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Práticas educativas parentais de famílias nucleares intactas e o comportamento de crianças que convivem com a depressão materna / Parenting practices of intact nuclear families and the behavior of children living with maternal depressionSebastião, Aline Sanches Politi 09 June 2017 (has links)
Conviver em família nuclear intacta tem sido considerado uma condição de proteção ao desenvolvimento infantil, sendo a convivência com a depressão materna e com práticas educativas parentais negativas reconhecidas como adversidades. Objetivou-se comparar e verificar as possíveis associações das práticas educativas parentais de mães e de pais de famílias nucleares intactas, diferenciadas em dois grupos, um com mães com indicadores de depressão e outro com mães sem indicadores de depressão, tendo como foco os aspectos comportamentais das crianças, em idade escolar. Avaliou-se 42 famílias nucleares intactas, compostas por pai, mãe e filho (a), distribuídas em: G1 17 famílias, cujas mães apresentaram indicadores atuais de depressão e G2 25 famílias, cujas mães não apresentaram indicadores atuais de depressão. As crianças, de ambos os sexos tinham idades entre oito e 10 anos, frequentavam o ensino fundamental em ano compatível com a idade, e por meio delas, nas escolas, identificou-se as famílias. Procedeu-se à coleta de dados em um único encontro com cada família, em sessões individuais, face a face, primeiro com o pai, seguida da mãe e criança. Com pais e mães aplicou-se o Inventário de Estilos Parentais e o Questionário de Capacidades e Dificuldades; com as mães, aplicou-se ainda o Questionário sobre a saúde do paciente e um Questionário Geral; e com as crianças aplicou-se o teste Matrizes Coloridas Progressivas de Raven. Os dados foram tratados por procedimentos estatísticos, adotando-se p0,05. Verificou-se com significância estatística que: 1. nas comparações mães e pais , as mães apresentaram mais práticas positivas que os pais ( mães = 21,60 e pais = 20,31) e mais monitoria positiva ( mães = 11,24 e pais = 10,10 ) ; 2. nas comparações de G1 em relação a G2, as mães de G1 avaliaram mais dificuldades comportamentais em suas crianças ( G1 = 15,35 e G2 = 10,20) , e apresentaram mais monitoria negativa ( G1 = 8,71 e G2 = 7,52) ; 3. nas comparações crianças com problemas de comportamento (CP) em relação as sem problemas (SP), as mães e pais apresentaram mais práticas negativas para as crianças com problema comportamentais (Mães- CP = 26,22 e SP =17,09; Pais- CP = 21,78 e SP = 17,18). Foram verificadas correlações significativas:1.nas avaliações das mães- entre problemas de comportamento das crianças e mais práticas educativas negativas (r=0,562) e menos prática educativa positiva (r=0,431), e ainda, a depressão materna apresentou correlação com Problema de Conduta (r=0,341); 2. nas avaliações dos pais- problemas de comportamento das crianças e mais disciplina relaxada (r=0,414) . Os dados evidenciaram que mesmo na condição de convivência em famílias nucleares intactas as crianças que convivem com a depressão materna estão expostas a mais práticas negativas, assim como as crianças com dificuldades comportamentais. Considera-se que tais dados podem contribuir para o planejamento de estratégias de prevenção e intervenção em saúde mental. / Living in an intact nuclear family has been regarded as a protective factor for child development, while living with maternal depression and negative parenting practices are considered adversities. The objective was to compare and verify potential associations of the parenting practices of mothers and fathers of intact nuclear families, assigned to two groups, one with mothers presenting depression and another with mothers with no indication of depression, focusing on the behavior of school-aged children. A total of 42 intact nuclear families composed of a father, mother and child were assessed according to: G1 17, families whose mothers presented current indicators of depression and G2 25, families whose mothers did not present current indicators of depression. Children, of both sexes were aged between eight and 10 years old and attended primary school in grades compatible to their ages. These families were recruited through their children at their schools. Data were collected in a single meeting with each family in individual sessions. A face-to-face interview was held, first with the father, followed by the mother and then, the child. The Parenting Style Inventory and Strengths and Difficulties Questionnaire were applied to both fathers and mothers; the Patient Health Questionnaire and a general questionnaire were also applied to the mothers, while the Ravens Coloured Progressive Matrices was applied to the children. Data were statistically analyzed, adopting p0.05. Differences with statistical significance were found in regard to: 1. Comparison between mothers and fathers, in which mothers more frequently than fathers presented positive practices ( mothers = 21.60 and fathers = 20.31) and positive monitoring ( mothers = 11.24 and fathers = 10.10); 2. Comparison between G1 and G2: G1 mothers more frequently reported their children presenting behavior problems ( G1 = 15.35 and G2 = 10.20), and also more frequently presented negative monitoring ( G1 = 8.71 and G2 = 7.52); 3. Comparison between the children with behavior problems (BP) and children without behavior problems (No BP) showed that mothers and fathers more frequently presented negative practices toward children with behavior problems (Mothers- BP = 26.22 and No BP =17.09; Fathers- BP=21.78 and No BP=17.18). Significant correlations were found in regard to: 1. Mothers assessment, between childrens behavior problems and more frequent negative parenting practices (r=0.562) and less frequent positive parenting practices (r=0.431), while maternal depression was correlated with Conduct Disorder (r=0.341); 2. Fathers assessment, between childrens behavior problems and more permissive parenting (r=0.414). Data show that even when living in intact nuclear families, children facing maternal depression are more frequently exposed to negative practices, as well as children with behavior problems. These findings can contribute to the planning of preventive and interventional strategies in mental health.
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Práticas educativas parentais e o uso de drogas entre os adolescentes escolares / Parental practices and drug use among school age adolescentsMartins, Mayra Costa 31 October 2011 (has links)
O uso de drogas entre os adolescentes escolares atualmente é reconhecido como um sério problema de saúde pública. Neste estudo objetivou-se identificar as práticas educativas dos pais na percepção dos adolescentes escolares frente à possível influência ao uso de drogas. A amostra foi composta por 257 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 12 a 18 anos incompletos que estavam cursando o ensino fundamental e médio em uma escola estadual do interior do Estado de São Paulo. Este é um estudo de abordagem quantitativa, tipo transversal. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento contendo: 1º) informações sóciodemográficas; 2º) o The Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST); e o 3º) o Inventário dos Estilos Parentais (IEP). As análises, descritiva e a univariável foram realizadas, com intervalo de confiança de 95%. Os resultados revelaram que os adolescentes apresentaram média de idade de 15 anos, com predomínio do sexo masculino 130 (50,6%), de cor branca 133 (51,8%) e a maioria morava com os pais. O álcool foi à droga mais utilizada na primeira experimentação e os meninos apresentaram 3,3 vezes mais chance de se envolverem com esta substância quando comparado com as meninas. O estudo revelou ainda que as práticas educativas negativas são as mais exercidas pelos pais e a punição inconsistente, monitoria negativa, negligencia e abuso físico são significativamente superiores entre as meninas do que entre os meninos. O uso das práticas negativas pode contribuir para o envolvimento do adolescente com o uso de drogas. Tais resultados podem contribuir para a elaboração de propostas de orientações aos pais com relação as práticas educativas positivas como fator protetor ao uso de drogas entre os adolescentes escolares. / Drug use among school age adolescents is considered an important public health problem. This study aimed at identifying parental practices according to school-age adolescents\' perception and its possible influences on drug use. Sample was composed by 257 male and female adolescents, aging from 12 to 18, who where enrolled in secondary education in an Estate school in São Paulo Estate. It is a transversal quantitative study. Three instruments were used for data collection: 1º) a socio-demographic questionnaire, 2º) The Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test; 3º) IEP (Parenting Styles Inventory). Univariate descriptive analysis was performed with 95% of confidence interval. Results show that sample mean age was 15 years old, 130(50,6%) male and 127 (49,4%) female, 133 (51,8%) white and most of them living with parents. Alcohol was the most used drug in first use and boys presented 3,3 times more chances to be involved with this substance than girls. This study reveals that negative parent practices are performed mostly by fathers and inconsistent punishment, negative monitoring, negligence (abandonment) and physical abuse are significantly higher among girls than among boys. Negative practices can contribute to adolescent involvement with drug use. Findings can inform the design of orientation proposals for parents about positive practices and its protective effects toward drug use among students.
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Práticas educativas parentais e o uso de drogas entre os adolescentes escolares / Parental practices and drug use among school age adolescentsMayra Costa Martins 31 October 2011 (has links)
O uso de drogas entre os adolescentes escolares atualmente é reconhecido como um sério problema de saúde pública. Neste estudo objetivou-se identificar as práticas educativas dos pais na percepção dos adolescentes escolares frente à possível influência ao uso de drogas. A amostra foi composta por 257 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 12 a 18 anos incompletos que estavam cursando o ensino fundamental e médio em uma escola estadual do interior do Estado de São Paulo. Este é um estudo de abordagem quantitativa, tipo transversal. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento contendo: 1º) informações sóciodemográficas; 2º) o The Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST); e o 3º) o Inventário dos Estilos Parentais (IEP). As análises, descritiva e a univariável foram realizadas, com intervalo de confiança de 95%. Os resultados revelaram que os adolescentes apresentaram média de idade de 15 anos, com predomínio do sexo masculino 130 (50,6%), de cor branca 133 (51,8%) e a maioria morava com os pais. O álcool foi à droga mais utilizada na primeira experimentação e os meninos apresentaram 3,3 vezes mais chance de se envolverem com esta substância quando comparado com as meninas. O estudo revelou ainda que as práticas educativas negativas são as mais exercidas pelos pais e a punição inconsistente, monitoria negativa, negligencia e abuso físico são significativamente superiores entre as meninas do que entre os meninos. O uso das práticas negativas pode contribuir para o envolvimento do adolescente com o uso de drogas. Tais resultados podem contribuir para a elaboração de propostas de orientações aos pais com relação as práticas educativas positivas como fator protetor ao uso de drogas entre os adolescentes escolares. / Drug use among school age adolescents is considered an important public health problem. This study aimed at identifying parental practices according to school-age adolescents\' perception and its possible influences on drug use. Sample was composed by 257 male and female adolescents, aging from 12 to 18, who where enrolled in secondary education in an Estate school in São Paulo Estate. It is a transversal quantitative study. Three instruments were used for data collection: 1º) a socio-demographic questionnaire, 2º) The Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test; 3º) IEP (Parenting Styles Inventory). Univariate descriptive analysis was performed with 95% of confidence interval. Results show that sample mean age was 15 years old, 130(50,6%) male and 127 (49,4%) female, 133 (51,8%) white and most of them living with parents. Alcohol was the most used drug in first use and boys presented 3,3 times more chances to be involved with this substance than girls. This study reveals that negative parent practices are performed mostly by fathers and inconsistent punishment, negative monitoring, negligence (abandonment) and physical abuse are significantly higher among girls than among boys. Negative practices can contribute to adolescent involvement with drug use. Findings can inform the design of orientation proposals for parents about positive practices and its protective effects toward drug use among students.
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Efeitos de uma intervenção com foco nas práticas educativas parentais sobre os problemas internalizantes na infânciaOliveira, João Marcos de 17 May 2013 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2014-01-21T18:54:09Z
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Dissertação de João Marcos de Oliveira.pdf: 1378288 bytes, checksum: 12e88a6c38a32ea10e7a6fa33b03d2df (MD5) / CNPq / Crianças com problemas internalizantes tendem a apresentar maior dificuldade de solucionar ou solicitar auxílio para situações de difícil resolução, além de possuírem um repertório restrito para as interações sociais e sofrerem com sintomas emocionais, como a ansiedade e a depressão. As práticas parentais intrusivas estão relacionadas ao desenvolvimento de problemas internalizantes e se caracterizam por restringir, invalidar ou manipular a experiência e as expressões emocionais e comportamentais da criança, ou criticá-la e humilhá-la. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de uma intervenção grupal, direcionada às práticas educativas parentais, sobre os problemas internalizantes na infância por meio de um delineamento quase-experimental com grupos não-equivalentes, com pré e pós-teste. A hipótese principal foi a de que, no grupo intervenção, os escores de problemas internalizantes e de suas respectivas síndromes no pós-teste seriam inferiores quando comparados aos escores de problemas internalizantes no pré-teste. Esperava-se também que os escores de problemas internalizantes e das síndromes internalizantes fossem mais altos no grupo comparação do que no grupo intervenção no pós-teste. Participaram 13 mães e um pai de crianças entre três e seis anos divididos em dois grupos: intervenção e comparação. A intervenção teve oito sessões grupais com frequência semanal. Os instrumentos utilizados foram uma ficha de dados sociodemográficos, e os Inventários dos Comportamentos de Crianças nas versões para 1½ a 5 anos (CBCL/1½-5 anos) e de Crianças e Adolescentes de 6 a 18 anos (CBCL/6-18 anos). A análise de dados foi conduzida por meio de procedimentos de estatística descritiva e dos Testes Wilcoxon e Mann-Whitney. Os resultados revelaram redução nos escores do grupo intervenção, do pré para o pós-teste, na síndrome queixas somáticas. O impacto da intervenção sobre as queixas somáticas pode ter sido consequência dos seguintes processos induzidos ou iniciados pelo programa de intervenção: a) substituição de práticas superprotetoras e coercitivas por práticas facilitadoras do desenvolvimento social, levando à extinção respondente de componentes relacionados às dimensões fisiológicas de emoções eliciadas por práticas intrusivas e, especialmente, por aquelas de caráter coercitivo, como por exemplo, dores de barriga ou enjoos; b) aumento do controle da criança sobre o contexto das relações pais-filhos, diminuindo seu caráter aversivo e imprevisível e levando à extinção respondente dos sintomas somáticos. Não houve diferenças significativas entre os grupos para problemas internalizantes, nem para as síndromes. Discutem-se as implicações da duração e da amplitude da intervenção, da não equivalência dos grupos, da idade e da escolaridade dos participantes.
Children with internalizing problems tend to have greater difficulty in solving or request assistance for resolution of difficult situations, besides having a restricted repertoire to social interactions and suffer with emotional symptoms such as anxiety and depression. Intrusive parenting practices are related to the development of internalizing problems and are characterized by actions that restrict, manipulate or invalidate the experience and the behavioral and emotional expressions of the child. This study evaluated the effect of a group intervention, targeted to parenting practices, on internalizing problems in childhood through a quasi-experimental design with nonequivalent groups with pre-and post-test. The initial hypothesis was that, in the intervention group, scores for internalizing problems and their respective syndromes at posttest were lower when compared to the scores of internalizing problems at pretest. It was also expected that the scores for internalizing problems and internalizing syndromes were higher in the comparison group than in the intervention group at posttest. Participants in the study were 13 mothers and one father of children between three and six years old divided into two groups: intervention and comparison. The intervention had eight weekly group sessions. The instruments used were a sociodemographic data form, and the Child Behavior Checklist in versions for 1 ½ - 5 years (CBCL / 1 ½ -5 years) and 6-18 years (CBCL/6-18 years). Data analysis was conducted using procedures of descriptive statistics and Wilcoxon and Mann-Whitney tests. The results indicated a decline in scores in the intervention group, from pre to post-test in somatic complaints. The impact of the intervention on somatic complaints could have been the result of the following processes inducted or initiated by the intervention program: a) replacement of overprotective and coercive practices by parenting practices that facilitate social development, leading to the extinction of respondent components related to physiological dimensions of emotions elicited by intrusive practices and especially for those coercive character, such as stomach aches or nausea; b) increase of the child's control over the context of parent-child relationships, diminishing his aversive and unpredictable character and leading to the respondent extinction of somatic symptoms. There were no significant differences between groups for internalizing problems, or for syndromes. The implications of the length and period of the intervention, the non-equivalence of groups, age and educational level of the participants are discussed.
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O desenvolvimento da autonomia na educação de filhos adolescentes: um estudo em famílias de camada média urbanaGuimarães, Katharine Marques Muniz 29 March 2017 (has links)
Submitted by Ana Carla Almeida (ana.almeida@ucsal.br) on 2017-08-31T13:18:25Z
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Previous issue date: 2017-03-29 / É crescente a necessidade de rediscutir e repensar compreensões cada vez mais ampliadas sobre as relações intrafamiliares e os padrões de interação entre pais e filhos, como aspectos que interferem na criação dos filhos e na constituição de pessoas autônomas e colaborativas em seus diversos contextos. Nesse viés, o contexto familiar e as práticas educativas adotadas por pais e mães são aspectos centrais para o desenvolvimento da autonomia de seus filhos. Diante do exposto, temos como objeto de pesquisa a participação de pais e mães de adolescentes por meio de suas dinâmicas de interações vivenciadas em suas práticas educativas desempenhadas no exercício da parentalidade. Temos como problema de pesquisa: Como as práticas educativas de pais e mães da camada média urbana de Salvador contribuem no processo de desenvolvimento da autonomia de seus filhos? Para respondê-la, levantamos como objetivo geral: i) analisar a compreensão de pais e mães acerca de suas práticas educativas relacionadas ao desenvolvimento da autonomia de seu(s) filho(s) adolescente(s) e como específicos: ii) investigar as concepções de autonomia para pais e mães de filhos adolescentes; iii) compreender as práticas educativas de pais e mães relacionadas ao desenvolvimento da autonomia dos seus filhos adolescentes; e iv) discutir o papel parental no desenvolvimento da autonomia de filhos adolescentes na contemporaneidade. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa (MINAYO, 2010) e exploratória (YIN, 2010), sendo um estudo de casos múltiplos. Foram realizadas entrevistas abertas com três pais e três mães, casados entre si, do modelo de família nuclear. Aplicamos uma questão disparadora para permitir que os entrevistados respondessem de forma livre. Para a obtenção de dados complementares foi utilizado um roteiro de identificação com dados relacionados a cada participante. Posteriormente, as entrevistas foram analisadas com base na construção de categorias de análise de conteúdo (MINAYO, 2010). Foi feito uso de aportes teóricos sistêmicos (BOWEN, 1991; MINUCHIN, 1982, 2003, 2008; BRONFENBRENNER, 1996, 2011), com o intuito de fundamentar a análise e compreensão dos dados. Obtivemos como resultado relevante que o desenvolvimento da autonomia dos adolescentes é um processo contínuo, complexo e relacional e acontece na relação do indivíduo com a família e a sociedade mais ampla. Observamos que cada uma das famílias em estudo apresenta especificidades em relação às suas crenças e valores que medeiam o processo de educação dos filhos, como uma experiência única. / There is a growing need to rediscuit and rethink increasingly extended understandings about intrafamily relationships and patterns of parent-child interaction as aspects that interfere with parenting and the constitution of autonomous and collaborative people in their various contexts. In this bias, the family context and the educational practices adopted by fathers and mothers are central aspects for the development of the autonomy of their children. In view of the above, the present study has the objective of research the participation of parents and adolescents through their dynamics of interactions experienced in their educational practices performed in the exercise of parenting. We have as a research problem: How do the educational practices of urban middle-class parents contribute to the process of developing their children's autonomy? In order to answer this question, we have as a general objective: (i) to analyze the parents' understanding of their educational practices related to the development of the autonomy of their adolescent child (ren) and how specific: (ii) Conceptions of autonomy for fathers and mothers of adolescent children; Iii) understand the educational practices of parents related to the development of the autonomy of their adolescent children; And iv) to discuss the parental role in the development of the autonomy of adolescent children in contemporary times. The methodology used was qualitative (MINAYO, 2010) and exploratory (YIN, 2010), being a multiple case study. Open interviews were conducted with three parents and three mothers, married to each other, of the nuclear family model. We applied a triggering question to allow respondents to respond freely. To obtain additional data an identification roadmap was used with data related to each participant. Subsequently, the interviews were analyzed based on the construction of categories of content analysis (MINAYO, 2010). It was made use of systemic theoretical contributions (BOWEN, 1991; MINUCHIN, 1982, 2003, 2008; BRONFENBRENNER, 1996, 2011), in order to base the analysis and understanding of the data. We obtained as a relevant result that the development of adolescents' autonomy is a continuous process, complex and relational and happens in the relationship of the individual with the family and the wider society. We observed that each of the families studied presents specifics regarding their beliefs and values that mediate the process of raising their children as a unique experience.
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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeMarino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Moraes (analucia.moraes@mackenzie.br) on 2016-08-11T18:29:39Z
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Previous issue date: 2015-12-10 / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeMarino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-18T15:46:35Z
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Previous issue date: 2015-12-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Práticas educativas parentais de famílias nucleares intactas e o comportamento de crianças que convivem com a depressão materna / Parenting practices of intact nuclear families and the behavior of children living with maternal depressionAline Sanches Politi Sebastião 09 June 2017 (has links)
Conviver em família nuclear intacta tem sido considerado uma condição de proteção ao desenvolvimento infantil, sendo a convivência com a depressão materna e com práticas educativas parentais negativas reconhecidas como adversidades. Objetivou-se comparar e verificar as possíveis associações das práticas educativas parentais de mães e de pais de famílias nucleares intactas, diferenciadas em dois grupos, um com mães com indicadores de depressão e outro com mães sem indicadores de depressão, tendo como foco os aspectos comportamentais das crianças, em idade escolar. Avaliou-se 42 famílias nucleares intactas, compostas por pai, mãe e filho (a), distribuídas em: G1 17 famílias, cujas mães apresentaram indicadores atuais de depressão e G2 25 famílias, cujas mães não apresentaram indicadores atuais de depressão. As crianças, de ambos os sexos tinham idades entre oito e 10 anos, frequentavam o ensino fundamental em ano compatível com a idade, e por meio delas, nas escolas, identificou-se as famílias. Procedeu-se à coleta de dados em um único encontro com cada família, em sessões individuais, face a face, primeiro com o pai, seguida da mãe e criança. Com pais e mães aplicou-se o Inventário de Estilos Parentais e o Questionário de Capacidades e Dificuldades; com as mães, aplicou-se ainda o Questionário sobre a saúde do paciente e um Questionário Geral; e com as crianças aplicou-se o teste Matrizes Coloridas Progressivas de Raven. Os dados foram tratados por procedimentos estatísticos, adotando-se p0,05. Verificou-se com significância estatística que: 1. nas comparações mães e pais , as mães apresentaram mais práticas positivas que os pais ( mães = 21,60 e pais = 20,31) e mais monitoria positiva ( mães = 11,24 e pais = 10,10 ) ; 2. nas comparações de G1 em relação a G2, as mães de G1 avaliaram mais dificuldades comportamentais em suas crianças ( G1 = 15,35 e G2 = 10,20) , e apresentaram mais monitoria negativa ( G1 = 8,71 e G2 = 7,52) ; 3. nas comparações crianças com problemas de comportamento (CP) em relação as sem problemas (SP), as mães e pais apresentaram mais práticas negativas para as crianças com problema comportamentais (Mães- CP = 26,22 e SP =17,09; Pais- CP = 21,78 e SP = 17,18). Foram verificadas correlações significativas:1.nas avaliações das mães- entre problemas de comportamento das crianças e mais práticas educativas negativas (r=0,562) e menos prática educativa positiva (r=0,431), e ainda, a depressão materna apresentou correlação com Problema de Conduta (r=0,341); 2. nas avaliações dos pais- problemas de comportamento das crianças e mais disciplina relaxada (r=0,414) . Os dados evidenciaram que mesmo na condição de convivência em famílias nucleares intactas as crianças que convivem com a depressão materna estão expostas a mais práticas negativas, assim como as crianças com dificuldades comportamentais. Considera-se que tais dados podem contribuir para o planejamento de estratégias de prevenção e intervenção em saúde mental. / Living in an intact nuclear family has been regarded as a protective factor for child development, while living with maternal depression and negative parenting practices are considered adversities. The objective was to compare and verify potential associations of the parenting practices of mothers and fathers of intact nuclear families, assigned to two groups, one with mothers presenting depression and another with mothers with no indication of depression, focusing on the behavior of school-aged children. A total of 42 intact nuclear families composed of a father, mother and child were assessed according to: G1 17, families whose mothers presented current indicators of depression and G2 25, families whose mothers did not present current indicators of depression. Children, of both sexes were aged between eight and 10 years old and attended primary school in grades compatible to their ages. These families were recruited through their children at their schools. Data were collected in a single meeting with each family in individual sessions. A face-to-face interview was held, first with the father, followed by the mother and then, the child. The Parenting Style Inventory and Strengths and Difficulties Questionnaire were applied to both fathers and mothers; the Patient Health Questionnaire and a general questionnaire were also applied to the mothers, while the Ravens Coloured Progressive Matrices was applied to the children. Data were statistically analyzed, adopting p0.05. Differences with statistical significance were found in regard to: 1. Comparison between mothers and fathers, in which mothers more frequently than fathers presented positive practices ( mothers = 21.60 and fathers = 20.31) and positive monitoring ( mothers = 11.24 and fathers = 10.10); 2. Comparison between G1 and G2: G1 mothers more frequently reported their children presenting behavior problems ( G1 = 15.35 and G2 = 10.20), and also more frequently presented negative monitoring ( G1 = 8.71 and G2 = 7.52); 3. Comparison between the children with behavior problems (BP) and children without behavior problems (No BP) showed that mothers and fathers more frequently presented negative practices toward children with behavior problems (Mothers- BP = 26.22 and No BP =17.09; Fathers- BP=21.78 and No BP=17.18). Significant correlations were found in regard to: 1. Mothers assessment, between childrens behavior problems and more frequent negative parenting practices (r=0.562) and less frequent positive parenting practices (r=0.431), while maternal depression was correlated with Conduct Disorder (r=0.341); 2. Fathers assessment, between childrens behavior problems and more permissive parenting (r=0.414). Data show that even when living in intact nuclear families, children facing maternal depression are more frequently exposed to negative practices, as well as children with behavior problems. These findings can contribute to the planning of preventive and interventional strategies in mental health.
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Desenvolvimento prossocial em crianças de três anos de idade: relações do contexto sócio afetivo de criação e da depressão materna / Prosocial development in three years old children: the relationship of the socio affective parenting context and of the maternal depressionStobäus, Laura Cristina 13 September 2013 (has links)
Estudos em diferentes ambientes socioculturais têm mostrado uma incidência de depressão em 10 a 20% das mulheres. Dentre as decorrências relevantes do quadro, tem havido um interesse especial nos potenciais comprometimentos da interação mãebebê no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, que repercutem no desenvolvimento do seu comportamento prossocial. O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de tarefas de ajuda instrumental, se a depressão materna afeta o desenvolvimento do comportamento prossocial de crianças de três anos de idade. Participantes: 24 díades mães-criança: 12 mães nunca deprimidas, seis mães sempre deprimidas e seis mães com depressão atual quando as crianças estavam com a idade de 36 meses (M=37±2,8 meses). As mães estavam com a idade média de 25 anos (M=25,87±5,23) e foram avaliadas pela escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, no momento da aplicação dos testes e no puerpério. Foi filmado o desempenho das crianças em tarefas de: 1) ajudar a mãe, pessoa familiar, a recolher os brinquedos, depois de uma sessão de brincadeira e 2) ajudar experimentador, desconhecido, a pegar objeto que ele deixa cair ao solo. Os resultados não apresentaram diferenças significativas estatísticas quanto aos tipos de comandos maternos, contudo mostraram uma sensível diminuição das explicações e variações de comportamentos nas mães \"sempre deprimidas\" e com \"depressão atual\". As crianças de mães \"sempre deprimidas\" ignoraram mais suas mães, enquanto as crianças de mães com \"depressão atual\" e \"nunca deprimidas\" forneceram mais recusas simples, uma forma mais madura de negação. As crianças de mães com \"depressão atual\" ajudaram o experimentador em 100% dos casos com diferença estatística significativa com os outros dois grupos, utilizando o teste Qui-quadrado. Concluímos que a depressão materna influenciou algumas das respostas das crianças, especificamente quanto à pessoa desconhecida. Evidentemente, a mãe, além de conhecida, ocupa lugar central na constelação afetiva da criança e isto deve ser levado em conta na discussão. Ainda assim a familiaridade parece relevante neste contraste de efeitos da depressão materna: a maior colaboração com a pessoa estranha pelas crianças de mães com depressão atual pode representar necessidade de ser aceito ou culpa. Os resultados são compatíveis com a suposição de que a condição de depressão afeta de modo complexo os processos subjacentes à interação social com pessoas não conhecidas e com a mãe / Studies in different socio-cultural environments have shown incidence of depression, especially postpartum (DPP) 10 to 20% among women. In between the relevant consequences of the context, there has been a special interest for the potential compromise of the mother-infant interaction and in childs cognitive and emotional development, which could delay the development of prosocial behavior. The aim of this study was to evaluate, through instrumental help tasks, whether maternal depression affects the development of prosocial behavior in three years children. Participants were: 24 mother-infant dyads: 12 mothers \"never depressed\", six mothers \"always depressed\" and six mothers with \"current depression\", when the children were at the age of 36 months (M = 37 ± 2.8 months). The mothers were with the average age of 25 years (M = 25.87 ± 5.23) and were evaluated by Edinburgh Postpartum Depression scale, at the time of application testing and puerperium. the children\'s performance were recorded on tasks of: 1) help the mother, a family person, collecting toys after a play session and 2) help the experimenter, unknown, to catch object he drops to the ground. The results showed no significant statistical differences regarding maternal commands, however, a significant decrease of the explanations and mothers behavioral changes for \"always depressed\" and \"current depression.\" Children of mothers \"always depressed\" most ignored their mothers, while children of mothers with \"current depression\" and \"never depressed\" provided more simple denials, a more mature form of denial. Children of mothers with \"current depression\" assisted the experimenter in 100% of cases with statistically significant differences between the other two groups, using the chi-square test. We conclude that maternal depression has influenced some of the children\'s responses, specifically as to the unknown person. Of course, the mother, as known, occupies a central place in the constellation of affective child and this must be taken into account in the discussion. Yet this familiarity seems relevant contrast effects of maternal depression: increased collaboration with the stranger by the children of mothers with depression may represent current need to be accepted or guilt. The results are compatible with the assumption that the condition of depression affects so complex processes underlying the social interaction with people is not known and the mother
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Desenvolvimento prossocial em crianças de três anos de idade: relações do contexto sócio afetivo de criação e da depressão materna / Prosocial development in three years old children: the relationship of the socio affective parenting context and of the maternal depressionLaura Cristina Stobäus 13 September 2013 (has links)
Estudos em diferentes ambientes socioculturais têm mostrado uma incidência de depressão em 10 a 20% das mulheres. Dentre as decorrências relevantes do quadro, tem havido um interesse especial nos potenciais comprometimentos da interação mãebebê no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, que repercutem no desenvolvimento do seu comportamento prossocial. O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de tarefas de ajuda instrumental, se a depressão materna afeta o desenvolvimento do comportamento prossocial de crianças de três anos de idade. Participantes: 24 díades mães-criança: 12 mães nunca deprimidas, seis mães sempre deprimidas e seis mães com depressão atual quando as crianças estavam com a idade de 36 meses (M=37±2,8 meses). As mães estavam com a idade média de 25 anos (M=25,87±5,23) e foram avaliadas pela escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, no momento da aplicação dos testes e no puerpério. Foi filmado o desempenho das crianças em tarefas de: 1) ajudar a mãe, pessoa familiar, a recolher os brinquedos, depois de uma sessão de brincadeira e 2) ajudar experimentador, desconhecido, a pegar objeto que ele deixa cair ao solo. Os resultados não apresentaram diferenças significativas estatísticas quanto aos tipos de comandos maternos, contudo mostraram uma sensível diminuição das explicações e variações de comportamentos nas mães \"sempre deprimidas\" e com \"depressão atual\". As crianças de mães \"sempre deprimidas\" ignoraram mais suas mães, enquanto as crianças de mães com \"depressão atual\" e \"nunca deprimidas\" forneceram mais recusas simples, uma forma mais madura de negação. As crianças de mães com \"depressão atual\" ajudaram o experimentador em 100% dos casos com diferença estatística significativa com os outros dois grupos, utilizando o teste Qui-quadrado. Concluímos que a depressão materna influenciou algumas das respostas das crianças, especificamente quanto à pessoa desconhecida. Evidentemente, a mãe, além de conhecida, ocupa lugar central na constelação afetiva da criança e isto deve ser levado em conta na discussão. Ainda assim a familiaridade parece relevante neste contraste de efeitos da depressão materna: a maior colaboração com a pessoa estranha pelas crianças de mães com depressão atual pode representar necessidade de ser aceito ou culpa. Os resultados são compatíveis com a suposição de que a condição de depressão afeta de modo complexo os processos subjacentes à interação social com pessoas não conhecidas e com a mãe / Studies in different socio-cultural environments have shown incidence of depression, especially postpartum (DPP) 10 to 20% among women. In between the relevant consequences of the context, there has been a special interest for the potential compromise of the mother-infant interaction and in childs cognitive and emotional development, which could delay the development of prosocial behavior. The aim of this study was to evaluate, through instrumental help tasks, whether maternal depression affects the development of prosocial behavior in three years children. Participants were: 24 mother-infant dyads: 12 mothers \"never depressed\", six mothers \"always depressed\" and six mothers with \"current depression\", when the children were at the age of 36 months (M = 37 ± 2.8 months). The mothers were with the average age of 25 years (M = 25.87 ± 5.23) and were evaluated by Edinburgh Postpartum Depression scale, at the time of application testing and puerperium. the children\'s performance were recorded on tasks of: 1) help the mother, a family person, collecting toys after a play session and 2) help the experimenter, unknown, to catch object he drops to the ground. The results showed no significant statistical differences regarding maternal commands, however, a significant decrease of the explanations and mothers behavioral changes for \"always depressed\" and \"current depression.\" Children of mothers \"always depressed\" most ignored their mothers, while children of mothers with \"current depression\" and \"never depressed\" provided more simple denials, a more mature form of denial. Children of mothers with \"current depression\" assisted the experimenter in 100% of cases with statistically significant differences between the other two groups, using the chi-square test. We conclude that maternal depression has influenced some of the children\'s responses, specifically as to the unknown person. Of course, the mother, as known, occupies a central place in the constellation of affective child and this must be taken into account in the discussion. Yet this familiarity seems relevant contrast effects of maternal depression: increased collaboration with the stranger by the children of mothers with depression may represent current need to be accepted or guilt. The results are compatible with the assumption that the condition of depression affects so complex processes underlying the social interaction with people is not known and the mother
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