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Fórmula combinando idade, contagem de folículos antrais, hormônio antimulleriano e hormônio folículo estimulante é mais acurada em predizer má resposta à estimulação ovariana controlada do que os marcadores isoladamente em pacientes de bom prognóstico / A formula combining age, antral follicle count, antimullerian hormone, and follicle stimulating hormone is more accurate than individual markers in predicting poor response to controlled ovarian stimulation in good prognosis patientsPalhares Junior, Maurilio Batista 23 September 2015 (has links)
Apesar da acumulada experiência e tecnologia da reprodução assistida, ainda é comum a ocorrência de má resposta (MR) à estimulação ovariana (EOC). Alguns dos mecanismos que prejudicam a resposta ovariana são conhecidos, como a obesidade e a redução de reserva funcional ovariana com o avançar da idade. No entanto, também se observa má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes jovens e sem comprometimento dessa reserva ovariana. Apesar do desenvolvimento de marcadores para predizer a má resposta, como o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio antimulleriano (AMH) ou a contagem de folículos antrais (CFA), ainda não há disponibilidade de mecanismos amplamente confiáveis para este fim. Há controvérsias quanto a qual destes preditores apresenta maior acurácia. Esta incerteza é ainda maior quando se analisa a população infértil de aparente bom prognóstico, ou seja, jovens, não obesas e com boa reserva ovariana. Predizer a má resposta neste grupo permitiria importante incremento na qualidade do tratamento destas pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia dos marcadores de resposta ovariana como idade, FSH, AMH e CFA e comparar a acurácia destes entre si e combinados em uma fórmula para predizer má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes de bom prognóstico. Foram avaliadas 141 mulheres com idade <40 anos, FSH <10 mUI/ml e índice de massa corpórea (IMC) <30 Kg/m2,, consecutivamente submetidas à injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), a partir de espermatozoides obtidos através de ejaculado. Destas, 45 (32%) obtiveram <3 oócitos e, portanto, tiveram má resposta ovariana. Avaliou-se a acurácia dos marcadores citados em predizer a má resposta através da área sob a curva ROC (AUC). A fórmula obteve AUC = 0.82, valor significativamente superior aos marcadores isolados (idade=0.67, CFA=0.74, AMH=0.75 e FSH=0,61). Também foram definidos os valores de corte para se obter a taxa de detecção de 50% e 80% e analisadas as taxas de verossimilhança dos marcadores. Concluiu-se que a fórmula é mais acurada em predizer má resposta ovariana à EOC do que qualquer dos marcadores isoladamente. / Age, antral follicle count (AFC), antimullerian hormone (AMH) and follicle stimulating hormone (FSH) are frequently used for the prediction of the ovarian response to controlled ovarian stimulation (COS). The objective of this study is to assess the accuracy of a formula combining all these parameters in predicting poor ovarian response (POR) to COS in good prognosis women. We included all good prognosis women submitted to COS for intracitoplasmatic sperm injection (ICSI) between n Feb-2008 and Jan-2009 who accepted to participate. We defined good prognosis as: age <40 years, basal FSH <10 mIU/ml, and body mass index (BMI) <30 Kg/m2; in which the ICSI was performed with sperm obtained by ejaculation. POR was defined as 3 oocytes retrieved or cycle cancelation before oocyte retrieval due to a poor ovarian response. We performed a linear regression to determine a formula to predict POR using age and the logarithm regression of AFC, AMH and FSH. We assessed the predictive accuracy by the area under ROC curve (AUC). Additionally, we determined the cut-off values and false positive rate (FPR) for predicting POR with a detection rate of 50% and 80%. We evaluated 141 women who were submitted to COS and oocyte retrieval; 45 (32%) had POR. The formula to predict poor ovarian response was 0.024 + 0.017*Age - 0.403*LogAFC - 0.339*LogAMH + 0.204*LogFSH. The AUC observed for the formula (0.82) was significantly higher than for the isolated markers (age = 0.67, AFC = 0.74, AMH = 0.75, FSH = 0.61). We also determined the cut-off values and false positive rates for obtaining detection rates of 50% and 80%. We conclude that the formula combining age, FSH, AMH, and AFC is more accurate in predicting POR than individual markers.
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Expressão do gene da aromatase (CYP19A1) nas células da granulosa murais luteinizadas de mulheres com endometriose submetidas a técnicas de reprodução assistida / Aromatase gene expression (CYP19A1) in mural lutein-granulosa cells of women with endometriosis undergoing assisted reproduction techniquesLauriane Giselle de Abreu 26 March 2009 (has links)
Introdução:Até 60% das mulheres com endometriose apresentam como sintoma a infertilidade. Entretanto, os mecanismos envolvidos ainda permanecem não totalmente esclarecidos, especialmente quando não há distorção da anatomia pélvica. A etiologia multifatorial e comprometimento poligênico nesta doença têm sido amplamente aceitos. A aromatase é uma molécula das mais estudadas e há evidências de aumento da expressão do seu gene no endométrio eutópico e ectópico na endometriose. Esta enzima, codificada pelo gene CYP19A1, converte andrógenos a estrógenos e está presente normalmente nas células da granulosa, onde é fundamental para a produção esteroidogênica intrafolicular. Estudos in vitropor cultivo de células da granulosa, mostraram redução da atividade da aromatase em mulheres com endometriose. Devido à escassez de estudos que analisem a expressão do seu gene (CYP19A1) nessas células foi o que estimulou a proposta deste estudo. Este trabalho tem porobjetivo medir a expressão do gene da aromatase por PCR em tempo real nas células da granulosa luteinizadas murais de mulheres com endometriose submetidas a técnicas de reprodução assistida. Pacientes e Métodos: Estudo caso-controle, com 11 mulheres com endometriose e 11 com os fatores tubáreo ou masculino de infertilidade,submetidas à hiperestimulação ovariana controlada (HOC) para reprodução assistida, num total de 12 ciclos para o grupo com endometriose e 11 para o controle. Não houve diferença entre as características clínicas dos dois grupos quanto à idade e parâmetros do ciclo de HOC. As células da granulosa murais foram coletadas de folículos pré-ovulatórios maduros no dia da captação oocitária e isoladas. Posteriormente, procedeu-se à extração do RNA (clorofórmio/ isopropanol) e à transcrição reversa. A PCR em tempo real foi realizada para quantificar os níveis de RNA mensageiro produzidos para o gene da aromatase, normalizados aos produtos do gene endógeno, ß-actina (expressão relativa). Todos os experimentos foram realizados em duplicata. Resultados: não houve diferença na expressão do gene CYP19A1 nas células da granulosa luteinizadas murais de mulheres com endometriose quando comparadas ao grupo controle (p>0,05; Mann Whitney), mesmo na comparação combinada considerando-se separadamente os diferentes graus de endometriose (controle vs. endometriose mínima/leve vs. endometriose moderada/grave, p>0,05;Kruskall Wallis). Conclusão:Os resultados deste estudo sugerem que a aromatase apresenta um mecanismo complexo de controle para sua expressão gênica nas células da granulosa e, apesar de evidências prévias de sua reduzida atividade nessas células na endometriose, a expressão de seu gene parece não estar afetada pela doeça, de acordo com o presente estudo. / Background: Up to 60% of women with endometriosis have infertility symptoms. However, mechanisms remain unclear, mainly when there is no distortion of pelvic anatomy. The multifactorial etiology and polygenic involvement of this disease have been widely accepted. Aromatase is one of the most studied molecules and there are evidences of increased expression of its gene (CYP19A1) on eutopic and ectopic endometrium in endometriosis. This enzyme, codified by the CYP19A1 gene, converts androgens to estrogens and is normally present in granulosa cells, where it plays an essential role for the intrafollicle steroidogenic production. In vitrostudies by granulosa cells culture have demonstrated reduced aromatase activity in women with endometriosis. The scarcity of studies assessing expression of the aromatase gene (CYP19A1) on these target cells stimulated the proposal of this research. The aim of this study is to quantify aromatase gene expression, by real-time PCR, in mural lutein-granulose cells of women with endometriosis undergoing assisted reproduction techniques. Patients and Methods: a case-control study was conducted on 11 women with endometriosis and 11 with male or tubal causes of infertility submitted to ovarian hyperstimulation (HOC), with a total of 12 cycles for endometriosis and 11 for the control group. There was no difference between the groups regarding age or HOC parameters. Mural lutein-granulosacells were harvested from pre-ovulatory follicles during oocyte retrieval and properly isolated. Later, RNA extraction (clorophorm/isopropanol) and reverse transcription were performed. Real-time PCR was run to quantify RNAm products of aromatase gene normalized to those from the control gene, beta-actin (relative expression). All experiments were carried out in duplicate. Results: there was no difference between the groups regarding the gene expression of CYP19A1 (aromatase) gene on mural lutein-granulosa cells (p>0.05, Mann Whitney), even if we consider separately the different stages of endometriosis (control vs. minimal/mild vs. moderate/severe, p>0.05, Kruskall Wallis). Conclusion: These results suggest that aromatase may have a complex control of its gene expression on granulosa cells and, despite of previous evidences showing its reduced activity on these target cells in endometriosis, the gene expression seems not affected by the disease, according to this study.
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Duas mães? Mulheres lésbicas e maternidade / Two moms? Lesbians and motherhoodMaria Eduarda Cavadinha Corrêa 25 April 2012 (has links)
Em nossa sociedade, a relação heterossexual ainda parece ser a única possibilidade legitimada para formação de um casal ou até mesmo de uma família. Porém, é cada vez maior o número de pessoas que desafia os discursos normativos presentes e busca a constituição de parcerias afetivo-sexuais com outras de seu próprio sexo, muitas vezes associando essas parcerias à experiência da parentalidade, seja com filhos biológicos ou adotivos. Com as crescentes discussões sobre os direitos sexuais reprodutivos e com o surgimento de novos arranjos familiares, entre eles o formado por casais homossexuais, começa-se a desconstruir o modelo ideal de família nuclear e abre-se caminho para discussão de temas como a maternidade lésbica. Este trabalho pretende contribuir com o debate da homoparentalidade, procurando demonstrar as especificidades existentes entre essas mulheres e suas formas de construir sua cidadania íntima dentro do contexto heteronormativo da sociedade brasileira. Para tanto, foi traçado o seguinte objetivo geral: compreender as concepções sobre a parentalidade de mulheres lésbicas que buscam a gravidez por meio de doadores de sêmen, sejam eles conhecidos ou desconhecidos. O estudo proposto baseia-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa, como forma de privilegiar os discursos dos sujeitos como fonte de informação. Doze mulheres lésbicas aceitaram participar do estudo e foram entrevistadas entre os anos de 2009 e 2011. Os dados foram transcritos, organizados e analisados. A partir dos resultados, foi possível perceber que a vivência da maternidade por parte das mulheres lésbicas depende de fatores diversos como o histórico-cultural, o social, o jurídico-legal, o econômico e os relacionados às políticas públicas, além, é claro, da história de vida de cada uma dessas mulheres. Desta forma, para a mulher assumir a homossexualidade em uma sociedade heteronormativa e, ao mesmo tempo, optar pela maternidade, é necessário percorrer um árduo caminho, onde uma das saídas parece ser a luta pela cidadania plena e consolidação dos direitos humanos. Isto aponta para a importância de se abordar o tema em estudos e discussões acadêmicas com outras esferas da política pública e da vida social, incluindo a saúde pública / In our society, the heterosexual relationship still appears to be the only legitimate form to be a couple or to be a family. However, an increasing number of people who challenge the normative discourse are seeking for same-sex partnerships, often associating these partnerships to the experience of parenting, with biological or adoptive children. The increasing discussions about reproductive and sexual rights and the emergence of new family arrangements, including the one formed by homosexual couples, began to deconstruct the ideal model of nuclear family and its opens up the way for new discussions such as lesbian motherhood. This study intend to contribute to the homoparenthood debate, by demonstrating the specificities between these women and their ways to construct an intimate citizenship within the context of Brazilian heternormative society. To do so, the following overall aim was: to comprehend the parenthood concepts of lesbian women who seek pregnancy through known or unknown semen donor. The proposed study is based on the assumptions of qualitative research, which means that the subjects discourse was the source of information. Twelve lesbians were interviewed between the years 2009 and 2011. The data were transcribed, organized and analyzed. From the results, it was revealed that the motherhood experience by lesbians depends on several factors such as historical, cultural, social, juridical, legal, economic, public policies, and, of course, the personal history of each of these women. Thus, for women who come out as a lesbian in a heteronormative society and at the same time, opt for motherhood, they have a hard road to face. The solution seems to be to struggle for citizenship and human rights consolidation. So, its important working up this issue in academic studies and to discuss with other spheres of public policy and social life, including public health
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Avaliação da eficácia de uma estimulação ovariana controlada simplificada e de custo reduzido - um estudo piloto / A feasibility study of a new friendly and low-cost ovarian stimulation protocol for assisted reproductionNóbrega, Beatrice Nuto 24 September 2018 (has links)
Introdução: As técnicas de reprodução assistida (TRA) são o principal tratamento para a infertilidade, que afeta 9-15% dos casais em idade reprodutiva. No entanto, o alto custo do tratamento, que se deve principalmente aos medicamentos utilizados para a estimulação ovariana (EO), muitas vezes é um fator limitante ao acesso e à continuação. O objetivo deste estudo é avaliar a viabilidade de um novo protocolo de OS simplificado e de custo reduzido, que inclui o uso de medicamentos orais e um menor número de injeções, a fim de idealizar um estudo clínico randomizado. Métodos: Foram convidadas a participar todas as mulheres que seriam submetidas a EO para TRA em um serviço de reprodução universitário no Brasil entre abril de 2015 e fevereiro de 2016 com <= 90 Kg, 18-40 anos e com uma contagem de folículos antrais (CFA) >=9. 40 pacientes que preenchiam aos critérios de inclusão concordaram em participar e iniciaram a EO no segundo ou terceiro dia da menstruação. O protocolo incluía letrozol 7,5mg/dia por 5 dias e citrato de clomifeno 100mg/dia até o dia da maturação folicular por via oral e uma injeção subcutânea única de corifolitropina alfa 100 mcg no terceiro dia de estimulação. O monitoramento com ultrassonografia foi feito no primeiro de estímulo, no oitavo dia e em seguida a cada dois dias. O desencadeamento da maturação final foi realizado com agonista do GnRH, leuprolida 1mg ou triptorelina 0,2mg, por via subcutânea. A captação de oócitos foi realizada 35-36 horas depois. Nenhum antagonista do GnRH foi usado na prevenção do pico precoce de LH. A maioria dos oócitos foi injetada e todos os embriões foram criopreservados para posterior transferência. Os resultados foram comparados com outras 40 pacientes submetidas à EO convencional no mesmo serviço e período de tempo, selecionadas aleatoriamente de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Ambos os grupos foram divididos em subgrupos de acordo com a CFA: 9-19 ou >19. Resultados: Não houve diferença entre o grupo controle e o da pesquisa quanto à idade, peso, índice de massa corporal e CFA. Os resultados para o novo protocolo foram: mediana de oócitos totais recuperados de 12 e de oócitos MII de 9. No subgrupo com CFA 9-19, as medianas foram de 9 e 7,5 e no subgrupo > 19 foram de 16 e 13. As taxas de fertilização e clivagem foram 72% e 93%, respectivamente. Não houve diferença estatísticaentre estes resultados e o grupo controle. A duração média da EO foi de 11 dias, 2 dias a mais em relação ao controle. Houve dois casos de síndrome de hiperestimulação ovariana, um moderado e um grave de acordo com os critérios de Golan. Ambos foram tratados clinicamente com hidratação, medicação sintomática e tromboprofilaxia, com melhora satisfatória em poucos dias. Conclusão: Apesar da duração mais longa da EO com o novo protocolo, o número de oócitos totais e MII recuperados e as taxas de fertilização e clivagem foram satisfatórios. Assim, este novo é viável para posterior avaliação em um estudo controlado randomizado. / Introduction: Assisted reproduction techniques are the main treatment for infertility, that affects 9-15% of couples at reproductive age. However, the high cost of the treatment, which is often a limiting factor to access and continuation, is mainly due to medications used for controlled ovarian stimulation (OS). The objective of this study is to evaluate the feasibility of a new friendly and low-cost OS protocol, including the use of oral and low-cost medications and reducing the number of injections, in order to enable the design of a large randomized controlled trial. Methods: All women undergoing ART with OS in a university fertility center in Brazil within abril-2015 to Feb-2016 with <= 90 Kg, 18-40 years, and with an antral follicle count (AFC) >= 9 were invited to participate. 40 patients which matched inclusion criteria agreed to participate and started OS on menstruation days 2 or 3. They received oral letrozole 7.5mg/day for 5 days and oral clomiphene citrate 100mg daily until the triggering. On stimulation day-3 they received a single dose of corifollitropin alfa 100mcg subcutaneously. Ultrasound monitoring started on day-8 and proceeded every other day. The final triggering was performed as usual with GnRH agonist, leuprolide 1mg or triptorelin 0.2mg, subcutaneously. The oocyte retrieval was performed 35-36 hours afterwards. No GnRH antagonist was used for prevention of LH surge. Most oocytes were injected and all embryos were cryopreserved for later transfer. Some patients decided for oocytes cryopreservation. The results were compared to other 40 patients who underwent conventional OS at the same service and period of time, randomly selected according to inclusion and exclusion criteria. Both groups were divided in two subgroups according AFC: 9-19 and >19. The primary outcome was the number of mature (MII) oocytes retrieved. Results: There was no difference in control and research group regarding age, weight, body mass index and AFC. The results for the new protocol were: the median number of total oocytes retrieved was 12 and of MII oocytes 9. In AFC 9-19 subgroup the median was 9 and 7.5 and in >19 AFC subgroup was 16 and 13. The fertilization and cleavage rates were respectively 72% and 93%. No statistical difference was found between this results and the control group. The median length of OS was 11 days, with a 2 days increase comparing tocontrol. There were two cases of ovarian hyperstimulation syndrome, one moderate and one severe according to the Golan criteria. Both were clinically treated with hyperhydration, symptomatic medication and thromboprophylaxis with satisfactory improvement within few days. Conclusions: Besides a longer duration in the OS, the number of total and MII oocytes, fertilization and cleavage rates were satisfactory. Thus this new friendly and low cost OS protocol is feasible for further evaluation in a randomized controlled trial.
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Analgesia para raspagem endometrial em mulheres com subfertilidade: ensaio clínico controlado com alocação aleatória das participantes / Analgesia for endometrial scratching in women with subfertility: a randomized controlled clinical trialLeite, Stael Porto 26 February 2018 (has links)
Objetivo: Avaliar se o uso de Ibuprofeno associado a lorazepam, ou isoladamente, reduz a dor máxima associada à raspagem endometrial. Adicionalmente, analisou-se se reduz a dor logo após o procedimento e a rejeição a um novo procedimento. Material e Métodos: Estudo controlado, duplo-cego, com alocação aleatória de mulheres em três grupos paralelos, na proporção de 1:1:1. Foram convidadas a participar desta pesquisa mulheres com idade >=18 anos em tratamento para infertilidade no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e que realizaram raspagem endometrial para aumentar as chances de gravidez. Foram inclusas 150 mulheres. As mulheres de todos os grupos receberam dois comprimidos: um grupo recebeu Ibuprofeno 600 mg + Lorazepam 1mg (I+L); outro grupo, Ibuprofeno 600 mg + placebo (I+P); e o último grupo recebeu dois placebos (P+P). A injúria endometrial foi realizada aproximadamente uma hora após essas intervenções. O principal parâmetro avaliado foi a dor máxima durante o procedimento, mensurado por meio de uma escala visual analógica (EVA) de 100 mm e outra escala verbal numérica (EVN) de 11 pontos (0 a 10). Os desfechos secundários foram a dor logo após a procedimento aplicando EVA e EVN e a aceitação de um novo procedimento avaliado por uma escala de Likert de cinco pontos sobre a afirmação \"Eu repetiria este procedimento\". Os valores obtidos entre os grupos foram comparados por meio de ANOVA e Kruskal-Wallis e por ?². Resultados: Cento e cinquenta mulheres aceitaram participar do estudo, sendo randomizadas 50 em cada grupo. Essas mulheres receberam a intervenção proposta (I+L, I+P ou P+P) e foram submetidas à injúria endometrial, aproximadamente uma hora após a administração da intervenção. Não se observou diferença significativa entre os grupos na dor máxima durante o procedimento, mensurada por EVA, EVN, ou pela média entre essas medidas EVA/EVN. Também não se verificou diferença significativa entre os grupos na dor mensurada logo após o procedimento ou na aceitação de um novo procedimento. Conclusões: Durante o procedimento de injúria endometrial não houve diferença na quantificação da dor entre os grupos estudados. O uso de Ibuprofeno isolado ou associado ao Lorazepam não foi eficaz em reduzir o nível da dor ou mudar a aceitação do procedimento, quando comparado com placebo. / Objectives: To assess whether the use of Ibuprofen associated with lorazepam or alone reduces the maximum pain associated with endometrial scraping. Additionally, we will evaluate if it reduces pain soon after the procedure and the rejection to a new procedure. Materials and Methods: A double-blind controlled study with random allocation of women in three parallel groups, at a ratio of 1: 1: 1. Women who were >= 18 years old who underwent infertility treatment at HC-FMRP-USP and who underwent endometrial scaling to increase their chances of pregnancy were invited to participate in this study. 150 women were included in the study Women of all groups received two tablets: one group received Ibuprofen 600 mg + lorazepam 1mg (I + L); the other group ibuprofen 600 mg + placebo (I + P); and the last group received two 2 placebos (P + P). The endometrial injury was performed approximately one hour after the use of these interventions. The main parameter evaluated was the maximum pain during the procedure, measured by a visual analogue scale (EVA) of 100 mm and a numerical verbal scale (EVN) of 11 points (0 to 10). Secondary outcomes were pain right after the procedure using EVA and EVN and acceptance of a new procedure rated by a 5-point Likert scale on the statement \"I would repeat this procedure.\" The values obtained between the groups were compared by ANOVA and Kruskal-Wallis and by ?². Results: One hundred and fifty women accepted to participate in the study, and 50 women in each group were randomized. These women received the proposed intervention (I + L, I + P or P + P) and were submitted to endometrial injury approximately one hour after the intervention. There was no significant difference between the groups in the maximum pain during the procedure measured by VAS, EVN, or by the mean between these VAS/EVN measures. We also did not observe a significant difference between the groups in the pain measured immediately after the procedure or in the acceptance of a new procedure. Conclusions: During the endometrial injury procedure, no difference was observed in the quantification of pain between the groups studied. Use of ibuprofen alone or in combination with lorazepam was not effective in reducing the level of pain or changing the acceptability of the procedure when compared to placebo.
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Duas mães? Mulheres lésbicas e maternidade / Two moms? Lesbians and motherhoodCorrêa, Maria Eduarda Cavadinha 25 April 2012 (has links)
Em nossa sociedade, a relação heterossexual ainda parece ser a única possibilidade legitimada para formação de um casal ou até mesmo de uma família. Porém, é cada vez maior o número de pessoas que desafia os discursos normativos presentes e busca a constituição de parcerias afetivo-sexuais com outras de seu próprio sexo, muitas vezes associando essas parcerias à experiência da parentalidade, seja com filhos biológicos ou adotivos. Com as crescentes discussões sobre os direitos sexuais reprodutivos e com o surgimento de novos arranjos familiares, entre eles o formado por casais homossexuais, começa-se a desconstruir o modelo ideal de família nuclear e abre-se caminho para discussão de temas como a maternidade lésbica. Este trabalho pretende contribuir com o debate da homoparentalidade, procurando demonstrar as especificidades existentes entre essas mulheres e suas formas de construir sua cidadania íntima dentro do contexto heteronormativo da sociedade brasileira. Para tanto, foi traçado o seguinte objetivo geral: compreender as concepções sobre a parentalidade de mulheres lésbicas que buscam a gravidez por meio de doadores de sêmen, sejam eles conhecidos ou desconhecidos. O estudo proposto baseia-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa, como forma de privilegiar os discursos dos sujeitos como fonte de informação. Doze mulheres lésbicas aceitaram participar do estudo e foram entrevistadas entre os anos de 2009 e 2011. Os dados foram transcritos, organizados e analisados. A partir dos resultados, foi possível perceber que a vivência da maternidade por parte das mulheres lésbicas depende de fatores diversos como o histórico-cultural, o social, o jurídico-legal, o econômico e os relacionados às políticas públicas, além, é claro, da história de vida de cada uma dessas mulheres. Desta forma, para a mulher assumir a homossexualidade em uma sociedade heteronormativa e, ao mesmo tempo, optar pela maternidade, é necessário percorrer um árduo caminho, onde uma das saídas parece ser a luta pela cidadania plena e consolidação dos direitos humanos. Isto aponta para a importância de se abordar o tema em estudos e discussões acadêmicas com outras esferas da política pública e da vida social, incluindo a saúde pública / In our society, the heterosexual relationship still appears to be the only legitimate form to be a couple or to be a family. However, an increasing number of people who challenge the normative discourse are seeking for same-sex partnerships, often associating these partnerships to the experience of parenting, with biological or adoptive children. The increasing discussions about reproductive and sexual rights and the emergence of new family arrangements, including the one formed by homosexual couples, began to deconstruct the ideal model of nuclear family and its opens up the way for new discussions such as lesbian motherhood. This study intend to contribute to the homoparenthood debate, by demonstrating the specificities between these women and their ways to construct an intimate citizenship within the context of Brazilian heternormative society. To do so, the following overall aim was: to comprehend the parenthood concepts of lesbian women who seek pregnancy through known or unknown semen donor. The proposed study is based on the assumptions of qualitative research, which means that the subjects discourse was the source of information. Twelve lesbians were interviewed between the years 2009 and 2011. The data were transcribed, organized and analyzed. From the results, it was revealed that the motherhood experience by lesbians depends on several factors such as historical, cultural, social, juridical, legal, economic, public policies, and, of course, the personal history of each of these women. Thus, for women who come out as a lesbian in a heteronormative society and at the same time, opt for motherhood, they have a hard road to face. The solution seems to be to struggle for citizenship and human rights consolidation. So, its important working up this issue in academic studies and to discuss with other spheres of public policy and social life, including public health
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Reprodução humana assistida: conflitos éticos e legais: legislar é necessárioBELTRÃO, Silvio Romero 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A partir do estudo da reprodução humana assistida através de meios não naturais que, o presente trabalho busca encontrar respostas para as diversas questões que podem surgir, envolvendo desde a discussão do direito de ser
mãe até a tutela dos direitos fundamentais que envolvem o novo ser concebido. O objeto de investigação da presente pesquisa é estudar os diversos aspectos jurídicos da reprodução humana assistida, diante do Direito Civil
Constitucional e principalmente os conflitos que podem surgir em face dos direitos fundamentais. O estudo dos aspectos jurídicos da reprodução humana medicamente assistida tem por fim a análise do direito à saúde, da dignidade
do nascido, do direito de fundar uma família, do direito ao anonimato do doador, do direito a reprodução assistida de mulher solteira, das relações jurídicas da maternidade de substituição, da inseminação post‐mortem, da determinação da paternidade, do procedimento legal para reprodução assistida
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Fórmula combinando idade, contagem de folículos antrais, hormônio antimulleriano e hormônio folículo estimulante é mais acurada em predizer má resposta à estimulação ovariana controlada do que os marcadores isoladamente em pacientes de bom prognóstico / A formula combining age, antral follicle count, antimullerian hormone, and follicle stimulating hormone is more accurate than individual markers in predicting poor response to controlled ovarian stimulation in good prognosis patientsMaurilio Batista Palhares Junior 23 September 2015 (has links)
Apesar da acumulada experiência e tecnologia da reprodução assistida, ainda é comum a ocorrência de má resposta (MR) à estimulação ovariana (EOC). Alguns dos mecanismos que prejudicam a resposta ovariana são conhecidos, como a obesidade e a redução de reserva funcional ovariana com o avançar da idade. No entanto, também se observa má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes jovens e sem comprometimento dessa reserva ovariana. Apesar do desenvolvimento de marcadores para predizer a má resposta, como o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio antimulleriano (AMH) ou a contagem de folículos antrais (CFA), ainda não há disponibilidade de mecanismos amplamente confiáveis para este fim. Há controvérsias quanto a qual destes preditores apresenta maior acurácia. Esta incerteza é ainda maior quando se analisa a população infértil de aparente bom prognóstico, ou seja, jovens, não obesas e com boa reserva ovariana. Predizer a má resposta neste grupo permitiria importante incremento na qualidade do tratamento destas pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia dos marcadores de resposta ovariana como idade, FSH, AMH e CFA e comparar a acurácia destes entre si e combinados em uma fórmula para predizer má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes de bom prognóstico. Foram avaliadas 141 mulheres com idade <40 anos, FSH <10 mUI/ml e índice de massa corpórea (IMC) <30 Kg/m2,, consecutivamente submetidas à injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), a partir de espermatozoides obtidos através de ejaculado. Destas, 45 (32%) obtiveram <3 oócitos e, portanto, tiveram má resposta ovariana. Avaliou-se a acurácia dos marcadores citados em predizer a má resposta através da área sob a curva ROC (AUC). A fórmula obteve AUC = 0.82, valor significativamente superior aos marcadores isolados (idade=0.67, CFA=0.74, AMH=0.75 e FSH=0,61). Também foram definidos os valores de corte para se obter a taxa de detecção de 50% e 80% e analisadas as taxas de verossimilhança dos marcadores. Concluiu-se que a fórmula é mais acurada em predizer má resposta ovariana à EOC do que qualquer dos marcadores isoladamente. / Age, antral follicle count (AFC), antimullerian hormone (AMH) and follicle stimulating hormone (FSH) are frequently used for the prediction of the ovarian response to controlled ovarian stimulation (COS). The objective of this study is to assess the accuracy of a formula combining all these parameters in predicting poor ovarian response (POR) to COS in good prognosis women. We included all good prognosis women submitted to COS for intracitoplasmatic sperm injection (ICSI) between n Feb-2008 and Jan-2009 who accepted to participate. We defined good prognosis as: age <40 years, basal FSH <10 mIU/ml, and body mass index (BMI) <30 Kg/m2; in which the ICSI was performed with sperm obtained by ejaculation. POR was defined as 3 oocytes retrieved or cycle cancelation before oocyte retrieval due to a poor ovarian response. We performed a linear regression to determine a formula to predict POR using age and the logarithm regression of AFC, AMH and FSH. We assessed the predictive accuracy by the area under ROC curve (AUC). Additionally, we determined the cut-off values and false positive rate (FPR) for predicting POR with a detection rate of 50% and 80%. We evaluated 141 women who were submitted to COS and oocyte retrieval; 45 (32%) had POR. The formula to predict poor ovarian response was 0.024 + 0.017*Age - 0.403*LogAFC - 0.339*LogAMH + 0.204*LogFSH. The AUC observed for the formula (0.82) was significantly higher than for the isolated markers (age = 0.67, AFC = 0.74, AMH = 0.75, FSH = 0.61). We also determined the cut-off values and false positive rates for obtaining detection rates of 50% and 80%. We conclude that the formula combining age, FSH, AMH, and AFC is more accurate in predicting POR than individual markers.
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Analgesia para raspagem endometrial em mulheres com subfertilidade: ensaio clínico controlado com alocação aleatória das participantes / Analgesia for endometrial scratching in women with subfertility: a randomized controlled clinical trialStael Porto Leite 26 February 2018 (has links)
Objetivo: Avaliar se o uso de Ibuprofeno associado a lorazepam, ou isoladamente, reduz a dor máxima associada à raspagem endometrial. Adicionalmente, analisou-se se reduz a dor logo após o procedimento e a rejeição a um novo procedimento. Material e Métodos: Estudo controlado, duplo-cego, com alocação aleatória de mulheres em três grupos paralelos, na proporção de 1:1:1. Foram convidadas a participar desta pesquisa mulheres com idade >=18 anos em tratamento para infertilidade no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e que realizaram raspagem endometrial para aumentar as chances de gravidez. Foram inclusas 150 mulheres. As mulheres de todos os grupos receberam dois comprimidos: um grupo recebeu Ibuprofeno 600 mg + Lorazepam 1mg (I+L); outro grupo, Ibuprofeno 600 mg + placebo (I+P); e o último grupo recebeu dois placebos (P+P). A injúria endometrial foi realizada aproximadamente uma hora após essas intervenções. O principal parâmetro avaliado foi a dor máxima durante o procedimento, mensurado por meio de uma escala visual analógica (EVA) de 100 mm e outra escala verbal numérica (EVN) de 11 pontos (0 a 10). Os desfechos secundários foram a dor logo após a procedimento aplicando EVA e EVN e a aceitação de um novo procedimento avaliado por uma escala de Likert de cinco pontos sobre a afirmação \"Eu repetiria este procedimento\". Os valores obtidos entre os grupos foram comparados por meio de ANOVA e Kruskal-Wallis e por ?². Resultados: Cento e cinquenta mulheres aceitaram participar do estudo, sendo randomizadas 50 em cada grupo. Essas mulheres receberam a intervenção proposta (I+L, I+P ou P+P) e foram submetidas à injúria endometrial, aproximadamente uma hora após a administração da intervenção. Não se observou diferença significativa entre os grupos na dor máxima durante o procedimento, mensurada por EVA, EVN, ou pela média entre essas medidas EVA/EVN. Também não se verificou diferença significativa entre os grupos na dor mensurada logo após o procedimento ou na aceitação de um novo procedimento. Conclusões: Durante o procedimento de injúria endometrial não houve diferença na quantificação da dor entre os grupos estudados. O uso de Ibuprofeno isolado ou associado ao Lorazepam não foi eficaz em reduzir o nível da dor ou mudar a aceitação do procedimento, quando comparado com placebo. / Objectives: To assess whether the use of Ibuprofen associated with lorazepam or alone reduces the maximum pain associated with endometrial scraping. Additionally, we will evaluate if it reduces pain soon after the procedure and the rejection to a new procedure. Materials and Methods: A double-blind controlled study with random allocation of women in three parallel groups, at a ratio of 1: 1: 1. Women who were >= 18 years old who underwent infertility treatment at HC-FMRP-USP and who underwent endometrial scaling to increase their chances of pregnancy were invited to participate in this study. 150 women were included in the study Women of all groups received two tablets: one group received Ibuprofen 600 mg + lorazepam 1mg (I + L); the other group ibuprofen 600 mg + placebo (I + P); and the last group received two 2 placebos (P + P). The endometrial injury was performed approximately one hour after the use of these interventions. The main parameter evaluated was the maximum pain during the procedure, measured by a visual analogue scale (EVA) of 100 mm and a numerical verbal scale (EVN) of 11 points (0 to 10). Secondary outcomes were pain right after the procedure using EVA and EVN and acceptance of a new procedure rated by a 5-point Likert scale on the statement \"I would repeat this procedure.\" The values obtained between the groups were compared by ANOVA and Kruskal-Wallis and by ?². Results: One hundred and fifty women accepted to participate in the study, and 50 women in each group were randomized. These women received the proposed intervention (I + L, I + P or P + P) and were submitted to endometrial injury approximately one hour after the intervention. There was no significant difference between the groups in the maximum pain during the procedure measured by VAS, EVN, or by the mean between these VAS/EVN measures. We also did not observe a significant difference between the groups in the pain measured immediately after the procedure or in the acceptance of a new procedure. Conclusions: During the endometrial injury procedure, no difference was observed in the quantification of pain between the groups studied. Use of ibuprofen alone or in combination with lorazepam was not effective in reducing the level of pain or changing the acceptability of the procedure when compared to placebo.
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Utilização de células foliculares ovarianas para o aprimoramento de técnicas de reprodução assistida e para a compreensão da falência ovariana precoceAlcoba, Diego Duarte January 2016 (has links)
A infertilidade é uma condição clínica que acomete até 15% dos casais em idade reprodutiva. Como forma de tratamento para essa parcela da população a Medicina Reprodutiva dispõe de várias técnicas de Reprodução Assistida que visam auxiliar o casal na obtenção da gestação. O primeiro passo para obtenção de sucesso na Medicina Reprodutiva é o correto diagnóstico da infertilidade e, do ponto de vista didático, as causas de infertilidade podem ser classificadas em: feminina, masculina, mista ou desconhecida. A causa feminina de infertilidade apresenta como importante fator o ovariano, representado, principalmente, por alterações no processo de maturação do oócito e/ou no processo de foliculogênese. Com relação à maturação do oócito, um dos possíveis tratamentos oferecidos pela Medicina Reprodutiva é a aplicação da técnica de maturação in vitro (MIV). Infelizmente a MIV não apresenta resultados animadores, e um dos motivos é a falta de um método adequado de seleção dos gametas de humanos que podem ser destinados à ela. No entanto, várias técnicas de seleção de oóticos já foram descritas para espécies animais; dentre elas destaca-se a coloração dos complexos cumuli-oócitos com o corante Azul Cresil Brilhante (BCB). A sua aplicação na espécie humana permanece com ressalvas, uma vez que a comunidade científica preocupa-se com os possíveis efeitos tóxicos dessa substância. Nesta Tese, conseguimos demonstrar, através da avaliação de ensaios de viabilidade e de proliferação celular, e da expressão gênica e proteica, a inocuidade dessa substância para o modelo de cultura primária de células foliculares ovarianas luteinizadas, indicando que o protocolo de coloração com BCB é seguro para a espécie humana. Adicionalmente, conseguimos caracterizar e padronizar o cultivo dessas células, que são amplamente utilizadas em estudos na área da Medicina Reprodutiva. Com relação ao outro fator ovariano de infertilidade (o processo de foliculogênese), sabe-se que a depleção acelerada dos folículos ovarianos pode provocar falência ovariana precoce (FOP), uma condição clínica que acomete até 1% das mulheres em idade reprodutiva e leva à infertilidade. Uma das causas da FOP é a alteração no gene Fragile X Mental Retardation 1 (FMR1) e consequentemente em sua proteína (FMRP). Muito do conhecimento do controle dessa proteína provem de experimentos em neurônios, onde o seu controle já foi elucidado. Nesta Tese, conseguimos demonstrar que o controle dessa proteína nas células ovarianas de humanos é similar ao controle que ocorre nos neurônios, envolvendo a via de sinalização S6K. / Infertility is a clinical condition that affects up to 15% of couples of reproductive age. Reproductive medicine applies many assisted reproductive technologies (ARTs) in order to help them to achieve pregnancy. The first step for infertility treatment success is the correct infertility diagnosis, which is divided into four categories: female, male, mixed or unknown. Female infertility is chiefly represented by ovarian dysfunctions, which are generally related to oocyte maturation and/or folliculogenesis. With regard to oocyte maturation, in vitro oocyte maturation (IVM) is one ART that can be applied but, unfortunately, nowadays it does not present suitable results, since we do not have an effective method of selecting competent human oocytes. On the other hand, in animal reproduction brilliant cresyl blue (BCB) staining has already been described as an appropriate method for oocyte selection. However its clinical applicability to humans is some away off, owing to concerns about its safety. In this thesis we have demonstrated (through many cellular viability and proliferation assays and gene and protein expression), that BCB staining, applying the correct protocol, seems to be safe for use in humans (using the primary culture of human ovarian follicular cells as an experimental model). Additionally, we have characterized and standardized the primary culture of human ovarian follicular cells, and this experimental model is widely applied in reproductive medicine experiments. With regard to folliculogenesis, it is well known that premature ovarian failure/insufficiency (POF/POI) is one condition that can be caused by follicle depletion (when folliculogenesis occurs too fast). This condition affects about 1% of females of reproductive age, causing infertility. Genetic alterations, such as in the fragile X mental retardation 1 (FMR1) gene and its protein FMRP, are considered as one cause of POF/POI. Most of our knowledge about FMRP cellular control comes from studies on neurons, and in these cells we have a clue about its control. In this thesis, we have shown that FMRP control on human granulosa cells is similar to its control on neurons, and this involves the S6K pathway.
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