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Efetividade das técnicas de fisioterapia respiratória na recuperação da função pulmonar em pós-operatório de cirurgia valvar mitral: estudo comparativo entre exercícios respiratórios e incentivador inspiratório / The effectiveness of chest physiotherapy techniques in pulmonary function recovery after mitral valve surgery: comparative study between breathing exercises and incentive spirometry

Satiko Shimada Franco 17 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Técnicas de expansão pulmonar são empregadas rotineiramente na recuperação da função pulmonar no pós-operatório de cirurgia cardíaca valvar. Nossa hipótese é que as técnicas de exercícios respiratórios e incentivador inspiratório apresentam efeitos de não inferioridade na função pulmonar quando aplicadas em pacientes avaliados por um escore de risco, que apresentam características de disfunção pulmonar pós-operatória e foram classificados em nível 1 de assistência fisioterapêutica. OBJETIVOS: a) comparar a função pulmonar de pacientes com disfunção pulmonar pós-operatória, submetidos às técnicas de exercícios respiratórios e de incentivador inspiratório no pós-operatório de cirurgia valvar mitral; b) estudar a influência do tipo de lesão valvar mitral, estenose e insuficiência, na evolução da função pulmonar c) comparar a evolução da função pulmonar entre pacientes com hipertensão arterial pulmonar grave e não grave. MÉTODOS: Dados foram coletados no préoperatório, no dia do retorno do paciente à Enfermaria (pós-operatório) e 5 dias após a aplicação das técnicas de expansão pulmonar. Os pacientes foram randomizados para os grupos EXE (exercícios respiratórios) e IS (incentivador inspiratório) realizando três séries de exercícios com 10 repetições, seguidas de tosse, exercícios de mobilização e deambulação. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria, oxigenação, pressões musculares respiratórias máximas e presença de colapso pulmonar utilizando radiografias de tórax. Análise estatística utilizou ANOVA para medidas repetidas, teste qui-quadrado ou de Fisher, teste t-Student para nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: De 153 pacientes 116 foram incluídos e classificados como nível 1 da assistência fisioterapêutica com 59 pacientes (51%) no grupo de EXE e 57 (49%) no grupo IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, exceto para o movimento toracoabdominal que no grupo EXE apresentou um maior número de casos com recuperação mais precoce. A função pulmonar reduziu significantemente no pós-operatório, com recuperação parcial no 5ºdia (p < 0,05). Frequências cardíaca e respiratória mantiveram-se elevadas (p < 0,05). As taxas de colapso pulmonar antes e após o estudo foram de 61% e 43% no grupo EXE e de 51% e 35% no grupo de IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes quando se comparou os pacientes com estenose e insuficiência mitral. Pacientes com PAP >= 50 mmHg (n=55) apresentaram padrão ventilatório restritivo leve e menor oxigenação no préoperatório. CONCLUSÕES: A evolução da função pulmonar dos grupos EXE e IS demonstra não inferioridade entre as técnicas no pós-operatório de cirurgia valvar mitral com disfunção pulmonar, classificados por um sistema de avaliação fisioterapêutica. A recuperação da função pulmonar não apresentou diferenças entre estenose e insuficiência mitral. A presença de hipertensão pulmonar grave não influenciou a evolução da função pulmonar dos pacientes em pós-operatório de cirurgia valvar mitral / INTRODUCTION: Pulmonary expansion techniques are routinely used in the recovery of pulmonary function in the postoperative period of heart valve surgery. Our hypothesis is that the techniques of breathing exercises and incentive spirometry present effects of non-inferiority in pulmonary function when applied in patients evaluated by a risk score, which present postoperative pulmonary dysfunction features and were classified as level 1 of physiotherapeutic assistance. OBJECTIVES: a) to compare the pulmonary function of patients with postoperative pulmonary dysfunction, submitted to the techniques of breathing exercises and incentive spirometry in the postoperative mitral valve surgery; b) to study the influence of the type of mitral valve disease, stenosis and regurgitation in the pulmonary function evolution; c) to compare the pulmonary function evolution between patients with severe and non-severe pulmonary arterial hypertension. METHODS: The data were collected in the preoperative, on the return to the patient\'s ward (postoperative) and 5 days after intervention of the techniques of lung expansion. The patients were randomized to the EXE group (breathing exercises) and IS group (incentive spirometry) performed three sets of exercises with 10 repetitions, followed by cough, mobilization exercises and ambulation. Pulmonary function was assessed by spirometry, oxygenation, maximal respiratory muscle pressures and pulmonary collapse using chest X-rays. The statistical analysis ANOVA for repeated measures, chi-square test or Fisher, Student\'s t-test for significance level of p < 0.05. RESULTS: Of 153 patients 116 were included and classified as level 1 physiotherapeutic assistance with 59 patients (51%) in the EXE group and 57 (49%) in the IS group. There were no statistically significant differences between groups, except for the thoracoabdominal motion in the EXE group had a greater number of cases with earlier recovery. Lung function decreased significantly in the postoperative period, with partial recovery at 5th day of intervention (p < 0.05). Heart and respiratory rate remained high (p < 0.05). The lung collapse rates before and after the study were 61% and 43% in the EXE group and 51% and 35% in IS group. There were no statistically significant differences when we compared the patients with stenosis and mitral regurgitation. PAP >= 50mmHg patients (n= 55) had mild restrictive ventilatory pattern and reduced oxygenation in the pre-operative. CONCLUSIONS: The evolution of pulmonary function of EXE and IS groups with pulmonary dysfunction, classified by physiotherapeutic assessment system showed non-inferiority between techniques in the mitral valve surgery postoperative. The recovery of pulmonary function was not different between mitral stenosis and regurgitation. The presence of severe pulmonary hypertension no affects the evolution of pulmonary function in patients in the postoperative mitral valve surgery
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Estimulações cerebrais não invasivas na avaliação e tratamento de indivíduos com Migrânea

NASCIMENTO, Lívia Shirahige Gomes do 12 July 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-20T13:14:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação de mestrado_Lívia Shirahige.pdf: 6896195 bytes, checksum: ceb28c31e441776f8f313f6f8a32964f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T13:14:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação de mestrado_Lívia Shirahige.pdf: 6896195 bytes, checksum: ceb28c31e441776f8f313f6f8a32964f (MD5) Previous issue date: 2016-07-12 / CAPES / A presente dissertação consiste em dois estudos que se propõem a compreender o padrão de atividade elétrica cortical de indivíduos migranosos (quando comparado à de indivíduos com outros tipos de cefaleia e saudáveis – estudo 1) e a qualidade da evidência do uso da estimulação cerebral não invasiva (ECNI) para o controle da dor de pacientes com migrânea (estudo 2). No primeiro estudo, os indivíduos foram submetidos a avaliações da excitabilidade do córtex visual e motor, no período interictal, antes e imediatamente após a estimulação visual por padrão reverso (EVPR). A resposta da excitabilidade do córtex motor foi realizada através das medidas de: (i) limiar motor de repouso (LMR), (ii) inibição e facilitação intracortical e (iii) amplitude do potencial evocado motor (PEM). A resposta da excitabilidade do córtex visual foi avaliada pela determinação do limiar de fosfeno (LF). A EVPR consistiu em um padrão quadriculado, alternando 600 vezes a uma frequência de 3,1 Hz. Durante a estimulação, foi avaliado o potencial evocado visual (PEV) a fim de observar se houve ou não habituação em cada indivíduo. Para garantir o mascaramento dos avaliadores, após as avaliações os indivíduos foram classificados em três grupos: (i) GM - migrânea; (ii) GOC - outros tipos de cefaleia e (iii) GS- saudável. Tal classificação foi feita de acordo com três diagnósticos concordantes: (i) avaliação clínica por um neurologista, (ii) avaliação segundo os critérios da International Classification of Headache Disorders, e (iii) de acordo com as respostas do diário de cefaleia, durante um mês. Dos 59 indivíduos incluídos no estudo, 25 foram classificados nos grupos GM, 23 no GOC e 11 no GS. Não houve diferença intergrupo quanto às características antropométricas e comportamentais, exceto para as variáveis inerentes à cefaleia. Também não houve diferença intergrupos antes e após a EVPR, em relação às medidas de excitabilidade cortical visual e motora. Detectou-se apenas uma redução significativa do LF após a estimulação, no GM (Z=-3,545, p=0,001) e GOC (Z=-3,608, p=0,000). Não houve diferença em relação às medidas de PEV intra e intergrupos. Em relação à ocorrência de habituação em cada grupo, não houve diferença entre grupos (X²=0,739; p=0,691). Desta forma, conclui-se que indivíduos com migrânea e com outras cefaleias apresentam aumento na excitabilidade do córtex visual após a EVPR. Pode-se inferir também que a ocorrência de déficit de habituação pode não estar associada exclusivamente aos mecanismos fisiopatológicos da migrânea. O segundo estudo foi uma revisão sistemática com metanálise em que se incluiu artigos (sem restrição linguística) das seguintes bases de dados: Medline, LILACS, CINAHL, Scopus, Web of Science e CENTRAL. Ao total, oito ensaios clínicos foram incluídos na análise quantitativa (153 migranosos submetidos ao protocolo real de ECNI e 143 à estimulação fictícia). Quatro estudos investigaram os efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e quatro, os efeitos da estimulação magnética transcraniana (EMT). Não foi encontrado resultado significante na metanálise de efeitos das ECNI para intensidade da dor (tamanho do efeito – TE=-0,61; p=0,11), número de crises (TE=-0,44; p=0,22) e ingesta de medicamento (TE=-0,57; p=0,08). Ao considerar apenas os efeitos da ETCC, foi encontrada uma redução significativa para todas as variáveis de controle da dor (intensidade da dor: TE=-0,91, p=0,04; número de crises: TE=-0,75, p=0,004; ingesta de medicamento: TE=-0,64; p=0,03). Cefaleia e sonolência foram os efeitos adversos mais reportados durante ou após a aplicação das ECNI, sem diferença significativa de ocorrência em relação à estimulação fictícia, exceto para a cefaleia (odds ratio=3,55; p=0,02). A qualidade da evidência atual acerca do uso da ECNI no controle da dor de indivíduos com migrânea apresenta-se baixa ou muito baixa, e sugere que as ECNI não são efetivas quanto ao tratamento da migrânea. Contudo, a análise por subgrupo demonstra que a ETCC possui efeito de moderado a alto, e desta forma, pode ser uma alternativa não farmacológica promissora para o controle da dor, principalmente para a redução de ingesta medicamentosa. / The present dissertation was composed by two studies that aimed to understand what is the pattern of cortical electrical activity of individuals with migraine (study 1) and to evaluate the body of evidence of NIBS treatment for pain control in migraineurs (study 2). In the first study, the volunteers were submitted to an evaluation of motor and visual cortical excitability (before and immediately after visual stimulation), realized in interictal period. Motor cortical excitability was measured by: (i) resting motor threshold (RMT); (ii) intracortical inhibition and facilitation; (iii) motor evoked potential (MEP). Visual cortex excitability was evaluated by phosphene threshold (PT) assessment. Visual stimulation consisted of a checkerboard pattern, reversed for 600 times at a frequency of 3.1 Hz. During visual stimulation, the visual evoked potential (VEP) was measured, in order to evaluate the occurrence of habituation for each individual. After evaluation, subjects were classified into the groups, performed according to agreement of diagnoses in three steps: (i) evaluation by a neurologist (for clinical diagnosis); (ii) evaluation by International Classification of Headache Disorders criteria; (iii) evaluation by headache diary responses, filled in one month. The 59 included volunteers were classified in the groups: MG - migraine (n=25); OHG - other types of headache (n=23) and HG - healthy subjects (n=11). There was not intergroup difference in anthropometric and behavioral characteristics, except for variables related to headache. There were no differences between groups before and after stimulation regarding to measures of visual or motor cortical excitability. However, it was observed a decrease of PT after stimulation in MG (Z=-3.545, p=0.001) and OHG (Z=3.608, p=0.000). There was not difference in VEP measures within or between groups. Regarding to habituation occurrence in each group, there was not found difference (X²=0.739; p=0.691). Thus, individuals with migraine and other types of headache have an increase of visual cortex excitability after visual stimulation. We can also infer that the lack of habituation cannot be associated exclusively to the physiological mechanisms of migraine. The study two was a systematic review of clinical trials. The literature search comprised the following databases: MEDLINE, LILACS, CINAHL, Scopus, Web of Science and CENTRAL, with no language restriction. Eight studies were included in quantitative analysis (153 migraineurs submitted to the NIBS and 143 to sham stimulation). Four studies investigated tDCS effects and four TMS effects. It was not found significant results in the overall effect meta-analysis (tDCS and TMS effects) for pain intensity (SMD=-0.61; p=0.11), number of attacks (SMD=-0.44; p=0.22) and painkiller intake (SMD=-0.57; p=0.08). In subgroup analysis, it was found a significant decrease for all pain control measures (pain intensity: SMD=-0.91, p=0.04; frequency of attacks: SMD=-0.75, p=0.004; painkiller intake: SMD=-0.64; p=0.03), only for tDCS. Headache and sleepiness were the most reported adverse effects during or after NIBS application, without difference in relation to sham stimulation (except to headache in sensitivity analysis (odds ratio=3.55; p=0.02). Therefore, quality of evidence in relation to NIBS treatment on pain control for migraineurs still remains low or very low. Perhaps NIBS are not effective for migraine treatment. However, subgroup analysis suggests that tDCS have moderate to high effect, with moderate level of recommendation. These results may indicate that tDCS could be a promising nonpharmacological approach for pain control, mainly for painkiller intake reduction.
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Influencia da eletroestimulação intravaginal e na qualidade de vida da mulheres com incontinencia urinaria / The influence of intravaginal electrical stimulation on vaginal ecosystem and quality of life on female urinary incontinence

Rett, Mariana Tirolli 13 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo Cesar Giraldo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T17:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rett_MarianaTirolli_D.pdf: 1995626 bytes, checksum: 4efa60d32a9f7e4d934df9d4da99bb70 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivos: Avaliar o ecossistema vaginal e a qualidade de vida (QV) de mulheres com incotinência urinária (IU) submetidas a tratamento fisioterápico com eletroestimulção intravaginal (EEIV). Métodos: Estudo de ensaio clínico realizado entre setembro de 2006 a novembro de 2008 envolveu 67 mulheres com queixa clínica de IU. O tratamento fisioterápico consistiu de 8 sessões (2x/semana) de EEIV (frequência=35Hz, largura de pulso=0,5ms e tempo=20min), orientações comportamentais e exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico. O ecossistema vaginal foi avaliado quanto ao tipo de flora, inflamação e pH da mucosa vaginal antes e após a EEIV. O conteúdo coletado do terço médio vaginal foi corado pela técnica de Gram e analisado sob microscopia óptica em flora bacilar ou normal, intermediária e, cocóide/ cocobacilar ou vaginose bacteriana (VB). A intensidade da inflamação foi determinada contando-se o número médio de células de defesa (polimorfonucleares neutrófilos e linfócitos) encontradas em 10 campos de grande aumento (400X). A QV foi avaliada pelo questionário "Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form" antes e após o tratamento. Os dados foram coletados pelo mesmo investigador e analisados por apenas um microbiólogo de forma cega. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa etodas as pacientes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Foram selecionadas 78 mulheres, sendo 11 excluídas para a análise microbiológica e 6 para análise da QV. Das 67 mulheres incluídas, a média de idade foi de 51,3 (±11,8) anos, a maioria branca, do lar, pós-menopausada e com sintomas de IUM (76,4%) e IUE (23,6%). Antes da EEIV, 43 mulheres apresentaram microbiota normal, 24 intermediária e nenhum caso de VB ou candidíase vaginal (CV). Após as 8 sessões de EEIV não houve mudança significativa da flora vaginal, sendo que das 43 mulheres que apresentaram flora normal, 36 permaneceram na mesma categoria, 5 apresentaram flora intermediária e 2 apresentaram VB. Das 24 identificadas com microbiota intermediária, 15 permaneceram na mesma categoria, 7 foram identificadas com microbiota normal e 2 com VB. O aparecimento de 4 casos de VB foi estatisticamente significativo (p<0,05). A análise do processo inflamatório identificou que 60 mulheres não apresentavam inflamação, 4 tinham inflamação leve/moderada e 3 inflamação intensa. Após o tratamento não houve mudança significativa, sendo que 58 mulheres não apresentavam inflamação, 6 apresentaram inflamação leve/moderada e 3 inflamação intensa. Também não foram encontradas diferenças significativas nos valores do pH antes e após cada sessão de EEIV. Para a avaliação da QV foram incluídas 72 mulheres. Encontrou-se uma redução significativa dos escores da frequência de perda urinária de 3,4(±1,4) para 1,4(±5,9) [p<0,03], da quantidade de perda urinária de 3,6(±1,6) para 2,0(±1,3) [p<0,04] e do impacto da IU na QV de 7,7(±2,4) para 3,8(±2,9) [p<0,001]. O escore total do ICIQ-SF diminuiu de 14,6(±4,2) para 7,2(±4,5) [p<0,001]. Conclusões: O ecossistema vaginal neste estudo não foi significativamente influenciado pela EEIV quanto ao tipo de flora vaginal, inflamação da mucosa vaginal, mudança do pH vaginal e aparecimento de CV, apesar de terem aparecido 4 casos de VB. A EEIV proporcionou uma melhora significativa na QV de mulheres com IU. / Abstract: Objectives: To evaluate vaginal ecosystem and quality of life (QOL) of women submitted to intravaginal electrical stimulation (IVES) as physicaltherapy treatment. Methods: A clinical trial was carried out from September 2006 to November 2008 including 67 women presenting IU as symptom. Physicaltherapy treatment consisted in 8 IVES sessions during 4 weeks (frequency=35Hz, pulse width=0,5ms, duration=20min), pelvic floor muscle exercises (PFME) and behavioral orientation. Vaginal ecosystem was assed concerning type of flora, inflammation and pH before and after treatment. Vaginal bacterioscopy swab was collected from e middle third of the vagina (vaginal smear was collected for subsequent Gram stain). The inflammatory process intensity was determined by the average number of white defense cells (neutrophils and limphocytes) found in 10 observation fields (magnified 400X). Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was used to asses QoL. All data was collected by a single investigator and analyzed by the same microbiologist. This study was approved by Institutional Ethitics Committee and every patient signed an agreement term. Results: 78 women were selected and 11 were excluded from microbiologic analyzes and 6 from QoL analyses. Of the 67 women included, the mean age was 51.3(±12.2), most were white, housewives, post menopausal, presenting symptoms of MUI (76.4%) and SUI (23.6%). Before IVES 43 women had a normal vaginal flora, 24 presented intermediary flora and none had bacterial vaginoses (BV) or vaginal candidiasis (VC). After 8 sessions of IVES no significant alteration was noticed, 43 were unaltered, 36 remained in the same category, 5 showed intermediary microbiota and 2 were identified as having VB. Of those 24 initially identified as intermediary, 15 remained in the same category, 7 were normal and 2 with VB. Four cases of BV was statistically significant (p<0,05). The inflammatory process analyses identifiyed that 60 women did not present any inflammation, 4 had slight-moderate and 3 showed it as intense. No significant changes in pH were observed in the measurements before and after each IVES session. Also, it was observed a significant reduction in scores of frequency of leakage from 3.4(±1,4) to 1.4(±5.9) [p<0.03], amount of leakage from 3.6(±1.6) to 2.0(±1.3) [p<0.04] and impact of UI in Qol from 7.7(±2.4) to 3.8(±2.9) [p<0.001]. Total score ICIQ-SF decreased from 14.6(±4.2) to 7.2 (±4.5) [p<0.001]. Conclusion: No significant influence was observed in the vaginal ecosystem, inflammatory process, and vaginal pH after IVES, but 4 cases of BV were reported. The IVES provided a significant improvement in QoL of women with UI. / Doutorado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Efeito de três intervenções de fisioterapia comparadas a tratamento odontológico em indivíduos com bruxismo: um ensaio clínico randomizado / Effect of three physical therapy interventions relative to dental treatment in individuals with bruxism: a randomized clinical trial

Cinthia Santos Miotto de Amorim 09 March 2017 (has links)
Objetivos: Comparar o efeito de três intervenções de fisioterapia com tratamento odontológico na dor e sintomas, abertura mandibular, ansiedade, estresse, depressão, qualidade de saúde bucal e sono em indivíduos com bruxismo. Métodos: Noventa e seis indivíduos com dor e bruxismo do sono e vigília entre 18 e 60 anos de idade foram randomizados em quatro grupos: Grupo 1 (n=24) massoterapia e exercícios de alongamento muscular; Grupo 2 (n=24) terapia de relaxamento e imaginação; Grupo 3 (n=24) massoterapia, exercícios, relaxamento e imaginação e Grupo 4 (n=24) tratamento odontológico pela restauração direta. As variáveis primárias foram dor e sintomas, sendo a intensidade avaliada pela escala visual analógica e limiar de dor com dolorímetro; e abertura mandibular com paquímetro digital. As variáveis secundárias foram ansiedade avaliada com Inventário de Ansiedade Traço-Estado; estresse com Escala de Estresse Percebido; depressão com Inventário de Depressão de Beck; qualidade de saúde bucal com Perfil de Impacto de Saúde Bucal e sono com Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh. Todos os participantes foram avaliados antes, após seis semanas e dois meses das intervenções por avaliador cego. As intervenções de fisioterapia foram individualizadas por 40 minutos, duas vezes por semana, por seis semanas; e o tratamento odontológico incluiu duas sessões individuais, com intervalo de uma semana e duração de aproximadamente duas horas. O nível de significância estabelecido foi alfa=5%. Resultados: Após seis semanas, houve melhora com diferença significativa entre os Grupos 1, 2 e 3 e o Grupo 4 na dor muscular do masseter [Média da Diferença=2,3 / 2,7 / 5,5 (IC95%=0,2 a 4,4 / 0,9 a 4,4 / 3,8 a 7,2)], temporal anterior [Média da Diferença=2,6 / 2,1 / 5 (IC95%=0,5 a 4,7 / 0,1 a 4,1 / 3,2 a 6,7)], esternocleidomastóideo [Média da Diferença=3,3 / 4,2 / 6,1 (IC95%=1,6 a 4,9 / 2,6 a 5,8 / 4,6 a 7,5)] e trapézio superior [Média da Diferença=3,8 / 4,1 / 6,6 (IC95% = 2,1 a 5,5 / 2,3 a 5,5 / 5,4 a 7,7)]. Melhora similar foi encontrada nos sintomas de cefaleia, apertamento dentário e dificuldade de dormir, bem como no estado de ansiedade, estresse, depressão e qualidade de sono (p < 0,001). Os Grupos 2 e 3 melhoraram o traço de ansiedade e qualidade de saúde bucal e o Grupo 3 melhorou o limiar de dor do músculo trapézio superior e abertura mandibular, com diferença significativa comparados ao Grupo 4 (p < 0,05). Houve manutenção destas melhoras dois meses após as intervenções (p < 0,05), porém a melhora na qualidade de saúde bucal e aumento na abertura mandibular não se mantiveram nos Grupos 2 e 3 (p > 0,05), respectivamente. Conclusão: Os dados sugerem que as três intervenções de fisioterapia comparadas a tratamento odontológico reduzem a dor e sintomas e indicam melhora da ansiedade, estresse, depressão e qualidade de sono. Os resultados apontam que as intervenções de fisioterapia: isolada (terapia de relaxamento e imaginação) e combinada (massoterapia, exercícios, relaxamento e imaginação) melhoram a qualidade de saúde bucal; e somente a combinada aumenta o limiar de dor no músculo trapézio superior e abertura mandibular em indivíduos com bruxismo / Objectives: To compare the effects of three different physical therapy interventions with dental treatment in the pain and symptoms, mandibular opening, anxiety, stress, depression, oral health and sleep in individuals with bruxism. Methods: Ninety-six individuals with pain and awake and sleep bruxism and 18-60 years old were allocated to the one of four groups: Group 1: massage and stretching exercises (n=24), Group 2: relaxation therapy and imagination (n=24), Group 3: massage, exercises, relaxation and imagination (n=24) or Group 4: dental treatment by the direct restoration (n=24). Primary outcomes included muscle pain and symptoms (intensity measured using a visual analogue scale and pain threshold with algometry) and mandibular opening (measured using a digital pachymeter). Secondary outcomes included anxiety (state-trait anxiety inventory), stress (perceived stress scale), depression (Beck depression inventory), oral health (oral health impact profile-14), and sleep quality (Pittsburgh sleep quality index). Outcomes were evaluated at baseline, 6 weeks and 2 months post-initial intervention by the blinded assessor. Physical therapy interventions included individual sessions that lasted 40 min biweekly for 6 weeks and dental treatment, two 2-h individual sessions conducted a week apart. The level of significance established was alfa=5%. Results: At 6 weeks after, the improvement with difference among Groups 1, 2, 3 and Group 4 was observed in masseter muscle pain [Mean Difference=2.3 / 2.7 / 5.5 (95%CI=0.2 to 4.4 / 0.9 to 4.4 / 3.8 to 7.2)], anterior temporalis [Mean Difference=2.6 / 2.1 / 5 (95%CI=0.5 to 4.7 / 0.1 to 4.1 / 3.2 to 6.7)], sternocleidomastoid [Mean Difference=3.3 / 4.2 / 6.1 (95%CI=1.6 to 4.9 / 2.6 to 5.8 / 4.6 to 7.5)] and upper trapezius [Mean Difference=3.8 / 4.1 /6.6 (95%CI=2.1 to 5.5 / 2.3 to 5.5 / 5.4 to7.7)] as well as in symptoms of headache, teeth clenching and sleep difficulties, anxiety state, stress, depression and sleep quality (p < 0.001). Both Group 2 as Group 3 improved oral health and anxiety trait and the Group 3 increased the pain threshold of upper trapezius muscle and mandibular opening with significant difference relative to Group 4 (p < 0.05). These results were sustained for up to 2 months (p < 0.05), however the improvements of oral health and mandibular opening were not maintained in Groups 2 and 3(p > 0.05), respectively. Conclusions: The results suggest that three physical therapy interventions compared to dental treatment reduce the pain and symptoms and indicate improvement of anxiety, stress, depression and sleep quality. Moreover, the date demonstrate that both combined physical therapy interventions (massage, exercises, relaxation and imagination) as isolated (relaxation therapy and imagination) improve the oral health and only the combined increases the mandibular opening and pain threshold of upper trapezius muscle in individuals with bruxism
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Comparação das técnicas reeducação postural global, pilates solo e exercícios com a bola suíça em relação aos efeitos sobre a força e resistência muscular do tronco, flexibilidade da cadeia muscular posterior e mobilidade da coluna: ensaio clínico randomizado controlado / Comparison of the techniques: global postural reeducation, mat pilates and exercises with the Swiss ball in relation to muscle strength and endurance of the trunk and flexibility of the posterior muscle chain and spine mobility: a randomized controlled trial

Cíntia Domingues de Freitas 19 September 2016 (has links)
Introdução: Técnicas específicas como a Reeducação Postural Global (RPG), Pilates e exercícios de estabilização com bola suíça, além da cinesioterapia clássica, são frequentemente utilizadas na fisioterapia. Não há estudos que compararam exercícios com bola, Pilates e RPG. Objetivos: Comparar os exercícios de RPG, com bola suíça e Pilates solo quanto à força, resistência muscular do tronco, flexibilidade da cadeia muscular posterior e mobilidade da coluna em adultos saudáveis. Métodos: 100 indivíduos, ambos os sexos entre 18 e 50 anos, randomizados nos grupos: Controle, Bola, RPG e Pilates. Os indivíduos foram avaliados por um avaliador cego pré e pós-intervenção em relação: dados antropométricos, atividade física (IPAQ), flexibilidade (Toe-touch test), mobilidade da coluna (Schober e Stibor), força (dinamômetro isocinético BIODEX) e resistência muscular do tronco (Sorenson e Crunch). Cada intervenção foi realizada em uma sessão de uma hora por semana, por 8 semanas, em grupos de cinco pessoas. A análise estatística seguiu os princípios da intenção de tratar (p<=0,05). Resultados: Houve diferença estatisticamente significante para ganho de flexibilidade somente para o RPG, ganho de resistência extensora e flexora para os exercícios com bola e RPG e ganho de resistência flexora no Pilates comparados ao grupo controle que não teve alterações pós-intervenção. Não houve diferenças significantes para os resultados de força. Conclusões: Os exercícios de Pilates, RPG e com bola, aplicados uma vez por semana por oito semanas, foram eficientes de forma específica para melhorar resistência e flexibilidade muscular. Nenhuma das intervenções desenvolveu força de tronco / Introduction: Global postural reeducation (GPR), Pilates, and stabilization exercises using a Swiss ball, in addition to classic kinesiotherapy, are often used in physical therapy. There are no studies comparing exercises with the ball, Pilates, and GPR. Objectives: to compare GPR with Swiss ball and Pilates in relation to trunk muscle strength, muscle endurance, flexibility of the posterior muscular chains and spine mobility in healthy adults. Methods: 100 subjects of both sexes, aged between 18 and 50 years, randomized into groups: Control, Ball, GPR and Pilates. The individuals were evaluated by a blinded evaluator at the baseline and post-intervention, in relation to anthropometric data, physical activity (IPAQ), flexibility (Toe-touch test), mobility of the spine (Schober and Stibor), strength (BIODEX isokinetic dynamometer) and trunk muscle endurance (Sorenson and Crunch). Each intervention was performed in one one-hour session per week, for 8 weeks, in groups of five people. The statistical analysis followed the principles of intention to treat (p <= 0.05). Results: There was a statistically significant difference for gain in flexibility only for the GPR, a gain in extensor and flexor endurance for the exercises with the ball, and GPR, and a gain in flexor endurance for the Pilates, compared to the control group, which had no alterations after intervention. There were no significant differences in the results for strength. Conclusions: The Pilates exercises, GPR and exercises with the ball, applied once a week for eight weeks, were especially effective in improving muscle endurance and muscular flexibility. None of the interventions developed trunk muscle strength
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Treino de marcha com suporte de peso em pacientes com lesão modular / Gait training with body weight support in patients with spinal cord injury

Paulo Roberto Garcia Lucareli 24 September 2009 (has links)
A restauração da deambulação após lesão medular é importante para os pacientes e seus familiares, mas ainda é um grande desafio para os cientistas e profissionais de reabilitação. As intervenções usando os movimentos repetitivos para reabilitar a marcha nas lesões do sistema nervoso central têm sido muito estudadas, recentemente, com resultados animadores quando se utiliza a execução de tarefas específicas. O objetivo deste estudo foi avaliar o resultado do treino de marcha em esteira com suporte de peso versus um programa de fisioterapia convencional pela análise cinemática de marcha. Participaram deste estudo prospectivo randomizado controlado simples cego 30 pacientes adultos de ambos os sexos com seqüela de lesão medular traumática incompleta a pelo menos 12 meses, com capacidade de deambulação e classificados de acordo com a função motora em ASIA C ou D. Após inclusão, os participantes foram divididos em dois grupos de 12 pacientes divididos aleatóriamente por sorteio de um envelope opaco com o nome do grupo: grupo A submetido à treino de marcha em esteira com suporte de peso corporal (TMSPC) e Grupo B submetido à tratamento fisioterapêutico e treino de marcha convencionais (TMC). Após avaliação inicial, os grupos foram submetidos à 30 sessões de treino de marcha, duas vezes por semana, com duração de 30 minutos cada sessão durante 4 meses. Todos os pacientes foram submetidos por um único examinador cego à avaliação dos parametros espaço-temporais e a cinemática angular da marcha das articulações do quadril, joelho e tornozelo no plano sagital por meio de cameras infravermelho integradas ao sistema Maxtraq 3D de análise de movimento. Não houve diferença estatisticamente significante na comparação entre as variáveis espaço-temporais intra-grupo (antes e depois) do Grupo-controle B. No Grupotratamento A, houve diferença significativa nas variáveis espaço-temporais estudadas: aumento de velocidade, distância, cadência, comprimento de passo, tempo de balanço, tempo total do ciclo, e redução do tempo de apoio. Nas variáveis angulares também não houve diferença significativa na comparação intragrupo (antes e depois) nos pacientes do Grupo-controle B, no entanto o Grupo-treinamento A, obteve melhora significativa na extensão máxima do quadril e da flexão plantar durante a fase de apoio da marcha. O treino de marcha com suporte de peso corpóreo foi mais efetivo que o tratamento fisioterapêutico convencional para melhorar os parâmetros espaço-temporais e cinemáticos da marcha em pacientes com lesão medular incompleta / The restoration of walking after spinal cord injury is important for patients and families, but is still a great challenge for scientists and professionals in rehabilitation. Interventions using repetitive movement to rehabilitate central nervous system injuries have been studied recently with encouraging results when using the implementation of specific tasks. To compare the results of gait training on a treadmill with body weight support (TBWS) versus conventional physical therapy (CPT) regarding gait analysis. In a prospective randomized controlled single-blind study, 24 patients of both gender were evaluated and were randomly assigned and divided equally to study group(A) and control group(B) through opaque envelope. Group A was referred to TBWS and group B to the CPT. They had been diagnosed with partial traumatic SCI at least 12 months earlier. They were able to walk and their motor function below was partially preserved and classified as level C or D. After the initial evaluation, both groups received two sessions per week lasting 30 minutes each, over a four month period, thus totaling 30 sessions. All patients were submitted by a single blind examiner to the gait evaluation of spatial-temporal parameters and angular kinematics of motion of the hip, knee and ankle joints in the sagittal plane using infra red video cameras integrated to Maxtraq motion analysis software. There was no statistically significant difference in comparison between the variables spatial-temporal parameters intra-group (before and after) of the control group B. Group A significant difference in spatial-temporal variables studied: increasing speed, distance, cadence, step length, balance time, total cycle time and support reduction. Angular variables also no significant difference in the intra group comparison Group B-control (before and after), but the Group-A training, significant improvement in maximum hip extension and plantar flexion during gait support. Gait training with body weight support were more effective than conventional physical therapy to improve the spatial-temporal and kinematic gait parameters in patients with incomplete spinal cord injury
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Análise da resposta neuromuscular, equilíbrio postural e qualidade de vida em diabéticos tipo 2 após treinamento sensório-motor: ensaio clínico randomizado controlado cego / Analysis of neuromuscular response, postural balance, and quality of life among type-2 diabetes patients after sensory motor training: blind randomized controlled clinical trial

Ariane Hidalgo Mansano Pletsch 21 February 2017 (has links)
O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM-2) é uma doença crônica degenerativa com alta prevalência, e considerada um grande problema de Saúde Pública que tem como complicações o déficit funcional de membros inferiores e as quedas que podem interferir na manutenção do equilíbrio, além de reduzir a qualidade de vida (QV). Assim, o objetivo foi analisar a qualidade de vida, o equilíbrio postural estático e as respostas neuromusculares de DM-2, após o treinamento sensório-motor supervisionado e domiciliar. O ensaio clínico randomizado cego foi conduzido com oitenta DM-2, faixa etária entre 45 a 64 anos, de ambos os sexos, foram randomizados em três grupos: GC - Grupo Controle (n=27), GT-D - Grupo Treinamento Domiciliar (n=27) e GT-S - Grupo Treinamento Supervisionado (n=26). A intervenção foi realizada por 12 semanas, 2 vezes por semana, sendo dividida em três fases: aquecimento, treinamento sensório-motor e desaquecimento, com monitoramento da pressão arterial e glicemia. A variável primária foi o equilíbrio estático e as secundárias foram as medidas de sensibilidade tátil,sinais e sintomas de polineuropatia diabética, qualidade de vida, as variáveis eletromiográficas e isocinéticas de flexo-extensores de joelhos. Foi aplicado o teste de Wilcoxon para as comparações entre os tempos pré e pós-intervenção e Kruskal-Wallis, seguido de post hoc Dunn, para as comparações intergrupos, ambos com nível de significância de 5% e o coeficiente d de Cohen para descrição do tamanho do efeito da intervenção. Os resultados da avaliação inicial, demonstraram uma adesão ao tratamento acima de 90%. A sensibilidade tátil e vibratória, demonstraram ausência de sintomas de neuropatia periférica nos pacientes diabéticos. Nas comparações entre os tempos, houve aumento significativo da classificação sem sintomas de polineuropatia distal diabética nos grupos GT-D e GT-S (p<0,05) bem como apresentaram melhor desempenho para a amplitude de deslocamento médio-lateral com olhos abertos, nos grupos GT-D e GT-S (p<0,05), bem como a área elíptica com olhos abertos no GT-S (p<0,05). As avaliações isocinéticas e eletromiográficas não apresentaram diferença significativa, seja intra ou intergrupo. A conclusão é que o protocolo de intervenção influenciou positivamente apenas no equilíbrio postural estático no eixo médio-lateral nos DM-2 tratados em domicílio e supervisionado, mas não influenciou na Qualidade de Vida, houve excelente adesão e melhora da sintomatologia referida pelos voluntários dos grupos tratados / Type-2 Diabetes Mellitus (DM-2) is a highly prevalent degenerative disease, considered an important public health problem associated with complications such as lower-limb functional impairment and falls, which may impact balance and quality of life (QoL). This study\'s objective was to analyze the quality of life, static postural balance, and neuromuscular response of DM-2 patients after supervised sensory motor training and training at home. A blind randomized clinical trial was conducted with 80 patients, aged between 45 and 64 years old, both sexes, randomized into three groups: CG - Control group (n=27), TG-H-Training Group at Home (n=27), and TG-S-Supervised Training Group (n=26). The intervention lasted 12 weeks and was implemented twice a week following three steps: warming up, sensory motor training, and cooling down, including blood pressure and blood glucose monitoring. The primary variable was semi-static balance and secondary variables were measures of tactile sensitivity, signs and symptoms of diabetic polyneuropathy, quality of life, electromyography and isokinetic variables of knee flexor-extensors. The Wilcoxon\'s test was applied to compare pre- and postintervention while Kruskal-Wallis, followed by post hoc Dunn, was used for intergroup comparisons, both at a 5% significance level, and Cohen\'s d to describe the size of the intervention effect. The results from the initial assessment reveal adherence to treatment above 90%. The tactile and vibratory sensitivity, the patients showed an absence of peripheral neuropathy symptoms. Comparison pre- and post-intervention reveals that TG-H and TG-S experienced significant improvement, presenting no symptoms of diabetic distal polyneuropathy and improved performance in terms of open-eye mid-lateral displacement amplitude (p<0.05); the TG-S also improved performance in the assessment of the elliptical area with open eyes (p<0.05). The electromyography and isokinetic assessments did not show significant intra- or inter-groups differences. The conclusion was that the intervention protocol positively influenced only the static posture balance in the mid-lateral axis in DM-2 treated at home and supervised, but did not influence the Quality of Life, presented excellent adherence and experienced improved symptomatology
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Influência do tempo de irradiação da terapia por ultrassom sobre o tecido conjuntivo no processo de reparação muscular de ratos / Irradiation time effect of ultrasonic therapy on connective tissue related to rat muscular repair process

Cristiano Schiavinato Baldan 18 January 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar se a terapia por ultrassom influencia o processo de reparação em ratos submetidos à laceração muscular. A amostra foi composta por 61 ratos Wistar, aleatoriamente distribuídos em 9 grupos: controle, 4LMST (lesão muscular / eutanásia no 4º dia pós-operatório), 7LMST (lesão muscular / eutanásia no 7º dia pós-operatório), 4US2 (lesão muscular / 2 minutos de irradiação ultrassonora por dia / eutanásia no 4º dia), 7US2 (lesão muscular / 2 minutos de irradiação ultrassonora por dia / eutanásia no 7º dia), 4US4 (lesão muscular / 4 minutos de irradiação ultrassonora por dia / eutanásia no 4º dia), 7US4 (lesão muscular / 4 minutos de irradiação ultrassonora por dia / eutanásia no 7º dia), 4US6 (lesão muscular / 6 minutos de irradiação ultrassonora por dia / eutanásia no 4º dia) e 7US6 (lesão muscular / 6 minutos de irradiação ultrassonora por dia / eutanásia no 7º dia). Todos os animais dos grupos 4US2, 7US2, 4US4, 7US4, 4US6 e 7US6 foram irradiados com ultrassom terapêutico de frequência igual a 1 MHz, frequência de repetição de pulso de 100 Hz, pulsos com duração de 2 ms (ciclo de trabalho de 20%), irradiância de 0,5 W/cm2. A emissão das ondas ultrassonoras ocorreu de forma pulsada. A taxa de não uniformidade do feixe (BNR) foi menor que 6,0 e a área de radiação efetiva (ERA) foi de 0,5 cm2. A lesão foi realizada por procedimento operatório, de forma a gerar-se uma secção transversal de 1 cm de comprimento e 3 mm de profundidade no músculo gastrocnêmio dos ratos, a partir de 2,5 cm do osso calcâneo. Foram feitas análises de birrefringência e picrosirius. Os animais do grupo 4US4 apresentaram retardo óptico menor que os demais animais sacrificados no 4º dia pós-operatório. Os animais dos grupos 7US4 e 7US6 apresentaram percentual de colágeno total maior que os demais animais lesionados e tratados e o mesmo percentual do apresentado pelo grupo controle. Assim, concluiu-se que a terapia por ultrassom, com tempo de irradiação de 4 e 6 minutos por sessão, aumenta o percentual de colágeno total intramuscular, no local da lesão, quando mantida por, pelo menos 7 dias e diminui o retardo óptico do colágeno situado no local da lesão, no início do processo de reparação tecidual (até o 4º dia pós-operatório), se irradiado por 4 minutos por sessão / The aim of this study was to analyze the ultrasonic therapy effect on repair process in rats under muscular injury. The sample included 61 Wistar rats, randomly distributed in 9 groups: control, 4LMST (muscular injury / euthanasia in 4th postoperative day), 7LMST (muscular injury / euthanasia in 7th postoperative day), 4US2 (muscular injury / 2 minutes ultrasonic therapy per day / euthanasia in 4th day), 7US2 (muscular injury / 2 minutes ultrasonic therapy per day / euthanasia in 7th), 4US4 (muscular injury / 4 minutes ultrasonic therapy per day / euthanasia in 4th day), 7US4 (muscular injury / 4 minutes ultrasonic therapy per day / euthanasia in 7th day), 4US6 (muscular injury / 6 minutes ultrasonic therapy per day / euthanasia in 4th day), 7US6 (muscular injury / 6 minutes ultrasonic therapy per day / euthanasia in 7th day). All animals from the 4US2, 7US2, 4US4, 7US4, 4US6 and 7US6 groups were irradiated with the same 1 MHz ultrasonic therapeutic frequency, 100Hz pulse repetition frequency, 2 ms pulse duration, 0,5 W/cm2 intensity. The ultrasonic waves emission occurred as pulsed. The beam nonuniformity rate (NBR) was less than 6.0 and the effective radiation area (ERA) was 0,5 cm2. The injury was performed through an operative procedure in order to produce a transverse section of 1 cm length and 3 mm deep in rat gastrocnemius muscles, from 2.5 cm of the calcaneus bone. It was realized birefringence and picrosirius analysis. The animals from the group 4US4 showed an optical delay lower than the 4th postoperative euthanasia animals. The animals from the groups 7US4 and 7US6 showed a total collagen percentual higher than the other injured and treated animals and the same percentual of control animals. Therefore, we concluded the ultrasonic therapy, with irradiation times of 4 and 6 minutes per session, increases the total intramuscular collagen, lesion limited, since a 7-day ultrasonic therapy is followed, which is able to diminish collagen optical delay in the lesion, in early tissue repair process (until 4th postoperative day), if irradiated for 4 minutes per session
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Efeito de dois tratamentos de fisioterapia na fibromialgia: ensaio paralelo randomizado / Effect of two physiotherapy treatments for fibromyalgia: a randomized parallel trial

Luciana Akemi Matsutani 09 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor severa, difusa e crônica, e uma magnitude de sintomas. Exercícios de flexibilidade são indicados para o tratamento de dor crônica por disfunções osteomioarticulares. O aprendizado sobre a FM, comportamentos saudáveis e perspectivas positivas no processamento de informações (resiliência) são imprescindíveis para os indivíduos com FM. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de dois tratamentos para FM: Tratamento A - exercícios de flexibilidade em cadeias musculares baseados no método de Reeducação Postural Global associados à abordagem educativa segundo referencial da terapia cognitivo-comportamental (TCC) e Tratamento B - exercícios de flexibilidade segmentar associados à abordagem educativa segundo referencial da TCC. MÉTODOS: Quarenta pacientes com FM foram randomizados em dois grupos: A e B, com 20 em cada. Os tratamentos tiveram 10 sessões de atendimento individual, uma vez por semana. Foram feitas duas avaliações (linha de base e no final do tratamento). As variáveis foram intensidade da dor (EVA), multidimensionalidade da dor (Questionário McGill de dor), limiar de dor nos tender points (dolorimetria), atitudes frente à dor crônica (IAD-breve), impacto da FM na qualidade de vida (QIF), postura corporal (PAS/SAPO), flexibilidade (teste sentar-e-alcançar) e controle postural (mCTSIB). RESULTADOS: Os grupos apresentaram, no final do tratamento, menor intensidade da dor (linha de base vs. final; grupo A: 6 ± 1,8 vs. 2,2 ± 1,6cm, p < 0,01; grupo B: 6,4 ± 2,1 vs. 2,5 ± 1,7cm, p < 0,01), menor severidade da dor (p < 0,05), maior limiar de dor (p <= 0,01), maior adaptação nas atitudes frente à dor crônica (p < 0,01) e menor escore total do QIF (linha de base vs. final; grupo A: 61 ± 19,8 vs. 38,2 ± 16,6, p < 0,01; grupo B: 57,2 ± 13,9 vs. 39,3 ± 11,5, p < 0,01). O grupo A mostrou diferença estatisticamente significante no alinhamento postural (cabeça, tronco e pelve), aumento no controle postural em uma condição sensorial e redução em duas condições sensoriais (p < 0,05); o grupo B mostrou diferença estatisticamente significante no alinhamento postural (cabeça e tronco) (p <= 0,05) e aumento no controle postural em duas condições sensoriais (p <= 0,02). Houve melhora clínica relevante na intensidade e severidade da dor, limiar de dor e qualidade de vida em ambos os grupos. No final do tratamento, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nas variáveis de desfecho. CONCLUSÃO: Os dois tratamentos de fisioterapia reduziram a intensidade e severidade da dor, aumentaram o limiar de dor nos tender points, melhoraram as atitudes de enfrentamento à dor crônica e reduziram o impacto da FM na qualidade de vida em pacientes com FM. Os dois tratamentos de fisioterapia reduziram os escores dos critérios de diagnóstico da FM de 2010/2011 do Colégio Americano de Reumatologia em um nível que implica a ausência de FM no final dos tratamentos / INTRODUCTION: Fibromyalgia (FM) is a syndrome characterized by severe, diffuse, chronic pain and a multitude of symptoms. Flexibility exercises are indicated for the treatment of chronic musculoskeletal pain. Learning about FM, healthy behaviors, and positive perspectives in information processing (resilience) is imperative for individuals with FM. The aim of this study was to compare the effect of two treatments for FM: Treatment A -- flexibility exercises in muscle chains based on the Global Posture Reeducation method and used in concert with an educational approach rooted in cognitive behavioral therapy (CBT) and Treatment B -- segmental flexibility exercises used in concert with an educational approach rooted in CBT. METHODS: Forty patients with FM were randomized into two groups: A and B, with 20 in each. The two treatments were performed in ten individual sessions once a week. Two assessments were made, one at baseline and one at the end of treatment. The outcome variables were pain intensity (VAS), multidimensional pain (McGill Questionnaire), pain threshold at tender points (dolorimetry), attitudes toward chronic pain (SOPA-brief), impact of FM on quality of life (FIQ), body posture (PAS/SAPO), flexibility (sit-and-reach test) and postural control (mCTSIB). RESULTS: The groups presented, at the end of treatment, lower pain intensity (baseline vs. final; group A: 6 ± 1.8 vs. 2.2 ± 1.6cm, p < 0.01; group B: 6.4 ± 2.1 vs. 2.5 ± 1.7cm, p < 0.01), lower pain severity (p < 0.05), higher pain threshold (p<=0.01), greater adaptation in attitudes towards chronic pain (p < 0.01), and lower total FIQ score (baseline vs. final; group A: 61 ± 19.8 vs. 38.2 ± 16.6, p < 0.01; group B: 57.2 ± 13.9 vs. 39.3 ± 11.5, p < 0.01). The group A showed statistically significant difference in postural alignment (head, trunk and pelvis), an increase in postural control in one sensory condition and a reduction in two sensory conditions (p < 0.05); group B showed statistically significant difference in postural alignment (head and trunk) (p<=0.05), and an increase in postural control in two sensory conditions (p <= 0.02). There was a relevant clinical improvement in the intensity and severity of pain, pain threshold and quality of life in both groups. At the end of the treatment, there was no statistically significant difference between groups in the outcome variables. CONCLUSIONS: The two physiotherapy treatments reduced the intensity and severity of pain, increased pain threshold in tender points, improved attitudes towards chronic pain and reduced the impact of FM in the quality of life in patients with FM. The two physiotherapy treatments reduced the American College of Rheumatology 2010/2011 FM diagnostic criteria scores at a level that implies the absence of FM at the end of the treatments
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Comparação dos treinamentos físico contínuo e intervalado na percepção de esforço, nos fatores relacionados à qualidade de vida  e no nível de atividade física em pacientes asmáticos / Comparison of continuous and interval training on the perception of physical effort, in health related quality of life and level of physical activity in asthma patients

Patricia Gonçalves Leite Rocco 23 June 2016 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostraram que o treinamento físico contínuo aumenta a capacidade física e melhora o controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os sintomas de depressão em pacientes asmáticos. Por outro lado, o treinamento físico intervalado tem se mostrado benéfico em algumas doenças crônicas como cardiopatias e doença pulmonar obstrutiva crônica; porém, se desconhece na literatura os efeitos do treinamento intervalado em pacientes asmáticos. Objetivos: Comparar o impacto dos treinamentos contínuo (TC) e intervalado (TI) na percepção de esforço, controle clínico, fatores relacionados à qualidade de vida, nível de atividade física e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes asmáticos. Métodos: 36 pacientes com asma moderada a grave foram alocados em dois grupos: GTC (n=18) e GTI (n=18). Todos os pacientes participaram inicialmente de um programa educacional e foram submetidos a um programa de exercícios físicos, porém a intensidade do treinamento no GTC iniciou-se em 60% do VO2 pico e teve uma progressão de 5% da FC a cada 2 sessões consecutivas considerando a ausência de sintomas respiratórios. Já no GTI, o treinamento foi dividido em ciclos de 30 segundos intercalando um período de exercício de alta intensidade (iniciando com 80% da carga em Watts atingida no teste máximo com uma progressão de 5% da carga a cada 2 sessões consecutivas sem dispneia intensa) com um período de recuperação de 30 segundos sem carga. Ambos os treinos foram realizados 2 vezes/semana, com 40 minutos/sessão durante 3 meses. Antes e após as intervenções, todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar de esforço e de carga constante, prova de função pulmonar, avaliação do nível de atividade física diária, controle clínico da asma (ACQ e ACT), fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (AQLQ) e níveis de ansiedade e depressão (HADs). Resultados: Foram analisados os dados de 33 pacientes que finalizaram as reavaliações. No início do estudo, não houve diferença entre os grupos quanto à idade, gênero, IMC, função pulmonar, controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os de depressão em pacientes relacionados à qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão e nas variáveis do teste cardiopulmonar (p > 0,05). Após 3 meses de intervenção, foi observado diferença na sensação de dispneia tanto no teste de carga constante, como também no teste ergoespirométrico (p < 0,05). Observamos também uma melhora na percepção da fadiga muscular de MMII no GTI no teste máximo (p < 0,05). Houve melhora nos níveis de atividade física moderada somente no GTI quando comparados os dois grupos. Ambos os grupos demonstraram melhora no condicionamento físico (melhora no VO2 GTC=2,2 mL/Kg/min; GTI=2,0 mL/Kg/min; p < 0,05), e melhora nos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (melhora 0,5 ponto score total em ambos os grupos. Apenas os pacientes integrantes do TI tiveram melhora significante quando comparados com o nível basal quando avaliados pelo ACT, ACQ-6 e 7, bem como apresentaram melhora clínica ( > 0,5 ponto) pelo ACQ, mas, proporcionalmente, os dois grupos demonstraram melhora no controle clínico. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo demostram que ambos os treinamentos são eficientes na reabilitação de pacientes com asma moderada e grave. Entretanto, o treinamento intervalado parece ser mais eficiente na redução dos níveis de dispneia e fadiga em MMII, por isso pode ter maior impacto no aumento do nível de atividade física / Background: Recent studies have shown positive effects of continuous physical training on increased physical capacity and improvement of clinical management, quality of life, reducing the symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. On the other hand, the interval exercise training has been shown to be efficient in some chronic diseases such as heart disease and chronic obstructive pulmonary disease; however, it is unknown in the literature the effects of interval training in asthmatics. Objectives: To compare the impact of continuous training (CT) and interval (IT) in the perception of effort, clinical management, factors related to quality of life, level of physical activity and symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. Methods: 36 patients with moderate to severe asthma were divided into two groups: CTG (n = 18) and ITG (n = 18). All patients participated initially an educational program and were subjected to an exercise program, but the intensity of training at CTG started at 60% of VO2 peak and had an increase of 5% HR every 2 consecutive sessions considering the absence of respiratory symptoms; while the ITG, the training was divided into 30 second cycles alternating high intensity exercise period (starting with 80% load in Watts reached maximum test with an increase of 5% of the load every 2 consecutive sessions without severe dyspnea) with a period of 30 seconds with no load recovery. Both drills have been performed 2x/week at 40 minutes/session during 3 months. Before and after the intervention, all patients underwent cardiopulmonary exercise testing and constant load, pulmonary function test, assessment of the level of daily physical activity, clinical asthma control (ACQ and ACT), health factors related to quality life (AQLQ) and levels of anxiety and depression (HADS). Results: Data was analyzed from 33 patients who completed reassessments. At baseline, there was no difference between the groups in age, gender, BMI, lung function, clinical management, health factors related to quality of life, anxiety and depression and the variables of the cardiopulmonary exercise test (p > 0,05). After 3 months of intervention, it was observed difference in the sensation of dyspnea in both constant load test, as well as in cardiopulmonary exercise test (p < 0.05). We also observed an improvement in the perception of muscle fatigue of lower limbs in ITG maximum test (p < 0.05). There was improvement in moderate physical activity levels only in the ITG when comparing the two groups. Both groups showed improvement in physical fitness (VO2 improvement in CTG = 2.2 mL/kg/min; ITG = 2.0 mL/k/min, p < 0.05), and improved health factors related to quality life (improved 0.5 point total score in both groups. Only the members of IT had significant improvement compared to baseline when assessed by ACT, ACQ-6 and 7, and showed clinical improvement ( > 0,5 point) by ACQ, but proportionally, the two groups showed improvement in clinical management Conclusion: The results of this study indicate that both trainings are effective in the rehabilitation of patients with moderate and severe asthma. However, interval training seems to be more effective in reducing dyspnea and fatigue levels in the lower limbs so may have greater impact on increasing physical activity level

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