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O bem e o mal-estar das drogas na atualidade : pesquisa, experiência e gestão autônoma

Medeiros, Rafael Gil January 2013 (has links)
Este trabalho problematiza os lugares das drogas lícitas, ilícitas e prescritas na sociedade atual, trazendo como pano de fundo a participação em uma pesquisa multicêntrica realizada entre Brasil e Canadá, chamada Gestão Autônoma da Medicação, ou GAM. Embora aparentemente focada no termo medicação, a metodologia e as apostas desta pesquisa exaltam o debate sobre drogas como um todo, e não somente sobre aquelas prescritas (os fármacos). Em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), a pesquisa GAM promoveu debates organizados em grupos entre usuários(as), trabalhadores(as) e pesquisadores(as) sobre o modo como vivemos a prescrição de psicofármacos. O exercício de agregar as ditas outras drogas de forma mais explícita nesta pesquisa, e a tentativa de levá-la para um CAPS Álcool e Drogas (CAPS-Ad), mais do que fornecer relatos de campo para a dissertação, deu aberturas para pensar sobre o modo dicotomizado como produzimos conhecimento sobre elas. O distanciamento das experiências de uso e da possibilidade de observá-las em primeira pessoa, em um contexto de produção de conhecimento sobre drogas, é comentado junto a obras de diferentes áreas que compõem as ciências da mente atuais, e que oferecem a possibilidade de uma complementaridade, em um campo marcado por disputas centradas na possibilidade ou não de uma gestão autonônoma sobre usos do corpo. O campo da pesquisa sobre drogas é sintomático de um certo modo de olhar para a experiência, para a produção de conhecimento e a gestão sobre corpo, mente e consciência, e pode beneficiar-se do acúmulo de metodologias milenares de investigação consciente, como as tradições contemplativas orientais. Tensionada em meio a jogos de verdades, a clínica em saúde mental se descobre também como uma paisagem propícia para este encontro, em especial no acúmulo operado pelo campo da Saúde Mental Coletiva e pela experiência da Redução de Danos no Brasil. As intervenções no campo da pesquisa GAM são contextualizadas aqui como movimentos contemplativos que levam em conta os diferentes fluxos implicados em seus usos e sua circulação na sociedade, tais como o lícito e o ilícito, ou prescrito e proscrito, permitindo aberturas sobre as respostas da civilização atual. Tentou-se trazer exemplos sobre como o tema das drogas, tal como a pesquisa GAM permite abordá-lo, é tomado como palco exemplar no qual se dá o espetáculo do bem e do mal-estar, através de experiências corporais, subjetivas e provocantes da alteridade. Como sugeria Freud, se o mal-estar na civilização se encontra no impasse deste desafio, responder a ele deveria remeter não a um fardo ou uma técnica dura, mas à leveza de ser e de estar no mundo – e assim é que as terapêuticas que oferecemos para nosso mal-estar devem ser avaliadas em sua coerência. Neste pano de fundo, portanto, é que retrato a participação na pesquisa GAM. Trazendo-a como exemplo prático de uma contemplação não somente sobre as durezas que podemos conferir aos mundos das drogas na sociedade atual, mas também sobre a sutileza dos movimentos que podem atenuá-las, seja nos campos da pesquisa e da clínica, ambas atravessadas por variados repertórios culturais. / This paper intends to share reflections on the places of licit, illicit and prescribed drugs in today’s society, bringing as a background the author’s participation in a multicentered study conducted in Brazil and Canada, called Autonomous Management of Medication or “GAM”. While focused on the term medication, the methodology and stakes of this research target the debate on drugs as a whole, not only pharmaceuticals. Taking place inside Centers for Psychosocial Care (CAPSs), the GAM research promoted discussions organized in groups of users, workers and researchers on the way we live psychotropic prescription. The exercise of adding other drugs to this research more explicitly, and the attempt to take it to a Drug and Alcohol CAPS (CAPS-Ad), provided field reports for the dissertation as well as created opportunities to consider the dichotomies in the production of knowledge about these drugs. The separation of user experiences from the possibility of observing them in first person, in a context of knowledge production about drugs, is discussed along with works of different areas that make up the civilized mind sciences, and offer the possibility of a complementarity, in a field marked by disputes centered in the (im)possibility of autonomy of a subject’s body. The current knowledge on drugs bears symptoms of a specific way of looking at the experience, the production of knowledge and management of body, mind and consciousness; a reflection that benefits from millennial consciousness research methodologies, such as eastern contemplative traditions. Tensioned amidst this net of discourse, the clinical practices in mental health figure as a favorable landscape for this encounter, especially when the accumulations performed in the field of Collective Mental Health and the experience of Harm Reduction in Brazil are considered. GAM research is here therefore seen here as a contemplative movement that takes into account the different categories involved in drug use and circulation in society, such as the lawful and the unlawful, the prescribed and proscribed; which allows broader contemplations on the answers given by modern western civilization. We attempted to bring examples on how the topic of drugs, in the way GAM research demonstrates it, is taken as an exemplary stage for the spectacle of “good vs. evil” / “health vs. disease”, through subjective bodily experiences that have the potential to produce social conflict. As Freud suggested, if the malaise in civilization is in the deadlock of this challenge, engaging it should not be taken as a burden or as a technique, but with the lightness of being and living in the world - and this should be the standard for the evaluation for any therapy. Against this background, therefore, I picture my participation in GAM research, presenting it as a practical example of a contemplation on the hardships associated with the world of drugs in today's society, and the subtlety of movement that can mitigate them in the fields of research and clinical care, both crossed by various cultural repertoires.
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Assumindo o controle : organizações, práticas e a experiência de si em trabalhadores da redução de danos na região metropolitana de Porto Alegre

Rigoni, Rafaela de Quadros January 2006 (has links)
O presente estudo tem como objetivo principal problematizar a rede enunciativa e os jogos de verdade que constroem os lugares da Redução de Danos (RD) no campo da saúde coletiva por meio da análise das formas de inserção das ações em RD no Sistema de Saúde, da organização e das práticas cotidianas, assim como dos efeitos deste conjunto de aspectos na produção da subjetividade de seus trabalhadores. Foram analisados 11 programas/ações de RD na RMPA e entrevistados 36 trabalhadores em RD entre coordenadores de programas/ações, redutores de danos, representantes de uma associação nacional de redutores de danos e de um centro de referência estadual em RD. Utilizando a perspectiva genealógica de Michel Foucault, foi possível discutir a diversidade dos atravessamentos discursivos no cotidiano dos trabalhadores em RD; a relação entre a sociedade civil e o Estado; as características da fronteira entre o Público e o Privado; as racionalidades em disputa presentes nos jogos de verdade sobre drogas; as características consideradas importantes para ser um redutor de danos; a divisão entre “técnicos” e redutores de danos; a profissionalização do redutor de danos; o trabalho voluntário e a militância; e, finalmente, a precarização do trabalho, em suas interfaces com todos os atravessamentos anteriores. (Continuação ) A análise pôde identificar, por um lado, a percepção dos trabalhadores de uma falta de suporte político, financeiro e administrativo por parte do Estado e de parte da comunidade; e por outro lado, o reconhecimento por parte do público atendido, que se mostra como motor para a continuidade do trabalho. Discute-se a importância para a RD da constituição de espaços conjuntos de reflexão e diálogo, que poderiam contribuir em muito para a saúde dos trabalhadores e, ainda, para a organização coletiva dos mesmos. Finalmente, ressalta-se a necessidade resgatar o papel de controle social, no sentido de negociar com o Estado diversas formas de apoio na direção da sustentabilidade dos trabalhadores e ações.
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O bem e o mal-estar das drogas na atualidade : pesquisa, experiência e gestão autônoma

Medeiros, Rafael Gil January 2013 (has links)
Este trabalho problematiza os lugares das drogas lícitas, ilícitas e prescritas na sociedade atual, trazendo como pano de fundo a participação em uma pesquisa multicêntrica realizada entre Brasil e Canadá, chamada Gestão Autônoma da Medicação, ou GAM. Embora aparentemente focada no termo medicação, a metodologia e as apostas desta pesquisa exaltam o debate sobre drogas como um todo, e não somente sobre aquelas prescritas (os fármacos). Em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), a pesquisa GAM promoveu debates organizados em grupos entre usuários(as), trabalhadores(as) e pesquisadores(as) sobre o modo como vivemos a prescrição de psicofármacos. O exercício de agregar as ditas outras drogas de forma mais explícita nesta pesquisa, e a tentativa de levá-la para um CAPS Álcool e Drogas (CAPS-Ad), mais do que fornecer relatos de campo para a dissertação, deu aberturas para pensar sobre o modo dicotomizado como produzimos conhecimento sobre elas. O distanciamento das experiências de uso e da possibilidade de observá-las em primeira pessoa, em um contexto de produção de conhecimento sobre drogas, é comentado junto a obras de diferentes áreas que compõem as ciências da mente atuais, e que oferecem a possibilidade de uma complementaridade, em um campo marcado por disputas centradas na possibilidade ou não de uma gestão autonônoma sobre usos do corpo. O campo da pesquisa sobre drogas é sintomático de um certo modo de olhar para a experiência, para a produção de conhecimento e a gestão sobre corpo, mente e consciência, e pode beneficiar-se do acúmulo de metodologias milenares de investigação consciente, como as tradições contemplativas orientais. Tensionada em meio a jogos de verdades, a clínica em saúde mental se descobre também como uma paisagem propícia para este encontro, em especial no acúmulo operado pelo campo da Saúde Mental Coletiva e pela experiência da Redução de Danos no Brasil. As intervenções no campo da pesquisa GAM são contextualizadas aqui como movimentos contemplativos que levam em conta os diferentes fluxos implicados em seus usos e sua circulação na sociedade, tais como o lícito e o ilícito, ou prescrito e proscrito, permitindo aberturas sobre as respostas da civilização atual. Tentou-se trazer exemplos sobre como o tema das drogas, tal como a pesquisa GAM permite abordá-lo, é tomado como palco exemplar no qual se dá o espetáculo do bem e do mal-estar, através de experiências corporais, subjetivas e provocantes da alteridade. Como sugeria Freud, se o mal-estar na civilização se encontra no impasse deste desafio, responder a ele deveria remeter não a um fardo ou uma técnica dura, mas à leveza de ser e de estar no mundo – e assim é que as terapêuticas que oferecemos para nosso mal-estar devem ser avaliadas em sua coerência. Neste pano de fundo, portanto, é que retrato a participação na pesquisa GAM. Trazendo-a como exemplo prático de uma contemplação não somente sobre as durezas que podemos conferir aos mundos das drogas na sociedade atual, mas também sobre a sutileza dos movimentos que podem atenuá-las, seja nos campos da pesquisa e da clínica, ambas atravessadas por variados repertórios culturais. / This paper intends to share reflections on the places of licit, illicit and prescribed drugs in today’s society, bringing as a background the author’s participation in a multicentered study conducted in Brazil and Canada, called Autonomous Management of Medication or “GAM”. While focused on the term medication, the methodology and stakes of this research target the debate on drugs as a whole, not only pharmaceuticals. Taking place inside Centers for Psychosocial Care (CAPSs), the GAM research promoted discussions organized in groups of users, workers and researchers on the way we live psychotropic prescription. The exercise of adding other drugs to this research more explicitly, and the attempt to take it to a Drug and Alcohol CAPS (CAPS-Ad), provided field reports for the dissertation as well as created opportunities to consider the dichotomies in the production of knowledge about these drugs. The separation of user experiences from the possibility of observing them in first person, in a context of knowledge production about drugs, is discussed along with works of different areas that make up the civilized mind sciences, and offer the possibility of a complementarity, in a field marked by disputes centered in the (im)possibility of autonomy of a subject’s body. The current knowledge on drugs bears symptoms of a specific way of looking at the experience, the production of knowledge and management of body, mind and consciousness; a reflection that benefits from millennial consciousness research methodologies, such as eastern contemplative traditions. Tensioned amidst this net of discourse, the clinical practices in mental health figure as a favorable landscape for this encounter, especially when the accumulations performed in the field of Collective Mental Health and the experience of Harm Reduction in Brazil are considered. GAM research is here therefore seen here as a contemplative movement that takes into account the different categories involved in drug use and circulation in society, such as the lawful and the unlawful, the prescribed and proscribed; which allows broader contemplations on the answers given by modern western civilization. We attempted to bring examples on how the topic of drugs, in the way GAM research demonstrates it, is taken as an exemplary stage for the spectacle of “good vs. evil” / “health vs. disease”, through subjective bodily experiences that have the potential to produce social conflict. As Freud suggested, if the malaise in civilization is in the deadlock of this challenge, engaging it should not be taken as a burden or as a technique, but with the lightness of being and living in the world - and this should be the standard for the evaluation for any therapy. Against this background, therefore, I picture my participation in GAM research, presenting it as a practical example of a contemplation on the hardships associated with the world of drugs in today's society, and the subtlety of movement that can mitigate them in the fields of research and clinical care, both crossed by various cultural repertoires.
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Assumindo o controle : organizações, práticas e a experiência de si em trabalhadores da redução de danos na região metropolitana de Porto Alegre

Rigoni, Rafaela de Quadros January 2006 (has links)
O presente estudo tem como objetivo principal problematizar a rede enunciativa e os jogos de verdade que constroem os lugares da Redução de Danos (RD) no campo da saúde coletiva por meio da análise das formas de inserção das ações em RD no Sistema de Saúde, da organização e das práticas cotidianas, assim como dos efeitos deste conjunto de aspectos na produção da subjetividade de seus trabalhadores. Foram analisados 11 programas/ações de RD na RMPA e entrevistados 36 trabalhadores em RD entre coordenadores de programas/ações, redutores de danos, representantes de uma associação nacional de redutores de danos e de um centro de referência estadual em RD. Utilizando a perspectiva genealógica de Michel Foucault, foi possível discutir a diversidade dos atravessamentos discursivos no cotidiano dos trabalhadores em RD; a relação entre a sociedade civil e o Estado; as características da fronteira entre o Público e o Privado; as racionalidades em disputa presentes nos jogos de verdade sobre drogas; as características consideradas importantes para ser um redutor de danos; a divisão entre “técnicos” e redutores de danos; a profissionalização do redutor de danos; o trabalho voluntário e a militância; e, finalmente, a precarização do trabalho, em suas interfaces com todos os atravessamentos anteriores. (Continuação ) A análise pôde identificar, por um lado, a percepção dos trabalhadores de uma falta de suporte político, financeiro e administrativo por parte do Estado e de parte da comunidade; e por outro lado, o reconhecimento por parte do público atendido, que se mostra como motor para a continuidade do trabalho. Discute-se a importância para a RD da constituição de espaços conjuntos de reflexão e diálogo, que poderiam contribuir em muito para a saúde dos trabalhadores e, ainda, para a organização coletiva dos mesmos. Finalmente, ressalta-se a necessidade resgatar o papel de controle social, no sentido de negociar com o Estado diversas formas de apoio na direção da sustentabilidade dos trabalhadores e ações.
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Para além do ressentimento : por uma clínica do possível no cuidado de pessoas que usam drogas

Santos, Loiva Maria de Boni January 2012 (has links)
A presente pesquisa problematiza a polarização presente no debate acerca da política sobre drogas no Brasil, a fim de contribuir com a construção de uma Clínica do Possível no cuidado de pessoas que usam drogas propondo a aproximação entre os princípios e diretrizes da Redução de Danos e da Política Nacional de Humanização. A fim de superar os embates que contrapõem, de um lado o paradigma proibicionista - centrado na abstinência - e, de outro, o antiproibicionismo – pautado pela singularidade - a aposta é em uma clínica-política que coloca o sujeito como protagonista no processo de produção de sua saúde. A tentativa é a de dar visibilidade às novas práticas de cuidado, focadas na produção de saúde como potência de vida, a partir de referências conceituais da filosofia nietzscheana. Na perspectiva teórica adotada pelo presente estudo, utilizamos como fundamento metodológico a pesquisa-intervenção, propondo cartografar os caminhos tecidos pelos usuários de drogas em seu território, a fim de detectar e analisar quais os “nós” (rituais, estratégias, serviços, afetos...) da rede produzem saúde e apontam uma Clínica do Possível pautada no cuidado, vínculo e afeto. A pesquisa foi realizada em um território da rede de saúde do município de Caxias do Sul, na serra gaúcha, sendo construída por várias mãos, pois contou com o apoio de técnicos da equipe da Unidade Básica de Saúde da Região e alunos da Faculdade da Serra Gaúcha. A intervenção desenvolveu-se ao longo de três etapas, organizadas em torno de diferentes instrumentos de intervenção (pin-hole, oficinas de fotografias, hip-hop) contando, ao todo, com 18 participantes, sendo que 09 usuários permaneceram em todas as etapas. As atividades foram realizadas ao longo de oito meses, 26 encontros ocorridos entre o ano de 2011 e início de 2012. No percurso da pesquisa o Hip Hop emergiu como dispositivo expressivo do cotidiano dos usuários que demarcava seus espaços de produção de saúde, potencializando a vida através da arte. Entre os resultados, foi possível identificar a criação de um espaço coletivo que emergiu dessa experimentação proposta pela pesquisa-intervenção, aproximando os usuários tidos como “não aderentes” aos tratamentos ofertados na rede, de um modo diverso àquele com que eles usualmente referiam (e resistiam) (a) os atendimentos que recebem dos serviços de saúde. Ao final da pesquisa, a produção coletiva e espontânea de um rap ritmando as vivências e posições dos usuários que podem pautar a construção de uma política sobre drogas na perspectiva da Redução de Danos apontou a possibilidade de criação de novos territórios existenciais, para além do ressentimento, que sejam produtores de saúde compreendida como expansão de vida. / This project is based on discusses about drug´s politics polarization in Brazil in order to contribute for the construction of a Possible Clinical care for people who use drugs proposing closer relations between the principles and guidelines of the Harm Reduction and the National Humanization´s Politics. In order to overcome the conflicts that opposed, on one hand the prohibitionist paradigm - centered on abstinence - and on the other side, the anti prohibitionist - guided by the singularity - the focus is in a clinical politic that to put the subject as the protagonist in the production process of your health. The attempt is to bring out new care practices, focused on the production of health as a power of life, from conceptual references of nietzschean philosophy. According with the theoretical approach adopted by this study, we used as a methodological research-based intervention, proposing to record the informations about the paths woven by drug users in their territory in order to detect and analyze which "knots" (rituals, strategies, services, affections. ..) from the network produce health and show a Possible Clinical based on the care, link and affection. The search was conducted in a territory of the health network at Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, a city in the mountains, being built by many hands, it had the support of the technical staff of the Basic Health Unit in the Region and the students from Serra Gaúcha College. The intervention was developed over three stages, organized around different kinds (pin-hole, photo workshops, hip-hop) overall, with 18 participants, within 09 users remain at all stages. The activities were held over eight months, 26 meetings that occurred between 2011 and early 2012. During the Hip Hop research emerged as an expressive device of daily users that demarcated spaces of health production, enhancing life through art. Among the results, it was possible to identify the creation of a collective atmosphere that emerged from this trial proposed by the research intervention, bringing users considered "non adherent" to treatment offered on the network, in a different way to that with which they usually referred (and resisted) the care that they receive from health services. Concluding, it´s possible to refer that at the end of the study, the collective´s production and spontaneous rap were responsible to put rhythm at the experiences and views of users that can guide the construction about drug´s politic in the perspective of harm reduction, pointed out the possibility of creating new existential territories, beyond the resentment, which are producers of health understood as an expansion of life.
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Das rodas e dos modos de andar a redução de danos : territórios e margens de um trabalho vivo

Adamy, Paula Emília January 2014 (has links)
Este trabalho traz algumas considerações e problematizações das políticas sobre drogas, transcorrendo pela história da Redução de Danos em seu percurso clínicopolítico desde o campo da AIDS e sua transição como diretriz de trabalho para o cuidado a pessoas que usam álcool e outras drogas no campo da saúde mental. Para isso, utilizamo-nos do Método da Roda, que serviu também para pensar o papel do apoiador institucional e a cogestão de coletivos, para nos aproximamos de um município em que foi possível acompanhar os modos de andar a redução de danos também no campo micropolítico e, assim, pensar nessa transição e nas perspectivas de trabalho para a atenção básica. Com isso, apresentamos a Redução de Danos como tecnologia leve de cuidado, que circula pelo território e acompanha os diferentes modos de andar a vida, que está atravessada pelos impasses da Reforma Psiquiátrica e pela precarização do trabalho, que acompanha o trabalho da redução de danos desde o seu início e que se atualiza neste campo de pesquisa. / This essay brings some consideration and render problematily of the politics about drugs, elapsing between harm reduction in its political clinical course since Aids field and its transition as guideline of working to care to people that use alcohol and other drugs in the mental health field. For this, we use the wheel method, that fit also to think about the institucional supportes role and the co-management of collective to approach to a county that was possible to follow the way of the harm damage goes and also in the micropolitical field and, so, think about this transition and in the work perspectives to the basic attention. Therewith, we show the harm reduction as light care technology, that moves within the territory and follows the different ways of livong life, that is crossed by impasses of the psychiatric reform and by Precariously of the work, that follows the harm reduction work since its updates in this research field.
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O bem e o mal-estar das drogas na atualidade : pesquisa, experiência e gestão autônoma

Medeiros, Rafael Gil January 2013 (has links)
Este trabalho problematiza os lugares das drogas lícitas, ilícitas e prescritas na sociedade atual, trazendo como pano de fundo a participação em uma pesquisa multicêntrica realizada entre Brasil e Canadá, chamada Gestão Autônoma da Medicação, ou GAM. Embora aparentemente focada no termo medicação, a metodologia e as apostas desta pesquisa exaltam o debate sobre drogas como um todo, e não somente sobre aquelas prescritas (os fármacos). Em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), a pesquisa GAM promoveu debates organizados em grupos entre usuários(as), trabalhadores(as) e pesquisadores(as) sobre o modo como vivemos a prescrição de psicofármacos. O exercício de agregar as ditas outras drogas de forma mais explícita nesta pesquisa, e a tentativa de levá-la para um CAPS Álcool e Drogas (CAPS-Ad), mais do que fornecer relatos de campo para a dissertação, deu aberturas para pensar sobre o modo dicotomizado como produzimos conhecimento sobre elas. O distanciamento das experiências de uso e da possibilidade de observá-las em primeira pessoa, em um contexto de produção de conhecimento sobre drogas, é comentado junto a obras de diferentes áreas que compõem as ciências da mente atuais, e que oferecem a possibilidade de uma complementaridade, em um campo marcado por disputas centradas na possibilidade ou não de uma gestão autonônoma sobre usos do corpo. O campo da pesquisa sobre drogas é sintomático de um certo modo de olhar para a experiência, para a produção de conhecimento e a gestão sobre corpo, mente e consciência, e pode beneficiar-se do acúmulo de metodologias milenares de investigação consciente, como as tradições contemplativas orientais. Tensionada em meio a jogos de verdades, a clínica em saúde mental se descobre também como uma paisagem propícia para este encontro, em especial no acúmulo operado pelo campo da Saúde Mental Coletiva e pela experiência da Redução de Danos no Brasil. As intervenções no campo da pesquisa GAM são contextualizadas aqui como movimentos contemplativos que levam em conta os diferentes fluxos implicados em seus usos e sua circulação na sociedade, tais como o lícito e o ilícito, ou prescrito e proscrito, permitindo aberturas sobre as respostas da civilização atual. Tentou-se trazer exemplos sobre como o tema das drogas, tal como a pesquisa GAM permite abordá-lo, é tomado como palco exemplar no qual se dá o espetáculo do bem e do mal-estar, através de experiências corporais, subjetivas e provocantes da alteridade. Como sugeria Freud, se o mal-estar na civilização se encontra no impasse deste desafio, responder a ele deveria remeter não a um fardo ou uma técnica dura, mas à leveza de ser e de estar no mundo – e assim é que as terapêuticas que oferecemos para nosso mal-estar devem ser avaliadas em sua coerência. Neste pano de fundo, portanto, é que retrato a participação na pesquisa GAM. Trazendo-a como exemplo prático de uma contemplação não somente sobre as durezas que podemos conferir aos mundos das drogas na sociedade atual, mas também sobre a sutileza dos movimentos que podem atenuá-las, seja nos campos da pesquisa e da clínica, ambas atravessadas por variados repertórios culturais. / This paper intends to share reflections on the places of licit, illicit and prescribed drugs in today’s society, bringing as a background the author’s participation in a multicentered study conducted in Brazil and Canada, called Autonomous Management of Medication or “GAM”. While focused on the term medication, the methodology and stakes of this research target the debate on drugs as a whole, not only pharmaceuticals. Taking place inside Centers for Psychosocial Care (CAPSs), the GAM research promoted discussions organized in groups of users, workers and researchers on the way we live psychotropic prescription. The exercise of adding other drugs to this research more explicitly, and the attempt to take it to a Drug and Alcohol CAPS (CAPS-Ad), provided field reports for the dissertation as well as created opportunities to consider the dichotomies in the production of knowledge about these drugs. The separation of user experiences from the possibility of observing them in first person, in a context of knowledge production about drugs, is discussed along with works of different areas that make up the civilized mind sciences, and offer the possibility of a complementarity, in a field marked by disputes centered in the (im)possibility of autonomy of a subject’s body. The current knowledge on drugs bears symptoms of a specific way of looking at the experience, the production of knowledge and management of body, mind and consciousness; a reflection that benefits from millennial consciousness research methodologies, such as eastern contemplative traditions. Tensioned amidst this net of discourse, the clinical practices in mental health figure as a favorable landscape for this encounter, especially when the accumulations performed in the field of Collective Mental Health and the experience of Harm Reduction in Brazil are considered. GAM research is here therefore seen here as a contemplative movement that takes into account the different categories involved in drug use and circulation in society, such as the lawful and the unlawful, the prescribed and proscribed; which allows broader contemplations on the answers given by modern western civilization. We attempted to bring examples on how the topic of drugs, in the way GAM research demonstrates it, is taken as an exemplary stage for the spectacle of “good vs. evil” / “health vs. disease”, through subjective bodily experiences that have the potential to produce social conflict. As Freud suggested, if the malaise in civilization is in the deadlock of this challenge, engaging it should not be taken as a burden or as a technique, but with the lightness of being and living in the world - and this should be the standard for the evaluation for any therapy. Against this background, therefore, I picture my participation in GAM research, presenting it as a practical example of a contemplation on the hardships associated with the world of drugs in today's society, and the subtlety of movement that can mitigate them in the fields of research and clinical care, both crossed by various cultural repertoires.
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Riscos, prejuízos e danos em bioética: um estudo sobre os riscos em pesquisas com questionário e/ou entrevista / RISKS, IMPAIRMENT AND DAMAGES IN BIOETHICS: A STUDY ON THE RISKS IN RESEARCH WITH QUESTIONNAIRE AND/OR INTERVIEW

Pessalacia, Juliana Dias Reis 11 April 2006 (has links)
A precaução com riscos e prejuízos na utilização de instrumentos de pesquisa interacionais, tais como questionários e entrevistas, ainda é muito pequena, visto que, a maioria dos pesquisadores entende que riscos são possibilidades de danos ou agressões ao corpo físico, esquecendo-se que a presença de riscos de ordem moral, emocional ou espiritual pode ocasionar aos participantes da pesquisa prejuízos e, até mesmo, danos a sua saúde mental. Segundo o princípio da não-maleficência proposto por Beauchamp e Childress, o pesquisador tem a obrigação de não infligir danos ou males intencionalmente. Dentro desta perspectiva, uma análise acurada de tais instrumentos de pesquisa deve ser feita, avaliando-se a relação riscos/benefícios. Deve-se também se considerar as precauções quando da inclusão de indivíduos pertencentes a grupos vulneráveis, já que os mesmos apresentam uma maior predisposição a sofrer danos. Estes só poderão ser incluídos na pesquisa se a sua participação for essencial à hipótese que está sendo testada. Um levantamento realizado com protocolos de pesquisa encaminhados a um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), verificou que uma grande parte dos pesquisadores (14; 15,2%) descreveram os riscos de suas pesquisas com questionário ou entrevista, como inexistentes, devido ao fato de se tratar ?apenas de questionamentos?. Contudo, tais instrumentos podem ser tão evasivos e repletos de riscos quanto às experimentações que envolvem o corpo físico. Deste modo, chama-se a atenção para o fato de que a falta de uma análise crítica e uma descrição dos riscos pelo pesquisador pode acarretar a ausência de medidas a serem utilizadas para evitá-los ou minimizá-los, e, até mesmo, a previsão de uma assistência especializada, caso venham a ocorrer. Palavras chave: bioética; ética em pesquisa; risco; redução do dano; método; coleta de dados. / Precaution with risks and damages in the use of interactive research instruments, such as questionnaires and interviews, is still very small, since a majority of researchers understand that risks are possibilities of damage or aggression to the physical body and forget that the presence of moral, emotional or spiritual risks can cause damage to research participants and even damages to their mental health.. According to the nonmaleficence principle proposed by Beauchamp & Childress, researchers are obliged not to cause any intentional harm or damage. Thus, a comprehensive analysis of such instruments of research must be made, evaluating the relation between its risks and benefits. Additional precaution must be considered if vulnerable individuals are to be included in the research, since they are more predisposed to suffer damage. Such individuals could only be included in the research if their participation is essential to the hypothesis that is being tested. A survey carried out using protocols of research that were directed to a Committee of Ethics in Research (CER) verified that a great part of researchers (14; 15.2%) that used questionnaires or interviews in their works hadn?t described any risks in this practice, and if so they were considered ?only questionings\". However, such instruments can be as invasive and full of risks as the experiments involving the physical body. For this reason, we think it?s important to focus on the fact that the lack of a critical analysis and description of the risks by the researcher can cause the absence of measures necessary to prevent them or to minimize them, and, even the forecast of a specialized assistance, in case they occur.
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Redução de danos (RD): análise das concepções dos profissionais de um centro de atenção psicossocial álcool e outras drogas (CAPS-AD) / Harm Reduction: analysis of professional concepts of a Psychosocial Care Center Alcohol and Other Drugs.

Souza, Delza Rodrigues de 14 June 2013 (has links)
O objeto deste estudo é a concepção Redução de Danos, optou-se pelo estudo qualitativo, exploratório e de campo. O objetivo principal é identificar e analisar as concepções dos profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas da cidade de São Paulo acerca da Redução de Danos. Foi desenvolvido com profissionais da equipe técnica de saúde mental e o coordenador do serviço. O marco conceitual teórico deste estudo é a Reforma Psiquiátrica e os pressupostos da Redução de Danos. Para a obtenção do material empírico a técnica empregada foi à entrevista semi-estruturada. Os instrumentos para coleta de dados contemplam a caracterização sociodemográfica dos colaboradores e um roteiro para entrevista que foi gravada. Os dados foram transcritos e analisados sob a luz do método Hermenêutico Dialético. Na análise emergiram quatro categorias: dificuldade em classificar a gravidade do consumo; a droga para encobrir as necessidades de grupos sociais desfavorecidos; a droga como necessidade de todas as classes nos tempos atuais e formas da RD de trabalhar com o consumo. O resultado aponta que para os sujeitos deste estudo a RD se posiciona como uma abordagem que se opõe ao modelo hegemônico de guerra as drogas e não parte do ponto único e exclusivo do uso de drogas como doença. Afirmam que a RD não é contra a abstinência e visa diminuir riscos e danos a saúde considerando todo o contexto, o desejo e as possibilidades de cada pessoa. Nesse sentido, amplia a oferta e as possibilidades de cuidados para as pessoas que fazem uso prejudicial dos diversos psicoativos. / The object of this study is the concept of Harm Reduction. It was opted to use a field research, with exploratory and qualitative approach. The main objective was to identify and analyze the views about Harm Reduction of professionals from a Psychosocial Care Center for Alcohol and Other Drugs in São Paulo. The study as developed throughout all of the professional categories, e.g. higher-level, technical and coordinators of the staff. The theoretical framework of this study is the Psychiatric Reform and the assumptions of Harm Reduction. To obtain the empirical data, it were used semi-structured interviews as technique. The instruments for data collection include the sociodemographic characteristics of the members of the staff and a guide for the interviews, which were recorded. Data was transcribed and analyzed under the view of the Hermeneutic Dialectic method. In the analysis, four categories emerged: e.g. difficulties in classifying the severity of consumption; drugs as a way to cover the needs of disadvantaged groups; drugs as a need for all classes in the current times and ways of working with Harm Reduction and the consumption. The result shows that for the subjects in this study the Harm Reduction stands as an approach that opposes the hegemonic model of the war on drugs and not part of the one and only point of drug use as a disease. Claim that the Harm Reduction is not against abstinence and aims to reduce health risks and damage considering the entire context, the desire and the possibilities of each person. In this sense, extends the offer and the possibilities of care for people who make use of the various harmful psychoactive.
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A unidade de redução de danos do município de Santo André: uma avaliação / The harm reduction unit of the municipality of Santo André: an evaluation

Silva, Silvia Moreira da 20 June 2008 (has links)
O objeto deste estudo é a Unidade de Redução de Danos (URD) da Secretaria Municipal de Saúde de Santo André, compreendida como instrumento do trabalho em saúde, que tem por finalidade transformar a situação de saúde de sujeitos, que fazem parte de um grupo social marginalizado; são indivíduos que circulam ou trabalham nas ruas - usuários de drogas, michês, mulheres profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, adolescentes em situação de exploração sexual, transexuais, travestis, lésbicas e mulheres que trabalham em casas de programas. O objetivo geral foi: avaliar a URD sob a ótica dos sujeitos que são alcançados pelo programa. Partindo da compreensão de que a \"questão social\" tomou na contemporaneidade novas feições, advindas do processo de reestruturação produtiva, que em maior ou menor grau repercutem na vida dos sujeitos alcançados pelo programa, e partindo do pressuposto de que a URD vai além da distribuição de insumos e orientações para prevenir doenças transmissíveis, procurando assegurar aos indivíduos o direito à saúde e apoiar o acesso a outros direitos sociais, esta pesquisa buscou compreender a situação familiar, de trabalho e de vida dos usuários, verificar como eles avaliam o programa e analisar as repercussões do trabalho da URD em suas vidas. Trata-se de uma pesquisa estratégica de natureza avaliativa que utilizou um método qualitativo para apreensão do objeto. Foram realizadas 19 entrevistas semi-estruturadas com usuários dos diferentes segmentos atendidos pelo programa. Os entrevistados mostraram que: encontram-se em composições familiares muito diversas; trabalhar nas ruas é conseqüência de uma trajetória marginal e da impossibilidade de acessar outros tipos de trabalho; almejam uma vida melhor. Como potencialidades da URD foram apontadas: melhora do cuidado com a saúde e do uso de preservativos; diminuição do consumo de drogas; melhora da procura e do acesso a serviços de saúde; diminuição do compartilhamento de material para uso de drogas; melhora da capacidade de decisão; a URD foi considerada um espaço humanizado, que dispõe de um trabalho regular e contínuo, o que dá aos usuários uma sensação de segurança e de proteção; a ação da URD perpassou a prevenção de danos à saúde, promovendo transformações mais amplas como a consciência de direitos sociais em geral e de saúde em particular, bem como ações no sentido de fazer valer esses direitos; os usuários sentem-se mais fortalecidos para a vida, procurando estudo, trabalho e moradia. Entre as fragilidades da URD estavam: presença inconstante e demora do programa em retornar em alguns dos campos; falta de profissionais de psicologia para acompanhamento dos usuários. Os serviços de saúde do município foram bastante criticados, sendo relatados vários episódios de preconceito e até mesmo de negligência na atenção à saúde. Sugeriu-se: expandir e divulgar o trabalho desenvolvido, agregando ações de RD nas unidades básicas de saúde; apoiar a implementação de associações para reunir as reivindicações dos que trabalham nas ruas ou nas casas de programas; um local mais adequado para o atendimento, entre outros / The subject of this study was the Harm Reduction Unit (HRU) of the Municipal Health Department of Santo André, taking it to be a working tool for healthcare that has the purpose of transforming the health situation of individuals forming part of socially marginalized groups. These are individuals who spend their lives or work on the streets: drug users, prostitutes, female sex workers, men who have sex with men, sexually exploited adolescents, transsexuals, transvestites, lesbians and women working in brothels. The general objective was to evaluate the HRU from the viewpoint of individuals that the program reaches. This study started from the understanding that the \"social question\" has now taken on new features coming from production restructuring processes that, to a greater or lesser degree, impinge on these individuals\' lives, and from the presupposition that the HRU goes beyond distributing supplies and guidance for preventing transmissible diseases, through seeking to ensure individuals\' rights to health and support their access to other social rights. It sought to understand the users\' family, work and life situations, find out how they rated the program and analyze the repercussions of the HRU\'s work on their lives. This was a strategic study of evaluative nature using a qualitative method to grasp this subject. Nineteen semi-structured interviews were held with users in the different segments attended by the program. The interviewees showed that: they were in a wide variety of family setups; working on the streets was consequential to their marginalized path through life and their impossibility of accessing other types of work; and they craved a better life. The HRU\'s potential benefits were indicated to be: improved healthcare and condom use; decreased drug use; improved seeking and access to healthcare services; and decreased material sharing for drug use; improved decision-making capacity. The HRU was deemed to be a humanized space performing regular and continuous work that gave users a sense of security and protection. The HRU\'s actions went beyond prevention of damage to health, through promoting broader transformations such as awareness of social rights in general and health rights in particular, along with actions towards making these rights apply. The users felt strengthened for life and for seeking education, work and housing. Among the weak points of the HRU were: non-constant presence and delay in program response in some of the fields; lack of psychology professionals to follow up users. The municipal health services were greatly criticized, and various episodes of prejudice and even negligence in healthcare attendance were reported. The following suggestions are made: expansion and dissemination of the work developed, adding the HRU\'s actions to primary healthcare units; support for the implementation of associations to bring together the demands of those who work on the streets or in brothels; and provision of a more suitable place for attendance, among others

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