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O Valor prognóstico das multimorbidades com foco no Índice de Comorbidades de Charlson no acidente vascular cerebral isquêmico: Análise de sobrevivência em até nove anos de seguimento no Estudo Mortalidade e Morbidade do AVC (Estudo EMMA) / The prognostic value of multimorbidities focusing on Charlson Index Comorbidity on ischemic stroke survival: 9-year evaluation in the Study of Stroke Mortality and Morbidity (EMMA study).

Castro, Herbert Halley Gomes de 08 February 2017 (has links)
Introdução: Apesar da alta frequência dos fatores de risco cerebrovasculares (FRCV) e comorbidades pré-acidente vascular cerebral (AVC) e sua influência na mortalidade pós-AVC, a avaliação individualizada desses fatores nem sempre identifica pacientes com pior prognóstico. Portanto, decidimos avaliar o perfil de multimorbidades, com foco no Índice de Comorbidades de Charlson (ICC) modificado por Goldstein, que é um escore que avalia a carga de comorbidades e sua relação com risco de morte em estudos longitudinais, na sobrevida em curto e longo prazo dentre participantes com AVC isquêmico (AVCi) da coorte EMMA (Estudo de Mortalidade e Morbidade do Acidente Vascular Cerebral). Métodos: Foram incluídos 959 indivíduos (idade mediana 70 anos) com dados validados sobre o diagnóstico de AVC isquêmico (AVCi), principais FRCV tais como fibrilação atrial (FA), recorrência de AVC e comorbidades clínicas pré-evento índice. Foi calculado o ICC modificado por Goldstein, o qual inclui 17 condições clínicas com pontuações que variam de um a seis (0-31 pontos). O status vital foi atualizado periodicamente até nove anos a partir da admissão hospitalar (2006-2014). Estatística: Foram realizadas análises de sobrevivência usando as curvas de Kaplan-Meier e modelos de regressão logística de Cox [razão de risco (RR) cumulativa com intervalos de confiança de 95% (IC 95%)] para morte por todas as causas em 180 dias e trienalmente até o período de nove anos. As análises de mortalidade foram realizadas pelos principais FRCV, comorbidades e ICC categorizado de acordo com peso adicionado às comorbidades (Grupo de referência: zero, moderado: um, grave: dois e muito grave: >= três pontos). Resultados: Em 959 casos de IS, a sobrevida foi de 47% (508 óbitos / 959). Os principais CVRF e comorbidades com os maiores riscos de mortalidade por todas as causas até 9 anos foram: hipertensão arterial (HR, 2,98; IC 95%: 1,33-6,72), diabetes lesão renal (HR, 1.81; 95% CI, 1.38-2.37), AVC recorrente (HR, 1,70; IC 95%: 1,35-2,16) (HR, 1,51; IC 95%: 1,17-1,97), doença cardíaca coronariana (DAC) (HR, 1,56; IC 95%: 1,21-2,01), demência (HR, 2,28; IC 95%: 1,41 -3,71), doença renal crônica (DRC) (HR, 2,30, IC 95%, 1,80-2,94) e câncer metastático (HR, 5,03; IC95%: 1,58-16,06). A pior sobrevida (577, IC95%, 381-773 dias) e o maior risco de morte após AVC foram observados no grupo de ICC Muito grave (HR, 3,18; IC95%, 2,16-4,69) até 9 anos. A inclusão de FA e AVC prévios no ICC aumentou levemente o risco de morte para ICC Muito grave (FC, 3,27; IC95%, 2,07-5,18). Conclusão: HAS, FA, diabetes e AVC, assim como DAC, demência, DRC prévios ao evento índice e câncer metastático em atividade, foram preditores independentes de morte em curto e longo prazo em pacientes com AVCi. Além disso, uma alta carga de comorbidades representou um risco de morrer de dois a três vezes em comparação àqueles com AVCi sem comorbidades em até nove anos / Background: Despite the high frequency of cerebrovascular risk factors (CVRF) and clinical comorbidities pre-stroke event and their influence on posts-stroke mortality, the individualized evaluation of these factors not always identify patients with poor prognosis. Thus, we decided to evaluate multimorbidity profile, focusing on Charlson Comorbidity Index (CCI) modified by Goldstein for stroke patients, which is a score that evaluates the burden of comorbidities and its relation with mortality in longitudinal studies, in short and long-term survival in the EMMA Study (Study of Stroke Mortality and Morbidity). Methods: We included 959 individuals (median age 70y-old) with validated data on the diagnosis of ischemic stroke (IS), main CVRF atrial fibrillation (AF), stroke recurrence and clinical comorbidities pre-event index. It was calculated CCI modified by Goldstein, which includes 17 clinical conditions with scores ranging from one to six (0-31 points). Vital status was periodically updated up to nine years from admission (2006-2014). Statistics: Survival analyses were performed by Kaplan-Meier curves and Cox logistic regression models [cumulative hazard ratio (HR) with 95% confidence intervals (95% CI)] for all-cause mortality at 180 days, and every three years up to 9-year follow-up. Mortality analyzes were performed by main CRVF and CCI categorized according to weight added to comorbidities (Reference group: zero, moderate: one, severe: two and very severe: >= three points). Results: In 959 IS cases, survival rate was 47% (508 deaths/ 959). Leading CVRF and comorbidities with the highest risks of all-cause mortality up to 9 years were: hypertension (HR, 2.98; 95% CI, 1.33-6.72), recurrent stroke (HR, 1.70; 95% CI, 1.35-2.16), diabetes with renal impairment (HR, 1.81; 95% CI, 1.38-2.37), atrial fibrillation (AF) (HR, 1.51; 95% CI, 1.17-1.97) ,coronary heart disease (CHD) (HR, 1.56; 95% CI, 1.21-2.01), dementia (HR, 2.28; 95% CI, 1.41-3.71), chronic kidney disease (CKD) (HR, 2.30; 95% CI, 1.80-2.94) and metastic cancer (HR, 5.03; 95% CI, 1.58-16.06). The worst survival (577, 95% CI, 381-773 days) and the highest risk of death after stroke were observed in the very severe CCI group (HR, 3.18; 95% CI, 2.16-4.69) up to 9 years. The inclusion of previous AF and stroke in the CCI slightly increased the risk of death for very severe CCI (HR, 3.27; 95% CI, 2.07-5.18). Conclusion: Hypertension, AF, diabetes, stroke, CHD, dementia, CKD all previous to index event and active metastatic cancer were independent predictors of poor short and long-term survival in IS patients. Besides that, a high burden of comorbidities represented a risk of dying two to three times compared those with IS with no comorbidities up to nine years
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Influência do índice de massa corporal sobre a taxa de atividade física de gestantes e puérperas portadoras ou não de diabetes mellitus gestacional / Influence of body mass index on physical activity taxa of pregnant and postpartum women with or without gestational diabetes mellitus

Imakawa, Cibele Santini de Oliveira 29 November 2017 (has links)
A prática de atividade física durante a gestação está relacionada a controle de ganho de peso materno, redução de desenvolvimento de distúrbios metabólicos e síndromes hipertensivas. Está indicada também como intervenção importante no tratamento de Diabetes mellitus, distúrbio metabólico mais comum durante a gravidez. Para a orientação de um adequado programa de exercícios físicos durante o período gestacional, torna-se necessário o conhecimento do conjunto de atividades e do gasto energético de cada paciente durante este período da vida da mulher. O Objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de atividade física durante o ciclo gravídico-puerperal e a influência do Índice de Massa Corporal (IMC) em mulheres com ou sem Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). As pacientes foram estratificadas de acordo com presença ou ausência de diagnóstico de DMG e IMC pré- concepcional, resultando em quatro grupos com 66 participantes cada (grupo de gestação de risco habitual - GRH com IMC adequado, >=18,5 e <= 24,9 kg/m2, e IMC alterado, >= 25 kg/m e grupo com DMG com IMC adequado, >=18,5 e <= 24,9 kg/m2, e IMC alterado, >= 25 kg/m2). As pacientes selecionadas foram submetidas a análise socioeconômica e foi aplicada a versão validada para o português do Questionário de Atividade Física para Mulheres Grávidas-QAFMG (do inglês Pregnancy Physical Activity Questionnaire-PPAQ) para avaliação do nível de atividade física no período pré-gestacional, no terceiro trimestre da gestação e três meses após o parto, que foram expressos em Equivalente Metabólico da Tarefa (do inglês Metabolic Equivalent of Task-MET). Os resultados mostraram que classificaram-se como de etnia branca 54,55% das entrevistadas no grupo DMG - IMC 0; 63,10% no grupo DMG - IMC 1; 60,24% no grupo GRH- IMC 0; 53,25% no grupo GRH - IMC1; como donas de casa 49,35%; 54,76%; 62,65 e 53,25% nos respectivos grupos. Já em estado civil as porcentagens encontradas foram de 80,52%; 89,29%; 75,90% e 80,52%.A variável escolaridade mostrou que 63,03% das gestantes do grupo DMG de IMC 0, 65,48% das gestantes do grupo DMG - IMC 1, 75,90% das gestantes do 8 grupo GRH e IMC 0 e 72,73% das gestantes do grupo GRH e IMC 1 apresentava entre 8 e 11 anos de estudo. A classe econômica mais predominante em todos os grupos foi a C2 em que a renda familiar é de 1.446,24 reais. (DMG - IMC 0 = 40,26%; DMG - IMC 1 = 31,33%; GRH - IMC 0 = 43,90%; GRH - IMC 1 = 38,96%). Ao comparar as médias dos valores de MET´s encontrados na amostra, notou-se que os valores encontrados na avaliação três meses após o parto (representado pelo tempo 2) foram superiores a 1 (1,10 MET para grupo DMG de IMC adequado e 1,06 MET para IMC alterado e no grupo GRH 1,02 MET de IMC adequado e 1,07 MET de IMC alterado). Já nas análises pré-gestacional (tempo 0) e de terceiro trismestre (tempo 1), os valores foram inferiores a 1 MET. Concluiu-se que o nível de atividade física não foi influenciado pelo diagnóstico de DMG e nem pelo IMC pré- gestacional. No entanto, alterou-se de acordo com a evolução temporal, com aumento da atividade física no período pós-parto. / The practice of physical activity during pregnancy is related to the control of weight gain in the mother\'s part, and the reduced development of metabolic disorders and hypertensive syndromes. It is also indicated as an important intervention in the treatment of Diabetes mellitus, the most common metabolic disorder during pregnancy. In order to achieve an adequate program of physical exercises to be done during the gestational period, it becomes necessary the knowledge of a set of activities and the energy expenditure of each patient during this period of a woman\'s life. The goal of this study was to evaluate the rate of physical activity during the pregnancy- postpartum cycle and the influence of the Body Mass Index (BMI) in women with or without Gestational Diabetes Mellitus (GDM). Patients were stratified according to the presence or absence of the GDM diagnosis and their preconception BMI, resulting in four groups with 66 participants in each (group of gestational habitual risk - GHR with normal BMI >=18.5 and <= 24.9 kg/m², and with altered BMI, >= 25 kg/m² and group with GDM, with normal BMI, >=18.5 and <= 24.9 kg/m², and with altered BMI, >= 25 kg/m²). The selected patients were submitted to a socioeconomic analysis and to did the Portuguese-validated version of the Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ) to assess the level of physical activity in the pregestational period, in the third trimester of gestation and three months postpartum, which were expressed in Metabolic Equivalent of Task (MET). The results showed that 54.55% of the interviewees in the GDM - BMI 0 group; 63.10% GDM - BMI 1 group; 60.24% in the GHR-BMI 0 group; 53.25% no GHR - BMI 1 group; as housewives 49.35%; 54.76%; 62.65 and 53.25% in the respective groups. Already in civil status as percentages found were of 80.52%; 89.29%; 75.90% and 80.52%. The educational variable showed that 63.03% of the pregnant women in the GDM - BMI 0 group, 65.48% of the pregnant women in the GDM - BMI 1 group, 75.90% of the pregnant women in the GRH - BMI 0 group and 72.73% of the pregnant women in the GHR - BMI 1 group had between 8 and 11 years of study. The most predominant economic class in all groups for a C2 in which the family income is 1.446,24 reais. (GDM - BMI 0 = 40.26%, DMG - BMI 1 = 31.33%, GHR - BMI 0 = 43.90%, GHR - 10 BMI 1 = 38.96%). When comparing as mean values of METs found in the sample, it was observed that the values found in the evaluation three months after childbirth (represented by time 2) were higher than 1 (1.10 MET for adequate BMI of GDM group 1.06 MET for altered BMI and no GHR 1.02 MET for adequate BMI and 1.07 MET for altered BMI). In the pre-gestational analyses (time 0) and the third trimester (time 1), the values lower than 1 MET.It was concluded that the level of physical activity was not influenced by the diagnosis of GDM neither by the pre-gestational BMI. However, it changed according to a temporal development, with increased physical activity in the postpartum period.
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Câncer colorretal localmente avançado: resultados do tratamento cirúrgico e fatores  prognósticos / Locally advanced colorectal cancer: surgical treatment results and prognostic factors

Hamra, Maria Celia Calijuri 19 August 2009 (has links)
Introdução: O Câncer Colorretal (CCR) localmente avançado é caracterizado pela aderência ou invasão do tumor primário a órgãos ou estruturas vizinhas. Nesses pacientes, a realização de cirurgia alargada por meio de ressecção multivisceral em bloco constitui a melhor alternativa para prover perspectivas de cura. Os objetivos desse estudo foram estimar a incidência das lesões localmente avançadas em nosso meio, avaliar os resultados operatórios e investigar os fatores que influenciaram o prognóstico. Pacientes e Métodos: realizou-se estudo coorte retrospectivo incluindo 679 pacientes com CCR que foram submetidos a tratamento cirúrgico entre 1995 a 2007. Foram anotados dados clínicos (idade, sexo e co-morbidades), cirúrgicos e histológicos (localização da neoplasia, órgãos adjacentes comprometidos e disseminação tumoral) dos pacientes portadores de neoplasia colorretal localmente avançada. Os índices de sobrevida foram estimados pela curva de Kaplan Meier considerando apenas os doentes que foram submetidos à operações com intenção curativa. Resultados: 90 pacientes (13,2%) com tumor localmente avançado foram identificados. A idade média foi de 59 anos e houve predomínio no sexo feminino (61%). A distribuição topográfica demonstrou que 66% dos tumores localizavam-se no cólon e 34% no reto. A distribuição quanto ao sexo revelou maior prevalência dos tumores retais entre as mulheres (77%; p=0,02). Complicações no pós-operatório foram registradas em 25,6% dos doentes, representados principalmente por deiscência e/ou infecção da parede abdominal (22%), íleo prolongado (14,8%) e deiscência de anastomose (11,1%). A mortalidade peri-operatória foi de 3,3%. Os órgãos mais freqüentemente envolvidos foram o intestino delgado (19,9%), bexiga (16,4%) e útero (12,9%). Quanto à penetração tumoral, foram detectadas lesões T4 em 58% e lesões T3 em 42%. A sobrevida de 5 anos foi menor entre os tumores T4 em relação às lesões T3 (50% vs. 75%; p=0,01). Em média, 21,6 linfonodos (LN) foram ressecados durante os procedimentos e o envolvimento linfonodal pela neoplasia determinou sobrevida menor (35% LN+ vs. 80%LN -; p=0,004). Observou-se também redução dos índices de sobrevida associados a outros fatores como a presença da invasão vascular, linfática e perineural (35% vs. 80%; p=0,02), e localização retal dos tumores quando comparada às lesões colônicas (45% vs. 65%; p=0,01). Por outro lado, o caráter neoplásico (59%) ou inflamatório (41%) das aderências não influenciou significativamente os índices de sobrevida (55% vs. 65%, p=0,60). Conclusão: 1) durante o período de estudo, detectaram-se lesões localmente avançadas em 13,2% dos pacientes; 2) ocorreram complicações operatórias em 25% dos procedimentos; 3) a sobrevida dos pacientes submetidos a operações com intenção curativa sofreu impacto negativo na presença de maior penetração na parede, invasão vascular, linfática e perineural, nos tumores de localização retal e naqueles com linfonodos comprometidos; 4) outras variáveis como tipo histológico, grau de diferenciação tumoral, número de órgãos ressecados, transfusão de sangue e caráter das aderências entre órgãos não influenciaram as chances de sobrevida / Locally advanced colorectal tumors are characterized by adherence or invasion of the primary tumor into surrounding structures and organs. For these patients, an en-bloc multivisceral resection represents the best alternative for cure. The aims of this study were to estimate the incidence of locally advanced lesions in our service, to evaluate operative results and to investigate factors that could influence prognosis. A retrospective cohort study was performed including 679 patients with colorectal cancer (CRC) who underwent surgery from 1995 to 2007. Clinical (age, gender, comorbidities), surgical and histological (tumor location, involved organs and tumor spreading) data were collected from patients with locally advanced colorectal cancer. Survival rates were estimated by the Kaplan-Meier curve considering only patients who underwent curative procedures. Ninety patients (13.2%) with locally advanced tumors were identified. Average age was 59 years and there was a female predominance (61%). Regarding topographic distribution, 66% of the lesions were colonic and 34% were located in the rectum. Gender distribution showed a higher prevalence of rectal tumors among women (77%; p=0.02). Postoperative morbidity occurred in 25.6% of the patients, the most common being abdominal wall infection (22%), prolonged ileus (14.8%) and anastomosis dehiscence (11.1%). Mortality rate was 3.3%. Involvement of adjacent organs was more frequently detected with the small intestine (19.9%), bladder (16.4%) and uterus (12.9%). Concerning tumor penetration, there were detected T4 lesions in 58% and T3 lesions in 42%; Five years survival was smaller in the former lesions (50% vs. 75%; p=0.01). During surgery 21.6 lymph nodes were resected on average, and the presence of positive nodes determined shorter survival (35% vs. 80%, p=0.004). It was also observed shorter survival rates associated with other factors such as the presence of vascular, lymphatic, and perineural invasion (35% vs. 80%, p=0.02) and rectal tumor location compared to colonic ones (45% vs. 65%, p=0.01). On the other hand, the neoplastic (59%) or inflammatory nature (41%) of adhesions did not significantly influence survival rates (55% vs. 65%, p=0.60). During the period of study it was possible to conclude that 1) locally advanced lesions represented 13.2% of the patients; 2) there were operative complications in 25% of the procedures; 3) survival of patients undergoing curative-intended surgery had a negative impact with deeper tumor wall penetration, vascular, lymphatic and/or perineural invasion, rectal location (compared to colonic) and positive lymph nodes. 4) other variables such as histological type, tumoral differentiation and number of resected organs, blood transfusion and character of adhesions between organs did not affect chances of survival
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Teste de caminhada de seis minutos como preditor de morbidade e mortalidade cardiovascular em pacientes após infarto agudo do miocárdio / Morbidity and mortality predictor of six minute walk test after acute myocardial infarction patients

Umeda, Iracema Ioco Kikuchi 11 December 2014 (has links)
Introdução: O teste de caminhada de seis minutos (TC6M) é um teste muito utilizado para avaliar as condições de saúde de idosos e saudáveis, bem como pacientes com doenças pulmonares e cardiovasculares. Porém, poucos são os relatos na literatura científica habitual sobre a utilização do teste de caminhada de seis minutos para avaliar a morbidade e mortalidade de pacientes após infarto agudo do miocárdio (IAM). Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar se o TC6M tem valor preditivo para morbidade e/ou mortalidade cardiovascular após IAM. Queremos verificar o ponto de corte da distância no TC6M para síndrome coronariana aguda, insuficiência cardíaca, re-hospitalização ou óbito por causa cardiovascular. Método: Trata-se de um estudo observacional, no qual se utilizou análise de prontuários, contato telefônico, correio e SIM (Sistema de Informação de Mortalidade da Secretaria de Saúde) de pacientes com diagnóstico de IAM não complicado que realizaram o TC6M antes da alta hospitalar. Desfechos observados: síndrome coronariana aguda, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, re-hospitalização e óbito por causa cardiovascular. A coleta de dados se deu no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, por meio de análise de prontuário e foram incluídos no estudo, os pacientes com diagnóstico de IAM não complicado que realizaram o teste de caminhada de seis minutos antes da alta hospitalar. Para análise estatística foram utilizados: correlação de Pearson ou Spearman, teste t de Student ou Mann-Whitney e ANOVA ou teste de Kruskall Wallis para analisar os efeitos das características físicas e clínicas dos pacientes analisados na distância percorrida no TC6M. Estas características e a distância percorrida foram avaliadas nos desfechos, ao longo de tempo, observando a curva de viii sobrevivência de Kaplan-Meier ou a sobrevivência em média de Cox, a significância dos efeitos foi testada por teste de log-rank ou pelo modelo de riscos proporcionais de Cox, respectivamente. Também foi ajustado um modelo de sobrevivência de Cox final para avaliar o efeito de todas as co-variáveis juntamente presentes no desfecho. Na análise múltipla foi utilizado o método de seleção de variáveis forward para selecionar as variáveis mais associadas à sobrevida. O tamanho dos efeitos, quando significativos, foi medido pela odds ratio (OR). Resultados: Foram incluídos 234 pacientes, 173(73,9 por cento ) do sexo masculino, 57,18 (10,35) anos, 103(44 por cento ) IAM anterior, 182 (77,8 por cento ) Killip I, 190 (81,2 por cento ) com terapia de reperfusão e fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 49,99 (10,14) por cento . Foram observados 89 (38,03 por cento ) pacientes com pelo menos um desfecho adverso, sendo 18 (8,1 por cento ) óbitos por causa cardiovascular num período de seguimento médio de 1.355,47 (777,53) dias. A distância do TC6M não se associou à ocorrência dos desfechos adversos, porém à ocorrência de óbito, resultando dois modelos: a) metragem do primeiro quartil (370,5 m) (OR = 2,737; p = 0,046), índice de percepção de esforço (IPE) de Borg (OR = 1,380; p = 0,020) e saturação periférica de oxigênio (SpO2) < 90 por cento (OR = 2,326; p = 0,103); b) metragem do teste de log rank (232 m) (p = 0,036; OR = 3,459), índice de Borg (OR = 1,351; p = 0,044) e SpO2 < 90 por cento (OR = 2,936; p = 0,030). A metragem e a SpO2 também se associaram à pior sobrevida ao longo do tempo: modelo 1) IPE Borg (OR = 1,334; p = 0,041, SpO2 < 90 por cento (OR = 2,675; p = 0,067) e a distância de 370,5m (OR = 2,882; p = 0,042) e modelo 2: SpO2 < 90 por cento (OR = 4,193; p=0,004) e distância de 232m (OR = 5,014; p=0,005). Numa análise do comportamento da FC, SpO2 e PS e PD ao longo do tempo no TC6M entre os grupos óbito e não óbito foram observadas diferenças significantes apenas da FC (p < 0,0001) e SpO2 (p < 0,0001). Conclusão: Na amostra estudada, a distância e a SpO2 < 90 por cento no TC6M se associaram ao óbito e à pior sobrevida em pacientes após IAM não complicado. / Background: The six-minute walk test (6MWT) is a test used to assess the prognosis of patients with heart failure, chronic obstructive pulmonary disease and health status of the elderly. However, there are few reports in the scientific literature about the use of this test as a tool to assess the prognosis after acute myocardial infarction (AMI) patients. The aim of this study is to assess the prognostic value of the 6MWT in AMI patients. We also intend to point out whether there is a minimum distance in the 6MWT that defines a group of patients with worse prognosis, i.e, in the occurrence of death, re-infarction, or heart failure re-hospitalization from cardiovascular causes. Methods: This is an observational study for which we used analysis of medical records, telephone contact, mail and SIM (Mortality Information System of the Department of Health) of uncomplicated AMI patients who underwent 6MWT before hospital discharge. Observed outcomes: acute coronary syndrome, heart failure, stroke,re-hospitalization and cardiovascular death. Data collection has taken place at the Institute Dante Pazzanese of Cardiology, with analysis of medical records and has be included patients with uncomplicated AMI who underwent 6MWT before discharge. Statistical analysis: we used Pearson or Spearman correlation, Student\'s t test or Mann-Whitney test and ANOVA or Kruskal Wallis test to analyze the effects of physical and clinical characteristics in 6MWT distance. Such characteristics and the 6MWT distance were evaluated in outcomes over time, observing the Kaplan-Meier survival curve or the average survival by Cox, the significance of the effects was tested by log-rank test or the Cox proportional hazards model, respectively. It was also set a Cox survival x model to assess the effects of all covariates together present in the outcomes. We used selection of forward variables for multivariate analysis to select the variables most associated with survival. The size of the effects was measured by odds ratio (OR). Results: We included 234 patients, 173(73,9 per cent ) males, 57.18 (10.35) years old, 103(44 per cent ) anterior AMI, 182 (77.8 per cent ) Killip I, 190 (81.2 per cent ) with reperfusion therapy and left ventricular ejection fraction = 49.99 (10.14) per cent . We observed 89 (84.03 per cent ) patients with cardiovascular outcomes and 18 (8.1 per cent ) deaths for 1,355.47 (777.53) days of follow up. There was no association between the 6MWT distance and the combined endpoints. We observed association with 6MWT distance and death, resulting two models: a) distance of first quartile (370.5 m) (OR = 2.737, p = 0.046), Borg scale of perceived exertion (SPE) (OR = 1.380, p = 0.020) and oxygen saturation (SpO2) <90 per cent (OR = 2.326, p = 0,103); b) distance of the log rank test (232 m) (OR = 3.459, p = 0.036), Borg SPE (OR = 1.351, p = 0.044) and SpO2 <90 per cent (OR = 2.936, p = 0.030). The distance and the SpO2 were also associated with poor survival over time: model 1) Borg SPE (OR = 1.334, p = 0.041, SpO2 <90 per cent (OR = 2.675, p = 0.067) and 6MWT distance = 370.5 m (OR = 2.882, p = 0.042) and model 2: SpO2 <90 per cent (OR = 4.193, p = 0.004) and 6MWT distance = 232m (OR = 5.014, p = 0.005). In comparison with death group and survival group, there was a significant difference in HR (p <0.0001) and SpO2 (p <0.0001) overtime. Conclusion: The distance and SpO2 < 90 per cent in 6MWT were associated with death and worse survival conditions in patients after uncomplicated AMI.
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Avaliação diagnóstica e prognóstica do ecocardiograma transtorácico na parada cardiorrespiratória por causas não arrítmicas / Diagnostic and prognostic evaluation of transthoracic echocardiogram in cardiac arrest for not arrhythmic causes

Flato, Uri Adrian Prync 02 March 2015 (has links)
Introdução: A parada cardiorrespiratória intra-hospitalar (PCR-IH) é um problema de saúde pública com alta morbimortalidade em todo o mundo. Os casos de ritmos não chocáveis de PCR, como Assistolia e Atividade Elétrica sem Pulso (AESP), persistem inalterados nos últimos 30 anos. A despeito das atualizações das diretrizes de ressuscitação a cada 5 anos, não obtivemos sucesso no aumento da sobrevida desses pacientes. Há necessidade de fatores prognósticos e diagnósticos durante a PCR para auxiliar no aumento da chance de sobrevida desses pacientes e otimizar recursos disponíveis. O ecocardiograma transtorácico (ETT) fornece informações valiosas sobre diagnóstico e, possivelmente, sobre o prognóstico por meio de imagens em tempo real. Este estudo descreve a utilização do ETT em pacientes com PCR com ritmos não chocáveis (Assistolia ou AESP) em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Tem como objetivos caracterizar os dois grupos, avaliar possíveis fatores prognósticos no retorno à circulação espontânea (RCE), bem como avaliar a sua sobrevida. Métodos: O ecocardiograma transtorácico realizado por médicos intensivistas treinados para o método foi inserido no protocolo de suporte avançado de vida. Trata-se de uma coorte prospectiva que incluiu 49 pacientes, sendo 32 (65%) em AESP e 17 (35%) em Assistolia. Resultados: Pacientes com AESP têm mais chances de reverterem RCE do que os pacientes em assistolia (RR=2,66; IC95% [1,22;6,52]; p=0,033). Os pacientes Pseudo-DEM (contratilidade presente e sem pulso central) respondem melhor à reversão (RR=2,99; IC95%[1,22;7,29]; p=0,016). A sobrevida desses pacientes também é maior (HR=0,47; IC95% [0,24; 0,91]; p=0,025). Conclusão: A presença de contratilidade miocárdica pode ser um fator prognóstico a curto e longo prazo durante a PCR. / Background: In-hospital cardiac arrest (IHCA) is a public health problem with high morbidity and mortality worldwide. Cardiac arrest of non-shockable rhythms such as asystole and pulseless electrical activity (PEA) remain unchanged in the last 30 years. Despite periodically updates of resuscitation guidelines no success in increasing survival of these has been provided, so far. There is a need for prognostic factors and diagnoses during cardiac arrest in order to increase survival chance in these patients and optimize available resources. Transthoracic echocardiography (TTE) provides valuable information about diagnosis and possibly prognosis through real-time images. This study describes the use of TTE in patients with cardiac arrest with non-shockable rhythms (Asystole or PEA) in intensive care unit of a academic hospital. Aims at characterizing the two groups, assess possible prognostic factors in the return of spontaneous circulation (ROSC) and assess their survival. Methods: transthoracic echocardiography was inserted into the advanced life support protocol , performed by critical care physicians trained in the method. This is a prospective cohort study that included 49 patients: 32 (65%) in PEA and 17 (35%) in Asystole. Results: Patients with PEA were more likely to ROSC than those in asystole (RR = 2.66; 95% CI [1.22; 6.52]; p = 0.033). Pseudo-DEM patients (myocardial contractility without central pulse) had a better response to reversal (RR = 2.99; 95% CI [1.22, 7.29]; p = 0.016). Survival of these patients was also higher (HR = 0.47; 95% CI [0.24, 0.91]; p = 0.025). Conclusion: Tthe presence of myocardial contractility may be a prognostic factor for short and long-term survival during resuscitation.
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Medida dos parâmetros respiratórios na admissão da UTI pode predizer necessidade de suporte ventilatório, tempo de internação e mortalidade / Measurement of respiratory parameters at ICU admission can predict the necessity for ventilatory support, length of stay and mortality

Manara, Marcos Antonio 30 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existe uma dúvida na literatura médica se a monitorização respiratória do paciente crítico internado na Unidade de Terapia Intensiva contribuiria para melhora de seu prognóstico. OBJETIVO: Avaliar de maneira prospectiva se a mensuração de parâmetros respiratórios na admissão dos pacientes em ventilação espontânea na Unidade de Terapia Intensiva estaria relacionada com a necessidade de suporte ventilatório, duração da internação dos pacientes na UTI e com a mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 195 pacientes admitidos respirando espontaneamente (37,4% do total das admissões no período do estudo) na Unidade de Terapia Intensiva Adultos do Hospital Israelita Albert Einstein. No momento da admissão, foram medidos o VC espontâneo, a FR, a Pimax, a Pemax, FiO2, SpO2 , FC e foi investigado se o paciente apresentava causa pulmonar para a insuficiência respiratória. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou óbito. Um modelo de regressão logística por etapas progressivas e um modelo de regressão linear múltipla foram aplicados para avaliação das associações entre os parâmetros mensurados à entrada dos pacientes na UTI e a necessidade de suporte ventilatório, tempo de internação na UTI e mortalidade intrahospitalar. RESULTADOS: A média de idade dos 195 pacientes foi de 62,36±18,67, 77 mulheres. Trinta dos 195 pacientes necessitaram de suporte ventilatório (15,38%) e 20 pacientes morreram durante sua internação no hospital (10,25%). O tempo médio de internação na UTI foi de 5,1±5,8 dias. O modelo de regressão logística selecionou a Pimax (OR=1,04, p=0,018), doença respiratória primária (OR=2,8, p=0,036), FC (OR=1,03, p=0,022) e FiO2 (OR=1,04, p=0,043) como as variáveis relacionadas à necessidade de suporte ventilatório e o volume corrente espontâneo inicial (OR=0,92, p=0,000) como a variável relacionada à mortalidade intrahospitalar. O modelo de regressão linear múltipla selecionou a FC (Coeficiente=0,005, p=0,000), FR (Coeficiente =0,009, p=0,004), VC (Coeficiente = - 0,006, p=0,000) e sexo (Coeficiente =0,128, p=0,009) como as variáveis relacionadas ao tempo de internação na UTI. CONCLUSÃO: Em pacientes admitidos na UTI respirando espontaneamente, uma FC aumentada, necessidade de altas FiO2, Pimax diminuída e a presença de doença respiratória primária estiveram relacionadas com necessidade de suporte ventilatório. Pacientes do sexo masculino, com uma FC aumentada, FR aumentada e um baixo VC espontâneo apresentaram tempo de internação prolongado na UTI. A mensuração de VC espontâneo diminuído à admissão na UTI esteve fortemente relacionada a um aumento da mortalidade hospitalar. / INTRODUCTION: There is a doubt in the medical literature if the patients respiratory monitoring at ICU admission could improve their prognosis. OBJECTIVE: To measure respiratory parameters in patients admitted at ICU in spontaneous ventilation and relate them to the necessity of ventilatory support, length of ICU stay and hospital mortality. METHODS: We prospectively evaluated 195 patients admitted to the Adult ICU of the Albert Einstein Hospital in spontaneous ventilation (37.4% of total study period admissions). At ICU entry, we measured tidal volume (TV), respiratory rate (RR), maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), FiO2, SpO2, heart rate (HR) and we verified if the patient had a primary pulmonary disease. The patients were followed till hospital discharge or death. A stepwise logistic regression and multiple linear regression models were built to evaluate the relation of the respiratory parameters at ICU entry and the necessity of ventilatory support, ICU length of stay and intra-hospital mortality. RESULTS: The 195 patients mean age was 62.36±18.67, 77 females. Thirty of 195 patients needed ventilatory support (15.38%) and 20 died in the hospital (10.25%). The mean ICU length of stay was 5.1±5.8 days. The logistic regression model selected MIP (OR=1.04, p=0.018), primary respiratory disease (OR=2.8, p=0.036), HR (OR=1.03, p=0.022) and FiO2 (OR=1.04, p=0.043) as the variables related to the necessity of ventilatory support and the initial TV (OR=0.92, p=0.000) as the variable related to intra-hospital mortality. The multiple linear regression model selected the HR (Coefficient=0.005, p=0.000), RR (Coefficient =0.009, p=0.004), VT (Coefficient = - 0.006, p=0.000) and sex (Coefficient =0.128, p=0.009) as the variables related to the ICU length of stay. CONCLUSION: In spontaneous ventilated patients at ICU admission, a higher HR, higher FiO2, a lower MIP and a primary respiratory diagnosis were related to the necessity of ventilatory support. Male patients with a higher HR, higher RR and lower TV had a prolonged ICU length of stay. The initial measurement of a low spontaneous TV was strongly related to an increase in hospital mortality.
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Tratamento domiciliar da vertigem de posicionamento paroxística benigna / Self-treatment of benign paroxysmal positioning vertigo

Pereira, Cristiana Borges 27 April 2004 (has links)
A vertigem de posicionamento paroxística benigna (VPPB) é a síndrome mais freqüente em ambulatório especializado. Caracteriza-se por ataques de vertigem de curta duração e é diagnosticada através de nistagmo típico desencadeado pela manobra de Dix-Hallpike. Do ponto de vista fisiopatológico a VPPB é explicada pela teoria da canalolitíase, um processo no qual partículas flutuam livremente pela endolinfa do canal semicircular. Em 1980 Brandt e Daroff foram os primeiros a sugerir que a VPPB pudesse ser tratada com exercícios por ser um problema mecânico do labirinto. Posteriormente Semont e col., em 1988 e Epley em 1992 propuseram outras manobras com boa eficácia após duas sessões de tratamento. Recentemente foi proposta a manobra de Epley modificada para tratamento domiciliar. Os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar a viabilidade do tratamento domiciliar da VPPB; (2) comparar a eficácia da manobra de Semont, de Epley modificada e de Brandt- Daroff; (3) avaliar a eficácia destas manobras após duas e quatro semanas de tratamento domiciliar; (4) analisar o efeito de uma segunda manobra no caso de falha da primeira; (5) avaliar se ajuda de familiares e acurácia na realização das manobras interfere nos resultados; e (6) determinar possíveis fatores prognósticos da VPPB. Sessenta pacientes (38 mulheres) com idade de 26 a 87 anos (média 63.5) foram distribuídos aleatoriamente em três opções terapêuticas - manobra de Brandt-Daroff, de Semont e de Epley modificada. Todos os pacientes apresentavam nistagmo típico de VPPB do canal posterior no teste de posicionamento. Dez pacientes não compareceram aos retornos. Os 50 pacientes restantes ficaram distribuídos da seguinte maneira: manobra de Brandt-Daroff, n=17, manobra de Semont, n=18; manobra de Epley modificada, n=15. Cada exercício deveria ser realizada em três sessões diárias, que consistiam de 10 repetições para a manobra de Brandt-Daroff , e três para a de Semont e Epley modificada. Na primeira consulta a manobra selecionada era realizada com o auxílio do examinador e em seguida o paciente executava o exercício sem sua ajuda. As reavaliações foram feitas com intervalos de uma ou duas semanas. Foi considerada resolução total apenas naqueles pacientes sem vertigem e sem nistagmo no teste de posicionamento. Nos retornos o paciente demonstrava a manobra para determinar a acurácia na sua realização. Após sete dias os pacientes com resolução total eram instruídos a interromper a manobra, enquanto aqueles sem remissão mantinham o tratamento por mais sete dias. Após 14 dias de tratamento domiciliar houve resolução total em 29% dos pacientes realizaram a manobra de Brandt-Daroff, em 72% dos que fizeram a de Semont e em 80% daqueles que fizeram a de Epley modificada (p=0,019, log rank test). Vinte pacientes permaneceram sintomáticos após 14 dias. Destes, 11 foram instruídos a manter o tratamento inicial por mais duas semanas (grupo 1), oito receberam a orientação de realizar uma segunda manobra pelo mesmo período (grupo 2), e uma paciente não compareceu aos retornos. Cinco pacientes (45%) do grupo 1 e cinco (62%) do grupo 2 tiveram resolução total após 14 dias. As conclusões deste estudo foram as seguintes: (1) o tratamento domiciliar da VPPB é possível e leva a bons resultados; (2) as manobras de Semont e de Epley modificada são semelhantes entre si e melhores que a de Brandt-Daroff; (3) metade dos pacientes que permaneceram sintomáticos após duas semanas se beneficiaram de um período adicional de duas semanas de tratamento; (4) o efeito obtido com a manutenção da manobra inicial por mais duas semanas foi semelhante àquele obtido com a realização de uma segunda manobra pelo mesmo período; (5) pequenos erros e ajuda de familiares não interferiram nos resultados e (6) idade, gênero, etiologia e duração dos sintomas antes do inicio do tratamento não modificaram o prognóstico da VPPB / Benign paroxysmal positioning vertigo (BPPV) is the most common syndrome in a dizziness unit. It is characterized by brief attacks of vertigo and can be easily diagnosed with the Dix-Hallpike test on the basis of its typical nystagmus. Canalolithiasis, a process in which free particles float freely within the endolymph of the semicircular canal, is the underlying mechanism of BPPV. In 1980 Brandt and Daroff, were the first to suggest that BPPV could be treated by simple exercises because of its mechanical pathogenesis. Later Semont and colleages in 1988 and Epley in 1992 proposed different maneuvers, which reportedly yielded good results after two treatment sessions. Recently a modified Epley maneuver was proposed for use as self-treatment of BPPV. The aims of our study were: (1) to analyze the efficacy of self treatment (2) to compare the efficacy of Semont maneuver, modified Epley maneuver, and Brandt-Daroff exercises during self-treatment of posterior BPPV; (3) to evaluate the efficacy of these maneuvers after two and four weeks of self-treatment; (4) to analyze the effect of a second maneuver if the first one failed; (5) to evaluate if assistance of relatives or inaccuracies in performing the maneuvers may interfere in the results; and (6) to determine possible prognostic factors of BPPV . Sixty patients (38 women) aged 26 to 87 years (mean 63.5) were randomly assigned for one of the three treatment options: Semont maneuver, modified Epley maneuver, and Brandt- Daroff exercises. All patients showed a typical nystagmus of posterior canal-BPPV during the positional test. Ten patients were lost to follow-up and therefore not included in the analysis. The remaining 50 patients were distributed among the treatment options as follows: Brandt-Daroff exercises, n=17; Semont maneuver, n=18; modified Epley maneuver, n=15. Each treatment option had to be performed in three daily sessions consisting of 10 repetitions for Brandt-Daroff exercises and 3 repetitions for Semont maneuver and modified Epley maneuver. On the first visit the assigned maneuver was done with the examiner assistance and afterwards it was performed by the patient alone. Clinical revaluation occurred on weekly intervals. BPPV was considered resolved only in those patients who had neither vertigo nor nystagmus on the positional testing. Patients were asked to demonstrate the maneuver, so that their accuracy could be determined. After 7 days those patients in whom BPPV had resolved were instructed to interrupt the maneuver, whereas those without remission were required to perform the same initial maneuver for another 7 days. After 14 days of self-treatment the remission rates were 29% for those performing BDE, 72% for SM and 80% for MEM (p=0,019, log rank test). Twenty patients were still symptomatic after 14 days, 11 of these patients were instructed to perform the same initial procedure (group 1), 8 were instructed to execute another maneuver (group 2), and 1 was missed to follow-up (Table 1). Five (45%) patients in group 1 and five (62%) in group 2 were asymptomatic after another 14 days of treatment (p=0,93, log rank test;). We conclude from our data that (1) self-treatment of BPPV has a good efficacy ; (2) SM and MEM are both equally efficient and better than BDE; (3) half of all patients who remain symptomatic after a 2-week treatment, may benefit from a 4-week self-treatment; (4) equivalent results are achieved by performing one or two maneuvers during a 4-week self-treatment; (5) accurate performance and assistance of relatives did not improve the outcome; and (6) age, gender, etiology, duration of symptoms before treatment were not predictive of outcome
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Avaliação prognóstica da doença coronária estável através de um escore composto com dados clínicos e o resultado do teste de esforço / Prognostic evaluation of stable coronary disease throughout a score with clinical data and the exercise testing final result

Storti, Fernanda Coutinho 06 October 2011 (has links)
Introdução. A necessidade de melhorar a acurácia do teste de esforço determinou o desenvolvimento de escores, cuja aplicabilidade já foi amplamente reconhecida. Objetivo. Avaliação prognóstica do coronariopata estável por meio de um novo escore simplificado ao ser comparado com o escore de Hubbard. Métodos. Um novo escore foi aplicado em 372 coronariopatas bi ou triarteriais, 71,8% homens com idade média de 59,5+9,07 anos, randomizados para angioplastia, revascularização cirúrgica e tratamento clínico, com seguimento de cinco anos. O óbito cardiovascular foi o desfecho primário. O infarto do miocárdio não-fatal, e o óbito e re-intervenção formaram o desfecho combinado secundário. O escore baseou-se em uma equação previamente validada, resultante da soma de um ponto para: gênero masculino, história de infarto, angina, diabetes, uso de insulina e ainda um ponto para cada década de vida a partir dos 40 anos. Para o teste positivo foi adicionado um ponto. Resultados. Ocorreram 36 óbitos (10 no grupo angioplastia, 15 no grupo revascularização e 11 no grupo clínico), p=0,61. Observou-se 93 eventos combinados: 37 no grupo angioplastia, 23 no grupo revascularização e 33 no grupo clínico (p=0,058). Duzentos e quarenta e sete pacientes apresentaram escore clínico 5 pontos e 216 pacientes 6 pontos. O valor de corte >5 ou >6 pontos identificou maior risco, com p=0,015 e p=0,012, respectivamente. A curva de sobrevida mostrou uma incidência de óbito após a randomização diferente daquela com escore 6 pontos (p=0,07), e uma incidência de eventos combinados diferente entre pacientes com escore <6 e 6 pontos (p=0,02). Conclusão. O novo escore demonstrou consistência na avaliação prognóstica do coronariopata estável multiarterial / Introduction. The need to improve the exercise testing accuracy, lead the development of scores, which applicability were already widely recognized. Objective. Prognostic evaluation of stable coronary disease throughout a new simplified score. Methods. A new score was applied in 372 bi or triarterial coronary patients, 71,8% men mean age 59,5+9,07 years, randomized for percutaneous coronary intervention (PCI), coronary artery bypass graft surgery (CABG) and clinical treatment, with 5 years follow-up. Cardiovascular death was considered the primary outcome. Non-fatal myocardial infarction, death and re-intervention were considered the combined secondary outcome. The score was based on a previously validated equation, resulting from a sum of one point score for: male gender, infarction history, angina, diabetes, use of insulin and one point score for each decade of life after the age of 40 years. Positive exercise testing summed one additional point score. Results. There were 36 deaths (10 in the PCI group, 15 in the CABG group and 11 in the clinical group), p=0.61. There were 93 combined events: 37 in the PCI group, 23 in CABG group and 33 in the clinical group (p=0.058). Two hundred and forty-seven patients presented a clinical score 5 points and 216 patients 6 points. The cut-off point 5 or 6 identified an increased risk, p=0.015 and p=0.012, respectively. The survival curve showed a different death incidence after the randomization when the score reached 6 points or more (p=0.07), and a distinct incidence of combined events between the patients with points score <6 and 6 (p=0.02). Conclusion. The new score showed to be consistent in the prognostic evaluation of stable multivessel coronary artery disease
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Importância prognóstica da reatividade linfonodal e de micrometástases em pacientes com câncer de laringe avançado sem metástase cervical / Prognostic significance of lymph node reactivity and micrometastases in patients with advanced laryngeal cancer without regional metastasis

Manfro, Gabriel 31 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A presença de metástase cervical é um dos principais fatores prognósticos em pacientes com carcinoma epidermoide de laringe. A análise rotineira dos linfonodos não inclui a avaliação da reatividade linfonodal, nem pesquisa de micrometástases, podendo ser desprezada informações prognóstica relevantes neste grupo de pacientes. OBJETIVOS: Relacionar a reatividade linfonodal com a recidiva e mortalidade de pacientes com carcinoma epidermoide de laringe estadiados como pT3 e pT4, pN0, identificar através de marcadores imuno-histoquímicos (AE1/AE3, citoqueratina 7 e citoqueratina 5/6) a incidência de micrometástases e relacionar com o prognóstico dos pacientes. MÉTODO: Entre 2002 e 2005, foram selecionados 105 pacientes estadiados como pN0 com carcinoma epidermoide de laringe submetidos à laringectomia total e esvaziamento cervical seletivo dos níveis II, III e IV bilateralmente, com a maioria dos pacientes (69) submetidos à radioterapia adjuvante. Todos os linfonodos foram analisados conforme os padrões de reatividade: hiperplasia folicular (associada à resposta imune humoral), hiperplasia paracortical (associada à resposta imune celular), histiocitose sinusal, linfonodo normal e depleção linfonodal. Apenas os dois primeiros padrões são considerados como linfonodos estimulados e os demais como não estimulados. O padrão linfonodal mais frequente de cada caso foi considerado na análise da recidiva da doença e mortalidade. Todos os linfonodos foram submetidos à análise imuno-histoquímica com o clone de citoqueratinas AE1/AE3, e nos casos de positividade utilizou-se as citoqueratinas 5/6 e 7 para a diferenciação entre micrometástases e inclusões epiteliais benignas. RESULTADOS: Foram analisados um total de 3.648 linfonodos, com uma média de 34,7 linfonodos por paciente. O padrão de reatividade mais frequente foi a histiocitose sinusal (50 casos) seguido da hiperplasia paracortical (35 casos) e hiperplasia folicular (20 casos), não havendo relação entre esta análise e a recidiva (p = 0,98) ou mortalidade (p = 0,49). A resposta imune humoral esteve relacionada com maior mortalidade (p = 0,05), com sobrevida global em 5 anos de 76%, comparado a 60% de sobrevida no grupo com imunidade celular estimulada (log-rank = 0,05). A pesquisa imuno-histoquímica utilizando o clone de citoqueratinas AE1/AE3 foi positiva em 17 pacientes (16,2%) tendo esta análise relação com a recidiva da doença (p = 0,03) e com a mortalidade (p = 0,04). No grupo com AE1/AE3 positivo, a radioterapia associou-se a uma tendência de proteção à recidiva regional (p = 0,06). A citoqueratina 5/6 confirmou a presença de micrometástases em 4 (3,81%) casos e estas não apresentaram relação prognóstica com a recidiva (p = 0,66) e mortalidade (p = 0,66). A citoqueratina 7 diagnosticou inclusões epiteliais benignas em 11 (10,47%) casos. CONCLUSÕES: Pacientes com imunidade celular estimulada (hiperplasia paracortical) apresentaram menor mortalidade comparados aos pacientes com resposta imune humoral (hiperplasia folicular) (p = 0,05). A positividade na pesquisa com o clone de citoqueratinas AE1/AE3 apresentou relação com significância com a recidiva (p = 0,03) e com a mortalidade (p = 0,04). A incidência de micrometástases na pesquisa com citoqueratina 5/6 foi de 3,86% (4 casos de 105) e de inclusões epiteliais benignas foi de 10,47% (11 casos de 105). / INTRODUCTION: The presence of neck metastasis is one of the most important prognostic factors in patients with squamous cell carcinoma of the larynx. Immunohistochemical analysis for lymph node reactivity, micrometastasis and presence of benign epithelial inclusions are not included in routine anatomopathological exam, leading to potential missing of important prognostic information in this group of patients. OBJECTIVES: 1- To analyze if lymph node reactivity is associated with recurrence and mortality in patients with pT3/pT4, pNo SCCa of the larynx. 2- To identify, with the aid of hystochemical markers AE1/AE3, cytokeratin 7 and cytokeratin 5/6), the incidence of micrometastasis and benign intraepithelial inclusions and to evaluate the relationship of these findings with the patient`s prognosis. METHODS: One hundred and five patients with SCCa of the larynx underwent total laryngectomy and bilateral selective neck dissection of the levels II, III, and IV between 2002 and 2005. Sixty-nine patients also received postoperative radiotherapy. All 105 patients were N0 at the time of diagnosis. The lymph nodes were analyzed according to their reactivity pattern: Follicular hyperplasia (associated to humoral immune response), paracortical hyperplasia (associated to cellular immune response), sinusoidal histiocytosis, normal lymph node, lymphoid depletion. Only the he first two patterns are associated with stimulated lymph nodes. The predominant pattern on each case was recorded and the relationship between these patterns and tumor recurrence and mortality was assessed. All the lymph nodes were tested for cytokeratin AE1/AE3, and the positive cases were than tested for cytokeratin 5/6 and 7 to further differentiate micrometastasis from benign epithelial inclusions. RESULTS: A total of 3648 lymph nodes were analyzed (average of 34.7 lymph nodes/patient). The most common reactivity pattern was paracortical hyperplasia (49 cases), followed by sinusoidal histiocytosis (36 cases) and follicular hyperplasia (20 cases). There was no association between these different patterns and recurrence (p=0.98) or mortality (p=0.49). The humoral immune response was associated with increased mortality (p=0.005). The 5-year overall survival was 76%, compared to 60% on the stimulated cellular response group (LogRank=0.05). Seventeen patients (16.2%) were positive for cytokeratin AE1/AE3, and this was associated with tumor recurrence (p=0.03%) and mortality (p=0.004). In the positive cytokeratin group, the use of radiation therapy showed a tendency to protect against regional recurrence (p=0.06). The use of cytokeratin 5/6 confirmed the presence of micrometastasis in 4 cases (3.81%), but this finding was not associated with local recurrence (p=0.66) or mortality (p=0.66). Cytokeratin 7 has diagnosed benign epithelial inclusions in 11 cases (10.47%). CONCLUSION: Patients with stimulated cellular immunity experienced decreased mortality when compared to humoral immune response (p=0.05). AE1/AE3 positivity was significantly related to recurrence (p=0.03) and mortality (p=0.04). The incidence of micrometastasis was 3.86% (4 cases in 105 patients), and of benign ephitelia inclusions was 10.47% (11 cases in 105 patients).
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Quantificação das alterações vasculares pulmonares na fibrose pulmonar idiopática e suas implicações prognósticas / Quantification of pulmonary vascular alterations in Idiopathic pulmonary fibrosis and its prognostic implications

Yonara Rivelle Neves David 24 April 2007 (has links)
A patogênese da Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI/PIU), doença fibroproliferativa crônica, é caracterizada por um processo de reparação anormal com acentuada deposição de matriz extra celular. Neste contexto, a importância das alterações vasculares na evolução da FPI/PIU permanece controversa.O presente estudo objetiva quantificar as alterações histopatológicas da macro e microcirculação pulmonar na FPI/PIU e seu valor prognóstico. Foram avaliados retrospectivamente as biópsias pulmonares e a sobrevida de 36 pacientes com FPI/PIU. Na biópsia pulmonar, as lesões do parênquima foram analisadas através da quantificação do grau de atividade fibrogênica (leve, moderado e acentuado). A quantificação das alterações vasculares foi feita isoladamente nas áreas normais, de colapso alveolar e de fibrose mural organizante. A macrocirculação foi estudada através da análise semiquantitativa das artérias pré acinares quanto ao grau de lesão vascular, grau de oclusão e da espessura da parede do vaso, e quantificação de fibras elásticas e de colágeno vasculares. No estudo da microcirculação, os capilares foram analisados quanto a densidade capilar, através de imunomarcador endotelial (CD34), e a disfunção endotelial, através do aumento da expressão de moléculas de adesão (VCAM1, ICAM1, E-Selectina). As biópsias de 5 pulmões normais foram utilizadas como controles. À análise da macrocirculação, quanto maior o grau de atividade fibrogênica, mais acentuado foi o grau de lesão vascular (p=0,007), da espessura (p<0,05) e da quantificação de fibras de colágeno (p<0,001) e elástica (p=0,002) vasculares. Quanto à microcirculação, a densidade microvascular (CD34) nas áreas de pulmão normal (p<0,001) e colapso alveolar (p<0,01) foram maiores que no grupo controle. Pacientes com atividade fibrogênica leve (p=0,2) e moderada (p=0,08) apresentaram tendência a aumento da densidade vascular nas áreas normais comparados aos pacientes com atividade fibrogênica acentuada. A disfunção endoletial (VCAM1, ICAM1 e E-selectina) foi maior em pacientes com FPI/PIU que em controles normais (p<0,05), e ocorreu, principalmente, nas áreas de fibrose mural organizante. A disfunção endotelial (VCAM1+) nas áreas normais aumentou conforme maior o grau de atividade fibrogênica (p=0,01). Pacientes com maior quantificação de fibras de colágeno e elástica na parede do vaso (p=0,04; p=0,03; Teste Log Rank) e maior disfunção endotelial (VCAM1+) nas áreas fibrose mural organizante (p=0,027) apresentaram menor sobrevida. A maior densidade microvascular nas áreas não fibróticas correlacionou-se com sobrevida maior (p=0,04). Observamos a existência de remodelamento vascular na macro e microcirculação pulmonar dos pacientes com fibrose pulmonar idiopática que ocorre de maneira heterogênea e paralela ao remodelamento parenquimatoso. Essas alterações correlacionam-se com a sobrevida, permitindo formular uma hipótese de participação dos eventos vasculares na patogênese da FPI/UIP / The Idiopathic Pulmonary Fibrosis (IPF/UIP), a chronic fibroproliferative disease, is characterized by a process of impaired wound healing with extracellular matrix deposition. In this context, the importance of the vascular alterations in the evolution of IPF/UIP remains controversial. The present study aims to quantify the histopatological alterations in the pulmonary macro and microcirculation in IPF/UIP and their prognostic value. Pulmonary biopsies and the survival of 36 patients with IPF/UIP were evaluated retrospectivately. In the pulmonary biopsy, the parenchyma remodeling was analyzed through the quantification of the fibrogenic activity level (minimal, moderate and severe). The quantification of the vascular alterations was done isolately in the normal, alveolar collapsed and mural-organizing fibrosing areas. The macrocirculation was studied through the semiquantitative analysis of pre acinar artery, according to the degree of vascular lesion, occlusion and thickness of the vessel wall, and quantification of vascular collagen and elastic deposition. Microcirculation analysis was performed measuring capillary density (CD34), and endothelial dysfunction (VCAM1, ICAM1, E-Selectina). The biopsies of 5 normal lungs were used as control. Macrocirculation analysis showed that degree of fibrogenic activity directly correlated with: degree of vascular lesion (p=0,007), thickness of vessel wall (p<0,05) and quantification of vascular collagen (p<0,001) and elastic fibers (p=0,002). Regarding microcirculation, the capillary vascular density (CD34) in normal (p<0,001) and alveolar collapsed (p<0,01) areas were higher than control group. Patients with minimal (p=0,2) and moderate (p=0,08) fibrogenic activity had a tendency to higher vascular density in normal areas compared to patients with severe fibrogenic activity. The endothelial dysfunction (VCAM1, ICAM1, E-selectina) was more intense in patients with IPF/PIU than normal controls (p<0,05), and it occurred, mainly, in mural-organizing fibrosing areas. In normal areas, endothelial dysfunction (VCAM1+) correlated with the degree of fibrogenic activity (p=0,01). Shorter survival correlated with collagen and elastic fibers deposition in wall vessels (p=0,04; p=0,03 Test Log Rank) and endothelial dysfunction (VCAM1+) in mural-organizing fibrosing areas (p=0,027), while microvascular density in non-fibrotic areas was related to longer survival (p=0,04). We observed the presence of vascular remodeling in pulmonary macro and microcirculation of IPF patients, which occurs in a heterogeneous and parallel way with parenchyma remodeling. These alterations were related to survival, enabling us to formulate a hypothesis of the participation of vascular events on IPF pathogenesis

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