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Influência da poluição no padrão de crescimento fetal: um estudo de coorte de gestantes do município de São Paulo / The influence of air pollution on fetal growth pattern: a cohort study of pregnant women in the city of São PauloCastro, Ana Lucia da Silva 19 June 2019 (has links)
Introdução: A poluição do ar é associada a alterações no crescimento fetal, especialmente à restrição de crescimento fetal. Porém, não há estudos que tenham avaliado a exposição individual ao NO2 e O3 em relação ao padrão de crescimento fetal esperado de acordo com a curva personalizada de crescimento fetal. Objetivo: Avaliar a influência da poluição, nutrientes antioxidantes e fatores socioeconômicos no padrão de crescimento fetal. Métodos: Estudo prospectivo com 301 gestantes entre março de 2011 e dezembro de 2013, incluídas no projeto PROCRIAR, provenientes de quatro Unidades Básicas de Saúde da zona oeste da cidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: gestação única, idade gestacional inferior a 14 semanas no momento da primeira ultrassonografia, ausência de doenças maternas preexistentes, concordância com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).Os critérios de exclusão foram: diagnóstico de abortamento, morte fetal, malformação fetal, diabetes mellitus gestacional, pré-eclâmpsia, mudança de endereço para fora da área de recrutamento, desistência da participação, não comparecimento aos exames ultrassonográficos subsequentes, Amostradores Passivos Individuais (API) sem condições adequadas para análise e impossibilidade de definir o padrão de crescimento fetal (mudança nas faixas de classificação do crescimento fetal em todas as medidas ultrassonográficas e de peso no nascimento).Os poluentes (NO2 e O3) foram avaliados através de amostradores passivos individuais que as gestantes carregavam na semana anterior a avaliação ultrassonográfica, em cada trimestre gestacional. O peso fetal foi estimado através do diâmetro biparietal, circunferência cefálica, circunferência abdominal e comprimento do fêmur e o crescimento fetal foi avaliado através da curva de peso fetal personalizada e posteriormente os fetos foram classificados de acordo com o padrão de crescimento fetal em estável, diminuído ou aumentado. Foram avaliadas a influência dos fatores socioeconômicos, nutricionais e da poluição nos trimestres gestacional. Resultados: Escolaridade com menos de oito anos de estudo e a maior exposição do O3 no segundo e terceiro trimestre foram associados à diminuição do padrão de crescimento fetal (p=0,003, p=0,044 e p=0,007, respectivamente). Não observamos relação entre os níveis de NO2 e mudanças no padrão de crescimento fetal. Em relação aos nutrientes antioxidantes não foi encontrada relação com o padrão de crescimento fetal. Conclusão: Níveis mais elevados O3 no segundo e terceiro trimestre e escolaridade com menos de 8 anos de estudo associam-se à diminuição no padrão crescimento fetal / Background: Air pollution is associated with changes in fetal growth, particularly fetal growth restriction. However, no studies have evaluated the association between individual exposure to nitrogen dioxide (NO2) and ozone (O3) and the expected fetal growth pattern according to the individualized fetal growth curve. Objectives: The objective of the present study was to evaluate the effects of pollution, nutrition and socioeconomic factors on fetal growth. Methods: A prospective study with 301 pregnant women between March 2011 and December 2013, included in the PROCRIAR project, from 4 primary care centers of the western area of São Paulo. Inclusion criteria were single gestation, gestational age less than 14 weeks at the time of first ultrasound, absence of preexisting maternal diseases, and signing the Informed Consent Document. Exclusion criteria were a diagnosis of miscarriage, stillbirth, fetal malformation, gestational diabetes mellitus, preeclampsia, change of address out of the recruiting area, withdrawal from participation, absent at subsequent ultrasound examinations, Personal Passive Samplers without adequate conditions for analysis and an inability to define the fetal growth pattern (change in the fetal growth classification bands in all ultrasound and birthweight measurements). The pollutants (NO2 and O3) were evaluated through personal passive samplers that the pregnant women carried in the previous week of the ultrasonographic evaluation, in each gestational trimester. Fetal weight was estimated through biparietal diameter, cephalic circumference, abdominal circumference and femur length, and fetal growth was assessed using the custom fetal weight curve and the fetuses were then classified according to the fetal growth pattern as stable, decreased or increased. The influence of socioeconomic, nutritional and pollution factors in the gestational trimesters were evaluated. Results: We evaluated 301 patients. Lower levels of education and higher O3 concentrations in the second and third trimesters were associated with decreased fetal growth (p=0,003, p=0,044 e p=0,007, respectively). We did not observe a relationship between NO2 levels and changes in the fetal growth pattern. No correlation between the levels of antioxidant nutrients and fetal growth pattern was observed. Conclusions: Higher O3 levels in the second and third trimesters and less than 8 years of education are associated with a decrease in the fetal growth pattern
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Análise comparativa de curvas de crescimento fetal em gestação gemelar com insuficiência placentária grave / Comparison of fetal growth reference ranges in twin pregnancies with severe placental insufficiencyNakano, Julianny Cavalheiro Nery 02 September 2015 (has links)
Objetivo: Comparar o desempenho de diferentes curvas de referência de crescimento fetal em gestações gemelares com insuficiência placentária grave. Método: Estudo retrospectivo envolvendo gestações gemelares (n=47), com fluxo diastólico zero ou reverso, no estudo dopplervelocimétrico da artéria umbilical de um dos fetos, e ambos os fetos vivos no momento do diagnóstico. Não foram incluídas gestações com anomalia fetal \"major\", síndrome de transfusão feto-fetal, ou de ordem maior. Em ambos os fetos (acometido, FA; e cogemelar, CG), as estimativas de peso fetal foram convertidas em escore zeta de acordo com os critérios de Hadlock, Liao e Araújo. As medidas de circunferência abdominal foram convertidas de acordo com as curvas de Hadlock, Liao, Araújo, Ong e STORK. A análise estatística foi realizada segundo modelos de equações de estimação generalizada. Resultados: A idade materna média foi 27,8 ± 7,4 anos, 24 (51%) pacientes eram primigestas, 12 (25,5%) apresentavam antecedentes clínicos significativos e 61,7% (n=29) eram monocoriônicas. A idade gestacional média no momento do diagnóstico da diástole zero ou reversa foi de 27,4 ± 4,7 semanas. A idade gestacional média do parto foi de 32,9 ± 2,9 semanas e o peso médio ao nascimento dos fetos acometidos foi de 1075 ± 469 g, e dos cogemelares, 1749 ± 544 g. No modelo investigado, foram preditores significativos do escore-zeta: sexo fetal (p < 0,001) e a interação sub-grupo (feto acometido/cogemelar) e critério (p < 0,001). As estimativas do escore zeta médio (erro padrão) para o peso fetal estimado segundo cada critério examinado foram Hadlock FA: -2.98 (0,18), CG: -1,16 (0,15), Liao FA: -2,89 (0,24), CG: -0,58 (0,19), Araújo FA: -3,05 (0,29), CG: - 0,75 (0,18). Para circunferência abdominal, Hadlock FA: -3,14 (0,26), CG: - 1,13 (0,19), Liao FA: -2,63 (0,27), CG: -0,42 (0,19), Araújo FA: -2,44 (0,22), CG: -0,71 (0,14), Ong FA: -3,36 (0,34), CG: -1,48 (0,23) e STORK FA: -2,36 (0,14), CG: -1,18 (0,10). Conclusão: Em gestações gemelares, com diástole zero ou reversa em um dos fetos, as curvas que melhor diferenciaram os fetos acometidos de seus cogemelares foram as curvas nacionais, publicadas por Liao et al. e Araújo et al / Objectives: To compare the performance of different fetal growth reference curves in twin pregnancies with severe placental insufficiency. Methods: Retrospective analysis of 47 twin pregnancies with absent or reverse end diastolic flow in the umbilical artery in one fetus, and both twins alive at diagnosis. Pregnancies with major fetal abnormality, twin-twin transfusion and higher order were not included. At each ultrasound evaluation, estimated fetal weight zeta-scores were calculated for both fetuses (abnormal Doppler, AD; co-twin, CT) according to the following criteria: Hadlock, Liao and Araújo. Abdominal circumference zeta-scores were calculated according to Hadlock, Liao, Araújo, Ong and STORK. Statistical analysis was performed with generalized estimating equation regression. Results: Mean maternal age was 27.8 ± 7.4 years, 24 (51%) women were primigravida, 12 (25.5%) had a previous clinical history and 29 (61.7%) were monochorionic. Gestational age at abnormal Doppler diagnosis was 27.4 ± 4.7 weeks. Gestational age at delivery was 32.9 ± 2.9 weeks and mean birthweight was 1075 ± 469 g for AD twin, and 1749 ± 544 g in CT group. Zeta-score values were significantly related to fetal sex (p < 0.001) and subgroup (abnormal Doppler/co-twin) versus criteria interaction (p < 0.001). Estimated fetal weight mean zeta-score (standard error) according to each criteria were: Hadlock AD: -2.98 (0.18), CT: -1.16 (0.15), Liao AD: -2.89 (0.24), CT: -0.58 (0.19), Araújo AD: -3.05 (0.29), CT: -0.75 (0.18). Values for abdominal circumference were: Hadlock AD: -3.14 (0.26), CT: -1.13 (0.19), Liao AD: -2.63 (0.27), CT: -0.42 (0.19), Araújo AD: -2.44 (0.22), CT: -0.71 (0.14), Ong AD: -3.36 (0.34), CT: -1.48 (0.23) and STORK AD: -2.36 (0.14), CT: -1.18 (0.10). Conclusion: In twin pregnancies with absent or reversed end diastolic flow in the umbilical artery of one fetus, affected fetuses and their co-twins are best differentiated by Liao et al. and Araújo et al. reference ranges
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Análise comparativa de curvas de crescimento fetal em gestação gemelar com insuficiência placentária grave / Comparison of fetal growth reference ranges in twin pregnancies with severe placental insufficiencyJulianny Cavalheiro Nery Nakano 02 September 2015 (has links)
Objetivo: Comparar o desempenho de diferentes curvas de referência de crescimento fetal em gestações gemelares com insuficiência placentária grave. Método: Estudo retrospectivo envolvendo gestações gemelares (n=47), com fluxo diastólico zero ou reverso, no estudo dopplervelocimétrico da artéria umbilical de um dos fetos, e ambos os fetos vivos no momento do diagnóstico. Não foram incluídas gestações com anomalia fetal \"major\", síndrome de transfusão feto-fetal, ou de ordem maior. Em ambos os fetos (acometido, FA; e cogemelar, CG), as estimativas de peso fetal foram convertidas em escore zeta de acordo com os critérios de Hadlock, Liao e Araújo. As medidas de circunferência abdominal foram convertidas de acordo com as curvas de Hadlock, Liao, Araújo, Ong e STORK. A análise estatística foi realizada segundo modelos de equações de estimação generalizada. Resultados: A idade materna média foi 27,8 ± 7,4 anos, 24 (51%) pacientes eram primigestas, 12 (25,5%) apresentavam antecedentes clínicos significativos e 61,7% (n=29) eram monocoriônicas. A idade gestacional média no momento do diagnóstico da diástole zero ou reversa foi de 27,4 ± 4,7 semanas. A idade gestacional média do parto foi de 32,9 ± 2,9 semanas e o peso médio ao nascimento dos fetos acometidos foi de 1075 ± 469 g, e dos cogemelares, 1749 ± 544 g. No modelo investigado, foram preditores significativos do escore-zeta: sexo fetal (p < 0,001) e a interação sub-grupo (feto acometido/cogemelar) e critério (p < 0,001). As estimativas do escore zeta médio (erro padrão) para o peso fetal estimado segundo cada critério examinado foram Hadlock FA: -2.98 (0,18), CG: -1,16 (0,15), Liao FA: -2,89 (0,24), CG: -0,58 (0,19), Araújo FA: -3,05 (0,29), CG: - 0,75 (0,18). Para circunferência abdominal, Hadlock FA: -3,14 (0,26), CG: - 1,13 (0,19), Liao FA: -2,63 (0,27), CG: -0,42 (0,19), Araújo FA: -2,44 (0,22), CG: -0,71 (0,14), Ong FA: -3,36 (0,34), CG: -1,48 (0,23) e STORK FA: -2,36 (0,14), CG: -1,18 (0,10). Conclusão: Em gestações gemelares, com diástole zero ou reversa em um dos fetos, as curvas que melhor diferenciaram os fetos acometidos de seus cogemelares foram as curvas nacionais, publicadas por Liao et al. e Araújo et al / Objectives: To compare the performance of different fetal growth reference curves in twin pregnancies with severe placental insufficiency. Methods: Retrospective analysis of 47 twin pregnancies with absent or reverse end diastolic flow in the umbilical artery in one fetus, and both twins alive at diagnosis. Pregnancies with major fetal abnormality, twin-twin transfusion and higher order were not included. At each ultrasound evaluation, estimated fetal weight zeta-scores were calculated for both fetuses (abnormal Doppler, AD; co-twin, CT) according to the following criteria: Hadlock, Liao and Araújo. Abdominal circumference zeta-scores were calculated according to Hadlock, Liao, Araújo, Ong and STORK. Statistical analysis was performed with generalized estimating equation regression. Results: Mean maternal age was 27.8 ± 7.4 years, 24 (51%) women were primigravida, 12 (25.5%) had a previous clinical history and 29 (61.7%) were monochorionic. Gestational age at abnormal Doppler diagnosis was 27.4 ± 4.7 weeks. Gestational age at delivery was 32.9 ± 2.9 weeks and mean birthweight was 1075 ± 469 g for AD twin, and 1749 ± 544 g in CT group. Zeta-score values were significantly related to fetal sex (p < 0.001) and subgroup (abnormal Doppler/co-twin) versus criteria interaction (p < 0.001). Estimated fetal weight mean zeta-score (standard error) according to each criteria were: Hadlock AD: -2.98 (0.18), CT: -1.16 (0.15), Liao AD: -2.89 (0.24), CT: -0.58 (0.19), Araújo AD: -3.05 (0.29), CT: -0.75 (0.18). Values for abdominal circumference were: Hadlock AD: -3.14 (0.26), CT: -1.13 (0.19), Liao AD: -2.63 (0.27), CT: -0.42 (0.19), Araújo AD: -2.44 (0.22), CT: -0.71 (0.14), Ong AD: -3.36 (0.34), CT: -1.48 (0.23) and STORK AD: -2.36 (0.14), CT: -1.18 (0.10). Conclusion: In twin pregnancies with absent or reversed end diastolic flow in the umbilical artery of one fetus, affected fetuses and their co-twins are best differentiated by Liao et al. and Araújo et al. reference ranges
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Avaliação perinatal de gestações com insuficiência placentária graveCarvalho, Paulo Roberto Nassar de January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A avaliação gestacional e no período pós-parto de gestações
acometidas por insuficiência placentária grave e de início precoce constitui a
principal temática dessa Tese. A nossa população é formada por gestantes e
fetos prematuros com alterações de fluxo sanguíneo identificadas ao Doppler
entre 24 e 33 semanas de idade gestacional, constituindo uma coorte de
estudo iniciada em 2002 (e que continua em andamento). Para avaliarmos
elementos relacionados à predição de parâmetros de morbiletalidade perinatal,
optamos por dividir os objetivos em duas etapas, cada qual apresentada
distintamente no formado de um artigo científico. O primeiro artigo se propõe a
avaliar o desempenho do SNAPPE-II como preditor de gravidade pós-natal em
uma amostra de recém nascidos (RN) prematuros com alto-risco para asfixia.
Apesar de ser um escore de avaliação de risco amplamente utilizado na
neonatologia, o SNAPPE-II ainda não havia sido testado especificamente em
uma população com as características da nossa. A construção de curvas ROC
(Receiver Operating Characteristics) para mortalidade e complicações
neonatais adversas, definidas como: hemorragia periventricular-intraventricular
graus 3 ou 4; retinopatia da prematuridade estádios 3 ou 4; leucomalácia
periventricular e broncodisplasia pulmonar mostrou a efetividade do SNAPPE-II
em 86 RN prematuros com Doppler alterado. A segunda etapa dessa Tese
corresponde a avaliação do desempenho da fórmula de estimativa de peso
fetal (EPF), desenvolvida por Hadlock et al., comparando a EPF da última
ultrassonografia gestacional com o peso ao nascimento. Até onde alcança
nossos conhecimentos, o presente estudo foi o primeiro na América Latina a
avaliar a utilização da referida fórmula em uma amostra altamente seletiva de
fetos prematuros por insuficiência placentária grave. Cem fetos foram
estudados. Análise descritiva, correlação de Pearson e teste de Cronbach
foram relizados. O erro médio absoluto (EMA) foi comparado com zero
utilizando-se o teste-t , sendo encontrado um valor de 14.2 ± 9.1% para toda a
coorte estudada. Um EMA de 22,8 ± 15,5% foi encontrado para o grupo de
fetos com crescimento normal e de 8.0 ± 10.9% para aqueles com crescimento
intrauterino restrito. Não houve diferença significativa entre os grupos.
Concluímos que a fórmula de Hadlock et al. tem uma boa acurácia na EPF em
gestações com insuficiência placentária grave e de início precoce. / The main subject of this Thesis is the perinatal assessment of
pregnancies affected by severe placental insufficiency of early onset. Our
population consists of pregnant women and preterm fetuses with abnormal
blood flow Doppler identified between 24 and 33 weeks of gestation age. This
cohort was initiated in 2002 and is still in progress. To evaluate factors related
to the prediction of perinatal mortality and morbidity, we divided the objectives
of this Thesis into two stages, displayed in two scientific articles. The first article
proposes to evaluate the performance of SNAPPE-II as a predictor of postnatal
severity in a sample of newborns (NB) at high risk for asphyxia. Although be a
risk assessment score widely used in neonatology, the SNAPPE-II had not yet
been tested specifically in a population with ours characteristics. The ROC
curves (Receiver Operating Characteristics) for mortality and adverse neonatal
outcome (ANO) demonstrated the effectiveness of SNAPPE-II in the prediction
of 86 premature NB with altered Doppler. ANO was defined as periventricularintraventricular
hemorrhage; (2) retinopathy of prematurity stage 3 or 4; (3)
periventricular leukomalacia; (4) bronchopulmonary dysplasia; (5) necrotizing
enterocolitis. The second stage of this thesis proposes to evaluate the
performance of Hadlock et al. formula for estimating fetal weight (EFW)
comparing with birth weight. This study was the first in Latin America to assess
the use of this formula in a highly selective sample of preterm fetuses with
severe placental insufficiency. One hundred fetuses were studied. Descriptive
analysis, Pearson correlation and Cronbach's test were employed. The mean
absolute error (MAE) was compared with zero using t-test. A value of 14.2 ±
9.1% was found for the entire cohort. A MAE of 22.8 ± 15.5% was found for the
group of fetuses with normal growth and 8.0 ± 10.9% for those with intrauterine
growth restriction. There was no significant difference between groups. We
conclude that the Hadlock’s formula has a high accuracy in the EFW in
pregnancies with severe placental insufficiency of early onset.
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Intervalos de referência de crescimento fetal entre a 19ª e a 40ª semana de gravidez / Customizing reference intervals for fetal growthFurlan, Érica Luciana de Paula 17 August 2018 (has links)
Orientador: Cleisson Fabio Andrioli Peralta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T15:19:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo:Objetivo: Desenvolver uma forma de avaliar peso e crescimento fetais por meio de fórmulas adaptadas para a população brasileira. Método: Estudo prospectivo realizado no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher durante um período de 39 meses. Dois grupos de mulheres foram recrutados. Grupo 1: Mulheres selecionadas para elaboração (subgrupo para elaboração) e validação (subgrupo para validação prospectiva) de um novo modelo para predição de peso fetal. Grupo 2: Mulheres selecionadas para elaboração de intervalos de referência longitudinais de peso fetal estimado (PFE). Foi utilizada uma regressão linear para a criação do novo modelo para estimativa de peso. Os desempenhos de outras fórmulas previamente publicadas foram comparados ao do novo modelo criado neste estudo. Os dados obtidos da avaliação do Grupo 2 foram usados para a elaboração de equações para predição do crescimento fetal e intervalos de referência longitudinais de PFE. Modelos de regressão linear mista foram ajustados usando Log10PFE como variável dependente, sendo preditores a idade gestacional (IG) e o número do exame (efeito randômico). Resultado: 544 gestantes se adequaram aos critérios de seleção (Grupo 1: 458; Grupo 2: 86). O melhor modelo para estimativa do peso fetal obtido neste estudo foi: PFE = -8.277 + 2.146 x DBP X CA x CF - 2.449 x CF x DBP2. Tanto no subgrupo para elaboração da fórmula quanto no subgrupo para validação prospectiva, o desempenho das equações previamente publicadas foi inferior ao deste modelo. Foram obtidas equações para predição de percentis condicionais. O melhor modelo para a mediana foi: Log10PFE = 3.4379627 + 0.1307044 x IG - 0.004089 x (IG - 28.9367)2. Percentis condicionais de PFE para cada IG foram obtidos por transformação exponencial dos valores calculados com estas fórmulas. Conclusão: Padrões de crescimento fetal devem ser elaborados com o uso demétodo estatístico apropriado para dados longitudinais, usando PFE com base em fórmulas preditoras de peso adaptadas para a população local / Abstract: Objective: To develop an assessment to determine both fetal size and growthbased on customized equations for weight estimation and longitudinal intervals for growth. Methods: Prospective observational study carried out at the Center for Integral Assistance to Women's Health over a 39-month period. Two groups of women were recruited. Group 1: Patients selected for the construction (formulafinding subgroup) and validation (prospective-validation subgroup) of a new fetal weight prediction model. Group 2: Patients recruited to elaborate longitudinal reference ranges of estimated fetal weight (EFW). Polynomial stepwise regression analyses were used to generate a new fetal weight-predicting model. The performances of previously published formulas were compared to that of our new model. Data obtained from Group 2 were used to elaborate equations to predict fetal growth and longitudinal reference intervals for EFW. Linear mixed models were fitted to the data using Log10EFW as the dependent variable, and gestational age (GA) and exam number (random effect) as predictors. Results: 544 patients met the selection criteria (Group 1: 458; Group 2: 86). The best fit formula for the estimation of fetal weight obtained in this study was: EFW = -8.277 + 2.146 x BPD X AC x FDL - 2.449 x FDL x BPD2. In both the formula-finding and prospective validation subgroups, the performances of previously published formulas were significantly worse than those of our new model. Formulas for the prediction of conditional percentiles were obtained. The equation for the median was: Log10EFW = 3.4379627 + 0.1307044 x GA - 0.004089 x (GA - 28.9367)2. Conditional percentiles of EFW for each GA were obtained from exponential transformation of the values calculated using these formulas. Conclusion: Longitudinal standards for fetal growth should be elaborated with appropriate statistics for longitudinal data, using estimated fetal weight calculated on the basis of locally generated fetal weight prediction formulas / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
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Medidas ultra-sonograficas da secção transversal do cordão umbilical e de seus vasos, segundo idade gestacional, em gestações de baixo riscoBarbieri, Cristiane 08 October 2007 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T20:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Introdução: mais recentemente, demonstrou-se que o diâmetro do cordão umbilical pode se modificar nos casos de diabetes mellitus, pré-eclâmpsia, restrição de crescimento intra-uterino e baixo peso ao nascimento, podendo talvez ser utilizado como um marcador para detecção precoce destas condições. Objetivo: obter intervalos de referência das medidas ultra-sonográficas da área do cordão umbilical, dos diâmetros de seus vasos e da área da superfície da Geléia de Wharton da secção transversa do cordão umbilical em função da idade gestacional em gestações de baixo risco, entre 12 e 40 semanas, avaliar a variabilidade inter- e intra-observador destas medidas e investigar sua correlação com o peso fetal estimado. Método: foram avaliadas 2310 gestantes no período entre junho de 2005 e dezembro de 2006, seguindo critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Em uma sub-amostra destas gestantes foi avaliada a variabilidade inter- e intraobservador, estimando-se o coeficiente de correlação de Spearman, o coeficiente de correlação intra-classe e o alfa de Crombach. Para cada idade gestacional, foi avaliado um número mínimo de 59 casos, calculando-se a média e seu respectivo desvio-padrão e os percentis 10, 50 e 90 de cada uma das medidas. Para a análise estatística foram utilizados os testes t de Student, Anova e Wilcoxon para amostras independentes. Os intervalos de referência foram estimados por regressão polinomial de terceiro grau. Foi avaliado também o desempenho da área da secção transversa do cordão umbilical, do diâmetro do cordão umbilical e da área de geléia de Wharton do cordão umbilical em predizer alterações do peso fetal estimado (PFE) nestas gestações, estimando-se sua sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo. Resultados: Foram obtidas elevadas correlação, reprodutibilidade e confiabilidade na avaliação da variabilidade inter e intra-observador das medidas do cordão umbilical e de seus vasos. Os intervalos de referência apresentaram valores crescentes até cerca de 32 semanas e depois estabilizaram-se. As medidas avaliadas apresentaram baixa sensibilidade para predição de alterações do PFE. Portanto, elas não devem ser utilizadas para rastreamento com esta finalidade. Conclusões: os valores normais padronizados para essas medidas em todas as idades gestacionais, para gestações de baixo risco na população de referência, foram determinados, havendo a necessidade de que sejam posteriormente validados como preditores de situações perinatais adversas / Abstract: Introduction: recently it has been demonstrated that the diameter of the umbilical cord may be modifyed in the case of diabetes, preeclampsia, intrauterine growth restriction and low birthweight. In this way it could perhaps be used as a marker for early detection of these conditions. Objective: to obtain reference ranges for the ultrasonographic measurements of the umbilical cord area, the diameters of its vessels and the area of the Wharton Jelly surface from a cross sectional plan of the umbilical cord according to gestational age in low risk pregnancies between 12 and 40 weeks; to evaluate the inter- and intra-observer variability of these measurements; and to investigate their correlation with the estimated fetal weight. Method: a total of 2310 pregnant women were evaluated in the period from June 2005 and December 2006, following previously stablished inclusion and exclusion criteria. Inter and intra-observer variability were evaluated in a sub sample of these pregnant women, with the estimation of Spearman correlation coefficient, the intraclass correlation coefficient and alfa of Crombach. For each gestational age a minimum number of 59 cases were evaluated. For statistical analysis mean and standard deviation and the percentiles 10, 50 and 90 for each one of the measurements were estimated. Student t, Anova and Wilcoxon tests for independent samples were used. The reference ranges were estimated by third degree polynomial regression. The performance of the area of the transverse section of umbilical cord, its diameter and the area of the Wharton Jelly in predicting deviations of the estimated fetal weight (EFW) was also estimated among these pregnancies, with their sensitivity, specificity, positive and negative predictive values. Results: High correlation, reproductibility and feasibility were obtained when evaluating the inter- and intra-observer variability of the measurements of umbilical cord and its vessels. The reference intervals presented increasing values up to around 32 weeks, and afterwards they estabilized. The measurements evaluated showed very low sensitivity for predicting deviations of the EFW. Therefore they should not be used for screening with this purpose. Conclusions: the normal standardized values for these measurements in all gestational ages, for low risk pregnancies in the reference population, were determined. There is still the need of them being validated as predictors of adverse perinatal conditions / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Gestações gemelares com pesos discordantes: estudo da predição ultra-sonográfica e dos resultados neonatais / Twin growth discordance: sonographic prediction and factors related to perinatal outcomeMachado, Rita de Cassia Alam 01 November 2006 (has links)
A gemelaridade apresenta algumas intercorrências específicas, como a discordância de peso entre fetos e recém-nascidos (RNs). O objetivo do presente estudo foi predizer a discordância de peso do exame ultra-sonográfico comparada à do parto e avaliar a morbidade e a mortalidade neonatais nas gestações gemelares discordantes quanto ao peso. Este foi um estudo retrospectivo, com levantamento dos casos do período de 1998 a 2004, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Na avaliação da predição ultra-sonográfica, foram inseridas 221 gestações gemelares e, na avaliação da morbidade e da mortalidade, 151 gestações com partos nessa instituição. A discordância de peso foi definida como >= 20%, sendo excluídos os casos de malformações fetais (n=43) e da Síndrome da transfusão feto-fetal (n=24). Para análise da adequação do peso ao nascimento, utilizou-se a curva de Alexander et al., 1998, para gêmeos. No estudo da predição, foram utilizados quatro intervalos de tempo em relação ao parto (0 a 7 dias - n = 96; 8 a 14 dias - n = 66; 15 a 21 dias - n = 58; 22 a 28 dias - n = 59 gestações), somando 279 avaliações. No grupo de 0 a 7 dias, a estimativa da sensibilidade foi de 93,6%, especificidade de 79,4%, valor preditivo positivo de 89,2%, valor preditivo negativo de 87,1% e acurácia de 88,6%. Nos demais grupos, a sensibilidade e a acurácia foram de 95,8% e 84,9%, 95,6% e 84,5%, 90,9% e 84,8%, respectivamente. Em relação à morbidade, 111 gestações eram concordantes (73,5%) e 40 discordantes quanto ao peso. No grupo discordante, 75% das gestações gemelares apresentaram pelo menos um recém-nascido com Restrição de Crescimento Fetal (RCF). Nesta análise, as gestações gemelares concordantes monocoriônicas obtiveram menor média de idade gestacional no parto (34,3 versus 36,2 semanas, p=0,004), menor peso médio (2067 versus 2334 gramas, p=0,0016) e maior tempo de internação (10,6 versus 7,3 dias, p=0,0023) que as gestações concordantes dicoriônicas. Nas gestações discordantes, não houve diferença significativa em relação à corionicidade. As gestações discordantes, com pelo menos um RN abaixo do percentil 10, apresentaram menor média de idade gestacional (35,2 versus 36,8 semanas, p=0,009) e maior tempo de internação (17,5 versus 8,2 dias, p=0,026). Não foi observada diferença significativa de morbidade e mortalidade entre RNs concordantes e discordantes, com pesos entre os percentis 10 e 90. Os fetos menores das gestações discordantes demonstraram maior freqüência de índice de Apgar inferior a 7 (27,5% versus 7,5%, p=0,01). A avaliação da mortalidade não demonstrou diferença significativa em relação aos grupos concordantes (3,7%) e discordantes (4,5%; p = 1,00). No presente estudo, conclui-se que os quatro grupos apresentaram adequada correlação entre a discordância de peso à ultra-sonografia e no nascimento, porém com melhor predição até sete dias antes do parto. A morbidade neonatal esteve relacionada à RCF do menor feto. A discordância de peso e a corionicidade não interferiram na mortalidade neonatal. / The aim of this study was to evaluate the ability of prenatal ultrasound scans to predict fetal growth discordance in twin pregnancies and perinatal morbidity/mortality associated with these cases. This was a retrospective study (1998-2004) involving twin pregnancies that were scanned and had their delivery at our Institution (HCFMUSP). Cases with fetal malformations (n=43) or twin to twin transfusion syndrome (n=24) were excluded. The study of ultrasound scans consisted of 221 twin pregnancies. The final morbidity/mortality study group consisted of 151 twin pregnancies. Birth weight was evaluated based on twin growth charts published by Alexander et al (1998) and weight discordance as a difference >= 20%. Small for gestacional age (SGA) was defined as birth weight below the 10th centile. The study of ultrasonographic prediction of interwin discordance was made using four different intervals between ultrasound examination and delivery (0 to 7 days, n = 96; 8 to 14 days, n = 66; 15 to 21 days, n = 58; 22 to 28 days, n = 59 pregnancies), with a total of 279 ultrasound examinations. In group 0 to 7 days, the sensitivity was 93,6%, specificity was 79,4%, positive predicted values was 89,2%, negative predicted values was 87,1% and accuracy was 88,6%. In the groups 8 to 14 days, 15 to 21 days and 22 to 28 days the sensitivity and accuracy were 95,8% and 84,9%, 95,6% and 84,5%, 90,9% and 84,8%, respectively. Birthweight discordance was observed in 40 sets of twins (26.5%) and 12 cases were monochorionic MC (30%). Twenty five cases (22.5%) in the non discordant group were MC. In the non discordant group, monochorionic pregnancies showed lower gestational age at delivery (34.3 versus 36.2 wks, p=0.004), lower mean birth weight (2067g versus 2334g, p=0.0016) and longer length of stay in hospital (10.6 versus 7.3 days, p=0.0023) compared to dichorionic twins. In the group with twin birthweight discordance, there were no significant differences between MC and DC pregnancies and 75% of the cases had at least one newborn with SGA. These cases were showed lower gestational age at delivery (35.2 versus 36.8wks, p=0.009) and longer length of stay in hospital (17.5 versus 8.2 days, p=0.026). In the discordant group, the smaller twin had a higher frequency of first minute Apgar score < 7 (27.5% versus 7.5%, p=0.01). Perinatal mortality rate was similar in both groups (discordant 4.5% and concordant 3.7%, p=1.0). There were no significant differences in morbidity and mortality between concordant and discordant twins when birth weight was between the 10 th and 90 th centile. In conclusion, there was a good correlation between fetal growth discordance predicted by prenatal scan and actual birth weight discordance. Neonatal morbidity was related to SGA. Excluding fetal malformation and TTTS cases, birth weight discordance in twin pregnancies is not a significantly associated with neonatal mortality.
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Valores de referência para área de secção transversa do cordão e vasos umbilicais aferidos pela ultrassonografia em gestações gemelares dicoriônicas / Reference values for cross-sectional area of the umbilical cord and vessels measured by ultrasound in dichorionic twin pregnanciesFernandes, Douglas Bandeira 14 May 2014 (has links)
OBJETIVO: Determinar os valores de referência, e examinar a correlação da área de secção transversa do cordão umbilical, e de seus componentes, com a idade gestacional (IG), em gestações gemelares. Examinar a correlação da área de secção transversa do cordão umbilical com o peso fetal estimado (PFE). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo longitudinal envolvendo gestações gemelares dicoriônicas, não complicadas. Medidas ultrassonográficas das áreas de secção transversa do cordão umbilical (ASTCU), da veia (AVU) e artérias umbilicais (AAU), e da geleia de Wharton (AGW) foram obtidas em plano adjacente, próximo ao abdômen fetal, a cada três semanas. A correlação entre os parâmetros avaliados e a idade gestacional foi investigada por meio de modelo de regressão polinomial hierárquica, levando-se em consideração a variância segundo a idade gestacional, entre medidas obtidas em fetos da mesma gestação e, entre diferentes gestações. Para cada parâmetro estudado, foram calculados os valores correspondentes aos percentis 5, 10, 50, 90 e 95, para cada semana gestacional. RESULTADOS: Foram realizadas 334 avaliações ultrassonográficas em 44 gestações gemelares, entre 18 e 33 semanas (média: 3,8 ± 0,7 exames/gestação; intervalo médio entre exames: 3,3 ± 0,9 semanas). Os valores log-transformados de todos os parâmetros avaliados apresentaram correlação significativa (p<0,001) com a idade gestacional: Log(ASTCU) = - 2,287498 + 0,149298 x IG - 0,002302 x IG2, desvio-padrão DP = 0,113, R2 = 0,65; Log (AVU) = - 2,721487 + 0,119853 x IG - 0,001507 x IG2, DP=0,165, R2 = 0,58; Log (AAU) = - 4,223546 + 0,195454 x IG - 0,003080 x IG2, DP=0,163, R2 = 0,57; Log (AGW) = - 2,511648 + 0,157737 x IG - 0,002564 x IG2, DP=0,123, R2 = 0,55. A área de secção transversa do cordão umbilical apresentou correlação significativa com o peso fetal estimado (Log (ASTCU) = -1,602447 + 0,554502 x Log (PFE), R2 = 0,65, p < 0,001). CONCLUSÃO: Em gestações gemelares dicoriônicas, a área de secção transversa do cordão umbilical, e de seus componentes, mostram correlação positiva e significativa com a idade gestacional. A área de secção transversa do cordão umbilical também correlaciona-se significativamente com o peso fetal estimado / OBJECTIVE: To determine reference values, and examine the correlation between the cross-sectional area of the umbilical cord, and its components, with gestational age (GA) in twin pregnancies. To examine the correlation between the cross-sectional area of the umbilical cord with the estimated fetal weight (EFW). MATERIALS AND METHODS: A prospective longitudinal study involving uncomplicated dichorionic twin pregnancies. Sonographic measurements of the cross-sectional areas of the umbilical cord (UCCSA), umbilical vein (UVA) and arteries (UAA) and Wharton\'s jelly (WGA) were obtained in a plane adjacent to the fetal abdomen, every three weeks. The correlation between these parameters and gestational age was examined with hierarchical polynomial regression analysis. This modeling took into account the variance according to gestational age, fetuses within the same pregnancy and changes across different pregnancies. For each parameter, 5th, 10th, 50th, 90th and 95th centiles were calculated for each gestational week. RESULTS: 334 ultrasound scans were performed in 44 twin pregnancies, between 18 and 33 weeks (mean: 3.8 ± 0.7 scans/pregnancy, mean interval between scans: 3.3 ± 0.9 weeks). All umbilical cord log-transformed values showed a significant correlation (p < 0.001) with gestational age: Log (UCCSA) = - 2.287498 + 0.149298 x GA - 0.002302 x IG2, SD = standard deviation 0.113, R2 = 0.65, Log (UVA) = - 2.721487 + 0.119853 x GA - 0.001507 x IG2, SD = 0.165, R2 = 0.58, Log (UAA) = - 4.223546 + IG x 0.195454 - 0.003080 x IG2, SD = 0.163, R2 = 0.57, Log (WGA) = - 2.511648 + 0.157737 x GA - 0.002564 x IG2 , SD = 0.123, R2 = 0.55. The cross-sectional area of the umbilical cord also correlated significantly with the estimated fetal weight (Log (UCCSA) = -1.602447 + 0.554502 x Log (EFW), R2 = 0.65, p < 0.001). CONCLUSION: In dichorionic twin pregnancies, the cross-sectional areas of the umbilical cord, and its components, show a positive and significant correlation with gestational age. The cross-sectional area of the umbilical cord also has correlates significantly with the estimated fetal weight
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Gastrosquise: avaliação do padrão de crescimento fetal e predição de baixo peso no nascimento / Fetal gastroschisis: evaluation of pattern and prediction of low birth weightCentofanti, Sandra Frankfurt 08 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Gastrosquise é uma malformação da parede abdominal do feto e uma das principais complicações relacionadas à restrição de crescimento fetal. Objetivo principal: avaliar o padrão de crescimento de fetos com gastrosquise para cada parâmetro biométrico. Objetivo secundário: avaliar o déficit de crescimento em três períodos gestacionais e predizer recém-nascidos pequenos para idade gestacional a partir de medidas de parâmetros biométricos abaixo do percentil 10. MÉTODOS: Este é um estudo do tipo coorte retrospectivo. Foram selecionados 70 casos para avaliação do padrão de crescimento. As medidas de cada parâmetro biométrico: circunferência cefálica, circunferência abdominal, comprimento femoral, razão circunferência cefálica/circunferência abdominal e peso fetal estimado foram plotadas em um gráfico de dispersão para comparação com a curva de referência. A diferença porcentual entre as médias das medidas dos fetos com gastrosquise em relação aos normais foi determinada. Para a avaliação do déficit de crescimento foram incluídos 59 casos, com ao menos um exame em cada período gestacional (I:20 a 25 semanas e 6 dias; II:26 a 31 semanas e 6 dias; III: 32 semanas até o parto). O déficit de cada parâmetro biométrico foi obtido a partir da comparação entre os períodos gestacionais. Para a predição de recém-nascido pequeno para idade gestacional foram utilizadas as medidas abaixo do percentil 10 de cada parâmetro biométrico nos períodos I e II. RESULTADOS: Na avaliação do padrão de crescimento, observa-se diferença significativa entre os fetos com gastrosquise e fetos normais a partir de 20 semanas de gestação (p<0,005). Na avaliação do déficit de crescimento, apenas peso fetal estimado apresentou diferença significativa (p=0,030). O porcentual de fetos com peso fetal estimado abaixo do percentil 10 no período 2 foi 40% maior do que no período 1, e 93% maior no período 3 do que no 1. Na predição de recémnascidos pequeno para idade gestacional, apenas a circunferência cefálica (razão chance= 6.07; sensibilidade= 70.8%; especificidade= 71.4%) e a circunferência abdominal (razão chance=0,558; sensibilidade= 41,7%; especificidade= 80%) no período II, foram consideradas. CONCLUSÃO: Fetos com gastrosquise apresentam medidas dos parâmetros biométricos significativamente menores do que as de fetos normais, a partir de 20 semanas de gestação. Na avaliação do déficit de crescimento, observa-se maior incidência de restrição de crescimento fetal nos períodos II e III em comparação ao período I. É possível predizer recém-nascidos com baixo peso ao nascimento, a partir de medidas de circunferência cefálica e circunferência abdominal, abaixo do percentil 10 no período II / INTRODUCTION: Gastroschisis is a congenital abdominal wall defect of the fetus and one of its main complications is related to fetal growth restriction. OBJECTIVES: Primary: To evaluate the growth pattern of fetuses with gastroschisis according to each biometric parameter; Secondary: to evaluate growth deficit in three gestational periods and to predict low birth weight from measures of biometric parameters below the 10th percentile. METHODS: This is a retrospective cohort study. We selected 70 cases for evaluation of the growth pattern. The measurements of each biometric parameter: head circumference, abdominal circumference, femur length, head circumference/abdominal circumference ratio and estimated fetal weight were plotted in a growth chart for comparison with the curve of normality. The percentage difference between the mean values of the fetuses with gastroschisis in relation to normal fetuses was then determined. For the evaluation of growth deficit 59 cases with at least one exam in each gestational period (I: 20 to 25 weeks and 6 days; II: 26 to 31 weeks and 6 days; III: 32 weeks until delivery) were included. The deficit of each biometric parameter was obtained from the comparison between these gestational periods. For the prediction of low birth weight, the measures below the 10th percentile of each biometric parameter in periods I and II were tested. RESULTS: In the evaluation of the growth pattern a significant difference between the fetuses with gastroschisis and normal fetuses from 20 weeks of gestation (p < 0.005) is observed. In the evaluation of growth deficit only estimated fetal weight showed a significant difference (p= 0.030). The percentage of fetuses with estimated fetal weight values below 10 percentile in period 2 was 40% higher than that in period I, and 93% higher in period III than in I. In the prediction of low birth weight, only head circunference (odds ratio= 6.07; sensitivity= 70.8 %; specificity = 71.4 %) and abdominal circunference (odds ratio= 0.558; sensitivity = 41.7 %; specificity = 80 %) in period II were predictive. CONCLUSION: Fetuses with gastroschisis show biometric parameters measures significantly smaller than the measures of normal fetuses with 20 weeks of gestation and/or more. In the evaluation of growth deficit, there is a higher incidence of fetal growth restriction in periods II and III. It is possible to predict newborns with low birth weight from measures of head circunfernce and abdominal circunference below the 10th percentile in period II
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Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica com restrição de crescimento fetal seletiva e não seletiva: morbidade e mortalidade perinatais em relação aos padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical / Selective and non-selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies: neonatal morbidity and mortality according to umbilical artery Doppler patternsMachado, Rita de Cássia Alam 20 March 2013 (has links)
As gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (MCDA) apresentam maior risco de restrição de crescimento fetal (RCF) e complicações perinatais. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade perinatal em gestações gemelares MCDA: na presença de RCF e dopplervelocimetria de artéria umbilical normal e anormal; nos diferentes padrões de dopplervelocimetria de artéria umbilical (doppler normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente de artéria umbilical, diástole zero e diástole reversa) e na presença de RCF seletiva e não seletiva. Estudo retrospectivo, com levantamento dos casos no período entre 2004 e 2011, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Desta forma, foram inseridas 48 gestações gemelares, com 60 fetos abaixo do percentil 10 de uma curva específica para gêmeos. Casos que apresentaram malformações fetais (n=36) ou síndrome da transfusão fetofetal (n=43) não foram incluídos no estudo. O grupo com RCF e dopplervelocimetria anormal apresentou menor média de idade gestacional no parto (33,39 versus 35,48, p <0,001), menor média de peso ao nascimento (1137,12 gramas versus 1675,77 gramas, p < 0,001), maior frequência de internação em Unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (69,23% versus 19,23%, p = 0,0003), maior frequência de doença respiratória (73,08 versus 34,62, p = 0,005) e maior frequência de óbito intrauterino e neonatal (p = 0,025). Na avaliação dos diferentes padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical (normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente, diástole zero e diástole reversa), os grupos diferiram em relação à média da idade gestacional no parto (35,48; 34,22; 33,33; 33,15 e 32,45 semanas, p < 0,001), frequência de internação em UTI neonatal (19,23; 50,00; 50,00; 85,71 e 100,00%, p < 0,001) e desfecho com alta hospitalar (96,15; 100,00; 83,33; 71,43 e 25,00%, p < 0,001). O grupo com diástole reversa apresentou os piores resultados perinatais. Na avaliação da RCF seletiva, não foi observada diferença significativa em relação à idade gestacional no parto (33,4 versus 33,4, p = 0,953), mas houve maior necessidade de intubação orotraqueal (62,5% versus 32,3%, p = 0,001) e ventilação mecânica (75,0% versus 41,2%, p = 0,0006) em relação ao grupo de RCF não seletiva. No grupo RCF seletiva houve maior número de casos de dopplervelocimetria de artéria umbilical com índice de pulsatilidade aumentada, fluxo intermitente, diástole zero e reversa (p = 0,005). Como conclusão o estudo demonstrou maior morbidade e mortalidade perinatal no grupo com dopplervelocimetria anormal com diferença significativa em relação aos padrões distintos de dopplervelocimetria e piores resultados na presença de diástole reversa. O grupo de RCF seletiva apresentou maior frequência de anormalidades na dopplervelocimetria de artéria umbilical e morbidade neonatal em relação ao grupo com RCF não seletiva / Monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies have and increased risk for intrauterine growth restriction (IUGR) and perinatal complications. The aim of this study is to evaluate perinatal morbidity and mortality in MCDA twin pregnancies: in the presence of IUGR with normal and abnormal umbilical artery dopplervelocimetry; in different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) and in the presence of selective and non-selective IUGR. This was a retrospective study in the Multiple Pregnancy Unit at the Obstetric Clinic of HCFMUSP, between 2004 and 2011. The study included 48 twin pregnancies, where 60 fetuses weighted less than the 10th percentile according to twins charts. Cases with fetal malformation (n=36) or twin to twin transfusion syndrome (n=43) were not included in the study. The group with IUGR and abnormal umbilical artery Doppler presented lower mean gestational age at delivery (33.39 versus 35.48, p <0.001), lower mean birthweight (1137.12 g versus 1675.77 g, p < 0.001), higher need of neonatal intensive care unit (NICU, 69.23% versus 19.23%, p = 0.0003), higher frequency of respiratory disease (73.08 versus 34.62, p = 0.005) and higher incidence of intrauterine and neonatal death (p = 0.025). In the different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) the group differ in relation to gestational age at delivery (35.48; 34.22; 33.33; 33.15 and 32.45 weeks; p < 0.001), need of NICU (19.23; 50.00; 50.00; 85.71 and 100,00%; p < 0.001) and alive at hospital discharge (96.15; 100,00; 83.33; 71.43 and 25,00%; p < 0.001). The group with reversed and diastolic flow presented the worse perinatal outcome. In the selective and non-selective IUGR groups, no difference was observed in relation to gestational age at delivery (33.4 versus 33.4 weeks, p = 0.953), however there was higher need for orotracheal intubation (62.5% versus 32.3%, p = 0.001) and mechanical ventilation (75.0% versus 41.2%, p = 0.0006) in the selective IUGR group. Abnormal umbilical artery Doppler such as increased pulsatility index, intermittent blood flow, absent and reversed flow were more frequent in the selective IUGR group (p = 0.005). As conclusion, the study demonstrated higher perinatal morbidity and mortality in the IUGR group with abnormal umbilical artery Doppler with significant difference in relation to Doppler patterns and the worse outcome was related to reversed diastolic flow pattern. The selective IUGR group presents higher frequency of abnormal umbilical artery dopplervelocimetry and neonatal morbidity compared to non- selective IUGR group
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