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Condições de saúde bucal em pares mãe-filho na população indígena do Médio e Baixo Xingu: cárie dentária e necessidade de tratamento / Oral health of mother-child pair in the Indigenous population of Lower and Middle Xingu: dental caries and treatment needs

Lucila Brandão Hirooka 14 October 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi descrever a experiência de cárie dentária e necessidade de tratamento em pares mãe-filho indígenas residentes em aldeias da região do Médio e Baixo Xingu através dos dados obtidos no Inquérito Epidemiológico de Saúde Bucal do Médio e Baixo Xingu, realizado em 2007. Participaram desse estudo, 246 crianças de 3 a 5 anos de idade e suas respectivas mães. Foram analisados os índices de cárie ceo-d e CPO-D para as dentições decídua e permanente, respectivamente e necessidade de tratamento relacionado à cárie dentária, segundo os critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde (1997). A estratificação por sexo, faixa etária e localização por pólo-base foi usada na epidemiologia descritiva dos problemas de saúde bucal. A análise do índice CPO-D das mães evidenciou um valor médio de 14,3. Nas mães na faixa etária de 35 a 44 anos, o componente perdido foi responsável por mais de 80% da magnitude do índice e 37,2% apresentavam alguma necessidade de tratamento relacionada à cárie. O índice ceo-d dos filhos apresentou valor médio de 4,7 e não foi observada diferença em relação ao sexo. Apenas 13,4% dos filhos estavam livres de cárie e 79,7% necessitavam de tratamento. Não houve diferença na experiência de cárie de mães e filhos entre os pólos-base e a idade materna não apresentou correlação com a experiência de cárie do filho (=0,06). Não foi observada relação entre a necessidade de tratamento materno e prevalência de cárie ou necessidade de tratamento nos filhos. Não houve correlação significante entre a idade materna e experiência de cárie do filho (=0,06). Estes resultados sugerem que é importante considerar toda comunidade, e não apenas a mãe, nas relações de saúde bucal das crianças indígenas. A comunidade precisa ser envolvida no planejamento de estratégias de prevenção e promoção da saúde, adaptadas à realidade local, para que estas se tornem realmente efetivas. Os serviços de atenção à saúde bucal, ainda que presentes nesta área e com impactos importantes, precisam ser expandidos e/ou novas estratégias formuladas, particularmente em relação às crianças até cinco anos, considerando a complexidade e especificidades socioculturais dos povos indígenas. / The aim of the present study was to describe the oral health conditions, focusing on dental caries and needs for dental treatment, of mother-child pairs from the Lower and Middle Xingu region, Xingu Indigenous Park, Brazil. A descriptive study was conducted through data obtained in the 2007 epidemiological dental survey carried out in Lower and Middle Xingu. The study population consisted of 3-5-yr-old children (n=246) and their mothers (n=206). DMF-T index, def-t Index and dental treatment needs were used, according to the criteria established by World Health Organization (WHO, 1997). Sociodemographic data included sex, age and home location for pole-base. Mothers DMF-T index was 14.3. For the 35-44 age mothers, the missing component was responsible for more than 80% of the DMF-T index and 37.2% presented dental needs. The mean value of def-t index in children was 4.7 and caries index did not differ by gender for deciduous teeth. Caries-free children were only 13.4% and 79.7% had some needs for dental treatment. No difference was found in relation to caries prevalence and home location for pole-base and maternal age showed no correlation with childrens caries prevalence ( = 0.06). There was no relation to dental treatment needs between mother and child, and there was no association between childs caries prevalence and mothers dental treatment needs. There was not a significant correlation between the prevalence of caries in mother-child pairs ( = 0.16). These results suggest that is important to consider the entire community, not just the mother, regarding indigenous childs oral health. The community should be involved in planning strategies for prevention and health promotion, adapted to local realities, so that they become really effective. The services of oral health care, even if present in this area and with significant impacts, need to be expanded and / or new strategies formulated, particularly for children up to five years, considering the complexity and socio-cultural specificities of Indigenous people.
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DESENVOLVIMENTO DE BEBÊS PREMATUROS: análise de experiências maternas / Development of preterm babies: Analysis of maternal experiences

Mendes, Maria de Nazareth 30 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:15:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria de Nazareth Mendes.pdf: 389224 bytes, checksum: 08646b22837e0da45a85944cf52145d4 (MD5) Previous issue date: 2006-11-30 / The present study had as objective to identify the mothers' socioeconomic characteristics, to know the experiences of neonatal internment, to know the mothers' perception on their babies' development, to know the mothers' perception on his/her role in the development through a descriptive study of qualitative approach. The data were collected at the Clinic of Continuation of the Infantile of the Academical Hospital Maternal Unit starting from the record register and semi-structured interview, applied with ten mothers. The data were separated in three categories: experiences from the birth to the discharge, the maternal perception on the baby's development and the maternal paper in the baby's development; later they were submitted to the content analysis. The found results were: that the mothers present low socioeconomic level, they consider development as health and comfort of the baby, worrying about the relationship between premature birth and their children's development, recognizing his/her role as caretakers primary, vigilant and stimulating for the children's good development, understanding that the family assumes a secondary paper in the development process. It is concluded this way that: the mothers' low socioeconomic level should be considered by the team in the planning of the attendance, seeking the improvement of the maternal knowledge on premature and development. The valorization of the daily experiences lived by the mother and the baby, the importance of stimulating the other members of the family is emphasized to make part as support in the process of the babies' development. / A percepção das mães sobre o desenvolvimento dos bebês prematuros. Objetiva identificar as características socioeconômicas das mães, conhecer suas experiências de internação neonatal, conhecer a percepção das mães sobre o desenvolvimento de recém-nascidos, conhecer sua percepção sobre o seu papel no desenvolvimento dos bebês, através de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados no Ambulatório de Seguimento da Unidade Materno-Infantil do Hospital Universitário, através de ficha de coleta de dados e de entrevista semi-estruturada, realizadas com dez mães. Os dados foram agrupados em três categorias: experiências do nascimento à alta, a percepção materna sobre desenvolvimento do bebê e o papel materno no desenvolvimento do bebê; posteriormente foram submetidos à análise de conteúdo. Os principais resultados encontrados foram: que as mães apresentam baixo nível socioeconômico, conceituam desenvolvimento como saúde e bem-estar do bebê, preocupando-se com a relação entre prematuridade e desenvolvimento dos seus filhos, reconhecendo seu papel como cuidadoras primárias, vigilantes e estimuladoras para o bom desenvolvimento dos filhos, compreendendo que a família assume um papel secundário no processo de desenvolvimento. Conclui-se desta forma que: o baixo nível socioeconômico das mães deve ser considerado pela equipe no planejamento da assistência, visando ao aprimoramento do conhecimento materno sobre prematuridade e desenvolvimento. A valorização das experiências cotidianas vivenciadas pela mãe e pelo bebê ressaltam a importância de estimular os demais membros da família a participar como rede de apoio no processo de desenvolvimento dos bebês.
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Eficácia adaptativa, padrão de sono e depressão em mães de crianças de três a 24 meses com insônia / Adaptive efficacy, sleep patterns, and depression in mothers of insomniac three-to-24-month-old children

Tenenbojm, Eduardina Telles 12 December 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A insônia, distúrbio do início e/ou manutenção do sono, é a queixa mais freqüente na clínica pediátrica entre os distúrbios de sono dos bebês, embora só se revele como tal após ter provocado repercussões e dificuldades nos pais relativas à privação de sono. Sendo o ritmo de sono a primeira função fisiológica a ser submetida a uma organização a partir do nascimento, a insônia pode ser considerada o primeiro distúrbio funcional. Pode estar associada a problemas na constituição subjetiva do bebê, que se desenvolve tendo como base a relação mãe-filho. OBJETIVOS: Investigar a eficácia adaptativa de mães de bebês com insônia, sua qualidade de sono, sinais e sintomas depressivos; analisar hábitos relacionados ao sono e comparar estes dados aos obtidos das mães de bebês sem insônia. MÉTODO: Estudou-se 30 mães de crianças entre três e 24 meses com queixa de insônia de seus filhos, comparadas com 30 mães do grupocontrole, cujos bebês, com características semelhantes aos do grupoestudo, não apresentavam insônia. Os instrumentos utilizados foram: Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada, questionário do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, Inventário de Depressão de Beck, diário de sono da criança, Teste de Denver II e Classificação Econômica Brasil. RESULTADOS: A média diária de horas de sono dos bebês insones foi de 11h28min. Houve diferença estatisticamente significante entre a eficácia adaptativa das mães do grupo-estudo e do grupo-controle, com eficácia adaptativa pior no grupo-estudo; as mães deste grupo apresentaram pior qualidade de sono e pior eficiência do sono em relação ao grupo-controle, assim como maiores níveis de sinais e sintomas depressivos. Dentre os hábitos relacionados ao sono, ressaltou-se que as mães dos bebês insones ofereciam alimentação durante a noite, e que esses bebês dormiam com alguma fonte de luz acesa; suas mães mais freqüentemente amamentavam ao seio e por mais tempo. CONCLUSÕES: A eficácia adaptativa das mães dos bebês insones foi pior que a das mães dos bebês sem insônia, principalmente no campo das relações afetivas. A qualidade e a eficiência do sono, sonolência diurna e depressão revelaram-se piores nas mães dos bebês insones. Entre os hábitos relacionados ao sono, nos bebês portadores de insônia houve maior incidência de alimentação noturna / INTRODUCTION: Insomnia, a disorder of initiating and / or maintaining sleep, is the most frequent complaint in Pediatrics concerning babys sleep, although it only becomes known after parents are suffering from symptoms of sleep deprivation. Since sleep rhythm is the first physiological function to undergo organization after birth, insomnia may rightly be considered the first functional disorder. It can be associated with problems in the babys subjective constitution, which develops on the mother-child relationship basis. OBJECTIVES: To investigate the adaptive efficacy of insomniac babies mothers, their sleep quality, depressive signs and symptoms; to analyze sleep-related habits, and compare this data with that coming from mothers whose babies do not report insomnia. METHODS: 30 mothers reporting insomnia of their babies (aged 3 to 24 months) were compared with other 30 mothers whose babies from the same characteristics did not report sleep complaints. The instruments used were: Operationalised Adaptive Diagnosis Scale, Pittsburgh Sleep Quality Index, Beck Depression Inventory, the babies sleep diary, Denver II Test, Brazil Economic Classification. RESULTS: The daily average hours sleep of insomniac babies was 11h28m. A statistically significant difference between adaptive efficacy in mothers from study group and control group was pointed out, with study-group mothers showing worse adaptive efficacy; mothers in this group had worse sleep quality and worse sleep efficiency than control-group mothers, along with higher levels of depressive signs and symptoms. Among sleep-related habits, it is worth mentioning that mothers of insomniac babies usually feed them at night, that babies slept near a source of light, and that mothers usually fed babies from the breast and for a longer time. CONCLUSIONS: The adaptive efficacy of insomniac babies mothers was worse than that of mothers whose babies were not insomniac, chiefly concerning affective relationships. Sleep quality and efficiency, daytime sleepiness and depression were worse in insomniac babies mothers. Among sleep-related habits, feeding insomniac babies at night stands out
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Experiência de cárie dentária de mãe-filho: associação com fatores de risco para a doença / Dental caries experience in mother-child: association with risk factors for dental caries

Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade 13 December 2007 (has links)
Os objetivos deste estudo foram: avaliar a prevalência de cárie dentária dos pares mãe-filho, verificar a presença ou não de correlação entre a experiência de cárie de mãe-filho e estudar possíveis associações entre a experiência de cárie do filho e variáveis sócio-demográficas e comportamentais. A metodologia utilizada seguiu um modelo de estudo transversal onde foi realizado um censo das crianças de 5 a 12 anos de idade matriculadas na Clínica Odontológica de Ensino da Faculdade de Odontologia da UERJ, no período de Jan/2000 a Dez/2005. Das 425 crianças matriculadas, 73 pares de mãe-filho respondentes participaram do estudo. Os pares foram examinados utilizando-se os índices de ataque de cárie ceo e CPO para as dentições decídua e permanente, respectivamente, seguindo os critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde (1997). Os exames foram realizados por uma única examinadora, previamente calibrada (Kappa= 0,87), em consultório odontológico sob luz artificial e com o auxílio de espelho e sonda. As mães foram entrevistadas através da aplicação de um questionário testado (Kappa= 0,91) para a coleta dos dados sócio-demográficos e de comportamento. Todas as mães assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido autorizando a sua participação e a de seu filho. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-1516). Os dados foram armazenados em um banco de dados SPSS versão 8.0 para Windows. Os resultados mostraram que a média de idade das crianças foi de 8,26 anos (DP= 2,0) e das mães 34,47 anos (DP= 6,45). 60,3% das mães tinham mais de oito anos de estudo e 47,9% delas trabalhavam. As famílias apresentavam baixa renda, cerca de 85% ganhavam até três salários mínimos nacionais. A prevalência de cárie na amostra foi alta. 100,0% das mães e 75,3% das crianças apresentavam pelo menos um dente atacado por cárie. Houve diferença estatisticamente significativa entre as médias do índice ceo-d em relação à idade (p< 0,01). Correlação positiva foi encontrada entre o número de dentes perdidos da mãe e o número de dentes decíduos cariados, perdidos e obturados do filho (p< 0,05), nas crianças abaixo de oito anos de idade. Dentre as variáveis independentes relacionadas com a presença ou ausência de cárie dentária nos filhos, a idade da criança, o motivo da primeira consulta do filho e a aglomeração domiciliar mostraram-se estatisticamente significativas. O mesmo foi encontrado com relação ao uso diário de fio dental pelas mães e pelos filhos, escovação antes de dormir e consumo de doces entre as refeições pelas crianças. Os resultados permitem concluir que o padrão de cárie dentária da mãe foi reproduzido no filho e que alguns fatores relacionados às condições de vida e aos hábitos familiares mostraram-se associados à experiência de cárie dos filhos. / This study aimed to: evaluate the prevalence of dental caries in mother-child pairs, correlate the dental caries experiences of mothers and their respective children; and study the relationship between childrens dental caries experiences with sociodemographic and behavior factors for dental caries. A census of the children from 5 to 12 years of age, registered in the Dental Clinic of the School of Dentistry of Rio de Janeiro State University, in the period of Jan/2000 to Dec/2005 was used. Of the 425 children registered, 73 pairs of mother-child were included in the study. Each pair was examined utilizing the caries attack indices for the permanent (DMF index) and deciduous (dmf index), according to the criteria proposed by the World Health Organization (1997). All exams were carried out by the same examiner, who was previously calibrated (Kappa= 0.87). They were performed under artificial light and with the aid of dental mirror and probe. A standard questionnaire (Kappa= 0.91) was used to access socioeconomic and behavioral characteristics of the child-mother pairs. All mothers signed the consent form on behalf of their children. This study was approved by the Pedro Ernesto University Hospital Ethics Committee (HUPE-1516). Collected data were stored in a SPSS database (version 8.0 for Windows). The mean age of the children was 8.26 years (SD= 2.0) and the mean age of the mothers was 34.47 years (SD= 6.45). Of the mothers, 60.3% attended school for more than 8 years and 47.9% of them worked. Of the families, 85% earned three national minimum salaries or less. The dental caries experience in the study group was high, with 100.0% of the mothers and 75.3% of the children presenting history of at least one tooth with dental caries. There was a significant difference between the mean dmf-d index regarding age (p< 0.01). Positive correlation was found between the number of teeth lost by the mother and the number of childs deciduous teeth decayed, missed or filled out (p< 0.05) in children less than eight years of age. Among the variables related with the presence or absence of dental caries in the children, age, reason for the first visit and household agglomeration showed a statistically significant result. Also, daily use of dental floss by the mother-child pair, tooth brushing use before sleep and sugar consumption between meals were correlated with presence of dental caries. We conclude that the mothers dental caries pattern was reproduced in their children. Life conditions and family habits were associated with the childrens caries experience.
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Experiência de cárie dentária de mãe-filho: associação com fatores de risco para a doença / Dental caries experience in mother-child: association with risk factors for dental caries

Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade 13 December 2007 (has links)
Os objetivos deste estudo foram: avaliar a prevalência de cárie dentária dos pares mãe-filho, verificar a presença ou não de correlação entre a experiência de cárie de mãe-filho e estudar possíveis associações entre a experiência de cárie do filho e variáveis sócio-demográficas e comportamentais. A metodologia utilizada seguiu um modelo de estudo transversal onde foi realizado um censo das crianças de 5 a 12 anos de idade matriculadas na Clínica Odontológica de Ensino da Faculdade de Odontologia da UERJ, no período de Jan/2000 a Dez/2005. Das 425 crianças matriculadas, 73 pares de mãe-filho respondentes participaram do estudo. Os pares foram examinados utilizando-se os índices de ataque de cárie ceo e CPO para as dentições decídua e permanente, respectivamente, seguindo os critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde (1997). Os exames foram realizados por uma única examinadora, previamente calibrada (Kappa= 0,87), em consultório odontológico sob luz artificial e com o auxílio de espelho e sonda. As mães foram entrevistadas através da aplicação de um questionário testado (Kappa= 0,91) para a coleta dos dados sócio-demográficos e de comportamento. Todas as mães assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido autorizando a sua participação e a de seu filho. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-1516). Os dados foram armazenados em um banco de dados SPSS versão 8.0 para Windows. Os resultados mostraram que a média de idade das crianças foi de 8,26 anos (DP= 2,0) e das mães 34,47 anos (DP= 6,45). 60,3% das mães tinham mais de oito anos de estudo e 47,9% delas trabalhavam. As famílias apresentavam baixa renda, cerca de 85% ganhavam até três salários mínimos nacionais. A prevalência de cárie na amostra foi alta. 100,0% das mães e 75,3% das crianças apresentavam pelo menos um dente atacado por cárie. Houve diferença estatisticamente significativa entre as médias do índice ceo-d em relação à idade (p< 0,01). Correlação positiva foi encontrada entre o número de dentes perdidos da mãe e o número de dentes decíduos cariados, perdidos e obturados do filho (p< 0,05), nas crianças abaixo de oito anos de idade. Dentre as variáveis independentes relacionadas com a presença ou ausência de cárie dentária nos filhos, a idade da criança, o motivo da primeira consulta do filho e a aglomeração domiciliar mostraram-se estatisticamente significativas. O mesmo foi encontrado com relação ao uso diário de fio dental pelas mães e pelos filhos, escovação antes de dormir e consumo de doces entre as refeições pelas crianças. Os resultados permitem concluir que o padrão de cárie dentária da mãe foi reproduzido no filho e que alguns fatores relacionados às condições de vida e aos hábitos familiares mostraram-se associados à experiência de cárie dos filhos. / This study aimed to: evaluate the prevalence of dental caries in mother-child pairs, correlate the dental caries experiences of mothers and their respective children; and study the relationship between childrens dental caries experiences with sociodemographic and behavior factors for dental caries. A census of the children from 5 to 12 years of age, registered in the Dental Clinic of the School of Dentistry of Rio de Janeiro State University, in the period of Jan/2000 to Dec/2005 was used. Of the 425 children registered, 73 pairs of mother-child were included in the study. Each pair was examined utilizing the caries attack indices for the permanent (DMF index) and deciduous (dmf index), according to the criteria proposed by the World Health Organization (1997). All exams were carried out by the same examiner, who was previously calibrated (Kappa= 0.87). They were performed under artificial light and with the aid of dental mirror and probe. A standard questionnaire (Kappa= 0.91) was used to access socioeconomic and behavioral characteristics of the child-mother pairs. All mothers signed the consent form on behalf of their children. This study was approved by the Pedro Ernesto University Hospital Ethics Committee (HUPE-1516). Collected data were stored in a SPSS database (version 8.0 for Windows). The mean age of the children was 8.26 years (SD= 2.0) and the mean age of the mothers was 34.47 years (SD= 6.45). Of the mothers, 60.3% attended school for more than 8 years and 47.9% of them worked. Of the families, 85% earned three national minimum salaries or less. The dental caries experience in the study group was high, with 100.0% of the mothers and 75.3% of the children presenting history of at least one tooth with dental caries. There was a significant difference between the mean dmf-d index regarding age (p< 0.01). Positive correlation was found between the number of teeth lost by the mother and the number of childs deciduous teeth decayed, missed or filled out (p< 0.05) in children less than eight years of age. Among the variables related with the presence or absence of dental caries in the children, age, reason for the first visit and household agglomeration showed a statistically significant result. Also, daily use of dental floss by the mother-child pair, tooth brushing use before sleep and sugar consumption between meals were correlated with presence of dental caries. We conclude that the mothers dental caries pattern was reproduced in their children. Life conditions and family habits were associated with the childrens caries experience.
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Desenvolvimento psicossocial de crianças expostas à violência contra a mãe cometida por parceiro íntimo

SILVA, Elisabete Pereira 28 April 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-11-07T14:34:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Elisabete Pereira Silva.pdf: 4339773 bytes, checksum: a63860d706be2142c5fba55b6d59af12 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-07T14:34:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Elisabete Pereira Silva.pdf: 4339773 bytes, checksum: a63860d706be2142c5fba55b6d59af12 (MD5) Previous issue date: 2016-04-28 / A violência contra a mulher por parceiro íntimo (VPI) é considerada um sério e complexo problema de saúde pública, por desencadear, a curto e longo prazo, consequências bastante negativas para a saúde da mulher e dos seus filhos, que estão expostos aos episódios violentos, mesmo quando não são o alvo direto da violência. Os eventos negativos da vida, decorrentes da família, incluindo VPI e suas consequências maternas, têm sido considerados fatores de risco para o surgimento de problemas nas várias dimensões do desenvolvimento da criança. Em cada estágio do desenvolvimento, da lactância à adolescência, a VPI pode causar impactos diferentes, que englobam problemas comportamentais, emocionais, cognitivos, sociais e físicos. Esses problemas podem persistir durante a vida adulta, inclusive com a possibilidade da vítima se tornar agressor, que é um dos pressupostos da transmissão intergeracional da violência. O objetivo deste estudo foi investigar as consequências da exposição da criança à VPI, para o desenvolvimento psicossocial. Este estudo é a 3ª etapa de uma coorte prospectiva que vem sendo conduzida desde 2005, com mulheres cadastradas em todas as Unidades de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, Pernambuco. Foram avaliados 614 pares de mães-filhos. As mães já tinham sido avaliadas na gravidez e no pós-parto. Os problemas psicossociais da criança foram avaliados usando o Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strengths and Difficulties Questionnaire – SDQ) e o Short Mood and Feelings Questionnaire (SMFQ). Entre as mulheres estudadas, 319 (52,0%; IC95%: 48,0%-55,9%) referiram algum tipo de violência (psicológica, física ou sexual) em algum período (durante a gravidez, no pós-parto ou nos últimos 7 anos). Violência durante a gravidez foi referida por 28,0% das mulheres (IC95%: 24,4%-31,5%); no pós-parto, por 22,0% (IC95%: 18,8%-25,4%); e nos últimos 7 anos, por 32,6% (IC95%: 28,9%-36,4%). Para 55% (IC95%: 44%-65%) das mulheres, com relatos de violência na gravidez e no pós-parto, houve continuidade nos últimos 7 anos. Foram avaliados 10 tipos de exposição da criança à VPI e as mães referiram que 60,6% das crianças foram expostas a algum tipo. Encontrou-se nas crianças uma incidência de 46,7% de problemas de comportamento e 15,3% de depressão. Mesmo depois de controlar os efeitos das possíveis variáveis de confundimento (do contexto familiar, da violência e individual da criança), os problemas de comportamento e depressão, em escolares, se mantiveram associados com exposição à VPI sofrida pela mãe. Os resultados também mostraram que a chance da criança ter problemas de comportamento e depressão foi maior quando vivenciou múltiplos tipos de exposição à VPI. A idade de início da exposição de maior comprometimento para problemas de comportamento, na idade escolar, foi a faixa etária de 1 a 2 anos e para depressão foi a exposição na fase pré-natal e de 0 a 11 meses. A influência do ambiente das relações mostra que o bem-estar emocional das crianças está diretamente associado ao funcionamento emocional dos seus cuidadores e das suas famílias. Portanto, se faz necessário, identificação e intervenção precoces, para interromper o ciclo da violência e prevenir futuras gerações de crianças expostas à VPI. / Intimate partner violence (IPV) against women is considered a serious and complex problem of public health, by triggering the short and long term consequences negative for women's health and their children, who are exposed to violent episodes, even when they are not the direct target of the violence. Negative life events, arising from the family, including IPV and maternal effects, have been considered risk factors for the emergence of problems in the various dimensions of the development of the child. At every stage of development, from newborn to adolescence, IPV can cause different impacts, including behavioral problems, emotional, cognitive, physical and social. These problems may persist throughout adult life, including the possibility of the victim become aggressor, which is one of the assumptions of intergenerational transmission of violence. The objective of this study was to investigate the consequences of the child's exposure to IPV to the psychosocial development. This study is the third step of a prospective cohort which has been conducted since 2005, with women enrolled in all family health units Health District II of the city of Recife, Pernambuco. Were evaluated 614 pairs of mothers-children. The mothers had already been assessed in pregnancy and postpartum. The psychosocial problems of children were evaluated using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) e o Short Mood and Feelings Questionnaire (SMFQ). Among the women studied, 319 (52.0%; 95% CI: 48.0%-55.9%) reported some kind of violence (physical, psychological or sexual) in some period (during pregnancy, postpartum or over the last 7 years). Violence during pregnancy was 28.0% (95% CI: 24.4%-31.5%); in the postpartum, 22.0% (95% CI: 18.8%-25.4%); and in the past 7 years, 32.6% (95% CI: 28.9%- 36.4%). To 55% (95% CI: 44%-65%) of women with reports of violence in pregnancy and postpartum, there was continuity in the last 7 years. Were evaluated 10 types of exposure of the child to the IPV and the mothers reported that 60.6% of the children were exposed to some form. The incidence of behavioral problems was 46.7% and of the depression was 15.3%. Even after controlling the effects of possible confounding variables (family, violence, and individual child’s context), the behavior problems and depression in schoolchildren, remained associated with IPV exposure suffered by the mother. The results also showed that the chance of the child having behavior problems and depression was higher when experienced multiple types of exposure to IPV. The age of onset of exposure of greater commitment to behavioral problems, in school age, was the age range of 1 to 2 years and for depression was exposure in prenatal phase and 0 to 11 months. The influence of the environment of relations shows how the emotional well-being of children is directly associated with the emotional functioning of their caregivers and their families. Therefore, it is necessary, early identification and intervention, to stop the cycle of violence and prevent future generations of children exposed to IPV.
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Eficácia adaptativa, padrão de sono e depressão em mães de crianças de três a 24 meses com insônia / Adaptive efficacy, sleep patterns, and depression in mothers of insomniac three-to-24-month-old children

Eduardina Telles Tenenbojm 12 December 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A insônia, distúrbio do início e/ou manutenção do sono, é a queixa mais freqüente na clínica pediátrica entre os distúrbios de sono dos bebês, embora só se revele como tal após ter provocado repercussões e dificuldades nos pais relativas à privação de sono. Sendo o ritmo de sono a primeira função fisiológica a ser submetida a uma organização a partir do nascimento, a insônia pode ser considerada o primeiro distúrbio funcional. Pode estar associada a problemas na constituição subjetiva do bebê, que se desenvolve tendo como base a relação mãe-filho. OBJETIVOS: Investigar a eficácia adaptativa de mães de bebês com insônia, sua qualidade de sono, sinais e sintomas depressivos; analisar hábitos relacionados ao sono e comparar estes dados aos obtidos das mães de bebês sem insônia. MÉTODO: Estudou-se 30 mães de crianças entre três e 24 meses com queixa de insônia de seus filhos, comparadas com 30 mães do grupocontrole, cujos bebês, com características semelhantes aos do grupoestudo, não apresentavam insônia. Os instrumentos utilizados foram: Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada, questionário do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, Inventário de Depressão de Beck, diário de sono da criança, Teste de Denver II e Classificação Econômica Brasil. RESULTADOS: A média diária de horas de sono dos bebês insones foi de 11h28min. Houve diferença estatisticamente significante entre a eficácia adaptativa das mães do grupo-estudo e do grupo-controle, com eficácia adaptativa pior no grupo-estudo; as mães deste grupo apresentaram pior qualidade de sono e pior eficiência do sono em relação ao grupo-controle, assim como maiores níveis de sinais e sintomas depressivos. Dentre os hábitos relacionados ao sono, ressaltou-se que as mães dos bebês insones ofereciam alimentação durante a noite, e que esses bebês dormiam com alguma fonte de luz acesa; suas mães mais freqüentemente amamentavam ao seio e por mais tempo. CONCLUSÕES: A eficácia adaptativa das mães dos bebês insones foi pior que a das mães dos bebês sem insônia, principalmente no campo das relações afetivas. A qualidade e a eficiência do sono, sonolência diurna e depressão revelaram-se piores nas mães dos bebês insones. Entre os hábitos relacionados ao sono, nos bebês portadores de insônia houve maior incidência de alimentação noturna / INTRODUCTION: Insomnia, a disorder of initiating and / or maintaining sleep, is the most frequent complaint in Pediatrics concerning babys sleep, although it only becomes known after parents are suffering from symptoms of sleep deprivation. Since sleep rhythm is the first physiological function to undergo organization after birth, insomnia may rightly be considered the first functional disorder. It can be associated with problems in the babys subjective constitution, which develops on the mother-child relationship basis. OBJECTIVES: To investigate the adaptive efficacy of insomniac babies mothers, their sleep quality, depressive signs and symptoms; to analyze sleep-related habits, and compare this data with that coming from mothers whose babies do not report insomnia. METHODS: 30 mothers reporting insomnia of their babies (aged 3 to 24 months) were compared with other 30 mothers whose babies from the same characteristics did not report sleep complaints. The instruments used were: Operationalised Adaptive Diagnosis Scale, Pittsburgh Sleep Quality Index, Beck Depression Inventory, the babies sleep diary, Denver II Test, Brazil Economic Classification. RESULTS: The daily average hours sleep of insomniac babies was 11h28m. A statistically significant difference between adaptive efficacy in mothers from study group and control group was pointed out, with study-group mothers showing worse adaptive efficacy; mothers in this group had worse sleep quality and worse sleep efficiency than control-group mothers, along with higher levels of depressive signs and symptoms. Among sleep-related habits, it is worth mentioning that mothers of insomniac babies usually feed them at night, that babies slept near a source of light, and that mothers usually fed babies from the breast and for a longer time. CONCLUSIONS: The adaptive efficacy of insomniac babies mothers was worse than that of mothers whose babies were not insomniac, chiefly concerning affective relationships. Sleep quality and efficiency, daytime sleepiness and depression were worse in insomniac babies mothers. Among sleep-related habits, feeding insomniac babies at night stands out
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Anorexia nervosa e transmissão psíquica transgeracional: histórias de vida de pacientes, mães e avós / Anorexia nervosa and transgenerational psychic transmission: Life histories of patients, mothers and grandmothers

Valdanha, Élide Dezoti 23 August 2013 (has links)
Valdanha, E. D. (2013). Anorexia nervosa e transmissão psíquica transgeracional: Histórias de vida de pacientes, mães e avós. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Os transtornos alimentares (TAs) configuram graves perturbações no comportamento alimentar, que são tema de destaque na literatura científica nacional e internacional. Um dos tipos de TA que mais tem despertado o interesse de leigos e da comunidade científica é a anorexia nervosa (AN), caracterizada por uma recusa da pessoa acometida em manter o peso mínimo adequado para a saúde, além de temor intenso de ganhar peso e distorção significativa da imagem corporal. Estudos mostram que as relações familiares podem atuar como agentes mediadores no surgimento e manutenção da AN, especialmente a configuração vincular mãefilha. Considerando-se que esse vínculo é essencial para o desenvolvimento emocional e que a transmissão psíquica é um operador da dinâmica dos relacionamentos familiares, o presente estudo teve como objetivo investigar a transmissão psíquica em três gerações de famílias que tinham um de seus membros acometidos pela AN, buscando identificar os conteúdos transmitidos transgeracionalmente e suas possíveis relações com o desenvolvimento da AN. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa seis famílias, compostas por pacientes diagnosticados com AN, suas respectivas mães e avós maternas. Os pacientes eram vinculados ao Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares - GRATA do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP). Para a coleta de dados foram utilizados roteiros de entrevista semiestruturada. As entrevistas foram audiogravadas, mediante consentimento dos participantes, e transcritas na íntegra. O material foi submetido à análise de conteúdo temática, o que permitiu extrair as unidades de significado, que emergiram após leitura exaustiva dos relatos. Os dados foram interpretados com apoio do referencial teórico psicanalítico, mais especificamente da transmissão psíquica transgeracional. Foram construídas categorias temáticas relacionadas aos temas: \"fatos marcantes da infância\", \"fatos marcantes de adolescência\", \"relacionamento com os pais\", \"desenvolvimento afetivo-sexual e as relações amorosas\", \"religiosidade\", \"relação mãe-filha(o)\", \"as vivências do corpo e a alimentação\", \"os cuidados maternos percebidos e transmitidos\", \"transmissão da feminilidade\" e \"anorexia nervosa\". Foram identificados padrões distorcidos nos modos como as mães exercem os cuidados maternos, marcados por conflitos e ambivalência afetiva. Os resultados sugerem que vinculações familiares distorcidas são transmitidas como herança psíquica, caracterizando transmissão transgeracional. Essa ausência de elaboração de conteúdos psíquicos, que são transmitidos sucessivamente de geração a geração sem sofrerem transformações, pode ser um importante mediador na gênese e manutenção do transtorno do comportamento alimentar, na medida em que fortalece a perpetuação de vínculos problemáticos, que criam obstruções no processo de amadurecimento emocional da filha. Espera-se que os resultados possam auxiliar os profissionais de saúde a se sensibilizarem para as questões familiares que incidem sobre a AN, contribuindo para o aperfeiçoamento de estratégias (interventivas e preventivas) de cuidado emocional que incluam a família como unidade de tratamento. / Valdanha, E.D. (2013). Anorexia nervosa and transgenerational psychic transmission: Life histories of patients, mothers and grandmothers (Master\'s degree), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Eating disorders (ED) constitute serious disturbances in eating behavior, which are prominent issue in national and international scientific literature. An ED that has mostly attracted the interest of either non-academic or academic community is anorexia nervosa (AN), characterized by a refusal to maintain the minimum weight adequate for health, intense fear of gaining weight and significant distortion of body image. Studies show that familial relations can act as mediating agents in the emergence and maintenance of AN, especially the motherchild relation. Considering this bond as essential to emotional development, and that psychic transmission is an operator of the dynamics within familial relations, the goal of this study was to investigate the psychic transmission in three generations of families which had one member affected by AN, aiming to identify the contents transmitted transgenerationally and their possible relations to the development of AN. This is a descriptive and exploratory study with a qualitative approach. Participants were six families, consisted of patients diagnosed with AN along with their mothers and grandmothers. Patients were assisted by the Group of Assistance on Eating Disorders (GRATA), from the Clinics Hospital of Ribeirão Preto´s School of Medicine, University of São Paulo (HC-FMRP -USP).The instrument used for data collection were semi-structured interview scripts. Interviews were audio recorded, with participants´ consent, and transcribed in full. The material was subjected to thematic content analysis, which enabled to extract the categories of analysis, which emerged after a thorough reading of the transcribed interviews. The data were interpreted with the support of psychoanalysis theoretical framework, more specifically by psychic transgenerational transmission. Thematic categories were raised related to the following topics: \"milestones of childhood\", \"milestones of adolescence\", \"parental relationship\", \"affective-sexual development and love relationships\", \"religiosity\", \"mother-child relationship\", \"experiences of the body and nutrition\", \"perceived and transmitted maternal care\", \" transmission of femininity\" and \"anorexia nervosa\". Distorted patterns were identified in the ways mothers exert maternal care, marked by conflicts and affective ambivalence. Results suggest that distorted family bonds are transmitted as psychic inheritance, featuring transgenerational transmission. This lack of elaboration of psychic contents, which are successively transmitted from generation to generation without transformations, may be an important mediator in the genesis and maintenance of eating disorder, since it strengthens the perpetuation of problematical bonds which create obstructions in child´s process of emotional maturation. It is expected that the results may support health professionals to raise awareness for familial issues that exert influence on AN, contributing to the improvement of assistance strategies (interventional and preventive) for emotional care which includes the family as the unit of treatment.
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Modelos de assistência neonatal: comparação entre o método mãe-canguru e o método tradicional / Neonatal care models: comparison between Kangaroo Mother care and traditional care

Brito, Maria Haydée Augusto 04 August 2008 (has links)
Os recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer alcançam taxas de sobrevivência cada vez maiores. No entanto, eles ainda apresentam problemas como déficit de crescimento, atrasos do desenvolvimento, baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo e dificuldades de vinculação afetiva com a família. Essa problemática resulta da condição de nascimento dessas crianças, das conseqüências do tratamento intensivo necessário à sua sobrevivência, e das peculiaridades da assistência neonatal tradicional cujos procedimentos impõem a separação entre a mãe e o bebê. A observação de aspectos relativos aos problemas citados sinaliza que algumas dessas dificuldades poderiam ser atenuadas, quando não resolvidas, por um modelo de assistência neonatal que privilegiasse a interação entre a mãe e o bebê. Visando a elucidar tal questão, compararam-se os resultados obtidos com setenta bebês, divididos em dois grupos, um assistido pelo método Mãe-canguru e outro pelo método Tradicional de assistência neonatal. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo que contemplou duas abordagens: uma análise epidemiológica dos dados objetivos referentes às características comparáveis entre os dois grupos, ou seja, atributos maternos, dados sobre a gestação, o parto e o nascimento, eventos da evolução clínica, parâmetros do crescimento e do desenvolvimento e marcos do processo de aleitamento materno; além da outra abordagem que se constituiu como uma análise compreensiva dos dados subjetivos através do método fenomenológico. Constatou-se que o crescimento das crianças estudadas manteve-se aquém da referência ideal preconizada, a saber, o crescimento intra-uterino, sendo que as medidas antropométricas mostraram-se menores entre as crianças do método Canguru. As diferenças encontradas entre os dois métodos quanto ao desenvolvimento neurossocial não foram estatisticamente significativas. O método Canguru favoreceu a prática de aleitamento materno exclusivo, mesmo após a alta hospitalar. A compreensão e a interpretação dos depoimentos das mães, através do método fenomenológico, permitiram que se vislumbrassem as repercussões dessa situação sobre a função materna, e as suas conseqüências sobre o desenvolvimento e a prevalência do aleitamento materno. Deslindou-se, assim, a influência direta da qualidade da interação entre a mãe e o bebê sobre a experiência de se tornar mãe nessas circunstâncias. Nessa perspectiva, concluiu-se que o cuidado dispensado a recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer exige, além do emprego da alta tecnologia, a priorização da permanência da mãe junto ao filho e a aptidão da equipe de assistência neonatal para abordar o bebê e a mãe em conjunto, como componentes de um sistema que se distinguem entre si, mas não se separam. / Very low birthweight infants have achieved increasing survival rates over time. However, they still suffer from problems such as growth deficit, developmental delays, low exclusive breastfeeding prevalence and difficulties with the bond formation process. These problems result from birth circumstances, consequences of survival-necessary intensive care and peculiarities of traditional neonatal care, whose procedures impose a prolonged separation between mother and baby. Observation of aspects relative to these problems indicates that some of those difficulties might be lessened, if not altogether solved, by a neonatal care model that favors the mother-child interaction. Aiming to clarify this matter, a comparison of results obtained for seventy babies was carried out. Infants were divided in two groups, one treated by means of the Kangaroo Mother Method and the other by means of the Traditional Neonatal Care Method. A prospective cohort study was carried out which included two approaches. The first approach was an epidemiological analysis of objective data concerning comparable characteristics of the two groups, such as maternal characteristics, data about pregnancy, labor and birth, clinical evolution events, developmental and growth parameters and landmarks of the breastfeeding process. The second approach was a comprehensive study of subjective data by means of the Phenomenological Method. It was found that growth of studied children was consistently below intrauterine growth, the established ideal. Antropometrical measures were smaller for children in the Kangaroo Mother Method group than for those treated by means of the Traditional Method. No statistically meaningful differences were found concerning neurosocial development. The Kangaroo Mother Method was found to favor the practice of exclusive breastfeeding even after child discharge. Phenomenological comprehension and interpretation of oral accounts given by the mothers of studied infants about their experiences with their preterm children revealed the repercussions of this situation on maternal function and the resulting consequences to development and breastfeeding prevalence. The direct influence that the quality of interaction between mother and baby has on the experience of becoming a mother under such circumstances was thereby unveiled. Under this perspective, it was concluded that care given to very low birthweight infants requires, in addition to the employment of high technology, that the staying of mothers beside their infants be prioritized and that the neonatal care team be made able to handle mother and infant as a compound unit, as two components of a system that are distinct, yet not separate.
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Modelos de assistência neonatal: comparação entre o método mãe-canguru e o método tradicional / Neonatal care models: comparison between Kangaroo Mother care and traditional care

Maria Haydée Augusto Brito 04 August 2008 (has links)
Os recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer alcançam taxas de sobrevivência cada vez maiores. No entanto, eles ainda apresentam problemas como déficit de crescimento, atrasos do desenvolvimento, baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo e dificuldades de vinculação afetiva com a família. Essa problemática resulta da condição de nascimento dessas crianças, das conseqüências do tratamento intensivo necessário à sua sobrevivência, e das peculiaridades da assistência neonatal tradicional cujos procedimentos impõem a separação entre a mãe e o bebê. A observação de aspectos relativos aos problemas citados sinaliza que algumas dessas dificuldades poderiam ser atenuadas, quando não resolvidas, por um modelo de assistência neonatal que privilegiasse a interação entre a mãe e o bebê. Visando a elucidar tal questão, compararam-se os resultados obtidos com setenta bebês, divididos em dois grupos, um assistido pelo método Mãe-canguru e outro pelo método Tradicional de assistência neonatal. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo que contemplou duas abordagens: uma análise epidemiológica dos dados objetivos referentes às características comparáveis entre os dois grupos, ou seja, atributos maternos, dados sobre a gestação, o parto e o nascimento, eventos da evolução clínica, parâmetros do crescimento e do desenvolvimento e marcos do processo de aleitamento materno; além da outra abordagem que se constituiu como uma análise compreensiva dos dados subjetivos através do método fenomenológico. Constatou-se que o crescimento das crianças estudadas manteve-se aquém da referência ideal preconizada, a saber, o crescimento intra-uterino, sendo que as medidas antropométricas mostraram-se menores entre as crianças do método Canguru. As diferenças encontradas entre os dois métodos quanto ao desenvolvimento neurossocial não foram estatisticamente significativas. O método Canguru favoreceu a prática de aleitamento materno exclusivo, mesmo após a alta hospitalar. A compreensão e a interpretação dos depoimentos das mães, através do método fenomenológico, permitiram que se vislumbrassem as repercussões dessa situação sobre a função materna, e as suas conseqüências sobre o desenvolvimento e a prevalência do aleitamento materno. Deslindou-se, assim, a influência direta da qualidade da interação entre a mãe e o bebê sobre a experiência de se tornar mãe nessas circunstâncias. Nessa perspectiva, concluiu-se que o cuidado dispensado a recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer exige, além do emprego da alta tecnologia, a priorização da permanência da mãe junto ao filho e a aptidão da equipe de assistência neonatal para abordar o bebê e a mãe em conjunto, como componentes de um sistema que se distinguem entre si, mas não se separam. / Very low birthweight infants have achieved increasing survival rates over time. However, they still suffer from problems such as growth deficit, developmental delays, low exclusive breastfeeding prevalence and difficulties with the bond formation process. These problems result from birth circumstances, consequences of survival-necessary intensive care and peculiarities of traditional neonatal care, whose procedures impose a prolonged separation between mother and baby. Observation of aspects relative to these problems indicates that some of those difficulties might be lessened, if not altogether solved, by a neonatal care model that favors the mother-child interaction. Aiming to clarify this matter, a comparison of results obtained for seventy babies was carried out. Infants were divided in two groups, one treated by means of the Kangaroo Mother Method and the other by means of the Traditional Neonatal Care Method. A prospective cohort study was carried out which included two approaches. The first approach was an epidemiological analysis of objective data concerning comparable characteristics of the two groups, such as maternal characteristics, data about pregnancy, labor and birth, clinical evolution events, developmental and growth parameters and landmarks of the breastfeeding process. The second approach was a comprehensive study of subjective data by means of the Phenomenological Method. It was found that growth of studied children was consistently below intrauterine growth, the established ideal. Antropometrical measures were smaller for children in the Kangaroo Mother Method group than for those treated by means of the Traditional Method. No statistically meaningful differences were found concerning neurosocial development. The Kangaroo Mother Method was found to favor the practice of exclusive breastfeeding even after child discharge. Phenomenological comprehension and interpretation of oral accounts given by the mothers of studied infants about their experiences with their preterm children revealed the repercussions of this situation on maternal function and the resulting consequences to development and breastfeeding prevalence. The direct influence that the quality of interaction between mother and baby has on the experience of becoming a mother under such circumstances was thereby unveiled. Under this perspective, it was concluded that care given to very low birthweight infants requires, in addition to the employment of high technology, that the staying of mothers beside their infants be prioritized and that the neonatal care team be made able to handle mother and infant as a compound unit, as two components of a system that are distinct, yet not separate.

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