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Avaliação na linhagem endotelial tEnd dos efeitos diretos da transferência gênica de IFNbeta e p19arf e efeitos parácrinos mediados pela linhagem B16 transduzida pelos mesmos vetores adenovirais / Distinct roles of direct transduction versus exposure to the tumor secretome on murine endothelial cells after melanoma gene therapy with interferon-? and p19Arf

Vieira, Igor de Luna 18 March 2016 (has links)
A vascularização tem um papel central na progressão tumoral e representa um alvo terapêutico de grande interesse. A inibição da angiogênese tem potencial de retardar a progressão tumoral e inibir metástase. Em decorrência disto, terapias anti-angiogênicas têm demonstrado ser promissora no controle do crescimento tumoral. Segundo a literatura, interferon-? (IFN?, ativador do sistema imune inato e adaptativo) e p19Arf (supressor de tumor e parceiro funcional de p53), quando estudados individualmente, alteram a vasculatura tumoral. Nosso grupo construiu e utilizou vetores adenovirais recombinantes portadores dos cDNAs de INFbeta e p19Arf e observou que a transferência desta combinação de genes induziu morte celular e diminuiu progressão tumoral, resultados foram observados em modelos murinos de melanoma B16 de terapia genica in situ, vacina profilática e vacina terapêutica. Neste trabalho, exploramos a ideia que a combinação dos vetores adenovirais portadores de INFbeta e p19Arf proporcionam efeitos anti-angiogênicos através de seu impacto em células endoteliais. Para averiguarmos essa hipótese, células endoteliais murinas (tEnd) foram transduzidas com os vetores adenovirais, revelando que o vetor Ad-p19 confere inibição da proliferação, formação de tubos, migração e induz aumento na expressão de genes relacionados a via de p53 e morte celular. O vetor Ad-IFNbeta sozinho ou adicionado em combinação com Ad-p19, não teve impacto significante nestes ensaios. Alternativamente, a influencia indireta, ou parácrina, nas células tEnd cultivadas juntamente com as células B16 transduzidas com os vetores adenovirais também foi investigada. Quando as células B16 foram transduzidas com Ad-IFNbeta ou a co-transdução Ad-IFNbeta+Ad-p19 em co-cultura com a linhagem tEnd, houve inibição da proliferação. Não observamos efeito inibitório na tEnd da co-cultura quando as células da B16 foram transduzidas somente com Ad-p19. Seguindo o ensaio de co-cultura, produzimos meio condicionado da B16 transduzida com os vetores e aplicamos esses meios nas células tEnd. Observamos que Ad-IFN, sozinho ou em combinação com Ad-19, diminuiu a viabilidade, proliferação e levou a morte das células tEnd. Neste trabalho, constamos que inibição de células endoteliais pode ser realizada por transdução direta com Ad-19 ou quando estas células são expostas ao ambiente modulado por células tumorais transduzidas com o vetor Ad-IFNbeta. Mesmo que a transferência gênica de ambos IFNbeta e p19Arf não demonstrou ser uma abordagem superior à aplicação dos genes isolados, observamos que nossa abordagem pode ter um impacto importante na inibição da angiogênese pelas células endoteliais / The vasculature plays a central role in tumor progression and represents a therapeutic target of great interest. Inhibition of angiogenesis has the potential to slow down tumor progression and inhibit metastasis. As a result, anti-angiogenic therapies have been shown to be promising for the control of tumor growth. According to the literature, interferon ? (IFN?, activator of the innate and adaptive immune systems) and p19Arf (tumor suppressor and functional partner of p53) when studied individually alter tumor vasculature. Our group has constructed and used recombinant adenovirus vectors carrying the cDNAs of INFbeta and p19Arf and noted that the transfer of this combination of genes induced cell death and decreased tumor progression, as observed in the B16 murine model of in situ melanoma gene therapy as well as prophylactic and therapeutic vaccine approaches. In this study, we explore the idea that the combination of adenoviral vectors bearing INFbeta and p19Arf produce anti-angiogenic effects due to their impact on endothelial cells. To test this hypothesis, murine endothelial cells (tEnd) were transduced with adenoviral vectors, revealing that Ad-p19 vector confers inhibition of proliferation, tube formation, migration and induces increased expression of genes related to the p53 cell death pathway. The Ad-IFNbeta vector alone had no significant impact on these tests. Alternatively, influences on paracrine effects are evaluated on endothelial cells co-cultured with B16 cells that were previously transduced with adenoviral vectors. When the B16 cells were transduced with Ad-IFNbeta or co-transduced with Ad-IFNbeta + Ad-p19, co-culture resulted in the inhibition of proliferation of the endothelial cells. When B16 cells were transduced with Ad-p19 only, co-culture did alter endothelial cell behavior. Following the co-culture assay, we produce conditioned medium from B16 cells that were transduced with the vectors and applied the media on tEnd cells. We noted that conditioned medium derived from B16 transduced with Ad-IFN alone or in combination with Ad-19 decreased the viability and proliferation and induced cell death of tEnd. In this work, we show that inhibition of endothelial cells can be performed directly by transduction with Ad-19 or when such cells are exposed to the environment modulated by tumor cells transduced with Ad-IFNbeta. Even though the gene transfer of both IFNbeta and p19 was not found to be superior to the application of single genes, we observed that our approach may have an important impact on the inhibition of angiogenesis through endothelial cells
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Caracterização morfológica da endometriose ovariana / Morphologic characterization of ovarian endometriosis

Fernandes, Luiz Flávio Cordeiro 26 October 2015 (has links)
Introdução: De origem controversa e repercussões imprevisíveis, o acometimento ovariano pela endometriose é considerado importante marcador de extensão da doença, pois pode se associar a endometriose profunda. Inúmeras teorias etiopatogênicas tentam explicar a gênese da endometriose ovariana e, duas delas recentemente tem sido reativadas, como a da metaplasia celômica que justificaria o conceito atual de endometriose intra-ovariana profunda e a da menstruação retrógrada, que explica a origem tubárea dos endometriomas. Estima-se em 5% a 10% de câncer ovariano em lesões de endometriose de ovário; enquanto, a frequência total de transformação maligna foi estimada entre 0,3 a 2,5%. Objetivo: Avaliar as formas de apresentação da endometriose ovariana e possíveis associações com o quadro clínico, com outros locais de doença, com os marcadores de atividade proliferativa (Ki-67), com a expressão de alterações moleculares dos mecanismos apoptóticos consideradas importantes no processo de carcinogênese das lesões de endometriose (p53 e Bcl-2) e com os receptores de estrogênio (dependência hormonal). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo exploratório, com 63 pacientes operadas entre 2002 a 2012, com diagnóstico de endometriose ovariana preenchendo os critérios de inclusão e exclusão. Os preparados histológicos foram reavaliados e reclassificados de acordo com o tipo histológico, com a forma de apresentação e com a presença de infiltração do parênquima ovariano, sendo divididas em endometriose ovariana peritoneal, cistica e intraparenquimatosa. Foram avaliados a expressão do Ki-67, do p53, do Bcl- 2 e dos receptores de estrogênio no epitélio e no estroma tecidual. As pacientes ainda foram avaliadas de acordo com os sintomas clínicos e locais concomitantes de doença. Resultados: A forma de apresentação da endometriose ovariana mais frequente foi a cística (72,2%), seguida pela intraparenquimatosa (22,2%) e pela forma peritoneal (5,6%). Todas podem apresentar componente infiltrativo. A endometriose ovariana infiltrativa esteve presente em 30,5% dos casos. Não se evidenciou associação entre sintomas, distribuição anatômica do doença e expressão dos marcadores com as diferentes formas de apresentação ou com a infiltração do parênquima adjacente. Conclusão: A endometriose ovariana apresenta três formas distintas de apresentação, cística, intraparenquimatosa e peritoneal. Todas podem apresentar componente infiltrativo. Apesar da clara diferenciação histológica, ainda se deve identificar o significado clínico destes achados / Introduction: Of controversial origin and unpredictable repercussions, ovarian endometriosis is an important marker of disease extensiveness, as it may be related to deep infiltrating endometriosis. Numerous theories try to explain its origin, but two of them have been recently reactivated, such as celomic metaplasia, which would justify the concept of deep ovarian endometriosis, and retrograde menstruation, which can explain the tubal origin of ovarian endometriosis. It is estimated 5% to 10% of ovarian cancer in ovarian endometriosis, but malignant transformation may occur in 0.3 to 2.5% of the cases. Objective: Identify the presenting forms of ovarian endometrisosis and its possible relations to clinical symptoms, to other sites of disease, to proliferative activity markers (Ki-67), to the molecular expression of apoptotic mechanisms, considered important to the process of malignant transformation (p53 and Bcl-2) and to estrogen receptors (hormonal dependency). Methods: This is a retrospective exploratory cohort study, done between 2002 and 2012, including 63 women with laparoscopic diagnosis of ovarian endometriosis which fullfilled inclusion and exclusion criteria. The histologic specimens were reanalysed and reclassified according to the histologic pattern, to its presenting form and to the presence of parenchyma infiltration. The expression of Ki-67, p53, Bcl-2 and estrogen receptors were evaluated in the tissue epithelium and stroma. Clinical symptoms and concomitant sites of disease were also evaluated. Results: The most frequent form of ovarian endometriosis was cystic (72.2%), followed by intra-parenchymatous (22.2%) and peritoneal (5.6%). All of them can be infiltrative. The prevalence of infiltrative ovarian endometriosis was 30.5%. No association were found between symptoms, anatomical distribution of disease, markers expression and the presenting forms of ovarian endometriosis as well as adjacent parenchymal infiltration. Conclusion: Ovarian endometriosis has three distinct presenting forms, cystic, intra-parenchymatous and peritoneal. All of them can be infiltrative. Even though there is a clear histologic differentiation, its clinical significance is still to be determined
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Caracterização morfológica da endometriose ovariana / Morphologic characterization of ovarian endometriosis

Luiz Flávio Cordeiro Fernandes 26 October 2015 (has links)
Introdução: De origem controversa e repercussões imprevisíveis, o acometimento ovariano pela endometriose é considerado importante marcador de extensão da doença, pois pode se associar a endometriose profunda. Inúmeras teorias etiopatogênicas tentam explicar a gênese da endometriose ovariana e, duas delas recentemente tem sido reativadas, como a da metaplasia celômica que justificaria o conceito atual de endometriose intra-ovariana profunda e a da menstruação retrógrada, que explica a origem tubárea dos endometriomas. Estima-se em 5% a 10% de câncer ovariano em lesões de endometriose de ovário; enquanto, a frequência total de transformação maligna foi estimada entre 0,3 a 2,5%. Objetivo: Avaliar as formas de apresentação da endometriose ovariana e possíveis associações com o quadro clínico, com outros locais de doença, com os marcadores de atividade proliferativa (Ki-67), com a expressão de alterações moleculares dos mecanismos apoptóticos consideradas importantes no processo de carcinogênese das lesões de endometriose (p53 e Bcl-2) e com os receptores de estrogênio (dependência hormonal). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo exploratório, com 63 pacientes operadas entre 2002 a 2012, com diagnóstico de endometriose ovariana preenchendo os critérios de inclusão e exclusão. Os preparados histológicos foram reavaliados e reclassificados de acordo com o tipo histológico, com a forma de apresentação e com a presença de infiltração do parênquima ovariano, sendo divididas em endometriose ovariana peritoneal, cistica e intraparenquimatosa. Foram avaliados a expressão do Ki-67, do p53, do Bcl- 2 e dos receptores de estrogênio no epitélio e no estroma tecidual. As pacientes ainda foram avaliadas de acordo com os sintomas clínicos e locais concomitantes de doença. Resultados: A forma de apresentação da endometriose ovariana mais frequente foi a cística (72,2%), seguida pela intraparenquimatosa (22,2%) e pela forma peritoneal (5,6%). Todas podem apresentar componente infiltrativo. A endometriose ovariana infiltrativa esteve presente em 30,5% dos casos. Não se evidenciou associação entre sintomas, distribuição anatômica do doença e expressão dos marcadores com as diferentes formas de apresentação ou com a infiltração do parênquima adjacente. Conclusão: A endometriose ovariana apresenta três formas distintas de apresentação, cística, intraparenquimatosa e peritoneal. Todas podem apresentar componente infiltrativo. Apesar da clara diferenciação histológica, ainda se deve identificar o significado clínico destes achados / Introduction: Of controversial origin and unpredictable repercussions, ovarian endometriosis is an important marker of disease extensiveness, as it may be related to deep infiltrating endometriosis. Numerous theories try to explain its origin, but two of them have been recently reactivated, such as celomic metaplasia, which would justify the concept of deep ovarian endometriosis, and retrograde menstruation, which can explain the tubal origin of ovarian endometriosis. It is estimated 5% to 10% of ovarian cancer in ovarian endometriosis, but malignant transformation may occur in 0.3 to 2.5% of the cases. Objective: Identify the presenting forms of ovarian endometrisosis and its possible relations to clinical symptoms, to other sites of disease, to proliferative activity markers (Ki-67), to the molecular expression of apoptotic mechanisms, considered important to the process of malignant transformation (p53 and Bcl-2) and to estrogen receptors (hormonal dependency). Methods: This is a retrospective exploratory cohort study, done between 2002 and 2012, including 63 women with laparoscopic diagnosis of ovarian endometriosis which fullfilled inclusion and exclusion criteria. The histologic specimens were reanalysed and reclassified according to the histologic pattern, to its presenting form and to the presence of parenchyma infiltration. The expression of Ki-67, p53, Bcl-2 and estrogen receptors were evaluated in the tissue epithelium and stroma. Clinical symptoms and concomitant sites of disease were also evaluated. Results: The most frequent form of ovarian endometriosis was cystic (72.2%), followed by intra-parenchymatous (22.2%) and peritoneal (5.6%). All of them can be infiltrative. The prevalence of infiltrative ovarian endometriosis was 30.5%. No association were found between symptoms, anatomical distribution of disease, markers expression and the presenting forms of ovarian endometriosis as well as adjacent parenchymal infiltration. Conclusion: Ovarian endometriosis has three distinct presenting forms, cystic, intra-parenchymatous and peritoneal. All of them can be infiltrative. Even though there is a clear histologic differentiation, its clinical significance is still to be determined
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Estudo de fatores prognósticos clínicos e biomoleculares de pacientes portadores de câncer de vulva submetidos a tratamento cirúrgico / Study of biomolecular and clinical prognostic factors in patients with vulvar cancer undergoing surgical treatment

Zanvettor, Paulo Henrique 31 January 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de vulva representa entre 3 a 5% dos cânceres do trato genital feminino e aproximadamente 0,6% dos cânceres da mulher. Existem poucos estudos na literatura sobre fatores prognósticos incluindo avaliação molecular, relacionados a esta doença. Este estudo foi realizado para avaliar fatores prognósticos clínicos, epidemiológicos, patológicos e moleculares de pacientes portadores de câncer de vulva submetidos a tratamento cirúrgico. Avaliamos também uma classificação de prognóstico com base na pontuação do risco relativo dos fatores encontrados. MÉTODOS: Foram selecionadas as pacientes portadoras de carcinoma escamocelular de vulva, submetidas a tratamento cirúrgico no Departamento de Cirurgia Pélvica e Serviço de Ginecologia do Hospital Aristides Maltez entre o período de Junho de 1993 e Junho de 2011. Avaliamos as características clínicas, epidemiológicas, de anatomia patológica e molecular, em relação ao prognóstico das pacientes. A avaliação molecular estudou a expressão da proteína p53 e metaloproteinase 2 de matriz por exame de imunohistoquímica pela técnica de arranjo em matriz de amostras teciduais (TMA). Com base no banco de dados realizado através de consulta aos prontuários e com os resultados de anatomia patológica e testes imunohistoquímicos realizamos análise estatística em relação à sobrevida global das pacientes.RESULTADOS: Setenta e cinco pacientes foram elegíveis para o estudo. A análise univariada mostra como fatores relacionados à sobrevida foram a presença de linfonodo suspeito de metástase ao exame clínico (p=0,004), o tamanho maior de 4 centímetros (p=0,001), a presença de linfonodo com metástase (p=0,026), o estadiamento por grupos (p=0,001), a localização mediana (p=0,011), a profundidade de infiltração maior de 2 milímetros (p=0,012), a expressão da MMP 2 em mais de 50% das células (p=0,009). Na análise multivariada os fatores relacionados à sobrevida foram o tamanho maior de 4 centímetros (p=0,014), a profundidade de invasão maior de 2 milímetros (p=0,023) e a expressão de MMP2 em mais de 50% das células (p=0,046). De acordo ao risco relativo dos fatores identificados como relacionados ao prognóstico pela análise multivariada, foi elaborada a contagem de pontos para uma classificação prognóstica. Essa pontuação classifica em três categorias conforme a presença ou ausência dos fatores identificados na análise multivariada e pode corresponder a três expectativas de sobrevida. CONCLUSÕES: Os fatores tamanho maior de 4 centímetros, profundidade de invasão maior de 2 milímetros e expressão em mais de 50% das células tumorais de metaloproteinase 2 parecem estar relacionados a menor taxa de sobrevida global de pacientes portadores de câncer de vulva submetidas a tratamento cirúrgico. Pode ser realizada uma classificação para o prognóstico de acordo com uma contagem de pontos atribuídos ao risco relativo destes fatores / INTRODUCTION: Vulvar cancer accounts for 3-5% of all cancers of the female genital tract and approximately 0.6% of women\'s cancers. There are few studies on prognostic factors including molecular evaluation related to this disease. This study was conducted to evaluate clinical, epidemiological, pathological and molecular prognostic factors of patients with vulvar cancer, undergoing surgical treatment. A classification based on prognostic risk score related to the factors found was also evaluated. METHODS: Patients were selected with squamous cell carcinoma of the vulva who underwent surgical treatment at the Department of Pelvic Surgery and Department of Gynecology, Hospital Aristides Maltez between the period of June 1993 and June 2011. Clinical, epidemiological, and molecular and pathological anatomy characteristics were evaluated in relation to the prognosis of patients. Molecular assessment studied the expression of p53 protein and metalloproteinase 2 by immunohistochemical examination through the technical arrangement on matrix tissue samples (TMA). Based on the database performed on medical records held and the results of pathological anatomy and immunohistochemical tests, the statistical analysis was performed with respect to overall survival of patients. RESULTS: Seventy-five patients were eligible for the study. Univariate analysis shows how factors related to survival were the presence of lymph node metastasis suspected on clinical examination (p = 0.004), the larger size of 4 cm (p = 0.001), presence of lymph node metastasis (p = 0.026), staging groups (p = 0.001), the location median (p = 0.011), the depth of infiltration larger than 2 millimeters (p = 0.012), the expression of MMP 2 in more than 50% of the cells (p = 0.009). In multivariate analysis, factors related to survival were larger size than 4 cm (p = 0.014), depth of invasion greater than 2 mm (p = 0.023) and MMP2 expression in more than 50% of cells (p = 0.046). According to the relative risk of factors identified as related to prognosis by multivariate analysis, a score was developed for a prognostic classification. This score classifies into three categories, according to the presence or absence of the factors identified in the multivariate analysis and may correspond to three survival expectations. CONCLUSIONS: Prognostic factors as the size larger than 4 centimeters, depth of invasion greater than 2 mm and expression in more than 50% of tumor cells of metalloproteinase 2 may be related to lower overall survival rate of patients with cancer of the vulva undergoing surgery. Classification may be performed for the prognostic according to a count point attributed to the relative risk of these factors
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Investigação da resposta imunológica antitumoral induzida por células B16F10 tratadas pela combinação p19Arf e interferon-beta em um modelo de vacinação profilático para melanoma murino / Investigation of the antitumor immune response induced by B16F10 cells treated with the p19Arf and Interferon-beta combination in a murine prophylatic model of melanoma vaccine

Ruan Felipe Vieira Medrano 25 April 2013 (has links)
Dados recentes do nosso laboratório demonstram que somente a co-transdução, não a tradução individual, com vetores adenovirais portadores de Interferon-beta (IFN?) (citocina imuno modulatória) e p19Arf (parceira funcional da proteína supressora de tumor p53) resulta na morte celular massiva do melanoma murino B16F10. A capacidade desse tratamento combinado de induzir uma resposta imune antitumoral ainda não foi avaliada. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi investigar se células B16F0 tratadas por essa combinação são capazes de induzir uma resposta imune antitumoral em um modelo de vacinação profilático de melanoma. Para isso, essas células foram co-transduzidas com os vetores AdPGp19 e AdPGIFN? e 48 horas depois, inoculadas como agente vacinal no flanco esquerdo (sítio da vacina) de camundongos C57BL/6 imunocompetentes. Sete dias após a última vacinação, esses animais foram desafiados com células B16F10 naïve no flanco direito (sítio do desafio). A progressão tumoral do desafio foi significativamente reduzida, mesmo quando o desafio tumoral foi feito 73 dias após da vacinação. Porém, como os animais imunizados desenvolveram tumores no sítio da vacina, condições para o uso dessas células tratadas foram avaliadas, revelando que: o número de células e de aplicações usadas durante a vacinação tem influência no aparecimento desse tumores, e que apenas com o tratamento combinado os camundongos permanecem livres de tumor. A influência do sistema imune para este resultado foi revelada após protocolo de imunussupressão. Em seguida, o papel da p19Arf e do IFN? na proteção antitumoral da combinação foi estudado. In vitro, os efeitos antitumorais da combinação parecem ser mais influentes da reposição de p19Arf do que da expressão de IFN?, mas já in vivo, na presença do sistema imune, foram mais dependentes do IFN?. Com a combinação estes efeitos mostraram-se mais pronunciados, induzindo uma proteção antitumoral e maior sobrevida aos animais vacinados. Estes resultados indicam que a combinação p19Arf e IFN? pode ser aplicada como um agente imunoterápico e sugerem que a associação entre morte celular e imuno estimulação pode beneficiar o tratamento contra o câncer / Previously, we have shown in a mouse melanoma model of in situ gene therapy that co-transduction, but not individual application, with adenovirus vectors expressing the Interferon-beta (IFN?) (immune modulatory cytokine) and p19Arf (functional partner of the p53 tumor suppressor) transgenes results in massive cell death and reduced tumor progression. However, the capability of this combined treatment to stimulate an antitumor immune response has not been evaluated. Therefore, the aim of this work was to investigate, trough a prophylactic vaccine model, if B16F10 cells treated by the p19Arf and IFN? combination could induce such immune response. To do so, these cells were co-transduced by the AdPGp19 e AdPGIFN? adenoviral vectors and 48 hours after, inoculated as a vaccine agent in the left flank (vaccine site) of immune competent C57BL/6 mice. Seven days after the last vaccine, a tumor challenge was done with naïve B16F10 cells in the right flank (challenge site). Tumor progression was markedly reduced, even when challenge was done 73 days after the vaccination. However, since these animals developed tumors where the vaccine was applied, more appropriate conditions for the use of these treated cells were pursued, thus revealing that: the number of cells and inoculations can dictate tumor development, and also, that only with the combined treatment was tumor formation abolished. The influence of the immune system for this result was revelead by performing an immune supression protocol. Next, the roles of p19Arf and of IFN? were studied. In vitro, the antitumor effects were stronger upon the introduction of p19Arf than IFN?, but in vivo, in the presence of the immune system, the effects were more IFN? dependent. In fact, these effects were more pronouced with the combined treatment, inducing protection against tumor formation and progression and increasing survival in the vaccinated animals. Taken together, these results demonstrate the application of cells treated by the p19Arf e IFN? combination as an effective vaccine agent and also indicates that the association between cell death and immune stimulation may benefit the treatment of cancer
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Uso da solução de Lugol para a detecção de segundos tumores primários de boca e orofaringe em portadores de carcinoma epidermóide na cabeça e pescoço: correlação dos achados na histopatologia com a imunoexpressão do p53 e metalotioneína / Using the Lugols solution for detection of seconds primary tumors of oral and oropharyngeal in patients with head and neck squamous cell carcinoma: correlation of histopathology findings with immunohistochemical p53 expression and metallothionein.

Cesar Augusto Simões 27 May 2009 (has links)
O diagnóstico precoce dos Segundos Tumores Primários (STP) em pacientes já tratados por um carcinoma de cabeça e pescoço deve ser realizado, pois possibilita um tratamento resolutivo com baixa morbidade. O objetivo deste trabalho é avaliar se a cromoscopia com Lugol permite uma melhora na identificação de lesões malignas ou pré malignas em fases iniciais na boca e orofaringe, bem como se a imunoexpressão do p53 e da Metalotioneína no tumor índice predizem o aparecimento de um STP. Foi realizado um estudo prospectivo onde dois grupos comparáveis de portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço foram formados (um com 106 pacientes e outro com 105 pacientes). Foram acompanhados durante um período médio de 25 meses aproximadamente. No primeiro grupo (grupo A) não foram utilizados corantes, já no segundo (grupo B) utilizou-se o Lugol. Foi observado um número de diagnósticos 200% maior no grupo em que foi utilizada a coloração de Lugol (grupo B) em relação ao grupo A. A imunoexpressão aumentada do p53 no tumor índice foi estatisticamente significante quando o paciente desenvolveu um segundo tumor primário diagnosticado pelo Lugol, não visível sem o corante, o que não ocorreu com a metalotioneína. / The early diagnosis of seconds primary tumors (STP) in patients already treated for carcinoma of the head and neck should be done, because enables a resolutive treatment with low morbidity. The objective of this paper is to evaluate whether chromoscopia using Lugols solution allows an improvement in the identification of malignant or pre malignant lesions in early stages in the mouth and oropharynx, and whether the expression of P53 and metallothionein in tumor index predict the emergence of a STP. A prospective study was conducted, where two groups statistically similar of patients with head and neck squamous cell carcinoma (one with 106 patients and another with 105 patients) were followed-up for a median period of 25 months, approximately. In the first group dyes were not used, and in the second Lugols solution was employed. It was observed a number of diagnoses 100%i higher in the group that Lugols solution was used. The increasing of P53 expression in tumor index was statistically significant when the patient developed a second primary tumor diagnosed by Lugol, not visible without dye, which has not occurred with metallothionein.
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Células-tronco mensequimais como carreadoras de adenovírus no microambiente tumoral / Mesenchymal stem cell as carrier of adenovirus in the tumor microenvironment

Costa, Ruana Calado da 02 May 2017 (has links)
As muitas formas diferentes de câncer representam uma grande dimensão no âmbito da saúde pública mundial. Embora os esforços da medicina diagnóstica, vários tumores permanecem sem resposta à terapia tradicional. Uma alternativa é o uso de terapia gênica, a qual consiste a transferência de um gene terapêutico para a célula tumoral com a expectativa de inibição da progressão tumoral. Nosso laboratório desenvolveu uma série de vetores adenovirais onde a expressão do transgene é controlada pela p53 e usamos esses vetores para mostrar que a presença de p19Arf (um parceiro funcional de p53) sensibiliza células de melanoma murino, B16-F10 (p53-tipo selvagem), associado à ação do interferão-beta (IFNbeta, uma citocina pleiotrópica) quando testado in vitro. Mesmo que os vetores adenovirais representem o sistema de transferência gênica mais utilizado para a terapia de genes de câncer, seu uso por via sistêmica é limitado principalmente por inativação pelo sistema imune. Diferentes técnicas visam proteger as partículas de vírus do sistema imunológico e direcioná-las para o leito tumoral. Uma dessas técnicas envolve a utilização de células estaminais mesenquimais (MSCs). As propriedades dos MSC incluem a auto renovação, o potencial de diferenciação, bem como a sua capacidade de migrar e infiltrar tumores. Para este fim, nosso objetivo era utilizar MSCs murinos como portadores de adenovírus que expressam IFNbeta e para verificar se a presença de p19Arf nas células tumorais aumentaria a sua sensibilidade para IFNbeta. Para itso, os CTMs foram isolados da medula óssea ou do tecido adiposo de ratinhos C57BL/ 6 machos. Foi verificada a presença de marcadores de CTM (Sca1, CD29) e a ausência de marcadores para linhagens hematopoiéticas (CD31, CD11b, CD45). Sendo as CTM do tecido adiposo foram mais fáceis de cultivar, estes foram utilizados nos seguintes ensaios. In vitro, a aplicação do vector adenoviral que codifica um gene repórter (eGFP) resultou em mais de 70% de eficiênciamde transdução de CTM, sem indução de alterações morfológicas até 72 horas após o tratamento. A aplicação de vector portador de IFNbeta também foi bem tolerada, no entanto transdução com p19Arf sozinho ou em combinação com IFNbeta induziu alterações morfológicas nas CTMs. Em seguida, as células B16-F10 foram transduzidas ou não com o vetor codificando p19Arf e co-cultivadas com MSCs que foram transduzidas ou não com IFNbeta, demonstrando que a presença de p19Arf confere sensibilidade aumentada de células B16-F10 ao tratamento com IFNbeta . Em ensaios preliminares, os tumores B16-F10 foram estabelecidos subcutaneamente em camundongos C57BL / 6 e, posteriormente, as MSC marcadas com eGFP foram aplicadas na circulação após a injeção da veia da cauda. Após 48 horas, estes tumores foram recuperados e a presença de células positivas para eGFP foi confirmada, indicando que os MSCs se infiltraram no microambiente do tumor / The many different forms of cancer represent a tremendous investment for public health all over the world. Although the efforts of both diagnostic and therapeutic medicine have reduced the number of deaths due to cancer, many tumor types remain impervious to traditional therapy. An alternative is the use of gene therapy which entails the transfer of a therapeutic gene to the tumor cells with the expectation of inhibiting tumor progression. Our laboratory has developed a series of adenoviral vectors where transgene expression is controlled by p53 and we have used these vectors to show that the presence of p19Arf (a functional partner of p53) sensitizes murine melanoma cells, B16-F10 (p53-wild type), to the action of interferon-beta (IFNbeta, a pleiotropic cytokine) when tested in vitro. Even though adenoviral vectors are the most utilized gene transfer system for cancer gene therapy, their systemic application is limited principally by immune inactivation. Different techniques aim to protect the virus particles from the immune system and to direct them to the tumor bed. One of these techniques involves the utilization of mesenchymal stem cells (MSCs). The properties of MSCs include self-renewal, the potential for differentiation as well as their ability to migrate to and infiltrate tumors. To this end, our objective was to utilize murine MSCs as carriers of adenovirus that express IFNbeta and to verify if the presence of p19Arf in the tumor cells would enhance their sensitivity to IFNbeta. For this, MSCs were isolated from bone marrow or adipose tissue from male C57BL/6 mice. The presence of MSC markers (Sca1, CD29) was verified as was the absence of markers for hematopoietic lineages (CD31, CD11b, CD45). Since the MSCs from adipose tissue were easier to cultivate, these were utilized in the following assays. In vitro, application of the adenoviral vector encoding a reporter gene (eGFP) at a multiplicity of infection of 1000 resulted in the transduction of more than 70% of the MSCs and without the induction of morphological alterations even by 72 hours post treatment. The application of a vector encoding IFN? was also well tolerated, however transduction with p19Arf alone or in combination with IFNbeta induced morphologic alterations in the MSCs. Next, B16-F10 cells were transduced or not with the vector encoding p19Arf and co-cultivated with MSCs that had been transduced or not with IFNbeta, demonstrating that the presence of p19Arf confers enhanced sensitivity of B16-F10 cells to the treatment with IFN?. In preliminary assays, B16-F10 tumors were established subcutaneously in C57BL/6 mice and later MSCs labeled with eGFP were applied in the circulation upon tail vein injection. After 48 hours, these tumors were recovered and the presence of eGFP-positive cells was confirmed, indicating that the MSCs infiltrated the tumor microenvironment
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Imunoexpressão das proteínas metaloproteinase-1, metaloproteinase-7 e p53 e sua correlação com os fatores prognósticos clínico-patológicos no adenocarcinoma colorreta / Metalloproteinase-1, Metalloproteinase-7 and p53 immunoexpression and its correlation with clinical and pathologic prognostic factors in colorectal adenocarcinoma

Nunes, Benicio Luiz Bulhões Barros Paula [UNIFESP] 29 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:24Z : No. of bitstreams: 1 Publico-00211a.pdf: 1874263 bytes, checksum: 9fa88ecbdc678f5d003c91ff7ce39eca (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:25Z : No. of bitstreams: 2 Publico-00211a.pdf: 1874263 bytes, checksum: 9fa88ecbdc678f5d003c91ff7ce39eca (MD5) Publico-00211b.pdf: 1651291 bytes, checksum: 797f8caf18af70f6f0cf21a1510830fa (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:25Z : No. of bitstreams: 3 Publico-00211a.pdf: 1874263 bytes, checksum: 9fa88ecbdc678f5d003c91ff7ce39eca (MD5) Publico-00211b.pdf: 1651291 bytes, checksum: 797f8caf18af70f6f0cf21a1510830fa (MD5) Publico-00211c.pdf: 1136167 bytes, checksum: b8d06cb6386ddbf8bce0ebd5b67f3d7a (MD5) / Objetivo: Estudar a imunoexpressão das proteínas metaloproteinase-1, metaloproteinase-7 e p53 em pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal, correlacionando com os fatores prognósticos clínico-patológicos. Métodos: Foram analisados tecidos fixados em formol e dispostos em blocos de parafina dos tumores de 82 pacientes, por imunohistoquímica, pelo método da estreptavidina-biotina, usando-se a técnica de arranjo em matriz de amostras teciduais (tissue microarray). Na avaliação da positividade dos marcadores foi utilizado um escore categórico, que predeterminou o valor de corte na percentagem de células coradas do tumor. As expressões teciduais das proteínas foram correlacionadas com as varáveis representadas pelo grau de diferenciação celular, estadiamento, tempo livre de doença, recidiva, sobrevida e mortalidade específica. Foram empregados os testes do qui-quadrado e de Kaplan-Meier para verificar as associações dos marcadores com as varáveis estudadas. Para testar a significância das diferenças entre as curvas do tempo livre de doença e da sobrevida foram utilizados os testes de Log-Rank e Wilcoxon. Resultados: A metaloproteinase-1 foi positiva em todos os tumores. A metaloproteinase-7 foi positiva em 50 (61%) e negativa em 32 (39%) tumores. A p53 foi positiva em 70 (85,4%) e negativa em 12 (14,6%) tumores. A correlação da imunoexpressão dos marcadores realizada separadamente e em conjunto não apresentou associação comsignificância estatística com nenhuma das variáveis analisadas. Conclusão: Não houve correlação da associação entre a imunoexpressão das proteínas metaloproteinase-1, metaloproteinase-7 e p53 com a recidiva tumoral, mortalidade, intervalo de tempo livre de doença, sobrevida, grau de diferenciação celular e estadiamento do câncer colorretal. / Purpose: To analyse the immunoexpression of metalloproteinase-1, metalloproteinase-7 and also the p53 in colorectal adenocarcinoma and correlate it with the clinical pathological prognostic factors. Methods: Formalin-fixed, wax-embedded tissue of the tumours of 82 patients were analysed by immunohystochemistry through the streptavidin-biotin method, using the tissue microarray technique. When evaluating the positivism of the markers a categorical score was used, which predetermined the cutting value on the percentage of the tumour’s cored cells. The protein’s tissue expressions were correlated with the variation represented by the degree of cellular differential, stage, relapse-free survival, recurrence, survival and specific mortality. The tests of the qui-square and Kaplan-Meyer were applied with the aim to verify the markers association with the studied variations. In order to test the significance of the differences between the curves of relapse-free survival and of the overall survival, the tests of Log-Rank and Wilcoxon were utilized. Results: The metalloproteinase-1 was found to be positive in all the tumours. The metalloproteinase-7 was found to be positive in 50 (61%) and negative in 32 (39%) of the tumours. The p53 was found to be positive in 70 (85.4%) and negative in 12 (14.6 %) of the tumours. The correlation of the markers expressions separately and in conjunction produced any significant statistical data. Conclusion: There was no correlation between immunoexpression of metalloproteinase-1, metalloproiteinase-7 and p53 with recurrence, mortality, relapse-free survival, survival, degree of cellular differential and stage in colorectal cancer. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise do perfil de expressão de microRNAs em tumores adrenocorticais benignos e malignos humanos / Analysis of MicroRNA expression profile in human benign and malignant adrenocortical tumors

João Evangelista Bezerra Neto 10 June 2014 (has links)
Introdução: Os mecanismos moleculares que levam ao desenvolvimento de tumores do córtex suprarrenal ainda são pouco compreendidos. Uma alta frequência de carcinomas adrenocorticais na infância tem sido relatada nas regiões sul e sudeste do Brasil, com a presença de uma única mutação germinativa do supressor tumoral p53 (p.R337H) sendo evidenciada em 80- 97% dos casos. Outros fatores implicados na tumorigênese adrenocortical incluem a hiperexpressão das vias IGF2 e Wnt. Os microRNAs, fragmentos de RNA que não codificam proteínas, são capazes de controlar a transcrição gênica exercendo um papel importante no crescimento e proliferação celular. O papel dos microRNA na tumorigênese adrenal ainda não está totalmente elucidado. Objetivos: Avaliar diferenças no perfil de expressão de microRNAs entre tumores benignos e malignos do córtex da suprarrenal da população adulta e pediátrica. Comparar esta expressão entre as amostras caracterizadas pela presença da mutação germinativa p.R337H do supressor tumoral p53, hiperexpressão da via Wnt e da via do IGF2. Métodos: Trinta e seis pacientes não relacionados, adultos e crianças, foram estudados. Os pacientes tiveram avaliação do perfil de produção hormonal e das vias moleculares p53, IGF2 e Wnt. O perfil de expressão de microRNAs foi determinado utilizando-se produto comercial específico TaqMan MicroRNA Human Array (AppliedBiosystems, Forster City, CA, USA). Os dados de expressão foram analisados com o programa Expression Suite (AppliedBiosystems, Forster City, CA, USA) e Realtime Statmainer (Integromics, Granada, Espanha). O estudo de alvos e das redes gênicas afetadas foram estudados com o programa Ingenuity - IPA (Ingenuity, EUA). Resultados: A comparação do perfil de expressão entre adenomas e carcinomas revelou alteração de expressão em 89 e 21 miRNAs em adultos e crianças, respectivamente. Após a correção estatística para múltiplos testes, nove miRNAs mantiveram diferenças significantes em adultos e nenhum em crianças. Dentre os microRNAs com expressão alterada em adultos estavam o miR-483-3p (p=0,011), miR-1290 (p=0,011) e miR-106b (p=0,048). Esses microRNAs foram selecionados para avaliação como biomarcadores por meio de curva ROC. O miR-1290 apresentou o melhor resultado (AUC=1,0; IC 95% 1,0; p=0,003), com valores de expressão de miR-1290 de 10,3 sendo capazes de diferenciar adenomas de carcinomas em adultos com 100% de sensibilidade e especificidade. Na população pediátrica, não foi possível diferenciar adenomas de carcinomas com o uso de microRNAs individuais. A comparação direta entre o perfil de expressão de adenomas da população adulta e pediátrica revelou 38 miRNAs com alteração de expressão. O miR-483-3p e miR-483-5p estavam dentre os mais desregulados e foram os únicos a manter diferença estatística significativa (p=0,009 para ambos), estando hiperexpressos em crianças. A comparação direta do perfil de expressão entre carcinomas da população adulta e pediátrica revelou 26 microRNAs com alteração de expressão, porém sem significância estatística após correção para múltiplos testes. A comparação entre as amostras caracterizadas pela mutação p.R337H do supressor tumoral p53 revelou 53 genes alterados. A comparação entre as amostras caracterizadas por alteração do Wnt revelou 46 genes desregulados. Entretanto, essas alterações não mantiveram significância estatística após correção estatística para múltiplos testes. A comparação entre as amostras caracterizadas por alteração do IGF2 revelou 83 genes alterados, com miR-483-3p (p < 0,001), miR-483-5p (p < 0,001), miR-296-5p (p=0,047) e miR-1290 (p=0,011) mantendo significância estatística após correção para múltiplos testes. O estudo dos potenciais alvos e das redes genicas afetadas pelos miRNAs desregulados observados nesse estudo revelou novas e promissoras vias moleculares que podem ajudar a melhor entender a tumorigenese adrenocortical. Conclusões: Diferenças no perfil de expressão de microRNAs foram observadas entre tumores benignos e malignos do córtex da suprarrenal da população adulta e pediátrica. O ganho de expressão foi o evento mais comum. Os genes miR-483-3p, miR-1290 e miR-106b foram reconhecidos em diversas comparações entre os grupos de interesse e parecem apresentar papel importante na tumorigenese adrenocortical. Além disso, o miR-1290 demonstrou atuar como biomarcador capaz de diferenciar adenomas de carcinomas na população adulta. O estudo de redes gênicas potencialmente afetadas pelos microRNAs que apresentaram alteração de expressão nesse estudo poderá ajudar no melhor entendimento da tumorigênese adrenocortical / Introduction: The molecular mechanisms that lead to the development of tumors of the adrenal cortex are still poorly understood. A high frequency of pediatric adrenocortical carcinomas has been reported in South and Southeast of Brazil, and a single germline mutation of the tumor suppressor p53 (p.R337H) has been identified in 80-97% of cases. In addition, the overexpression of IGF2 and Wnt pathways are also involved in adrenal tumorigenesis. MicroRNAs, a class of small nonconding RNA, are able to control gene transcription regulating cellular growth and proliferation. However, the role of microRNA has not been fully elucidated in adrenal tumorigenesis. Objectives: To evaluate differences in the expression profile of microRNA between adult and pediatric adrenocortical tumors. To compare microRNA expression profile among samples with and without TP53, Wnt and IGF2 abnormalities. Methods: Thirty-six unrelated patients, adults and children, were studied. Patients had comprehensive hormonal evaluation and tumor samples were studied for TP53, Wnt and IGF2. The expression profile of microRNAs were determined using specific commercial product TaqMan MicroRNA Human Array (AppliedBiosystems, Forster City, CA, USA). The expression data were analyzed with the program Expression Suite (AppliedBiosystems, Forster City, CA, USA) and Realtime Statmainer (Integromics, Granada, Spain). The study of gene networks and affected targets genes have been studied with the Ingenuity program - IPA (Ingenuity, USA). Results: Comparing expression profile between adenomas and carcinomas revealed 89 and 21 deregulated miRNAs in adults and children, respectively. After false discovery rate correction, nine microRNA have maintained significant diferences in miRNAs between adults and none in children. Among microRNAs deregulated in adults were miR-483-3p (p = 0.011), miR-1290 (p = 0.011) and miR-106b (p = 0.048). These microRNAs were selected for evaluation as biomarkers through ROC curve. The miR- 1290 presented the best result (AUC = 1.0; IC 95% 1.0; p = 0.003), with values of expression of miR-1290 of 10.3 being able to differentiate adenomas from carcinomas with 100% sensitivity and specificity. It was not possible to differentiate adenomas from carcinomas by using microRNAs. The direct comparison between the expression profile of adult and pediatric adenomas revealed 38 degulated miRNAs. The miR-483-3p and miR-483-5p were hiperexpressed in children and were the only ones that keept a statistically significant difference (p = 0.009 for both). The direct comparison of the expression profile between adult and pediatric carcinomas revealed 26 deregulated microRNAs, but without statistical significance after correction for multiple testing. The comparison between samples characterized by the p.R337H mutation of tumor suppressor p53 revealed 53 genes deregulated. The comparison between samples characterized by alteration of Wnt reveled 46 microRNAs deregulated. However, after statistical correction for false discovery rate none of them maintained significance. The comparison between samples characterized by change in the IGF2 gene revealed 83 deregulated microRNAs, miR-483-3 p (p < 0.001), miR-483-5 p (p < 0.001), miR-296-5 p (p = 0.047) and miR-1290 (p = 0.011) maintaining statistical significance after correction for false discovery rate. The study of potential targets and molecular networks affected by the deregulatad microRNAs showed promising new molecular pathways that may help better understand the adrenocortical tumorigenese. Conclusions: There were changes in the microRNAs expression profile between malignant and benign tumors of the adrenal cortex of adult and pediatric population. Hyperexpression were the most common presentation. MiR-483-3p, miR-1290 and miR-106b were recognized in various comparisons among groups of interest and appear to have an important role in adrenocortical tumorigenese. In addition, the miR- 1290 can act as a biomarker differentiating adenomas from carcinomas in the adult population. The study of molecular networks potentially affected by the microRNAs deregulated culd contribute to better understanding of adrenocortical tumorigenesis
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Leucoplasia oral: tratamento cirúrgico com laser de CO2 e de diodo e análise por imuno-histoquímica da expressão de proteínas relacionadas à carcinogênese (p53, COX-2 e EGFR) / Oral leukoplakia: surgical treatment with CO2 and diode lasers and analysis of the expression of proteins related to carcinogenesis (p53, COX-2 e EGFR) by immunohistochemistry

Vivian Cunha Galletta Kern 03 March 2010 (has links)
Leucoplasia oral (LO) é uma lesão potencialmente maligna, definida como uma placa branca que não pode ser caracterizada como outra doença da mucosa oral. Dentro de certo consenso, as LOs devem ser tratadas, mas nenhum tratamento disponível tem a capacidade de prevenir a transformação maligna. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico das LOs por lasers de CO2 e diodo e verificar a ocorrência de desfechos clínicos de recidivas, desenvolvimento de novas lesões ou transformação maligna após o tratamento. Adicionalmente foi realizado estudo imunohistoquímico em material biopsiado das lesões e em tecido normal gengival (grupo controle). Fatores reconhecidamente de risco como hábitos nocivos (álcool e tabagismo), características clínicas das lesões, grau de displasia, bem como a expressão dos anticorpos investigados, foram analisados e relacionados com a ocorrência de desfechos clínicos em 40 pacientes atendidos no ambulatório de Estomatologia Clínica. Os cortes histológicos das lesões foram classificados de acordo com o grau de displasia e com um sistema binário, e subsequentemente foram testados para os anticorpos anti-p53, anti-COX-2 e anti- EGFR através de reação imuno-histoquímica. Análise de Kaplan-Meier, seguida do teste de log-rank e análise de regressão de Cox avaliaram a ocorrência de recorrência, desenvolvimento de novas lesões e transformação maligna e possíveis fatores relacionados com esses desfechos clínicos. Teste de odds ratio e de x2 avaliaram a expressão dos anticorpos investigados em LOs e grupo controle. Pacientes com LO apresentaram idade média de 60,5 anos e a relação homem/mulher foi de 1,35:1. Hábitos de tabagismo e etilismo foram prevalentes em homens. A maior parte das lesões era < 2 cm (57,1%), tinha aspecto homogêneo (67,3%) e displasia epitelial (61,2%); apenas 7 lesões eram de alto risco (sistema binário). Desfechos clínicos de recorrência, desenvolvimento de novas lesões ou transformação maligna foram observados em 37,5% dos pacientes; 2 pacientes desenvolveram malignidade em sítios distintos da LO inicial. Análise estatística mostrou associação entre desfecho de recorrência e lesões de alto risco, e entre desfecho de desenvolvimento de novas lesões e mulheres acima de 60 anos. Os anticorpos p53 e COX-2 foram mais expressos em LOs que no grupo controle, mas a expressão de nenhum anticorpo foi relacionada com os desfechos clínicos avaliados. O tratamento por lasers de alta potência (CO2 e diodo) mostrou-se eficiente na remoção das lesões, embora não tenha evitado desfechos clínicos de recorrência, desenvolvimento de novas lesões e transformação maligna. Lesões de alto risco e mulheres acima de 60 anos constituíram fatores de risco aos desfechos clínicos, enquanto os anticorpos analisados não foram eficientes para prognosticar a evolução das LOs. / Oral leukoplakia (OL) is a potentially malignant lesion, defined as a white patch that cannot be characterized as any other disease of the oral mucosa. In general, OL should be treated; however no treatment available has been able to prevent malignant transformation. The aim of this study was to evaluate the efficacy of surgical treatment with CO2 and diode lasers in 40 patients with OL and the occurrence of clinical outcomes of recurrence, development of new lesions or malignant transformation, after treatment. Additionally, an immunohistochemistry study was performed in OL biopsy-specimen and in gingival normal tissue (control group). Recognized risk factors such as habits (alcohol and tobacco), clinical characteristics of lesions, grade of dysplasia, as well as the expression of immunohistochemistry reaction were analyzed. Histological slides of lesions were classified according to the grade of dysplasia and a binary system, and subsequently tested for the anti-p53, anti-COX-2 and anti-EGFR antibodies by immunohistochemistry assay. Kaplan-Meier analysis along with log-rank test and Cox regression analysis were used to assess the occurrence of clinical outcomes and the association with risk factors. Odds ratio and x2 tests evaluated the expression of the investigated antibodies in OLs and in the control group. Patients with OL had a mean age of 60.5 years and the men/women ratio was of 1.35:1. Smoking and alcohol habits were more prevalent among men than in women. Lesions were clinically characterized as measuring less than 2 cm (57.1%), with a homogenous aspect (67.3%) and histologically with epithelial dysplasia (61.2%); only 7 lesions were classified as of high-risk (binary system). Clinical outcomes (recurrence, development of new lesions and malignant transformation) were observed in 37.5% patients; 2 patients developed malignancy in areas distant from the initial OL site. Statistical analysis showed association between recurrence and high-risk lesions, and between development of new lesions and women over 60 years old. Anti-P53 and anti-COX-2 antibodies were more expressed among OL than in the control group, but no antibody expression was related to the clinical outcomes analyzed. Surgical treatment with high-power lasers (CO2 and diode) showed to be efficient in the removal of OL lesions, but it did not avoid clinical outcomes of recurrence, development of new lesions and malignant transformation. High-risk lesions and women over 60 years old constituted risk factors for the clinical outcomes, while the analized antibodies were not usefull markers to characterize OL lesions with higher risk of malignancy.

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