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Estilo parental percebido e adaptação psicológica de adolescentes adotados

Reppold, Caroline Tozzi January 2001 (has links)
Nas últimas décadas, diversos autores têm indicado que a condição de ser filho adotivo implica maior risco de desadaptação psicológica. Frente a isto, esta pesquisa investigou as relações existentes entre auto-estima, depressão, estilo parental percebido e adoção. A amostra foi composta por 524 adolescentes entre 14 e 15 anos de idade (68 adotados e 456 criados pelas famílias biológicas). Os instrumentos utilizados foram um questionário demográfico, as Escalas de Responsividade e Exigência Parental, o CDI e a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. Análises de Regressão apontaram que as variáveis que apresentaram maior efeito sobre os índices de saúde emocional foram a responsividade parental, o sexo e o tipo de filiação. Os achados indicaram que pais adotivos são significativamente mais indulgentes do que pais biológicos. Em comparação, pais biológicos foram descritos por seus filhos como mais negligentes. Os resultados demonstraram ainda que a adoção isoladamente não resulta em maior depressão entre os jovens, mas a interação da afiliação com diversos outros fatores determina diferenças nestes escores. Os achados corroboraram o efeito transcultural dos estilos parentais sobre a adaptação psicológica e confirmaram a hipótese de que as estratégias de socialização parental moderam o desenvolvimento dos adolescentes adotados.
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Práticas educativas maternas em famílias de mães solteiras e famílias nucleares

Marin, Angela Helena January 2005 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças nos comportamentos e práticas educativas maternas e nos comportamentos infantis em famílias de mães solteiras e famílias nucleares. Participaram do estudo quatorze famílias, das quais sete de mães solteiras (mãe-criança) e sete de mães casadas (mãe-pai-criança). As famílias foram emparelhadas conforme a idade, a escolaridade e o nível socioeconômico. Foi utilizada uma sessão de observação da interação familiar durante um almoço realizado na casa dos participantes, quando as crianças tinham 30-36 meses de idade. Foram examinados os comportamentos e práticas educativas maternas e os comportamentos infantis, através de um protocolo envolvendo diversas categorias. Contrariando a hipótese do estudo, o Teste de Mann-Whitney não revelou diferenças significativas entre as famílias de mães solteiras e as nucleares para as categorias examinadas. Diferenças também não foram encontradas quando se buscaram contextualizar as categorias, examinando os eventos envolvendo os comportamentos e as práticas educativas maternas. Assim, apesar de apoiada em parte da literatura, a hipótese do presente estudo não foi corroborada. Discutem-se os diversos fatores que podem ter contribuído para isso, em particular, as características dos participantes, a situação de observação e a sensibilidade do protocolo utilizado.
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Práticas educativas parentais em relação ao filho único e ao primogênito em famílias com dois filhos

Freitas, Ana Paula Corrêa de Oliveira January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar eventuais diferenças das práticas educativas parentais com relação a filhos únicos e primogênitos de famílias com dois filhos. Participaram do estudo 22 famílias, das quais 12 com filhos únicos e 10 com dois filhos. As famílias foram emparelhadas conforme o nível sócio-econômico e pela idade e sexo dos filhos únicos e primogênitos. A idade dos filhos únicos variou entre 4,6 e 6,1 anos (M=5,5; dp=0,51) e a dos primogênitos entre 4,3 e 6,3 anos (M=5,1; dp=0,78). As mães e pais dos dois grupos responderam a uma entrevista sobre práticas educativas parentais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Contrariando a hipótese inicial do estudo, o teste do qui-quadrado somente revelou diferença marginalmente significativa nas práticas de mães e pais com relação ao filho único. De maneira geral, verificou-se semelhança nas práticas educativas entre mães e pais em ambos os grupos de famílias. Os resultados são discutidos à luz da literatura, com vistas a entender os fatores que podem estar contribuindo para explicar as semelhanças das práticas educativas utilizadas para filhos únicos e primogênitos. / The aim of this study was to examine eventual differences in parental child-rearing practices related to only child and first born of two children families. Twenty two families participated in this study, 12 only-child families and 10 two-children families. Families were matched according to socioeconomic level, age and sex of only child and first born. Only children’s age ranged from 4,6 to 6,1 years (M=5,5; sd=0,51) and first borns were aged from 4,3 to 6,3 years (M=5,1; sd=0,78). Mothers and fathers of both groups were interviewed about parental child-rearing practices. Answers were content-analyzed. The hypothesis of the study was not supported. According to chi-square test marginally significant differences were obtained in maternal and paternal child-rearing practices related to only child. Results indicated agreement between mother’s and father’s childrearing practices in both groups. Issues described as determinants of childrearing practices are discussed considering the role of the family in child development.
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Práticas educativas parentais em relação ao filho único e ao primogênito em famílias com dois filhos

Freitas, Ana Paula Corrêa de Oliveira January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar eventuais diferenças das práticas educativas parentais com relação a filhos únicos e primogênitos de famílias com dois filhos. Participaram do estudo 22 famílias, das quais 12 com filhos únicos e 10 com dois filhos. As famílias foram emparelhadas conforme o nível sócio-econômico e pela idade e sexo dos filhos únicos e primogênitos. A idade dos filhos únicos variou entre 4,6 e 6,1 anos (M=5,5; dp=0,51) e a dos primogênitos entre 4,3 e 6,3 anos (M=5,1; dp=0,78). As mães e pais dos dois grupos responderam a uma entrevista sobre práticas educativas parentais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Contrariando a hipótese inicial do estudo, o teste do qui-quadrado somente revelou diferença marginalmente significativa nas práticas de mães e pais com relação ao filho único. De maneira geral, verificou-se semelhança nas práticas educativas entre mães e pais em ambos os grupos de famílias. Os resultados são discutidos à luz da literatura, com vistas a entender os fatores que podem estar contribuindo para explicar as semelhanças das práticas educativas utilizadas para filhos únicos e primogênitos. / The aim of this study was to examine eventual differences in parental child-rearing practices related to only child and first born of two children families. Twenty two families participated in this study, 12 only-child families and 10 two-children families. Families were matched according to socioeconomic level, age and sex of only child and first born. Only children’s age ranged from 4,6 to 6,1 years (M=5,5; sd=0,51) and first borns were aged from 4,3 to 6,3 years (M=5,1; sd=0,78). Mothers and fathers of both groups were interviewed about parental child-rearing practices. Answers were content-analyzed. The hypothesis of the study was not supported. According to chi-square test marginally significant differences were obtained in maternal and paternal child-rearing practices related to only child. Results indicated agreement between mother’s and father’s childrearing practices in both groups. Issues described as determinants of childrearing practices are discussed considering the role of the family in child development.
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Práticas educativas parentais em relação ao filho único e ao primogênito em famílias com dois filhos

Freitas, Ana Paula Corrêa de Oliveira January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo examinar eventuais diferenças das práticas educativas parentais com relação a filhos únicos e primogênitos de famílias com dois filhos. Participaram do estudo 22 famílias, das quais 12 com filhos únicos e 10 com dois filhos. As famílias foram emparelhadas conforme o nível sócio-econômico e pela idade e sexo dos filhos únicos e primogênitos. A idade dos filhos únicos variou entre 4,6 e 6,1 anos (M=5,5; dp=0,51) e a dos primogênitos entre 4,3 e 6,3 anos (M=5,1; dp=0,78). As mães e pais dos dois grupos responderam a uma entrevista sobre práticas educativas parentais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Contrariando a hipótese inicial do estudo, o teste do qui-quadrado somente revelou diferença marginalmente significativa nas práticas de mães e pais com relação ao filho único. De maneira geral, verificou-se semelhança nas práticas educativas entre mães e pais em ambos os grupos de famílias. Os resultados são discutidos à luz da literatura, com vistas a entender os fatores que podem estar contribuindo para explicar as semelhanças das práticas educativas utilizadas para filhos únicos e primogênitos. / The aim of this study was to examine eventual differences in parental child-rearing practices related to only child and first born of two children families. Twenty two families participated in this study, 12 only-child families and 10 two-children families. Families were matched according to socioeconomic level, age and sex of only child and first born. Only children’s age ranged from 4,6 to 6,1 years (M=5,5; sd=0,51) and first borns were aged from 4,3 to 6,3 years (M=5,1; sd=0,78). Mothers and fathers of both groups were interviewed about parental child-rearing practices. Answers were content-analyzed. The hypothesis of the study was not supported. According to chi-square test marginally significant differences were obtained in maternal and paternal child-rearing practices related to only child. Results indicated agreement between mother’s and father’s childrearing practices in both groups. Issues described as determinants of childrearing practices are discussed considering the role of the family in child development.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criança

Martins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criança

Martins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criança

Martins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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A relação entre compreensão de intencionalidade em crianças de três anos e o discurso de mães com e sem depressão / The relationship between intentionality understand in children three years old and the discourse of mothers with and without depression

Prado, Alessandra Bonassoli 18 April 2013 (has links)
A linguagem tem um papel fundamental para o desenvolvimento infantil, uma vez que possibilita à criança construir conceitos do self e do outro, especialmente nos contextos construídos por seus cuidadores e nas trocas interacionais. A proposta da presente pesquisa é analisar associações entre o tipo de discurso materno, quanto a características de orientação cultural para a interdependência e/ou para a autonomia, e o desenvolvimento cognitivo da criança avaliado pelo desempenho em testes de compreensão de intencionalidade e direção do olhar, no contexto de depressão pós-parto. O projeto insere-se em um estudo longitudinal mais amplo (Temático FAPESP nº 06/59192), que acompanha díades mãe-criança de uma amostra atendida pelo sistema público de saúde, em que era aferido haver ou não depressão por meio da Escala de Edimburgo (pós-parto e 36 meses). Foram feitos registros em vídeo da interação livre mãe-criança por 10 minutos, para avaliação do discurso materno, e da criança nos testes em interação com um pesquisador. O estilo de discurso materno foi classificado segundo categorias elaboradas por Heidi Keller, associadas à ideia de autonomia (ex. agência, autorreferência) ou de relacionamento (ex. coagência, referência a autoridade). O escore correspondente à autonomia e ao relacionamento foi calculado pela soma das frequências das respectivas categorias, controlado pelo número de emissões da fala categorizadas. A compreensão de intencionalidade foi avaliada por meio de duas histórias ilustrativas que mostram um personagem no processo de busca de um objeto (A) em um local previsto e, em seguida, a descoberta inesperada de um objeto diferente, mais desejável (B) em seu lugar. O protocolo avalia cada etapa de aplicação do teste. O teste de direção do olhar foi composto por três tarefas nas quais a criança deveria identificar: qual das figuras está olhando para ela?; o personagem está olhando para onde?, e apontando para onde?, associadas a perguntas sobre o que o personagem quer? Foi verificado um efeito da DPP na adesão à tarefa no teste Compreensão de Intencionalidade (CI). A dificuldade do teste de Direção do Olhar (DO) prevaleceu com o cansaço. Todavia, foi identificada correlação negativa entre o escore da DPP e o desempenho em etapas do teste. A DPP parece ter produzido mais efeito do que a depressão aos 36 meses. Os casos que indicam cronicidade da depressão são mais prejudicados. Um elemento destaque foi a análise do discurso, que revelou muito sobre o contexto de depressão e do desempenho das crianças. O discurso autônomo esteve negativamente relacionado ao escore DPP e aos 36 meses, e positivamente ao desempenho. Destaca-se que no contexto de depressão, as crianças que tiveram bom desempenho foram as das mães que apresentaram maior percentual nas categorias de autonomia, quando comparado com o grupo baixo desempenho e DPP. De modo geral, não encontramos efeitos lineares e diretos da DPP prejudicando o desenvolvimento, mas verificamos variações sugestivas. Tudo indica que o comportamento materno e, principalmente, o resultado deste em termos de desenvolvimento, irá depender muito da configuração geral do contexto socioafetivo, e que a depressão é um dos elementos efetivos desta conjugação / Language has a vital role in children´s construction of self and the relation to others in interactional exchanges. Mothers´ talk to their children reflects their cultural models or ethno-theories. In this presentation the results of a study focusing on the relation between maternal speech, as presenting the characteristics of a cultural orientation to interdependence and / or autonomy, with children\'s cognitive development, assessed by performance on tests of understanding of intentionality and direction of gaze, in the context of postpartum depression. The project is part of a larger, longitudinal study (FAPESP No. 06/59192), which follows a sample of mother-child dyads served by a public health system, when it was measured whether or not depression through Edinburgh Scale (postpartum and 36 months). Video recordings of free mother-child interactions for 10 minutes were made to evaluate the conversational maternal style. Children were observed in their interactional tasks with an experimenter. Mother´s speech style was classified according to categories developed by Heidi Keller, associated with the concept of agency (i.e. mental states, self-reference) or relationship (i.e. co-agency, reference to authority). Scores on both categories were calculated as the sum of the frequencies of the respective categories, controlling the total number of emissions categorized. Intentionality understanding was evaluated by means of two illustrative stories that show a character in the process of searching for an object (A) in a place provided, and then, the unexpected discovery of a different object, the more desirable (B) in its place. The protocol evaluates each step of the test. The test of gaze direction was composed of three tasks that the child should identify: what the figures are looking at; To what is the character is looking; where is he/she pointing, associated to questions about \"what the character wants?\" The effect of PPD was found in adherence to the task in testing Intentionality Understanding (IC). The difficulty of the Gaze Direction (GD) test has prevailed with tiredness, but a negative correlation was identified with scores of PPD and performance in steps of the test. The DPP produced more effect than depression at 36 months, and indicates to the importance of early development. The cases of chronic depressions suggest to be more affected. One key element was the of speech analysis, this revealed much about the context of depression and performance of children. The style of autonomy speech was negatively related to score PPD and the 36 months, and positively to the children\'s performance. It is noteworthy that in the context of depressed children who had good performance their mothers presented greater percentage in autonomy compared to the group of low performance and PPD. Overall, we found no direct linear effects of the DPP that could hinder the development, but we found suggestive variations. Everything indicates that maternal behavior, and especially the result from this in terms of development will greatly depend on the socio-affective context configuration and depression is one of the effective elements of this combination
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo city

DeFelipe, Renata Pereira 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively

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