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Avaliação da sensibilidade a insulina em mulheres obesas na pos-menopausa, com ou sem reposição hormonal combinada por via oralSouza, Iara Chaves Pereira de 30 August 2002 (has links)
Orientador : Elza Olga Ana Muscelli Berardi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:01:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da terapia de reposição hormonal, em mulheres na pós-menopausa, sobre o metabolismo dos carboidratos, a composição corporal, o gasto energético e o perfil lipídico. Participaram do estudo 25 mulheres portadoras de sobrepeso ou obesidade, assintomáticas, não diabéticas ou hipertensas e que não faziam uso de medicações que sabidamente alteram o metabolismo da glicose. O grupo foi subdividido em: CASO ¿ formado pelas participantes que faziam uso de reposição hormonal combinada por via oral, na dose de 5 mg/d de acetato de alfamedroxiprogesterona e 0,625 mg/d de estrogênios conjugados continuamente (idade: 55,6 ± 4,3 anos; IMC: 28,9 ± 2,2 kg; n=15) e Controle (CT) - composto por voluntárias que não faziam uso de reposição hormonal (idade: 54,9 ± 3,1 anos; IMC: 29,7 ± 3,7 kg; n=10). A composição corporal foi avaliada através da bioimpedância elétrica e a tolerância à glicose pelo teste de tolerância oral à glicose (75g). O clamp euglicêmico hiperinsulinêmico, com infusão contínua de insulina a 40mU/m2 de superfície corporal, foi usado para investigar a sensibilidade à insulina. Calorimetria indireta foi realizada em jejum e associada ao clamp. Foram ainda avaliados o perfil lipídico, uricemia e leptina sérica em todas as participantes. A composição corporal (massa magra/massa adiposa) foi semelhante nos grupos e observou-se uma tendência a maior circunferência da cintura, usada como índice de centralização da gordura, no grupo CT. Não foram evidenciadas diferenças no perfil lipídico entre os grupos e a uricemia tendeu a ser maior no grupo CT. A leptina, com valores séricos similares nos grupos, foi principalmente relacionada ao IMC e à percentagem de gordura corporal. A resposta glicêmica foi maior no grupo CT do que no CASO (1083 ± 115 vs. 971 ± 120 mmol/l.2h; p=0.04), embora a glicemia de jejum fosse semelhante. Apesar dos valores da insulinemia em jejum e após estímulo com glicose serem mais elevados no grupo controle, a diferença não alcançou significância estatística (p=0,08). Observamos que não houve diferença de sensibilidade à insulina entre os grupos, que comparativamente a estudos prévios foram resistentes à ação insulínica (M value -µmol/kg.min = 21.8 ± 8.4 e 21.1 ± 8.5 em CASO e CT, respectivamente). O gasto energético basal, corrigido pelo peso corporal ou pela massa magra não diferiu entre os grupos e aumentou durante a infusão de insulina, de forma não significativa. O aumento do quociente respiratório durante o período steady state do clamp vs. Período basal foi significativo e similar entre os grupos, assim como a oxidação de glicose. A oxidação protêica não se modificou durante a infusão de insulina, enquanto a redução da oxidação lipídica foi significativa em ambos os grupos. Ocorreram reduções, similares nos 2 grupos, da pressão arterial diastólica e do potássio sérico durante a infusão de insulina. Em regressão linear stepwise verificou-se que a cintura foi o principal determinante da sensibilidade à insulina, que por sua vez foi o principal determinante da insulinemia de jejum e após sobrecarga oral de glicose. Concluímos que, apesar de não haver diferenças significativas entre os grupos em relação à sensibilidade à insulina, verificou-se nas participantes do grupo CT maiores níveis de glicemia em resposta à ingestão de glicose. Desta forma, a reposição hormonal exerceria um papel benéfico no metabolismo da glicose e na distribuição da gordura corporal. Há, no entanto, necessidade de novos estudos, com um maior número de participantes, para confirmar esta hipótese / Abstract: To examine the relationship between insulin sensitivity and hormone replacement therapy in postmenopausal women, twenty-five overweight or obese volunteers were evaluated. Of them, 15 (55.6 ± 4.3 years; BMI: 28.9 ± 2.2 kg.m2) were under hormone replacement therapy (HRT) and 10 (54.9 ± 3.1 years; BMI: 29.7 ± 3.7 kg.m2) were not (CT). None of them was under other therapy known to affect insulin action or secretion and, diabetic and hypertensive patients were excluded. Body composition was measured using bioelectrical impedance. All participants were submitted to an oral glucose tolerance test (75g of glucose) and to evaluation of the lipid profile, leptin and uric acid serum levels. Indirect calorimetry was performed to assess energy expenditure, oxidative and non-oxidative glucose disposal and lipid and protein utilization during insulin clamp. Insulin sensitivity was evaluated in 18 of these women using the euglycemic hyperinsulinemic clamp ¿ insulin infusion of 40mU/ min.m2 for 2 hour. Body composition (fat/free fat mass) was similar, while waist tended to be higher in the control group. Hormone replacement did not influence leptin levels, plasma lipids or fasting plasma glucose while there was a trend to lower serum uric acid levels in the HRT group. Glucose area under the curve in the oral glucose tolerance test was higher in the control group (1083 ± 115 vs. 971 ± 120 mmol/l.2h; p=0.04), while fasting plasma insulin and insulin area under the curve tended to be higher in this group (p=0.08). Insulin sensitivity was similar in both groups: M value (µmol/kg.min) = 21.8 ± 8.4 (HRT) and 21.1 ± 8.5 (CT), as well the oxidative and non-oxidative glucose disposal, lipid oxidation reduction and protein oxidation. M value was inversely associated to BMI, % body fat and mainly to waist. In addition, it was the main determinant of insulin levels at fasting state or after oral glucose load. Energy expenditure normalized to body weight or to free fat mass, in the fasting state and under insulin infusion, was similar in the groups. The glucose induced thermogenesis was not significant, while the respiratory quotient increased significantly during the steady state period of the clamp in both groups. It was observed a decrease in diastolic blood pressure and an increase in the heart rate during the OGTT and during the insulin clamp similar to the groups. Concluding, it is possible that HRT acts on glucose metabolism improving the response to a glucose load, even though it does not improve insulin sensitivity in obese and overweight postmenopausal women. And a high frequency of glucose intolerance with normal fasting plasma glucose was observed in these women. The results suggest that obesity and body fat distribution are the main factors influencing insulin action in the studied group, blunting any possible HRT effect / Mestrado / Mestre em Clinica Medica
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Modulação da associação IR/PTP1B na transmissão do sinal da insulina em modelos animais de resistencia insulinicaHirata, Aparecida Emiko 12 June 2002 (has links)
Orientador : Mario Jose Abdalla Saad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:10:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A PTP18 atua como efetor negativo do receptor da insulina, desfosforilando o receptor e o IRS-1 e parece estar correlacionada com a sensibilidade à insulina e desenvolvimento da obesidade. No presente estudo avaliamos a associação do receptor da insulina com a PTP18 sobre a regulação da transmissão do sinal da insulina em animais obesos MSG, animais submetidos a jejum por 72h e animais tratados agudamente com
adrenalina....Observação: O resumo, na integra, podera ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Insulin is the most potent anabolic hormone known and is essential for appropriate tissue development, growth, and maintenance of whole-body glucose homeostasis. Insulin signaling is initiated by binding of insulin to the insulin receptor (IR), stimulating its tyrosine kinase activity, which, in tum triggers downstream signaling events. These include tyrosil phosphorylation of IR substrates 1 and 2 (IRS-1, IRS-2) that activate other adapter molecules such as PI3-K, PDK1 and Akt, which combined actions mediate the biological effects of insulin....Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Doutor em Clínica Médica
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Efeito do treinamento resistido sobre a sensibilidade à insulina, músculo esquelético e tecido ósseo em ratos pinealectomizados /Benites, Mariana Lopes. January 2017 (has links)
Orientador: Doris Hissako Sumida / Coorientadora: Sandra Helena Penha de Oliveira / Coorientador: Antonio Musarò / Banca: Carla Roberta de Oliveira Carvalho / Banca: Carlos Antonio de Miranda Bomfim / Banca: Solange Marta Franzói de Moraes / Banca: Fernando Yamamoto Chiba / Resumo: Produzida pela glândula pineal exclusivamente em período noturno e na escuridão, a melatonina apresenta papel fundamental na sincronização dos ritmos circadianos com o ciclo claro-escuro do meio ambiente. A exposição à luz suprime a síntese e secreção de melatonina pela glândula pineal, podendo prejudicar a ação insulínica em células do músculo esquelético. O transporte ineficiente de glicose no músculo esquelético pode promover atrofia, geralmente acompanhada por perda de massa óssea. Resistência à insulina, atrofia muscular esquelética e perda de massa óssea são efeitos patológicos que podem ser prevenidos ou atenuados pela prática regular de exercícios físicos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do exercício resistido (ER) sobre a sensibilidade à insulina e manutenção da musculatura esquelética e tecido ósseo em ratos pinealectomizados. 40 ratos Wistar machos foram distribuídos, aleatória e igualmente, em 4 grupos: 1) controle (CNS); 2) exercitado (CNEX); 3) pinealectomizado (PNX) e 4) pinealectomizado exercitado (PNXEX). O ER foi realizado em escada, durante 8 semanas, 3 sessões semanais (em dias não consecutivos), 9 repetições por sessão e intervalo de tempo de 2 minutos entre as repetições. O teste de força máxima foi realizado a cada 2 semanas e a intensidade selecionada foi 60% de 1 repetição máxima (1RM). Após o período de treinamento, os animais foram submetidos ao teste de tolerância à insulina. Após o sacrifício, amostras de sangue foram coletadas ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Produced by the pineal gland exclusively at night time and in darkness, melatonin plays a key role in synchronizing circadian rhythms with the light dark cycle of the environment. Exposure to light suppresses the synthesis and secretion of melatonin by the pineal gland, and may impair insulin action in skeletal muscle cells. The inefficient transport of glucose in skeletal muscle can promote atrophy, usually accompanied by loss of bone mass. Insulin resistance, skeletal muscle atrophy and loss of bone mass are pathological effects that can be prevented or attenuated by regular physical exercise. The objective of the present study was to evaluate the effect of resistance exercise on insulin sensitivity and maintenance of skeletal muscle and bone tissue in pinealectomized rats. For this, 40 male Wistar rats were randomly and equally distributed in 4 groups: 1) control (CNS); 2) exercised (CNEX); 3) pinealectomized (PNX) and 4) pinealectomized exercised (PNXEX). Resistance training was performed on a ladder for 8 weeks, 3 weekly sessions (on non-consecutive days), 9 repetitions per session and 2 minutes interval between repetitions. The maximal strength test was performed every 2 weeks and the intensity selected was 60% of 1 maximal repetition (1RM). After the training period, the animals were submitted to the insulin tolerance test. After sacrifice, blood samples were collected for quantification of plasma glucose and insulin. From these values, insulin resistance was calculated by the HOMA-IR index. The calculation of the cross-sectional area of the extensor digitorum longus (EDL) was performed from the histological analysis using IMAGEJ software. Gene expression and phosphorylation of proteins present in skeletal muscle maintenance pathways were also evaluated: GLUT4, TNF-α, atrogin-1, MuRF1, IGF-1, Akt1, myostatin and SMAD2/3. The area... / Doutor
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Análise da expressão de proteínas da via de sinalização de insulina em próstata de ratos tratados com dexametasona /Costa, Maitê Megeto. January 2011 (has links)
Orientador: José Roberto Bosqueiro / Banca: Mirtes Costa / Banca: Célia Regina Nogueira / Resumo: Os glicocorticóides são amplamente utilizados na prática clínica como agentes antiinflamatórios e imunossupressores, e estão entre as drogas utilizadas nos tratamentos de cânceres, como o de próstata. Contudo, seu uso prolongado ou excessivo pode desencadear o diabetes mellitus tipo 2, caracterizado pela hiperglicemia devido à resistência periférica à insulina. Recente estudo do nosso grupo de pesquisa, utilizando modelo de diminuição da sensibilidade periférica à insulina pela administração de dexametasona (DEX, 1 mg/kg, ip) por 5 dias, demonstrou, na próstata ventral de ratos, atrofia epitelial e das células musculares lisas, além de alterações de elementos celulares do estroma prostático, como os fibroblastos. A partir deste estudo, inúmeras perguntas surgiram acerca dos mecanismos de sinalização presentes no tecido prostático neste modelo, especialmente em relação à insulina. Assim, neste trabalho investigamos as vias de sinalização da insulina e a proliferação celular epitelial na próstata ventral de ratos no modelo de resistência à insulina induzida pelo tratamento com dexametasona, buscando possível correlação com a expressão dos receptores de glicocorticóides (GR) e de andrógenos (AR). A resistência à insulina foi induzida em ratos Wistar machos adultos (n=4) pela administração de dexametasona (DEX, 1 mg/kg, ip), durante 5 dias, enquanto os ratos controles (CTL) receberam solução salina. O tratamento com a dexametasona resultou em diminuição significativa no peso corporal, mas não do peso prostático. Reduções na expressão das proteínas IRS-1/AKT/mTOR, constituintes da via de sinalização da insulina, e nos níveis das proteínas AR e GR foram observados nas próstatas de ratos resistentes à insulina, comparados com o grupo CTL.A frequência de células ARpositivas no epitélio acinar da próstata diminuiu no grupo tratado... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Glucocorticoids are widely used in clinical practice as anti-inflammatory and immunosuppressants agents, and are among the drugs used in treatment of cancers, such as the prostate. However, excessive or prolonged use can trigger diabetes mellitus type 2, characterized by hyperglycemia due to peripheral insulin resistance. Recent study of our research group, using model of decreased peripheral insulin sensitivity by administration of dexamethasone (DEX, 1 mg / kg, ip) for 5 days, showed, in rat ventral prostate, epithelial atrophy and of smooth muscle cells, in addition to alterations of cellular elements of the prostatic stroma, such as fibroblasts. From this study, many questions have arisen about the signaling mechanisms present in prostate tissue in this model, especially in relation to insulin. Thus, this study investigated the insulin signaling pathway and epithelial cell proliferation in the rat prostate in a model of insulin resistance induced by treatment with dexamethasone, searching for possible correlation with the expression of glucocorticoid (GR) and androgen (AR) receptors. Insulin resistance was induced in adult male Wistar rats (n=4) by the administration of dexamethasone (DEX, 1 mg/kg, ip) for 5 days, while the control (CTL) rats received saline. Dexamethasone treatment resulted in a significant decrease in body weight, but not of prostatic weight. Reductions in the expression of proteins IRS-1/AKT/mTOR, constituents of the signaling pathway of insulin, AR and GR levels protein were observed in the prostate of insulin resistant rats, compared with the CTL group. The frequency of ARpositive cells in the acinar epithelium of the prostate decreased in the group treated with DEX. Furthermore, the intensity of reaction for this receptor in the cell nuclei was lower in this group. The treatment with glucocorticoid reduced the frequency of PCNA-positive cells by 30-fold... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Vitamina D, adiponectina e alterações do sono nos estados de resistência à insulina / Vitamin D, adiponectin and sleep disturbances in insulin resistant statesOliveira, Roseane Feitosa de 22 April 2016 (has links)
OLIVEIRA, R. F. Vitamina D, adiponectina e alterações do sono nos estados de resistência à insulina. 2016. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-07-19T13:40:36Z
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Previous issue date: 2016-04-22 / Endocrine-metabolic disorders (EMD) are frequent and associated with severe comorbidities and mortality. Chronics leep restriction relates to EMD and potentially aggravates health problems including EMD. Vitamin D is important for organ functions and adiponectin is essential for the regulation of lipid metabolism. This study evaluates clinical characteristics of patients with EMD and risk factors in connection with vitamin D and adiponectin levels. The objectives were to investigate the profile of EMD patients regarding vitamin D status and risk factors associated with vitamin D abnormalities and to examine clinical characteristics of EMD patients with insufficient sleep, and risk factors associated with adiponectin levels. This is a cross-sectional investigation of patients with EMD from the Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes, consecutively recruited in the period of 2010-2011. Vitamin D and adiponectin levels were determined. Insufficient sleep, characterized as habitual <6h of sleep, was identified. Physical exercise status was investigated. Two-hundred-fifty patients aged 29-82 years (58.2±11.3), 58.4% female were studied. Arterial hypertension (AH, 76.4%), type 2 diabetes (T2D, 79.2%) and glucose intolerance (13.2%) were present. Overweight (42.8%) and obesity (43.6%) were common. Among AH patients, 59.7% were women and mostly in menopause (87.7%). Most patients with AH also had T2D (79.6). Individuals with Vitamin D insufficiency/deficiency had higher diastolic pressure. Patients with Vitamin D insufficiency/deficiency showed a commensurate increase of gamma glutamyl transpherase (GGT, p=0.005). Multiple logistic regression analysis showed that menopause, T2D, arterial hypertension and reduced exercise were independently associated with lower levels of vitamin D. In another study, 332 patients (18 to 80 y) with EMD underwent clinical evaluation, and adiponetin levels were determined. Older age and increased adiponectin levels were associated with reduced hours of sleep. The association between insufficient sleep and adiponectin levels was maintained after adjusting for gender, age, menopause, BMI, arterial hypertension, ADA classification and physical exercise level (p=0.001). In conclusion, patients with arterial hypertension, T2D, menopause and sedentary life style are at high risk of vitamin D insufficiency/deficiency. Individuals with EMD that have Vitamin D insufficiency/deficiency present higher levels of GGT and potentially more liver toxicity. Insufficient sleep is common in patients with EMD. High adiponectin levels are independently associated with insufficient sleep. A compensatory mechanism may explain the latter findings. / Os distúrbios endócrino-metabólicos (DEM) são frequentes e associam-se a comorbidades graves e aumento da mortalidade. O sono insuficiente, potencialmente, tem efeito negativo sobre a saúde incluindo os trantornos endócrino-metabólicos. A vitamina D é importante para o funcionamento geral do organismo e a adiponectina é um hormônio essencial para a regulação do metabolismo lipídico. Este é um estudo transversal que tem por objetivo investigar o perfil dos pacientes com DEM, o status da vitamina D e da adiponectina, a presença da restrição crônica do sono e os fatores de riscos associados. Foram estudados pacientes do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, recrutados consecutivamente no período de 2010-2011. Os níveis de vitamina D e de adiponectina foram determinados. A restrição crônica do sono ou sono insuficiente foi caracterizada como sono habitual <6h de sono >4 vezes/semana. A presença de exercício físico regular ou vida sedentária foi investigada. Foram estudados duzentos e cinquenta pacientes com idade entre 29-82 anos (58,2 ± 11,3) sendo 58,4% do sexo feminino. Hipertensão arterial (HA, 76,4%), diabetes 2 (DM2, 79,2%) e intolerância à glicose (13,2%) estavam presentes. Excesso de peso (42,8%) e obesidade (43,6%) eram frequentes. Entre os pacientes com HA, 59,7% eram mulheres e com comumente na menopausa (87,7%). A maioria dos pacientes com HA também tinha diabetes tipo 2 (79,6). Os indivíduos com insuficiência/deficiência de vitamina D apresentavam níveis mais elevados de pressão diastólica. Aqueles com insuficiência/deficiência de vitamina D apresentavam um aumento da gama-glutamil-transpherase (GGT, p 0,005). A análise de regressão múltipla mostrou que a menopausa, diabetes tipo 2, HA e exercício físico associaram-se de forma independente com níveis mais baixos de vitamina D. Em uma segunda fase, restrição crônica do sono e os níveis de adiponetina foram avaliados em 332 pacientes (18 a 80 anos). Níveis mais elevados de adiponectina associaram-se com a idade mais avançada (p=0.02) e com a restrição crônica do sono (0,005). A associação entre os níveis de adiponectina e sono insuficiente foi mantida após o ajuste para sexo, idade, menopausa, IMC, hipertensão arterial, classificação ADA e nível de exercício físico (p = 0,001). Em conclusão, os pacientes com hipertensão arterial, diabetes tipo 2, menopausa e estilo de vida sedentário estão em alto risco insuficiência/deficiência de vitamina D. Indivíduos com DEM que têm insuficiência/deficiência de vitamina D apresentam níveis mais elevados de GGT e potencialmente mais toxicidade hepática. Restrição crônica do sono é comum em pacientes com DEM. Idade mais avançada e a restrição crônica do sono associam-se de forma independente com níveis de adiponectina mais elevados. Um mecanismo compensatório pode explicar os últimosachados.
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Associação entre marcadores de adiposidade corporal e resistência à ação da insulina em pacientes com diabetes melito tipo 1Marques, Camila Lemos January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Associação entre resistência à insulina e doença arterial coronariana em pacientes não diabéticosMossmann, Márcio January 2015 (has links)
A resistência insulínica (RI) é um importante componente da síndrome metabólica e do diabetes melito (DM). Apesar de importante nos pacientes diabéticos, a sua relevância como preditor de doença arterial coronariana (DAC) em pacientes normoglicêmicos ainda não é conhecida. Neste estudo avaliamos a resistência insulínica pelo teste de HOMA-IR e por testes baseados no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) como preditores de doença coronariana significativa em pacientes não obesos, sem diabetes melito e com glicemia perto do normal encaminhados para coronariografia. Com essa finalidade, realizamos um estudo de casos e controles com 55 pacientes não diabéticos, normoglicêmicos encaminhados para coronariografia por suspeita clínica de doença arterial coronariana. DAC foi classificada pela presença ou não de estenose de 50% ou mais em algum vaso epicárdico. O TOTG foi realizado com dosagem de glicemia e insulinemia nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos após 75g de glicose com intuito de calcular os testes de resistência insulínica (HOMA-IR e os índices de Stumvoll-ISI, Matsuda e OGIS) Resultados: pacientes com DAC tiveram uma prevalência significativamente maior de HOMA-IR acima do percentil 75 (valor>4.21) quando comparados aos pacientes sem DAC (PR:1.78; 95%CI:1.079-2.95; p=0.024). Os índices de sensibilidade insulínica não obtiveram relação significativa com a presença da DAC. Em conclusão, a resistência insulínica avaliada pelo HOMA-IR é um preditor significativo de DAC e deveria ser avaliado em estudos longitudinais como potencial estratificador de risco coronariano.
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Impacto da hipertensão arterial e seu tratamento na resistência à insulina e tolerância à glicose / The impact of arterial hypertension and its treatment on insulin resistance and glucose toleranceMariosa, Lydia Sebba Souza [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Acompanhamento de pacientes submetidos à cirurgia bariátricaBratti, Letícia de Oliveira Souza January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2017 / Made available in DSpace on 2017-09-19T04:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / A obesidade é uma doença crônica e endócrino-metabólica caracterizada pelo acúmulo excessivo de triacilgliceróis no tecido adiposo, capaz de ser revertida ou amenizada através de intervenção cirúrgica. Epidemiologicamente têm sido descritas associações entre o excesso de peso, resistência à insulina e processo inflamatório crônico. Além disso, nas últimas décadas o sistema complemento foi associado a doenças metabólicas e cardiovasculares e intimamente relacionado com a obesidade e resistência à insulina. Sendo assim, a melhora do estado metabólico e a remissão da inflamação em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica foram avaliadas, bem como a associação dos fatores 3 e 4 (C3 e C4) do sistema complemento com a sensibilidade à insulina e a perda de peso após a cirurgia bariátrica. Para isso, a presença de comorbidades e as concentrações séricas de leptina, adiponectina, resistina e grelina foram avaliados em pacientes obesos mórbidos antes, 1, 3 e 6 meses após a cirurgia bariátrica. Também foram medidas as concentrações de IL-1ß, IL-6, TNF-a, proteína amiloide sérica A (SAA), proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1), C3, C4, glicose, insulina, colesterol total, triacilglicerol, LDL- colesterol, HDL-colesterol e foi realizado o cálculo do modelo de avaliação da homeostase da resistência à insulina (HOMA-IR) durante o seguimento da cirurgia, bem como em comparação com um grupo de indivíduos não-obesos. Como resultado, observou-se uma redução significativa de peso acompanhada de melhora do perfil lipídico, da sensibilidade à insulina e das comorbidades. Ainda, houve diminuição de leptina e aumento de adiponectina no período pós-cirúrgico. IL-1ß, IL-6, TNF-a, MCP-1 e SAA não mostraram diferença no acompanhamento da cirurgia, porém SAA correlacionou-se com o IMC e apresentou-se muito mais alto no grupo de pacientes obesos. Além disso, C3 e C4 foram significativamente maiores em indivíduos obesos quando comparados aos indivíduos não-obesos e C3 e C4 foram positivamente correlacionados com HOMA-IR e as concentrações de C3 foram significativamente diminuídas após a cirurgia. Com base nesses resultados, a cirurgia bariátrica mostrou melhorar o estado metabólico melhorando as comorbidades associadas à obesidade e os biomarcadores de adiposidade leptina e adiponectina, mas não os demais hormônios e citocinas inflamatórias e C3 e C4 foram fortemente associados à sensibilidade à insulina.<br> / Abstract: Obesity is a chronic and endocrine-metabolic disease characterized by triacylglycerol accumulation in the adipose tissue, which can be reversed or improved through surgical intervention. Epidemiologically, associations between overweight, insulin resistance and chronic inflammatory process have been described. Furthermore, in the last decades the complement system was associated with metabolic and cardiovascular diseases and related to obesity and insulin resistance. Thus, metabolic status improvement and inflammation remission in obese patients undergoing bariatric surgery were evaluated, as well as the association of complement system factors 3 and 4 (C3 and C4) with insulin sensitivity and weight loss after bariatric surgery. For this, comorbidities and leptin, adiponectin, resistin and ghrelin serum concentrations were evaluated in morbidly obese patients before, 1, 3 and 6 months after bariatric surgery. IL-1ß, IL-6, TNF-a, serum amyloid A protein (SAA), monocyte chemotactic protein 1 (MCP-1), C3, C4, glucose, insulin, total cholesterol, triacylglycerol, LDL-cholesterol, HDL-cholesterol concentrations and the calculation of the homeostasis model of insulin resistance (HOMA-IR) were performed during the surgery follow-up, as well in a group of non-obese individuals. As a result, significant weight loss followed by improvement in lipid profile, insulin sensitivity and comorbidities were observed. Still, there was a decrease in leptin and an increase in adiponectin in the postoperative period. IL-1ß, IL-6, TNF-a, MCP-1 and SAA showed no difference after surgery, but SAA correlated with BMI and was much higher in obese patients. In addition, both C3 and C4 were significantly higher in obese individuals when compared to lean individuals and positively correlated with HOMA-IR. C3 concentrations were significantly decreased after surgery. Based on these results, bariatric surgery has been shown to improve metabolic status by improving obesity-associated comorbidities and adiposity biomarkers leptin and adiponectin but not the other hormones and inflammatory cytokines and C3 and C4 were strongly associated with insulin sensitivity.
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Efeito da jabuticaba (Myrciaria cauliflora), do fruto da palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) e do jambolão (Syzygium cumini) sobre o perfil lipídico, a glicemia e a endotoxemia em camundongos submetidos à dieta de cafeteria¨CONSTANCIO, V. S. 24 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-24 / O excesso de gordura corporal induz a um quadro inflamatório associado à endotoxemia metabólica e aumento da resistência à insulina, bem como altera o perfil lipídico que resulta em prejuízos a função hepática e renal. Estudos sugerem que a ingestão de alimentos antioxidantes, como os polifenóis, proporcionam efeitos benéficos sobre os metabolismos glicídico e lipídico. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da casca de jabuticaba (Myrciaria cauliflora), da polpa do açaí juçara (Euterpe edulis Martius) e do jambolão (Syzygium cumini) sobre o perfil lipídico, a glicemia e a endotoxemia em camundongos Swiss submetidos à dieta de cafeteria. Inicialmente, os frutos foram liofilizados e submetidos à avaliação da composição centesimal. O ensaio biológico contou com 50 camundongos machos adultos da raça Swiss distribuídos em 5 grupos (n=10/grupo), a saber: grupo tratado com dieta comercial padrão (controle negativo), grupo tratado com dieta de cafeteria (controle positivo) e grupos teste que receberam por 14 semanas a dieta de cafeteria suplementada com 2% de casca de jabuticaba, ou polpa do jambolão ou polpa do açaí juçara liofilizados. Na 13ª e 14ª semana foram determinadas a tolerância à insulina e à glicose dos animais. Ao final do período experimental, avaliaram-se o ganho de peso, os parâmetros bioquímicos sanguíneos, histopatológicos e endotoxemia. Os parâmetros bioquímicos avaliados foram: colesterol total (CT) e as frações HDL-c, LDL-c, triacilgliceróis (TAG), bem como proteína C reativa (PCR), aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT). Na histopatologia foram avaliados os efeitos da dieta hipercalórica sobre a área dos adipócitos, esteatose hepática e função renal a partir do número e área dos glomérulos. A endotoxemia foi avaliada pela concentração de lipopolissacarídeos (LPS) no soro dos animais. Aplicou-se o teste t para comparação dos resultados entre os grupos controle e ANOVA, complementada com teste de Tukey (α=5%), para comparação dos grupos suplementados com os frutos e o controle positivo. A suplementação com 2% de jambolão à dieta de cafeteria resultou em redução significativa (p<0,05) do conteúdo de CT, LDL-c, TAG, da razão CT/HDL, bem como diminuição da área dos adipócitos dos animais tratados com os frutos. A suplementação com açaí juçara também foi capaz de reduzir o conteúdo de CT, TAG e a área dos adipócitos, além de elevar a tolerância à glicose. Por outro lado, a jabuticaba não foi eficaz na melhoria dos parâmetros relacionados ao metabolismo lipídico, ao metabolismo da glicose e dos aspectos histopatológicos. A suplementação com 2% dos frutos liofilizados não promoveu efeitos positivos na redução do ganho de peso, resistência à insulina e endotoxemia provocada pela ingestão da dieta de cafeteria. Além disso, os frutos também não foram eficientes na preservação da histologia renal e infiltração lipídica no fígado. Conclui-se que a inclusão do jambolão e do açaí juçara na dieta pode apresentar efeitos positivos sobre danos causados por dietas hiperlipídicas, especialmente no que se refere à dislipidemia, à tolerância à glicose e à hipertrofia dos adipócitos.
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