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Caracterização microscópica das alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos

Wouters, Angélica Terezinha Barth January 2013 (has links)
As plantas tóxicas continuam entre as principais causas de morte em bovinos no Brasil. Elas apresentam efeito relativamente específico sobre os tecidos e/ou sistemas. Várias plantas tóxicas do Brasil causam dano hepático, de forma aguda ou crônica, muitas vezes acompanhado de encefalopatia hepática, cuja patogenia ainda não havia sido elucidada nos casos de hepatopatia tóxica aguda em bovinos. O presente estudo teve como objetivo caracterizar microscopicamente as alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos e resultou em três artigos. O primeiro deles descreve alterações encefálicas histológicas em bovinos com intoxicação espontânea por Cestrum intermedium e suas características na avaliação imuno-histoquímica (IHQ), com emprego dos anticorpos anti-proteína S100 e anti-proteína glial fibrilar ácida. No segundo artigo são caracterizadas as alterações encefálicas de 22 bovinos intoxicados natural ou experimentalmente por cinco espécies de planta de ação hepatotóxica aguda ou pela ingestão de P. flavipes, com avaliação de telencéfalo, tronco encefálico e cerebelo pelas técnicas de hematoxilina e eosina (HE), histoquímicas de ácido periódico de Shiff (PAS) e lectinas e pelas provas de IHQ usando os anticorpos anti-S100, anti-GFAP e anti-vimentina. Neste artigo são evidenciadas alterações relevantes em astrócitos, tanto da substância branca quanto da cinzenta e se demonstra serem os mesmos o principal alvo de lesão na hepatopatia tóxica aguda em bovinos, evidenciado pela IHQ. As técnicas histoquímicas citadas não apresentaram resultados promissores, por isso não são apresentadas no Artigo 2. No terceiro artigo é realizada avaliação comparativa de encéfalos de bovinos intoxicados por Senecio sp. com uso das mesmas técnicas e que demonstrou não haver alterações significativas em astrócitos e estruturas vasculares encefálicas, reiterando a patogenia anteriormente proposta, de que a degeneração esponjosa, alteração histológica encefálica amplamente descrita nessa intoxicação, é caracterizada por edema intramielínico. / Toxic plants remain among the major causes of death in cattle in Brazil. They have relatively specific effects on animal tissues or systems. Several Brazilian poisonous plants cause acute or chronic liver damage, often accompanied by hepatic encephalopathy, the pathogenesis of which was not yet elucidated in cases of acute toxic liver disease in cattle. This study resulted in three articles. The first describes histological findings in brains of cattle poisoned by Cestrum intermedium and their immunohistochemical characteristics using the anti-protein S100 and anti-glial fibrillary acidic protein markers. The second article characterizes changes in the brain from 22 cattle natural or experimentally poisoned by five plant species with acute hepatotoxic effects or by the ingestion of P. flavipes larvae. Hematoxylin and eosin stained slides of cerebrum, brainstem and cerebellum were evaluated, as well histochemical preparations stained with periodic acid Schiff or lectins and immunohistochemical evaluation employing anti-S100, anti-GFAP and anti-vimentin markers. These histochemical techniques did not show promising results, so these are not shown in the second article. Relevant changes were observed in astrocytes from white and gray matter, presenting these cells as the main target of injury in acute toxic liver disease in cattle. The third paper presents a comparative evaluation of the brains of ten cattle poisoned by Senecio sp. using the same techniques. There were no significant changes in astrocytes and brain vascular structures, backing up the pathogenesis previously proposed; that the histological brain changes identified as spongy degeneration, largely described in this poisoning, are characterized by intramyelinic edema.
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Intoxicação por Trema micratha (Ulmaceae) em caprinos e bovinos.

Traverso, Sandra Davi January 2005 (has links)
Nos dois primeiros artigos deste estudo descrevem-se a ocorrência de duas intoxicações espontâneas por Trema micrantha em caprinos. Características clínicas e patológicas da hepatite tóxica aguda causada por Trema são comparadas com as diferentes plantas que causam hepatite tóxica aguda O terceiro artigo desse estudo descreve a intoxicação experimental por Trema micrantha em bovinos. Foram intoxicados 13 animais. Oito bovinos manifestaram sinais clínicos e seis desses morreram. Os sinais clínicos iniciavam a partir de 16 horas após a ingestão da planta. As mortes ocorriam entre 67 a 153 horas após a ingestão da planta. Os bovinos apresentavam apatia, sialorréia, fraqueza progressiva, coma e morte. A lesão mais importante foi observada no fígado, que era friável, com padrão lobular acentuado e áreas de hemorragia. Um animal apresentou edema perirrenal, rim pálido com hemorragias petequiais. Necrose massiva associada a hemorragia acentuada foi observado no fígado de cinco bovinos. Um animal apresentou necrose centrolobular. No sistema nervoso central de 5 animais foram observados edema perineuronal e perivascular com basofilia e retração de neurônios. Necrose tubular renal foi observada em 2 bovinos. Trema micrantha causou sinais clínicos com 50g/kg e morte a partir de 54g/kg de peso vivo.
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Causas infecciosas de abortos e natimortalidade em suínos no sul do Brasil.

Pescador, Caroline Argenta January 2008 (has links)
O estudo resultou em dois artigos principais relacionados ao aborto suíno de origem viral e outros dois relatos de caso de aborto suíno de origem bacteriana. O primeiro artigo retrata a análise de 117 casos de aborto durante 1,5 anos. A causa de aborto foi identificada em 25,5% dos casos. Infecção por parvovírus suíno foi observada em 16,2% dos fetos. Aborto bacteriano foi diagnosticado em 5,1% dos casos (6/117), seguido por infecção de PCV2 (3,4%) e associações (2,5%). No segundo artigo, casos de aborto e natimortalidade suína por co-infecção entre circovírus suíno tipo 2 (PCV2) e parvovírus suíno (PPV) foram descritos, onde sete de 121 (5,78%) fetos suínos abortados apresentavam lesões compatíveis com origem viral e foram positivos pelas técnicas de imunoistoquímica e PCR para PCV2. Além disso, três (2,47%) desses sete casos também foram confirmados como co-infectados com PPV através da PCR. Dilatação ventricular, áreas pálidas no miocárdio e edema de mesocólon foram as alterações macroscópicas observadas. Lesões microscópicas incluíram miocardite não supurativa, necrose e fibrose cardíacas, focos de mineralização e corpúsculos de inclusão em cardiomiócitos e pneumonia intersticial mononuclear. O terceiro artigo retrata lesões de pele observadas em um feto suíno abortado devido à infecção por Erysipelothrix rhusiopathiae, enfatizando seus aspectos macroscópicos, histopatológicos e microbiológicos. No quarto artigo é descrito um caso de aborto suíno por Escherichia coli O157: H7 em que dois fetos analisados apresentavam lesões macroscópicas caracterizadas por líquido e fibrina na cavidade torácica e abdominal e petéquias no pericárdio. Microscopicamente foram observadas broncopneumonia supurativa e pleurite supurativa foram observadas. O teste de imunoistoquímica foi positivo para E. coli O157: H7. / This study resulted in two main articles on viral swine abortion and two articles describing bacterial swine abortion. The first article 117 cases of swine abortion were analyzed during 1.5 year period. The cause of swine abortion was identified in 25.5% of cases. Parvovirus infection was observed in 16.2% of fetuses. Bacterial infection accounted for 5.1% (6/117) followed by PCV2 infection 3.4% (4/117) and associations 2.5% (3/117). In the second article swine abortion and stillbirth cases by co-infection between porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine parvovirus was describe in which 7/121 (5.78%) swine fetuses had lesions consistent with viral cause and showed both positive anti-PCV2 immunostaining as well as PCV2-PCR. In samples from 3 (2.47 per cent) of these 7 fetuses, co-infection with PPV was confirmed by Nested-PCR. Ventricular dilatation, myocardial pale areas, and mesocolic edema were the gross lesions observed. Microscopic lesions included non-suppurative myocarditis, myocardial necrosis and fibrosis, mineralization foci and intranuclear inclusion bodies in cardiomyocytes, and interstitial mononuclear pneumonia. In the third article describes skin lesions in an aborted swine fetus due to Erysipelothrix rhusiopathiae with special emphasis on macroscopic, histopathology and microbiology aspects. In the forth article a case about swine abortion due to Escherichia coli O157:H7 is described, in which two fetuses analyzed showed macroscopic lesions characterized by fluid with fibrin exudation in the corporal cavities and petechial hemorrhages in the pericardium. Microscopically, these lesions were characterized by focally-extensive suppurative pleuritis and fibrin-purulent interstitial bronchopneumonia in which were abundant gram-negative rods with morphology consistent with Escherichia coli. The immunohistochemistry test was positive for E. coli O157:H7.
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Caracterização microscópica das alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos

Wouters, Angélica Terezinha Barth January 2013 (has links)
As plantas tóxicas continuam entre as principais causas de morte em bovinos no Brasil. Elas apresentam efeito relativamente específico sobre os tecidos e/ou sistemas. Várias plantas tóxicas do Brasil causam dano hepático, de forma aguda ou crônica, muitas vezes acompanhado de encefalopatia hepática, cuja patogenia ainda não havia sido elucidada nos casos de hepatopatia tóxica aguda em bovinos. O presente estudo teve como objetivo caracterizar microscopicamente as alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos e resultou em três artigos. O primeiro deles descreve alterações encefálicas histológicas em bovinos com intoxicação espontânea por Cestrum intermedium e suas características na avaliação imuno-histoquímica (IHQ), com emprego dos anticorpos anti-proteína S100 e anti-proteína glial fibrilar ácida. No segundo artigo são caracterizadas as alterações encefálicas de 22 bovinos intoxicados natural ou experimentalmente por cinco espécies de planta de ação hepatotóxica aguda ou pela ingestão de P. flavipes, com avaliação de telencéfalo, tronco encefálico e cerebelo pelas técnicas de hematoxilina e eosina (HE), histoquímicas de ácido periódico de Shiff (PAS) e lectinas e pelas provas de IHQ usando os anticorpos anti-S100, anti-GFAP e anti-vimentina. Neste artigo são evidenciadas alterações relevantes em astrócitos, tanto da substância branca quanto da cinzenta e se demonstra serem os mesmos o principal alvo de lesão na hepatopatia tóxica aguda em bovinos, evidenciado pela IHQ. As técnicas histoquímicas citadas não apresentaram resultados promissores, por isso não são apresentadas no Artigo 2. No terceiro artigo é realizada avaliação comparativa de encéfalos de bovinos intoxicados por Senecio sp. com uso das mesmas técnicas e que demonstrou não haver alterações significativas em astrócitos e estruturas vasculares encefálicas, reiterando a patogenia anteriormente proposta, de que a degeneração esponjosa, alteração histológica encefálica amplamente descrita nessa intoxicação, é caracterizada por edema intramielínico. / Toxic plants remain among the major causes of death in cattle in Brazil. They have relatively specific effects on animal tissues or systems. Several Brazilian poisonous plants cause acute or chronic liver damage, often accompanied by hepatic encephalopathy, the pathogenesis of which was not yet elucidated in cases of acute toxic liver disease in cattle. This study resulted in three articles. The first describes histological findings in brains of cattle poisoned by Cestrum intermedium and their immunohistochemical characteristics using the anti-protein S100 and anti-glial fibrillary acidic protein markers. The second article characterizes changes in the brain from 22 cattle natural or experimentally poisoned by five plant species with acute hepatotoxic effects or by the ingestion of P. flavipes larvae. Hematoxylin and eosin stained slides of cerebrum, brainstem and cerebellum were evaluated, as well histochemical preparations stained with periodic acid Schiff or lectins and immunohistochemical evaluation employing anti-S100, anti-GFAP and anti-vimentin markers. These histochemical techniques did not show promising results, so these are not shown in the second article. Relevant changes were observed in astrocytes from white and gray matter, presenting these cells as the main target of injury in acute toxic liver disease in cattle. The third paper presents a comparative evaluation of the brains of ten cattle poisoned by Senecio sp. using the same techniques. There were no significant changes in astrocytes and brain vascular structures, backing up the pathogenesis previously proposed; that the histological brain changes identified as spongy degeneration, largely described in this poisoning, are characterized by intramyelinic edema.
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Intoxicação por Sida carpinifolia (Malvaceae) em caprinos

Colodel, Edson Moleta January 2005 (has links)
Descrevem-se os achados clínicos e patológicos da intoxicação espontânea e experimental por Sida carpinifolia em caprinos. Os achados da intoxicação espontânea serão apresentados em dois artigos. Um deles relata pela primeira vez uma doença investigada em de 1997 no município de Lajeado, RS. O outro artigo descreve os aspectos clínicos e patológicos da intoxicação espontânea em dois surtos adicionais, ocorridos no ano de 2001 no município de Glorinha e em Porto Alegre, RS. Nesses trabalhos caracterizou-se através de exames clínicos, patológicos e ultra-estruturais uma doença de depósito lisossomal. Por análise do padrão de coloração com histoquímica de lectinas, em cortes histológicos do cerebelo, pâncreas e fígado, observou-se afinidade de marcação especificamente com Concanavalia ensiformis, Triticum vulgaris e T. vulgaris-succinilado, similar ao de alfa-manosidose hereditária ou adquirida por ingestão de plantas do gênero Swainsona, Oxytropis, Astragalus e Ipomoea. A caracterização do princípio tóxico da planta, associada com as lesões que induzem o quadro clínico, foi apresentada em forma de um artigo. A metodologia e resultados do estudo experimental da intoxicação por Sida carpinifolia serão aqui descritos. Para caracterizar o quadro clínico e patológico, foi administrada a 14 caprinos, divididos 7 grupos de dois indivíduos cada, Sida carpinifolia, secada a sombra e triturada por períodos de 15, 20, 40, 60, 90 e 120 dias. O consumo diário variou de 14 a 21g/kg nos diferentes grupos durante o experimento. Para outros 3 caprinos efetuou-se a administração forçada da planta seca por via oral, de 10 a 12,5 g/kg, durante 30 dias. O quadro clínico até os 30 dias de consumo da planta consistia principalmente de letargia, alteração intermitente da consistência das fezes e diminuição no ganho de peso. Por volta de 40 dias de consumo, os caprinos demonstravam também incoordenação motora aos estímulos e após os 60 dias de consumo ocorria incoordenação motora espontânea, com tremores musculares de cabeça e pescoço principalmente. As principais alterações histológicas e ultra-estruturais foram vacuolização e tumefação citoplasmática em neurônios, células da tireóide e pâncreas observadas com intensidade leve após 15 dias de consumo e acentuada após os 90 dias de consumo de Sida carpinifolia.
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Glicogenose hereditária em gado Brahman no Brasil.

Zlotowski, Priscila January 2005 (has links)
Descreve-se uma enfermidade hereditária em bovinos caracterizada por acúmulo lisosssomal de glicogênio em diversos órgãos. A doença foi diagnosticada em um rebanho da raça Brahman com 20 vacas e um touro, mantidos em criação extensiva, no município de Porto Lucena, Rio Grande do Sul, Brasil. A doença afetou 3 de 16 bezerros nascidos (18,75%) no ano 2000, 5 de 19 (26,3%) em 2001 e 2 de 12 (16,6%) em 2002. Os animais afetados, após 1 mês de idade, apresentavam dificuldade de acompanharem a mãe e crescimento retardado, desenvolviam fraqueza e tremores musculares, letargia e perda de condição corporal progressivos. Com o agravamento dos sinais clínicos os animais eram eutanasiados por apresentarem dificuldade em se alimentar ou beber água sem auxílio. Todos os bezerros eram descendentes do mesmo touro. Após a retirada deste animal do plantel e introdução de um touro Nelore não houve o nascimento de animais doentes. Foi realizada necropsia em 3 bezerros doentes e palidez muscular do tronco e membros foi a única alteração macroscópica encontrada. Vacuolização citoplasmática de diversos órgãos foi a principal alteração histológica observada. Os vacúolos citoplasmáticos eram mais evidentes na musculatura esquelética, miocárdio, especialmente nas fibras de Purkinje e neurônios do Sistema Nervoso Central (SNC). Nos tecidos mais afetados, também foi observada grande quantidade de grânulos ácido periódico de Schiff (PAS) positivos e negativos quando o tecido era tratado previamente com diastase. A microscopia eletrônica de transmissão mostrou acúmulo anormal de glicogênio livre no citoplasma das células ou envolto por membrana na musculatura esquelética, neurônios do SNC e fígado As amostras processadas de pele, musculatura esquelética e tecido nervoso na histoquímica de lectinas apresentaram reação com as lectinas Griffonia simplicifolia (GS-II) e Concanavalia ensiformes (Con-A). Uma mutação letal no gene da alfa glicosidase ácida, causadora da glicogenose generalizada em bovinos da raça Brahman, a 1057∆TA, foi detectada pela técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em tecidos dos animais necropsiados. Também foi detectada presença dessa mutação no gene da alfa glicosidase ácida, através da análise de amostra de sangue, de animais que tem parentesco com bezerros que nasceram com a doença. Os achados clínicos, patológicos e ultra-estruturais são semelhante ás descrições de glicogenose tipo II em bovinos da raça Brahman. Até o momento não há casos descritos de glicogenose tipo II em bovinos da raça Brahman no Brasil. O diagnóstico de glicogenose hereditária foi baseado nos dados epidemiológicos, sinais clínicos, achados histológicos e ultra-estruturais, histoquímica de lectinas e pelos resultados de PCR.
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Caracterização histológica, imuno-histoquímica e mapeamento de lesões da raiva em medula espinhal de bovinos e equinos

Bassuino, Daniele Mariath January 2015 (has links)
A raiva é uma doença zoonótica causada por um vírus RNA, envelopado, altamente neurotrópico, da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. Esta dissertação identificou e mapeou as lesões ocasionadas pelo vírus da raiva na medula espinhal de bovinos e equinos. Os casos foram obtidos no período entre janeiro de 2013 a novembro de 2014, através de necropsias realizadas pelo Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS) de animais que apresentaram síndrome neurológica. Destes, 33 casos (26 bovinos e sete equinos) foram selecionados com diagnóstico final de raiva, confirmados através do exame histopatológico e imuno-histoquímico (IHQ). Todos os casos foram submetidos ao exame de imunofluorescência direta (IFD), e os negativos a este teste, submetidos à inoculação intracerebral em camundongos (ICC). O material foi processado rotineiramente para histologia e corados com hematoxilina e eosina (HE). O exame de IHQ foi realizado na medula espinhal de todos os animais com anticorpo primário policlonal anti-vírus rábico. A medula espinhal foi subdividida nas porções cervical (C), intumescência cervical (IC), torácica (T), lombar (L), intumescência lombar (IL) e sacral (S) para avaliação. As estatísticas descritivas foram feitas no software IBM SPSS Statistics 18® e um índice de severidade das lesões observadas foi criado, baseado na soma dos graus das lesões e posteriormente dividido pelo número total de animais de cada espécie. O índice agrupou manguitos perivasculares + microgliose + neuroniofagia e analisou separadamente a presença de células gitter e a intensidade de marcação IHQ. Utilizou-se, ainda, o teste exato de Fisher com nível de significância de 5% através do software Epi Info™ 7.1.4 para avaliação do risco relativo entre a presença ou ausência de lesão entre encéfalo e medula espinhal. Todos os casos obtiveram imunomarcação positiva no exame de IHQ (100%). Na IFD dois equinos foram positivos (28,5%). Todos os resultados negativos na IFD foram confirmados na ICC, como negativos. Nos bovinos, a IFD foi positiva em 20 casos (76,9%). Os resultados negativos foram submetidos à ICC, onde cinco casos foram negativos e um positivo. À avaliação da medula espinhal, todos os bovinos e equinos apresentaram lesões histológicas. Nos equinos, as lesões inflamatórias se revelaram discretas nas regiões C, IC; moderada em T, L e S e acentuada na secção de IL. Células gitter estiveram discretamente presentes em C, IC e T; em moderada quantidade nas regiões L e S e acentuada em IL. A marcação IHQ nos fragmentos medulares variou de moderada a acentuada. Nos bovinos as lesões inflamatórias foram moderadas em todos os segmentos medulares. Diferente do observado nos equinos, células gitter foram predominantemente discretas. A marcação IHQ foi acentuada e homogênea em todos os segmentos medulares. Nos equinos observou-se uma maior frequência de lesões a partir do segmento T, no entanto, a marcação IHQ revelou discreta variação entre os segmentos. Na distribuição lesional dos bovinos evidenciou-se variação apenas no quesito malacia, que se mostrou mais frequente nos segmentos L, IL e S. Identificou-se, através do método de Fisher, que a coleta da medula espinhal em equinos possibilita uma chance 3,5 vezes maior na detecção de lesões de raiva quando comparado à análise individual do encéfalo. / Rabies is a zoonotic disease caused by an enveloped ribonucleic acid (RNA) virus, highly neurotropic, from the Rhabdoviridae family, Lyssavirus genus. This thesis identified and mapped the lesions caused by the rabies virus in the spinal cord of cattle and horses. The samples were obtained within the period from January 2013 to November 2014 from necropsies carried out by the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS). We selected the thirty three animals (26 cattle and seven horses) that presented neurological syndrome and diagnosis of rabies. Samples from the brain and spinal cord were collected and routinely processed for hematoxylin and eosin (HE) and immunohistochemistry (IHC). The IHC was carried out at the spinal cord of all the animals, with a polyclonal anti-rabid virus as primary antibody. The spinal cord was sectioned at the cervical (C), cervical intumescence (CI), thoracic (T), lumbar (L), lumbar intumescence (LI) and sacral (S) portions to be evaluated. The descriptive statistics of this work was performed using the IBM SPSS Statistic 18® software and an index of the severity observed in the lesions was created based on the grades of the lesions and later divided by the total number of animals of each species. The index grouped cuffs of perivascular inflammatory cells, microgliosis and neuronophagia. Then, separately analyzed the presence of gitter cells and their IHC intensity. To evaluate the relative risk between the presence or absence of lesions between the encephalon and the spinal cord the exact Fisher test was carried out with 5% of significance level runned with the Epi Info™ 7.1.4 software. All the cases were positive for the IHC. At the DIF two horses (28.5%) and 20 cattle (76.9%) were positive. To all the samples negative to DIF, the test of inoculation was applied resulting in all horses and five cattle negative, and one cattle positive. Under the HE evaluating of the spinal cord, all the animals presented histologic lesions. In the horses, the inflammatory lesions were discrete in the C and IC sections; moderate in T, L and S; and accentuated in LI. Gitter cells were discretely present in the C, CI and T sections; moderate in L and S; and accentuated in LI. IHC of the spinal cord fragments varied from moderated to accentuate. The inflammatory lesions from cattle samples were moderate in all of the spinal cord sections. Differently from the observed in horses, gitter cells were predominantly discrete. The IHC staining was accentuated and homogenous in all spinal cord sections. In the horses lesions in the T section were frequently observed; however, IHC staining revealed discrete variation between the sections. The lesions distribution from cattle samples highlighted variation only in the issue concerning malacia, which was frequently demonstrated in the L, LI and S sections. The Fisher test identified that the gathering of horses spinal cords allows a 3.5 times higher chance of detection of rabies lesions than when the individual analysis of the brain is made.
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Caracterização histológica, imuno-histoquímica e mapeamento de lesões da raiva em medula espinhal de bovinos e equinos

Bassuino, Daniele Mariath January 2015 (has links)
A raiva é uma doença zoonótica causada por um vírus RNA, envelopado, altamente neurotrópico, da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. Esta dissertação identificou e mapeou as lesões ocasionadas pelo vírus da raiva na medula espinhal de bovinos e equinos. Os casos foram obtidos no período entre janeiro de 2013 a novembro de 2014, através de necropsias realizadas pelo Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS) de animais que apresentaram síndrome neurológica. Destes, 33 casos (26 bovinos e sete equinos) foram selecionados com diagnóstico final de raiva, confirmados através do exame histopatológico e imuno-histoquímico (IHQ). Todos os casos foram submetidos ao exame de imunofluorescência direta (IFD), e os negativos a este teste, submetidos à inoculação intracerebral em camundongos (ICC). O material foi processado rotineiramente para histologia e corados com hematoxilina e eosina (HE). O exame de IHQ foi realizado na medula espinhal de todos os animais com anticorpo primário policlonal anti-vírus rábico. A medula espinhal foi subdividida nas porções cervical (C), intumescência cervical (IC), torácica (T), lombar (L), intumescência lombar (IL) e sacral (S) para avaliação. As estatísticas descritivas foram feitas no software IBM SPSS Statistics 18® e um índice de severidade das lesões observadas foi criado, baseado na soma dos graus das lesões e posteriormente dividido pelo número total de animais de cada espécie. O índice agrupou manguitos perivasculares + microgliose + neuroniofagia e analisou separadamente a presença de células gitter e a intensidade de marcação IHQ. Utilizou-se, ainda, o teste exato de Fisher com nível de significância de 5% através do software Epi Info™ 7.1.4 para avaliação do risco relativo entre a presença ou ausência de lesão entre encéfalo e medula espinhal. Todos os casos obtiveram imunomarcação positiva no exame de IHQ (100%). Na IFD dois equinos foram positivos (28,5%). Todos os resultados negativos na IFD foram confirmados na ICC, como negativos. Nos bovinos, a IFD foi positiva em 20 casos (76,9%). Os resultados negativos foram submetidos à ICC, onde cinco casos foram negativos e um positivo. À avaliação da medula espinhal, todos os bovinos e equinos apresentaram lesões histológicas. Nos equinos, as lesões inflamatórias se revelaram discretas nas regiões C, IC; moderada em T, L e S e acentuada na secção de IL. Células gitter estiveram discretamente presentes em C, IC e T; em moderada quantidade nas regiões L e S e acentuada em IL. A marcação IHQ nos fragmentos medulares variou de moderada a acentuada. Nos bovinos as lesões inflamatórias foram moderadas em todos os segmentos medulares. Diferente do observado nos equinos, células gitter foram predominantemente discretas. A marcação IHQ foi acentuada e homogênea em todos os segmentos medulares. Nos equinos observou-se uma maior frequência de lesões a partir do segmento T, no entanto, a marcação IHQ revelou discreta variação entre os segmentos. Na distribuição lesional dos bovinos evidenciou-se variação apenas no quesito malacia, que se mostrou mais frequente nos segmentos L, IL e S. Identificou-se, através do método de Fisher, que a coleta da medula espinhal em equinos possibilita uma chance 3,5 vezes maior na detecção de lesões de raiva quando comparado à análise individual do encéfalo. / Rabies is a zoonotic disease caused by an enveloped ribonucleic acid (RNA) virus, highly neurotropic, from the Rhabdoviridae family, Lyssavirus genus. This thesis identified and mapped the lesions caused by the rabies virus in the spinal cord of cattle and horses. The samples were obtained within the period from January 2013 to November 2014 from necropsies carried out by the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS). We selected the thirty three animals (26 cattle and seven horses) that presented neurological syndrome and diagnosis of rabies. Samples from the brain and spinal cord were collected and routinely processed for hematoxylin and eosin (HE) and immunohistochemistry (IHC). The IHC was carried out at the spinal cord of all the animals, with a polyclonal anti-rabid virus as primary antibody. The spinal cord was sectioned at the cervical (C), cervical intumescence (CI), thoracic (T), lumbar (L), lumbar intumescence (LI) and sacral (S) portions to be evaluated. The descriptive statistics of this work was performed using the IBM SPSS Statistic 18® software and an index of the severity observed in the lesions was created based on the grades of the lesions and later divided by the total number of animals of each species. The index grouped cuffs of perivascular inflammatory cells, microgliosis and neuronophagia. Then, separately analyzed the presence of gitter cells and their IHC intensity. To evaluate the relative risk between the presence or absence of lesions between the encephalon and the spinal cord the exact Fisher test was carried out with 5% of significance level runned with the Epi Info™ 7.1.4 software. All the cases were positive for the IHC. At the DIF two horses (28.5%) and 20 cattle (76.9%) were positive. To all the samples negative to DIF, the test of inoculation was applied resulting in all horses and five cattle negative, and one cattle positive. Under the HE evaluating of the spinal cord, all the animals presented histologic lesions. In the horses, the inflammatory lesions were discrete in the C and IC sections; moderate in T, L and S; and accentuated in LI. Gitter cells were discretely present in the C, CI and T sections; moderate in L and S; and accentuated in LI. IHC of the spinal cord fragments varied from moderated to accentuate. The inflammatory lesions from cattle samples were moderate in all of the spinal cord sections. Differently from the observed in horses, gitter cells were predominantly discrete. The IHC staining was accentuated and homogenous in all spinal cord sections. In the horses lesions in the T section were frequently observed; however, IHC staining revealed discrete variation between the sections. The lesions distribution from cattle samples highlighted variation only in the issue concerning malacia, which was frequently demonstrated in the L, LI and S sections. The Fisher test identified that the gathering of horses spinal cords allows a 3.5 times higher chance of detection of rabies lesions than when the individual analysis of the brain is made.
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Caracterização histológica, imuno-histoquímica e mapeamento de lesões da raiva em medula espinhal de bovinos e equinos

Bassuino, Daniele Mariath January 2015 (has links)
A raiva é uma doença zoonótica causada por um vírus RNA, envelopado, altamente neurotrópico, da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. Esta dissertação identificou e mapeou as lesões ocasionadas pelo vírus da raiva na medula espinhal de bovinos e equinos. Os casos foram obtidos no período entre janeiro de 2013 a novembro de 2014, através de necropsias realizadas pelo Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS) de animais que apresentaram síndrome neurológica. Destes, 33 casos (26 bovinos e sete equinos) foram selecionados com diagnóstico final de raiva, confirmados através do exame histopatológico e imuno-histoquímico (IHQ). Todos os casos foram submetidos ao exame de imunofluorescência direta (IFD), e os negativos a este teste, submetidos à inoculação intracerebral em camundongos (ICC). O material foi processado rotineiramente para histologia e corados com hematoxilina e eosina (HE). O exame de IHQ foi realizado na medula espinhal de todos os animais com anticorpo primário policlonal anti-vírus rábico. A medula espinhal foi subdividida nas porções cervical (C), intumescência cervical (IC), torácica (T), lombar (L), intumescência lombar (IL) e sacral (S) para avaliação. As estatísticas descritivas foram feitas no software IBM SPSS Statistics 18® e um índice de severidade das lesões observadas foi criado, baseado na soma dos graus das lesões e posteriormente dividido pelo número total de animais de cada espécie. O índice agrupou manguitos perivasculares + microgliose + neuroniofagia e analisou separadamente a presença de células gitter e a intensidade de marcação IHQ. Utilizou-se, ainda, o teste exato de Fisher com nível de significância de 5% através do software Epi Info™ 7.1.4 para avaliação do risco relativo entre a presença ou ausência de lesão entre encéfalo e medula espinhal. Todos os casos obtiveram imunomarcação positiva no exame de IHQ (100%). Na IFD dois equinos foram positivos (28,5%). Todos os resultados negativos na IFD foram confirmados na ICC, como negativos. Nos bovinos, a IFD foi positiva em 20 casos (76,9%). Os resultados negativos foram submetidos à ICC, onde cinco casos foram negativos e um positivo. À avaliação da medula espinhal, todos os bovinos e equinos apresentaram lesões histológicas. Nos equinos, as lesões inflamatórias se revelaram discretas nas regiões C, IC; moderada em T, L e S e acentuada na secção de IL. Células gitter estiveram discretamente presentes em C, IC e T; em moderada quantidade nas regiões L e S e acentuada em IL. A marcação IHQ nos fragmentos medulares variou de moderada a acentuada. Nos bovinos as lesões inflamatórias foram moderadas em todos os segmentos medulares. Diferente do observado nos equinos, células gitter foram predominantemente discretas. A marcação IHQ foi acentuada e homogênea em todos os segmentos medulares. Nos equinos observou-se uma maior frequência de lesões a partir do segmento T, no entanto, a marcação IHQ revelou discreta variação entre os segmentos. Na distribuição lesional dos bovinos evidenciou-se variação apenas no quesito malacia, que se mostrou mais frequente nos segmentos L, IL e S. Identificou-se, através do método de Fisher, que a coleta da medula espinhal em equinos possibilita uma chance 3,5 vezes maior na detecção de lesões de raiva quando comparado à análise individual do encéfalo. / Rabies is a zoonotic disease caused by an enveloped ribonucleic acid (RNA) virus, highly neurotropic, from the Rhabdoviridae family, Lyssavirus genus. This thesis identified and mapped the lesions caused by the rabies virus in the spinal cord of cattle and horses. The samples were obtained within the period from January 2013 to November 2014 from necropsies carried out by the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS). We selected the thirty three animals (26 cattle and seven horses) that presented neurological syndrome and diagnosis of rabies. Samples from the brain and spinal cord were collected and routinely processed for hematoxylin and eosin (HE) and immunohistochemistry (IHC). The IHC was carried out at the spinal cord of all the animals, with a polyclonal anti-rabid virus as primary antibody. The spinal cord was sectioned at the cervical (C), cervical intumescence (CI), thoracic (T), lumbar (L), lumbar intumescence (LI) and sacral (S) portions to be evaluated. The descriptive statistics of this work was performed using the IBM SPSS Statistic 18® software and an index of the severity observed in the lesions was created based on the grades of the lesions and later divided by the total number of animals of each species. The index grouped cuffs of perivascular inflammatory cells, microgliosis and neuronophagia. Then, separately analyzed the presence of gitter cells and their IHC intensity. To evaluate the relative risk between the presence or absence of lesions between the encephalon and the spinal cord the exact Fisher test was carried out with 5% of significance level runned with the Epi Info™ 7.1.4 software. All the cases were positive for the IHC. At the DIF two horses (28.5%) and 20 cattle (76.9%) were positive. To all the samples negative to DIF, the test of inoculation was applied resulting in all horses and five cattle negative, and one cattle positive. Under the HE evaluating of the spinal cord, all the animals presented histologic lesions. In the horses, the inflammatory lesions were discrete in the C and IC sections; moderate in T, L and S; and accentuated in LI. Gitter cells were discretely present in the C, CI and T sections; moderate in L and S; and accentuated in LI. IHC of the spinal cord fragments varied from moderated to accentuate. The inflammatory lesions from cattle samples were moderate in all of the spinal cord sections. Differently from the observed in horses, gitter cells were predominantly discrete. The IHC staining was accentuated and homogenous in all spinal cord sections. In the horses lesions in the T section were frequently observed; however, IHC staining revealed discrete variation between the sections. The lesions distribution from cattle samples highlighted variation only in the issue concerning malacia, which was frequently demonstrated in the L, LI and S sections. The Fisher test identified that the gathering of horses spinal cords allows a 3.5 times higher chance of detection of rabies lesions than when the individual analysis of the brain is made.
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Doença do armazenamento lisossomal induzida pelo consumo de Sida carpinifolia (Malvaceae) em herbívoros no Rio Grande do Sul / Lysosomal storage disease induced by the consumption of Sida carpinifolia (Malvaceae) in herbivores in Rio Grande do Sul

Pedroso, Pedro Miguel Ocampos January 2010 (has links)
Descrevem-se os achados epidemiológicos, clínico-patológicos, ultra-estruturais e lectino-histoquímicos de herbívoros intoxicados naturalmente por Sida carpinifolia no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Este estudo incluiu a elaboração de três artigos. Foi realizado um estudo retrospectivo de intoxicação natural por Sida carpinifolia em bovinos no Rio Grande do Sul, outro relata pela primeira vez uma intoxicação natural por esta planta em um animal silvestre e o terceiro artigo relata os achados patológicos observados em fetos de fêmeas caprina e bovina que foram intoxicadas experimentalmente e naturalmente respectivamente por Sida carpinifolia. No primeiro artigo foram afetados cinco bovinos entre os anos de 2001 a 2008. O quadro clínico foi caracterizado por emagrecimento, incoordenação, dificuldade de locomoção, tremores generalizados, quedas frequentes e morte. Microscopicamente as principais alterações foram vacuolização dos neurônios de Purkinje do cerebelo, vacuolização das células acinares do pâncreas e das células foliculares da tireoide. No segundo artigo, o cervídeo desenvolveu uma síndrome neurológica caracterizada por fraqueza muscular, tremores de intensão, déficit visual, quedas, postura e comportamento anormal. Os principais achados microscópicos foram vacuolização citoplasmática nos neurônios de Purkinje do cerebelo. No terceiro artigo duas cabras prenhes foram intoxicadas experimentalmente com Sida carpinifolia nas doses de 10 e 13 g/kg respectivamente durante 30 dias e foram acompanhados durante 15 dias após o consumo da planta. Após este período foram eutanasiadas e necropsiadas. Adicionalmente foi incluído um feto bovino no qual a mãe havia sido intoxicada naturalmente por S. carpinifolia. As principais alterações microscópicas observadas nos fetos foram vacuolização do epitélio dos túbulos renais, das células foliculares da tireoide e cerebelo com discreta vacuolização dos neurônios de Purkinje. Na microscopia eletrônica de todos os casos foi observado vacúolos contendo material finamente granulado e delimitado por membrana. Na lectinahistoquímica dos bovinos, do cervídeo e dos fetos observou-se marcação em neurônios com as lectinas Concanavalia ensiformis (Con-A), Triticum vulgaris (WGA) e Succinyl WGA (sWGA). / Describes the epidemiological, clinical, pathological, ultrastructural and lectinhistochemical herbivore naturally poisoned by Sida carpinifolia in Rio Grande do Sul, Brazil. This study included the preparation of three articles. We conducted a retrospective study of natural poisoning by Sida carpinifolia in cattle in Rio Grande do Sul and the other reports for the first time a natural poisoning by this plant in a wild animal. The third article reports the pathologic findings observed in fetuses of female goats and cattle that were naturally and experimentally poisoned by Sida carpinifolia respectively. In the first paper were affected five cattle between the years 2001 to 2008. The clinical picture was characterized by weight loss, incoordination, difficulty walking, generalized tremors, frequent falls and death. Microscopically the main changes were vacuolation of the Purkinje neurons of cerebellum, vacuolization of acinar cells of the pancreas and thyroid follicular cells. In the second paper, the deer developed a neurological syndrome characterized by muscular weakness, intention tremors, visual and standing-up deficits, falls, and abnormal behavior and posture. The main microscopic findings were vacuolation in Purkinje neurons of cerebellum. In the third paper were two pregnant goats experimentally poisoned with Sida carpinifolia in doses of 10 and 13 g / kg for 30 days and were followed for 15 days after consumption of the plant. Additionally included a bovine fetus where the mother had been poisoned by S. carpinifolia. The main microscopic changes observed in the fetuses were vacuolation of the epithelium of renal tubules, thyroid follicular cells in the cerebellum and mild vacuolation of Purkinje neurons. On electron microscopy all cases was observed vacuoles containing finely granular material and bordered by membrane. In lectin-histochemistry of cattle, the deer and fetuses was observed in neurons marking to lectins Concanavalia ensiformis (Con-A), Triticum vulgaris (WGA) e Succinyl WGA (sWGA).

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