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Avaliação de Fatores de Risco Cardiovascular, com ênfase na Hipertensão Arterial, em Indígenas da Etnia Mura: estudo comparativo entre população rural e urbana / Assessment of cardiovascular risk factors, emphasizing Arterial Hypertension, in Indians from Mura Ethnicity: comparative investigation between rural and urban populations

Souza Filho, Zilmar Augusto de 20 February 2017 (has links)
A prevalência de fatores de risco cardiovascular, com destaque para a hipertensão arterial tem mostrado tendência presente e ascendente em populações indígenas. O objetivo principal desse estudo foi comparar o perfil de fatores de risco cardiovascular, com destaque para hipertensão arterial, em indígenas Mura da área rural e urbana do município de Autazes, Amazonas. Casuística e Métodos: Estudo transversal, realizado no município de Autazes no estado do Amazonas com 455 indígenas da etnia Mura (234 indígenas da área rural e 221 da área urbana). Os participantes foram caracterizados em relação a variáveis sociodemográficas, hábitos e estilos de vida, condições de saúde, perfil antropométrico, perfil lipídico e glicemia de jejum. A pressão arterial foi avaliada pela medida casual, com aparelho automático validado. Hipertensão foi definida para valores 140 e/ou 90 mmHg ou diagnóstico prévio de hipertensão.Avaliou-se os fatores associados a hipertensão arterial, por meio da regressão de Poisson com variância robusta, sendo considerados estatisticamente significativos, valores de p0,05. Resultados: A maioria era do sexo feminino (57,8%), a média de idade foi de 42,2(16,7) anos, analfabetismo e ensino fundamental incompleto (58,0%), morando com companheiro (73,5%). A prevalência de hipertensão nos indígenas Mura foi de 26,6% (IC95% 22,5-30,7), menor entre os da área rural (21,8% vs 31,7%,p0,05). Os indígenas Mura da área rural foram diferentes (p0,05) dos indígenas da área urbana, respectivamente, em relação a: idade menos elevada [40,5(16,5) vs 43,7(16,8) anos)]; estado civil amasiado (58,2% vs 33,4%); renda familiar menorque três salários (43,6% vs 51,6%); mais trabalho temporário (61,5% vs 47,1%); venda mais elevada de produtos agropecuários e da pesca (53,4% vs 30,3%); pertencentes a classe econômica D e E (97,8% vs 74,2%). Em relação às características antropométricas, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) dos da área urbana, respectivamente, para: IMC menos elevado [25,7(4,1) vs 27,6(5,2) kg/m²]; presença de obesidade (15,8% vs 35,3%); circunferência da cintura aumentada substancialmente (8,5% vs 42,1%); relação cintura quadril aumentada (81,2% vs 89,1%); percentual de gordura corporal muito alta (32% vs 48,8%); gordura visceral alto (17,1% vs 25,3%). Quanto aos hábitos e estilos de vida, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) dos da área urbana em relação ao: menor índice de tabagismo com 11 anos ou mais (46,5% vs 62,0%); maior índice de: etilismo (57,3% vs 22,2%), sedentarismo (17,1% vs 11,3%)]. Quanto o modo de preparo dos alimentos, os indígenas da área rural se diferenciaram (p0,05) dos da área urbana, respectivamente, quanto à maior: utilização do método da cocção (81,2% vs 72,8%); adição de sal nas refeições prontas (58,1% vs 43,9%) e utilização de açúcar (100% vs 97,7%). Em relação à hipertensão arterial, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) dos da área urbana, respectivamente, quanto à: menor prevalência de hipertensão referida (12,8% vs 28,1%); receberam menos orientações para tratamento não medicamentoso (18,2% vs 55,8%); deixaram de comparecer às consultas marcadas por falta de dinheiro (68,4% vs 25,0%); tinham dificuldade para realizar o tratamento medicamentoso por esquecimento (85,0% vs 14,3%). Quanto aos antecedentes familiares de doenças cardiovasculares, os indígenas da área rural referiram menos (p0,05): problemas de coração (28,6% vs 34,8%), acidente vascular encefálico (22,6% vs 34,8%), diabetes mellitus (26,0% vs 45,7%), dislipidemias (25,6% vs 43,9%) e de hipertensão arterial (57,7% vs 72,4%). Em relação aos antecedentes pessoais, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) ao referirem ausência: de problemas de coração (63,7% vs 72,4%), de acidente vascular encefálico (99,1% vs 94,1%), de diabetes mellitus (62,0% vs 83,3%) e de dislipidemias (56,0% vs 60,3%). Os indígenas hipertensos foram estatisticamente diferentes dos indígenas não hipertensos, respectivamente, em relação a: idade mais elevada [53,6(16,6) vs 37,9(14,4) anos]; analfabetismo e ensino fundamental incompleto (71,0% vs53,3%); viver sem companheiro (60,3% vs 77,2%); renda familiar menor que três salários (57,1% vs 44,0%); tinham menos trabalho remunerado temporário (46,3% vs 57,5%); menos benefício de programa social (43,8% vs 66,2%); aposentados (43,0% vs 20,4%). Os indígenas hipertensos foram diferentes (p0,05) dos indígenas não hipertensos por apresentarem a maior elevação: do IMC [28,9(5,0) vs 25,8(4,3) kg/m²], de obesidade (40,5% vs 19,8%), da circunferência do pescoço aumentada (75,2% vs 54,8%); da circunferência da cintura aumentada substancialmente (28,1% vs 21,9%), da relação cintura quadril aumentada (95,0% vs 81,4%), índice de conicidade mais elevado [1,32(0,05) vs 1,25(0,07)], gordura visceral muito alto (55,4% vs 34,7 gordura corporal muito alto (22,3% vs 5,7%); músculo esquelético baixo (45,0% vs 25,1%). Apresentaram ainda: triglicérides alto (30,6% vs 16,8%); colesterol alto (16,5% vs 6,0%); diabetes mellitus (6,6% vs 1,8%). Quanto aos hábitos de vida, os indígenas hipertensos referiram menos (p0,05): tabagismo (12,4% vs 23,4%), utilização de pílula ou hormônio anticoncepcional (15,1% vs 26,8%, p0,05). Eram mais praticantes de atividades físicas regulares (50,4% vs 46,1%). Quanto à alimentação, os indígenas hipertensos foram diferentes (p0,05) quanto à menor aquisição de alimentos da caça e/ou pesca (48,8% vs 68,3%), menor utilização de óleo vegetal (96,7% vs 99,7%) e adição de sal nas refeições prontas (43,0% vs 54,2%), porém utilizava mais gordura animal ou banha para o preparodos alimentos (12,7% vs 5,1%). Os indígenas hipertensos foram diferentes (p0,05) dos indígenas não hipertensos por apresentarem respectivamente mais história pregressa: de problemas de coração (14,9% vs 3,6%), de ocorrência de acidente vascular encefálico (9,1% vs 1,2%), ter diabetes mellitus (12,4% vs 2,4%) e ter tido e/ou ainda possuir dislipidemias (29,2% vs 9,6%).O fator de risco não modificável associado à hipertensão foi a idade [RP ajustada = 1,04 (IC95% 1,03-1,05)]. Entre os fatores modificáveis associaram-se à hipertensão: o IMC [RP ajustada = 1,07 (IC95%1,05-1,10)], os triglicerídeos classificados como limítrofe [RP ajustada = 1,68 (IC95% 1,19-2,38)] e alto [RP ajustada = 1,47 ( IC95% 1,06-2,04)], antecedente pessoal de dislipidemia [RP ajustada = 1,50(IC95% 1,09-1,94)], preparo de alimentos com gordura animal [RP ajustada = 1,89(IC95% 1,30-2,74)] e com gordura vegetal animal [RP ajustada = 0,36(IC95% 0,26-0,51)]. Conclusão: A prevalência de hipertensão foi alta, ainda se observou sinais de mudanças de hábitos e estilos de vidas, semelhantes à população não indígena. / The prevalence of cardiovascular risk factors, highlighting the arterial hypertension, has shown current and ascendant trend in Indian samples. The main objective of this study was to compare the profile of cardiovascular risk factors, emphasizing the arterial hypertension, of Mura ethnicitys Indians from rural and urban zones in Autazes, Amazon. Casuistic and Methods: cross-sectional research conducted in Amazon state with 455 Indians from the Mura ethnicity (234 Indians from rural zone and 221 from urban zone). We characterized the sample regarding sociodemographic variables, habits and lifestyle, health status, anthropometric profile, fat levels, and fasting glucose.Blood pressure was assessed trough casual measure with a validated automatic device.Hypertension was defined when blood pressure was 140 and/or90 mmHg or face a previous medical diagnosis of it.Poisson Regression with robust variance was applied to assess the factors associated with arterial hypertension. P values 0,05 were considered statistically significant. Results: Most of sample was complained for women (57,8%), with mean age of 42,2(16,7) years, Illiteracy and incomplete basic education (58,0%) and living with a partner (73,5%). The prevalence of hypertension in the Mura Indians was of 26,6% (95% CI 22,5-30,7), lower among those from rural zone (21,8% vs 31,7%, p0,05). The Mura Indians from rural area were different (p0,05) of those from urban ones regarding to: early age [40,5(16,5) vs43,7(16,8) years)]; cohabitating marital status (58,2% vs 33,4%); family income lower than 3 minimum wages (43,6% vs 51,6%); extra temporary work (61,5% vs 47,1%); increased selling of agricultural and fishing products (53,4% vs 30,3%); and pertaining the economic classesD and E (97,8% vs 74,2%). Concerning the anthropometric features, the Indians from rural area were different (p0,05) of those from urban zones, respectively, for: lower IMC [25,7(4,1) vs 27,6(5,2) kg/m²]; presence of obesity (15,8% vs 35,3%); substantially increasedwaist circumference (8,5% vs 42,1%); increased waist-hip ratio (81,2% vs 89,1%); very high Fat body percentage (32,0% vs 48,8%); high visceral fat (17,1% vs 25,3%). About habits and lifestyle, Indians from the rural zone showed difference (p0,05) to the other group regarding: lower index of smoking- 11 years or more (46,5% vs 62,0%); higher index of alcoholism (57,3% vs 22,2%); and sedentary lifestyle (17,1% vs 11,3%)]. The use of cooking method (81,2% vs 72,8%); extra salt in ready meals (58,1% vs 43,9%) and sugar intake (100% vs 97,7%) were different between the groups. In relation to arterial hypertension, both groups had differed (p0,05) in respect of: lower prevalence of referred hypertension (12,8% vs 28,1%); poorly guided about non-pharmacological treatment (18,2% vs 55,8%); absence in medical consultation due to lack of money (68,4% vs 25,0%); and difficulty to attend the pharmacological therapy due to forgetting (85% vs 14,3%). About the family background on heart diseases, the Indians from rural zone reported less (p0,05): heart diseases(28,6% vs 34,8%), brain stroke (22,6% vs 34,8%), diabetes mellitus (26,0% vs 45,7%), dyslipidemias (25,6% vs 43,9%) andarterial hypertension (57,7% vs 72,4%). The personal antecedents of rural Indians were different (p0,05) in the absence of: heart diseases (63,7% vs 72,4%), brain stroke (99,1% vs 94,1%), diabetes mellitus (62,0% vs 83,3%) and dyslipidemias (56,0% vs 60,3%). Hypertensive Indians were statistically different from the healthy ones regarding to: advanced age [53,6(16,6) vs 37,9(14,4) years]; Illiteracy and incomplete basic education (71,0% vs 53,3%); single marital status (60,3% vs 77,2%); family income less than three minimum wages (57,1% vs 44,0%); less temporary paid labor (46,3% vs 57,5%); less social programs benefits (43,8% vs 66,2%); retired (43,0% vs 20,4%). The group(hypertensive) differed by presenting increased: BMI [28,9(5,0) vs 25,8(4,3) kg/m²], obesity (40,5% vs 19,8%), neck circumference (75,2% vs 54,8%); waist circumference (28,1% vs 21,9%), hip-waist ratio (95,0% vs 81,4%), conicity index [1,32(0,05) vs 1,25(0,07)], visceral fat (55,4% vs 34,7),body fat (22,3% vs 5,7%); and poor skeletal muscle (45,0% vs 25,1%). They also presented: high levels of triglycerides (30,6% vs 16,8%); high cholesterol levels (16,5% vs 6,0%); and diabetes mellitus (6,6% vs 1,8%). Concerning life habits, hypertensives Indians referred less: smoking (12,4% vs 23,4%) and use of contraceptive pill or hormones (15,1% vs 26,8%, p0,05). They practice more regular physical activities than the non-hypertensive individuals (50,4% vs 46,1%). Hypertensive Indians were different on nutrition, regarding to: lower acquisition of hunting and fishing foods (48,8% vs 68,3%), lower use of vegetal oil (96,7% vs 99,7%) and higher salt addition in ready meals (43,0% vs 54,2%). However, they use more animal fat or lard for foods preparation (12,7% vs 5,1%). These hypotensive Indians had also more previous antecedents of: heart diseases (14,9% vs 3,6%), brain stroke occurrence (9,1% vs 1,2%), diabetes mellitus (12,4% vs 2,4%) and presence or historic of dyslipidemias (29,2% vs 9,6%).The unchangeable risk factor associated to hypertension was age [PR adjusted = 1,04 (95% CI1,03-1,05)]. The following changeable risk factors associated to the outcome were: BMI [PR adjusted= 1,07 (95% CI1,05-1,10)], border [PR adjusted = 1,68 (95% CI1,19-2,38)] and high [PR adjusted = 1,47 (95% CI1,06-2,04)] levels of triglycerides, personal records of dyslipidemia [PR adjusted = 1,50(95% CI1,09-1,94)], food preparation with animal [PR adjusted = 1,89(95% CI1,30-2,74)] and animal-vegetal fats [PR ajusted = 0,36(95% CI0,26-0,51)]. Conclusion: Hypertension was highly prevalent and the signs of lifestyles and habits changes were similar to those found in non-Indian population.
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Distribuição espacial e temporal da tuberculose em povos indígenas no estado do Maranhão. / Spatial and temporal distribution of tuberculosis in indigenous people in the state of Maranhao

Sá, Karina Vanessa Chagas da Silva 04 August 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-11T19:28:19Z No. of bitstreams: 1 KarinaSa.pdf: 4106365 bytes, checksum: c7ffec40dcb9f1c894ba68e4b28dd31b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T19:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KarinaSa.pdf: 4106365 bytes, checksum: c7ffec40dcb9f1c894ba68e4b28dd31b (MD5) Previous issue date: 2016-08-04 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Tuberculosis (TB) presents as a serious public health problem in the world, constituting a relevant infectious disease with high morbidity and mortality, particularly in indigenous people, considered a population at risk for having an incidence rate ten times higher if compared to the general population. Maranhão, from the point of view of the ethnic constitution of its population, has 38,831 indigenous people, distributed in 19 regional units of health. It's the objective of this study to analyze the spatial and temporal distribution of new cases of tuberculosis in indigenous in the state of Maranhão. We conducted an ecological study of historical series of new cases of TB in indigenous from 2010 to 2014 reported in the System for Notifiable Diseases Information System (SINAN). The population consisted of all new cases of tuberculosis in indigenous in the State of Maranhão , reported in the System for Notifiable Diseases Information System (SINAN), from January 2010 to December 2014. For mapping TB in indigenous was held the organization of addresses as to type of the public place,street name, house number, neighborhood, zip code, longitude, latitude, city of residence, health regional, state of residence. The results, after georeferencing of cases during the study period, were presented in thematic maps elaborated in the Geographical Information System (GIS), ArcGIS Program, version 10.1. As to the sociodemographic characteristics of the indigenous population, the highest frequency was observed in the age group of 20-39 years (38.8%), males (68.3%), with ≤8 years of study (50.0%) and residents in rural areas (74.2%); and clinical and laboratory aspects, the pulmonary form was the most frequent (94.4%) and the non-performance of the tuberculin skin test (78.7%), the positive Gram stain in the first sample (50.0%), the negativity second sample (32.0%), the non-performance of the culture (90.4%), and the negative result of HIV testing (53.4%). When evaluating TB cases per year of occurrence it was observed that 2012 (58,1 / 100.000 hab.) And 2014 (77,0 / 100,000 hab.) had the lowest incidence rates, and in 2010 (95,2 / 100,000 hab .) the highest. The areas of Regional Units of Health - RUH with the highest incidences were: Bacabal, Codó, Rosário, Pinheiro, São Luís, Itapecuru-Mirim, Balsas, Chapadinha e Presidente Dutra. It is concluded that the number of cases of TB in indigenous in Maranhao is still quite high and is distributed in RUH, especially in those presenting the highest concentration of indigenous areas, requiring the adoption of more effective measures to prevent and control the disease the indigenous population of the state. / A tuberculose (TB) apresenta-se como grave problema de saúde pública no mundo, constituindo uma relevante doença infecciosa com altos índices de morbidade e mortalidade, em especial nos povos indígenas, considerada população de risco por apresentar uma taxa de incidência dez vezes maior se comparado à população geral. O Maranhão, do ponto de vista da constituição étnica de sua população, apresenta 38.831 pessoas indígenas, distribuídas em 19 unidades regionais de saúde. Tem-se como objetivo analisar a distribuição espacial e temporal dos casos novos de tuberculose em indígenas no Estado do Maranhão. Realizou-se um estudo ecológico de série histórica dos casos novos de TB em indígenas notificados de 2010 a 2014 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A população foi constituída por todos os casos novos de tuberculose em indígenas do Estado do Maranhão, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Para o mapeamento das áreas dos casos de TB em indígenas foi realizado a organização dos endereços quanto ao tipo de logradouro, nome, número da residência, bairro, CEP, longitude, latitude, cidade de residência, regional de saúde, estado de residência. Os resultados encontrados, após o georreferenciamento dos casos do período estudado, foram apresentados em mapas temáticos elaborados no Sistema de Informação Geográfica (SIG), programa ArcGis, versão 10.1.Quanto as características sociodemográficas da população indígena, observou-se a maior frequência na faixa etária de 20-39 anos (38,8%), no sexo masculino (68,3%), com ≤8 anos de estudo (50,0%), e residentes na zona rural(74,2%).Quanto aos aspectos clínicos–laboratoriais, a forma pulmonar foi a mais frequente (94,4%), bem como a não realização do teste tuberculínico (78,7%), a positividade da bacterioscopia na primeira amostra (50,0%), negatividade na segunda amostra (32,0%), a não realização da cultura (90,4%), e o resultado negativo do teste anti-HIV (53,4%).Ao avaliar os casos de TB por ano de ocorrência observou-se que 2012(58,1/100.000hab.) e 2014 (77,0/100.000 hab.) apresentaram as menores taxas de incidência, e em 2010(95,2/100.000 hab.) a mais elevada. As áreas das Unidades Regionais de Saúde (URS) com as maiores incidências foram: Bacabal, Codó, Rosário, Pinheiro, São Luís, Itapecuru-Mirim, Balsas, Chapadinha e Presidente Dutra. Conclui-se que o número de casos de TB em indígena no Maranhão ainda é bastante elevado e encontra-se distribuído nas URS, especialmente nas que apresentaram maior concentração de áreas indígenas, sendo necessária a adoção de medidas mais eficazes de prevenção e controle da doença na população indígena do Estado.
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Educação no encontro cultural: jesuítas e nativos na América portuguesa do século XVI

ANDRADE, Leandro Lente de 07 February 2018 (has links)
Enfatizar a educação no encontro cultural entre jesuítas e nativos na América portuguesa do século XVI é o objetivo final da presente pesquisa. Nesse sentido, e tendo em vista a alteridade cultural dos sujeitos, dedica-se grande parte da dissertação no trato de ressaltar os aspectos culturais próprios da Companhia de Jesus, e suas dimensões educacionais, e trabalhar as representações da cultura indígena pelos registros dos religiosos da época. Toma-se como fonte uma quantidade considerável de documentos primários, sobretudo as cartas jesuítas, e uma ampla produção historiográfica sobre o período. Da História Cultural francesa são os referenciais teóricos (Michel de Certeau e Roger Chartier); e, em diálogo com as demais áreas vizinhas de produção de conhecimento histórico, o trabalho pretende colher da antropologia, filosofia, linguística, literatura, psicologia elementos que preencham lacunas interpretativas. De um lado, as adaptações do modus procedendi inaciano em meio às dificuldades nas terras além-mar. Por outro lado, a resistência dos costumes dos índios ante a vinda da Europa católica quinhentista. Em estratégias e artifícios, a educação faz presença nas investidas missionarias, no intuito de regenerar o degenerado, converter ao cristianismo, salvar e ajudar as almas, impor a moral cristã e expandir os domínios do reino e do Reino. / Emphasizing education in the cultural encounter between Jesuits and natives in Portuguese America in the sixteenth century is the ultimate goal of this research. Taking into account the cultural alterity of the subjects, a great part of the dissertation is dedicated in highlighting the inherent cultural aspects of the Society of Jesus and its educational dimensions, and discussing the representations of indigenous culture through the religious records of that time. A considerable amount of primary documents, especially the Jesuit letters, and a large historiographic production on the period are taken as sources. The theoretical references are from the French Cultural History (Michel de Certeau and Roger Chartier); and in dialogue with the other neighboring areas of historical knowledge production, this work aims to gather elements from anthropology, linguistics, literature, philosophy, and psychology that fill interpretative gaps. On the one hand, the adaptations of the Ignatian modus procedendi amid the difficulties in the lands overseas. On the other hand, the resistance of the indigenous customs in confrontation with the arrival of Catholic Europeans of the sixteenth century. Among strategies and artifices, education is present in the missionary approaches, in order to regenerate the degenerate, convert to Christianity, save and help souls, impose Christian morality and expand the realms of the kingdom and the Kingdom. / Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação - PIB-PÓS
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Perfil de morbidade da população indígena infantil referenciada para a Casa de Saúde Indígena (CASAI) de Rio Branco / Morbidity profile of indigenous children referred to the Indigenous Nursing House (CASAI) of Rio Branco

Fernanda Lage Lima Dantas 22 November 2010 (has links)
RESUMO Pouco se conhece sobre o perfil epidemiológico da população indígena infantil, principalmente na Amazônia Ocidental. O conhecimento das morbidades e da demanda aos serviços auxilia na estruturação dos sistemas de saúde. A Casa de Saúde Indígena (CASAI) funciona como unidade de apoio, recebendo os indígenas referenciados para tratamento de saúde na rede do Sistema Único de Saúde. A CASAI de Rio Branco atende aos indígenas dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) do Alto Rio Purus e do Alto Rio Juruá. Com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico das crianças indígenas referenciadas no Estado do Acre e adjacências, foram avaliados todos os prontuários das crianças menores de 10 anos de idade que passaram pela CASAI de Rio Branco entre janeiro de 2003 e dezembro de 2007. As causas mais freqüentes de internação na CASAI foram as doenças infecciosas e parasitárias (cap. I do CID 10) com 19por cento , seguidas das doenças do aparelho respiratório (cap. X do CID 10) com 16,5por cento . A malária foi a quinta causa mais encontrada. Em 23por cento dos casos não foi encontrado registro sobre a causa da internação. Houve aumento na participação das malformações congênitas (cap. XVII do CID 10) 8 nos anos finais do estudo, sugerindo um processo de transição epidemiológica. Observou-se predominância de crianças menores de dois anos de idade (44por cento ), principalmente no primeiro ano de vida (26,5por cento ), com poucos recém nascidos (3,9por cento ). Quase a totalidade das crianças atendidas (95por cento ) era moradora de aldeias. As diferenças culturais entre as etnias e a dificuldade de acesso às aldeias foram os principais fatores determinantes da demanda e do tipo de morbidade que chega a CASAI / There is little information available about the epidemiological profile of the indigenous children population, mainly in the Western Amazon Region. Knowledge about morbidity and demand to health services assists in the structuring of health systems. The Indigenous Nursing House (CASAI) works as a support unit, receiving the indigenous people referred for health treatment in the network of the Brazilian Public Health System (SUS). The CASAI of Rio Branco serves the indigenous population from two Special Indigenous Sanitary Districts (DSEI): Alto Rio Purus and Alto Rio Jurua. Aiming to outline the epidemiological profile of referred indigenous children in Acre and nearby areas, we evaluated medical records of all children under 10 years of age who have passed the CASAI of Rio Branco from January 2003 to December 2007. The most frequent causes of hospitalization in the CASAI were infectious and parasitic diseases (Chapter I of International Classification of Diseases - 10º edition) with 19per cent, followed by respiratory diseases (chapter X of the ICD-10) with 16.5per cent. Malaria was the fifth most frequent cause. In 23per cent of cases the 10 cause of hospitalization was not found on records. There was an increased participation of congenital malformations (Chapter XVII of ICD-10) in the final years of the study, suggesting an epidemiological transition process. A high prevalence of children under two years of age (44per cent) was observed, mainly in the first year of life (26.5per cent), with few newborns (3.9per cent). Almost all the children enrolled (95per cent) were resident in villages in the forest. Cultural differences between ethnic and difficult access to villages were the main determinants of demand and the type of morbidity that comes to CASAI
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Economia indígena em áreas de florestas na Amazônia : o caso dos índios waiwai no sul de Roraima

Barbosa, Ariosmar Mendes January 2011 (has links)
O mundo em que vivemos atualmente está cada vez exigindo uma economia aberta, em que os seus componentes estão intimamente ligados num sistema comum: o capitalismo. Nessa perspectiva, as comunidades indígenas na Amazônia têm um grande desafio de se inserir nesse meio, sem deixar de preservar suas crenças e costumes. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o modelo econômico dos índios WaiWai situados no Sul do Estado de Roraima, fazendo uma comparação com os modelos econômicos aplicados na sociedade contemporânea. Para a obtenção dos dados, foi aplicado um questionário junto a 20 indígenas da Comunidade Indígena Anauá, Terra Indígena WaiWai, no município de São Luiz. De forma subjetiva, o questionário buscou levantar informações a respeito do modo de vida das famílias pesquisadas, principalmente relacionados as suas subsistências. No questionário, também se buscou informações sobre a existência ou não de excedente de produção e, caso exista, se esse excedente é utilizado como produto de negociação no mercado. Além disso, as informações primárias coletadas na região, bem como os documentos gerados por instituições de fomento, como o SEBRAE e FUNAI, ajudaram a fazer o cruzamento das informações geradas pelos questionários. De forma geral, verificou-se a crescente evolução dessas comunidades no meio em que vivem, ou seja, o importante papel na geração de negócios sustentáveis por meio da comercialização dos produtos da floresta. Com as capacitações realizadas e com a crescente valorização dos produtos da sociobiodiversidade, os indígenas estão cada vez mais inseridos na economia de mercado. No geral, essa informação poderia ser preocupante, pois sabemos que o capitalismo de certa forma, além do desenvolvimento, traz também algumas mazelas à todo logo lugar em que ele predomina. No entanto, apesar dos índios WaiWai estarem se inserindo na economia de mercado, a cultura da etnia está relativamente preservada, como a utilização da língua nativa – que é falada por todos na comunidade, a utilização dos produtos da floresta para a alimentação da família, dentre outros. Neste sentido, é necessária uma atenção especial a esse povo, para que o conceito do desenvolvimento sustentável possa realmente prevalecer, ou seja, que eles continuem a sobreviver dos recursos que a floresta oferece e viver em perfeita harmonia com a natureza. / The world we live in today's increasingly demanding an open economy, where its components are closely linked in a common system: capitalism. From this perspective, the indigenous communities in the Amazon have a great challenge to enter that environment, while preserving their beliefs and customs. The present study aims to characterize the economic model of the Indians Waiwai situated in the south of the State of Roraima, making a comparison with the economic models used in contemporary society. To obtain the data, we applied a survey of 20 Indian Anauá Indigenous Community, Indigenous Waiwai in the city of St. Louis. Subjectively, the questionnaire sought to gather information about the lifestyle of the families surveyed, mainly related to their livelihoods. In the questionnaire also sought information on the existence of surplus production and, if so, if this surplus is used as a product of market trading. In addition, the primary information collected in the region, and the documents generated by development institutions such as FUNAI SEBRAE and helped make the crossing of the information generated by the questionnaires. Overall, there was a growing trend among those communities in which they live, that is, the important role in the generation of sustainable businesses through the marketing of forest products. With the training conducted and the growing appreciation of the products of socio-biodiversity, indigenous peoples are increasingly entered the market economy. In general, this information could be worrisome, because we know that capitalism somehow, and the development, it also brings some evils the whole place just as he dominates. However, despite the Indians Waiwai are intruding into the market economy, culture, ethnicity is fully preserved, as the use of native language - that is spoken by everyone in the community, the use of forest products to feed the family, and others. In this regard, special attention is needed for this people, that the concept of sustainable development can actually prevail, that is, they continue to survive on the resources that the forest offers, and live in perfect harmony with nature.
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Análise dos potenciais de desenvolvimento sustentável gerados pela instalação de hidrelétrica no rio Cotingo as comunidades indígenas da área Raposa Serra do Sol em Roraima

Silva, Luis Cláudio de Jesus January 2009 (has links)
Desde o início da década de 70 que se discute a exploração dos recursos hídricos da bacia do rio Cotingo, hoje, localizado no interior da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima. Perseguir a disposição de energia limpa e sustentável, como alavanca propulsora do desenvolvimento regional, foi o argumento a justificar ações e projetos governamentais ao longo destes quase 40 anos. Infelizmente, nem sempre respeitando os instrumentos normatizadores, o meio ambiente e as comunidades diretamente afetadas. O assunto voltou a ser destaque após a aprovação pelo Senado Federal do Decreto Lei 434/06, autorizando a exploração dos recursos hídricos e potenciais energéticos do rio Cotingo com a condição de prévia consulta as comunidades indígenas afetadas. Conhecer os recursos disponíveis é o primeiro ato na intenção de produção ou desenvolvimento. A identificação dos recursos naturais disponíveis na região do rio Cotingo, bem como, os potenciais de desenvolvimento sustentável pós instalação de Hidrelétrica na região são elementos de informação essenciais a sensibilização das comunidades envolvidas e nortearam o posicionamento consciente e responsável para tomada de decisão quando da discussão do tema. / Since the beginning of the 70’s the exploration of the hydric resources of the basin of the Cotingo river is discussed, today, located in the Amerindian’s Land called Raposa Serra do Sol, in the State of Roraima. To pursue the disposal of clean and sustainable energy, as propeller of the regional development it was the argument to justify the government actions and projects throughout these almost 40 years. Unfortunately, hardly ever respecting the instrument rules, the environment and the communities directly affected. The subject came back to be discussed after the approbation by the Federal Senate of the Decree Law 434/06, authorizing the exploration of the hydric resources and potential energy of the Cotingo river with the previous condition of consulting the amerindians communities affected. To know the available resources is the first act in the production intention or development. The identification of the available natural resources in the region of the Cotingo river, as well as, the potencial of sustainable development after installation of Hydroelectric in the region are essential elements for information the and sensibilization of the involved communities and will guide the conscientious and responsible positioning to make a decision about the discussion of the subject.
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Grau de atividade física e síndrome metabólica: um estudo transversal com a etnia Khisêdjê do Parque Indígena do Xingu, Brasil. / Degree of physical activity and the metabolic syndrome: a cross-sectional study with indigenous Khisedje the Xingu Indigenous Park, Brazil

Santos, Kennedy Maia dos [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este estudo teve como objetivo verificar a existencia de associacao entre o grau de atividade fisica e a presenca de sindrome metabolica (SM) entre indigenas Khisedje com 20 anos ou mais. Por meio de abordagem epidemiologica do tipo transversal, foram avaliados individuos Khisedje, do Parque Indigena do Xingu, Brasil. Formularios (dados sociodemograficos), testes (resistencia cardiorrespiratoria, forca e resistencia muscular, flexibilidade e nivel de atividade fisica segundo o numero de passos/dia utilizando o pedometro) e analise de material biologico (glicose e lipoproteinas sericas) foram utilizados para obtencao das informacoes de interesse. A existencia de associacao entre atividade fisica e a presenca de SM foi avaliada pela estatistica qui-quadrado (p < 0,05) e pelas razoes de prevalencias (por ponto e por intervalo com 95% de confianca) brutas e ajustadas. Empregou-se, na comparacao dos valores medios das variaveis biologicas segundo sexo ou idade, o teste t de Student. No teste de resistencia cardiorrespiratoria, 90,7% dos sujeitos apresentaram desempenho bom ou excelente; no de flexibilidade, 98,7% obtiveram desempenho excelente. Quanto ao numero de passos/dia, 70,0% foram classificados como ativos ou muito ativos. Nos testes de flexao do braco e do tronco, 50,6% e 33,3% foram classificados com desempenho acima da media ou excelente, respectivamente. No teste de impulso horizontal, 1,1% obtiveram desempenho bom. A prevalencia de SM foi de 27,8%, sendo maior entre as mulheres e entre os sujeitos das faixas etarias de 39 u 49 anos e &#8805; 50 anos, quando comparado com a faixa etaria de 20 u 29 anos. A frequencia de SM tambem foi maior entre aqueles que tiveram desempenho fraco ou regular no teste de resistencia cardiorrespiratoria (RP= 2,52; IC95%: 1,26 u 5,03) e entre os classificados como obaixo ativo ou sedentarioo na avaliacao do nivel de atividade fisica segundo o numero de passos/dia; esta ultima associacao perdeu a significancia estatistica quando ajustada por sexo e idade. Medias menores no teste de impulso horizontal foram identificadas entre os sujeitos com SM quando comparados aos indigenas sem essa condicao. Com excecao do teste de forca explosiva de membros inferiores (impulso horizontal), os Khisedje apresentaram desempenho satisfatorio nos testes fisicos. O pior desempenho nos testes fisicos associou-se a presenca de SM, indicando a necessidade de maior vigilancia no controle e prevencao dos fatores de risco que compoe a SM / This study had the purpose of verifying the existence of an association between the physical activity level and the presence of metabolic syndrome (MS) among indigenous Khisêdjê ≥ 20 years of age. It was a cross-sectional study developed with individuals of the Khisêdjê tribe in the Xingu Indigenous Park, Brazil. Questionnaires, (sociodemographic data), tests (cardiorespiratory endurance, muscular strength and resistance, flexibility, and physical activity level according to number of steps/day using the foot pod) and analyses of biological material (glucose and serum lipoproteins) were used to obtain information of interest. The existence of associations between physical activity and the presence of MS were evaluated by the chi-square statistic (p < 0.05), and by crude and adjusted prevalence rate ratio (point and interval with 95% confidence). The Student`s t test was used in the comparison of the mean values of biological variables according to sex or age. In cardiorespiratory resistance test, 90.7 % of the subjects presented good or excellent performance; in flexibility, 98.7 % obtained excellent performance. As to the number of steps/day, 70.0 % were classified as active or very active. In flexion of the arm and torso tests, 50.6 % and 33.3 % were classified as above average or excellent, respectively. In horizontal impulse test, 1.1 % had good performance. The prevalence of M was 27.8 %, and higher among women and among the subjects of the age groups of 39 - 49 years and ≥ 50 years, when compared with the age range of 20 - 29 years. The frequency of MS was also higher among those who had poor or just regular performance in cardiorespiratory resistance test (RP= 2.52; 95% CI: 1.26 - 5.03), and among those classified as "low active or sedentary lifestyle" in the assessment of physical activity level according to number of steps/day; this last association lost statistical significance when adjusted for age and sex. Lower mean value of horizontal impulse was observed among subjects with MS than those verified among indigenous without this condition. With the exception of the explosive force test of the lower limbs (impulse horizontal), the Khisêdjê showed satisfactory performance in physical tests. The worst performance in physical tests was associated with the presence of MS indicating the need for greater vigilance in the control and prevention of the risk factors that comprise MS. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Saúde e doença entre os Panará, Povo Indígena Amazônico de contato recente, 1975-2007 / Health and disease among Panara, Amazonian Indigenous People of recent contact, 1975-2007

Rodrigues, Douglas Antonio [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / O objetivo deste estudo foi descrever e analisar o processo Saúde-doenca de um povo indigena amazonico num periodo de trinta e cinco anos, desde a quebra de seu estado de isolamento, em 1973, ate o ano de 2007, tendo como referencia a experiencia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, no Parque Indigena do Xingu. O caminho metodologico percorrido caracterizou este estudo na vertente exploratoria e interdisciplinar, com triangulacao entre a pesquisa etno-historica, a abordagem socio-epidemiologica do processo Saúde-doenca e a mensuracao, pelos instrumentos da epidemiologia descritiva, de alguns dos principais agravos a Saúde que atingiram os Panara ao longo dos anos que se sucederam a sua atracao e contato com a nossa sociedade. As fontes de informacoes etno-historicas foram obtidas a partir de arquivos historicos da Fundacao Nacional do Indio, pesquisas em veiculos da midia a epoca do contato, pesquisas academicas e publicacoes sobre etnologia e historia do Brasil colonial e da ocupacao da regiao Centro-Oeste do pais pelas frentes de colonizacao durante o seculo passado. Para a abordagem socio-epidemiologica foi utilizada a base de dados do Projeto Xingu da EPM/UNIFESP e as informacoes de cadernos de campo do pesquisador e de relatorios de trabalho das equipes de Saúde do Projeto Xingu. Para completar a analise foram utilizados resultados parciais de uma pesquisa realizada pela EPM/UNIFESP entre 2006 e 2007, da qual foram obtidas informacoes sobre aspectos antropometricos e sorologicos de todos os adultos Panara acima de 20 anos de idade, resultados de exames citologicos do colo do utero das mulheres Panara com vida sexual ativa, que evidenciaram lesoes precursoras do cancer do colo uterino, consequentes a infeccao pelo papilomavirus humano (HPV) e alguns indicativos da emergencia de doencas cronicas nao transmissiveis (em especial as dislipidemias, obesidade, hipertensao arterial sistemica e diabetes mellitus). Constatou-se que o contato com a sociedade nacional determinou mudancas no processo Saúde-doenca do Povo Panara que permanecem ate os dias atuais, caracterizadas pela alta morbi-mortalidade por doencas infecciosas e parasitarias e, ao longo do tempo, com a intensificacao das relacoes de contato e consequentes mudancas no estilo tradicional de vida, a emergencia de doencas cronicas nao transmissiveis. Concluiu-se pela necessidade de estruturacao de politicas de Saúde diferenciadas e que possam ser exequiveis no ambito subsistema de Saúde indigena para os povos que se encontram em contato inicial com a sociedade nacional e planos de contingencia para aqueles que permanecem em isolamento voluntario no territorio brasileiro, para quando ocorrer a inevitavel quebra do isolamento, tendo em vista as pressoes continuadas que o modelo de desenvolvimento e crescimento da economia brasileira impoem sobre seus territorios / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Doença de Jorge Lobo entre os índios Caiabi: epidemiologia. Análise histopatológica e imuno-histoquímica nas diferentes apresentações clínicas / Lobomycosis among the Caiabi Indians: epidemiology. Histopathological and immunohistochemical analysis in different clinical presentations

Floriano, Marcos César [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014 / Introdução: A doença de Jorge Lobo (DJL) é infecção fúngica crônica de acometimento da pele e há uma prevalência inusitada entre os índios Caiabi, povo que habita a região central do Brasil. Objetivos: 1) Descrever e revisar a epidemiologia da DJL entre os índios Caiabi desde os primeiros relatos até o presente momento. 2) Avaliar e comparar os aspectos histopatológicos e a resposta imune tecidual nas diferentes lesões cutâneas de um mesmo doente, assim como nos nódulos de doentes com formas localizadas e disseminadas. Métodos: 1) Realizada revisão da literatura indexada, de livros e registros de todos os casos da DJL entre os índios Caiabi, desde os primeiros relatos até os dias de hoje. 2) Numa amostra de 24 índios Caiabi com DJL, foram realizados os exames histopatológicos e imunohistoquímicos com marcadores de respostas imunológicas em amostras de diferentes lesões cutâneas num mesmo doente e de nódulos de doentes com formas localizadas e disseminadas. Resultados: 1) O número total de casos da DJL entre os índios Caiabi, desde os primeiros relatos até o presente momento, é de 63. A forma localizada foi significantemente mais presente no sexo feminino e a forma disseminada significantemente mais presente no sexo masculino. 2) Nas diferentes lesões cutâneas (nódulo, úlcera e atrofia), os dados que apresentaram significância estatística (p<0,05) foram: maior presença de células CD68+, CD3+, CD54+ e maior número de fungos no nódulo que na atrofia; maior presença de células CD3+, CD8+, CD20+ e CD25+ na úlcera que na atrofia; maior presença de células CD25+ na úlcera que no nódulo; maior presença de células CD8+ nas formas localizadas que nas formas disseminadas. Discussão e Conclusões: 1) A DJL apresenta uma única e impressionante prevalência entre os índios Caiabi, além de um comportamento distinto entre os sexos, predominando formas disseminadas nos homens e localizadas nas mulheres. 2) A atrofia parece representar uma regressão da atividade da doença e a úlcera parece representar maior atividade imunológica de padrão Th1. Há maior expressão de linfócitos T CD8+ nas formas localizadas, sendo uma das possíveis diferenças de resposta imunológica do hospedeiro que justificam essa apresentação clínica em alguns doentes / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Domicílios indígenas nos censos demográficos: classificação, composição e interfaces com a saúde / Indigenous households in the census: classification, composition and interfaces with health

Marinho, Gerson Luiz January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 12.pdf: 1235615 bytes, checksum: 3a2101d480d39283c7c9586bbcda7435 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Os censos nacionais são importantes instrumentos com vistas à caracterização de pessoas e domicílios, fornecendo subsídios para implementação de políticas públicas nas mais diversas áreas, incluindo saúde. Esta tese é composta por quatro textos inéditos que abordam questões ligadas ao tema dos domicílios indígenas nos censos nacionais(com foco no Censo Demográfico 2010) e suas interfaces com o campo da saúde. As principais fontes de dados foram os microdados da amostra do Censo Demográfico2010 e tabulações referente ao universo obtidas a partir do Banco Multidimensional de Estatísticas (BME/IBGE). Os procedimentos de análise incluíram estatísticas descritivas e modelagem multivariada (regressão logística binária e multinomial). Os principais achados são os seguintes: 1) Em 2010, as maiores proporções de moradores indígenas residentes em domicílios classificados como improvisados ocorreram em áreas urbanas do Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul. Ao receberem tal classificação, os domicílios deixam de ser caracterizados quanto ao saneamento básico.Portanto, para o conjunto de indígenas analisados, a maioria Guarani Kaiowá (MS) e Kaingang (RS), não houve o levantamento de informações acerca de destino de lixo doméstico e dejetos, abastecimento de água potável, dentre outras; 2) Sobretudo na situação urbana, houve importante diminuição entre os censos de 2000 e 2010 quanto ao volume de pessoas autodeclaradas indígenas que residiam em domicílios nos quais todos os moradores também eram indígenas (unicolor). (...) / Além disso, os padrões de associação entre a cor ou raça dos filhos(as) e variáveis socioeconômicas de pais, filhos e domicílios se mostraram distintos segundo contextos urbano e rural. Sobretudo na situação urbana, houve chances maiores dos filhos serem indígenas quando estavam em domicílios com menores níveis de rendimento mensal e com maior número de pessoas. Argumenta-se que, ao abordar temas relativos à classificação e composição dos domicílios indígenas, apresente tese traz reflexões que problematizam aspectos relativos à geração de indicadores sociodemográficos, incluindo os de saúde, a partir de dados censitários. / National censuses are important instruments for characterizing people and households,providing support for public policy implementation in diverse areas, including health.This thesis is comprised of four unpublished texts addressing questions related toindigenous households in national censuses (focusing on the 2010 Brazilian NationalCensus) and their interfaces with the field of health. The principle sources of data weresample microdata from the 2010 National Census and tabulations based on thepopulation universe from the same census, obtained from the StatisticalMultidimensional Bank (BME/IBGE). Analytical procedures included descriptivestatistics and multivariate modeling (binary and multinomial logistic regression).Principal findings include the following: 1) In 2010, larger proportions of Indigenousresidents in households classified as improvised occurred in urban areas in MatoGrosso do Sul (MS) and Rio Grande do Sul (RS) states. Having received thisclassification, these households were not characterized with regard to basic sanitation.Therefore, for the set of Indigenous people analyzed, the majority of which belonged tothe ethnic groups Guarani Kaiowá (MS) and Kaingang (RS), there was no informationobtained for trash and waste disposal, drinking water sources, among other topics; 2)Particularly in urban areas, an important reduction was observed between the 2000 and2010 censuses in the number of people who self-declared Indigenous who resided inhouseholds in which all residents also were Indigenous ( unicolor ). (...)^ien / Additionally, patterns of association between the color or race of children and thesocioeconomic characteristics of parents, children, and households were distinctbetween urban and rural regions. Especially in urban regions, the chances of childrenbeing Indigenous were greater when living in households with lower monthly incomesand greater number of household residents. It is argued that by addressing topics relatedto classification and composition of indigenous households, the reflections in this thesisproblematize aspects related to generating socioeconomic indicators, including healthindicators, based on census data. (AU)^ien

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