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Efeito dos novos antiagregantes plaquetários prasugrel e ticagrelor administrados upstream sobre os achados angiográficos da angioplastia primária / Effect of new antiplatelet prasugrel and ticagrelor upstream therapy, on angiographic results of primary percutaneous coronary intervention

José Ronaldo Mont\'Alverne Filho 03 August 2015 (has links)
Introdução. A dupla antiagregação plaquetária traz benefícios no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMSST). Há variabilidade intra e interindividual no uso do clopidogrel e isso influencia no benefício do seu uso nesse grupo de pacientes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos de novo antiagregantes plaquetários (prasugrel e ticagrelor) administrados na sala de emergência (\"upstream\") sobre o resultado angiográfico da angioplastia primária, levando em conta o fluxo coronariano TIMI, o blush miocárdico e a carga de trombo. Métodos. Foi realizado um ensaio clínico, randomizado, cego, com 131 pacientes admitidos com IAMSST. Todos os pacientes receberam ácido acetilsalicílico (AAS). Os pacientes foram randomizados para receber clopidogrel (n=44), prasugrel (n=41) ou ticagrelor (n=46) como dose de ataque ainda na emergência. Todos os pacientes foram submetidos a aspiração manual de trombos. Ao término do procedimento, o resultado angiográfico foi avaliado quanto ao fluxo TIMI, o blush miocárdico e a carga de trombo. Resultados. O fluxo coronariano TIMI >= 1 antes do procedimento foi observado mais frequentemente com o uso de ticagrelor (n = 10, 21,7%) do que com o clopidogrel (n = 1, 2,3%) e prasugrel (n = 5, 12,2%; p = 0,019). O fluxo TIMI coronária no fim do procedimento não diferiu significativamente entre os grupos (p = 0,101). Melhor resultado no que diz respeito ao blush miocárdico foi observada com prasugrel, que produziu um grau de blush III em 85,4% (n = 35) dos pacientes, em comparação com o clopidogrel (54,5%; n = 24) e ticagrelor (67,4%; n = 31; p = 0,025). A carga de trombo pré-procedimento foi maior no grupo de clopidogrel, em que 97,7% (n = 43) dos casos denotaram carga de trombo grau 4/5, enquanto 87,8% (n = 36) do grupo prasugrel tiveram respostas semelhantes, e 80,4% (n = 37) foram observadas no grupo ticagrelor (p = 0,03). Conclusão. Os novos antiagregantes plaquetários ticagrelor e prasugrel parecem exercer efeito sobre o resultado angiográfico dos pacientes submetidos a angioplastia primária. O uso do ticagrelor propiciou menor carga de trombo e um fluxo TIMI melhor no pré-procedimento e o uso do prasugrel ensejou melhor perfusão miocárdica analisada pelo blush miocárdico. Não houve diferença no fluxo angiográfico TIMI pós procedimento / Introduction. Dual antiplatelet therapy has benefits in the treatment of acute myocardial infarction with ST-segment elevation (STEMI). There is variability intra and inter individual in the use of clopidogrel and this influences the benefit of its use in this group of patients. The objective of this research was to evaluate the angiographic results of Upstream Clopidogrel, Prasugrel, or Ticagrelor For Patients Treated With Primary Angioplasty. Methods. A clinical trial was conducted, randomized, double blind, with 131 patients admitted with STEMI. All patients received acetylsalicylic acid (ASA). Patients were randomized to receive clopidogrel (n = 44), prasugrel (n = 41) or ticagrelor (n = 46) as loading dose even in emergency. All patients were submitted to manual thrombus aspiration. At the end of the procedure, the angiographic result was evaluated for TIMI flow, myocardial blush and thrombus burden. Results. A coronary TIMI flow >= 1 before the percutaneous procedure was observed more frequently with the use of ticagrelor (n=10, 21.7%) than with clopidogrel (n=1, 2.3%) and prasugrel (n=5, 12.2%; p=0.019). The coronary TIMI flow at the end of the procedure did not significantly differ between the groups (p=0.101). A better result with respect to myocardial blush was observed with prasugrel, which yielded a blush grade of III in 85.4% (n=35) of patients, compared with clopidogrel (54.5%; n=24) and ticagrelor (67.4%; n=31; p=0.025). The pre-procedural thrombus burden was found to be of a higher grade in the clopidogrel group, in which 97.7% (n=43) of the cases exhibited thrombus burdens grade 4/5, whereas 87.8% (n=36) of the prasugrel group had similar responses, and 80.4% (n=37) were observed in the ticagrelor group (p=0.03). Conclusions. The novel antiplatelet agents represented by ticagrelor and prasugrel appear to have effect on the angiographic outcome of patients undergoing primary angioplasty. The use of ticagrelor led to a smaller thrombus burden and better TIMI flow at the beginning of the procedure and the use of prasugrel produced a better myocardial perfusion analyzed by myocardial blush. There was no difference in post angioplasty TIMI flow
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Disparidades entre os serviços público e privado no uso de terapias de reperfusão para pacientes com IAMCSST : registro VICTIM / Disparities between the public and private services in the use of reperfusion therapies for patients with STEMI : VICTIM data

Oliveira, Laís Costa Souza 29 February 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Introduction: The use of reperfusion therapy in the treatment of patients with STEMI, in the shortest time possible, is essential to reduce morbidity and mortality. Previous studies suggest the existence of disparities in the care of patients attended by public and private health services. However, major gaps still exist when this service is focused on patients with STEMI, especially in Brazil. Objective: To estimate disparities in the use of reperfusion therapy for patients diagnosed with STEMI treated in hospitals capable of performing primary angioplasty of public and private in Sergipe. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach which used records Study VICTIM. Data were collected in only four hospitals capable of performing primary angioplasty in Sergipe, being one public and three private. We evaluated 301 patients diagnosed with STEMI, 249 of which were treated at public hospitals and 52 in private hospitals from December 2014 until October 2015. Results: On the way to the hospital capable of performing primary angioplasty, 3.2 % of patients treated in public hospitals made use of fibrinolytic, and 1.9% of patients treated in private institutions (p = 1.0). Amongst those patients treated in hospitals with ability to perform primary angioplasty, only 45.3% of treated at the public hospital arrived in ideal time (≤ 12 hours starting from the onset of symptoms), compared with 80.5% of patients treated in private hospitals (p <0.001). The rate of patients who received primary angioplasty in the civil service was significantly lower than the rate observed in private hospitals (39.5% vs 69% respectively, p <0.001). Conclusion: It has been found out that patients with STEMI are not reperfused, both in public and in private services. Moreover, there are significant obstacles related to the logistics of access, in optimum time, to hospitals capable of performing primary angioplasty. This fact is more evident for users of the public network system. Finally, despite the great difficulty of access to such institutions in optimum time, it was observed that a minority of patients in both public and private system, made use of fibrinolytic agents during their commute to the hospital with the ability to perform angioplasty. / Fundamentação: O uso de terapias de reperfusão no tratamento de pacientes com IAMCSST, no menor tempo possível, é essencial para redução da morbimortalidade. Estudos prévios sugerem a existência de disparidades no atendimento a pacientes atendidos por serviços públicos e privados de saúde, porém lacunas importantes ainda existem quando este atendimento está voltado para pacientes com IAMCSST, sobretudo no Brasil. Objetivo: Estimar disparidades no uso de terapias de reperfusão para pacientes diagnosticados com IAMCSST atendidos em hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária da rede pública e privada em Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa que utilizou os registros do Estudo VICTIM. Os dados foram coletados nos quatro únicos hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária em Sergipe, sendo um público e três privados. Foram avaliados 301 pacientes diagnosticados com IAMCSST, dos quais 249 foram atendidos pelo hospital público e 52 pelos hospitais privados, no período de dezembro de 2014 até outubro de 2015. Resultados: No trajeto até o hospital com capacidade para realizar angioplastia primária, 3,2% dos pacientes atendidos em hospital público fizeram uso de fibrinolítico, assim como 1,9% dos pacientes atendidos em instituições privadas (p = 1,0). Dos pacientes atendidos nos hospitais com capacidade de realizar angioplastia primária, apenas 45,3% dos atendidos no hospital público chegaram em tempo ótimo (≤ 12 horas contadas a partir do início dos sintomas), em comparação com 80,5% dos pacientes atendidos em hospitais privados (p < 0,001). A taxa de pacientes que utilizaram angioplastia primária no serviço público foi significativamente menor que a taxa observada nos hospitais privados (39,5% vs 69% respectivamente, p < 0,001). Conclusão: Revela-se que um percentual expressivo de pacientes com IAMCSST não é reperfundido, tanto no serviço público como no privado. Ademais, que existem obstáculos importantes relacionados à logística de acesso, em tempo ótimo, a hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária, sendo este fato mais evidente para usuários da rede pública. Por último, apesar da grande dificuldade de acesso a tais instituições em tempo ótimo, observou-se que uma minoria dos pacientes, tanto em serviço público como privado, fez uso de agentes fibrinolíticos durante seu trajeto para o hospital com capacidade de realizar angioplastia. Descritores: Infarto do Miocárdio; Reperfusão Miocárdica; Cobertura de Serviços de Saúde; Sistema Único de Saúde; Hospitais Privados.
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Efeito antioxidante da diosmina em miocárdio de rato submetido à lesão de reperfusão / Antioxidant Effect of Diosmin in Rat Myocardium Subjected to Reperfusion Injury

Almeida, Grace Kelly Melo de 19 September 2014 (has links)
The reperfusion injury is responsible for 50% of infarct size, being the main cause of cardiac changes caused by calcium overload and oxidative stress occurring in the ischemia-reperfusion process. Prevention or limitation of this area becomes a target for heart protection. In this context, the diosmin to be a flavonoid that has wide biological activity, especially cardioprotective, presents itself as a substance to be used for the prevention of these injuries. The aim of this study was to evaluate the antioxidant effect of diosmin in reperfusion injury. Was used aortic perfusion system of the type Langendorff constant pressure to induce cardiac global ischemia model. Male Wistar rats (250-300 g) were used and the procedures were approved by the Ethics Committee on Animal Research of the UFS (04/2013). The animals were divided into 4 experimental groups: 01 - Sham: 20 minutes of stabilization, 100 minutes of perfusion with vehicle solution (Krebs-Ringer solution plus dimethylsulfoxide - DMSO 0.02%); Group 02 - I-R + Vehicle: 20 minute of stabilization, 10 minute perfusion with vehicle solution, followed by 30 minutes of ischemia and then reperfusion 60 minutes more with the same solution, 10 minutes of perfusion with vehicle solution, followed by 30 minutes of ischemia and then more 60 minutes of reperfusion with the same solution. Group 03 - I-R + Diosmin: 20 minutes of stabilization, perfusion for 10 minutes with vehicle solution, followed by 30 minutes of ischemia and subsequently a further 60 minutes of reperfusion with diosmin solution (0.1 mol / L) and Group 04 - I-R + NAC: 20 minutes of stabilization, perfusion for 10 minutes with vehicle solution, followed by 30 min ischemia and after 60 minutes of reperfusion with the positive control NAC (N-acetylcysteine - 24 mmol / L). Was evaluated the effect of diosmin on cardiac contractility, by measuring the left intraventricular pressure (PVE) and arrhythmia severity index (ASI). Furthermore, was analyzed the area of injury making a mark on the infarct location, and measurement of the enzymes creatine kinase (CK) and lactate dehydrogenase (LDH). Also, it was analyzed the effect of diosmin in lipid peroxidation (TBARS, total hydroperoxides) and antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), glutathione reductase (GR) in the hearts studied. Finally, we observed the expression of caspase-3 protein by western blot. As a result we obtained the restoration of PVE when compared to the sham group, as well as verified reduction of ASI (p< 0.01) compared to hearts were reperfused with the vehicle. We also observed a decrease (p< 0.01) of the infarcted area and the overall activity of the enzymes CK and LDH. Lipid peroxidation and the concentration of hydroperoxides shown to be reduced (p< 0.01) compared to reperfused hearts with the vehicle. In addition, the activity of antioxidant enzymes SOD, CAT, GPx and GR also were reduced (p< 0.01) compared to reperfused hearts with the vehicle. Also demonstrated reduction (p< 0.01) the expression of caspase-3 protein compared to the group in which the hearts were reperfused with the vehicle. These results together show that the diosmin reduces the changes arising from cardiac ischemia-reperfusion for their antioxidant activity. / A lesao de reperfusao e responsavel por 50% do tamanho do infarto, sendo a principal responsavel pelas alteracoes cardiacas ocasionadas pela sobrecarga de calcio e estresse oxidativo que ocorrem no processo de isquemia-reperfusao. A prevencao ou limitacao desta area torna-se um alvo para a protecao cardiaca. Neste contexto, a diosmina por ser um flavonoide que apresenta ampla atividade biologica, principalmente cardioprotetora, apresenta-se como uma substancia a ser utilizada para a prevencao dessas lesoes. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antioxidante da diosmina na lesao de reperfusao. Utilizou-se o sistema de perfusao aortico do tipo Langendorff pressao constante para a inducao do modelo de isquemia global cardiaca. Foram utilizados ratos Wistar machos (250-300 g) e os procedimentos foram aprovados pelo Comite de Etica em Pesquisa com Animais da UFS (04/2013). Os animais utilizados foram divididos em 4 grupos experimentais: Grupo 01 - Sham: 20 minutos de estabilizacao, 100 minutos de perfusao com solucao veiculo (solucao de Krebs-Ringer acrescida de dimetilsulfoxido - DMSO 0,02 %); Grupo 02 - I-R + Veiculo: 20 minutos de estabilizacao, 10 minutos de perfusao com solucao veiculo, seguido por 30 minutos de isquemia e, posteriormente, mais 60 minutos de reperfusao com a mesma solucao; Grupo 03 - I-R + Diosmina: 20 minutos de estabilizacao, perfusao por 10 minutos com solucao veiculo, seguido por 30 minutos de isquemia e, posteriormente, mais 60 minutos de reperfusao com solucao de diosmina (0,1 Êmol/L) e Grupo 04 - I-R + NAC: 20 minutos de estabilizacao, perfusao por 10 minutos com solucao veiculo, seguido por 30 minutos de isquemia e posteriormente, 60 minutos de reperfusao com o controle positivo NAC (N-acetilcisteina - 24 Êmol/L). Foi avaliado o efeito da diosmina sobre a contratilidade cardiaca, atraves da mensuracao da pressao intraventricular esquerda (PVE) e do indice de severidade de arritmia (ASI). Alem disso, foi analisada a area de lesao fazendo-se a marcacao do infarto, e mensuracao da atividade das enzimas creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). Tambem, foi analisado o efeito da diosmina na peroxidacao lipidica (TBARS, hidroperoxidos totais) e das enzimas antioxidantes superoxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR) nos coracoes estudados. E por fim, foi observada a expressao da proteina caspase-3 pela tecnica de western blot. Como resultados obtivemos o reestabelecimento da PVE quando comparada ao grupo Sham, assim como verificamos reducao do ASI (p< 0,01) em relacao aos coracoes que foram reperfundidos com o veiculo. Observamos, ainda, diminuicao (p< 0,01) da area de infarto e da atividade das enzimas CK total e LDH. A peroxidacao lipidica e a concentracao de hidroperoxidos mostraram-se reduzidas (p< 0,01) em relacao aos coracoes reperfundidos com o veiculo. Alem disso, a atividade das enzimas antioxidantes SOD, CAT, GPx e GR, tambem encontravam-se reduzidas (p< 0,01) em relacao aos coracoes reperfundidos com o veiculo. Demonstramos tambem reducao (p< 0,01) da expressao da proteina caspase-3 quando comparado ao grupo em que os coracoes foram reperfundidos com o veiculo. Estes resultados em conjunto evidenciam que a diosmina reduz as alteracoes decorrentes da isquemia-reperfusao cardiaca por sua acao antioxidante.
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A eritropoietina protege a função sistólica de corações neonatais submetidos a isquemia e reperfusão regional = trabalho experimental / Erythropoietin protects the systolic function of neonatal hearts against ischemiareperfusion injury

Vilarinho, Karlos Alexandre de Sousa, 1976- 30 July 2008 (has links)
Orientador: Orlando Petrucci Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:53:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vilarinho_KarlosAlexandredeSousa_D.pdf: 8722911 bytes, checksum: 025ab56f3339aaf3caf0958e795ae882 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: As lesões de isquemia e reperfusão miocárdica continuam sendo um desafio ao cirurgião cardíaco. A eritropoietina tem demonstrado efeito protetor contra lesões por isquemia e/ou reperfusão em corações adultos. Seu papel em corações neonatais ainda não foi esclarecido. Objetivo: avaliar o uso da eritropoietina em corações neonatais submetidos a isquemia e reperfusão. Material e métodos: suínos neonatos foram divididos em grupos de acordo com o momento da administração da eritropoietina (EPO- administrada três minutos antes da isquemia; EPO24- administrada 24 horas antes da isquemia; Controlenão recebeu eritropoietina) e submetidos a 45 minutos de isquemia miocárdica por oclusão da art. interventricular anterior e 90 minutos de reperfusão e avaliados índices de contratilidade derivados de curvas de volume vs. pressão obtidas por meio de cristais sonomicrométricos e pressão intraventricular. As vias da Akt e ERK ½ foram avaliados por western blot. Resultados: os grupos foram semelhantes na avaliação antes da isquemia. Não observamos diferenças entre os grupos em relação a frequência cardíaca, débito cardíaco e volume sistólico do ventrículo esquerdo. Observamos melhora da elastância máxima no grupo EPO aos 60 e 90 minutos de reperfusão, e melhora do trabalho sistólico prérecrutável e da dP/dt máxima nos dois grupos que receberam eritropoietina ao final da isquemia e durante toda a reperfusão. Não houve diferença entre os grupos nos índices de função diastólica. A eritropoietina promoveu fosforilação da Akt, mas não da ERK, e menor expressão de proteínas pró-apoptóticas. Conclusão: A eritropoietina protegeu a função sistólica do ventrículo esquerdo de corações neonatais submetidos a isquemia e reperfusão. Este resultado foi provavelmente mediado por ativação da via Akt / Abstract: Background: The effect of erythropoietin (EPOT) on neonatal hearts is not well understood. The current hypothesis is that erythropoietin has protective effects against ischemia-reperfusion when administered prior to ischemia induction. Methods: Systolic and diastolic indices, as well as the Akt and extracellular regulated kinase (ERK) signaling pathways, were studied in vivo using a neonatal pig heart model. Regional ischemia was induced for 45 min by ligation of the left anterior descending artery, followed by 90 min of reperfusion. The treatment groups consisted of: 1) untreated controls, 2) treatment with erythropoietin 3 min prior to ischemia, and 3) treatment with erythropoietin 24 h before ischemia. Sophisticated myocardial contractility indices were assessed by pressure/volume loops of the left ventricle. The Akt and ERK pathways were evaluated via western blot. Results: Elastance was found to be higher in the group receiving erythropoietin 3 min prior to ischemia. In addition, preload recruitable stroke work was higher for both groups receiving erythropoietin prior to ischemia when compared to controls. The time constant of the isovolumic relaxation and end diastolic pressure volume relationship did not differ between the three groups after 90 min of reperfusion. Furthermore, erythropoietin treatment enhanced phosphorylation of Akt, but not ERK, and erythropoietin treated animals showed lower levels of apoptosis-related proteins. Conclusions: Erythropoietin had a protective effect on neonatal systolic function after ischemia/reperfusion injury, but no effect on diastolic function. This cardioprotective effect might be mediated by activation of the Akt pathway / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Efeito protetor do complexo de inclusão ácido úsnico/ß-ciclodextrina em coração isolado de rato submetido à lesão por isquemia e reperfusão / Protective effect of inclusion complex usnic acid/β- cyclodextrin rat isolated heart submitted to injury ischemia and reperfusion

Santos, Péligris Henrique dos 27 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The interruption of the blood supply causes a change in the cellular redox status, promotes oxidative stress, tissue damage and changes in heart function. Therefore, antioxidant compounds, such as usnic acid, can prevent these changes, since they are able to re-establish cellular redox status and preserve the tissue functions. The goal of this study was to determine whether pretreatment with inclusion complex usnic acid (UA) / β-cyclodextrin (βCD) promotes cardioprotection after ischemia and reperfusion. Initially, the characterization of inclusion complex between the AU and the βCD was performed through thermogravimetry / derivative thermogravimetry (TG / DTG), differential scanning calorimetry (DSC), spectrophotometry in the infrared (FTIR) and scanning electron microscopy (MEV). After characterization, was initiated evaluating the cardioprotective effects of the inclusion complex AU / βCD. For this, Wistar rats (250-300 g) divided into two groups: the group pretreated with 50 mg / kg / day AU / βCD and pretreated with βCD group. After the pretreatment, the heart of the animal was removed to be mounted in an isolated organ perfusion system for induction of ischemia and reperfusion and were evaluated the pressure developed in the left ventricle (LVDP), heart rate (HR) and arrhythmia severity index (ASI). Also was determined in liver and heart the amount of lactate dehydrogenase (LDH) released, the formation of malondialdehyde (MDA), the activity of superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT). Furthermore was verified the amount of thiol groups. The results of the physico-chemical characterization showed that UA was complexed in the cavity of βCD and may be seen in the TG weight loss in the second step, where the inclusion complex showed Δm = 19.2% while the physical mixture, Δm = 16.2%. Furthermore, it was demonstrated by SEM that the physical mixture has not interacted with βCD while the inclusion complex underwent shape change. The FTIR spectra indicated the presence of the AU in the inclusion complex in a higher proportion, in turn, the physical mixture was observed in the presence of AU lesser extent. When evaluating the cardioprotective effects of the inclusion complex AU / βCD, it was found that the pretreatment preserved LVDP (AU: 89.9% vs. 6.3 + βCD: 53.9 + 8.6%, p < 0 05) reduced the scores obtained in ASI (AU: 2.5 + 0.5 ua vs. βCD: 11.00 + 0.57 ua; p < 0.0001) and did not change the FC (AU / βCD: 78 5 + 8.6% vs βCD: 79.6 + 9.2%, p > 0.05). In biochemical assays, pretreatment reduced the amount of LDH released (AU: 0.063 + 0.026 U / L vs βCD: 0.224 + 0.036 U / L, p < 0.05) reduced the formation of MDA (AU: 5, 87 + 0.57 nmol MDA / g vs βCD: 13.02 + 1.04 nmol MDA / g, p < 0.0001), promoted the SOD activity (AU: 0.086 + 0.013 U SOD / mg protein vs. βCD: 0,050 + 0,004 U SOD / mg protein, p < 0.05) and CAT (AU: 0.054 + 0.006 ΔE / min / mg protein vs. βCD: 0.023 + 0.002 ΔE / min / mg protein; p < 0.001) and increased presence of thiol groups (AU: 97.83 + 4.23 mol / mg protein vs. βCD: 54.31 + 3.28 mol / mg protein, p < 0.0001 ). Moreover, to investigate the toxicity was not observed change in baseline levels of LDH (AU: 0.068 + 0.021 U / L vs βCD: 0.070 + 0,023U / L; p > 0.05) and MDA (AU: 8.59 + 0.27 nmol MDA / g vs βCD: 8.43 + 0.21 nmol MDA / g, p > 0.05) nor change in the SOD activity (AU: 0,025 + 0,001 U SOD / mg protein vs. βCD 0.026 + 0.001 U SOD / mg protein, p > 0.05), or CAT (AU: 0.020 + 0.004 ΔE / min / mg protein vs. βCD: 0.015 + 0.002 ΔE / min / mg protein, p > 0.05) in the liver by promoting increase of thiol groups only (AU: 245.4 + 15.6 mmol / mg protein vs. βCD: 181.8 + 14.3 mmol / mg protein , p < 0.05). Thus, it was found that the pretreatment with the inclusion complex preserved contractile function, heart protection promoted and showed no signs of toxicity. / A interrupção do suprimento sanguíneo causa alteração do status redox celular, promove estresse oxidativo, danos teciduais e alteração da função cardíaca. Diante disso, compostos antioxidantes, como o ácido úsnico, podem prevenir essas alterações, uma vez que são capazes de reestabelecer o status redox celular e de preservar as funções teciduais. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar se o pré-tratamento com complexo de inclusão ácido úsnico (AU)/β-ciclodextrina (βCD) promove a cardioproteção após a lesão por isquemia e reperfusão. Inicialmente, foi realizada a caracterização do complexo de inclusão entre o AU e a βCD através das técnicas de termogravimetria/termogravimetria derivada (TG/DTG), calorimetria exploratória diferencial (DSC), espectrofotometria na região do infravermelho (FTIR) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Após a caracterização e confirmação da formação de complexo de inclusão entre o AU e a βCD, foi iniciado a avaliação dos efeitos cardioprotetores do complexo de inclusão AU/βCD. Para tanto, foram utilizados ratos wistar (250-300 g) distribuídos em dois grupos: o grupo pré-tratado com 50 mg/kg/dia de AU/βCD e o grupo pré-tratado com βCD. Após o pré-tratamento, o coração dos animais foi removido para ser montado em sistema de perfusão de órgão isolado para a indução da lesão por isquemia e reperfusão, onde foram avaliados a pressão desenvolvida no ventrículo esquerdo (PDVE), frequência cardíaca (FC) e o índice de severidade de arritmia (ASI). Em seguida, foi determinado em fígado e coração a quantidade de lactato desidrogenase (LDH) liberada, a formação de malondialdeído (MDA), a atividade das enzimas Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT) e verificado a quantidade de grupamentos tióis. Os resultados da caracterização físico-química demonstraram que o AU foi complexado a cavidade da βCD, podendo ser visto na TG na segunda etapa de perda de massa, onde o complexo de inclusão apresentou Δm=19,2% enquanto a mistura física, Δm=16,2%. Além disso, foi demonstrado pela MEV que a mistura física não interagiu com a βCD ao passo que o complexo de inclusão sofreu alteração de forma. Os espectros de FTIR indicaram a presença do AU no complexo de inclusão em maior proporção, por sua vez, na mistura física foi observada a presença do AU em menor proporção. Ao avaliar os efeitos cardioprotetores do complexo de inclusão AU/βCD, verificou-se que o prétratamento preservou a PDVE (AU: 89,9 + 6,3% vs βCD: 53,9 + 8,6%; p < 0,05), reduziu os escores obtidos no ASI (AU: 2,5 + 0,5 u.a. vs βCD: 11,00 + 0,57 u.a.; p < 0,0001) e não alterou a FC (AU/βCD: 78,5 + 8,6% vs βCD: 79,6 + 9,2%, p > 0,05). Nos ensaios bioquímicos, o pré-tratamento reduziu a quantidade de LDH liberada (AU: 0,063 + 0,026 U/L vs βCD: 0,224 + 0,036 U/L; p < 0,05), diminuiu a formação de MDA (AU: 5,87 + 0,57 nmol de MDA/g de tecido vs βCD: 13,02 + 1,04 nmol de MDA/g de tecido, p < 0,0001), promoveu a atividade da SOD (AU: 0,086 + 0,013 U SOD/mg de proteína vs βCD: 0,050 + 0,004 U SOD/mg de proteína; p < 0,05) e da CAT (AU: 0,054 + 0,006 ΔE/min/mg de proteína vs βCD: 0,023 + 0,002 ΔE/min/mg de proteína; p < 0,001) e aumentou a presença de grupos tióis (AU: 97,83 + 4,23 μmol/mg de proteína vs βCD: 54,31 + 3,28 μmol/mg de proteína; p < 0,0001). Ademais, ao investigar a toxicidade, não foi evidenciada alteração dos níveis basais de LDH (AU: 0,068 + 0,021 U/L vs βCD:0,070 + 0,023U/L; p > 0,05) e de MDA (AU: 8,59 + 0,27 nmol de MDA/g de tecido vs βCD: 8,43 + 0,21 nmol de MDA/g de tecido, p > 0,05) , nem alteração da atividade da SOD (AU: 0,025 + 0,001 U SOD/ mg de proteína vs βCD: 0,026 + 0,001 U SOD/mg de proteína, p > 0,05) e nem da CAT (AU: 0,020 + 0,004 ΔE/min/mg de proteína vs βCD: 0,015 + 0,002 ΔE/min/mg de proteína; p > 0,05) no tecido hepático, promovendo apenas aumento de grupamentos tióis (AU: 245,4 + 15,6 μmol/mg de proteína vs βCD: 181,8 + 14,3 μmol/mg de proteína, p < 0,05). Assim, verificou-se que o pré-tratamento com o complexo de inclusão preservou a função contrátil, promoveu cardioproteção e não mostrou sinais de toxicidade.
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Fibroblastos geneticamente modificados para estimular angiogênese e vasculogênese em miocárdio isquêmico / Transplantation of genetically modified cardiac fibroblasts to induce angiogenesis and vasculogenesis in ischemic myocardium

Gonçalves, Giovana Aparecida 13 February 2008 (has links)
Este trabalho avaliou o efeito de fibroblastos cardíacos (FC) modificados geneticamente para produzir VEGF (vascular endothelial growth factor) e/ou em conjunto com IGF-1(insulin -like growth factor) associados a um biopolímero de fibrina na indução de angiogênese, vasculogênese e melhora de função em miocárdio isquêmico. Em experimentos preliminares demonstramos que 106 FC modificados pelo AdRSVLacZ expressam o transgene na parede livre do ventrículo esquerdo de ratos Lewis por até 45 dias. Primeiro, o tratamento dos diversos grupos foi feito e 7 dias após, os animais foram submetidos à isquemia por 45 minutos seguida de reperfusão. 21 dias depois, a proteína humana VEGF e a densidade capilar apresentaram aumento no grupo VEGF (proteína humana VEGF: 1209,6±11,4 vs. Veículo 123,1±5,2; Célula 104,2±7,4 e Null 73,2±2,4 células positivas/campo, p< 0,01 e densidade capilar: 543,8 ± 52,1 vs. 349,2 ± 0,9, 288± 19,0 e 245 ± 2,6 capilares/mm2, p< 0,01). A imunofluorescência dupla-marcação para detecção de células endoteliais e células musculares lisas apresentou aumento no grupo VEGF sugerindo formação de vasos estruturados (45±3 vs. 10±2, 8±1 e 16±3, p<0,001) e a área de infarto foi reduzida no VEGF vs. VEÍCULO (3,0 ± 1,3% vs. 8,0 ± 0,8%, p< 0,05. Para testar o efeito terapêutico desta intervenção, um segundo estudo foi realizado com os grupos: VEÍCULO= controle, POLÍMERO = biopolímero de fibrina, CÉLULA, NULL, IGF-1, VEGF e IGF-1+VEGF. Os tratamentos foram realizados 24 horas após os animais terem sido submetidos à isquemia por ligadura permanente. Um mês depois, as proteínas humanas VEGF e IGF 1 apresentaram aumento significativo nos grupos VEGF, IGF-1 e IGF-1+VEGF, com *p=0,0001. Da mesma maneira, somente os grupos que receberam VEGF isoladamente ou associados a IGF-1 tiveram aumento do número de capilares e da densidade vascular e redução da porcentagem de colágeno (35,12 ± 7,05 vs. 31,28 ± 5,03 vs. 30,07 ± 6,21 vs. 25,89 ± 2,92 vs. 15,43 ± 2,02* vs. 16,07 ± 1,83%*, *p<0,05, para os grupos Veículo, Polímero, Célula, Null, IGF-1, VEGF, IGF-1+VEGF, respectivamente). Os índices cardíacos basais morfológicos e funcionais permaneceram inalterados na avaliação direta e pelo ECO entre os grupos enquanto que as medidas diretas de função cardíaca sob estresse farmacológico com a fenilefrina mostraram aumentos significativos no trabalho cardíaco e volume sistólico e diminuição na pressão diastólica final somente nos animais que receberam terapia celular que incluía VEGF. Em conjunto, os dados mostram que a terapia celular combinada com o aumento da expressão de fator angiogênico (VEGF) ou em combinação com fator de crescimento (IGF-1) tem efeito benéfico, uma vez que estes fatores estimularam a proliferação capilar e vascular podendo contribuir para o aumento da circulação colateral, reduzindo o tamanho do infarto e promovendo melhora cardíaca funcional. / The effect of modified cardiac fibroblasts (CF) expressing VEGF (vascular endothelial growth factor) and/or IGF-1 (insulin-like growth factor) associated to fibrin biopolymer to induce angiogenesis, vasculogenesis and improve cardiac function in ischemic cardiac tissue was tested. The direct injection of 106 CF genetically modified to express the reporter gene LACZ (AdRSVLACZ) indicated transgene expression up to 45 days. First, all groups were treated and 7 days later the animals were submitted to a 45 min cardiac ischemic injury. Twenty one days later VEGF protein and capillary density increased only in groups that received VEGF the groups: (VEGF protein: 1209.6±11.4 vs. VEHICLE: 123.1±5.2, Cell: 104.2±7.4 and Null: 73.2±2.4 positive cells/field, p< 0.01 and capillary: 543.8 ± 52.1 vs. 349.2 ± 0.9, 288± 19.0 and 245 ± 2.6 capillaries/mm2, p< 0.01). Merged image of immunoassaying for endothelial and smooth muscle cells specific markers, were significantly greater in VEGF group suggesting maturation of newly formed vessels (45±3 vs. 10±2, 8±1 and 16±3, p<0.001) and myocardial scar area was reduced in VEGF vs. VEHICLE (3.0 ± 1.3% vs. 8.0 ± 0.8%, p< 0.05). To test the therapeutic efficacy of this treatment, a second study was performed with groups: VEHICLE= control, POLYMER= fibrin biopolymer, CELL, NULL, IGF-1, VEGF and IGF-1+VEGF. Treatments were performed 24 hs following ligation of the descending coronary artery. After 4 weeks, VEGF and IGF-1 protein increased in IGF-1, VEGF and IGF-1+VEGF groups, p<0.0001. We observed only in VEGF groups an increase in capillary number and vascular density and reduction in myocardial collagen area (35,12 ± 7,05 vs. 31,28 ± 5,03 vs. 30,07 ± 6,21 vs. 25,89 ± 2,92 vs. 15,43 ± 2,02* vs. 16,07 ± 1,83%*, *p<0,05, to groups VEHICLE, POLYMER, CELL, NULL, IGF-1, VEGF, IGF-1+VEGF, respectively). The morphological and functional basal cardiac indices remained unchanged in all groups, however, under pharmacologic stress using phenilephrine, the VEGF groups displayed significant improvement in cardiac work and stroke volume and a reduction in end diastolic pressure. Taken together, these results indicated that cardiac fibroblasts expressing VEGF alone or in combination with IGF-1 can induce agiogenesis and vasculogenesis in ischemic myocardium decreasing myocardial scar area and improving cardiac performance following coronary ligation.
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Fibroblastos geneticamente modificados para estimular angiogênese e vasculogênese em miocárdio isquêmico / Transplantation of genetically modified cardiac fibroblasts to induce angiogenesis and vasculogenesis in ischemic myocardium

Giovana Aparecida Gonçalves 13 February 2008 (has links)
Este trabalho avaliou o efeito de fibroblastos cardíacos (FC) modificados geneticamente para produzir VEGF (vascular endothelial growth factor) e/ou em conjunto com IGF-1(insulin -like growth factor) associados a um biopolímero de fibrina na indução de angiogênese, vasculogênese e melhora de função em miocárdio isquêmico. Em experimentos preliminares demonstramos que 106 FC modificados pelo AdRSVLacZ expressam o transgene na parede livre do ventrículo esquerdo de ratos Lewis por até 45 dias. Primeiro, o tratamento dos diversos grupos foi feito e 7 dias após, os animais foram submetidos à isquemia por 45 minutos seguida de reperfusão. 21 dias depois, a proteína humana VEGF e a densidade capilar apresentaram aumento no grupo VEGF (proteína humana VEGF: 1209,6±11,4 vs. Veículo 123,1±5,2; Célula 104,2±7,4 e Null 73,2±2,4 células positivas/campo, p< 0,01 e densidade capilar: 543,8 ± 52,1 vs. 349,2 ± 0,9, 288± 19,0 e 245 ± 2,6 capilares/mm2, p< 0,01). A imunofluorescência dupla-marcação para detecção de células endoteliais e células musculares lisas apresentou aumento no grupo VEGF sugerindo formação de vasos estruturados (45±3 vs. 10±2, 8±1 e 16±3, p<0,001) e a área de infarto foi reduzida no VEGF vs. VEÍCULO (3,0 ± 1,3% vs. 8,0 ± 0,8%, p< 0,05. Para testar o efeito terapêutico desta intervenção, um segundo estudo foi realizado com os grupos: VEÍCULO= controle, POLÍMERO = biopolímero de fibrina, CÉLULA, NULL, IGF-1, VEGF e IGF-1+VEGF. Os tratamentos foram realizados 24 horas após os animais terem sido submetidos à isquemia por ligadura permanente. Um mês depois, as proteínas humanas VEGF e IGF 1 apresentaram aumento significativo nos grupos VEGF, IGF-1 e IGF-1+VEGF, com *p=0,0001. Da mesma maneira, somente os grupos que receberam VEGF isoladamente ou associados a IGF-1 tiveram aumento do número de capilares e da densidade vascular e redução da porcentagem de colágeno (35,12 ± 7,05 vs. 31,28 ± 5,03 vs. 30,07 ± 6,21 vs. 25,89 ± 2,92 vs. 15,43 ± 2,02* vs. 16,07 ± 1,83%*, *p<0,05, para os grupos Veículo, Polímero, Célula, Null, IGF-1, VEGF, IGF-1+VEGF, respectivamente). Os índices cardíacos basais morfológicos e funcionais permaneceram inalterados na avaliação direta e pelo ECO entre os grupos enquanto que as medidas diretas de função cardíaca sob estresse farmacológico com a fenilefrina mostraram aumentos significativos no trabalho cardíaco e volume sistólico e diminuição na pressão diastólica final somente nos animais que receberam terapia celular que incluía VEGF. Em conjunto, os dados mostram que a terapia celular combinada com o aumento da expressão de fator angiogênico (VEGF) ou em combinação com fator de crescimento (IGF-1) tem efeito benéfico, uma vez que estes fatores estimularam a proliferação capilar e vascular podendo contribuir para o aumento da circulação colateral, reduzindo o tamanho do infarto e promovendo melhora cardíaca funcional. / The effect of modified cardiac fibroblasts (CF) expressing VEGF (vascular endothelial growth factor) and/or IGF-1 (insulin-like growth factor) associated to fibrin biopolymer to induce angiogenesis, vasculogenesis and improve cardiac function in ischemic cardiac tissue was tested. The direct injection of 106 CF genetically modified to express the reporter gene LACZ (AdRSVLACZ) indicated transgene expression up to 45 days. First, all groups were treated and 7 days later the animals were submitted to a 45 min cardiac ischemic injury. Twenty one days later VEGF protein and capillary density increased only in groups that received VEGF the groups: (VEGF protein: 1209.6±11.4 vs. VEHICLE: 123.1±5.2, Cell: 104.2±7.4 and Null: 73.2±2.4 positive cells/field, p< 0.01 and capillary: 543.8 ± 52.1 vs. 349.2 ± 0.9, 288± 19.0 and 245 ± 2.6 capillaries/mm2, p< 0.01). Merged image of immunoassaying for endothelial and smooth muscle cells specific markers, were significantly greater in VEGF group suggesting maturation of newly formed vessels (45±3 vs. 10±2, 8±1 and 16±3, p<0.001) and myocardial scar area was reduced in VEGF vs. VEHICLE (3.0 ± 1.3% vs. 8.0 ± 0.8%, p< 0.05). To test the therapeutic efficacy of this treatment, a second study was performed with groups: VEHICLE= control, POLYMER= fibrin biopolymer, CELL, NULL, IGF-1, VEGF and IGF-1+VEGF. Treatments were performed 24 hs following ligation of the descending coronary artery. After 4 weeks, VEGF and IGF-1 protein increased in IGF-1, VEGF and IGF-1+VEGF groups, p<0.0001. We observed only in VEGF groups an increase in capillary number and vascular density and reduction in myocardial collagen area (35,12 ± 7,05 vs. 31,28 ± 5,03 vs. 30,07 ± 6,21 vs. 25,89 ± 2,92 vs. 15,43 ± 2,02* vs. 16,07 ± 1,83%*, *p<0,05, to groups VEHICLE, POLYMER, CELL, NULL, IGF-1, VEGF, IGF-1+VEGF, respectively). The morphological and functional basal cardiac indices remained unchanged in all groups, however, under pharmacologic stress using phenilephrine, the VEGF groups displayed significant improvement in cardiac work and stroke volume and a reduction in end diastolic pressure. Taken together, these results indicated that cardiac fibroblasts expressing VEGF alone or in combination with IGF-1 can induce agiogenesis and vasculogenesis in ischemic myocardium decreasing myocardial scar area and improving cardiac performance following coronary ligation.
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"Análise temporal do acúmulo de sódio no miocárdio de cães avaliado in vivo por ressonância magnética durante oclusão e reperfusão coronária" / Time course of myocardial sodium accumulation in dogs evaluated by in vivo magnetic resonance imaging during coronary occlusion and reperfusion.

Rochitte, Carlos Eduardo 03 January 2002 (has links)
A perda da permeabilidade seletiva de membrana celular causada pela isquemia leva ao acúmulo de sódio e edema miocárdico. Este fenômeno tem implicações importantes na estrutura e função do ventrículo esquerdo, nas primeiras horas após infarto do miocárdio. Objetivou-se investigar a hipótese de que, durante as primeiras horas após oclusão coronária prolongada e restabelecimento de fluxo completo, a taxa de acúmulo de sódio miocárdico é determinado pela integridade da microvasculatura. Utilizou-se imagem de ressonância magnética do sódio-23 em 3 dimensões, para monitorizar as alterações do conteúdo de sódio miocárdico no tempo, em um modelo canino in vivo e com tórax fechado (n = 19) de infarto do miocárdio e reperfusão. Seis animais apresentaram fibrilação ventricular durante a oclusão ou imediatamente após reperfusão coronária, não completando o protocolo. Em quatro experimentos não se detectou nenhuma área de infarto, por nenhum dos métodos utilizados. Um animal foi submetido a oclusão coronária permanente. Os oito animais restantes constituíram o grupo de infartos reperfundidos. Destes, infartos com obstrução microvascular (n = 4), detectados por microesfera radioativa e por imagem por ressonância magnética do hidrogênio realçada com contraste, mostraram uma taxa menor de acúmulo de sódio, assim como um menor fluxo sangüíneo 20 minutos e 6 horas após reperfusão. A ausência de obstrução microvascular nos infartos (n = 4) esteve associada a taxas maiores de acúmulo do sódio e maior restabelecimento do fluxo sangüíneo miocárdico. Além disso, o tamanho do infarto por imagem por ressonância magnética do sódio-23 apresentou boa correlação com o tamanho do infarto pela anatomopatologia (cloreto de trifeniltetrazólio ou TTC) e pela imagem de ressonância do hidrogênio realçada por contraste (hiperintensificação ou realce tardio) 9 horas após reperfusão. Conclui-se que, em infartos do miocárdio reperfundidos, o acúmulo de sódio é dependente da integridade microvascular e está diminuído em regiões de obstrução microvascular, comparado com regiões miocárdicas com microvasculatura patente. A imagem por ressonância do sódio-23 pode ser um instrumento útil para a monitorização in vivo do conteúdo do sódio no infarto agudo do miocárdio. / Loss of membrane permeability caused by ischemia leads to cellular sodium accumulation and myocardial edema. This phenomenon has important implications to left ventricular structure and function in the first hours after myocardial infarction. We hypothesized that during this period of time, after prolonged coronary occlusion and complete reflow, the rate of myocardial sodium accumulation is governed by microvascular integrity. We used 3-dimensional 23 Na magnetic resonance imaging to monitor myocardial sodium content changes over time in an in vivo closed-chest canine model (n = 19) of myocardial infarction and reperfusion. Six animals had ventricular fibrillation during occlusion or immediately after coronary reperfusion, and did not finish the protocol. Myocardial infarction was not detected in four experiments, by any of utilized methods. In one experiment, we produced permanent coronary occlusion. The remaining eight animals constituted the reperfused myocardial infarction group. From those, infarcts with microvascular obstruction n = 4) defined by both radioactive microsphere and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging showed a slower rate of sodium accumulation as well as lower blood flow at 20 minutes and 6 hours after reperfusion. Conversely, the absence of microvascular obstruction (n = 4) was associated with faster rates of sodium accumulation and greater blood flow restoration. In addition, infarct size by 23 Na magnetic resonance imaging correlated best with infarct size by triphenyltetrazolium chloride and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging at 9 hours after reperfusion. We conclude that in reperfused myocardial infarction, sodium accumulation is dependent on microvascular integrity and is slower in regions of microvascular obstruction compared with those with patent microvasculature. Finally, 23 Na magnetic resonance imaging can be a useful tool for monitoring in vivo myocardial sodium content in acute myocardial infarction.
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"Análise temporal do acúmulo de sódio no miocárdio de cães avaliado in vivo por ressonância magnética durante oclusão e reperfusão coronária" / Time course of myocardial sodium accumulation in dogs evaluated by in vivo magnetic resonance imaging during coronary occlusion and reperfusion.

Carlos Eduardo Rochitte 03 January 2002 (has links)
A perda da permeabilidade seletiva de membrana celular causada pela isquemia leva ao acúmulo de sódio e edema miocárdico. Este fenômeno tem implicações importantes na estrutura e função do ventrículo esquerdo, nas primeiras horas após infarto do miocárdio. Objetivou-se investigar a hipótese de que, durante as primeiras horas após oclusão coronária prolongada e restabelecimento de fluxo completo, a taxa de acúmulo de sódio miocárdico é determinado pela integridade da microvasculatura. Utilizou-se imagem de ressonância magnética do sódio-23 em 3 dimensões, para monitorizar as alterações do conteúdo de sódio miocárdico no tempo, em um modelo canino in vivo e com tórax fechado (n = 19) de infarto do miocárdio e reperfusão. Seis animais apresentaram fibrilação ventricular durante a oclusão ou imediatamente após reperfusão coronária, não completando o protocolo. Em quatro experimentos não se detectou nenhuma área de infarto, por nenhum dos métodos utilizados. Um animal foi submetido a oclusão coronária permanente. Os oito animais restantes constituíram o grupo de infartos reperfundidos. Destes, infartos com obstrução microvascular (n = 4), detectados por microesfera radioativa e por imagem por ressonância magnética do hidrogênio realçada com contraste, mostraram uma taxa menor de acúmulo de sódio, assim como um menor fluxo sangüíneo 20 minutos e 6 horas após reperfusão. A ausência de obstrução microvascular nos infartos (n = 4) esteve associada a taxas maiores de acúmulo do sódio e maior restabelecimento do fluxo sangüíneo miocárdico. Além disso, o tamanho do infarto por imagem por ressonância magnética do sódio-23 apresentou boa correlação com o tamanho do infarto pela anatomopatologia (cloreto de trifeniltetrazólio ou TTC) e pela imagem de ressonância do hidrogênio realçada por contraste (hiperintensificação ou realce tardio) 9 horas após reperfusão. Conclui-se que, em infartos do miocárdio reperfundidos, o acúmulo de sódio é dependente da integridade microvascular e está diminuído em regiões de obstrução microvascular, comparado com regiões miocárdicas com microvasculatura patente. A imagem por ressonância do sódio-23 pode ser um instrumento útil para a monitorização in vivo do conteúdo do sódio no infarto agudo do miocárdio. / Loss of membrane permeability caused by ischemia leads to cellular sodium accumulation and myocardial edema. This phenomenon has important implications to left ventricular structure and function in the first hours after myocardial infarction. We hypothesized that during this period of time, after prolonged coronary occlusion and complete reflow, the rate of myocardial sodium accumulation is governed by microvascular integrity. We used 3-dimensional 23 Na magnetic resonance imaging to monitor myocardial sodium content changes over time in an in vivo closed-chest canine model (n = 19) of myocardial infarction and reperfusion. Six animals had ventricular fibrillation during occlusion or immediately after coronary reperfusion, and did not finish the protocol. Myocardial infarction was not detected in four experiments, by any of utilized methods. In one experiment, we produced permanent coronary occlusion. The remaining eight animals constituted the reperfused myocardial infarction group. From those, infarcts with microvascular obstruction n = 4) defined by both radioactive microsphere and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging showed a slower rate of sodium accumulation as well as lower blood flow at 20 minutes and 6 hours after reperfusion. Conversely, the absence of microvascular obstruction (n = 4) was associated with faster rates of sodium accumulation and greater blood flow restoration. In addition, infarct size by 23 Na magnetic resonance imaging correlated best with infarct size by triphenyltetrazolium chloride and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging at 9 hours after reperfusion. We conclude that in reperfused myocardial infarction, sodium accumulation is dependent on microvascular integrity and is slower in regions of microvascular obstruction compared with those with patent microvasculature. Finally, 23 Na magnetic resonance imaging can be a useful tool for monitoring in vivo myocardial sodium content in acute myocardial infarction.

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