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Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil e Materna na População Indígena do Estado de Pernambuco

ESTIMA, Nathalie Mendes 31 August 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-06-28T18:21:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_PPGISC_2015_NathalieEstima.pdf: 5122635 bytes, checksum: fffb0a133bef175ef85d9625dddff7d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T18:21:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_PPGISC_2015_NathalieEstima.pdf: 5122635 bytes, checksum: fffb0a133bef175ef85d9625dddff7d1 (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / Apesar de avanços observados após a criação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no Brasil em 1999, a saúde do povo indígena se mantém com muitos dos problemas vivenciados pela população em geral, dentre estes, a saúde das mulheres em idade reprodutiva. Em paralelo, informações confiáveis sobre a situação de saúde desses grupos populacionais são incipientes, dificultando a construção e limitando o uso de indicadores capazes subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas específicas. Objetivo: Analisar a mortalidade de mulheres em idade fértil (MIF) e materna da população indígena do estado de Pernambuco, no período de 2006 a 2012. Método: Trata-se de estudo descritivo exploratório, para o qual realizou-se um linkage entre informações dos óbitos de MIF raça/cor indígena do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e relatórios gerados a partir da qualificação deste quesito pelo DSEI Pernambuco no módulo de investigação SIM-Web. Os óbitos de MIF e maternos foram classificados por causa básica, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças 10 Revisão (1993), e os óbitos maternos analisados segundo o modelo dos três atrasos, proposto por Thaddeus e Maine (1994). Resultados: Obteve-se um banco composto por 115 óbitos de MIF, dos quais 41,7% estavam subinformados como indígena ao SIM e 70,4% eram de mulheres aldeadas. A maior proporção dos óbitos ocorreu entre as mulheres da faixa etária mais elevada, com baixa escolaridade, agricultoras e solteiras. As principais causas de óbito foram as doenças do aparelho circulatório, seguidas das causas externas, neoplasias e causas maternas. Identificaram-se dez óbitos maternos (05 por causas obstétricas diretas e 05 obstétricas indiretas), cujos atrasos se deram principalmente nas Fases II e III. Conclusões: Os resultados mostram o linkage entre bancos de dados como ferramenta essencial capaz de possibilitar o conhecimento dos óbitos de MIF e maternos indígenas subinformados e a construção do perfil de mortalidade da população estudada. As mortes por causas maternas representam importante causa de óbito nessa população e se mostram com padrão semelhante às mortes de mulheres da zona rural do estado, resultantes de dificuldades de acesso oportuno e da desorganização da rede de atenção obstétrica como um todo. / Despite advances made after the creation of the Subsystem of the Indigenous Healthcare in Brazil in 1999, the health of indigenous people remains with many of the problems experienced by the general population, among them, the health of women of reproductive age. In parallel, reliable information on the health situation of these population groups are incipient, hindering the construction and limiting the use of capable indicators to support the development of specific public policies. Objective: To analyze the mortality of women of childbearing and motherly age (MIF) of the indigenous population of the state of Pernambuco, from 2006 to 2012. Method: It is an exploratory descriptive study, for which it was held one linkage between deaths information of MIF indigenous race/color from Mortality Information System (MIS) and reports generated from the qualification of this question by DSEI Pernambuco in the SIM-Web research module. The MIF and maternal deaths were classified by underlying cause, according to the International Classification of Diseases 10th Revision (1993), and maternal deaths analyzed according to the model of the three delays proposed by Thaddeus and Maine (1994). Results: A bank composed of 115 deaths of MIF was obtained, of which 41.7% were sub-informed as the indigenous to SIM and 70.4% were villatic women .The highest proportion of deaths occurred among women of older age, low education, farmers and single. The main causes of death were cardiovascular diseases, followed by external causes, neoplasms and maternal causes. Ten maternal deaths were identified (05 by direct obstetric causes and 05 indirect obstetric ones), whose delays took place mainly in Phases II and III. Conclusions: The results show the linkage between the databases as an essential tool which can enable knowledge of MIF deaths and maternal indigenous sub-informed and the construction of the mortality profile of the studied population. Deaths from maternal causes represent an important cause of death in this population and show themselves with similar pattern to the deaths of women from rural areas of the state, resulting from timely access difficulties and disorganization of obstetric care network as a whole.
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Desnutrição infantil em Jordão, Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira / Child malnutrition in the municipal district of Jordão, Acre State, Brazilian Amazonia

Araújo, Thiago Santos de 12 March 2010 (has links)
Introdução - Apesar da melhoria do padrão nutricional infantil observada em vários países em desenvolvimento nas últimas décadas, a desnutrição infantil persiste como um problema de saúde pública no Brasil, especialmente nos municípios do interior da Amazônia. Inquéritos nutricionais de base populacional em povos Amazônicos são escassos, e em sua maioria restritos às cidades maiores e a populações indígenas residentes em áreas de reserva. Objetivo - Avaliar a prevalência e fatores associados à desnutrição infantil no município do Jordão, interior do Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Metodologia - Trata-se de um estudo transversal conduzido em 478 crianças menores de cinco anos da zona urbana (censo n=211) e rural (amostra n=267). As prevalências de déficits nutricionais para os indicadores altura para idade (A/I), peso para idade (P/I) e peso para altura (P/A) foram calculadas com o ponto de corte -2 escores Z e excesso de peso para altura (P/A) com o ponto de corte +2 escores Z, utilizando-se o padrão de crescimento infantil da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2006. Para a coleta de informações foram utilizados questionários estruturados, aplicados aos pais ou responsáveis pelas crianças em entrevistas domiciliares. Foram calculadas as prevalências de desnutrição geral e segundo variáveis biológicas, socioeconômicas e ambientais. Para identificação de fatores associados à desnutrição (déficit de A/I) utilizou-se análise múltipla e hierarquizada de regressão de Poisson (erro-padrão robusto). Resultados - As prevalências dos déficits de A/I, P/I, P/A e excesso de peso foram de 35,8 por cento, 7,3 por cento, 0,8 por cento e 2,1 por cento, respectivamente. Déficits graves de A/I (escore Z < -3 DP) foram identificados em 11,5 por cento das crianças. Houve maior prevalência de déficit de crescimento com aumento da idade. As crianças com ascendência indígena residentes na área rural apresentaram as maiores prevalências de desnutrição (59,4 por cento; destes 20,1 por cento corresponderam a déficit grave). Após controle para sexo, idade e local de moradia (urbano/rural), os fatores associados ao déficit A/I foram: ascendência indígena (razão de prevalência [RP]: 2,10; intervalo de confiança [IC95 por cento]: 1,63- 2,71), menor terço do índice de riqueza domiciliar (RP: 1,57; IC95 por cento: 1,06; 2,33), morar em casa de madeira ou barraco (RP: 1,62; IC95 por cento: 1,09- 2,40), altura materna inferior ou igual a 146,4 cm (RP: 3,05; IC95 por cento: 1,87- 4,97), história de introdução de leite de vaca antes de 30 dias de idade (RP: 1,35; IC95 por cento: 1,03- 1,77), apresentar cartão de vacina em dia (RP: 0,66; IC95 por cento: 0,47-0,94). Conclusão - No presente estudo, a desnutrição infantil mostrou-se sério problema de saúde pública com prevalência de retardo de crescimento acima das estimativas para o Brasil em 2006 (7,0 por cento), chegando a valores próximos aos estimados pela OMS em 2007 para a África subsaariana (38,0 por cento). Intervenções para maior cobertura vacinal, promoção do aleitamento materno exclusivo e redução de iniqüidades sociais terão grande impacto na prevenção e controle da desnutrição infantil no município estudado / Despite the improvements in child nutrition in developing countries over recent decades, child malnutrition remains a serious public health issue in Brazil, particularly within Amazonia. Nutritional surveys on Amazonian populations are scarce and generally involve indigenous populations settled in reserves. Aim - To ascertain the prevalence and factors associated with child malnutrition in the municipal district of Jordão, Acre State, Brazilian Amazonia. Method - A cross-sectional study was conducted in 478 children aged less than five years from urban (census n=211) and rural (sample n=267) areas. The prevalence of nutritional deficits, for the indicators height for age (H/A), weight for age (W/A), and weight for height (W/H), were determined based on cut-off point - 2 Z scores, and overweight, for weight for height (W/H), based on cut-off point + 2 Z scores, using the standard child growth charts of the 2006 World Health Organization (WHO). Information was collected using structured questionnaires applied in domiciliary interviews with parents or guardians of the children. The prevalences of child malnutrition according to biological, socioeconomic and environmental variables were calculated. Multiple and hierarchical analysis of Poisson regression (robust standard error) was employed to identify factors associated with stunting (H/A deficit). Results - The prevalence of H/A, W/A, W/H deficits and overweight were 35.8 per cent, 7.3 per cent, 0.8 per cent and 2.1 per cent, respectively. Severe stunting (Z score < - 3 SD) were identified in 11.5 per cent of the children. Prevalence of stunting was higher with greater age. Children with Indigenous lineage residing in rural areas had the highest levels of stunting (59.4 per cent; 20.1 per cent of whom had severe deficit). After controlling for gender, age and dwelling (urban/rural), the factors associated with H/A deficit were: Indigenous lineage (Prevalence Ratio [PR]: 2.10; confidence interval [95 per cent CI]: 1.63- 2.71), lowest third on domiciliary wealth index (PR: 1.57;95 per cent CI: 1.06; 2.33), residing in wooden hut or shack (PR: 1.62;95 per cent CI: 1.09- 2.40), maternal height less than or equal to 146.4 cm (PR: 3.05; 95 per cent CI: 1.87- 4.97), history of introduction of cow milk in first 30 days of life (PR: 1.35; 95 per cent CI: 1.03- 1.77), holding up-to-date vaccination card (PR: 0.66; 95 per cent CI: 0.47-0.94). Conclusion - In the present study, child malnutrition was found to be a serious public health problem, with prevalence of stunted growth at levels above the 2006 national average (7.0 per cent), attaining values close to 2007 WHO estimates for Sub-Saharan Africa (38.0). Interventions to achieve greater vaccination coverage, promote breastfeeding exclusively on mother´s milk, and measures to narrow the gap in social inequality would have a major impact on the control and prevention of child malnutrition in the municipal district studied
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Perfil epidemiológico da saúde bucal da população indígena guarani do Rio Grande do Sul, Brasil

Ferreira, Alexandre Moreira January 2012 (has links)
Na última década ocorreram transformações positivas na saúde indígena brasileira. A saúde bucal é um dos temas relevantes da saúde indígena e carece de informações na literatura. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil de saúde bucal e sociodemográfico da população indígena Guarani do Rio Grande do Sul. Este é um estudo de prevalência com levantamento epidemiológico de saúde bucal e variáveis demográficas. Um total de 203 sujeitos em diferentes idades e faixas etárias e em 19 aldeias foram examinados. As crianças Guarani de cinco anos de idade apresentaram um índice de cárie (ceo-d) 2,8 com 37,7% destas crianças livres de cárie. Os adolescentes de 12 anos e de 15 a 19 apresentaram um CPO-D, respectivamente, de 1,31 e 3,39, sendo o maior percentual do índice aos 12 anos o componente cariado (C) com 54,3%; entre adolescentes de 15 a 19 anos é o obturado (O) com 49,4%. Entre os adultos na faixa etária de 35 a 44 anos o CPO-D médio foi de 11,55, sendo que o componente perdido (P) foi responsável por 69,3% do índice. Entre os idosos, faixa etária de 65 a 74 anos, o CPO-D médio foi de 18,58. Os dados desta investigação demonstram que a média do CPO-D nas diferentes idades e faixas etárias é mais baixa na população indígena Guarani indicando uma menor experiência de cárie dental do que a população em geral. Acesso ao creme dental fluoretado e uma política de saúde indígena diferenciada podem estar relacionados com estes resultados. No entanto é necessário mais pesquisa acercada influência de hábitos culturais sobre o processo saúde doença bucal destas populações. / Over the past decade, positive changes have occurred to Brazilian indigenous health. Oral health is one of the relevant issues of indigenous health, but there is a lack of information about it in literature. The aim of this paper is to describe the oral health and sociodemographic profile of the Guarani indigenous population in Rio Grande do Sul. This is a prevalence study using an epidemiological survey on oral health and demographic variables. A total of 203 subjects in 19 villages at different ages and in different age groups were examined. Five-year-old Guarani children showed a dental caries index (DEF) of 2.8, with 37.7% of these children being free of caries. Teenagers aged 12 and from 15 to 19 years showed a DMF index of 1.31 and 3.39, respectively, the highest rate at age 12 was for the decayed component (D), 54.3%; and among teenagers from 15 to 19 years, the filled component (F) had the highest rate, 49.4%. Among adults in the age group of 35 to 44 years, the mean DMF index was 11.55, and the missing component (M) accounted for 69.3%. Among the elderly, in the age group of 65 to 74 years, the mean DMF index was 18.58. The data from this investigation demonstrated that the mean DMF index at different ages and in different age groups was lower in the Guarani indigenous population, indicating a lower presence of dental caries than in the general population. Access to fluoridated dental cream and a specific indigenous health policy may be associated with these results. However, further studies on the influence of cultural habits on the process of oral health and disease among these populations are necessary.
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Padrões do consumo de substâncias psicoativas em comunidades indígenas da etnia Karipuna do município do Oiapoque-AP / Patterns of psychoactive substance used in indigenous Karipuna communities in the municipality of Oiapoque-AP

Branco, Fernanda Matos Fernandes Castelo 26 February 2018 (has links)
Introdução: a temática de álcool e outras drogas ainda é pouco explorada entre as populações indígenas brasileiras; considerando-se a necessidade de explorar esse problema e a escassez de estudos sobre este fenômeno na região norte do País, realizou-se esta pesquisa. Objetivo: identificar os padrões do consumo de substâncias psicoativas na etnia Karipuna do município de Oiapoque, estado do Amapá, verificando a associação desses padrões com variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais da amostra. Método: estudo transversal, realizado em 12 aldeias da etnia Karipuna, localizadas no município de Oiapoque. A amostra constitui-se de 230 indivíduos predominantemente do sexo masculino (51,3%), faixa etária de 16 a 30 anos (46,5%), católicos (71,1%), com ensino fundamental incompleto (28,3%). Para a coleta de dados foram utilizados o Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT), a Questão chave (QC) e o Alcohol, Smoking and Substance Involvment Screening Test (ASSIST). Para a análise dos dados realizou-se o teste de qui quadrado para verificar a associações entre as variáveis de interesse e o padrão de consumo das substâncias; posteriormente foram selecionadas as variáveis para compor o modelo de regressão logística com prefixação do p-valor de 0,20, obtendo-se daí os valores do Odds Ratio (OR), entre as variáveis selecionadas na regressão logística. Resultados: de acordo com o AUDIT 59,5% dos entrevistados faziam uso de baixo risco, 32,1% uso de risco, 6% uso nocivo e 2,4% apresentavam provável dependência. A prevalência de alteração de pressão arterial entre os entrevistados foi de (19%), diabetes (3,1%), presença de pensamento suicida (13,5%), tentativas de suicídio (9,5%), mais de um terço dos entrevistados (35,6%), referiu manter Relações Sexuais Após Consumo de Álcool (RSACA). Os maiores preditores do uso de risco e nocivo de acordo com o AUDIT foram ser do sexo masculino (OR=2,47), apresentar pensamento suicida (OR=3,02) e manter RSACA (2,21). Os resultados do ASSIST mostraram que 73,4% dos entrevistados faziam uso ocasional de álcool, 26% faziam uso abusivo e 0,6% apresentava possível dependência. Os preditores do uso problemático, segundo o ASSIST, foram: ser do sexo masculino (OR=2,33), apresentar alteração de pressão (OR=4,03) e manter RSACA (OR=2,34). Em relação à Questão-chave, 42,2% dos entrevistados faziam uso de risco mais de 4 vezes ao ano, como principais preditores desse uso: ser estudante (OR=2,99), ter migrado da aldeia de origem (OR=2,22), fazer uso de preservativo (OR=2,62); manter RSACA (OR=1,61). O uso problemático do tabaco foi observado em 16,6% da amostra; os principais preditores desta condição foram: pertencer ao sexo masculino (OR=4,24); ter migrado da aldeia de origem (OR=3,27). Conclusão: as drogas de maior prevalência entre os indígenas da etnia Karipuna são lícitas, e seu padrão de uso problemático é maior que o observado entre a população geral. A prática RSACA foi importante preditor do uso problemático e álcool, independentemente do instrumento de rastreio; medidas preventivas devem, pois, ser maximizadas entre esta população. Os dados deste estudo têm potencial para subsidiar a realização de pesquisas futuras nesta área, não só em relação aos povos de etnia Karipuna, mas a outras etnias indígenas da região norte brasileira e do Brasil. / Introduction: Alcohol and other drugs themes are still little explored in Brazilian indigenous population. Considering the need to explore this problem and the scarcity of studies investigating this phenomenon in the northern region of the country, this research was carried out. Objective: To identify patterns of psychoactive substance used in the Karipuna ethnic group of the city of Oiapoque in the state of Amapá, verifying the association of these patterns with socio-demographic, clinical and behavioral variables of the sample. Method: This is a cross-sectional study carried out in twelve villages of ethnic Karipuna, located in the municipality of Oiapoque. The sample was 230 individuals predominantly male (51.3%), from 16 to 30 years old (46.5%), Catholic (71.1%), with incomplete elementary school (28.3%). For the data collection, the Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT), the Key Question (KQ) and the Alcohol, Smoking, and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) were used. The chi-square test was used to analyze the associations between the variables of interest and the pattern of consumption of the substances. Then, the variables were selected to compose the logistic regression model with pre-fixation of the p-value of 0.20, obtaining the Odds Ratio (OR) values from this model, among the variables selected in the logistic regression. Results: According to the AUDIT, there were 59.5% of the interviewees who used psychoactive substance at low risk, 32.1% at risk, 6% at a harmful use and 2.4% had a possible dependency. The prevalence of altered blood pressure in the interviewees was (19%), diabetes (3.1%), suicidal thoughts (13.5%), suicide attempts (9.5%), more than a third of respondents (35.6%), reported maintaining sexual relationships after alcohol consumption (SRAAC). The highest predictors of risk and harmful use of a psychoactive substance according to the AUDIT were male (OR=2.47), suicidal thoughts (OR=3.02) and SRAAC (2.21). The ASSIST results showed that 73.4% of the interviewees had occasional use of alcohol, 26% had an abusive use of alcohol and 0.6% had a possible dependency. The predictors of problematic use using ASSIST were: male (OR=2.33), having pressure changes (OR=4.03) and maintain SRAAC (OR=2.34). Regarding the Key Question, there were 42.2% of respondents having a risk of psychoactive substance use in more than 4 times a year, with students as the main predictors of this use (OR=2.99), having migrated from the village of origin (OR=2, 22), using a condom (OR=2.62) and maintaining SRAAC (OR=1.61). The problematic use of tobacco was observed in 16.6% of the sample. The main predictors of this condition were male (OR=4.24) and migrated from the village of origin (OR=3.27). Conclusion: The drugs with the highest prevalence in the Karipuna ethnic are legal and the pattern of their problematic use is greater than the general population. The SRAAC practice proved to be an important predictor of this problematic use and alcohol regardless of the screening instrument indicating that preventive measures should be maximized in this population. The data from this study has the potential to support future research in this area, involving not only ethnic Karipuna people but also other indigenous ethnic groups from the northern Brazilian region and the rest of Brazil.
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O processo de gestar e parir entre os Guajajara da área de abrangência do polo base de Arame, no Estado do Maranhão / The childbearing and giving birth among the Guajajaras in the Arame complex area

LIMA, Dannielle Pinto 30 April 2015 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-10-31T17:39:20Z No. of bitstreams: 1 DaniellePintoLima.pdf: 4421246 bytes, checksum: 8f5854008c9b4538576f57e58e82c249 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-31T17:39:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DaniellePintoLima.pdf: 4421246 bytes, checksum: 8f5854008c9b4538576f57e58e82c249 (MD5) Previous issue date: 2015-04-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This is a qualitative research with an ethnographic approach that aims to study childbearing and giving birth among the Guajajaras in the Arame complex area, in Maranhão State. For this purpose, this study sought to describe the main sociocultural practices and the traditional indigenous care patterns, as well as the therapeutic itinerary of the indigenous pregnant, reports the influence of western medical practices in the universe of Guajajaras women, and identifies the problem-situations of these women in relation to the theme studied. The results show that the process of childbearing and giving birth among the Guajajaras involves sociocultural practices and unique traditional care, with the menarche and the “moqueado feast” as the beginning of this process. The pregnancy is a period of no rituals or specific care. Child birth that in less than three decades ago, in its great majority, was performed in the village, in squatting position, surrounded by people who the pregnant trusted, nowadays is performed mainly in hospitals with the pregnant alone or just with restricted company, in a lithotomy position, and having medical or surgical interventions. In the post-natal period special care is experienced and a series of food and physical restriction happens in 30 to 40 days immediately after the postpartum. The therapeutic itinerary of these women is complex and influenced by many factors like: age, prior personal and/or family experience, difficulties in transportation and communication, precarity in health assistance t o the villages, as well as the incentive to the hospital birth given by the professionals. Among the factors that appear to influence most in the changing occurred in the process of childbearing and giving birth Guajajara over time are: the lengthy time of coexistence with the “non-indigenous” population, the evangelization of the population, the ethnocentric practices of the healthy system, and the apparently fragility of FUNAI’s performance. Even with the use of biomedicine knowledge at some time during the pregnant and puerperal cycle, the majority of the Guajajaras is able to articulate their traditional knowledge with the biomedical technicians. It was concluded that, in one hand the inclusion of new therapeutic resources in this process brought possib le benefits, as the capacity of resolution, and the search for minimization of health risks; on the other hand, it has created risks and damage like the childbearing medicalization. This research reveals an urgent necessity to revise the assistance given to this population in order to provide a secure service, of quality, and that not only consider the sociocultural aspects and the parties involved, but also that the two knowledges can be used harmonically so that the provision of health services can be offered in a decent way. / Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagens etnográficas, que objetiva estudar o processo de gestar e parir entre os Guajajara da área de abrangência do polo base de Arame, no Estado do Maranhão. Para tanto, buscou-se descrever as principais práticas socioculturais e de cuidados tradicionais indígenas, bem como o itinerário terapêutico das gestantes indígenas e relatar a influência das práticas da medicina ocidental no universo das mulheres Guajajara, e identificar as situações-problema das mesmas em relação ao tema estudado. Os resultados apontam que o processo de gestar e parir entre os Guajajara envolve práticas socioculturais e de cuidados tradicionais singulares, com a menarca e a festa do moqueado marcando o início deste processo. A gravidez não apresenta rituais ou cuidados específicos. Os partos, que há menos de três décadas, em sua maioria, eram realizados na aldeia, de cócoras, cercado de pessoas da confiança da gestante, atualmente, ocorrem majoritariamente no hospital, com a gestante sozinha ou com companhia restrita, em posição de litotomia e com utilização de intervenções medicamentosas ou cirúrgicas. No pós-parto são vivenciados rituais específicos e uma série de restrições alimentares e físicas, durante os 30 a 40 dias de resguardo. O itinerário terapêutico destas mulheres é complexo e influenciado por múltiplos fatores como: idade, experiência anterior pessoal e/ou familiar, dificuldades de transporte e comunicação, precariedades na assistência à saúde nas aldeias, assim como o estímulo ao parto hospitalar dados pelos profissionais. Dentre os fatores que aparentam mais influenciar na mudança ocorrida no processo de gestar e parir Guajajajara, ao longo do tempo está: o extenso tempo de convivência com a população “não indígena”, a evangelização da população, a atuação etnocêntrica do sistema de saúde e a aparente fragilidade da atuação da FUNAI. Mesmo se utilizando os conhecimentos da biomedicina, em algum momento do período gravídico puerperal, a maioria dos Guajajara consegue articular seus saberes tradicionais com os biomédicos. Conclui-se que, se por um lado, a inclusão de novos recursos terapêuticos neste processo trouxe possíveis benefícios, como a capacidade resolutiva, e a busca pela minimização de riscos à saúde, por outro, gerou novos riscos e danos como a medicalização do parto. Esta pesquisa revela uma necessidade urgente de rever a assistência prestada a esta população de modo que seja prestado um serviço seguro, de qualidade e que possa não apenas considerar os aspectos socioculturais e atores envolvidos, mas que de fato os dois saberes possam ser usados harmonicamente para a oferta de serviços de saúde dignos.
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Estado nutricional, doenças crônicas e condição socioeconômica das famílias Khisedje que habitam o Parque Indígena do Xingu. / Nutritional status, chronic diseases and status socioeconomic of Khisedje families that inhabit the Xingu Indigenous Park

Galvao, Patricia Paiva de Oliveira [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A populacao indigena brasileira passa por profundas mudancas ecologicas, sociais e economicas, que podem trazer consequencias diretas sobre os padroes nutricionais. Objetivo: este estudo transversal teve como objetivo principal verificar a coexistencia de doencas cronicas, em adultos, e de deficits nutricionais, em menores de 5 anos (familia ampliada), bem como suas relacoes com a condicao socioeconomica dos indigenas Khisedje que vivem no Parque indigena do Xingu (Brasil Central). Metodos: foram realizados exames fisicos (peso, estatura, perimetro abdominal e pressao arterial) e bioquimicos (glicemia, colesterol total e fracoes e triglicerides) em 179 adultos (20 a 89 anos de idade); dados de peso e estatura de 61 criancas menores de cinco anos foram avaliados a partir das fichas individuais ja existentes e a condicao socioeconomica foi avaliada por meio de questionario padrao, aplicado em cada domicilio com o auxilio de um interprete. Na descricao dos dados utilizaram-se medidas de tendencia central e de dispersao (variaveis quantitativas) e porcentagens (variaveis qualitativas). A existencia de relacao entre as presencas dos desfechos de interesse (condicao nutricional ou doencas cronicas) segundo sexo ou situacao socioeconomica foi avaliada pelo coeficiente de correlacao de Pearson. Resultados: Observou-se, entre os adultos, prevalencias de 42,4% de sobrepeso e de 98% de doencas cronicas (diabetes, hipertensao arterial ou dislipidemia), principalmente dislipidemia (84%). Entre as criancas a prevalencia de desnutricao foi 36% (A/I <-2 escore-z). Porem, essas condicoes nao se associaram a condicao socioeconomica de cada familia. Conclusao: Novos estudos sao necessarios no sentido de se identificar possiveis variaveis que possam, de fato, discriminar a condicao socioeconomica dos indigenas que vivem em aldeias / The Brazilian indigenous population also undergoes profound ecological changes, social and economic, that can bring direct consequences on nutritional standards. Objective: This cross-sectional study aimed to verify the coexistence of chronic diseases in adults, and nutritional deficits in children under 5 years (extended family), as well as its relations with the socio economic condition of the indigenous people who live in the Park Khisêdjê indigenous Xingu (Central Brazil). Methods: We performed physical examinations (weight, height, waist circumference and blood pressure) and biochemical (glucose, total cholesterol and fractions and triglycerides) in 179 adults (20-80 years old); data on weight and height in 61 children under five years were evaluated from individual records already exist and socioeconomic status was assessed using a standard questionnaire, applied to each household with the aid of an interpreter. In the description of the data we used measures of central tendency and dispersion (quantitative variables) and percentages (qualitative variables). The existence of a relationship between the presence of the outcomes of interest (nutritional status or chronic) by sex or socioeconomic status was assessed by the Pearson correlation coefficient. Results: Observed among adults, prevalence of 42.4% of overweight and 98% of chronic diseases (diabetes, hypertension or dyslipidemia), especially dyslipidemia (84%). Among children the prevalence of stunting was 36% (H/A <-2 z-score). However, these conditions were not associated with socioeconomic status of each family Conclusion: Further studies are needed in order to identify possible variables that may, in fact, discriminate socioeconomic status of indigenous people living in villages / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A política de saúde indígena no município de Angra dos Reis: um estudo de caso / Political of native health in the town of Angra dos Reis: a case study

Chaves, Maria de Betania Garcia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 854.pdf: 1169781 bytes, checksum: 31f691aff12ea9abc1df8c857cad1755 (MD5) Previous issue date: 2006 / Esta dissertação discute a implantação da Política de Saúde Indígena no município de Angra dos Reis no período 1989-1999; aborda a Política Nacional de Saúde Indígena, formulada na década de 90, como parte da reforma sanitária brasileira, tendo como marco a criação, em 1999, do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Coordenado pelo nível central, sob gestão da FUNASA/Ministério da Saúde, o subsistema exigiu adaptações na organização dos sistemas de serviços de saúde em nível local, formulando-se os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Essa conformação resultou na necessidade de interlocução entre diversas instituições ligadas à questão indígena, gerando conflitos de múltiplas naturezas e dificuldades operacionais. A partir da análise da história da saúde indígena no município de Angra dos Reis e de sua contribuição para a implantação dessa política na realidade local, levantam-se questões acerca de alguns problemas centrais para a consolidação desse modelo de atenção. A análise evidencia também as dificuldades de implementação de uma política de saúde indígena diferenciada, sob a responsabilidade federal, no âmbito do SUS descentralizado, pois a ausência de mecanismos e instrumentos específicos que regulamentem a operacionalização dos serviços em nível local, assim como a supervisão e avaliação de resultados, fazem com que essa atenção diferenciada esteja submetida às vicissitudes ou virtudes da política local.
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O consumo de bebida alcoólica e o trabalho no povo indígena Xukuru do Ororubá / The Alcohol drinking and the work in Xukuru do Ororubá indigenous population

Medeiros, Ana Catarina Leite Véras January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-28T12:34:07Z (GMT). No. of bitstreams: 3 481.pdf: 8409823 bytes, checksum: 24c639a3e056ecbafd639b4b30435b5f (MD5) 2011medeiros-aclv.pdf: 8409823 bytes, checksum: 24c639a3e056ecbafd639b4b30435b5f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O consumo de bebidas alcoólicas é considerado um problema de saúde de ordem mundial. Sabe-se que o abuso dessas substâncias pode causar problemas sérios de ordem biológica, psicológica e social, afetando diretamente, o bem-estar, a saúde, o trabalho e a economia. Entre os povos indígenas, esse fator está relacionado ao contato interétnico e tem agravado suas condições de saúde. Objetivo: Avaliar as associações entre consumo de bebidas alcoólicas e trabalho no povo indígena Xukuru do Ororubá, 18 a 59 anos. Método: Caso-controle aninhado a um estudo transversal. Casos: indígenas que referiram consumir bebida alcoólica. Controles: os que referiram não consumir. Utilizou-se o modelo de regressão logística simples e múltiplo com nível de significância de 5 por cento. Resultados: fatores socioeconômicos associados a uma chance maior de consumo de bebida alcoólica: sexo, masculino/feminino (OR=5,20; p < 0,001); faixa etária, 18-24/45-59 (OR=1,72;p=0,010), 25-34/45-59 (OR=1,54;p=0,037) e 35-44/45-59 (OR=1,73;p=0,011); região de moradia, Serra/Agreste (OR=1,69;p=0,003), trabalho, sim/não (OR=2,98;p=0,004) e consumo familiar, sim/não (OR=2,64;p=0,002). Já os fatores do trabalho foram: remuneração, menos de R$545,00/não ter (OR=1,51,p=0,027) e ter entre R$ 545,00 e menos de R$1.090,00/não ter (OR=3,72,p=0,001); trabalhar na agricultura no Território Indígena, sim/não (OR=1,46,p=0,032); trabalho monótono, sim/não (OR=1,66,p=0,024) e trabalho repetitivo, sim/não (OR=2,52,p < 0,001), esse fator permaneceu significante após controle por sexo e faixa etária (OR=2,55,p < 0,001). Conclusões: Há elevada prevalência de consumo de bebidas alcoólicas entre os indígenas, o trabalho é um fator associado ao maior consumo de bebidas alcoólicas, principalmente, do tipo repetitivo. Esses achados apontam para a necessidade de realização de mais pesquisas sobre o tema favorecendo a organização, o planejamento e a melhoria da qualidade da assistência à saúde dos povos indígenas
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Perfil epidemiológico da saúde bucal da população indígena guarani do Rio Grande do Sul, Brasil

Ferreira, Alexandre Moreira January 2012 (has links)
Na última década ocorreram transformações positivas na saúde indígena brasileira. A saúde bucal é um dos temas relevantes da saúde indígena e carece de informações na literatura. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil de saúde bucal e sociodemográfico da população indígena Guarani do Rio Grande do Sul. Este é um estudo de prevalência com levantamento epidemiológico de saúde bucal e variáveis demográficas. Um total de 203 sujeitos em diferentes idades e faixas etárias e em 19 aldeias foram examinados. As crianças Guarani de cinco anos de idade apresentaram um índice de cárie (ceo-d) 2,8 com 37,7% destas crianças livres de cárie. Os adolescentes de 12 anos e de 15 a 19 apresentaram um CPO-D, respectivamente, de 1,31 e 3,39, sendo o maior percentual do índice aos 12 anos o componente cariado (C) com 54,3%; entre adolescentes de 15 a 19 anos é o obturado (O) com 49,4%. Entre os adultos na faixa etária de 35 a 44 anos o CPO-D médio foi de 11,55, sendo que o componente perdido (P) foi responsável por 69,3% do índice. Entre os idosos, faixa etária de 65 a 74 anos, o CPO-D médio foi de 18,58. Os dados desta investigação demonstram que a média do CPO-D nas diferentes idades e faixas etárias é mais baixa na população indígena Guarani indicando uma menor experiência de cárie dental do que a população em geral. Acesso ao creme dental fluoretado e uma política de saúde indígena diferenciada podem estar relacionados com estes resultados. No entanto é necessário mais pesquisa acercada influência de hábitos culturais sobre o processo saúde doença bucal destas populações. / Over the past decade, positive changes have occurred to Brazilian indigenous health. Oral health is one of the relevant issues of indigenous health, but there is a lack of information about it in literature. The aim of this paper is to describe the oral health and sociodemographic profile of the Guarani indigenous population in Rio Grande do Sul. This is a prevalence study using an epidemiological survey on oral health and demographic variables. A total of 203 subjects in 19 villages at different ages and in different age groups were examined. Five-year-old Guarani children showed a dental caries index (DEF) of 2.8, with 37.7% of these children being free of caries. Teenagers aged 12 and from 15 to 19 years showed a DMF index of 1.31 and 3.39, respectively, the highest rate at age 12 was for the decayed component (D), 54.3%; and among teenagers from 15 to 19 years, the filled component (F) had the highest rate, 49.4%. Among adults in the age group of 35 to 44 years, the mean DMF index was 11.55, and the missing component (M) accounted for 69.3%. Among the elderly, in the age group of 65 to 74 years, the mean DMF index was 18.58. The data from this investigation demonstrated that the mean DMF index at different ages and in different age groups was lower in the Guarani indigenous population, indicating a lower presence of dental caries than in the general population. Access to fluoridated dental cream and a specific indigenous health policy may be associated with these results. However, further studies on the influence of cultural habits on the process of oral health and disease among these populations are necessary.
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Perfil epidemiológico da saúde bucal da população indígena guarani do Rio Grande do Sul, Brasil

Ferreira, Alexandre Moreira January 2012 (has links)
Na última década ocorreram transformações positivas na saúde indígena brasileira. A saúde bucal é um dos temas relevantes da saúde indígena e carece de informações na literatura. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil de saúde bucal e sociodemográfico da população indígena Guarani do Rio Grande do Sul. Este é um estudo de prevalência com levantamento epidemiológico de saúde bucal e variáveis demográficas. Um total de 203 sujeitos em diferentes idades e faixas etárias e em 19 aldeias foram examinados. As crianças Guarani de cinco anos de idade apresentaram um índice de cárie (ceo-d) 2,8 com 37,7% destas crianças livres de cárie. Os adolescentes de 12 anos e de 15 a 19 apresentaram um CPO-D, respectivamente, de 1,31 e 3,39, sendo o maior percentual do índice aos 12 anos o componente cariado (C) com 54,3%; entre adolescentes de 15 a 19 anos é o obturado (O) com 49,4%. Entre os adultos na faixa etária de 35 a 44 anos o CPO-D médio foi de 11,55, sendo que o componente perdido (P) foi responsável por 69,3% do índice. Entre os idosos, faixa etária de 65 a 74 anos, o CPO-D médio foi de 18,58. Os dados desta investigação demonstram que a média do CPO-D nas diferentes idades e faixas etárias é mais baixa na população indígena Guarani indicando uma menor experiência de cárie dental do que a população em geral. Acesso ao creme dental fluoretado e uma política de saúde indígena diferenciada podem estar relacionados com estes resultados. No entanto é necessário mais pesquisa acercada influência de hábitos culturais sobre o processo saúde doença bucal destas populações. / Over the past decade, positive changes have occurred to Brazilian indigenous health. Oral health is one of the relevant issues of indigenous health, but there is a lack of information about it in literature. The aim of this paper is to describe the oral health and sociodemographic profile of the Guarani indigenous population in Rio Grande do Sul. This is a prevalence study using an epidemiological survey on oral health and demographic variables. A total of 203 subjects in 19 villages at different ages and in different age groups were examined. Five-year-old Guarani children showed a dental caries index (DEF) of 2.8, with 37.7% of these children being free of caries. Teenagers aged 12 and from 15 to 19 years showed a DMF index of 1.31 and 3.39, respectively, the highest rate at age 12 was for the decayed component (D), 54.3%; and among teenagers from 15 to 19 years, the filled component (F) had the highest rate, 49.4%. Among adults in the age group of 35 to 44 years, the mean DMF index was 11.55, and the missing component (M) accounted for 69.3%. Among the elderly, in the age group of 65 to 74 years, the mean DMF index was 18.58. The data from this investigation demonstrated that the mean DMF index at different ages and in different age groups was lower in the Guarani indigenous population, indicating a lower presence of dental caries than in the general population. Access to fluoridated dental cream and a specific indigenous health policy may be associated with these results. However, further studies on the influence of cultural habits on the process of oral health and disease among these populations are necessary.

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