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Desconto do futuro e percepção de tempo / Future discounting and time perception

Isabella Bertelli Cabral dos Santos 11 May 2012 (has links)
A tomada de decisão quase sempre envolve a dimensão temporal e no ser humano, como nos outros animais, há um viés em favorecer o presente, fenômeno chamado de desconto do futuro. Entender em que condições e contextos os vieses cognitivos como o desconto do futuro ocorrem nos ajuda a compreender o funcionamento da cognição humana, e pode fornecer caminhos para prevenir a sua ocorrência quando são prejudiciais. Há pouco consenso sobre os antecedentes psicológicos do desconto do futuro, e o nível em que ele ocorre varia conforme a espécie, o sexo, a idade, os indivíduos, e os diferentes contextos para o mesmo indivíduo. Há poucos estudos que investigam a relação entre escolhas intertemporais e a percepção subjetiva do tempo. Para compreender o fenômeno do desconto do futuro e os mecanismos psicológicos relacionados a ele, nesse estudo investigamos a influência da percepção subjetiva de tempo. Participaram 208 pessoas, 117 mulheres e 91 homens com idades entre 18 e 71 anos, que responderam a um questionário online, anônima e voluntariamente. Foram perguntados o gênero, a idade, escolaridade, estado civil, se o participante possuía ou não filhos e em seguida o participante respondia a quatro instrumentos: (1) Cenário do Cupom, para verificar a taxa de desconto do futuro, com quatro condições experimentais que corresponderam a diferentes modos de apresentação do intervalo de tempo de três meses, (2) Aversão ao Risco, para verificar a aversão ao risco e (3) Distância da data e (4) Zimbardo Time Perspective Inventory ZTPI, para verificar a percepção subjetiva de tempo. Não foi encontrada diferença significativa na taxa de desconto do futuro entre as quatro condições experimentais, contudo foi encontrada uma correlação positiva entre taxa de desconto do futuro e distância subjetiva da data em geral, juntando-se os quatro grupos e independente da apresentação. As análises indicaram que as mulheres dessa amostra apresentam maior taxa de desconto do futuro, são mais avessas ao risco, e mais propensas à orientação temporal do futuro. Os jovens, apresentaram, com relação aos mais velhos, maior taxa de desconto do futuro e maior propensão ao tempo presente. Além da distância subjetiva temporal, as variáveis gênero e idade foram as únicas que correlacionaram com diferenças na taxa de desconto do futuro. O instrumento Cenário do cupom pode não 7 ter sido adequado para acessar a taxa de desconto do futuro dos participantes quando se considera o gênero, já que outros fatores podem ter causado o maior valor pedido, e não uma maior propensão ao presente / Every moment we have to decide, and during this process cognitive biases can occur. Decision making almost always includes the temporal dimension. Human beings and other animals prefer the present, phenomenon known as future discounting. There is almost no consensus about the psychological antecedents of future discounting. Its occurrence varies with the species, the individual, the gender, the age, and different contexts for the same individual. We can understand the functioning of human mind studying the cognitive biases and the context of their occurrence, moreover we can prevent their occurrence when they are prejudicial. There are not many studies on intertemporal choice and time perception, therefore we want to contribute to the literature, adding data and reflections in this area. We explored the time perception, trough four experimental conditions, and controlling gender, age, marital status and if the participant had children or not. We had 208 participants, 117 women and 91 men, ages varying from 18 and 71, which answered to an anonymous online questionnaire, voluntarily. There were four instruments, one to verify the discounting future rate (Gift certificate Scenario ) with four experimental conditions corresponding to four different ways of presenting the three months interval , one to verify risk aversion (Risk aversion), and two to verify time perception (Distance to the date, Zimbardo time perspective inventory). There was no difference in the four experimental conditions; women had a higher future discounting rate than men, and younger participants had a higher discounting rate than older participants. Women were more risk averse than men. Younger participants had more propensity to the present than older participants. Women had more propensity to the future than men. The higher the discounting rate, higher the subjective distance of the date. There were no influence of the way the date is present, neither the participant´s marital status or if the participant had children or not. Age and gender showed an influence in time perception and future discounting
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Consolidação do tempo na memória de longo prazo: fatores facilitadores e interferentes / Time consolidation in long-term memory: facilitators and interfering factors.

Raquel Cocenas da Silva 10 September 2013 (has links)
A consolidação da memória é um processo que ocorre ao longo do tempo, em que memórias recentes são cristalizadas em memória de longo prazo. As memórias recentes são vulneráveis e passíveis de esquecimento, principalmente na presença de fatores interferentes. Entretanto, a consolidação de eventos com conteúdo emocional sofre menos interferências do que o observado com eventos neutros. O objetivo deste estudo foi investigar experimentalmente os efeitos da emoção e de uma tarefa de interferência sobre a consolidação do tempo na memória de longo prazo. Uma série de três experimentos foi conduzida em um procedimento de generalização temporal, no qual os participantes aprenderam uma duração padrão e imediatamente, ou após 24 horas, julgaram a duração padrão baseada em durações de comparação. No primeiro experimento, os participantes aprenderam uma duração padrão sob o efeito de três condições emocionais: ameaçadora, não ameaçadora e condição neutra, controle. Os julgamentos temporais de longo prazo mostraram que as durações foram melhor recordadas em uma condição emocional do que neutra; isto ocorreu em maior extensão para a condição ameaçadora do que para a condição não ameaçadora. No segundo experimento, foi investigado o processo de consolidação da duração e seus efeitos sobre julgamentos temporais. Uma tarefa de interferência foi introduzida em diferentes atrasos depois da aprendizagem inicial da duração padrão. Os resultados mostraram que os julgamentos temporais de longo prazo foram menos precisos quando a tarefa de interferência foi introduzida 30-45 minutos após a aprendizagem. Esta imprecisão não foi observada quando a memória foi testada imediatamente após a tarefa de interferência sendo encontrado um gradiente temporal do efeito perturbador da interferência dentro da primeira hora após a aprendizagem. O terceiro experimento foi conduzido para examinar o efeito da emoção na memória de longo prazo para duração e sua resistência contra os efeitos da interferência. Os participantes aprenderam uma duração padrão sob duas condições: uma ameaçadora e uma neutra; imediatamente após a aprendizagem, foi introduzida uma tarefa de interferência. Então, 24 horas após, eles julgaram se as durações de comparação eram ou não similares à duração padrão previamente aprendida. Os julgamentos temporais de longo prazo foram mais acurados quando os participantes aprenderam a duração padrão em uma condição emocional. Os resultados desta tese levam a conclusão que as emoções que despertam arousal facilitam a retenção do tempo na memória de longo prazo e são também resistentes aos efeitos da interferência. Por outro lado, a interferência perturba a consolidação do tempo e a memória da duração passa por um processo de consolidação que dura pelo menos uma hora. / Memory consolidation is a process that occurs over time in which new memories are crystallized in long-term memory. Recent memories are vulnerable and susceptible to forgetfulness, especially in the presence of interfering factors. However, emotional events are better retained in long-term memory than neutral events. The aim of this thesis was to experimentally investigate the effects of emotion and interference task on time consolidation in long-term memory. A set of three experiments were conducted in a temporal generalization procedure, in which participants learned a standard duration and immediately, or 24 hours later, they judged the standard duration based in duration comparisons. In experiment one, participants learned a standard duration under three emotional conditions: a threatening, a nonthreatening and a neutral control condition. The long-term temporal judgments showed that durations were recalled better in the emotional than in the neutral condition; this occurred to a greater extent in the threatening than in the nonthreatening condition. In experiment two, it was investigated the consolidation process for duration and its effect on the time judgment. An interference task was introduced at different delays after the initial learning of the standard duration. Results showed long-term temporal judgments less precise when the interference task was introduced 30-45 min after the learning. Disruption was not observed when the memory was tested immediately after the interference task and there was a temporal gradient of the disruptive interference effect within the first hour after learning. The experiment three was conducted to examine the effect of emotion on the long-term memory for duration and its resistance against interference effects. Participants learned a standard duration under two conditions: a threatening and a neutral condition; immediately after the learning, it was introduced an interference task. Then, 24 hours later, they judged whether or not comparison durations were similar to the previously learned standard duration. The long-term temporal judgments were more accurate when participants learned the standard duration in an emotional condition. The findings of this thesis led to the conclusion that arousing emotions facilitate the retention time in long-term memory and are also resistant against interference effects. Instead, the interference disrupts time consolidation, and memory duration undergoes a consolidation process that lasts at least one hour.
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Efeitos de propriedades hedônicas de estímulos musicais sobre o tempo subjetivo em idosos / Effects of hedonic properties of musical stimulus on the subjective time of the elderly

Marcelle de Oliveira Coelho 07 February 2018 (has links)
Estudos sugerem mudanças na percepção do tempo subjetivo com o envelhecimento, sendo comum a afirmação de que o tempo passa mais rapidamente com o aumento da idade. Alguns dos fatores estudados que afetam o tempo subjetivo são as emoções e o valor hedônico associado a estímulos musicais. Este estudo verificou se aspectos emocionais relacionados a diferentes estímulos musicais interferem na percepção subjetiva do tempo em diferentes fases da velhice. 54 pessoas de 50 até 90 anos de idade participaram do estudo. Foram apresentados quatro estímulos musicais para os diferentes grupos de idade e o tempo foi estimado pelo participante segundo o paradigma prospectivo, através da reprodução temporal. Os resultados mostraram que houve diferença nos tempos reproduzidos entre as categorias emocionais Alegria e Tristeza. Os estímulos Alegres foram percebidos como mais longos que os Tristes para todos os participantes. Foram encontradas diferenças significativas entre o grupo abaixo de 60 anos e o grupo acima de 80 anos, com reproduções mais curtas para o grupo abaixo de 60 anos. A música Triste apresentou correlação positiva significativa entre o tempo subjetivo e idade, com tempo subjetivo mais longo com o aumento da idade. De modo geral, foi verificado que todos os participantes subestimaram o tempo, e uma tendência a um aumento do tempo reproduzido em relação ao aumento da idade, se aproximando mais do valor real de duração do estímulo musical / Studies suggest changes on the perception of subjective time with aging, being ordinary the statement that says \"time goes by faster\" with the increasing of age. Some of the factors that affect subjective time are the emotions and the hedonic value associated to musical stimulus. This study verified if emotional aspects related to different musical stimulus interfere on the subjective perception of time on different stages of old age. 54 people between 50 and 90 years old participated on the study. Four musical stimuli were presented to different age groups and time was estimated by the participant according to the prospective paradigm, through temporal reproduction. The results showed that there was a difference on reproduced times between the emotional categories Happiness and Sadness. Happy stimuli were longer than the Sad ones for all participants. Significant differences were found between the group under 60 years old and the group older than 80 years old, with shorter reproduction found in the group under 60 years old. Sad music presented meaningful positive correlation between subjective time and age, with longer subjective time with aging. Generally, it was verified that all participants underestimated time, along with a tendency to increase reproduced time related with aging, getting closer to the real value of the duration of musical stimulus
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Análise psicofísica de medidas subjetivas de tempo em contexto rítmico / Psychophysical analysis of subjective measures of time in rhythmic context

Thenille Braun Janzen 05 February 2010 (has links)
Objetivo. Estudar mecanismos que limitam a precisão em tarefas de produção de ritmos e sincronização sensório-motora a partir da análise da variabilidade observada em tarefas de bater o dedo com tempo espontâneo, em sincronização sensório-motora a metrônomos externos, e ainda, na manutenção da ritmicidade definida por metrônomos externos, depois destes serem desligados. Método. Um total de 11 participantes (idade média de ± 23 anos, 5 homens, destros e sem formação musical) executaram tarefas de batida do dedo, com o vínculo de ser o mais regular possível, em 3 experimentos: batida de um ritmo espontâneo, sincronização a metrônomos externos (luminosos ou sonoros) com período de 200 ms, 400 ms e 800 ms, e da manutenção do ritmo definido pelos metrônomos, mesmo depois destes serem desligados. A análise dos dados privilegiou a análise dos desvios padrão e coeficientes de variação nos experimentos. Resultados. A periodicidade média espontânea escolhida pelos participantes foi 527,5 ms, com desvio padrão de 107 ms, correspondendo a uma frequência em torno de 2 Hz. O desvio padrão médio individual foi de aproximadamente 29 ms. A sincronização ao metrônomo luminoso foi significativamente mais imprecisa e variável do que ao metrônomo auditivo (p = 0.005). Essa diferença se manteve mesmo nas tarefas de continuação, batendo o dedo depois de desligar os metrônomos, tanto o luminoso quanto o sonoro. Surpreendentemente, a estabilidade das batidas na fase de continuação foi significativamente melhor do que na fase de sincronia, tanto com o metrônomo luminoso quanto com o sonoro (p < 0.004). Outro resultado importante foi que o coeficiente de variação (razão entre desvio padrão e período médio de batidas; aproximadamente 5%) manteve-se mais estável que o desvio padrão em todas as situações experimentais. Discussão. Os dados deste estudo confirmam dados na literatura que sugerem que a frequência espontânea dos movimentos periódicos de seres humanos seja tipicamente de 2 Hz, o que reforça a idéia que a escolha de um ritmo espontâneo seja baseada em substratos anatômicos (ressonâncias biomecânicas), relativamente invariantes entre indivíduos. Também foi confirmada a hipóteses sugeridas na literatura de que, a sincronia a estímulos sonoros é significativamente mais precisa e menos variável que a estímulos luminosos. A maior estabilidade na fase de continuidade do que na fase de sincronia com os estímulos guia, faz pensar que há interferências das pistas externas com o relógio interno. A estabilidade do coeficiente de variação, maior que a do desvio padrão, sugere que o relógio interno dependa de um mecanismo de acumulação. Conclusão. A faixa de 2 Hz presente em movimentos rítmicos oscilatórios é provavelmente inerente a substratos anatômicos relativamente invariantes. Metrônomos sonoros são mais eficientes em guiar a batida de dedo do que metrônomos luminosos. Não foi possível separar a contribuição do relógio interno à variabilidade das batidas de dedo, pois, surpreendentemente, na continuidade de batidas após desligamento de metrônomos externos, seja luminosos que sonoros, a estabilidade melhorou, em vez de piorar. A estabilidade do coeficiente de variação sugere o envolvimento direto de mecanismo de acumulação nos relógios internos, pelo menos nas escalas de tempo dos experimentos (200 a 800 ms). / Purpose: To study mechanisms that limit the accuracy of rhythm production and sensorimotor synchronization analyzing the variability in finger tapping tasks, be they spontaneous finger tapping, sensorimotor synchronization to external metronomes, or rhythm maintenance after turning off the external metronome. Methods: A total of 11 participants (mean age ± 23 years, 5 men, right handed and musically untrained) performed finger tapping tasks, with the constraint of highest possible regularity, in 3 experiments: spontaneous tapping, tapping in synchrony to external metronomes (light flashes or sound bips) with periods of 200 ms, 400 ms and 800 ms, and maintaining a steady pace set by the external metronome, after it was turned off. Data analysis focused on analysis of standard deviations and coefficients of variation. Results: The average frequency chosen by participants in spontaneous rhythm production was 527.5 ms with a standard deviation of 107 ms, corresponding to a frequency around 2 Hz. Average individual standard deviation was approximately 29 ms. Synchronization (and continuity) to the light metronome was significantly more imprecise and variable than synchronization to the sound metronome (p = 0.005). This difference persisted even in the continuation tasks, for both sound and light metronomes. Surprisingly, the stability in the continuation task was significantly better than during synchronization (p <0.004). Another important result was that the coefficient of variation (ratio of standard deviation to mean period; approximately 5%) was more stable than the standard deviation in all experimental conditions. Discussion: Data from this study confirm the literature, suggesting that the spontaneous frequency of periodic movements of humans is around 2 Hz, which reinforces the idea that they are based on anatomical substrates (biomechanical resonances), which are relatively invariant across individuals. Data from this study also confirmed literature reports that timing to sound metronomes is significantly more accurate and less variable than timing to light metronomes The greater stability in the continuation task than in synchronization task suggests that external cues interfere with the internal clock. The stability of the coefficient of variation, higher than the stability of the standard deviation suggests that the internal clock is based on accumulation mechanisms. Conclusion: The frequency of 2 Hz in the rhythmic oscillatory movements of humans is probably inherent to anatomical substrates that are relatively constant across individuals. Sound metronomes are more efficient in guiding finger tapping tasks than light metronomes. It was not possible to separate out the contribution of the internal clock to the variability of finger tapping, because stability was higher the continuation phase than in the synchronization phase, both with sound and with light metronomes. Finally, the stability of the coefficient of variation suggest the direct involvement of accumulation mechanisms in the internal clock, at least on the time scales of these experiments (200 to 800 ms).
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Ilusões temporais: um estudo sobre percepção de tempo em função de contingências de reforçamento e punição, a partir do relato verbal / Temporal illusions: A study about time perception as a function of contingencies of reinforcement and punishment, stated through verbal report

Gerab, Flavio Karpinscki 03 February 2014 (has links)
As alteracoes na percepcao da passagem do tempo dos seres humanos tem sido investigadas em relacao as caracteristicas de diversos estimulos, condicoes corporais ou determinados tipos de tarefa. Porem, pouco se sabe sobre essas alteracoes como funcao das contingencias reforcadoras ou punitivas que controlam o comportamento. Este estudo visou investigar essa questao experimentalmente atraves do uso de um jogo virtual em computador simulando percursos de um avatar em um labirinto com 36 situacoes de escolha entre esquerda e direita. Pontos poderiam ser ganhos ou perdidos, sendo a pontuacao final convertida em titulos de nobreza hipoteticos dentro de um ranking previamente estabelecido. Tres contingencias foram manipuladas: sob Punicao (P) escolhas erradas entre direita e esquerda produziam perda de pontos; sob Reforcamento (R) escolhas certas produziam ganho de pontos; na condicao Controle (C) nao havia alteracao nos pontos. No Experimento 1 (n=60), tres grupos foram manipulados, cada um exposto a uma dessas contingencias; no Experimento 1A (n=40) novos participantes passaram pelas condicoes P e R, porem com uma alteracao na instrucao explicitando o nao perigo de morte do avatar; no Experimento 2 (n=6), cada participante foi exposto as tres condicoes experimentais, sendo manipulada a ordem de exposicao: C-P-R e C-R-P. Cada participante foi solicitado a estimar o tempo que permaneceu jogando: nos dois primeiros estudos essa solicitacao foi feita apenas apos o termino do jogo (estimativa retrospectiva); no ultimo os participantes foram informados ao inicio da primeira sessao experimental que essa solicitacao lhes seria feita ao final de cada sessao (estimativa prospectiva). Da mesma forma, ao final da sessao no Experimentos 1 e 1A, e ao final de cada sessao no Experimento 2, foi solicitada aos participantes uma avaliacao do jogo, com pontuacoes crescentes proporcionais ao grau de diversao em joga-lo. Os resultados mostraram que no Experimento 1 a condicao P produziu tempo de sessao maior que na condicao C e a condicao R produziu tempo de sessao menor do que na condicao C, sendo que no Experimento 1A as diferencas se reduziram; no Experimento 2 esse tempo foi sendo reduzido na sucessao das contingencias, independente da ordem utilizada. Nos experimentos 1 e 1A os participantes superestimaram a duracao da sessao de jogo na condicao R, e as condicoes C e P produziram estimativas proximas a duracao real. No Experimento 2 a condicao R tambem esteve associada a superestimativas na maioria dos participantes, porem sua relacao com os resultados obtidos em C e P varia entre os participantes. A magnitude da consequencia se mostrou uma variavel relevante no efeito da punicao, que foi menos acentuado no Experimento 1A. A apreciacao do jogo pelos sujeitos foi, no geral, mais positiva para a condicao P. Esses resultados apontam a interacao das contingencias operantes na percepcao temporal, sendo discutida tambem a aparente independencia entre o efeito operante da punicao e o relato verbal sobre a diversao inerente a atividade consequenciada / Alterations in the perception of the passage of time in humans have been investigated in relation to the characteristics of several stimuli, bodily conditions and certain types of task. However, little is known about these alterations as a function of reinforcing or punishing contingencies that control behavior. This study aimed to investigate this question experimentally by using a virtual computer game simulating a maze in which an avatar was faced with 36 choice situations between left and right. Points could be won or lost, the final score being converted into hypothetical titles of nobility within a predetermined ranking. Three contingencies were manipulated: under Punishment (P) \"wrong \" choices between right and left produced loss of points; under Reinforcement (R) \"right\" choices produced gain points; under control condition (C) there was no change in points at all. In Experiment 1 (n=60), three groups were manipulated, each exposed to one of these contingencies, in Experiment 1A (n=40) new participants were exposed to the conditions P and R, but with a statement explaining that there was no chance of avatar\'s death during the game, in Experiment 2 (n=6), each participant was exposed to three experimental conditions, having the sequence of exposure being manipulated: C-P-R for half the participants and C-R-P for the other half. Each participant was asked to estimate the duration spent playing: in the first two studies this request was made just after the end of the game (retrospective estimation), at the last study participants were informed at the beginning of the first experimental session that this request would be made to them end of each session (prospective estimate). Similarly, at the end of the session in Experiments 1 and 1A, and at the end of each session in Experiment 2, participants were requested a review of the game, with scores increasing with the degree of fun playing it. The results showed that in Experiment 1 the condition P produced greater session length than the condition C, and condition R produced lesser session length than condition C, whereas in Experiment 1A differences are reduced; in Experiment 2 session length was being reduced along the succession of contingencies, regardless of the sequence used. In Experiments 1 and 1A participants overestimated the duration of the game session under the condition R, and C and P conditions produced close to the actual duration estimates. In Experiment 2 the R condition was also associated with overestimation in the majority of participants, however its relationship to the results obtained in C and P varies between participants. The magnitude of the result proved to be a relevant variable in the effect of punishment, which was less pronounced in Experiment 1A. The enjoyment of the game by the subjects was generally more positive for condition P. These results indicate the interaction of operant contingencies on time perception, and also discussed the apparent independence between the operant effect of punishment and verbal report about the fun inherent in activity that was punished
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Ilusões temporais: um estudo sobre percepção de tempo em função de contingências de reforçamento e punição, a partir do relato verbal / Temporal illusions: A study about time perception as a function of contingencies of reinforcement and punishment, stated through verbal report

Flavio Karpinscki Gerab 03 February 2014 (has links)
As alteracoes na percepcao da passagem do tempo dos seres humanos tem sido investigadas em relacao as caracteristicas de diversos estimulos, condicoes corporais ou determinados tipos de tarefa. Porem, pouco se sabe sobre essas alteracoes como funcao das contingencias reforcadoras ou punitivas que controlam o comportamento. Este estudo visou investigar essa questao experimentalmente atraves do uso de um jogo virtual em computador simulando percursos de um avatar em um labirinto com 36 situacoes de escolha entre esquerda e direita. Pontos poderiam ser ganhos ou perdidos, sendo a pontuacao final convertida em titulos de nobreza hipoteticos dentro de um ranking previamente estabelecido. Tres contingencias foram manipuladas: sob Punicao (P) escolhas erradas entre direita e esquerda produziam perda de pontos; sob Reforcamento (R) escolhas certas produziam ganho de pontos; na condicao Controle (C) nao havia alteracao nos pontos. No Experimento 1 (n=60), tres grupos foram manipulados, cada um exposto a uma dessas contingencias; no Experimento 1A (n=40) novos participantes passaram pelas condicoes P e R, porem com uma alteracao na instrucao explicitando o nao perigo de morte do avatar; no Experimento 2 (n=6), cada participante foi exposto as tres condicoes experimentais, sendo manipulada a ordem de exposicao: C-P-R e C-R-P. Cada participante foi solicitado a estimar o tempo que permaneceu jogando: nos dois primeiros estudos essa solicitacao foi feita apenas apos o termino do jogo (estimativa retrospectiva); no ultimo os participantes foram informados ao inicio da primeira sessao experimental que essa solicitacao lhes seria feita ao final de cada sessao (estimativa prospectiva). Da mesma forma, ao final da sessao no Experimentos 1 e 1A, e ao final de cada sessao no Experimento 2, foi solicitada aos participantes uma avaliacao do jogo, com pontuacoes crescentes proporcionais ao grau de diversao em joga-lo. Os resultados mostraram que no Experimento 1 a condicao P produziu tempo de sessao maior que na condicao C e a condicao R produziu tempo de sessao menor do que na condicao C, sendo que no Experimento 1A as diferencas se reduziram; no Experimento 2 esse tempo foi sendo reduzido na sucessao das contingencias, independente da ordem utilizada. Nos experimentos 1 e 1A os participantes superestimaram a duracao da sessao de jogo na condicao R, e as condicoes C e P produziram estimativas proximas a duracao real. No Experimento 2 a condicao R tambem esteve associada a superestimativas na maioria dos participantes, porem sua relacao com os resultados obtidos em C e P varia entre os participantes. A magnitude da consequencia se mostrou uma variavel relevante no efeito da punicao, que foi menos acentuado no Experimento 1A. A apreciacao do jogo pelos sujeitos foi, no geral, mais positiva para a condicao P. Esses resultados apontam a interacao das contingencias operantes na percepcao temporal, sendo discutida tambem a aparente independencia entre o efeito operante da punicao e o relato verbal sobre a diversao inerente a atividade consequenciada / Alterations in the perception of the passage of time in humans have been investigated in relation to the characteristics of several stimuli, bodily conditions and certain types of task. However, little is known about these alterations as a function of reinforcing or punishing contingencies that control behavior. This study aimed to investigate this question experimentally by using a virtual computer game simulating a maze in which an avatar was faced with 36 choice situations between left and right. Points could be won or lost, the final score being converted into hypothetical titles of nobility within a predetermined ranking. Three contingencies were manipulated: under Punishment (P) \"wrong \" choices between right and left produced loss of points; under Reinforcement (R) \"right\" choices produced gain points; under control condition (C) there was no change in points at all. In Experiment 1 (n=60), three groups were manipulated, each exposed to one of these contingencies, in Experiment 1A (n=40) new participants were exposed to the conditions P and R, but with a statement explaining that there was no chance of avatar\'s death during the game, in Experiment 2 (n=6), each participant was exposed to three experimental conditions, having the sequence of exposure being manipulated: C-P-R for half the participants and C-R-P for the other half. Each participant was asked to estimate the duration spent playing: in the first two studies this request was made just after the end of the game (retrospective estimation), at the last study participants were informed at the beginning of the first experimental session that this request would be made to them end of each session (prospective estimate). Similarly, at the end of the session in Experiments 1 and 1A, and at the end of each session in Experiment 2, participants were requested a review of the game, with scores increasing with the degree of fun playing it. The results showed that in Experiment 1 the condition P produced greater session length than the condition C, and condition R produced lesser session length than condition C, whereas in Experiment 1A differences are reduced; in Experiment 2 session length was being reduced along the succession of contingencies, regardless of the sequence used. In Experiments 1 and 1A participants overestimated the duration of the game session under the condition R, and C and P conditions produced close to the actual duration estimates. In Experiment 2 the R condition was also associated with overestimation in the majority of participants, however its relationship to the results obtained in C and P varies between participants. The magnitude of the result proved to be a relevant variable in the effect of punishment, which was less pronounced in Experiment 1A. The enjoyment of the game by the subjects was generally more positive for condition P. These results indicate the interaction of operant contingencies on time perception, and also discussed the apparent independence between the operant effect of punishment and verbal report about the fun inherent in activity that was punished
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O efeito modulatório de ações motoras em latências perceptivas visuais. / The modulation of visual perceptual latencies by motor actions.

Haddad Junior, Hamilton 10 November 2008 (has links)
Organismos são capazes de diferenciar estímulos sensoriais gerados independentemente pelo ambiente dos estímulos causados por sua própria ação no mundo. Esse processo depende de mecanismos neurais e cognitivos que unam suas ações às percepções por elas geradas. Objetivo desse trabalho foi investigar a interação da ação com a percepção visual no domínio temporal. Em cinco experimentos psicofísicos, foi estudado o efeito modulatório da ação no efeito flash-lag e em tarefas envolvendo estimativas de intervalos temporais. Nossos resultados mostraram que o planejamento e/ou execução de atos motores voluntários são capazes de reduzir em algumas dezenas de milissegundos as latências com que estímulos visuais são percebidos e também de reduzir as estimativas de intervalos temporais. A redução dessas latências é maior quando a conseqüência sensorial da ação é apresentada na fóvea, assim como quando existe um atraso entre a ação e o estímulo por ela causado. / Organisms are able to distinguish between sensory stimuli from the environment and sensory stimuli they cause. This process depends on neural and cognitive mechanisms that link actions to perceptions generated by these actions. This work aimed to investigate the interaction of action and perception in the temporal domain. In five psychophysical experiments, we have assessed the modulation of action in the flash-lag effect and in tasks involving temporal interval estimations. Our results showed that the planning and execution of a voluntary motor action are capable of reducing both visual perceptual latencies and temporal interval estimations. This reduction increases when the sensory consequences of motor actions are presented on the fovea and when a delay is injected between the action and the stimuli caused by it.
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Time-intervals perception in intertemporal choice

Agostino, Camila Silveira January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Yossi Zana / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2017.
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Respostas corticais hemodinâmicas a estímulos de movimento aparente em tarefas de percepção temporal

Giorjiani, Giuliana Martinatti January 2017 (has links)
Orientador: Dr. Marcelo Salvador Caetano / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2017. / A percepção de movimento pode alterar a percepção do tempo. Existem diferentes categorias de estímulos de movimento, entre eles: o movimento biológico (representação humana do movimento) e o movimento não biológico (qualquer outro tipo de representação do movimento não humano). Estudos de neuroimagem sugerem que algumas áreas corticais apresentam respostas mais evidentes para estímulos de movimento biológico (Sulco Temporal Superior ¿ STS) enquanto outras preferem o movimento não biológico (Giro Temporal Médio ¿ MTG, do inglês). Dado esses achados, o presente estudo se propôs primeiramente a investigar se categorias distintas de movimento (biológico e não biológico) poderiam modular a percepção de tempo de forma diferente. Além disso, o estudo também se propôs a examinar o padrão das respostas corticais hemodinâmicas das áreas STS e MTG durante a exposição aos estímulos de movimentos biológicos e não biológicos entre diferentes velocidades aparentes. O principal achado deste estudo refere-se à descrição de diferenças na distorção temporal entre estímulos com representação de movimento biológico e não biológico, em velocidades em que o movimento é julgado mais natural e plausível. Os resultados fisiológicos também sugerem uma diferença na atividade cortical hemodinâmica frente a estímulos com diferentes intensidades de movimento, além de mostrar correlações entre a percepção temporal e respostas fisiológicas. / The perception of motion can distort time perception. There are several categories of motion stimuli such as biological motion (human representation of motion) and non-biological motion (any other type of representation of non-human things). Neuroimaging studies suggest that some cortical areas in the brain are more responsive to stimuli of biological motion (Superior Temporal Sulcus), while others are more responsive to non-biological motion stimuli (Middle Temporal Gyrus). The present study has investigated if different categories of stimuli (biological and non-biological) can distort time perception in different manners. Furthermore, this study also investigated the patterns of hemodynamic responses in the STS and MTG areas while participants watched stimuli presented at different speeds. The main result was the difference in the temporal distortion caused by stimuli representing biological and non-biological motion in speeds in which the movement was judged to be natural and plausible. Physiological results suggest differences in hemodynamic responses during observation and performance in the time-reproduction task, and show correlations between temporal perception and cortical hemodynamic responses.
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O efeito modulatório de ações motoras em latências perceptivas visuais. / The modulation of visual perceptual latencies by motor actions.

Hamilton Haddad Junior 10 November 2008 (has links)
Organismos são capazes de diferenciar estímulos sensoriais gerados independentemente pelo ambiente dos estímulos causados por sua própria ação no mundo. Esse processo depende de mecanismos neurais e cognitivos que unam suas ações às percepções por elas geradas. Objetivo desse trabalho foi investigar a interação da ação com a percepção visual no domínio temporal. Em cinco experimentos psicofísicos, foi estudado o efeito modulatório da ação no efeito flash-lag e em tarefas envolvendo estimativas de intervalos temporais. Nossos resultados mostraram que o planejamento e/ou execução de atos motores voluntários são capazes de reduzir em algumas dezenas de milissegundos as latências com que estímulos visuais são percebidos e também de reduzir as estimativas de intervalos temporais. A redução dessas latências é maior quando a conseqüência sensorial da ação é apresentada na fóvea, assim como quando existe um atraso entre a ação e o estímulo por ela causado. / Organisms are able to distinguish between sensory stimuli from the environment and sensory stimuli they cause. This process depends on neural and cognitive mechanisms that link actions to perceptions generated by these actions. This work aimed to investigate the interaction of action and perception in the temporal domain. In five psychophysical experiments, we have assessed the modulation of action in the flash-lag effect and in tasks involving temporal interval estimations. Our results showed that the planning and execution of a voluntary motor action are capable of reducing both visual perceptual latencies and temporal interval estimations. This reduction increases when the sensory consequences of motor actions are presented on the fovea and when a delay is injected between the action and the stimuli caused by it.

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