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Efetividade de um programa de terapia miofuncional no tratamento da respiração oral em indivíduos com má oclusão dentária: ensaio clínico / Effectiveness of a myofunctional therapy program in the treatment of mouth breathing in subjects with malocclusion: a clinical trialLeticia Korb da Silva 17 March 2017 (has links)
A impossibilidade de respirar pelo nariz leva o indivíduo a desenvolver uma respiração oral que pode gerar modificações na postura lingual, labial e mandibular, bem como desarmonia dos tecidos moles, com consequente mudança na morfologia craniofacial, induzindo à má oclusão. Poucos trabalhos científicos descreveram as propostas terapêuticas empregadas ou utilizaram exames objetivos para mensurar a efetividade do tratamento miofuncional orofacial em casos de respiração oral. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo verificar a efetividade de um programa miofuncional orofacial voltado ao tratamento da função respiratória em adultos com má oclusão dentária, considerando parâmetros respiratórios e a qualidade de vida em saúde oral. Participaram da pesquisa 13 indivíduos adultos em tratamento ortodôntico com má oclusão classe II, os quais foram divididos aleatoriamente em grupo experimental (GE) (n=9) e grupo controle (GC) (n=4). Foram aplicados os protocolos de qualidade de vida em saúde oral (OHIP-14) e de Sintomas Respiratórios. Além disto, foi feita a avaliação miofuncional da função respiratória, presente no protocolo MBGR, a qual envolve o tipo e modo respiratórios, fluxo nasal e possibilidade de uso nasal. Também foram avaliadas as medidas de tempo máximo de fonação (TMF) de /s/, pico do fluxo inspiratório nasal (peak-flow) e análise da medida da área de embaçamento da placa metálica, relacionada ao fluxo nasal expiratório. Foi possível observar que, após o processo terapêutico, os pacientes do GE apresentaram melhora estatisticamente significante quanto aos sintomas respiratórios (p<0,001), escore do Protocolo MBGR (p<0,001), tipo respiratório (p=0,041), modo respiratório (p=0,029), tempo máximo de fonação (p=0,002) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,002), modificando os padrões que se encontravam alterados no momento pré-terapia. Já o GC permaneceu com os aspectos funcionais e sintomáticos alterados, apresentando piora quanto aos sintomas respiratórios (p=0,003) e TMF (p=0,013). Além disto, no período pré-terapia os grupos eram semelhantes entre si, sendo que após o tratamento, estes ficaram distintos no que diz respeito aos sintomas respiratórios (p=0,047), escore do protocolo MBGR (p=0,000), TMF (p=0,010) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,001). Conclui-se assim, que após a aplicação do programa de terapia miofuncional orofacial para o tratamento da respiração oral, em indivíduos com má oclusão dentária, houve melhora dos parâmetros respiratórios no que diz respeito ao tipo e modo respiratório, bem como no pico inspiratório, aumento do TMF e diminuição dos sintomas respiratórios. / The inability to breathe through the nose leads the individual to develop oral breathing that can initiate changes in lingual, labial and mandibular posture, as well as soft tissue disharmony, with consequent changes in craniofacial morphology, leading to malocclusion. Few scientific papers have described the therapeutic proposals or used objective tests to measure the effectiveness of orofacial myofunctional therapy in cases of oral breathing. Thus, this research aimed to verify the effectiveness of an orofacial myofunctional program focused to the treatment of respiratory function in adults with malocclusion, considering respiratory parameters and quality of life in oral health. A total of 13 adult individuals undergoing orthodontic treatment with Class II malocclusion were randomly divided into experimental group (EG) (n=9) and control group (CG) (n=4). Oral health Impact Profile (OHIP-14) and Respiratory Symptoms protocols were applied. In addition, the myofunctional evaluation of the respiratory function, present in the MBGR protocol was performed, which involves respiratory type and mode, nasal flow and possibility of nasal use. The measures of maximum phonation time (MPT) of /s/, inspiratory peak of the nasal flow and analysis of the measurement of the haze area of the metal plate, related to the expiratory nasal flow were also evaluated. It was possible to observe that, after the therapeutic process, the EG patients had a statistically significant improvement in respiratory symptoms (p<0.001), MBGR Protocol (p<0.001), respiratory type (p=0.041), respiratory mode (p=0.029), maximal phonation time (p=0.002) and inspiratory peak flow (p=0.002), modifying patterns that were altered at the pre-therapy period. On the other hand, the CG remained with the functional and symptomatic aspects altered, presenting worsening of respiratory symptoms (p=0.003) and MPT (p=0.013). In addition, in the pre-therapy period, the groups were similar to each other, and after treatment, these were different concerning respiratory symptoms (p=0.047), MBGR Protocol (p=0.000), MPT (p=0.010) and inspiratory peak of the nasal flow (p=0.001). As conclusion, after the application of the orofacial myofunctional therapy program for the treatment of oral breathing, in individuals with malocclusion, there was an improvement in respiratory parameters regarding respiratory type and mode, as well as inspiratory peak, increased MPT and decreased respiratory symptoms.
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Efeitos da respiração bucal e da projeção anterior da cabeça na força muscular respiratória e na capacidade de exercício em crianças e adolescentes / Effects of mouth breathing and forward head posture in the respiratory muscle strength and exercise capacity in children and adolescentsOkuro, Renata Tiemi, 1985- 01 June 2012 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T11:00:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A respiração bucal em crianças é associada a alterações posturais. A principal compensação postural é a projeção anterior da cabeça. A diminuição da força muscular respiratória, menor expansibilidade torácica, prejuízo da ventilação pulmonar e repercussões na capacidade de exercício podem ser decorrentes destas alterações, tanto do modo respiratório como da postura. As relações entre estas variáveis são pouco exploradas na literatura. Objetivo: avaliar a tolerância ao exercício submáximo e a força muscular respiratória em relação à postura da cabeça e tipo respiratório (respiradores nasais-RN e respiradores bucais-RB) em crianças e adolescentes. Método: Estudo analítico transversal com grupo controle no qual foram incluídas crianças de 8 a 12 anos com diagnóstico clínico otorrinolaringológico de RB, recrutadas do Ambulatório do Respirador Bucal de um Hospital Universitário, no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2011. Crianças obesas, asmáticas, com doenças respiratórias crônicas, distúrbios neurológicos, ortopédicos e cardiopatas foram excluídas. Todos os participantes foram submetidos à avaliação postural, medidas das pressões respiratórias máximas (pressão inspiratória máxima - PImáx e pressão expiratória máxima - PEmáx), pico de fluxo expiratório (PFE) e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Resultados: Participaram 92 crianças: 30 RB e 62 RN. A projeção anterior da cabeça ocorreu em 96,7% dos RB e 48,4% entre os RN (p<0,001). As medidas de PImáx, PEmáx e distância percorrida pelo TC6 foram menores no grupo RB comparado ao grupo RN (p<0,001; p<0,001 e p<0,001 respectivamente). No grupo RB, não se observou diferença das médias de PImáx (p=0,622), PEmáx (p=0,957), PFE (p=0,950) e distância percorrida pelo TC6 (p=0,079) entre os grupos com postura da cabeça normal e naqueles com alteração grave e moderado. No grupo RN, as médias de PImáx e PEmáx foram maiores no grupo com alteração postural da cabeça comparado com os que tinham postura normal (p<0,05 e p<0,05 respectivamente). A RB determinou diminuição dos valores de PImáx, PEmáx, PFE e distância percorrida pelo TC6. A anteriorização da cabeça determinou maiores valores de PImáx e PEmáx. Em relação à postura global, não houve diferença das variáveis de PImáx, PEmáx, PFE e TC6 entre os grupos com postura global normal, moderada e grave, tanto no grupo RN, quanto no grupo RB. Conclusão: A respiração bucal afetou negativamente a biomecânica respiratória e a capacidade de exercício. A postura da cabeça, alterada de forma moderada, atuou como um mecanismo de compensação para uma melhor função da musculatura respiratória / Abstract: Introduction: The mouth breathing in children is associated with postural changes. The main postural compensation is the anterior projection of the head. The decrease of respiratory muscle strength, reduced chest expansion, impaired pulmonary ventilation and their effects on exercise capacity may be a result of these alterations, both of posture and breathing mode. The relationships between these variables are unexplored in the literature. Objective: To assess the submaximal exercise tolerance and respiratory muscle strength regarding to head posture and breathing mode (nasal breathers - NB and mouth breathers-MB) in children and adolescents. Method: A cross sectional study with control group which included children 8-12 years old with clinical otolaryngology diagnosis of MB, recruited from the outpatient clinic of Mouth Breather at University Hospital from January 2010 to January 2011. Obese children, asthma, chronic respiratory diseases, neurological disorders, orthopedic and cardiac disease were excluded. All participants underwent postural assessment, measurements of maximal respiratory pressures (maximal inspiratory pressure - MIP and maximal expiratory pressure - MEP), peak expiratory flow (PEF) and six minute walk test (6MWT). Results: It participated 92 children: 30 MB and 62 NB. The anterior projection of the head occurred in 96.7% of MB and 48.4% in the NB (p <0.001). The measurements of MIP, MEP and covered distance by 6MWT were lower in the MB group compared to the NB group (p <0.001, p <0.001 and p <0.001 respectively). In the MB group, there was no difference in the means of MIP (p = 0.622), MEP (p = 0.957), PEF (p = 0.950) and covered distance by the 6MWT (p = 0.079) between the groups with normal head posture and those with severe and moderate alteration. In the NB group, the means of MIP and MEP were higher in the group with alteration of head posture compared with those with normal posture (p <0.05 and p <0.05 respectively). The MB determined decrease of MIP, MEP, PEF and covered distance by the 6MWT. The forward head posture determined increased MIP and MEP. Concerning to global posture, there was no difference of the variables of MIP, MEP, PEF and 6MWT between the groups with normal global posture, moderate and severe, both in the NB group, as in the MB group. Conclusions: The MB affected negatively the respiratory biomechanics and exercise capacity. The head posture, moderately altered, it acted as a compensation mechanism for improved function of respiratory muscles / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Teste de caminhada e rendimento escolar em crianças respiradoras bucais / Walk test and scholar performance in mouth breathers childrenVilas Bôas, Ana Paula Dias, 1981 12 November 2012 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Nas últimas décadas, vários trabalhos sobre respiração bucal (RB) têm surgido na literatura, em contrapartida, pouco se conhece sobre vários aspectos desta síndrome, incluindo gravidade e repercussões sobre o rendimento físico e escolar. OBJETIVO: Avaliar o rendimento físico pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6') e o rendimento escolar de crianças e adolescentes com RB e respiradores nasais (RN). MÉTODOS: Estudo de corte transversal descritivo e prospectivo em crianças RB não graves e RN que foram submetidas ao TC6' e a avaliação do rendimento escolar por meio do boletim escolar. Foram analisadas variáveis durante o TC6': freqüência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio (SpO2), distância percorrida em seis minutos (DP6') e escala de Borg modificada (EBM). RESULTADOS: Foram incluídos 156 escolares, 87 meninas (60 RN e 27 RB) e 69 meninos (44 RN e 25 RB). Todos os valores das variáveis estudadas foram estatisticamente diferentes entre os grupos RB e RN, com exceção do rendimento escolar e FC no TC6'. CONCLUSÃO: A RB afeta o rendimento físico mais precocemente que o rendimento escolar. Uma vez que, os RB desse estudo foram classificados como não graves, outros estudos comparando as variáveis de rendimento escolar e TC6' são necessários para melhor entendimento do processo do rendimento físico e escolar em crianças com RB / Abstract: In recent decades, many studies about mouth breathing (MB) have appeared in the literature, however, little is known about many aspects of this syndrome, including severity, impact on physical and scholar performance. OBJECTIVE: Evaluate the physical performance six minutes walk test (6MWT) and academic performance of children and adolescents with MB and nose breathers (NB). METHODS: Descriptive, cross-sectional, and prospective study with children no severe MB that underwent to the 6MWT and evaluation of scholar performance through the report card. Variables were analyzed during the 6MWT: heart rate (HR), respiratory rate (RR), oxygen saturation (SpO2), distance walked in six minutes (6MWD) and modified Borg scale (MBS). RESULT: We included 156 children, 87 girls (60 NB and 27 MB) and 69 boys (44 NB and 25 MB). All the variables studied were statistically different between groups NB and MB, with the exception of scholar performance and HR in 6MWT. CONCLUSION: The MB affects physical performance earlier than scholar performance. Since the MB in our study were classified as non-serious, other studies comparing the academic performance variables and 6MWT are needed to better understand of the process of physical and academic performances in MB children / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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CORRELAÇÃO ENTRE A NASOFIBROFARINGOSCOPIA E A CEFALOMETRIA NO DIAGNÓSTICO DE HIPERPLASIA DE TONSILAS FARÍNGEAS / CORRELATION BETWEEN NASOPHARYNGOSCOPY AND CEPHALOMETRY IN THE DIAGNOSIS OF HYPERPLASIA OF PHARYNGEAL TONSILSRitzel, Rodrigo Agne 01 March 2011 (has links)
Hyperplasia of the pharyngeal tonsil is one of the main causes of mouth
breathing. The accurate diagnosis of this alteration is important for proper
therapeutic planning. As a consequence, studies have been developed in order to
provide information about the procedures that can be used for the diagnosis of
pharyngeal obstruction. Objective: Verify the correlation between
nasopharyngoscopy and cephalometric exams in the diagnosis of pharyngeal tonsil
hyperplasia. Material and Methods: 55 children took part in this study, 30 girls and 25
boys, aged between seven and 11. The children were submitted to
nasofibropharyngoscopic and cephalometric evaluation to determine the grade of
nasopharyngeal obstruction. The Spearman's rank correlation coefficient at the 5%
significance level was used to verify the correlation of these exams. Results: In
nasopharyngoscopy, most children showed hyperplasia of the pharyngeal tonsil
grades 2 and 3, followed by grade1. In cephalometry, most children showed
hyperplasia of the pharyngeal tonsil grade 1, followed by grade 2. A regular positive
correlation was observed in the correlation between the exams. Conclusion: It was
concluded that the evaluation of the pharyngeal tonsil hyperplasia can be carried out
by fiberoptic nasopharyngoscopy and cephalometry, as these examinations present
a regular positive relation. However, it was found that cephalometry tends to
underestimate the size of the pharyngeal tonsil in relation to nasopharyngoscopy. / A hiperplasia de tonsila faríngea é uma das principais causas de respiração
oral. O diagnóstico preciso desta alteração é importante para o correto planejamento
terapêutico. Em vista disso, estudos têm sido desenvolvidos a fim de fornecer
subsídios quanto aos procedimentos que podem ser utilizados para o diagnóstico de
obstrução faríngea. Objetivo: Verificar a correlação entre os exames de
nasofibrofaringoscopia e cefalometria no diagnóstico de hiperplasia de tonsila
faríngea. Material e Métodos: Participaram deste estudo 55 crianças, 30 meninas e
25 meninos, com idades entre sete e 11 anos. As crianças foram submetidas à
avaliação nasofibrofaringoscópica e cefalométrica para a determinação do grau de
obstrução da nasofaringe. Para verificar a correlação entre esses exames foi
utilizado o coeficiente de correlação de Spearman ao nível de significância de 5%.
Resultados: Na nasofibrofaringoscopia a maioria das crianças apresentou
hiperplasia de tonsila faríngea graus 2 e 3, seguidas de grau 1. Na cefalometria a
maior parte das crianças apresentou hiperplasia de tonsilas faríngeas grau 1,
seguida de grau 2. Na correlação entre os exames, evidenciou-se correlação regular
e positiva. Conclusão: A avaliação da hiperplasia de tonsilas faríngeas pode ser
realizada pela nasofibrofaringoscopia e pela cefalometria, pois estes exames
apresentam uma relação regular e positiva. No entanto, verificou-se que a
cefalometria tende a subestimar o tamanho da tonsila faríngea em relação à
nasofibrofaringoscopia.
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Avaliação comportamental de crianças com Síndrome do Respirador Bucal / Behavioral evaluation of children with Mouth Breathing SyndromeCASTELO BRANCO, Marília Fontes de 03 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A Síndrome do Respirador Bucal (SRB) ocasiona características físicas e comportamentais que interferem na qualidade de vida da criança. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) pode estar relacionado à respiração bucal no indivíduo, bem como a presença de Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS). Por outro lado, estudos indicam que a adenotonsilectomia reduz a ocorrência de comportamentos sugestivos de TDAH em portadores de SRB, bem como produz melhora significativa nos DRS. Pretendeu-se caracterizar a condição sociodemográfica e de risco e analisar padrões comportamentais indicadores de TDAH e os hábitos de sono de crianças com diagnóstico de Síndrome do Respirador Bucal, observados antes e após a realização de cirurgia de adenoidectomia, tonsilectomia ou adenotonsilectomia. Participaram 44 crianças, de ambos os gêneros, entre dois e 12 anos de idade, atendidas pelo Serviço de Otorrinolaringologia de um hospital universitário, assim como seus cuidadores e professores. A coleta de dados foi realizada mediante aplicação de: (1) Roteiros de entrevistas denominados Informações sobre a família e a criança e História desenvolvimental e médica, aplicados com os cuidadores; (2) Lista de Verificação Comportamental para Crianças – versão para pais (CBCL) e dos critérios para diagnóstico de TDAH do DSM-IV; (2) Lista de Verificação Comportamental para Crianças – versão para professores (TRF); (3) Inventário dos hábitos de sono para crianças pré-escolares e Questionário sobre o comportamento do sono, para escolares; (4) Avaliação comportamental pós-cirúrgica, utilizando-se o CBCL e os Inventários do sono, após dois meses da cirurgia; e (5) Entrevista devolutiva. Os respiradores bucais em sua maioria: (a) eram crianças em período escolar; (b) entre sete e nove anos de idade; (c) do gênero feminino; (d) seu principal cuidador tinha o Ensino Médio Completo; (e) renda familiar mensal entre um e dois salários mínimos; (f) constituição familiar original; e, (g) encontravam-se em risco psicossocial moderado. Observou-se que a maioria das crianças deste estudo teve uma gestação dentro de padrões considerados como normais e seu nascimento se deu de forma adequada; no entanto, uma parcela de respiradores bucais desta amostra ficou cianótica durante ou imediatamente após o parto e apresentou problemas respiratórios nos primeiros meses de vida. A respeito do temperamento do bebê no primeiro ano de vida, grande parte teve dificuldade para dormir, em ser mantido ocupado e foi superativo. A maioria dos marcos desenvolvimentais ocorreu em um período considerado dentro dos padrões típicos do desenvolvimento infantil. Os problemas de saúde mais frequentes foram problemas de apetite e problemas de sono. Tanto as crianças pré-escolares quanto as escolares apresentaram melhoras nos comportamentos característicos do TDAH após a cirurgia, de acordo com dados do CBCL (p=0,723). A maioria dos itens do Inventário dos hábitos de sono para crianças pré-escolares teve redução na frequência dos hábitos inadequados e aumento dos adequados. No Questionário sobre o comportamento do sono, uma minoria apresentou problemas de sono na avaliação pós-cirúrgica e a maior parte dos problemas de sono sofreu redução de frequência. As maiores reduções ocorreram em movimenta-se muito enquanto dorme e ronca enquanto dorme (p=0,000). Sugere-se a avaliação multidisciplinar preventiva da respiração bucal e a incorporação de um grupo controle em estudos futuros, composto por indivíduos respiradores nasais. / The Mouth Breathing Syndrome (MBS) causes physical and behavioral characteristics that interfere on the child’s quality of life. The Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) may be related to mouth breathing in the individual, as well as to the presence of Sleep Disordered Breathing (SDB). Moreover, studies indicate that adenotonsillectomy reduces the occurrence of behavior indicative of ADHD in patients with MBS, and produces significant improvement in SDB. Objectives: (a) characterize the sociodemographic condition and risk indicators of children diagnosed with MBS; (b) analyze behavioral patterns associated with ADHD and sleep habits of children diagnosed with MBS, observed before and after adenoidectomy, tonsillectomy or adenotonsillectomy. The participants were 44 children, of both genders, between two and 12 years of age, seen in the Otorhinolaryngology Department of a university hospital. The sample was also composed by these children’s caregivers and teachers. Data collection was accomplished through: (1) Application of the Child and Family Information Form and the Developmental and Medical History Form with caregivers, followed by the Child Behavior Checklist - Caregiver Version (CBCL) and the criteria for ADHD diagnosis from DSM-IV; (2) Application of the Teacher’s Report Form (TRF); (3) Application of the Sleep Habits Inventory for Preschool Children and Sleep Behavior Questionnaire, for schoolchildren; (4) Post-surgery Behavioral Evaluation, using the CBCL and the sleep inventories, two months after surgery; and (5) Follow-up interview. Mostly, the mouth breathers: a) were school children; b) were 7-9 years old; c) were female; d) their primary caregiver had completed High School; e) his/her family income was around one and two minimum wages; f) had an original family constitution; g) were at a moderate psychosocial risk. It was observed that most participants in this study went through a normal pregnancy, with no events that could cause harm, and their delivery was also performed appropriately, however, part of the mouth breathers in this sample was cyanotic during or immediately after delivery and presented respiratory problems during the first months. Regarding the baby's temper in the first year of life, most of them were hyperactive and had difficulty falling asleep and being kept busy. The majority of the mouth breathers’ developmental milestones in this study happened in a period within the typical patterns of child development. The most frequent health problems were: appetite problems; and sleep problems. A decrease in frequency of ADHD-related behaviors was observed after surgery in both preschoolers and school children, according to data from CBCL (p = 0.723). And most items in the Sleep Habits Inventory for Preschool Children had a reduction in the frequency of inappropriate habits and an increase in the frequency of appropriate behaviors. In the Sleep Behavior Questionnaire, applied to school children, it was seen that few had sleep problems in the post-surgery evaluation and most sleep problems were reduced in frequency. The greatest reductions occurred in moves a lot while sleeping and snores in his/her sleep (p = 1.000). The preventive multidisciplinary assessment of mouth breathing is suggested as well as the incorporation of a control group, composed by nasal breathers, in future studies.
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Avaliação da influência da gravidade da SAOS nas alterações craniofaciais no posicionamento do hioide / Evaluation of the influence the severity of OSA in craniofacial changes in the positioning of the hyoidSoares, Manoela Maria Pereira 16 December 2015 (has links)
Objetivo: O estudo avaliou, cefalometricamente, crianças na faixa etária de sete a dez anos, entre as diferentes estratificações da SAOS e o grupo controle, com relação às alterações esqueléticas e faciais e o posicionamento do osso hioide. Casuística e Método: Foram avaliadas 76 crianças, com idades entre sete e dez anos, em fase de dentição mista, sem histórico de tratamento ortodôntico, fonoaudiológico ou cirúrgico otorrinolaringológico. Todas as crianças foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica e polissonográfica em laboratório do sono, além da realização do exame cefalométrico. Os participantes foram, também subdivididos em grupos, de acordo com a gravidade da SAOS. Das 76 crianças, 14 constituíram o grupo controle; 62 apresentavam SAOS, sendo 46 classificadas como SAOS leve e 16 SAOS moderada ou grave. Todas as crianças foram submetidas à cefalometria lateral para obtenção de medidas lineares craniofaciais e medidas específicas do osso hioide. Essas medidas foram comparadas entre si dentro dos diferentes grupos pelo teste t de Student (correlação de Welch) e correlacionadas com o valor do Índice de apneias obstrutivas + hiponeias (IAOH) do paciente por meio do teste de correlação de Pearson. O nível de significância estabelecido foi p<0,05. Resultados: Observouse maior distância do osso hioide em relação ao plano mandibular no grupo SAOS, quando comparado ao controle (p=0,03). Entre os dois subgrupos da SAOS, os pacientes com doença moderada ou grave apresentaram significativa menor distância horizontal entre o hioide e a parede posterior da faringe (p=0,03), quando comparados aos com SAOS leve. Na correlação entre as medidas cefalométricas e o IAOH, essas mesmas duas medidas apresentaram relação significativa, sendo a correlação positiva para distância do hioide para o plano mandibular (p=0,04) e negativa para distância horizontal do hioide com a faringe (p=0,006). Para as variáveis cefalométricas faciais, não se observou diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A posição do osso hioide, em crianças de sete a dez anos, foi caracterizada pela inferiorização naquelas com a doença e posteriorização em pacientes com maior gravidade da SAOS. Para as medidas craniofaciais lineares não houve diferença estatística / Objective: The study evaluated cephalometric children aged 7-10 years between the different strata of OSA and control groups, with the skeletal and facial changes and the position of the hyoid bone. Casuistic and Method: This study included 76 children, aged between 7 and 10 years in mixed dentition phase, with no history of orthodontic treatment, speech therapy or surgical otorhinolaryngological. All children were submitted to otorhinolaryngological examination and polysomnography in a sleep laboratory, as well as holding the cephalometric examination. The participants were then divided into groups according to the severity of OSA. Of the 76 children of research, 14 constitute the control group; 62 children are affected of OSAS, 46 classified as mild OSA and 16 moderate or severe OSA. All children underwent lateral cephalometric, to obtain craniofacial linear measurements and specific measurements of the hyoid bone. The measurements were compared to each other within the different groups by Student\'s t-test (Welch correlation) and correlated with the OAHI value of the patient through the Pearson correlation test. The level of significance was set at p<0.05. Results: There was a greater distance from the hyoid bone to the mandibular plane in the OSA group when compared to control (p = 0.03). Between the two subgroups of OSAS, patients with moderate or severe impairment had significant lower horizontal distance between the hyoid and the posterior pharyngeal wall (p=0.03) when compared to patients with mild OSA. The correlation between the cephalometric and OAHI measures, these same two measures had a significant relationship with the positive correlation to distance from the hyoid to the mandibular plane (p=0.04) and negative for the horizontal distance from the hyoid to the throat (p=0.006). For facial cephalometric variables, there was no significant difference between groups. Conclusion: The position of the hyoid bone in children 7-10 years was characterized by inferiority in children with the disease and posteriorization in patients with more gravity of OSA. For craniofacial linear measurements showed no statistical difference
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ANÁLISE QUANTITATIVA DO PALATO DURO EM DIFERENTES MODOS RESPIRATÓRIOS E TIPOS FACIAIS / A QUANTITATIVE ANALYSIS OF THE HARD PALATE IN DIFFERENT BREATHING MODES AND FACIAL TYPESBerwig, Luana Cristina 28 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Many studies mention the morphological changes of the hard palate occurring in the presence of mouth breathing, and the morphological variations of this structure according to the facial typology. However, only a few studies have emphasized this structure, especially through quantitative measures. Objectives: 1) To compare the hard palate dimensions among nasal and mouth breathing children of obstructive and vicious etiology. 2) To compare the hard palate dimensions among nasal and mouth breathing children having different facial typologies. Materials and Methods: Seventy-six children took part in the study, 37 boys and 39 girls, mean age of 9.32 ± 1.16 years old. All the children underwent speech-language evaluation for breathing mode classification; otorhynolaryngologic evaluation for breathing mode and etiology of mouth breathing diagnosis; cephalometric evaluation for determining the facial type; dental evaluation to obtain plaster cast models of the superior dental arch, which allowed the study of hard palate dimensions with a digital caliper. Transverse and vertical measurements of the hard palate were developed in the level of canine, first premolar, second premolar and first molar teeth, as well as the measurement of the anteroposterior hard palate lenght. Hard palate dimensions were compared among the groups, which were constituted according to the breathing mode, mouth breathing etiology and facial type through parametric and nonparametric tests at a significance level of 5%. Results: The results indicated that mouth breathing children presented narrower hard palate in the level of second premolars and first molars, and deeper hard palate in the level of second premolars than the nasal breathing ones. It became evident as well that mouth breathing children of vicious etiology presented higher hard palate depth in the level of canines when compared to obstructive mouth breathing children. No statistically significant difference was found for the comparison among the hard palate measures of brachyfacial, mesofacial and dolichofacial children, except for the second premolars distance in the different facial types of nasal and mouth breathing children. Conclusions: The hard palate dimensions in the study group were influenced by the breathing mode and the different etiologies of mouth breathing. On the other hand, these dimensions didn t show any variation across the different facial types regardless the breathing mode, except for the distance between the second premolars when the facial type was analyzed in nasal and mouth breathers. / Muitos estudos citam as alterações morfológicas do palato duro na presença de respiração oral e variações morfológicas dessa estrutura de acordo com a tipologia facial. No entanto, poucos estudos têm enfatizado essa estrutura, principalmente por meio de medidas quantitativas. Objetivos: 1) Comparar as dimensões do palato duro de crianças respiradoras nasais e orais obstrutivas e viciosas. 2) Comparar as dimensões do palato duro em diferentes tipologias faciais de crianças respiradoras nasais e orais. Materiais e Métodos: Participaram deste estudo 76 crianças, 37 meninos e 39 meninas, com idade média de 9,32±1,16 anos. As crianças foram submetidas à avaliação fonoaudiológica, para classificação do modo respiratório; otorrinolaringológica, para diagnóstico do modo respiratório e da etiologia da respiração oral; cefalométrica, para a determinação do tipo facial; odontológica, para a obtenção dos modelos em gesso do arco dental maxilar, os quais possibilitaram o estudo das dimensões do palato duro com paquímetro digital. Realizaram-se medidas transversais e verticais do palato duro ao nível dos dentes caninos, primeiros pré-molares, segundos pré-molares e primeiros molares, bem como a mensuração do comprimento anteroposterior. As dimensões do palato duro foram comparadas entre os grupos formados a partir do modo respiratório, etiologia da respiração oral e tipo facial através de testes paramétricos e não paramétricos ao nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados indicaram que as crianças respiradoras orais apresentaram palato duro mais estreito ao nível dos segundos pré-molares e primeiros molares e mais profundo ao nível dos segundos pré-molares do que as respiradoras nasais. Evidenciou-se também que as crianças respiradoras orais de etiologia viciosa apresentam maior profundidade do palato duro ao nível dos caninos quando comparadas às crianças respiradoras orais obstrutivas. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre as medidas do palato duro das crianças braquifaciais, mesofaciais e dolicofaciais. Verificou-se diferença estatisticamente significativa na distância entre os segundos pré-molares nos diferentes tipos faciais das crianças respiradoras nasais e orais. Conclusão: As dimensões do palato duro das crianças estudadas foram influenciadas pelo modo respiratório e pelas diferentes etiologias da respiração oral. Por outro lado, as dimensões do palato duro não variaram em diferentes tipos faciais independente do modo respiratório, apenas na distância entre os segundos pré-molares quando o tipo facial foi analisado nos respiradores nasais e orais.
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Alterações faciais anatômicas e funcionais em escolares do município de Vitória, ESFiorott, Bruna Santos 13 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-13 / Introduction: Mouth breathing pattern in children may have negative physical, psychological and social effects according to the intensity and duration. The relationship between mouth breathing and sleep-disordered breathing (SDB) is derived from clinical conditions ranging in increasing severity from primary snoring, to upper airway resistance syndrome and obstructive sleep apnea syndrome. The main cause of mouth breathing and SDB is associated to narrowing of the upper airway in varying degrees. This association is of concern due to its immediate or late clinical implications like disturbances in craniofacial growth, behavioral changes, impaired learning and cognitive functions, negatively influencing quality of life. Objective: Assess the prevalence of mouth breathers (MB) and the presence of facial anatomical changes that affect children with SDB, in addition to assessing self-perceived quality of life of MB. Methodology: A cross-sectional observational sample of 687 students from public schools, aged 6-12 years old, evaluated by medical history, clinical examination and lip seal tests. Self-perceived quality of life of MB was obtained through questionnaire (Ribeiro, 2006). Results: In the total sample, 520 (75,7%) students were nasal breathers and 167 (24,3%) were MB. Among MB, 40,1% had obstructive hypertrophy of the palatine tonsils, 26,4% had Mallampati score III and IV, 35,3% has excessive overjet, 23,4% had anterior open bite, 15,6% had posterior crossbite, 53.9% had atresic palate, 35.9% had interlabial gap, 31% reported problems related to sleep and 9,0% reported having the feeling of stop breathing while asleep. Conclusion: The prevalence of facial anatomical and functional changes in mouth breathers students was high, however the self-perception of quality of life was considered good. It is recommended the adoption of public health policies aimed at diagnosis, counseling and treatment of students at this age group, in which the relief of signs and symptoms can promote normal craniofacial growth and reduce future risk of SDB / Introdução: O padrão de respiração bucal em crianças pode gerar repercussões negativas de impacto físico, psicológico e social. A relação da respiração bucal com os distúrbios respiratórios obstrutivo do sono (DROS) é proveniente de condições clínicas que variam em gravidade crescente desde o ronco primário, a síndrome da resistência da via aérea superior até a síndrome da apneia obstrutiva do sono. A principal causa da respiração bucal e dos DROS está associada ao estreitamento da via aérea superior em diferentes graus. Essa associação é preocupante por apresentar repercussões clínicas imediatas e/ou tardias de distúrbios no crescimento e desenvolvimento craniofacial, alterações do comportamento, prejuízo do aprendizado e de funções cognitivas, influenciando negativamente a qualidade de vida. Objetivo: Verificar a prevalência de escolares respiradores bucais (RB) e a presença de alterações faciais comuns em crianças que apresentam DROS, além de avaliar a autopercepção da qualidade de vida. Metodologia: Estudo transversal, observacional com amostra de 687 escolares, na faixa etária de 6 a 12 anos de idade, matriculados em escolas municipais de ensino fundamental de Vitória, ES, avaliados através de anamnese, exame clínico e testes de permanência de selamento labial. O questionário de qualidade de vida do respirador bucal (Ribeiro, 2006) foi empregado para verificar a autopercepção da qualidade de vida dos escolares diagnosticados com respiração bucal. Resultados: Na amostra total, 520 (75,7%) escolares foram classificados como respiradores nasais (RN) e 167 como RB (24,3%). Dentre os RB, 40,1% apresentaram hipertrofia obstrutiva das tonsilas palatinas, 26,4% apresentaram índice de Mallampati graus III e IV e más oclusões como: sobressaliência exagerada (35,3%), mordida aberta anterior (23,4%), mordida cruzada posterior (15,6%), palato atrésico (53,9%), ausência de selamento labial (35,9%); além de 31% terem relatado problemas relativos ao sono e 9% relataram ter a sensação de parar de respirar enquanto dormia. Conclusão: A prevalência de alterações faciais anatômicas e funcionais nos RB foi elevada, entretanto a autopercepção da qualidade de vida foi considerada boa. Recomenda-se a adoção de políticas de saúde publica visando diagnóstico, orientação e tratamento de escolares nessa faixa etária, na qual o alivio dos sinais e sintomas proporciona o crescimento normal das estruturas craniofaciais e reduz os riscos de DROS no futuro
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ESTUDO DAS HABILIDADES AUDITIVAS DE CRIANÇAS COM RESPIRAÇÃO ORAL / STUDY OF THE HEARING ABILITIES OF CHILDREN WITH MOUTH BREATHINGCorrea, Bruna Machado 03 March 2010 (has links)
This study aimed at comparing verifying the auditory nervous system maturation and analysis of the auditory abilities of temporal resolution (recognition of frequency patterns, temporal order and naming), binaural separation and integration, divided attention, auditory memory and auditory closure. Analyses of the tests, comparing their results have also been carried out, in school age children, with and without mouth breathing from behavioral tests of the Auditory Processing as well as to develop a possible correlation between the groups. The sample was composed by 102 school children, aged between 8 and 12 years old. Group I was composed of 52 children with phonoaudiological diagnosis of mouth breathing and group II was composed of 50 children with nasal breathing. The evaluation of the abilities from the auditory processing was carried out using Filtered Speech tests (FS), Pitch Pattern Sequence (PPS) and alternating Staggered Spondaic Word (SSW). Results from the auditory processing tests were analyzed according to gender (female and male) and age range. In the article I the groups were divide into under 10 years old (groups I-a and II-a) and above 10 years old (groups I-b and II-b). In the article II the auditory processing tests results were analyzed according to the type of altered ability and its occurrence in children with mouth breathing. An analysis on the possible correlation between the FF test, TPF and SSW as well as the occurrence of the most frequent changes between them was performed. The performance on the tests of auditory processing was associated to the type of breathing and may have delayed auditory abilities maturation. The occurrence of auditory processing alterations is higher among the male individuals. This study contributes to highlight the importance of taking maturation into account in obtaining an accurate audiological diagnose in children with mouth breathing. / Este estudo teve como objetivo verificar a maturação do sistema nervoso auditivo central e analisar as habilidades auditivas de resolução temporal (reconhecimento dos padrões de freqüência, ordenação temporal e nomeação), integração e separação binaural, atenção dividida, memória auditiva e fechamento auditivo de crianças, em idade escolar, com e sem respiração oral, a partir de testes comportamentais do Processamento Auditivo e realizar uma possível correlação entre os grupos. A amostra constitui-se de 102 crianças escolares, com idade entre 8 e 12 anos. Fizeram parte do grupo I 52 crianças com diagnóstico fonoaudiológico de respiração oral e 50 crianças formaram o grupo II, com respiração nasal. A avaliação das habilidades do processamento auditivo foi realizada a partir dos testes de Fala Filtrada (FF), Teste de Padrões de Freqüência (TPF) e Dicótico de Dissílabos Alternados (SSW). No artigo I os resultados dos testes de Processamento auditivo foram analisados em relação a gênero (feminino e masculino) e a faixas etárias, divididos em faixa etária até 10 anos (grupos I-a e II-a) e acima de 10 anos (grupos I-b e II-b). No artigo II os resultados dos testes de Processamento auditivo foram analisados em relação ao tipo de habilidade alterada e sua ocorrência em crianças com respiração oral. Além de uma análise quanto à possível correlação entre os testes FF, TPF e SSW e as ocorrências de alterações mais freqüentes entre os mesmos. Percebeu-se que crianças com respiração oral apresentam desempenho inferior nas habilidades do processamento auditivo do que crianças com padrão respiratório normal e podem apresentar atraso na maturação de habilidades auditivas. Há uma maior ocorrência de alterações do processamento auditivo no gênero masculino. O estudo contribui para salientar a importância de se levar em conta a maturação na obtenção de um diagnóstico audiológico preciso em crianças com respiração oral.
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Avaliação da influência da gravidade da SAOS nas alterações craniofaciais no posicionamento do hioide / Evaluation of the influence the severity of OSA in craniofacial changes in the positioning of the hyoidManoela Maria Pereira Soares 16 December 2015 (has links)
Objetivo: O estudo avaliou, cefalometricamente, crianças na faixa etária de sete a dez anos, entre as diferentes estratificações da SAOS e o grupo controle, com relação às alterações esqueléticas e faciais e o posicionamento do osso hioide. Casuística e Método: Foram avaliadas 76 crianças, com idades entre sete e dez anos, em fase de dentição mista, sem histórico de tratamento ortodôntico, fonoaudiológico ou cirúrgico otorrinolaringológico. Todas as crianças foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica e polissonográfica em laboratório do sono, além da realização do exame cefalométrico. Os participantes foram, também subdivididos em grupos, de acordo com a gravidade da SAOS. Das 76 crianças, 14 constituíram o grupo controle; 62 apresentavam SAOS, sendo 46 classificadas como SAOS leve e 16 SAOS moderada ou grave. Todas as crianças foram submetidas à cefalometria lateral para obtenção de medidas lineares craniofaciais e medidas específicas do osso hioide. Essas medidas foram comparadas entre si dentro dos diferentes grupos pelo teste t de Student (correlação de Welch) e correlacionadas com o valor do Índice de apneias obstrutivas + hiponeias (IAOH) do paciente por meio do teste de correlação de Pearson. O nível de significância estabelecido foi p<0,05. Resultados: Observouse maior distância do osso hioide em relação ao plano mandibular no grupo SAOS, quando comparado ao controle (p=0,03). Entre os dois subgrupos da SAOS, os pacientes com doença moderada ou grave apresentaram significativa menor distância horizontal entre o hioide e a parede posterior da faringe (p=0,03), quando comparados aos com SAOS leve. Na correlação entre as medidas cefalométricas e o IAOH, essas mesmas duas medidas apresentaram relação significativa, sendo a correlação positiva para distância do hioide para o plano mandibular (p=0,04) e negativa para distância horizontal do hioide com a faringe (p=0,006). Para as variáveis cefalométricas faciais, não se observou diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A posição do osso hioide, em crianças de sete a dez anos, foi caracterizada pela inferiorização naquelas com a doença e posteriorização em pacientes com maior gravidade da SAOS. Para as medidas craniofaciais lineares não houve diferença estatística / Objective: The study evaluated cephalometric children aged 7-10 years between the different strata of OSA and control groups, with the skeletal and facial changes and the position of the hyoid bone. Casuistic and Method: This study included 76 children, aged between 7 and 10 years in mixed dentition phase, with no history of orthodontic treatment, speech therapy or surgical otorhinolaryngological. All children were submitted to otorhinolaryngological examination and polysomnography in a sleep laboratory, as well as holding the cephalometric examination. The participants were then divided into groups according to the severity of OSA. Of the 76 children of research, 14 constitute the control group; 62 children are affected of OSAS, 46 classified as mild OSA and 16 moderate or severe OSA. All children underwent lateral cephalometric, to obtain craniofacial linear measurements and specific measurements of the hyoid bone. The measurements were compared to each other within the different groups by Student\'s t-test (Welch correlation) and correlated with the OAHI value of the patient through the Pearson correlation test. The level of significance was set at p<0.05. Results: There was a greater distance from the hyoid bone to the mandibular plane in the OSA group when compared to control (p = 0.03). Between the two subgroups of OSAS, patients with moderate or severe impairment had significant lower horizontal distance between the hyoid and the posterior pharyngeal wall (p=0.03) when compared to patients with mild OSA. The correlation between the cephalometric and OAHI measures, these same two measures had a significant relationship with the positive correlation to distance from the hyoid to the mandibular plane (p=0.04) and negative for the horizontal distance from the hyoid to the throat (p=0.006). For facial cephalometric variables, there was no significant difference between groups. Conclusion: The position of the hyoid bone in children 7-10 years was characterized by inferiority in children with the disease and posteriorization in patients with more gravity of OSA. For craniofacial linear measurements showed no statistical difference
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