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Perfil imunohistoquímico das proteínas da família BCL-2 e evolução clínica do câncer de ovário : uma análise de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/Brasil (1996 a 2004)

Zimmer, Alexandra dos Santos January 2007 (has links)
Base teórica: Nos Estados Unidos da América (EUA) e no Norte da Europa o carcinoma de ovário é a principal causa de morte por câncer ginecológico. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados – III ou IV FIGO . A sobrevida em 5 anos neste grupo é de 30% das pacientes. O tratamento envolve cirurgia oncológica para citorredução tumoral e quimioterapia adjuvante, na maioria dos casos. A via do apoptose está envolvida no desenvolvimento tumoral e resistência ao tratamento. As proteínas da família Bcl2 são ativas na via apoptótica e sua atividade se divide em anti e próapoptose. Estudos em pacientes com câncer de ovário foram realizados nos EUA, Europa e Canadá e os resultados observados foram controversos com relação ao papel dessas proteínas no câncer de ovário. Objetivos: Determinar a prevalência de Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad e p53 em uma amostra de pacientes do HCPA. Estudar a possível correlação entre a expressão dessas proteínas e aspectos de desfecho clínico (resposta ao tratamento, sobrevida total e livre de doença). Pacientes e métodos: Foram avaliadas, retrospectivamente, 45 pacientes com diagnóstico de carcinoma epitelial de ovário, tratadas de forma padronizada no HCPA no período de 1996 a 2004. Tecido tumoral foi avaliado através da técnica de imunohistoquímica com relação à positividade para as proteínas Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad e p53. Resultados: A prevalência das proteínas encontrada nessa amostra de pacientes foi: Bcl2 49%, Bcl-xL 80%, Bax 98%, Bad 87% e p53 58%; apresentando similaridade, em geral , com a literatura mundial revisada. A expressão positiva da proteína p53 correlacionou-se com pior sobrevida livre de doença (16 versus 58 meses – p=0.04) na análise univariada. As demais proteínas não apresentaram correlações com resposta ao tratamento ou sobrevida, nesta amostra. Conclusão: O padrão de expressão das proteínas da família Bcl-2 e da proteína p53 encontrado nesta coorte foi similar ao descrito na literatura mundial disponível. A expressão positiva de p53 demonstrou correlação com menor sobrevida livre de doença na análise univariada, o que aponta para as investigações, já em andamento, acerca desta proteína, suas mutações e potencial alvo terapêutico. As proteínas da família Bcl-2 não se correlacionaram com resposta ao tratamento ou sobrevida nesta amostra e requerem investigações em estudos prospectivos, utilizando novas tecnologias de detecção. / Background: In the USA, Europe and Canada epithelial ovarian cancer is the principal cause of death from gynecological cancer and most patients are diagnosed in advanced stages of the disease – Stages III or IV FIGO. The 5 years survival for these patients is around 30%. Treatment is based in laparoscopy to stage and debulk the tumor volume and most cases will need chemotherapic treatment, based on platinum compounds. Apoptosis route is involved in the tumor development and, probably in treatment resistance also. Bcl2 family proteins are active in the apoptosis route and its activity is divided in pro and anti-apoptosis pathways. Studies in ovarian cancer and Bcl2 proteins family activity were done in USA, Europe and Canada. However, the results remain controversial concerning the role of these proteins in ovarian cancer. Objective: Determine Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad and p53 prevalence in a sample of patients from HCPA. Evaluate a possible correlation between these proteins expression and the clinical response, as well as the survival. Methods and patients: Forty-five patients were retrospectively analyzed. They had epithelial ovarian carcinoma diagnosed and treated in a standardized way on HCPA, between the years 1996 to 2004. Tumor tissue samples were evaluated through immunohistochemical analysis to detect positive expression of the proteins Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad and p53. Results: The prevalence found for the studied proteins in this sample was: Bcl2 49%, Bcl-xL 80%, Bax 98%, Bad 87% and p53 58%; similar to the levels described in the literature. Positive expression of p53 correlated with worst disease free survival (16 versus 58 months – p=0.04) in the univariate analysis. The other proteins did not show correlation with treatment response or with survival in this sample. Conclusion: The expression pattern of Bcl-2 protein family and of the p53 protein in this cohort was similar to the one usually described in the literature. The positive expression of p53 was correlated with a smaller time of disease free survival in the univariate analysis. In fact, there are currently investigations about this protein and its mutations as a potential therapeutic goal. Bcl-2 family proteins did not correlate with response to treatment or survival in this sample. Prospective studies are required, as well as the use of new technologies, to know better the role of these proteins in ovarian cancer.
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Perfil imunohistoquímico das proteínas da família BCL-2 e evolução clínica do câncer de ovário : uma análise de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/Brasil (1996 a 2004)

Zimmer, Alexandra dos Santos January 2007 (has links)
Base teórica: Nos Estados Unidos da América (EUA) e no Norte da Europa o carcinoma de ovário é a principal causa de morte por câncer ginecológico. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados – III ou IV FIGO . A sobrevida em 5 anos neste grupo é de 30% das pacientes. O tratamento envolve cirurgia oncológica para citorredução tumoral e quimioterapia adjuvante, na maioria dos casos. A via do apoptose está envolvida no desenvolvimento tumoral e resistência ao tratamento. As proteínas da família Bcl2 são ativas na via apoptótica e sua atividade se divide em anti e próapoptose. Estudos em pacientes com câncer de ovário foram realizados nos EUA, Europa e Canadá e os resultados observados foram controversos com relação ao papel dessas proteínas no câncer de ovário. Objetivos: Determinar a prevalência de Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad e p53 em uma amostra de pacientes do HCPA. Estudar a possível correlação entre a expressão dessas proteínas e aspectos de desfecho clínico (resposta ao tratamento, sobrevida total e livre de doença). Pacientes e métodos: Foram avaliadas, retrospectivamente, 45 pacientes com diagnóstico de carcinoma epitelial de ovário, tratadas de forma padronizada no HCPA no período de 1996 a 2004. Tecido tumoral foi avaliado através da técnica de imunohistoquímica com relação à positividade para as proteínas Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad e p53. Resultados: A prevalência das proteínas encontrada nessa amostra de pacientes foi: Bcl2 49%, Bcl-xL 80%, Bax 98%, Bad 87% e p53 58%; apresentando similaridade, em geral , com a literatura mundial revisada. A expressão positiva da proteína p53 correlacionou-se com pior sobrevida livre de doença (16 versus 58 meses – p=0.04) na análise univariada. As demais proteínas não apresentaram correlações com resposta ao tratamento ou sobrevida, nesta amostra. Conclusão: O padrão de expressão das proteínas da família Bcl-2 e da proteína p53 encontrado nesta coorte foi similar ao descrito na literatura mundial disponível. A expressão positiva de p53 demonstrou correlação com menor sobrevida livre de doença na análise univariada, o que aponta para as investigações, já em andamento, acerca desta proteína, suas mutações e potencial alvo terapêutico. As proteínas da família Bcl-2 não se correlacionaram com resposta ao tratamento ou sobrevida nesta amostra e requerem investigações em estudos prospectivos, utilizando novas tecnologias de detecção. / Background: In the USA, Europe and Canada epithelial ovarian cancer is the principal cause of death from gynecological cancer and most patients are diagnosed in advanced stages of the disease – Stages III or IV FIGO. The 5 years survival for these patients is around 30%. Treatment is based in laparoscopy to stage and debulk the tumor volume and most cases will need chemotherapic treatment, based on platinum compounds. Apoptosis route is involved in the tumor development and, probably in treatment resistance also. Bcl2 family proteins are active in the apoptosis route and its activity is divided in pro and anti-apoptosis pathways. Studies in ovarian cancer and Bcl2 proteins family activity were done in USA, Europe and Canada. However, the results remain controversial concerning the role of these proteins in ovarian cancer. Objective: Determine Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad and p53 prevalence in a sample of patients from HCPA. Evaluate a possible correlation between these proteins expression and the clinical response, as well as the survival. Methods and patients: Forty-five patients were retrospectively analyzed. They had epithelial ovarian carcinoma diagnosed and treated in a standardized way on HCPA, between the years 1996 to 2004. Tumor tissue samples were evaluated through immunohistochemical analysis to detect positive expression of the proteins Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad and p53. Results: The prevalence found for the studied proteins in this sample was: Bcl2 49%, Bcl-xL 80%, Bax 98%, Bad 87% and p53 58%; similar to the levels described in the literature. Positive expression of p53 correlated with worst disease free survival (16 versus 58 months – p=0.04) in the univariate analysis. The other proteins did not show correlation with treatment response or with survival in this sample. Conclusion: The expression pattern of Bcl-2 protein family and of the p53 protein in this cohort was similar to the one usually described in the literature. The positive expression of p53 was correlated with a smaller time of disease free survival in the univariate analysis. In fact, there are currently investigations about this protein and its mutations as a potential therapeutic goal. Bcl-2 family proteins did not correlate with response to treatment or survival in this sample. Prospective studies are required, as well as the use of new technologies, to know better the role of these proteins in ovarian cancer.
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Perfil imunohistoquímico das proteínas da família BCL-2 e evolução clínica do câncer de ovário : uma análise de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/Brasil (1996 a 2004)

Zimmer, Alexandra dos Santos January 2007 (has links)
Base teórica: Nos Estados Unidos da América (EUA) e no Norte da Europa o carcinoma de ovário é a principal causa de morte por câncer ginecológico. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados – III ou IV FIGO . A sobrevida em 5 anos neste grupo é de 30% das pacientes. O tratamento envolve cirurgia oncológica para citorredução tumoral e quimioterapia adjuvante, na maioria dos casos. A via do apoptose está envolvida no desenvolvimento tumoral e resistência ao tratamento. As proteínas da família Bcl2 são ativas na via apoptótica e sua atividade se divide em anti e próapoptose. Estudos em pacientes com câncer de ovário foram realizados nos EUA, Europa e Canadá e os resultados observados foram controversos com relação ao papel dessas proteínas no câncer de ovário. Objetivos: Determinar a prevalência de Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad e p53 em uma amostra de pacientes do HCPA. Estudar a possível correlação entre a expressão dessas proteínas e aspectos de desfecho clínico (resposta ao tratamento, sobrevida total e livre de doença). Pacientes e métodos: Foram avaliadas, retrospectivamente, 45 pacientes com diagnóstico de carcinoma epitelial de ovário, tratadas de forma padronizada no HCPA no período de 1996 a 2004. Tecido tumoral foi avaliado através da técnica de imunohistoquímica com relação à positividade para as proteínas Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad e p53. Resultados: A prevalência das proteínas encontrada nessa amostra de pacientes foi: Bcl2 49%, Bcl-xL 80%, Bax 98%, Bad 87% e p53 58%; apresentando similaridade, em geral , com a literatura mundial revisada. A expressão positiva da proteína p53 correlacionou-se com pior sobrevida livre de doença (16 versus 58 meses – p=0.04) na análise univariada. As demais proteínas não apresentaram correlações com resposta ao tratamento ou sobrevida, nesta amostra. Conclusão: O padrão de expressão das proteínas da família Bcl-2 e da proteína p53 encontrado nesta coorte foi similar ao descrito na literatura mundial disponível. A expressão positiva de p53 demonstrou correlação com menor sobrevida livre de doença na análise univariada, o que aponta para as investigações, já em andamento, acerca desta proteína, suas mutações e potencial alvo terapêutico. As proteínas da família Bcl-2 não se correlacionaram com resposta ao tratamento ou sobrevida nesta amostra e requerem investigações em estudos prospectivos, utilizando novas tecnologias de detecção. / Background: In the USA, Europe and Canada epithelial ovarian cancer is the principal cause of death from gynecological cancer and most patients are diagnosed in advanced stages of the disease – Stages III or IV FIGO. The 5 years survival for these patients is around 30%. Treatment is based in laparoscopy to stage and debulk the tumor volume and most cases will need chemotherapic treatment, based on platinum compounds. Apoptosis route is involved in the tumor development and, probably in treatment resistance also. Bcl2 family proteins are active in the apoptosis route and its activity is divided in pro and anti-apoptosis pathways. Studies in ovarian cancer and Bcl2 proteins family activity were done in USA, Europe and Canada. However, the results remain controversial concerning the role of these proteins in ovarian cancer. Objective: Determine Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad and p53 prevalence in a sample of patients from HCPA. Evaluate a possible correlation between these proteins expression and the clinical response, as well as the survival. Methods and patients: Forty-five patients were retrospectively analyzed. They had epithelial ovarian carcinoma diagnosed and treated in a standardized way on HCPA, between the years 1996 to 2004. Tumor tissue samples were evaluated through immunohistochemical analysis to detect positive expression of the proteins Bcl2, Bcl-xL, Bax, Bad and p53. Results: The prevalence found for the studied proteins in this sample was: Bcl2 49%, Bcl-xL 80%, Bax 98%, Bad 87% and p53 58%; similar to the levels described in the literature. Positive expression of p53 correlated with worst disease free survival (16 versus 58 months – p=0.04) in the univariate analysis. The other proteins did not show correlation with treatment response or with survival in this sample. Conclusion: The expression pattern of Bcl-2 protein family and of the p53 protein in this cohort was similar to the one usually described in the literature. The positive expression of p53 was correlated with a smaller time of disease free survival in the univariate analysis. In fact, there are currently investigations about this protein and its mutations as a potential therapeutic goal. Bcl-2 family proteins did not correlate with response to treatment or survival in this sample. Prospective studies are required, as well as the use of new technologies, to know better the role of these proteins in ovarian cancer.
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Análise da densidade da microvasculatura e da expressão do gene p53 no adenocarcinoma pancreático / Evaluation of microvessel density and p53 in pancreatic adenocarcinoma

Jureidini, Ricardo 01 October 2009 (has links)
O adenocarcinoma pancreático é a neoplasia maligna mais comum do pâncreas. A alta taxa de mortalidade deve-se ao diagnóstico tardio e a alta agressividade do tumor. Freqüentemente observam-se indivíduos com neoplasias de mesmo estadio apresentarem sobrevivência diferente. Isso demonstra a necessidade de incluir mais variáveis na caracterização da doença. O processo de angiogênese é essencial para o crescimento tanto do tumor primário, quanto para o metastático. A medida da densidade intratumoral da microvasculatura (DMV) por imunoistoquímica é o método mais confiável para medir a atividade angiogênica tumoral. A perda da função do gene p53 influencia a resposta à quimio e à radioterapia além de regular a angiogênese. A sobrevivência está inversamente relacionada à positividade do p53 e à DMV em neoplasias de mama, pulmão, ovários, estômago, cólon, laringe e bexiga. No adenocarcinoma pancreático os resultados são controversos. Idealizou-se essa pesquisa retrospectiva analisando-se dados clínicos e os resultados de estudos imunoistoquímicos obtidos de adenocarcinomas de pâncreas ressecados com intenção curativa. Analisou-se dados clínicos, patológicos, re-estadiamento e resultados da DMV e da expressão do gene p53 em 49 pacientes. A densidade média de microvasos foi de 46,2 vasos/mm2 sendo que esse valor foi utilizado para dividir os pacientes em grupos de baixa ou alta densidade de vasos. A coloração para p53 nuclear foi considerada positiva em 20 de 49 pacientes (40,8%). A DMV foi significativamente maior nos pacientes com tumores maiores que 3,0 cm e nos pacientes com ressecções incompletas. A expressão do gene p53 e a DMV, não foram fatores preditivos da sobrevivência pós-operatória. Não foi possível verificar relação entre a expressão do gene p53 e a densidade da microvasculatura tumoral / The prognostic significance of microvessel density and the p53 expression was evaluated. Between 1993 and 2006, 49 patients with pancreatic adenocarcinoma were ressected with curative intention. Specimens were stained immunohistochemically with antibodies anti- p53 anti-CD34. Microvessel density (MVD) was assessed scanning ten areas of the tumoral section and counted at a high power in an adequate area. The MVD ranged from 21,2 to 54,2 vessels/mm2 (mean 46,2 vessels/mm2). Specific nuclear staining for p53 was determined positive in 20 patients (40,8%). The overall median survival was 24,1 months after resection and there was no difference in survival rates according to the MVD and p53 positivity. There was also no relation between the MVD and p53 expression. MVD and p53 expression could not predict survival in these patients with pancreatic adenocarcinoma. There was no correlation with p53 expression and intratumoral microvessel density. High MVD was associated with tumor size grater than 3,0 cm and positive margins
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Estudo comparativo dos aspectos clínicos, morfológicos e moleculares da ceratose actínica e do carcinoma de células escamosas na pele da região ventral abdominal de caninos domésticos / Comparative study of the clinical, morphological and molecular aspects of actinic keratosis and squamous cell carcinoma in the skin of the abdominal ventral region of domestic canines

Zanini, Danielle Almeida 12 June 2017 (has links)
Os tumores cutâneos e subcutâneos em cães representam um terço das neoplasias nessa espécie. O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia maligna com origem no epitélio estratificado escamoso da pele e de outras superfícies mucosas. A etiologia do CCE em cães não é bem definida, porém é descrito que a exposição aos raios solares é um importante fator para seu desenvolvimento. O CCE, frequentemente, é precedido pela ceratose actínica (CA). Este trabalho tem como objetivo comparar aspectos clínicos, morfológicos e moleculares da ceratose actínica e carcinoma de células escamosas da pele da região abdominal ventral de cães. Foram coletadas dez amostras de pele apresentando CCE e 9 amostras de pele apresentando CA da região abdominal ventral de caninos domésticos. As amostras foram fixadas em formol a 10%, e rotineiramente processadas para inclusão em parafina. Os cortes histológicos de 5?m foram submetidos à coloração de Hematoxilina e Eosina, para análise histopatológica, e às marcações, por imuno-histoquímica, de E-caderina, p53, Ciclo-oxigenase-2, pancitoqueratina AE1/AE2, vimentina, 5 metilcitosina e Ki67. As expressão de E-caderina, p53, ciclo-oxigenase-2, pancitoqueratina AE1/AE e vimentina foram avaliadas qualititivamente nas 9 amostras de CA e 10 amostras CCE, respectivamente. A metilação global do DNA e a proliferação celular (Ki67) foram quantificadas nos cortes histológicos de CA e CCE por meio da contagem de núcleos de células epiteliais marcados positiva ou negativamente. Os dados foram analisados por meio de testes uni e multivariados. Os cães machos da raça American PitBull Terrier de pelagem branca foram os mais acometidos pela CA e CCE, com média de idade de 8,1 e 8,4 anos, respectivamente. Não houve associação significativa na expressão de p53, COX-2 e vimentina na CA e CCE. Houve aumento no número de células com o núcleo marcado positivamente para Ki-67 e 5 metilcitosina em CCE comparado a CA. Observou-se, também, marcação heterogênea de Ecaderina em CCE. Constatou-se também diminuição na expressão de pancitoqueratina AE1/AE3 quando há invasão linfática e maior expressão de 5 metilcitosina em cães mais idosos, no CCE. Estes achados sugerem que há diferenças entre CA e CCE em relação aos parâmetros estudados, que condizem com a transformação maligna da afecção / Cutaneous and subcutaneous tumors in dogs account for a third of neoplasms in this species. Squamous cell carcinoma (SCC) is a malignant neoplasm that originates in the stratified squamous epithelium of the skin and other mucosal surfaces. The etiology of SCC is not well defined, however it is described that exposure to the sunlight is an important factor for its development. SCC is often preceded by actinic keratosis (AK). This work aims to compare clinical, morphological and molecular aspects of actinic keratosis and squamous cell carcinoma of the skin of the ventral abdominal region of dogs. Ten samples of SCC and 9 skin samples showing AK of the ventral abdominal region of domestic canines were collected. As samples were fixed in 10% formaldehyde, and routinely processed for inclusion in paraffin. Histological sections of 5?m were submitted to staining of Hematoxylin and Eosin for histopathological analysis, and to immunohistochemistry of E-cadherin, p53, Cyclooxygenase-2, pancytokeratin AE1/AE2, vimentin, 5 methylcytosine and Ki-67. The expression of E-cadherin, p53, cyclooxygenase-2, pancytokeratin AE1 / AE and vimentin were qualitatively evaluated in the 9 AK samples and 10 SCC samples, respectively. Overall DNA methylation and cell proliferation (Ki67) were quantified in the histological sections of AK and SCC by counting nuclei of positively or negatively labeled epithelial cells. The data were analyzed by means of uni and multivariate tests. Male dogs of the American PitBull Terrier breed were the most affected by AK and SCC, with an average age of 8.1 and 8.4 years, respectively. There was no significant association in the expression of p53, COX-2 and vimentin in CA and CCE. There was an increase in the number of cells with the nucleus positively labeled for Ki-67 and 5 methylcytosine in CCE compared to CA. There was also a heterogeneous labeling of Ecaderin in CCE. It was also observed a decrease in the expression of pancytokeratin AE1/AE3 when there is lymphatic invasion and greater expression of 5 methylcytosine in older dogs in the ECC. These findings suggest that there are differences between CA and SCC in relation to the studied parameters, which are consistent with the malignant transformation of the disease
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Remediação das vias p53/Arf e interferon-beta como uma estratégia de imunoterapia do câncer: uma abordagem de transferência gênica / Remediation of the p53/Arf and Interferon-beta pathways as a cancer immunotherapy strategy: a gene transfer approach

Medrano, Ruan Felipe Vieira 08 January 2018 (has links)
As células tumorais prosperam como consequência da capacidade de resistir aos mecanismos de morte celular e de evasão da vigilância imunológica. Nós propomos que, em cânceres que possuem o supressor de tumor p53 selvagem, a remediação de ambas dessas defesas pode ser promovida pela transferência genica combinada de vetores adenovirais portadores dos transgenes de p19Arf (proteína supressora de tumor, parceira funcional de p53) e de interferon-beta (IFNbeta, citocina imunomoduladora). De fato, em resultados anteriores, notamos que a transdução combinada (p19Arf/IFNbeta), mas não os tratamentos individuais, em células de melanoma murino B16F10 resulta em aumento massivo de morte celular. Porém a capacidade destas células em processo de morte de desencadear imunidade antitumoral não foi analisada. Nesta tese e em estudos complementares, buscamos investigar os mecanismos moleculares de morte celular envolvidos na resposta imune estimulada por p19Arf/IFNbeta e explorar sua aplicação como imunoterapia do câncer. Inicialmente, em modelo de vacinação profilática, revelamos que o tratamento combinado em células B16F10 promove a expressão de IL-15, ULBP1, dos receptores de morte FAS/APO1 e KILLER/DR5, assim como uma resposta de células natural killer que rejeitam estas células tratadas quando inoculadas em camundongos imunocompetentes singênicos. Após desafio tumoral no flanco oposto, a progressão desses tumores foi fortemente reduzida devido ao engajamento de linfócitos T CD4+ e CD8+, que apresentaram produção aumentada das citocinas IFN-? e TNF-alfa e medeiam proteção antitumoral de longo prazo. Em seguida, explorando um contexto de imunização diferente, a transferência de gênica in situ foi realizada em carcinoma heterotópico de pulmão e exibiu proteção significativa contra um desafio tumoral secundário, apenas quando o tumor primário foi tratado com p19Arf/IFNbeta. Análise de transcriptoma destes tumores indicou uma assinatura quimiotáxica de neutrófilos e linfócitos T CD8+ através das quimiocinas CCL3, CXCL3 e da IL-1beta. Em apoio destas observações, análises mecanicistas in vitro revelaram que células tratadas com p19Arf/IFNbeta ativam programas apoptóticos de p53 e antivirais de IFNbeta, enquanto sucumbem a um processo de morte por necroptose que também libera moléculas de morte celular imunogênica (MCI), calreticulina, ATP e HMGB1. No entanto, procurando potencializar ainda mais o benefício terapêutico dos nossos vetores, exploramos sua associação com o quimioterápico imunogênico doxorrubicina (Dox), que também é indutor de MCI. E nesta associação, percebemos que a Dox aumenta não apenas os níveis de morte celular, mas também a imunogenicidade das células tratadas, proporcionando em um modelo de vacina terapêutica, um controle tumoral superior em camundongos que já portavam antes da vacinação tumores B16F10 ou MCA205. Além disso, a associação in situ destas terapias restaurou a eficácia de uma dose sub-terapêutica de Dox, que em contraste com sua dose terapêutica, não prejudica a função cardíaca. Finalmente, também exploramos a associação com o bloqueio dos pontos de controle imunológicos PD-1 ou CTLA-4, que no modelo de vacina terapêutica, sua associação induziu maior rejeição completa de tumores B16F10. Em conclusão, aqui apresentamos evidências sobre a capacidade da combinação p19Arf/IFNbeta de induzir morte celular e estimulação imunológica. E ressaltamos seu potencial como uma estratégia de imunoterapia do câncer / Cancer cells thrive as a consequence of resisting cell death mechanisms and escaping from immune surveillance. We propose that, in cancers that harbor the wild-type tumor suppressor p53, remediation of both of these defenses can be achieved by harnessing the adenoviral vector mediated gene transfer of p19Arf (tumor suppressor protein, p53 functional partner) together with interferon-beta (IFNbeta, immunomodulatory cytokine). Indeed, in our initial observations, it was noticed that combined-transduction (p19Arf/IFNbeta), but not the individual treatments, of B16F10 mouse melanoma cells results in massive cell death levels. Yet, the capability of these dying cells to unleash antitumor immunity was not investigated. Here in this thesis and in complementary studies, we sought to investigate the molecular mechanisms of cell death involved in the p19Arf/IFNbeta immune stimulation and explore its potential as a mediator of cancer immunotherapy. First, in a prophylactic B16F10 vaccine model, we revealed that the dual treatment led to the up-regulation of IL-15, ULBP1, FAS/APO1 and KILLER/DR5 death receptors, plus a natural killer cell response that completely rejects treated cells when inoculated in syngeneic immunocompetent mice. Whereas, upon a contralateral tumor challenge, progression was strongly reduced by engaging both CD4+ and CD8+ T cells, which displayed augmented production of IFN-? and TNF-alpha cytokines and provided long term antitumor protection. Next, exploring different immunization context, in situ gene transfer in a heterotopic lung carcinoma exhibited significant protection against a secondary tumor challenge only when the primary tumor was treated with p19Arf/IFNbeta. Transcriptome analysis of these treated tumors indicated a chemotaxic signature of neutrophils and CD8+ T cells with the involvement of CCL3, CXCL3 chemokines and IL-1beta. Moreover, in support of this evidence, mechanistic in vitro studies revealed that p19Arf/IFNbeta treated cells reactivate p53 apoptotic and IFNbeta antiviral programs, while succumbing to a necroptosis cell death processes that also releases immunogenic cell death (ICD) molecules, calreticulin, ATP and HMGB1. Yet, aiming to potentiate therapeutic benefit of our vectors, we explored their association with doxorubicin (Dox) immunogenic chemotherapy, which is also an inducer of ICD. And in this setting, this association with Dox enhances not only cell death levels but also immunogenicity of treated cells, providing superior tumor control in a therapeutic vaccine model, where mice were already bearing B16F10 tumors or MCA205 sarcomas before vaccination. Moreover, associated use of these therapies in situ rescued efficacy of a sub-therapeutic dose of Dox, which in contrast to its therapeutic dose, does not impair cardiac function. Finally, we also evaluated the association with PD-1 or CTLA-4 checkpoint blockade immunotherapy, which in the therapeutic vaccine model induced full tumor rejection in a greater number of mice. In sum, here we provide compelling evidence for the ability of the p19Arf/IFNbeta combined gene transfer to promote cell death and immunogenic stimuli and underscored its potential to be applied as a cancer immunotherapy strategy
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Avaliação de fatores de estadiamento em carcinoma epidermoide do esôfago e de fatores imuno-histoquímicos relacionados a apoptose e p53 / Assessment of staging factors in squamous cell carcinoma of the esophagus, and of immunohistochemical factors related to apoptosis and p53

Soares, Iberê Cauduro 22 March 2011 (has links)
O carcinoma epidermoide do esôfago continua sendo a principal neoplasia maligna esofágica na população brasileira. Os objetivos desta investigação foram: avaliar a imuno-expressão de um grupo de proteínas relacionadas à via intrínseca da apoptose (bax, APAF-1 e citocromo c) e da proteína p53 em um grupo de carcinomas epidermoides do esôfago; confrontar estes resultados com a atividade proliferativa medida pela imuno-expressão do antígeno Ki67 e com a atividade apoptótica medida pela imuno-expressão da caspase 3 clivada; e confrontá-los com parâmetros implicados no estadiamento do carcinoma epidermoide do esôfago (invasão local ou pT, estado dos linfonodos regionais ou pN, grau de diferenciação do tumor primário e local do tumor primário no esôfago) e com o tamanho do tumor primário. De um grupo inicial de 91 carcinomas esofágicos consecutivos, 66 carcinomas epidermoides do esôfago foram revistos, alocados em micromatrizes teciduais e submetidos à técnica de imuno-peroxidase com anticorpos primários anti: bax, APAF-1, citocromo c, p53, Ki67 e caspase 3 clivada. Suas imuno-expressões foram semiquantificada de 0 a 5+, exceto caspase 3 clivada que foi contada em 1000 células. Apresentaram amostras válidas um conjunto de 63 carcinomas epidermoides do esôfago. A mediana de imuno-expressão destas 6 proteínas foi: 2+, 5+, 5+, 5+, 3+ e 26, respectivamente. Houve correlação positiva entre a imunoexpressão do antígeno Ki67 e a de caspase 3 clivada (coeficiente rho de Spearman =0,373, p=0,003). Houve associação entre a imunoexpressão de APAF-1 e o grau de diferenciação, com valores maiores de APAF-1 para os carcinomas epidermoides do esôfago bem diferenciados (mediana de 5+ para tumores bem diferenciados, contra mediana de 2+ para tumores pouco diferenciados, p<0,001, teste de Kruskal-Wallis). Houve associação entre o tamanho do tumor primário e o nível de invasão local do tumor primário, com tamanhos maiores quanto maior o nível de invasão local dos carcinomas epidermoides do esôfago (mediana de 32,5 mm para os tumores pT1 e mediana de 50,0 mm para os tumores pT3 ou pT4, p=0,027, teste de Kruskal-Wallis). Não houve associação entre as demais variáveis. Embora atividade proliferativa e atividade apoptótica caminhem juntas nos carcinomas epidermoides do esôfago, no estágio invasivo do principal tipo histológico de carcinoma esofágico da população brasileira, não são mais os fatores ligados à via intrínseca da apoptose que influenciam a sua progressão. Além disso, se a imunoexpressão aumentada da proteína APAF-1 estimula a diferenciação nos carcinomas epidermoides esofágicos, não o faz através de estímulo da atividade apoptótica pura e simplesmente / Squamous cell carcinoma of the esophagus remains as the major malignant esophageal neoplasm in the Brazilian population. The objectives of this study were: to assess the immunoexpression of a group of proteins related to the intrinsic pathway of apoptosis (bax, APAF-1 and cytochrome c) and to p53 protein in squamous cell carcinoma of the esophagus; to confront these results with proliferative activity measured by the immunoexpression of Ki67 and with apoptotic activity measured by the immunoexpression of cleaved caspase 3; and to confront them with parameters involved in the staging of squamous cell carcinoma of the esophagus(local invasion or pT, lymph node status or pN, grade of differentiation of primary tumor and site of primary tumor in the esophagus) and with size of primary tumor. From a starting group of 91 consecutive carcinomas of the esophagus, 66 squamous cell carcinomas of the esophagus were selected, revised, placed in tissue microarrays blocks, and submitted to immunoperoxidase technique with primary antibodies to: bax, APAF-1, cytochrome c, p53, Ki67 and cleaved caspase 3. The immunoexpression was semiquantified in a scale from 0 to 5+, except for cleaved caspase 3, whicht was counted in 1000 cells. Sixty three squamous cell carcinomas of the esophagus displayed valid cores for analysis. The median immunoexpression of these 6 proteins were: 2+, 5+, 5+, 5+, 3+ and 26, respectively. A positive correlation was found between Ki67 antigen and cleaved caspase 3 immunoexpression (Spearmans rho coefficient =0.373, p=0.003). There was association between the immunoexpression of APAF-1 and the grade of differentiation, with higher values of APAF-1 for well differentiated squamous cell carcinomas of the esophagus (median of 5+ for well differentiated tumors and median of 2+ for poorly differentiated tumors, p<0.001, Kruskal-Wallis test). The size of primary tumor was statistically associated to the degree of local invasion of primary tumor, with higher size associated to deeper local invasion (median of 32.5 mm for pT1 tumors and median of 50.0 mm for pT3 or pT4 tumors, p=0.027, Kruskal-Wallis test). There was no association among the other variables. Although proliferative activity and apoptotic activity go together in squamous cell carcinomas of the esophagus, the factors involved in the intrinsic pathway of apoptosis does not differ significantly according to the histological parameters in the invasive phase of the development of squamous cell carcinoma of esophagus. Moreover, , if increased immunoexpression of APAF-1 stimulates differentiation of squamous cell carcinomas of the esophagus, it does not work through direct higher apoptotic activity
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Prevalência da mutação germinativa TP53 p.R337H em indivíduos com tumores do espectro da Síndrome de Li-Fraumeni

Giacomazzi, Juliana January 2012 (has links)
Introdução: Estudos prévios têm indicado que uma mutação germinativa específica no gene TP53, p.R337H está associada a efeito fundador no Brasil e é muito frequente entre certos tipos tumorais. Objetivos e Metodologia: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da mutação germinativa TP53 p.R337H em indivíduos com tumores do espectro da Síndrome de Li-Fraumeni (SLF) e/ou Li- Fraumeni-Like (LFL) divididos em diferentes grupos: (1) mulheres com câncer de mama (CM) subdivididas em 2 subgrupos: (a) com critérios para síndromes de predisposição hereditária ao câncer, exceto para SLF/LFL; (b) não selecionadas para história familiar (HF), diagnosticadas antes dos 45 e após 55 anos de idade em diferentes regiões do país; (2) mulheres com tumores phyllodes da mama, diagnosticadas em diferentes idades e não selecionadas para HF da doença nas regiões Sul e Sudeste; (3) crianças com tumores do espectro da SLF/LFL, não selecionadas para HF e atendidas em um Serviço de Oncologia Pediátrica do Sul do país. Adicionalmente, foi investigada a presença do haplótipo fundador brasileiro nos portadores da mutação TP53 p.R337H. No grupo 3 foi ainda avaliada a prevalência de critérios para SLF/LFL e a presença de outras mutações germinativas no gene TP53. Resultados: No subgrupo 1A foram incluídas 59 mulheres das quais 2 eram portadoras da mutação TP53 p.R337H, ambas com HF exclusivamente para a Síndrome de Prediposição Hereditária ao Câncer de Mama e Ovário no momento do recrutamento. No subrupo 1B foram incluídas 815 mulheres (403 com CM N45 anos e 412 casos com CM O 55 anos) provenientes de 25 diferentes Estados do Brasil. A mutação foi encontrada em 8,6% (70/815) dos casos, sendo observada diferença significativa na frequência de acordo com o centro de recrutamento. Em todos centros, a mutação foi mais frequente em mulheres com CM antes dos 45 anos. Análise do tecido tumoral de 15 portadoras evidenciou perda de heterozigosidade (LOH) em apenas 2 casos. Os tumores de mama de mulheres portadoras apresentavam mais frequentemente alguma expressão de HER2 (1+, 2+ ou 3+). No grupo 2, foram incluídas 148 mulheres com tumores phyllodes da mama e 8 (5,4%) apresentaram a mutação, sendo mais frequente entre os tumores malignos (3/13; 23%) quando comparada aos benignos (5/128; 3.4%). No grupo 3 foram incluídas 292 crianças diagnosticadas com tumores do espectro da SLF/LFL, das quais 25,3% tinham critérios para SLF/LFL. O sequenciamento completo e pesquisa de rearranjos gênicos de TP53 em 48 das crianças com câncer e critérios estritos para LFL evidenciou apenas um caso com uma mutação clássica – p.G245S. A mutação TP53 p.R337H foi identificada somente entre os casos com carcinoma adrenocortical (9/11; 81,8%) e de plexo coróide (2/2; 100%), correspondendo a 3,8% da amostra total. Um dos casos de carcinoma adrenocortical apresentou a mutação TP53 p.R337H em homozigose. Todos tumores de portadores analisados (n=8) apresentaram LOH. Conclusão: Conclui-se que a mutação germinativa TP53 p.R337H ocorre em mulheres brasileiras com CM em diferentes faixas etárias, independente da HF de câncer. Em mulheres com fenótipo de CM hereditário sem critérios para SLF/LFL a mesma também foi observada. A freqüência da mutação foi variável de acordo com o centro de recrutamento, sendo identificada em todas as regiões brasileiras. Os tumores de mama de pacientes portadoras da mutação têm um perfil peculiar, com baixa frequência de LOH e presença de alguma expressão de HER2. A mutação p.R337H ocorre em tumores phyllodes da mama benignos e especialmente malignos, confirmando a hipótese prévia de associação de mutações germinativas em TP53 com estes tumores. Entre crianças com tumores do espectro SLF/LFL de um centro de referência no Sul do Brasil, um percentual significativo tem indicação para teste de mutações em TP53, no entanto, na maioria destes casos não se identifica mutação germinativa no gene. A mutação TP53 p.R337H ocorre em elevada frequência na linhagem germinativa de crianças com carcinomas adrenocortical e de plexo coróide, como descrito em outras regiões brasileiras. Por fim, o haplótipo fundador foi identificado em todos portadores da mutação analisados, incluindo 3 casos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A mutação TP53 p.R337H está associada a efeito fundador no Brasil e tem importante contribuição na gênese de tumores de mama, bem como de carcinomas adrenocortical e de plexo coróide no Sul do país. / Introduction: Previous studies have reported that a specific germline mutation in TP53, p.R337H, is associated with a founder effect and is common among certain tumor types. Objectives and Methodology: Assess the prevalence of TP53 p.R337H germline mutation in subjects with tumors of the Li-Fraumeni/ Li-Fraumeni- Like (LFS/LFL) spectrum divided into different groups: (1) women diagnosed with breast cancer (BC) subdivided into 2 subgroups: (a) with criteria for hereditary predisposition syndromes, except for LFS/LFL (b) unselected for family history (FH) diagnosed at or before 45 years and at or after 55 years recruited in different regions of the country; (2) women with phyllodes breast tumors, diagnosed at different ages and not selected for FH of the disease from the South and Southeast of Brazil; (3) children with tumors of the LFS/LFL spectrum and not selected for FH of the disease from a Pediatric Oncology Service in South Brazil. In addition, presence of the founder Brazilian haplotype in mutation carriers identified in groups 1, 2 and 3 was assessed. Finally, in group 3, prevalence of LFS/LFL criteria and presence of other germline TP53 mutations were investigated. Results: In subgroup 1A, 59 women were included and two of these were mutation carriers, both had a FH consistent only with Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome at recruitment. In subgroup 1B, 815 women (403 cases diagnosed N 45 years and 412 cases, O 55 years) were included from 25 different Brazilian States. The TP53 p.R377H mutation was found in 8.6% (70/815), and significant differences in mutation frequency were observed according to recruitment center. In all centers the mutation was more frequent in women diagnosed with BC at or before 45 years. Analysis of tumor tissue of 15 carriers showed loss of heterozygosity (LOH) in only 2 cases. Breast tumors of carriers showed, more frequently, some expression of HER2. In group 2 were included 148 women with breast phyllodes tumors and 8 (5.4%) were p.R337H carriers, which was most common among malignant phyllodes tumors (3/13, 23%) when compared to benign (5/128, 3.4%). In the group 3, 292 children with tumors of the LFS/LFL spectrum were included, and 25.3% of these had criteria for LFS/LFL. TP53 gene sequencing and rearrangement testing in 48 children with the more strict criteria for the syndrome identified a classic germline mutation, p.G245S, in only one proband. The TP53 p.R337H mutation was identified only among patients with adrenocortical carcinoma (9/11, 81.8%) and choroid plexus carcinoma (2/2, 100%), corresponding to 3.8% of the total sample. One of the patients with adrenocortical carcinoma was homozygous mutant. All tumors of TP53 p.R37H carriers analyzed (n=8) showed LOH. Conclusion: We conclude that the TP53 p.R337H germline mutation occurs in Brazilian women with BC in different age groups, regardless of BC FH. In women with hereditary BC without criteria for LFS/LFL criteria, it was also observed. The mutation frequency varied according to the recruiting center and carriers were identified in all Brazilian regions. Breast tumors of carriers have a peculiar profile, with low frequency of LOH and the presence of HER2 expression. The mutation was present, also, in benign and especially malignant phyllodes tumors, confirming the previous hypothesis of an association between germline mutations in the TP53 gene and these specific tumors. Among children with tumors of the LFS/LFL spectrum from a Oncopediatrics referral center in South Brazil, a significant percentage fulfills criteria for TP53 mutation testing, however, in most of these cases, no germline mutations were identified. The TP53 p.R337H mutation occurs in high frequency in the germline of children with adrenocortical and choroid plexus carcinomas, as described in other Brazilian regions. Finally the founder haplotype was identified in all mutation carriers analyzed, including 3 cases from the Northern, Northeastern and Midwestern Brazilian regions. The TP53 p.R337H mutation is associated with a founder effect in Brazil and has an important contribution in the genesis of breast tumors in the country, as well as adrenocortical and choroid plexus carcinomas in the Southern region of the country.
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Prevalência da mutação germinativa TP53 p.R337H em indivíduos com tumores do espectro da Síndrome de Li-Fraumeni

Giacomazzi, Juliana January 2012 (has links)
Introdução: Estudos prévios têm indicado que uma mutação germinativa específica no gene TP53, p.R337H está associada a efeito fundador no Brasil e é muito frequente entre certos tipos tumorais. Objetivos e Metodologia: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da mutação germinativa TP53 p.R337H em indivíduos com tumores do espectro da Síndrome de Li-Fraumeni (SLF) e/ou Li- Fraumeni-Like (LFL) divididos em diferentes grupos: (1) mulheres com câncer de mama (CM) subdivididas em 2 subgrupos: (a) com critérios para síndromes de predisposição hereditária ao câncer, exceto para SLF/LFL; (b) não selecionadas para história familiar (HF), diagnosticadas antes dos 45 e após 55 anos de idade em diferentes regiões do país; (2) mulheres com tumores phyllodes da mama, diagnosticadas em diferentes idades e não selecionadas para HF da doença nas regiões Sul e Sudeste; (3) crianças com tumores do espectro da SLF/LFL, não selecionadas para HF e atendidas em um Serviço de Oncologia Pediátrica do Sul do país. Adicionalmente, foi investigada a presença do haplótipo fundador brasileiro nos portadores da mutação TP53 p.R337H. No grupo 3 foi ainda avaliada a prevalência de critérios para SLF/LFL e a presença de outras mutações germinativas no gene TP53. Resultados: No subgrupo 1A foram incluídas 59 mulheres das quais 2 eram portadoras da mutação TP53 p.R337H, ambas com HF exclusivamente para a Síndrome de Prediposição Hereditária ao Câncer de Mama e Ovário no momento do recrutamento. No subrupo 1B foram incluídas 815 mulheres (403 com CM N45 anos e 412 casos com CM O 55 anos) provenientes de 25 diferentes Estados do Brasil. A mutação foi encontrada em 8,6% (70/815) dos casos, sendo observada diferença significativa na frequência de acordo com o centro de recrutamento. Em todos centros, a mutação foi mais frequente em mulheres com CM antes dos 45 anos. Análise do tecido tumoral de 15 portadoras evidenciou perda de heterozigosidade (LOH) em apenas 2 casos. Os tumores de mama de mulheres portadoras apresentavam mais frequentemente alguma expressão de HER2 (1+, 2+ ou 3+). No grupo 2, foram incluídas 148 mulheres com tumores phyllodes da mama e 8 (5,4%) apresentaram a mutação, sendo mais frequente entre os tumores malignos (3/13; 23%) quando comparada aos benignos (5/128; 3.4%). No grupo 3 foram incluídas 292 crianças diagnosticadas com tumores do espectro da SLF/LFL, das quais 25,3% tinham critérios para SLF/LFL. O sequenciamento completo e pesquisa de rearranjos gênicos de TP53 em 48 das crianças com câncer e critérios estritos para LFL evidenciou apenas um caso com uma mutação clássica – p.G245S. A mutação TP53 p.R337H foi identificada somente entre os casos com carcinoma adrenocortical (9/11; 81,8%) e de plexo coróide (2/2; 100%), correspondendo a 3,8% da amostra total. Um dos casos de carcinoma adrenocortical apresentou a mutação TP53 p.R337H em homozigose. Todos tumores de portadores analisados (n=8) apresentaram LOH. Conclusão: Conclui-se que a mutação germinativa TP53 p.R337H ocorre em mulheres brasileiras com CM em diferentes faixas etárias, independente da HF de câncer. Em mulheres com fenótipo de CM hereditário sem critérios para SLF/LFL a mesma também foi observada. A freqüência da mutação foi variável de acordo com o centro de recrutamento, sendo identificada em todas as regiões brasileiras. Os tumores de mama de pacientes portadoras da mutação têm um perfil peculiar, com baixa frequência de LOH e presença de alguma expressão de HER2. A mutação p.R337H ocorre em tumores phyllodes da mama benignos e especialmente malignos, confirmando a hipótese prévia de associação de mutações germinativas em TP53 com estes tumores. Entre crianças com tumores do espectro SLF/LFL de um centro de referência no Sul do Brasil, um percentual significativo tem indicação para teste de mutações em TP53, no entanto, na maioria destes casos não se identifica mutação germinativa no gene. A mutação TP53 p.R337H ocorre em elevada frequência na linhagem germinativa de crianças com carcinomas adrenocortical e de plexo coróide, como descrito em outras regiões brasileiras. Por fim, o haplótipo fundador foi identificado em todos portadores da mutação analisados, incluindo 3 casos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A mutação TP53 p.R337H está associada a efeito fundador no Brasil e tem importante contribuição na gênese de tumores de mama, bem como de carcinomas adrenocortical e de plexo coróide no Sul do país. / Introduction: Previous studies have reported that a specific germline mutation in TP53, p.R337H, is associated with a founder effect and is common among certain tumor types. Objectives and Methodology: Assess the prevalence of TP53 p.R337H germline mutation in subjects with tumors of the Li-Fraumeni/ Li-Fraumeni- Like (LFS/LFL) spectrum divided into different groups: (1) women diagnosed with breast cancer (BC) subdivided into 2 subgroups: (a) with criteria for hereditary predisposition syndromes, except for LFS/LFL (b) unselected for family history (FH) diagnosed at or before 45 years and at or after 55 years recruited in different regions of the country; (2) women with phyllodes breast tumors, diagnosed at different ages and not selected for FH of the disease from the South and Southeast of Brazil; (3) children with tumors of the LFS/LFL spectrum and not selected for FH of the disease from a Pediatric Oncology Service in South Brazil. In addition, presence of the founder Brazilian haplotype in mutation carriers identified in groups 1, 2 and 3 was assessed. Finally, in group 3, prevalence of LFS/LFL criteria and presence of other germline TP53 mutations were investigated. Results: In subgroup 1A, 59 women were included and two of these were mutation carriers, both had a FH consistent only with Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome at recruitment. In subgroup 1B, 815 women (403 cases diagnosed N 45 years and 412 cases, O 55 years) were included from 25 different Brazilian States. The TP53 p.R377H mutation was found in 8.6% (70/815), and significant differences in mutation frequency were observed according to recruitment center. In all centers the mutation was more frequent in women diagnosed with BC at or before 45 years. Analysis of tumor tissue of 15 carriers showed loss of heterozygosity (LOH) in only 2 cases. Breast tumors of carriers showed, more frequently, some expression of HER2. In group 2 were included 148 women with breast phyllodes tumors and 8 (5.4%) were p.R337H carriers, which was most common among malignant phyllodes tumors (3/13, 23%) when compared to benign (5/128, 3.4%). In the group 3, 292 children with tumors of the LFS/LFL spectrum were included, and 25.3% of these had criteria for LFS/LFL. TP53 gene sequencing and rearrangement testing in 48 children with the more strict criteria for the syndrome identified a classic germline mutation, p.G245S, in only one proband. The TP53 p.R337H mutation was identified only among patients with adrenocortical carcinoma (9/11, 81.8%) and choroid plexus carcinoma (2/2, 100%), corresponding to 3.8% of the total sample. One of the patients with adrenocortical carcinoma was homozygous mutant. All tumors of TP53 p.R37H carriers analyzed (n=8) showed LOH. Conclusion: We conclude that the TP53 p.R337H germline mutation occurs in Brazilian women with BC in different age groups, regardless of BC FH. In women with hereditary BC without criteria for LFS/LFL criteria, it was also observed. The mutation frequency varied according to the recruiting center and carriers were identified in all Brazilian regions. Breast tumors of carriers have a peculiar profile, with low frequency of LOH and the presence of HER2 expression. The mutation was present, also, in benign and especially malignant phyllodes tumors, confirming the previous hypothesis of an association between germline mutations in the TP53 gene and these specific tumors. Among children with tumors of the LFS/LFL spectrum from a Oncopediatrics referral center in South Brazil, a significant percentage fulfills criteria for TP53 mutation testing, however, in most of these cases, no germline mutations were identified. The TP53 p.R337H mutation occurs in high frequency in the germline of children with adrenocortical and choroid plexus carcinomas, as described in other Brazilian regions. Finally the founder haplotype was identified in all mutation carriers analyzed, including 3 cases from the Northern, Northeastern and Midwestern Brazilian regions. The TP53 p.R337H mutation is associated with a founder effect in Brazil and has an important contribution in the genesis of breast tumors in the country, as well as adrenocortical and choroid plexus carcinomas in the Southern region of the country.
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Prevalência da mutação germinativa TP53 p.R337H em indivíduos com tumores do espectro da Síndrome de Li-Fraumeni

Giacomazzi, Juliana January 2012 (has links)
Introdução: Estudos prévios têm indicado que uma mutação germinativa específica no gene TP53, p.R337H está associada a efeito fundador no Brasil e é muito frequente entre certos tipos tumorais. Objetivos e Metodologia: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da mutação germinativa TP53 p.R337H em indivíduos com tumores do espectro da Síndrome de Li-Fraumeni (SLF) e/ou Li- Fraumeni-Like (LFL) divididos em diferentes grupos: (1) mulheres com câncer de mama (CM) subdivididas em 2 subgrupos: (a) com critérios para síndromes de predisposição hereditária ao câncer, exceto para SLF/LFL; (b) não selecionadas para história familiar (HF), diagnosticadas antes dos 45 e após 55 anos de idade em diferentes regiões do país; (2) mulheres com tumores phyllodes da mama, diagnosticadas em diferentes idades e não selecionadas para HF da doença nas regiões Sul e Sudeste; (3) crianças com tumores do espectro da SLF/LFL, não selecionadas para HF e atendidas em um Serviço de Oncologia Pediátrica do Sul do país. Adicionalmente, foi investigada a presença do haplótipo fundador brasileiro nos portadores da mutação TP53 p.R337H. No grupo 3 foi ainda avaliada a prevalência de critérios para SLF/LFL e a presença de outras mutações germinativas no gene TP53. Resultados: No subgrupo 1A foram incluídas 59 mulheres das quais 2 eram portadoras da mutação TP53 p.R337H, ambas com HF exclusivamente para a Síndrome de Prediposição Hereditária ao Câncer de Mama e Ovário no momento do recrutamento. No subrupo 1B foram incluídas 815 mulheres (403 com CM N45 anos e 412 casos com CM O 55 anos) provenientes de 25 diferentes Estados do Brasil. A mutação foi encontrada em 8,6% (70/815) dos casos, sendo observada diferença significativa na frequência de acordo com o centro de recrutamento. Em todos centros, a mutação foi mais frequente em mulheres com CM antes dos 45 anos. Análise do tecido tumoral de 15 portadoras evidenciou perda de heterozigosidade (LOH) em apenas 2 casos. Os tumores de mama de mulheres portadoras apresentavam mais frequentemente alguma expressão de HER2 (1+, 2+ ou 3+). No grupo 2, foram incluídas 148 mulheres com tumores phyllodes da mama e 8 (5,4%) apresentaram a mutação, sendo mais frequente entre os tumores malignos (3/13; 23%) quando comparada aos benignos (5/128; 3.4%). No grupo 3 foram incluídas 292 crianças diagnosticadas com tumores do espectro da SLF/LFL, das quais 25,3% tinham critérios para SLF/LFL. O sequenciamento completo e pesquisa de rearranjos gênicos de TP53 em 48 das crianças com câncer e critérios estritos para LFL evidenciou apenas um caso com uma mutação clássica – p.G245S. A mutação TP53 p.R337H foi identificada somente entre os casos com carcinoma adrenocortical (9/11; 81,8%) e de plexo coróide (2/2; 100%), correspondendo a 3,8% da amostra total. Um dos casos de carcinoma adrenocortical apresentou a mutação TP53 p.R337H em homozigose. Todos tumores de portadores analisados (n=8) apresentaram LOH. Conclusão: Conclui-se que a mutação germinativa TP53 p.R337H ocorre em mulheres brasileiras com CM em diferentes faixas etárias, independente da HF de câncer. Em mulheres com fenótipo de CM hereditário sem critérios para SLF/LFL a mesma também foi observada. A freqüência da mutação foi variável de acordo com o centro de recrutamento, sendo identificada em todas as regiões brasileiras. Os tumores de mama de pacientes portadoras da mutação têm um perfil peculiar, com baixa frequência de LOH e presença de alguma expressão de HER2. A mutação p.R337H ocorre em tumores phyllodes da mama benignos e especialmente malignos, confirmando a hipótese prévia de associação de mutações germinativas em TP53 com estes tumores. Entre crianças com tumores do espectro SLF/LFL de um centro de referência no Sul do Brasil, um percentual significativo tem indicação para teste de mutações em TP53, no entanto, na maioria destes casos não se identifica mutação germinativa no gene. A mutação TP53 p.R337H ocorre em elevada frequência na linhagem germinativa de crianças com carcinomas adrenocortical e de plexo coróide, como descrito em outras regiões brasileiras. Por fim, o haplótipo fundador foi identificado em todos portadores da mutação analisados, incluindo 3 casos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A mutação TP53 p.R337H está associada a efeito fundador no Brasil e tem importante contribuição na gênese de tumores de mama, bem como de carcinomas adrenocortical e de plexo coróide no Sul do país. / Introduction: Previous studies have reported that a specific germline mutation in TP53, p.R337H, is associated with a founder effect and is common among certain tumor types. Objectives and Methodology: Assess the prevalence of TP53 p.R337H germline mutation in subjects with tumors of the Li-Fraumeni/ Li-Fraumeni- Like (LFS/LFL) spectrum divided into different groups: (1) women diagnosed with breast cancer (BC) subdivided into 2 subgroups: (a) with criteria for hereditary predisposition syndromes, except for LFS/LFL (b) unselected for family history (FH) diagnosed at or before 45 years and at or after 55 years recruited in different regions of the country; (2) women with phyllodes breast tumors, diagnosed at different ages and not selected for FH of the disease from the South and Southeast of Brazil; (3) children with tumors of the LFS/LFL spectrum and not selected for FH of the disease from a Pediatric Oncology Service in South Brazil. In addition, presence of the founder Brazilian haplotype in mutation carriers identified in groups 1, 2 and 3 was assessed. Finally, in group 3, prevalence of LFS/LFL criteria and presence of other germline TP53 mutations were investigated. Results: In subgroup 1A, 59 women were included and two of these were mutation carriers, both had a FH consistent only with Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome at recruitment. In subgroup 1B, 815 women (403 cases diagnosed N 45 years and 412 cases, O 55 years) were included from 25 different Brazilian States. The TP53 p.R377H mutation was found in 8.6% (70/815), and significant differences in mutation frequency were observed according to recruitment center. In all centers the mutation was more frequent in women diagnosed with BC at or before 45 years. Analysis of tumor tissue of 15 carriers showed loss of heterozygosity (LOH) in only 2 cases. Breast tumors of carriers showed, more frequently, some expression of HER2. In group 2 were included 148 women with breast phyllodes tumors and 8 (5.4%) were p.R337H carriers, which was most common among malignant phyllodes tumors (3/13, 23%) when compared to benign (5/128, 3.4%). In the group 3, 292 children with tumors of the LFS/LFL spectrum were included, and 25.3% of these had criteria for LFS/LFL. TP53 gene sequencing and rearrangement testing in 48 children with the more strict criteria for the syndrome identified a classic germline mutation, p.G245S, in only one proband. The TP53 p.R337H mutation was identified only among patients with adrenocortical carcinoma (9/11, 81.8%) and choroid plexus carcinoma (2/2, 100%), corresponding to 3.8% of the total sample. One of the patients with adrenocortical carcinoma was homozygous mutant. All tumors of TP53 p.R37H carriers analyzed (n=8) showed LOH. Conclusion: We conclude that the TP53 p.R337H germline mutation occurs in Brazilian women with BC in different age groups, regardless of BC FH. In women with hereditary BC without criteria for LFS/LFL criteria, it was also observed. The mutation frequency varied according to the recruiting center and carriers were identified in all Brazilian regions. Breast tumors of carriers have a peculiar profile, with low frequency of LOH and the presence of HER2 expression. The mutation was present, also, in benign and especially malignant phyllodes tumors, confirming the previous hypothesis of an association between germline mutations in the TP53 gene and these specific tumors. Among children with tumors of the LFS/LFL spectrum from a Oncopediatrics referral center in South Brazil, a significant percentage fulfills criteria for TP53 mutation testing, however, in most of these cases, no germline mutations were identified. The TP53 p.R337H mutation occurs in high frequency in the germline of children with adrenocortical and choroid plexus carcinomas, as described in other Brazilian regions. Finally the founder haplotype was identified in all mutation carriers analyzed, including 3 cases from the Northern, Northeastern and Midwestern Brazilian regions. The TP53 p.R337H mutation is associated with a founder effect in Brazil and has an important contribution in the genesis of breast tumors in the country, as well as adrenocortical and choroid plexus carcinomas in the Southern region of the country.

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