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Influencia de polimorfismos geneticos nos diferentes fenotipos de sibilancia / Influence of genetic polymorphisms on the childhood

Pinto, Leonardo Araujo 13 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Dirceu Ribeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T16:38:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pinto_LeonardoAraujo_D.pdf: 2429827 bytes, checksum: a59296dab0f3be65bd94ed9ca116b99a (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: O desenvolvimento da asma pode ser influenciado pela predisposição genética para respostas imunes específicas. A produção de citocinas com predomínio de resposta Th1 ou Th2 é controlada por diferentes fatores de transcrição, dos quais o Fator de Regulação do Interferon 1 (FRI-1) e o Transdutor de Sinal e Ativador da Transcrição 1 (TSAT-1) são de fundamental importância. A metaloproteinase 9 (MP-9) é uma outra proteína envolvida na degradação do colágeno da matriz extracelular e que pode influenciar o desenvolvimento de doenças pulmonares. O objetivo deste estudo incluiu a pesquisa de variações genéticas nestes genes e o estudo da associação entre polimorfismos e fenótipos relacionados a asma. Métodos: Entre 1995-96, foi realizado um estudo transversal na Alemanha, como parte do protocolo ISAAC para determinar a prevalência de asma e atopia. A genotipagem de polimorfismos nos genes FRI-1, TSAT-1 e MP-9 foi realizada com o método MALDI-TOF. Foram realizadas revisões sistemáticas utilizando a base de dados Genetic Association Database. Resultados: Além de genes indutores de resposta Th2 como interleucina (IL)-13, IL4 e CD14, os fatores de transcrição FRI-1, TSAT-1 foram associados a fenótipos de atopia como IgE elevada e sensibilização a testes cutâneos. Por outro lado, os genes MP-9 e IL-8 estão fortemente associados à sibilância não atópica, e podem ser determinantes para o desenvolvimento de doenças respiratórias na infância. Conclusão: Estes resultados sugerem que os diferentes fenótipos de asma na infância podem ser determinados por polimorfismos genéticos diversos. Pode-se chamar atenção para a necessidade de que os estudos de associação genética levem em consideração os diferentes desfechos e fenótipos em estudo. Além disso, uma análise estratificada para atopia deve ser realizada sempre que este dado estiver disponível. / Abstract: Introduction: It has been speculated that the development of asthma may be influenced by genetic predisposition for specific immune responses. Th1/Th2 balance is influenced by several transcription factors, of which Interferon Regulatory Factor 1 (IRF-1) and Signal Transducer Activator of Transcription 1 (STAT-1) are of special importance. As matrix metalloproteinase 9 (MMP-9) plays an important role in airway wall thickening and airway remodelling, it may also influence the development of obstructive airway disease in children. To investigate the presence and role of genetic variations in these genes, we performed association studies with asthma-related phenotypes. Methods: Genotyping of tagging SNPs in the IRF-1, STAT-1 and MMP-9 gene was performed using MALDI-TOF in independent cross-sectional study populations of German children phenotyped for asthma and atopic phenotypes according to ISAAC standard procedures in 1995-96. Additionally we performed systematic reviews using Genetic Association Database. Results: Functional polymorphisms in Th2 genes as interleukin (IL)-13, I-L4, CD14, IRF-1 and STAT- 1 were significantly associated with atopy, total or specific IgE levels. On the other hand, SNPs in MMP-9 and IL-8 genes significantly increased the risk for non-atopic wheezing and non-atopic asthma. Conclusion: We have shown evidences that different wheezing disorders in childhood may be affected differently by genetic variations, considering their role on airway inflammation and atopy. Future genetic association studies should consider the different wheezing phenotypes in infancy. Moreover, the analyses stratified for atopy may be useful to clarify the mechanisms of the disease. / Doutorado / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Associação de polimorfismos nos genes da metilenotetrahidrofolatoredutase, metionina sintase, cistationina beta-sintetase e micronutrientesrelacionados à via metabólica da homocisteína em mães e recém-nascidos do Estado da Bahia / Associação de polimorfismos nos genes da metilenotetrahidrofolatoredutase, metionina sintase, cistationina beta-sintetase e micronutrientesrelacionados à via metabólica da homocisteína em mães e recém-nascidos do Estado da Bahia

Leal, Renato Santos January 2008 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-03T18:51:56Z No. of bitstreams: 1 RenatoLeal Associação de polimorfismos nos genes....pdf: 1146092 bytes, checksum: dc3d04e8dbf3baaa5becc9279b8cc89f (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-03T18:51:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RenatoLeal Associação de polimorfismos nos genes....pdf: 1146092 bytes, checksum: dc3d04e8dbf3baaa5becc9279b8cc89f (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Níveis elevados de homocisteína (Hcy) no plasma têm sido associados à presença de polimorfismo no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase (MTHFR), Metionina Sintase (MS) e Cistationina beta Sintetase (CBS) ou relacionados com quadros nutricionais, que podem alterar uma das duas vias metabólicas que envolvem os precursores do metabolismo da Hcy, remetilação ou trans-sulfuração. Desta forma, os polimorfismos gênicos associados ao metabolismo da vitamina B12, folato podem conferir níveis elevados de homocisteína, assim como diminuição nos níveis de folato e vitamina B12 plasmático, produzindo complicações durante a gravidez bem como, alterações na metilação do DNA e conseqüentemente evoluir para doenças cardíacas, vasculares, câncer, síndrome de Down, defeitos de fechamento de tubo neural e baixo peso ao nascer. Considerando o metabolismo anormal de folato, vitamina B12 e homocisteína às mutações do gene de enzimas envolvidas no metabolismo destes podem ser marcadores de fatores de risco materno. O objetivo deste trabalho foi investigar em 240 mães e 240 recém-nascidos (RNs) associações entre os polimorfismos presentes em genes responsáveis no metabolismo da homocisteína e seus substratos caracterizando de forma hematológica, bioquímica e molecular. Foram investigados os polimorfismos C677T e A1298C no gene da MTHFR; A2756G no gene da metionina sintase (MS) e a inserção 844ins68 no gene da enzima cistationina beta sintetase (CBS), utilizando a técnica de PCR – RFLP. Os níveis séricos de homocisteína, vitamina B12 e folatos foram determinados pela técnica de quimioluminescência. As freqüências alélicas dos polimorfismos entre 191 mães e 226 recém-nascidos foram 27,7%. e 25,6%, respectivamente, para o polimorfismo C677T da MTHFR; 14,0% e 14,6%, respectivamente, para o polimorfismo A1298C da MTHFR; 23,9% e 24,5%, respectivamente, para o polimorfismo A2756G da MS; e 22,3% e 20,2%, respectivamente, para a inserção 844ins68 da CBS. Os níveis de Folatos e Vitamina B12 entre mães normais e portadores para os diversos genótipos estudados não demonstraram diferenças estatisticamente significativas. Porém, para os RNs diferenças estatisticamente significantes foram encontradas para os portadores do polimorfismo A2756G e níveis de vitamina B12 (p=0,0023). Diferenças estatísticas significantes foram encontradas entre mães normais e portadores para o polimorfismo A1298C e níveis de homocisteína (p=0,0002). Também foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para a ocorrência dos polimorfismos C667T da MTHFR e valores de leucócitos (p=0,0482); A2756G da MS e valores de leucócitos (p=0,0168) e de Ht (p=0,0103); e 844ins68 da CBS e valores de Hb (p=0,0432) no grupo de mães.Para o grupo de RNs os dados hematológicos apresentaram significância estatística apenas entre os valores de plaquetas (p=0,0247) e HCM (p=0,0278) e o polimorfismo A1298C. Os resultados deste estudo contribuem para o entendimento de fatores genéticos relacionados com nutrientes indicando a grande importância de apontar os fatores de risco que possam ser prevenidos e definir estratégias intervencionistas que reduzam os riscos maternos, bem como os cuidados que devem ser tomados durante o acompanhamento pediátrico relacionado aos níveis séricos de Vitamina B12 e folatos e a ocorrência de alterações genéticas de enzimas, uma vez que a presença destas pode conduzir a associação de riscos relacionados a doenças genéticas. / High levels of homocysteine (Hcy) in plasma have been associated with the presence of the polymorphism in the gene MTHFR, Methionine Synthase (MS) and Cystathionine beta Synthase (CBS) or related to nutrition tables, which can alter one of two metabolic pathways involving the precursors of metabolism of Hcy, remethylation or trans-sulphuration. Thus the gene polymorphisms associated with the metabolism of vitamin B12, folate can give high levels of homocysteine, as well as reduction in the levels of folate and vitamin B12 plasma, producing complications during pregnancy as well as changes in methylation of DNA and thus evolve into heart disease, vascular, cancer, Down syndrome, defects in the neural tube closure and low birth weight. Considering the abnormal metabolism of folate, vitamin B12 and homocysteine to mutations of the gene of enzymes involved in the metabolism of these can be markers of risk factors mother. The research aimed to investigate in 240 mothers and 240 newborns (NBs) associations between polymorphisms in these genes responsible for the metabolism of homocysteine and their way of characterizing substrates hematological, biochemical and molecular. We investigated the C677T and A1298C polymorphisms in the gene MTHFR; A2756G in the gene of methionine synthase (MS) and 844ins68 insertion in the gene of the enzyme cystathionine beta synthase (CBS), using the technique of PCR - RFLP. Serum levels of homocysteine, vitamin B12 and folate were determined by the technique of chemiluminescences. Allelic frequencies of polymorphisms between 191 mothers and 226 newborns were 27.7%. and 25.6% respectively, for the MTHFR C677T polymorphism, 14.0% and 14.6% respectively in the A1298C of MTHFR polymorphism, 23.9% and 24.5% respectively in the A2756G polymorphism of MS, and 22.3% and 20.2% respectively in the integration of CBS 844ins68. The levels of Folate and Vitamin B12 between mothers and normal carriers for the various genotypes studied showed no statistically significant differences. But for NBs statistically significant differences were found to carry the A2756G polymorphism and levels of vitamin B12 (p = 0.0023). Significant statistical differences were found between normal and mothers bearers for the polymorphism A1298C and levels of homocysteine (p=0.0002).Were also found statistically significant differences in the occurrence of the MTHFR C667T polymorphism and values of white blood cells (p = 0.0482); A2756G of MS and values of white blood cells (p = 0.0168) and Ht (p = 0.0103) and 844ins68 of CBS and values of Hb (p = 0.0432) in the group of mothers. For the group of NBs data hematological statistically significant only between the values of platelets (p = 0.0247) and HCM (p = 0.0278) and A1298C polymorphism. The results of this study contribute to the understanding of genetic factors related nutrients indicating the great importance of pointing the risk factors that can be prevented and interventionist strategies that reduce risks maternal, and the care that must be taken during the pediatric related to the serum levels of vitamin B12 and folate and the occurrence of genetic modification of enzymes, since the presence of these can lead to association of risks related to genetic diseases.
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Analise da influencia dos polimorfismos de P53 no cancer de bexiga / The role of TP53 PRO47SER and ARG72PRO single nucleotide polymorphisms in the susceptibility to bladder cancer

Santos, Luis Eduardo Murgel de Castro 15 August 2018 (has links)
Orientador: Laura Sterian Ward / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T03:45:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_LuisEduardoMurgeldeCastro_D.pdf: 684034 bytes, checksum: 23d763337837e7c15426a84955a7074e (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Vários estudos já investigaram a associação do polimorfismo do códon 72 de P53 (P53 Arg72Pro) a um risco aumentado para desenvolver câncer de bexiga, com resultados controversos. Aproveitando a diversidade étnica da população brasileira, nós genotipamos 94 indivíduos com câncer de bexiga (76 homens e 18 mulheres; idade 21 - 96 anos; 67 ±13 anos; 79 fumantes e 15 não fumantes), que foram cuidadosamente pareados com 159 indivíduos controle (104 homens e 55 mulheres; idade 20 - 100 anos; 65 ±21 anos; 33 fumantes e 126 não fumantes). A avaliação levou em conta exposição ambiental, fatores alimentares, história ocupacional, tabagismo, condições gerais de saúde e doenças prévias. O genótipo Arg/Pro foi menos frequente na população de pacientes e conferiu um risco 44% menor de câncer de bexiga. A análise de regressão logística univariada também identificou sexo masculino (OR = 6,87, 95% CI = 3,78 - 12,5; P < 0,001), idade acima de 65 anos (OR = 4,44, 95% CI = 2,56 - 7,71; P < 0,001), e tabagismo (OR = 18,61, 95% CI = 9,62 - 36,03; P < 0,001) como importantes fatores de risco para câncer vesical. No entanto, o genótipo P53 Arg72Pro desapareceu como um fator de susceptibilidade numa análise de regressão multivariada e univariada ajustada para sexo, idade e tabagismo, sugerindo que estava conectada a um destes fatores na predisposição ao câncer de bexiga. Além disto, uma análise mais detalhada revelou que o alelo Pro foi menos frequente em pacientes com >=65 anos (23, 88%) do que nos com <65 anos (51,85%) (P = 0,009; P = 0,029). Todos os pacientes e controles apresentaram o tipo selvagem Pro no códon 47. Nós concluímos que P53 Arg72Pro pode não constituir fator independente, mas sim ligado à idade na susceptibilidade ao câncer vesical / Abstract: Several studies have investigated the association between P53 Arg72Pro and an increased risk of developing bladder tumors, with controversial results. Taking advantage of the high admixture rates in the Brazilian population, we genotyped 94 bladder cancer patients (76 males and 18 females; aged 21 - 96 years old; 67 ± 13 years old; 79 smokers and 15 nonsmokers) carefully paired with 159 controls (104 males and 55 females; aged 20 - 100 years old; 65 ± 21 years old; 33 smokers and 126 nonsmokers) with respect to environmental exposure, diet routine, lifetime occupational history, smoking history, general health conditions, and previous diseases. Arg/Pro genotype was under-represented in the patient population, and conferred a 44% lower risk of bladder cancer. Univariate logistic regression analysis also identified male sex (OR = 6,87, 95% CI = 3,78 -12,50; P < 0,001), age over 65 years (OR = 4,44, 95% CI = 2,56 - 7,71; P < 0,001), and smoking habits (OR = 18,61, 95% CI = 9,62 - 36,03; P < 0,001) as important risk factors for bladder cancer. However, the P53Arg72Pro genotype disappeared as a susceptibility factor both in the multivariate regression analysis and in an univariate regression analysis adjusted for gender, age, and smoking, suggesting that it was connected with one of these factors in the predisposition to bladder cancer. Indeed, a further analysis demonstrated that both alleles and genotype variants of P53Arg72Pro are less frequent in older patients (P = 0,029). All the patients and control presented the wild-type Pro genotype at codon 47. We concluded that the effect of P53Arg72Pro, described in some studies as an important risk factor, may not be an independent, but an age-related factor of susceptibility to bladder cancer / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Influência dos polimorfismos do gene da Perilipina1 (PLIN1) no  risco de síndrome metabólica e na perda de peso em crianças e adolescentes obesos / Effects of Perilipin1 (PLIN1) gene variation on metabolic syndrome risk and weight loss in obese children and adolescents

Deram, Sophie Marie Michèle 18 August 2010 (has links)
Introdução: Perilipina, a proteína mais abundante no adipócito, tem um papel importante na regulação da lipólise intracelular. Polimorfismos genéticos no lócus da perilipina1 (PLIN1) foram estudados e associados à obesidade e aos riscos de alterações dos fatores da síndrome metabólica (SM) em populações diferentes. Objetivo: Avaliamos crianças e adolescentes obesos (CAO) antes e após tratamento multidisciplinar com reeducação alimentar e estímulo à prática de atividade física, por um período de 20 semanas. Estudamos a associação entre SNPs (Polimorfismos de um Único Nucleotídeo) e dados antropométricos e metabólicos, como também a resposta à perda de peso após a intervenção. Metodologia: Foram avaliados 234 CAO (idade 10,6±1,3 anos) (IMC 30,4±4,5 kg/m2; ZIMC 2,31±0,28). As genotipagens dos SNPs PLIN1* 6209T>C, PLIN4* 11482G>A e PLIN6* 14995A>T foram realizadas através de PCR em Tempo Real. A ingestão alimentar foi calculada pelo método de registro da ingestão de três dias. O SM foi avaliado pelos critérios do IDF. Resultados: As freqüências dos alelos PLIN1*, 0,48; PLIN4*, 0,30 e PLIN6*, 0,26 foram semelhantes às outras populações; PLIN1* e PLIN4* mostraram um desequilíbrio de ligação (DL) (D=0,999, r=0,67). Antes da intervenção, não houve diferenças nas medidas antropométricas, porém a presença do alelo A no PLIN4 foi associada a triglicérides mais elevados (111±49 x 93,9±42,5 mg/dL P= 0,003), HDLC mais baixo (40±9 x 43,6±10mg/dL P=0,003) e HOMA-IR maior (4,0± 2,3 x 3,5±2,1 P=0,015). A presença do alelo A no PLIN4* associou-se a um risco relativo maior de ter SM (ajustado por idade e sexo: 2,4 (95% Intervalo de confiança: 1,1-4,9) para heterozigoto e 3,5 (95% Intervalo de confiança: 1,2-9,9) para homozigoto. Os resultados do PLIN1* foram semelhantes devido ao DL. Após intervenção, a presença do alelo T no PLIN6* foi associada a uma resposta melhor na perda de peso (3,3±3,7 x 1,9±3,5 kg; P=0,002) e uma maior perda de ZIMC (0,23±0,18 x 0,18±0,15; P=0,01). Discussão: Este estudo mostrou a influência da presença do alelo A no PLIN4* sobre o risco de ter SM em crianças e adolescentes obesos similares em termos antropométricos e de ingestão alimentar. Foi mostrado também que a presença do alelo T no PLIN6* influencia uma melhor resposta de perda de peso durante intervenção multidisciplinar. Conclusões: Os resultados sugerem que os polimorfismos da Perilipina têm influência nas co-morbidades associadas à obesidade e podem ajudar nas estratégias aplicadas no tratamento multidisciplinar em crianças e adolescentes obesos / Introduction: Genetic polymorphisms at the perilipin1 (PLIN1) locus have been investigated for their potential utility as markers for obesity and metabolic syndrome (MS). We examined in obese children and adolescents (OCA) aged 714 yr the association of single-nucleotide polymorphisms (SNP) at the PLIN1 locus with anthropometric, metabolic traits, and weight loss after 20-wk multidisciplinary behavioral and nutritional treatment without medication. Design: A total of 234 OCA (body mass index (BMI) = 30.4 ± 4.5 kg/m2; BMI Z-score = 2.31 ± 0.28) were evaluated at baseline and after intervention. We genotyped four SNPs (PLIN1* 6209T>C, PLIN4* 11482G>A and PLIN6* 14995A>T). Results: Allele frequencies were similar to other populations, PLIN1* and PLIN4* were in linkage disequilibrium (D´= 0.999; P=0.001). At baseline, no anthropometric differences were observed, but minor allele A at PLIN4* was associated with higher triglycerides (111 ± 49 vs. 94 ± 42 mg/dl; P = 0.003), lower high-density lipoprotein cholesterol (40 ± 9 vs. 44 ± 10 mg/dl; P = 0.003) and higher homeostasis model assessment for insulin resistance (4.0±2.3 vs. 3.5±2.1; P=0.015). Minor allele A at PLIN4*was associated with MS risk (age and sex adjusted) hazard ratio 2.4 (95% confidence interval = 1.1 4.9) for genotype GA and 3.5 (95% confidence interval = 1.29.9) for AA. After intervention, subjects carrying minor allele T at PLIN6* had increased weight loss (3.3±3.7 vs. 1.9±3.4 kg; P=0.002) and increased loss of the BMI Z-score (0.23±0.18 vs. 0.18±0.15; P=0.01). Due to group size, risk of by-chance findings cannot be excluded. Conclusion: The minor A allele at PLIN4* was associated with higher risk of MS at baseline, whereas the PLIN6* SNP was associated with better weight loss, suggesting that these polymorphisms may predict outcome strategies based on multidisciplinary treatment for OCA
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Estudo de associação entre obesidade na infância e os SNPs TaqIA C32806T do gene DRD2 e G308A do gene TNF-a

Pinto, Renata Machado 26 March 2014 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-02-06T17:10:02Z No. of bitstreams: 1 RENATA MACHADO PINTO.pdf: 1879389 bytes, checksum: 1e831384ae5ac2534e9b7187fd6e1ae5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T17:10:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RENATA MACHADO PINTO.pdf: 1879389 bytes, checksum: 1e831384ae5ac2534e9b7187fd6e1ae5 (MD5) Previous issue date: 2014-03-26 / The worldwide prevalence of obesity has increased at an alarming rate in all age groups. Although it has been described some rare obesity syndromes caused by mutations in single genes, the highest proportion of obesity results from an interaction between variants in multiple genes (susceptible genotype) and a favorable environment (plenty of calories and lack of physical activity). Classically, it has been studied genes involved in the control of intake, energy expenditure and the metabolism of glucose and lipids. In the last decade the discovery of numerous substances secreted by adipocytes among them hormones and inflammatory cytokines opened a new research front. The “Reward Deficient Syndrome” (RDS) is characterized as a hypodopaminegic state that predisposes to obsessive-compulsive behavior and impulsivity. Obesity is part of the RDS, as the individual overeats as a manner to compensate de dopamine defect. In this context, this study was designed to investigate the relationship between childhood onset obesity and polymorphisms of the tumor necrosis factor alpha (TNF alpha) and the Dopamine D2 Receptor (DRD2). Our research is a case control study that included 105 children, being 55 obese and 50 normal weight (control group). Peripheral blood samples were collected for the determination of lipid profile, glucose and insulin levels, and for the evaluation of the genetic polymorphisms of TNF- gene (G308A) and DRD2 (Taq1 - C32806T), by ARMS-PCR and RFLP-PCR, respectively. Genetic variants of the SNP G308A TNF- failed to confirm a participation in weight gain in children. The A1 allele (T) of the Taq1 polymorphism in the DRD2 gene was associated with an increase in childhood obesity and higher BMI of the parents, corroborating some data of the literature. Our results showed for the first time that the A1 allele is associated with Total Cholesterol 70 mg/dl, minor levels of triglycerides and a relative risk of 1.5 for HOMA ß secretion. Understanding how genetic variations affect the tendency to become or remain obese is an important step in understanding the mechanisms that lead to obesity. / A prevalência mundial da obesidade tem aumentado a um ritmo alarmante em todos os grupos etários. Embora tenham sido descritas algumas síndromes raras de obesidade causadas por mutações em genes individuais, a maior proporção de obesidade resulta de uma interação entre variantes em vários genes (genótipo suscetível) e um ambiente favorável (abundância de calorias e falta de atividade física). Classicamente, tem-se estudado genes envolvidos no controle da ingestão, do gasto de energia e do metabolismo da glicose e lipídios. Na última década a descoberta de numerosas substâncias secretadas pelos adipócitos, entre elas hormônios e citocinas inflamatórias abriu uma nova frente de pesquisa. A "Síndrome de Deficiência de Recompensa" (RDS) é caracterizada como um estado hipodopaminérgico que predispõe a comportamentos obsessivo-compulsivos e impulsividade. A obesidade é parte da RDS, já que o indivíduo come demais como uma forma de compensar o defeito nos níveis de dopamina. Neste contexto, o presente estudo foi desenhado para investigar a relação entre a obesidade de início na infância e polimorfismos do fator de necrose tumoral alfa (TNF- ) e do Receptor D2 de dopamina (DRD2). Nossa pesquisa é um estudo de caso-controle que incluiu 105 crianças, sendo 55 obesas e 50 eutróficas (grupo controle). Amostras de sangue periférico foram colhidas para a determinação do perfil de lipídios, glicemia e os níveis de insulina, e para a avaliação dos polimorfismos do gene do TNF - (G308A) e DRD2 - C32806T), por ARMS - PCR e PCR - RFLP, respectivamente. Variantes genéticas do SNP G308A do TNF- não conseguiu confirmar uma participação no ganho de peso em crianças. O alelo A1 (T) do polimorfismo Taq1A do gene DRD2 foi associado a um aumento da obesidade infantil e IMC superior dos pais, corroborando alguns dados da literatura. Os nossos resultados mostram pela primeira vez que o alelo A1 está associado a colesterol total , a menores níveis de triglicérides, e confere um risco relativo de 1,5 para HOMA ß proteção contra a secreção de insulina prejudicada. A compreensão de como variações genéticas afetam a tendência de tornar-se ou permanecer obeso é um passo importante na compreensão dos mecanismos que levam à obesidade.
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Influência dos polimorfismos do gene da Perilipina1 (PLIN1) no  risco de síndrome metabólica e na perda de peso em crianças e adolescentes obesos / Effects of Perilipin1 (PLIN1) gene variation on metabolic syndrome risk and weight loss in obese children and adolescents

Sophie Marie Michèle Deram 18 August 2010 (has links)
Introdução: Perilipina, a proteína mais abundante no adipócito, tem um papel importante na regulação da lipólise intracelular. Polimorfismos genéticos no lócus da perilipina1 (PLIN1) foram estudados e associados à obesidade e aos riscos de alterações dos fatores da síndrome metabólica (SM) em populações diferentes. Objetivo: Avaliamos crianças e adolescentes obesos (CAO) antes e após tratamento multidisciplinar com reeducação alimentar e estímulo à prática de atividade física, por um período de 20 semanas. Estudamos a associação entre SNPs (Polimorfismos de um Único Nucleotídeo) e dados antropométricos e metabólicos, como também a resposta à perda de peso após a intervenção. Metodologia: Foram avaliados 234 CAO (idade 10,6±1,3 anos) (IMC 30,4±4,5 kg/m2; ZIMC 2,31±0,28). As genotipagens dos SNPs PLIN1* 6209T>C, PLIN4* 11482G>A e PLIN6* 14995A>T foram realizadas através de PCR em Tempo Real. A ingestão alimentar foi calculada pelo método de registro da ingestão de três dias. O SM foi avaliado pelos critérios do IDF. Resultados: As freqüências dos alelos PLIN1*, 0,48; PLIN4*, 0,30 e PLIN6*, 0,26 foram semelhantes às outras populações; PLIN1* e PLIN4* mostraram um desequilíbrio de ligação (DL) (D=0,999, r=0,67). Antes da intervenção, não houve diferenças nas medidas antropométricas, porém a presença do alelo A no PLIN4 foi associada a triglicérides mais elevados (111±49 x 93,9±42,5 mg/dL P= 0,003), HDLC mais baixo (40±9 x 43,6±10mg/dL P=0,003) e HOMA-IR maior (4,0± 2,3 x 3,5±2,1 P=0,015). A presença do alelo A no PLIN4* associou-se a um risco relativo maior de ter SM (ajustado por idade e sexo: 2,4 (95% Intervalo de confiança: 1,1-4,9) para heterozigoto e 3,5 (95% Intervalo de confiança: 1,2-9,9) para homozigoto. Os resultados do PLIN1* foram semelhantes devido ao DL. Após intervenção, a presença do alelo T no PLIN6* foi associada a uma resposta melhor na perda de peso (3,3±3,7 x 1,9±3,5 kg; P=0,002) e uma maior perda de ZIMC (0,23±0,18 x 0,18±0,15; P=0,01). Discussão: Este estudo mostrou a influência da presença do alelo A no PLIN4* sobre o risco de ter SM em crianças e adolescentes obesos similares em termos antropométricos e de ingestão alimentar. Foi mostrado também que a presença do alelo T no PLIN6* influencia uma melhor resposta de perda de peso durante intervenção multidisciplinar. Conclusões: Os resultados sugerem que os polimorfismos da Perilipina têm influência nas co-morbidades associadas à obesidade e podem ajudar nas estratégias aplicadas no tratamento multidisciplinar em crianças e adolescentes obesos / Introduction: Genetic polymorphisms at the perilipin1 (PLIN1) locus have been investigated for their potential utility as markers for obesity and metabolic syndrome (MS). We examined in obese children and adolescents (OCA) aged 714 yr the association of single-nucleotide polymorphisms (SNP) at the PLIN1 locus with anthropometric, metabolic traits, and weight loss after 20-wk multidisciplinary behavioral and nutritional treatment without medication. Design: A total of 234 OCA (body mass index (BMI) = 30.4 ± 4.5 kg/m2; BMI Z-score = 2.31 ± 0.28) were evaluated at baseline and after intervention. We genotyped four SNPs (PLIN1* 6209T>C, PLIN4* 11482G>A and PLIN6* 14995A>T). Results: Allele frequencies were similar to other populations, PLIN1* and PLIN4* were in linkage disequilibrium (D´= 0.999; P=0.001). At baseline, no anthropometric differences were observed, but minor allele A at PLIN4* was associated with higher triglycerides (111 ± 49 vs. 94 ± 42 mg/dl; P = 0.003), lower high-density lipoprotein cholesterol (40 ± 9 vs. 44 ± 10 mg/dl; P = 0.003) and higher homeostasis model assessment for insulin resistance (4.0±2.3 vs. 3.5±2.1; P=0.015). Minor allele A at PLIN4*was associated with MS risk (age and sex adjusted) hazard ratio 2.4 (95% confidence interval = 1.1 4.9) for genotype GA and 3.5 (95% confidence interval = 1.29.9) for AA. After intervention, subjects carrying minor allele T at PLIN6* had increased weight loss (3.3±3.7 vs. 1.9±3.4 kg; P=0.002) and increased loss of the BMI Z-score (0.23±0.18 vs. 0.18±0.15; P=0.01). Due to group size, risk of by-chance findings cannot be excluded. Conclusion: The minor A allele at PLIN4* was associated with higher risk of MS at baseline, whereas the PLIN6* SNP was associated with better weight loss, suggesting that these polymorphisms may predict outcome strategies based on multidisciplinary treatment for OCA
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Freqüência de polimorfismos do gene CFTR em pacientes portadores de pancreatite crônica alcoólica / Polymorphisms in patients with alcoholic chronic pancreatitis

Costa, Marianges Zadrozny Gouvêa da 19 March 2008 (has links)
A dependência de álcool acomete de 10 a 12% da população mundial, estando a associação entre uso abusivo do álcool e pancreatite crônica bem estabelecida. A suscetibilidade pancreática ao álcool é variável e apenas 5 a 10% dos etilistas crônicos desenvolvem pancreatite crônica, sendo o papel dos fatores genéticos neste processo praticamente desconhecido. O gene CFTR (cystic fibrosis transmenbrane conductance regulator) codifica proteína que funciona na membrana plasmática de células epiteliais e que tem papel chave na função pancreática exócrina normal, promovendo a regulação, da secreção de fluídos e bicarbonato, importantes para a diluição e a alcalinização do suco pancreático. Quando a função desta proteína é inadequada, observa-se obstrução de pequenos ductos por rolhas protéicas. Várias pesquisas buscam documentar a associação fibrose cística - pancreatite crônica, porém os resultados são conflitantes. Este trabalho pesquisou a freqüência de polimorfismos no trato de politiminas e poli TGs no intron 8 do gene CFTR em pacientes portadores de pancreatite crônica alcoólica. Foram estudados três grupos de pacientes: Grupo A - adultos alcoolistas com diagnóstico de pancreatite crônica; Grupo B - adultos alcoolistas sem pancreatopatia ou cirrose hepática e Grupo C - adultos sadios não alcoolistas. O DNA genômico para análise do gene CFTR foi extraído do sangue periférico, pesquisando-se a freqüência de polimorfismos no trato de politiminas e poli TGs no intron 8. O genótipo 5T/7T foi mais encontrado no grupo A do que no B (p = 0,0481), não havendo diferença quando comparados os grupos A e C (p = 0,1317). Pacientes com pancreatite crônica por álcool com o genótipo 5T/7T tiveram menor incidência de diabetes melito do que aqueles com outros genótipos (p = 0,0465). A combinação de haplótipos 10TG 7T / 11TG 7T foi mais freqüente nos grupos B e C do que no A e poderia, eventualmente, ser um fator protetor contra o desenvolvimento da pancreatite crônica. (p = 0,0080 e 0,0162). Em conclusão, há diferenças no intron 8 do gene CFTR em pacientes com pancreatite crônica alcoólica, quando comparados com alcoolistas não pancreatopatas e indivíduos com o genótipo 5T/7T teriam maior risco de desenvolver pancreatite crônica quando se tornam alcoolistas crônicos. / The alcohol dependence affects from 10 to 12% of the world-wide population, being the association between alcohol abuse and chronic pancreatitis well established. The pancreatic susceptibility to the alcohol is only 5 to 10%, being the paper of the genetic factors practically unknown. The CFTR gene (cystic fibrosis transmenbrane conductance regulator) codifies a protein that functions in the epithelial cells and has a role in pancreatic exocrine function, promoting regulation of the secretion of fluids and bicarbonate, important for the dilution and the alcalinization of the pancreatic juice. When the function of this protein is inadequate, blockage of small ducts occurs. Some research regist the association cystic fibrosis - chronic pancreatite, however the results are conflicting. This work searched the frequency of polymorphisms in the polyT and poly TGs tracts in intron 8 of CFTR gene in patients with alcoholic chronic pancreatitis. Three groups of patients have been studied: Group A - adult alcoholics with chronic pancreatitis; Group B - adult alcoholics without pancreatic disease or hepatic cirrhosis and Group C - non alcoholics healthy adults. DNA analysis of CFTR gene was made after extraction from peripheral blood samples. The 5T/7T genotype was more frequently found in group A that in B (p = 0.0481), with no difference when compared to group C (p = 0,1317). Patients with alcoholic chronic pancreatitis and 5T/7T genotype had less incidence of diabetes mellitus that those with other genotypes (p = 0,0465). The haplotype combination 10TG 7T / 11TG 7T was more frequent in groups B and C that in A and it could, eventually, be a protective factor against the development of alcoholic chronic pancreatitis. (p = 0,0080 and 0,0162). In conclusion, we found differences when these tree groups are compared and individuals with 5T/7T genotype would have greater risk to develop chronic pancreatitis if they become alcoholics.
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Freqüência de polimorfismos do gene CFTR em pacientes portadores de pancreatite crônica alcoólica / Polymorphisms in patients with alcoholic chronic pancreatitis

Marianges Zadrozny Gouvêa da Costa 19 March 2008 (has links)
A dependência de álcool acomete de 10 a 12% da população mundial, estando a associação entre uso abusivo do álcool e pancreatite crônica bem estabelecida. A suscetibilidade pancreática ao álcool é variável e apenas 5 a 10% dos etilistas crônicos desenvolvem pancreatite crônica, sendo o papel dos fatores genéticos neste processo praticamente desconhecido. O gene CFTR (cystic fibrosis transmenbrane conductance regulator) codifica proteína que funciona na membrana plasmática de células epiteliais e que tem papel chave na função pancreática exócrina normal, promovendo a regulação, da secreção de fluídos e bicarbonato, importantes para a diluição e a alcalinização do suco pancreático. Quando a função desta proteína é inadequada, observa-se obstrução de pequenos ductos por rolhas protéicas. Várias pesquisas buscam documentar a associação fibrose cística - pancreatite crônica, porém os resultados são conflitantes. Este trabalho pesquisou a freqüência de polimorfismos no trato de politiminas e poli TGs no intron 8 do gene CFTR em pacientes portadores de pancreatite crônica alcoólica. Foram estudados três grupos de pacientes: Grupo A - adultos alcoolistas com diagnóstico de pancreatite crônica; Grupo B - adultos alcoolistas sem pancreatopatia ou cirrose hepática e Grupo C - adultos sadios não alcoolistas. O DNA genômico para análise do gene CFTR foi extraído do sangue periférico, pesquisando-se a freqüência de polimorfismos no trato de politiminas e poli TGs no intron 8. O genótipo 5T/7T foi mais encontrado no grupo A do que no B (p = 0,0481), não havendo diferença quando comparados os grupos A e C (p = 0,1317). Pacientes com pancreatite crônica por álcool com o genótipo 5T/7T tiveram menor incidência de diabetes melito do que aqueles com outros genótipos (p = 0,0465). A combinação de haplótipos 10TG 7T / 11TG 7T foi mais freqüente nos grupos B e C do que no A e poderia, eventualmente, ser um fator protetor contra o desenvolvimento da pancreatite crônica. (p = 0,0080 e 0,0162). Em conclusão, há diferenças no intron 8 do gene CFTR em pacientes com pancreatite crônica alcoólica, quando comparados com alcoolistas não pancreatopatas e indivíduos com o genótipo 5T/7T teriam maior risco de desenvolver pancreatite crônica quando se tornam alcoolistas crônicos. / The alcohol dependence affects from 10 to 12% of the world-wide population, being the association between alcohol abuse and chronic pancreatitis well established. The pancreatic susceptibility to the alcohol is only 5 to 10%, being the paper of the genetic factors practically unknown. The CFTR gene (cystic fibrosis transmenbrane conductance regulator) codifies a protein that functions in the epithelial cells and has a role in pancreatic exocrine function, promoting regulation of the secretion of fluids and bicarbonate, important for the dilution and the alcalinization of the pancreatic juice. When the function of this protein is inadequate, blockage of small ducts occurs. Some research regist the association cystic fibrosis - chronic pancreatite, however the results are conflicting. This work searched the frequency of polymorphisms in the polyT and poly TGs tracts in intron 8 of CFTR gene in patients with alcoholic chronic pancreatitis. Three groups of patients have been studied: Group A - adult alcoholics with chronic pancreatitis; Group B - adult alcoholics without pancreatic disease or hepatic cirrhosis and Group C - non alcoholics healthy adults. DNA analysis of CFTR gene was made after extraction from peripheral blood samples. The 5T/7T genotype was more frequently found in group A that in B (p = 0.0481), with no difference when compared to group C (p = 0,1317). Patients with alcoholic chronic pancreatitis and 5T/7T genotype had less incidence of diabetes mellitus that those with other genotypes (p = 0,0465). The haplotype combination 10TG 7T / 11TG 7T was more frequent in groups B and C that in A and it could, eventually, be a protective factor against the development of alcoholic chronic pancreatitis. (p = 0,0080 and 0,0162). In conclusion, we found differences when these tree groups are compared and individuals with 5T/7T genotype would have greater risk to develop chronic pancreatitis if they become alcoholics.

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