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Comparação entre respostas auditivas de estado estável e avaliação comportamental em crianças candidatas ao implante coclear / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidatesBeck, Roberto Miquelino de Oliveira 26 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation
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Análise molecular dos genes NEUROD4, FGFR1 e PROKR2 em pacientes com hipopituitarismo congênito / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidatesCorrea, Fernanda de Azevedo 28 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation
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Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência em crianças usuárias de implante coclear / Long Latency Auditory Evoked Potential in children users of cochlear implantsFigueiredo, Sabrina Suellen Rolim 10 March 2015 (has links)
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Sabrina Suellen Rolim Figueiredo.pdf: 2435322 bytes, checksum: 78add1dbad501718c6c691e2e9c8845c (MD5)
Previous issue date: 2015-03-10 / The use of amplification and implantable devices is an alternative to minimize the effects of sensory deprivation, imposed by hearing loss. The effects of sensory deprivation in the central auditory system have been studied by recording the latencies of Long Latency Auditory Evoked Potential (LLAEP) as a cortical maturation indicator. The assessment of auditory cortical development of the child user of cochlear implant (CI) can provide important data on the conditions of the upper ways, and the effectiveness of the strategy used after the intervention, through the use of hearing aids or CI. OBJECTIVE: To study the LLAEP in children with bilateral sensorineural hearing loss, severe and/or profound cochlear implant users. METHOD: This study is qualitative/quantitative, descriptive, using the LLAEP in children with sensorineural severe and/or profound hearing with cochlear implant. The participants were 8 children using unilateral cochlear implant, age ranging between 3 and 5 years old. Data were collected regarding the etiology, hearing age, chronological age at implantation, mean values of free field audiometry with CI, and the record of LLAEP in the free field as a transducer with the speech stimulus /ba/, in the intensity of 75 dBSPL, with the use of CI. The eye movement was recorded to control the generated artifact. RESULTS: The values of LLAEP latency were statistically analyzed and described according to the study variables. It was possible to identify the component P1 in all volunteers in the study. Regarding the N1 component, 50% of the patients showed responses allowing the registry. None of the participants presented the P2 component. There is a statistically significant correlation founded between the latency value of the N1 component and the time in which the participant had no use of hearing aids, waiting for the diagnosis. CONCLUSION: LLEAP may be useful in routine clinical audiology to monitor the central auditory development in children with cochlear implants. The effects of central auditory deprivation and changes in central auditory processing can be monitored by recording LLAEP and monitoring of other factors that influence the user's IC auditory performance / O uso de dispositivos de amplificação e dispositivos implantáveis é uma alternativa para minimizar os efeitos da privação sensorial, imposta pela deficiência auditiva. Os efeitos da privação sensorial no sistema auditivo central têm sido estudados por meio do registro das latências do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL) como um indicador de maturação cortical. A avaliação do desenvolvimento cortical auditivo da criança usuária de Implante Coclear (IC) pode fornecer dados importantes sobre as condições das vias superiores, e a efetividade da estratégia utilizada, após a intervenção, por meio da adaptação de AASI ou de IC. OBJETIVO: Estudar o PEALL em crianças usuárias de Implante Coclear. MÉTODO: O estudo é do tipo quali/quantitativo, descritivo, por meio da realização do PEALL em crianças com deficiência auditiva sensorioneural de grau severo e/ou profundo adaptadas ao Implante Coclear. Participaram da pesquisa 8 crianças usuárias de Implante Coclear unilateral, com idades entre 3 a 5 anos. Foram coletados dados referentes à etiologia, idade auditiva, idade cronológica na ativação, valores médios da audiometria em campo livre com IC, e o registro dos PEALL, com o estímulo de fala /ba/ na intensidade de 75 dBNPS. O registro do movimento ocular foi realizado para melhor controle do artefato gerado. RESULTADOS: Os valores de latência dos PEALL foram analisados estatisticamente e descritos de acordo com as variáveis do estudo. Foi possível identificar o componente P1 em todos os voluntários do estudo. Com relação ao componente N1, metade da amostra apresentou respostas possibilitando o registro. Nenhum dos participantes apresentou o componente P2. Foi encontrada correlação estatisticamente significante entre o valor de latência do componente N1 e o tempo em que o participante ficou sem uso de AASI, aguardando o diagnóstico. CONCLUSÃO: O registro dos PEALL é viável e útil na rotina da clínica fonoaudiológica para o acompanhamento do desenvolvimento auditivo central em crianças com implantes cocleares. Os efeitos da privação auditiva central e as mudanças no processamento auditivo central podem ser monitoradas pelo registro dos PEALL e pelo acompanhamento dos demais fatores que influenciam a performance do usuário de IC
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Habilidades auditivas e linguagem em um grupo de crianças com neuropatia auditiva/dessincronia auditiva / Hearing and language skills in a group of children with auditory neuropathy/auditory dyssynchronyCosta, Nayara Thais de Oliveira 09 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The Auditory Neuropathy/ Auditory Dys-synchrony (AN/AD)
nowadays called the Auditory Neuropathy Spectrum Disorder (ANSD) is a
hearing disorder characterized by a neural dyssychrony. Objective: To study
the auditory and language in children with ANSD. Method: A descriptive and
qualitative research was made, through the study of three clinical cases with
diagnosis of ANS. Procedures included audiological testing, speech
perception tests and evaluation of communication skills. Results: Clinical
case 1 has deep hearing loss, detects the presence of the speech signal and
differentiates words by suprasegmental features. This child responds
assistematicaly to oral language, however, presents intentional
multifunctional communication with broad participation in a dialogic activity
through non-verbal symbolic means. Clinical case 2 has mild/moderate
fluctuating hearing loss and is starting to identify words. He is able to
differentiate words based on phonemic information, understands orders up to
two actions related to immediate context and has intentional multifunctional
communication with broad participation in dialogic activity through verbal
means connected to the immediate context. On the other hand, clinical case
3 has deep hearing loss, does not detect speech, and does not understand
the spoken language. Shows intentional multifunctional communication with
broad participation in dialogic activity by symbolic and non-verbal means.
Conclusion: All clinical cases of this study have classical audiological
features of ANSD, preserved otoacoustic emissions, absence of auditory
brain stem responses registration, with presence of cochlear microphonic.
The hearing aid did not contribute to speech perception and oral language
development in these children. However, they have communicative
multifunctional intention based on gesture and signs. Therefore, these
studied children are able to maintain a more effective communication when
the interlocutor is familiar to this type of communicative strategy / Introdução: A Neuropatia Auditiva/Dessincronia Auditiva (NA/DA) hoje
denominada Espectro da Neuropatia Auditiva (ENA) é uma alteração
auditiva caracterizada por uma dessincronia neural. Objetivo: Estudar as
habilidades auditivas e a linguagem de crianças com ENA. Método: Foi
realizada uma pesquisa descritiva-qualitativa, por meio do estudo de três
casos clínicos com diagnóstico de ENA. Os procedimentos incluíram
avaliação audiológica, testes de percepção de fala e avaliação da
linguagem. Resultado: O caso clínico 1 possui suposta perda auditiva de
grau profundo, detecta a presença do sinal de fala e diferencia palavras
pelos traços suprassegmentares. Esta criança responde assistematicamente
à linguagem oral, porém, apresenta comunicação intencional plurifuncional
com ampla participação em atividade dialógica por meios simbólicos não
verbais. Já o caso clínico 2 possui perda auditiva flutuante leve/moderada e
está iniciando a identificação de palavras. É capaz de diferenciar palavras
com base na informação fonêmica, compreende ordens com até duas ações
ligadas ao contexto imediato e possui comunicação intencional plurifuncional
com ampla participação em atividade dialógica por meios verbais ligados ao
contexto imediato. Por sua vez, o caso clínico 3 possui perda auditiva de
grau profundo, não detecta a fala, assim como, não compreende a
linguagem oral. Apresenta comunicação intencional plurifuncional com ampla
participação em atividade dialógica por meios simbólicos e não verbais.
Conclusão: Os casos clínicos desse estudo apresentam características
audiológicas típicas do ENA, com preservação de Emissões Otoacústicas,
ausência de registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico,
com presença de Microfonismo Coclear. O Aparelho de Amplificação Sonora
Individual não colaborou para percepção de fala e desenvolvimento de
linguagem oral dessas crianças, porém, elas apresentam intenção
comunicativa de forma plurifuncional baseada em gestos e sinais. Assim,as
crianças estudadas são capazes de manter uma comunicação mais efetiva
quando o interlocutor tem familiaridade com esse tipo de estratégia
comunicativa
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Desenvolvimento da acuidade visual de resolução de grades em prematuros durante o primeiro ano de vida : estudo eletrofisiológico pelo registro dos potenciais visuais evocados de varredura / Grating visual acuity development in preterm infants during the first year of life: an electrophysiological study using sweep visual evoked potentialsFilomena Maria Buosi de Haro 18 August 2003 (has links)
Objetivos: determinar a acuidade visual de resolução de grades (AV) durante o primeiro ano de vida por meio dos registros dos potenciais visuais evocados de varredura em grupos de crianças nascidas prematuramente (RNPT) e a termo (RNT); comparar os valores finais da AV no grupo RNPT em relação à idade gestacional e ao desenvolvimento neuropsicomotor e comparar as curvas de desenvolvimento visual entre os grupos RNPT e RNT. Casuística e métodos: Estudo realizado em 25 RNT e 36 RNPT acompanhados em ambulatório e submetidos a avaliações oftalmológica e neuropediátrica. O grupo RNPT foi dividido em subgrupos com relação a idade gestacional e desenvolvimento neuropsicomotor. Para a medida da AV foi utilizado o aplicativo NuDIVA (\"Digital Infant Visual Assessment\") calculando-se a AV em logaritmo do mínimo ângulo de resolução (logMAR) através de curva de regressão linear, relacionando-se a amplitude do potencial do segundo harmônico à freqüência espacial linear. Na análise estatística utilizou-se método de Fischer, teste t, análise de variância (ANOVA) e teste para comparação entre retas de regressão linear simples. O nível de significância foi fixado em 0,05. Resultados: Estrabismo foi detectado em cinco crianças, todas do grupo RNPT, quatro delas com alteração neurológica (p=0,07). Erros de refração com necessidade de prescrição óptica foi encontrado em seis crianças, todas do grupo RNPT (p=0,07). A medida da AV foi obtida com sucesso em 96,4% dos casos, sendo ao final do primeiro ano de vida significativamente inferior nos RNPT com alteração neurológica (p<0,05). A medida da AV estimada ao nascimento foi maior em todos os RNPT com relação aos RNT (p<0,05) porém a velocidade de aquisição da AV foi maior no grupo RNT (p<0,05). Conclusões: A AV pôde ser facilmente determinada durante o primeiro ano de vida tanto em RNPT quanto em RNT sendo seus valores semelhantes, com exceção dos RNPT que apresentaram alteração neurológica. Todos os RNPT apresentaram desenvolvimento visual semelhante, porém, significativamente inferior ao encontrado para os RNT / Purpose: Determine the grating visual acuity (VA) of a group of preterm infants using sweep visual evoked potentials (sweep-VEP). Compare the development of VA of these infants to that of normal full-term infants, with respect to: gestational age, neuropsychomotor development and visual development. Methods: The study was conducted on 25 preterm and 36 full-term infants, with follow-up ophthalmologic and neuropediatric evaluations. The preterm infants were divided into subgroups in accordance with their gestational age and neurological development. VA was assessed using the Digital Infant Visual Assessment (NuDiva) sweep-VEP system, expressed in logMAR, and threshold grating acuities were estimated using the VEP second harmonic amplitudes, determined by a linear regression line drawn through the highest spatial frequency peak and the spatial frequency at which signal amplitude reaches the noise level. Statistical analysis was performed using the Fisher, Student-t test, analysis of variance (ANOVA) and comparison by simple linear regression test between the two groups. The significance level was 0.05. Results: Strabismus was detected in five preterm infants; four of these had neurological alterations (p=0.07). Prescription for refractive errors was necessary in six preterm infants (p=0.07). Grating VA was assessable in 96.4% of the infants; preterm infants with neurological alterations had significantly lower grating VA (p<0.05) at the end of the first year. Early VA scores were higher in all of the preterm infants compared to the full term infants (p<0,05) but at the end of the first year of life the VA was improving at a higher rate in the full term group (p<0.05)
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Avaliação auditiva em recém-nascidos e lactentes internados em unidade de cuidados intensivos e intermediários / Audiologic evaluation of newborns and infants admitted in intensive care unit and intermediary careMartha Mariko Yamada Sasada 13 January 2005 (has links)
Introdução: A prevalência de perda auditiva em recém-nascidos (RN) normais e lactentes é estimada em 1,5 a 6/1.000 nascidos vivos, sendo que naqueles considerados de alto risco varia de 1,5 a 17%. Objetivos: Verificar a prevalência de deficiência auditiva adquirida em RN e lactentes que ficaram internados em unidade de cuidados intensivos (UTI) e intermediários; relacionar a deficiência auditiva com a existência de fatores de risco para este evento e determinar o nível anatômico da lesão nos RN que apresentarem esta deficiência. Métodos: Estudo de coorte prospectivo no período de setembro de 2003 a março de 2004, com 71 recém-nascidos de três Hospitais da cidade de São Paulo, com populações de características semelhantes. Em relação ao sexo, 26 (36,62%) eram do sexo feminino e 45 (63,38%) do masculino; a média de peso e idade gestacional ao nascimento foi 2.480,63g (825g-4215g) e 36,14 semanas (25,57 - 41,57 semanas), respectivamente. Os 71 RN realizaram a primeira avaliação auditiva utilizando o método de emissão otoacústica evocada transiente (EOAET) aplicado durante a internação hospitalar. A segunda avaliação foi ambulatorial e além de o método de EOAET foi aplicado também o de audiometria de tronco cerebral (ABR). A média de idade cronológica e idade gestacional corrigida na primeira avaliação auditiva foi 19,36 dias e 38,86 semanas, enquanto na segunda avaliação foi 73,50 dias e 46,61 semanas, respectivamente. Os fatores de risco escolhidos para testar uma possível relação com deficiência auditiva foram: perinatais, respiratórios, infecciosos, metabólicos, uso de equipamentos e outros, como: tempo de ventilação mecânica, utilização de oxigenioterapia não invasiva, tempo de incubadora e tempo de internação na UTI, fármacos ototóxicos, neurológicos, insuficiência renal e retinopatia da prematuridade. Os dados foram avaliados descritivamente pelo cálculo de médias e proporções, análise inferencial e teste de concordância entre a primeira e segunda avaliação audiológica. Resultados: Dos 71 RN avaliados, 23 (32,39%) apresentaram alteração auditiva, sendo 8 (30,77%) do sexo feminino e 15 (33,33%) do masculino. Em relação à lateralidade, 11 (47,83%) RN apresentaram alterações unilaterais e 12 (52,17%) bilaterais e em relação ao local da lesão, 14 (60,87%) apresentaram alterações cocleares, 1 (4,35%) retrococlear e 8 (34,78%) mista. A alteração auditiva esteve estatisticamente associada com: RN pequeno para a idade gestacional, apnéia, hipocalcemia, uso de dois ou mais fármacos ototóxicos, amicacina e furosemida Houve fraca concordância entre as duas avaliações realizadas com EOAET (k=0,138, intervalo de confiança (95%)=[0; 0,364]). Conclusões: a prevalência de perda auditiva nos RN e lactentes internados nas unidades de cuidados intensivos e intermediários foi mais elevada do que a da citada na literatura. Houve associação estatística com seis fatores de risco estudados e não houve diferença entre o comprometimento unilateral e bilateral, com predomínio da freqüência de alterações cocleares, seguidas de alterações mistas e retrococleares / Introdution: The prevalence of newborn and infant hearing loss is estimated to range 1.5 to 6 per 1.000 live births and newborn with risk factors for hearing loss range 1.5 to 17%. Objective: To verify the prevalence of newborns and infants hearing loss admitted in the intensive and intermediary care unit; to relate the hearing loss with the presence of risk factors for such event and to determine the wound anatomic level. Methods: It is a prospective cohort study with 71 newborns (NB), in three Hospitals in São Paulo (September 2003 and March 2004). Twenty six (36.62%) NB females and 45 (63.38%) males. The average of the weight and of the gestational age at the birth were 2,480.63 g (825 g-4,215 g) and 36.14 weeks (25.57-41.57 weeks), respectively. The first evaluation using the transient evoked otoacoustic emission during the hospitalization. The second was performed in the ambulatory of the hospital with transient evoked otoacoustic emission and auditory brainstem response. The average of the chronologic age and of the gestacional age at the first evaluation were 19.36 days and 38.86 weeks and at the second evaluation were 73.50 days and 46.61 weeks, respectively. The risk factors for hearing loss evaluated: perinatal, respiratory, infection, metabolic, use of equipment and others (mechanical ventilation duration, use of non-invasive oxygen-therapy, time in the incubator and neonatal in the intensive unit care), ototoxic medications, neurological, renal ins ufficiency and retinopathy of prematurity. The data were evaluated calculating averages and proportions, inferential analysis and concordance test between the first and the second audiologic evaluation. Results: Twenty three (32.39%) NB of the 71 presented a hearing loss, eight (30.77%) females and 15 (33.33%) males. Eleven (47.83%) newborns presented unilateral alteration and 12 (52.17%) bilateral. Fourteen NB (60.87%) presented cochlear alteration, 1 (4.35%) retrocochlear and 8 (34.78%) mixed. The hearing loss was significantly associated with small for gestational age newborns; apnea, hypocalcaemia, administration ototoxic medications, administration of amicacine and furosemida. The concordance test between the first and the second transient evoked otoacoustic emission was weak (k=0.138, 95%confidence interval 0;0.364). Conclusions: The prevalence of hearing loss in this study was high that in the literature. The hearing loss was significantly associated with six risks factors studied. The difference between unilateral and bilateral alteration wasn\'t observed, the cochlear alteration was more frequent, following the mixed and retrocochlear alteration
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Mutações genéticas da deficiência auditiva: avaliação comportamental e eletrofisiológica da audição sem e com prótese auditiva em crianças / Genetic mutations of the hearing loss: Behavioral and electrophysiological assessment of hearing with or without hearing aids in childrenVieira, Eliara Pinto [UNIFESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
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Publico-12529b.pdf: 1113563 bytes, checksum: 3261d75b2356f849d087c69443322b57 (MD5) / As BMPs, proteínas indutoras de crescimento ósseo, desde o início de sua utilização têm sido avaliadas em diferentes modelos experimentais objetivando determinar sua eficácia. Sabemos que algumas substâncias podem interferir positiva ou negativamente quando utilizadas de forma sistêmica ou local, associadas à BMP. Objetivo: Este estudo tem por objetivo avaliar as possíveis interferências da utilização de antibioticoterapia profilática pré e pós-operatória, utilizando-se como princípio ativo a cefazolina, aplicada a um modelo experimental em coelhos. Métodos: Foram utilizados dois grupos de coelhos fêmea, neozelandeses, submetidos à artrodese intertransversa da coluna lombar, segmento L5-L6, por via posterior. No primeiro grupo foi utilizado o enxerto autólogo associado ao biocomposto (BMP bovino, 1,0mg e hidroxiapatita, 9,0mg). No segundo grupo foi realizado o mesmo procedimento e utilizado o mesmo biocomposto, porém os animais foram submetidos a antibioticoterapia profilática com cefazolina iniciada duas horas antes e mantida por 24 horas após o término do procedimento. Os animais foram acompanhados por 15 semanas, isolados em cativeiro e avaliados diariamente por veterinário sob o ponto de vista clínico e neurológico, sendo posteriormente sacrificados e retiradas as peças cirúrgicas para serem submetidas à análise radiográfica e histológica. Resultados: Para o grupo 1, a quantidade e localização do material implantado variaram entre os indivíduos, porém, na maioria dos casos (6 amostras), a quantidade de partículas de osso homólogo era insignificante e estava dispersa ao longo do tecido mole que recobre o dorso da vértebra, circundado por tecido reacional com área de necrose. Nos demais casos as partículas com reabsorção preenchiam o reduzido espaço entre os processos transversos. Para o grupo 2, a quantidade do material e sua localização também variaram entre os indivíduos. Na maioria dos casos inúmeras partículas de osso mole preenchiam o espaço entre os processos laterais cuja neoformação óssea levou ao aprisionamento de algumas dessas partículas. Todos os casos exibiram formação em maior ou menor intensidade de tecido cartilaginoso na superfície dos processos transversos. A análise radiográfica mostrou em sua freqüência relativa maior freqüência de fusão completa para o grupo 2 quando comparado ao grupo 1. Conclusão: Do ponto de vista histológico para o modelo e período experimental analisado, inferimos que, embora nenhum dos tratamentos propostos tenha promovido o completo fusionamento das vértebras por tecido ósseo, a utilização de osso homólogo + BMP bovina, associada à aplicação de cefazolina, promoveu maior formação cartilaginosa e óssea com menor índice de rejeição do material enxertado na área doadora, quando comparada ao grupo sem associação de cefazolina. Do ponto de vista radiográfico, a análise relativa também demonstrou-se superior para o grupo onde foi utilizado cefazolina. / The BMPs, the inductive proteins of bone growth since the beginning of their use have been evaluated in different experimental models aiming to determine their efficacy. We know that some substances can interfere positively or negatively when used in a systemic way or places associated with the BMP. Objective: this study objective to evaluate the possible interferences of antibiotic-therapy by using the active principle of cefazolin in an experimental model with rabbits. Methods: Two groups of female New Zealand rabbits underwent a lumbar spine inter-transverse artrodesys of segment L5-L6 using posterior approach. An homolog bone graft associated with a bio-compound (bovine BMP, 1,0mg and hydroxiapatita, 9,0mg) was used in the first group. The same procedure and bio-compound were used in the second group. However the animals were submitted to a prophylactic antibiotic-therapy with cefazolin starting two hours before the procedure and maintained for 24 hours after surgery. The animals were analyzed for 15 weeks, isolated in captivity and daily evaluated by a veterinarian under the clinical and neurological views and then euthanized, being the surgical pieces removed and submitted to a radiological and histological analysis. Results: For the first group the quantity and location of the implanted material varied among the individuals. However in most of the cases, the quantity and particles of homolog bone was insignificant and disperse along the soft tissue that covers the posterior region of the vertebrae. In the other cases, the particles with reabsorvation filled the reduced space between the transversal processes. For the second group, the quantity of material and its location also varied among the individuals. In most of the cases, several particles of homolog bone filled the space between the lateral processes whose bone neo-formation led to a trapping of these particles. All the cases showed formation in a higher or lower intensity of the cartilaginous tissue in the surface of the transverse processes. The radiological analysis showed in its relative frequency a higher frequency of complete fusion for group 2 when compared to group 1. Conclusion: Under the histological view for the model and experimental period analyzed, we inferred that, despite the fact that none of the proposed treatments had promoted a complete fusion of the vertebraes per bone tissue, the use of homolog bone + bovine BMPs associated with the use of cefazolin promoted a higher cartilaginous and bone formation with lower incidence of rejection of the material grafted in the doer area when compared to the group without the association of cefazolin. Under the radiological view, the relative analysis also showed to be superior in the group where cefazolin was used as a prophylactic antibiotic. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica da audição em encefalopatia crônica infantil não evolutiva. / Behavioral, eletroacoustical and electrophysiological hearing evaluation in non progressive chronic infantile encephalopathy.Karin de Albuquerque Barros Nivoloni 26 August 2005 (has links)
Para avaliar a audição em crianças com paralisia cerebral foi realizada a avaliação comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica em 61 sujeitos na faixa etária de três a seis anos e 11 meses, subdivididas em grupo experimental e controle. Foram observadas diferenças estatisticamente significantes na comparação entre os resultados obtidos nos dois grupos, bem como na comparação dos procedimentos no grupo experimental. Existe uma diversidade nos resultados dos procedimentos audiológicos em crianças com paralisia cerebral, o que torna importante a aplicação da bateria completa na determinação do perfil audiológico destas crianças. / In order to evaluate the hearing of children who have cerebral palsy disease the behavioral, eletroacoustical, electrophysiological evaluations were done in 61 people between three and six years and 11 months old, subdivided in experimental and control group. There were statistically significant differences when comparing the results obtained in both groups, as well as when comparing the procedures in the experimental group. There is diversity in the results of hearing procedures in children with Cerebral Palsy, which stresses the importance of a full battery of exams for determining the hearing profile of these children.
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CONDIÇÃO AUDITIVA DE FREQUENTADORES DE GRUPOS DE APOIO A EXUSUÁRIOS DE DROGAS / HEARING CONDITION OF GOERS OF SUPPORT GROUPS FOR FORMER DRUG USERSWeich, Tainara Milbradt 05 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aims to verify the hearing condition of goers of support groups for
former drug users. It was evaluated 17 individuals, all former drug users, being
marijuana, crack and cocaine the most used drugs. The individuals were divided into
two groups according to the kind of the most commonly used drug: Group 1 (G1) -
10 former users of marijuana, Group 2 (G2) - Seven former users of crack/cocaine.
For the results analysis, they were also subdivided according to the time of drug use:
one to five years, six to 10 years and more than 15 years. The subjects were
submitted to anamnesis, pure tone audiometry (PTA), acoustic impedance
measurements, transient evoked otoacoustic emissions (TEOAE), suppressive effect
of TEOAE and brainstem evoked response audiometry (BERA). By comparing the
results of PTA of the G1 and G2 with one to five years of drug use, G2 presented
pure tone levels greater than 25 dB with a significant statistically difference in the
pure tone levels for the frequencies of 250, 500, 6000 and 8000 Hz in the right ear. In
the group of six to 10 years of drug use it was not found significant difference in pure
tone levels for frequencies of 4000 and 8000 Hz in the left ear, with worse pure tone
levels for the G2. For the group with more than 15 years of drug use, it was observed
pure tone levels above 25 dB for the frequencies from 3000 to 8000 Hz in the right
ear. In evaluations with TEOAE, TEOAE suppression effect and BERA, it was not
observed a difference in the results when they were compared according to the time
of drug use. G1 presented an average in the relation signal/noise of TEOAE greater
than the average in the G2, but without a significant statistically difference. The two
groups did not differ in the occurrence of suppressor effect of TEOAE and absolute
latency and inter-peak interval of BERA. It is emphasized that only five individuals
had adequate results for the age group in the BERA. As the time of drug use
increases, more changes were observed in the G1 results in PTA and BERA, but it
did not interfere in the results of the evaluations of the G2. The results suggest that
the use of drugs can cause peripheral and central hearing loss, and that the use of
crack/cocaine is more deleterious to the hearing that the use of marijuana. / O presente trabalho tem como objetivo verificar a condição auditiva de
frequentadores de grupos de apoio a ex-usuários de drogas. Foram avaliados 17
indivíduos ex-usuários de drogas, estando entre as mais usadas a maconha, o crack
e a cocaína. Os indivíduos foram divididos em dois grupos, conforme o tipo de droga
mais consumida: Grupo 1 (G1) 10 ex-usuários de maconha; Grupo 2 (G2) sete
ex-usuários de crack/cocaína. Para a análise dos resultados, houve uma subdivisão
conforme o tempo de uso de drogas: um a cinco anos, seis a 10 anos e mais do que
15 anos. Os indivíduos foram submetidos à anamnese, audiometria tonal liminar
(ATL), medidas de imitância acústica, emissões otoacústicas transientes (EOAT),
efeito supressor das EOAT e potenciais evocados auditivos de tronco encefálico
(PEATE). Ao comparar os resultados da ATL do G1 e G2 com um a cinco anos de
uso de drogas, o G2 apresentou limiares tonais maiores que 25 dBNA com diferença
estatisticamente significante nos limiares tonais para as frequências de 250, 500,
6000 e 8000 Hz na orelha direita. No grupo de seis a 10 anos de uso de drogas
houve diferença estatisticamente significante nos limiares tonais para as frequências
de 4000 e 8000 Hz da orelha esquerda, com limiares piores para o G2. Para o grupo
com mais de 15 anos de uso de drogas, observou-se limiares tonais acima de 25
dBNA para as frequências de 3000 a 8000 Hz na orelha direita. Nas avaliações com
EOAT, efeito supressor das EOAT e PEATE não se observou diferença nos
resultados quando foram comparados conforme o tempo de uso de drogas. O G1
apresentou média da relação sinal/ruído das EOAT superior ao G2, porém sem
diferença estatisticamente significante. Os dois grupos não diferiram quanto à
ocorrência do efeito supressor das EOAT, bem como quanto às latências absolutas
e aos intervalos interpicos do PEATE. Ressalta-se que apenas cinco indivíduos
apresentaram resultados adequados para a faixa etária no PEATE. O tempo de uso
da droga exerceu influência nos resultados do G1 na ATL e PEATE; observou-se
que quanto maior o tempo, maiores as alterações. Porém, o tempo de uso não
interferiu nos resultados das avaliações do G2. Os resultados encontrados sugerem
que o uso de drogas pode provocar alterações auditivas periféricas e centrais, e que
o uso de crack/cocaína é mais deletério para a audição que o uso de maconha.
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Comparação entre respostas auditivas de estado estável e avaliação comportamental em crianças candidatas ao implante coclear / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidatesRoberto Miquelino de Oliveira Beck 26 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation
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