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Padrão de expressão e significado prognóstico dos genes BCL2, BCL6, CCND2, FN1, LMO2 e SCYA3 pela técnica de PCR em tempo real com linfoma difuso de grandes células B tratado com rituximabe / Gene expression profile and prognostic significance of the genes BCL2, BCL6, CCND2, FN1, LMO2 and SCYA3 by means of real-time PCR technique in diffuse large B-cell lymphoma treated with rituximab

Flavia Dias Xavier 13 May 2013 (has links)
Introdução: O linfoma difuso de grandes células B é o mais freqüente grupo de linfoma não- Hodgkin, perfazendo quase 50% dos casos no serviço de hematologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Possui heterogeneidade clínica e biológica traduzida em mais de vinte subtipos na Organização Mundial da Saúde. Sua terapêutica se baseia na associação do anticorpo monoclonal anti-CD20 e quimioterapia com antracíclico, esquema que resulta em 43,5% de sobrevida global em 10 anos. Determinantes de prognóstico clínico como o Índice Internacional de Prognóstico e o Índice Internacional de Prognóstico Revisado carecem de acurácia, pois até 20% dos pacientes de baixo risco falecerão da doença e 60% dos pacientes de alto risco estarão vivos em quatro anos. Essas discrepâncias podem, em parte, ser atribuídas a fatores genéticos. A assinatura gênica do linfoma difuso de grandes células B tipo centro germinativo apresenta sobrevida global superior ao tipo células B ativadas (76% versus 16%, p=0,01), contudo o perfil de expressão gênica por microarray ainda não está disponível na prática clínica. Entretanto, o escore preditivo de mortalidade para linfoma difuso de grandes células B baseado no valor prognóstico da expressão dos genes BCL2, BCL6, CCND2, FN1, LMO2 e SCYA3 por PCR em tempo real quantitativa mostrou-se independente do Índice Internacional de Prognóstico na era pré-rituximabe. Mas não foi significante em pacientes de alto risco clínico tratados com R-CHOP. Os genes BCL2, CCND2 e SCYA3 integram a assinatura de células B ativadas, BCL6 e LMO2 a do centro germinativo e FN1 a linfonodal. Objetivo: Avaliar o impacto da expressão absoluta dos genes BCL2, BCL6, CCND2, FN1, LMO2 e SCYA3 em população brasileira com linfoma difuso de grandes células B tratada com R-CHOP em relação à resposta global, sobrevida livre de doença, sobrevida livre de progressão e sobrevida global. Métodos: A expressão gênica foi analisada por PCR em tempo real quantitativa de RNA extraído de amostras parafinadas de 63 pacientes, porém foi avaliável em 42. Seus valores foram normatizados pelo gene endógeno ABL e transformados em escala logarítmica na base 2 para posterior correlação com variáveis clínicas e de desfecho. Resultados: Com mediana de seguimento de 29 meses, as sobrevidas global, livre de doença e livre de progressão foram, respectivamente, 82,8%, 97,14% e 87,53%, enquanto a resposta completa foi 82,5%. A expressão de LMO2>3logs e BCL6>3,5logs definiu um grupo de maior sobrevida global (91% versus 64,3%, p=0,040) e sobrevida livre de doença (95,5% versus 70,7%, p=0,03), independentemente do Índice Internacional de Prognóstico (p=0,010 e p=0,042) e com significativa hiperexpressão do SCYA3 (p=0,046). Não se observou associação entre escore preditivo de mortalidade baseado nos seis genes e prognóstico. Assim, foi criado novo escore genético prognóstico baseado no poder da expressão concomitante de LMO2 e CCND2, definindo-se grupos de baixo risco (<2,5) e alto risco (>=2,5) com distintas sobrevidas global (92,4% versus 57,1%, p=0,011) e livre de progressão (96,2% versus 66,7%, p=0,013), independentes do IPI. Conclusão: Em pacientes com linfoma difuso de grandes células B tratados com R-CHOP, a hiperexpressão de BCL6, LMO2 e SCYA3 correlacionou-se com melhor prognóstico. O novo escore genético prognóstico definido por LMO2 e CCND2 estratificou grupos de risco de prognósticos distintos independentes do Índice Internacional de Prognóstico / Introduction: Diffuse large B-cell lymphoma is the most common type of non-Hodgkin lymphoma; which accounts for almost 50% of the cases at the Hematology Department of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo and Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Its clinical and biological heterogeneity results in more than twenty subtypes according to the World Health Organization classification. Its treatment is based on a combination of anti-CD20 monoclonal antibody and antracycline-based chemotherapy, with a 10-year overall survival of 43.5%. Clinical prognostic determinants such as the International Prognostic Index and the Revised International Prognostic Index lack accuracy, since up to 20% of low-risk patients will die from the disease and up to 60% of high-risk patients will be alive within four years. Such discrepancies can partially be attributed to genetic factors. Diffuse large B-cell lymphoma germinal center gene signature shows superior overall survival compared to activated B-cell signature (76% versus 16%, p=0.01), however microarray gene expression profile is not yet available in clinical practice. Nonetheless, the Mortality Predictor Score for diffuse large B-cell lymphoma based on the prognostic value of BCL2, BCL6, CCND2, FN1, LMO2 and SCYA3 gene expression by quantitative real-time PCR has proved to be independent from the International Prognostic Index in the pre-rituximab era. But it was not significant in high clinical risk patients treated with R-CHOP. The genes BCL2, CCND2 and SCYA3 compose activated B-cell signature, whereas BCL6 and LMO2 compose the germinal center signature and FN1 the lymph-node signature. Objective: Evaluate the impact of BCL2, BCL6, CCND2, FN1, LMO2 and SCYA3 absolute gene expression in Brazilian population diagnosed with diffuse large B-cell lymphoma and treated with R-CHOP, with respect to overall response, disease free survival, progression free survival and overall survival. Methods: Gene expression was analyzed by quantitative real-time PCR of RNA extracted from paraffin-embedded samples of 63 patients, although evaluable in 42. Their values were normalized by endogenous gene ABL and log- transformed on a base 2 scale for subsequent correlation with clinical and outcome variables. Results: With a median follow-up of 29 months, overall survival, disease free survival and progression free survival accounted for 82.8%, 97.14% and 87.53% respectively, while complete response was 82.5%. The expression of LMO2>3logs and BCL6>3.5logs defined a group with higher overall survival (91% versus 64.3%, p=0.040) and progression free survival (95.5% versus 70.7%, p=0.03), independent of International Prognostic Index (p=0.010 and p=0.042) and with significant overexpression of SCYA3 (p=0.046). It was not identified any association between six gene Mortality Predictor Score and prognosis. As a result, we developed the New Genetic Prognostic Score based on the power of concomitant expression of LMO2 and CCND2, defining low-risk (<2.5) and high-risk (>=2.5) groups with distinct overall survival (92.4% versus 57.1%, p=0.011) and progression free survival (96.2% versus 66.7%, p=0.013), independent of International Prognostic Index. Conclusion: In patients with diffuse large B-cell lymphoma treated with R-CHOP, hyperexpression of BCL6, LMO2 and SCYA3 was correlated with a better prognosis. The New Genetic Prognostic Score, defined by LMO2 and CCND2, stratified risk groups with different prognosis, independent of International Prognostic Index
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Estudo crítico da hernioplastia pela técnica de Bassini modificada quanto aos resultados mediatos / Critical study of hernioplasty thru the modified Bassinitechnique as to the mediate results

Joel Neder 03 October 2003 (has links)
No presente estudo, 30 pacientes, do sexo masculino com idade mediana de 29 anos, portadores de hérnias inguinais / inguino-escrotais, unilaterais, indiretas e primárias, sem encarceramento ou estrangulamento, foram submetidos à hernioplastia inguinal, por meio de inguinotomia, sob raqui-anestesia em regime de internação hospitalar. A técnica de correção utilizada foi a de Bassini modificada, sendo que estas modificações repousam no tipo da incisão, abordagem da fáscia transversalis e no reforço da parede posterior do canal inguinal. Os objetivos foram os de avaliar os resultados do pós-operatório mediato quanto aos eventos: intensidade e duração da dor pós-operatória e o tempo de retorno às atividades normais, estabelecendo assim a duração maior ou menor do período de convalescença. Das hérnias operadas 33,33% e 66,67% foram classificadas no intra-operatório como tipos I e II de Nyhus, respectivamente. A duração da cirurgia variou entre 45 e 85 minutos, com média de 66,46 minutos e mediana de 66,5 minutos. A permanência hospitalar foi menor que 24 horas. O índice de mortalidade foi nulo e o seguimento foi feito no 10º e 30° dias de pós-operatório. A intensidade média da dor pós-operatória atingiu seu pico máximo no 1º dia, alcançando 2,93 na escala analógica decimal, sendo que a partir do 5° dia de pós-operatório se tornou insignificante. O retorno às atividades habituais e sociais se deu em um período médio de 5,34 dias. O tempo de retorno ao trabalho alcançou a média de 11,23 dias e mediana de 5 dias. Observou-se complicação leve em dois pacientes (6,67%), que apresentaram edema de bolsa escrotal de rápida resolução. Não se observou complicações infecciosas apesar do não uso de antimicrobianos. A análise dos dados obtidos permite concluir que o procedimento é exeqüível, com boa aceitação por parte dos pacientes, apresentando resultados comparáveis aos obtidos na literatura / In the present study, 30 patients, of the male sex, with an average age of 29, victims of inguinal hernias/ inguino-scrotum, unilateral, indirect and primaries, without confinement or strangulation, were submitted to inguinal hernioplasty, thru inguinotomy, under rachianesthesia on a regimen as hospital in--patients. The correction technique used was the modified- Bassini, since these modifications lie in the kind of incision, approaching of the fascia transversalis and in the reinforcement of the posterior wall of the inguinal duct. The purposes were of evaluating the mediate post-operative results as to the events: intensity and duration of the post-operative pain in the period of time of return to the normal activities, thus determining the longer or shorter duration of the recovery period. Among the operated hernias 33.33% and 66.67% they were classified in the intra-operative as types I and II of Nyhus, respectively. The duration of the surgery varied between 45 and 85 minutes, with an average of 66.46 minutes and median of 66.5 minutes. The in-patients stay in the hospital was less than 24 hours. The mortality rate was null and the follow up was made on the 10th and 30th days of the post operative. The average intensity of the post-operative pain reached its appex on the 1st day, reaching 2.93 in the decimal analogical scale, and as of the 5th day of the post-operative it became insignificant. The return both to the usual and social activities happened in an average period of time of 5.34 days. The period of time of returning to work reached an average of 11.23 days and a median of 5 days. A slight complication was observed in two patients (6.67%), who had edema in the scrotum pouch of fast solution. No infectious complications were detected in spite of not using any anti-microbians. The analysis of the data obtained allow to conclude that the procedure is feasible, with good approval on the part of the patients, presenting results comparable to the ones obtained in the literature
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Tradução, adaptação cultural e confiabilidade da versão em português brasileiro do questionário DRAM Distress Risk Assessment Method) para avaliação psicométrica em indivíduos com dor lombar / Translation, cross-cultural adaptation and reliability of brazilian portuguese version of DRAM (Distress Risk Assessment Method) questionnaire for psychometric evaluation of individuals with back pain

Carlos Tucci Neto 25 September 2018 (has links)
A dor na coluna vertebral é a principal causa de incapacidade no mundo, com altas taxas de prevalência global. A partir de estudos sobre a fisiologia da dor e suas relações com estados psicológicos, tornou-se essencial a avaliação psicológica dos indivíduos com quadros dolorosos, para selecionar os perfis mais favoráveis às diferentes formas de tratamento. O questionário DRAM (Distress Risk Assessment Method) foi desenvolvido como instrumento de triagem para portadores de dor na coluna vertebral subclassificando os indivíduos em quatro grupos distintos (normal, sob risco, somático e depressivo), conforme a pontuação dos dois questionários que compõem o DRAM (MSPQ e Zung). O objetivo desse estudo é traduzir e adaptar o DRAM para o português brasileiro da versão original em inglês, além de analisar a confiabilidade da versão traduzida e adaptada. Segundo a metodologia IQOLA, consagrada em inúmeras publicações, foi desenvolvida uma versão em português brasileiro que foi aplicada a uma amostra inicial de 30 pacientes e a seguir à amostra final de 85 indivíduos dos três centros participantes portadores de dor lombar. Os resultados comprovaram a confiabilidade e reprodutibilidade da versão traduzida e adaptada do questionário DRAM com índice de Cronbach alfa de 0,815 para o MSPQ e 0,794 para o Zung e coeficiente de correlação intraclasse de 0,688 para o MSPQ e 0,659 para o Zung. Tais dados permitiram concluir que a versão do questionário DRAM traduzida e adaptada culturalmente para o português brasileiro é confiável e está disponível para uso na prática clínica / Back pain is the leading disability cause worldwide, with high global prevalence rates. Based on studies regarding pain physiology and its relation to emotional distress conditions, psychological evaluation became essential to determine the most favorable patient profiles to distinct therapeutic approaches. DRAM (Distress Risk Assessment Method) has been developed as screening instrument for patients with lumbar pain, classifying them in subgroups as normal, at risk, distressed somatic and distressed depressive, based on the two components of DRAM scores (MSPQ and Zung questionnaires). The objective of this study is to translate and culturally adapt DRAM to Brazilian Portuguese language, and determine the final version reliability. As proposed by IQOLA method, a Brazilian Portuguese version of DRAM has been applied to an initial sample of 30 patients and finally to a 85 individuals from three participant centers. Results confirmed the reliability and reproducibility of DRAM in its Brazilian Portuguese final version: Cronbach alpha of 0.815 (MSPQ) and 0.794 (Zung) and ICC (intraclass correlation coefficient) of 0.688 (MSPQ) and 0.659 (Zung), thus concluding that the presented DRAM version in Brazilian Portuguese is reliable as available to clinical practice use
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"Alterações cognitivas em mulheres com quadros depressivos na perimenopausa: o efeito da terapia de reposição hormonal com estradiol transdérmico" / Cognitive alterations in perimenopaused women with clinical depression: estradiol transdermic hormone replacement therapy effects

Maria Fernanda Gouveia da Silva 06 April 2004 (has links)
A perimenopausa é a fase da vida reprodutiva feminina caracterizada diversas alterações, inclusive cognitivas devido ao hipoestrogenismo. Através de estudo duplo-cego randomizado com 16 mulheres na perimenopausa deprimidas que receberam estradiol e 16 que receberam placebo analisou-se as alterações cognitivas da atenção, memória e linguagem; o efeito da reposição hormonal com estradiol e a correlação entre os sintomas depressivos e menopausais com as alterações destas funções. Os resultados mostraram: melhora do controle inibitório, memória imediata e tardia (verbal e visual) e da capacidade de nomeação nos dois grupos; melhora dos sintomas depressivos e menopausais para o grupo que recebeu reposição hormonal: e não correlação entre a melhora destes sintomas e a melhora das funções cognitivas / Perimenopause is the female reproductive life period characterized by several changes including cognitive impairments related to hypoestrogenism. In a randomized double-blind study 16 depressive perimenopaused women took estradiol, while another group of 16 depressive perimenopaused women took placebo. Cognitive alterations associated to attention, memory and language, and estradiol hormone replacement therapy effects were evaluated. In addition, correlations among symptoms of depression and menopause, and cognitive alterations were also analyzed. The results had shown, in both groups, an improvement in inhibitory mental control, in immediate and delayed (verbal and visual) memory, and in naming capacity. In the group that received hormone replacement therapy our findings revealed a weakening of depression and menopause symptoms, which had shown no correlation with cognitive functions
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Análise da sobrevida do paciente e do enxerto de diabéticos submetidos a diferentes modalidades de transplante / Analysis of patient and graft survival of diabetic patients undergoing different modalities of transplantation

Pablo Girardelli Mendonça Mesquita 11 December 2013 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é a principal causa de doença renal crônica (DRC) em vários países do mundo. Para pacientes diabéticos com DRC estágio 5 e indicação da terapia renal substitutiva, o transplante (Tx) renal representa uma modalidade terapêutica com técnica bem estabelecida e com excelentes resultados. O transplante simultâneo de rim-pâncreas (TSRP), uma alternativa mais recente praticada em um número mais restrito de centros, apresenta resultados positivos adicionais no controle metabólico, na qualidade de vida e nas complicações crônicas do diabetes. Entretanto, está associado a um risco maior de complicações pós-operatórias e maior número de internações. Tanto o transplante renal quanto o TSRP estão associados a melhor sobrevida do paciente em relação à diálise. A escolha da melhor modalidade de transplante para o paciente diabético com DRC ainda não está clara. O objetivo deste estudo foi analisar os resultados de diferentes modalidades de transplante em pacientes diabéticos com DRC estágio 5, realizados em 3 Centros Brasileiros de Transplante. Assim, analisar a sobrevida do paciente e do enxerto renal após 1, 5 e 8 anos em pacientes DM tipo 1 submetidos a TSRP comparados com transplante renal isolado com doador vivo (DM1-DV) ou transplante de renal isolado com doador falecido (DM1-DF) (Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo1). Além disso, avaliar em pacientes DM tipo 2, os resultados do transplante renal realizado com doador vivo (DM2-DV) ou doador falecido (DM2-DF) comparados com pacientes DM tipo 1 submetidos ao transplante renal com doador vivo (DM1-DV) ou doador falecido (DM1-DF) (Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo1). Os transplantes foram realizados em 3 Centros de Transplante (Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital do Rim e Santa Casa de Porto Alegre). No \"Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo 1\", foram incluídos 372 transplantes, sendo 262 TSRP, 78 DM1-DV e 32 DM1-DF. No \"Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo 1\", foram incluídos 254 transplantes, sendo 78 DM1-DV, 32 DM1-DF, 61 DM2-DV, 83 DM2-DF. As curvas de sobrevida do paciente e do enxerto renal (Kaplan-Meyer) foram calculadas 1, 5 e 8 anos após o transplante. No \"Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo 1\", a sobrevida do paciente de receptores de DM1-DV foi significativamente superior comparada com a sobrevida dos receptores de DM1-DF e TSRP no 1º ano (98,7%, 87,5% e 83,2%, respectivamente; p < 0,05) e no 5º ano pós-Tx (90,5%, 70% e 77%, respectivamente; p < 0,05). Não foi observada diferença entre a sobrevida dos pacientes do grupo DM1-DV e TSRP em 8 anos. A sobrevida do enxerto renal foi superior nos receptores DM1-DV no 1º ano pós-Tx, quando comparada com a sobrevida dos receptores DM1-DF e TSRP (96,1%, 84,4% e 80,2%, respectivamente; p < 0,05). Após 5 e 8 anos, a sobrevida do enxerto renal foi semelhante entre os grupos. Ocorreram 90 óbitos durante o período de estudo sendo as principais causas, a infecção (50%) e doença cardiovascular (22%). Óbito com enxerto funcionante e nefropatia crônica do enxerto foram as principais causas de perda do enxerto renal. No \"Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo 1\", como esperado, os pacientes DM tipo 1 eram mais jovens em relação aos pacientes DM tipo 2 (mediana 37,5 e 55 anos, respectivamente; p < 0,0001). Os pacientes transplantados com doador falecido permaneceram maior tempo em tratamento dialítico pré-transplante (mediana 36 meses em DM1-DF e 36 meses em DM2-DF) comparados com pacientes transplantados com doador vivo (mediana 14 meses em DM1-DV e 18 meses em DM2-DV; p < 0,0001). Em pacientes com DM tipo 2, a sobrevida do paciente em 1, 5 e 8 anos nos pacientes DM2-DV foi 95,1%, 87,9% e 81,8%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM2-DF (74,7%, 59,4% e 48,5%, respectivamente; p < 0,01). Em pacientes com DM tipo 1, a sobrevida do paciente em 1, 5 e 8 anos foi 98,7%, 90,5% e 82,1%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM1-DV que nos pacientes DM1-DF (87,5%, 70% e 66,3%, respectivamente; p < 0,01). Comparando-se a sobrevida dos pacientes DM tipo 2 em relação aos DM tipo 1 submetidos a transplante com um mesmo tipo de doador, não foi observado diferença estatisticamente significante. Pacientes do grupo DM2-DV e pacientes DM1-DV apresentaram sobrevidas semelhantes. A sobrevida dos pacientes DM2-DF encontrada foi inferior em relação aos pacientes DM1-DF, porém sem diferença estatística. Em pacientes com DM tipo 2, a sobrevida do enxerto renal em 1, 5 e 8 anos nos pacientes DM2-DV foi 91,8%, 81,2% e 75,3%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM2-DF (73,5%, 54,9% e 44.3%, respectivamente; p < 0,01). Em pacientes com DM tipo 1, a sobrevida do enxerto renal em 1, 5 e 8 anos nos pacientes DM1-DV foi 96,1%, 80,8% e 72,3%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM1-DF (84,4%, 66,8% e 59,3%, respectivamente; p < 0,01) apenas no primeiro ano. Ocorreram 52 óbitos em pacientes DM tipo 2 sendo a infecção principal causa de óbito nos pacientes DM2-DF e a doença cardiovascular a principal causa de óbito nos DM2-DV. Ocorreram 23 óbitos no grupo de pacientes DM tipo 1 e a principal causa foi infecção nos pacientes DM1-DF e a doença cardiovascular nos DM1-DV. A principal causa de perda do enxerto renal foi óbito com enxerto funcionante (74%), seguido pela nefropatia crônica do enxerto (15%). Conclusão: Os resultados do \"Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo1\" mostraram que em pacientes portadores de DM tipo 1 o transplante renal isolado realizado com doador vivo apresentou resultados superiores em relação às outras modalidades de transplante. Entretanto, em longo prazo, a sobrevida dos pacientes submetidos ao transplante renal com doador vivo não foi estatisticamente diferente do TSRP. Os resultados do \"Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo1\" mostraram que o transplante renal com doador vivo é uma boa opção de terapia renal substitutiva para pacientes com DM tipo 2. Entretanto, os resultados observados nesta análise desencorajam a indicação de transplante renal com doador falecido para pacientes portadores de DM tipo 2, devendo ser indicado apenas em casos selecionados / Diabetes mellitus is the leading cause of chronic kidney disease (CKD) in several countries around the world. For diabetic patients with stage 5 CKD with an indication of renal replacement therapy, renal transplantation is a therapeutic modality with well-established technique and with excellent results. The simultaneous kidney-pancreas transplantation (SPK), a more recent modality of treatment, performed in a limited number of centers, presents additional positive results in metabolic control, quality of life, and chronic complications of diabetes mellitus (DM). However, it is associated with an increased risk of postoperative complications and a higher number of hospitalizations. Both renal and SPK transplantation are associated with better patient survival outcomes compared to dialysis. The choice of the best modality of transplantation for diabetic patients with CKD is not yet clear. The aim of this study was to analyze the results of different modalities of transplant for diabetic patients with CKD stage 5, performed in 3 Brazilian Transplant Centers. More specifically, the aim of this study was to analyze the patient and graft survival after 1, 5, and 8 years post-transplantation in type 1 DM patients submitted to SPK compared with diabetic patients submitted to isolated kidney transplant with living donor (DM1-LD) or deceased donor (DM1-DD) (Study of 3 Tx (transplant) modalities in type 1 DM). In addition, the aim of this study was also to evaluate the results of renal transplantation in type 2 DM performed with living donor (DM2-LD) or deceased donor (DM2-DD) compared with kidney transplantation in type 1 DM performed with living donor (DM2-LD) or deceased donor (DM2-DD) (Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM). The transplants were performed in 3 Transplant Centers (Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital do Rim, and Santa Casa de Porto Alegre). In the \"Study of 3 transplant modalities in type 1 DM\", 372 recipients were included, (262 SPK, 78 DM1-LD, and 32 DM1-DD). In the \"Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM\", 254 transplants were included, 78 DM1-LD, 32 DM1-DD, 61 DM2-LD, 83 DM2-DD. Patient and graft survival distribution estimates were calculated using the Kaplan-Meier method in the 1, 5 and 8 years post-transplantation. In the \"Study of 3 transplant Tx modalities in type 1 DM\", the patient survival of DM1-LD recipients was significantly higher compared with the survival of DM1-DD and SPK at 1 year (98.7%, 87.5% and 83.2%, respectively; p < 0.05), and at 5 years post-transplantation (90.5%, 70% and 77%, respectively; p < 0.05). After 8 years, there was no significant difference between the survival of patients in group DM1-LD and SPK. The kidney graft survival was higher in DM1-LD, at 1 year, compared with survival of DM1-DD and SPK (96.2%, 84.4% and 80.8%, respectively; p < 0.05). After 5 and 8 years, the kidney graft survival was similar between the groups. There were 90 deaths during the study period and infection (50%) and cardiovascular disease (22%) were the major causes. Death with a functioning graft and chronic allograft nephropathy were the main causes of kidney graft loss. In the \"Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM\", type 1 DM patients were younger compared to type 2 DM patients (median 37.5 and 55 years, respectively; p < 0.0001). Recipients of deceased donor remained longer time on dialysis before transplantation (median 36 months in DM1-DD, and 36 in DM2-DD) compared with patients transplanted with living donor (median 14 months in DM1-LD and 18 months in DM2-LD, p < 0.0001). In type 2 DM, patient survival at 1, 5 and 8 years in the group DM2-LD was 95.1%, 87.9%, and 81.8, respectively, significantly higher than patient survival in DM2-DD recipients (74.7, 59,4, and 48.5; respectively, p < 0.01). In type 1 DM, patient survival at 1, 5 and 8 years in the group DM1-LD was 98.7%, 90.5% and 82.1%, respectively, significantly higher than patient survival in DM1-DD recipients ( 87.5%, 70%, and 48.5%; respectively, p < 0.01). The comparison between patient survival with type 2 DM and type 1 DM undergoing kidney transplantation with the same type of donor, was not statistically different between the groups. Patient survival in group DM2-LD and DM1-LD was not different. Patient survival in the group DM2-DD was inferior to the group DM1-DD but without significant differences. In type 2 DM, kidney survival at 1, 5 and 8 years in the group DM2-LD was 91.8%, 81 2%, and 75.3%, respectively, significantly higher than patient survival in DM2-DD recipients (73.5%, 54.9%, and 44.3%, respectively, p < 0.01). In type 1 DM, kidney survival at 1, 5 and 8 years in the group DM1-LD was 96.1%, 80.8%, and 72.3%,, respectively, significantly higher than patient survival in DM1-DD recipients (84.4%, 66.8%, and 59.3%, respectively, p < 0.01) only in the first year. In these patients the kidney graft survival was superior in the group DM2-LD compared with DM2-DD. In type 1 DM patients kidney graft survival was 96.1%, 80.8% and 72.3% in patients DM1-LD; 84.4%, 66.8% and 59.3% in patients DM1-DD (p < 0.01); respectively. There were 52 deaths in the group of type 2 DM patients. Infection was the main cause of death in the group DM2-DD, and cardiovascular disease was the main cause in DM2-LD. There were 23 deaths in the group of type 1 DM patients and the main cause was infection in the group DM1-DD and cardiovascular disease in the group DM1-LD. The main cause of kidney graft loss was death with a functioning graft (74%), followed by chronic allograft nephropathy (15%). Patients in group DM2-LD showed good survival rates, particularly in the first year. Conclusion: The \"Study of 3 transplant modalities in type 1 DM\" showed better patient and graft survival with isolated kidney transplantation with living donor compared with others transplant modalities. However, at longer follow up (8 years), survival of patients undergoing living donor kidney transplantation was not statistically different to SPK. In the \"Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM\", renal transplantation performed with living donor is a good option of renal replacement therapy for type 2 DM. The results observed in this analysis discourage the indication of kidney transplantation with deceased donor for patients with type 2 DM, which should be indicated in selected cases
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Efeito da associação da triancinolona à viscossuplementação do joelho / Effect of the addition of corticosteroid to viscosupplementation of the knee

Gustavo Constantino de Campos 19 March 2014 (has links)
O presente estudo destinou-se a avaliar se os resultados clínicos iniciais da viscossuplementação poderiam ser melhorados com a adição de corticosteróide. As injeções intra-articulares são usadas há muitos anos no tratamento da osteoartrite dos joelhos, principalmente com suspensões cristalinas de corticosteróides. A viscossuplementação é uma intervenção relativamente nova, atualmente recomendada no tratamento da osteoartrite. Trata-se da injeção de ácido hialurônico exógeno em articulações diartrodiais, visando, além de restaurar as propriedades reológicas do líquido sinovial, efeitos modificadores da doença osteoartrite. Revisões sistemáticas mostram que a melhora clínica ocorre em duas a cinco semanas após a viscossuplementação. Comparando-se a viscossuplementação com a injeção intraarticular com corticosteróides, dados recentes sugerem maior eficiência no alívio da dor nas quatro primeiras semanas após a infiltração com corticosteróides, similaridade dos procedimentos ao redor da quarta semana e melhores resultados com a viscossuplementação após a oitava semana. Este inicio de ação mais tardio, associado a relatos de sinovite reacional após a viscossuplementação podem desencorajar médicos e pacientes ao uso desta modalidade de tratamento. No presente estudo foram avaliados 104 pacientes em tratamento para osteoartrite do joelho no grupo de doenças osteometabólicas do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. Um dos grupos foi denominado VS e recebeu uma única injeção intra-articular de 6ml de Hylan GF-20 (Synvisc One®-Genzyme) no joelho estudado. O segundo grupo foi denominado VS+T e recebeu uma injeção intra-articular de 6ml de Hylan GF-20 (Synvisc One®-Genzyme) mais 1ml (20mg) de Hexacetonido de Triancinolona (Triancil®-Apsen). Foram aplicados a escala visual analógica de dor (EVA) e os questionários de WOMAC e Lequesne uma semana antes da injeção e após uma, quatro, 12 e 24 semanas. Os dois grupos com 52 pacientes cada eram homogêneos. Na primeira semana, o WOMAC e a EVA apresentaram melhores resultados no Grupo VS+T (p < 0,01) em relação ao Grupo VS. Na quarta semana não houve diferença entre os grupos. Ambos apresentaram resultados similares nas semanas 12 e 24. Concluiu-se que a adição de hexacetonido de triancinolona melhorou os resultados clínicos da viscossuplementação no curto prazo, sem interferir nos resultados a longo prazo ou na incidência de efeitos adversos / The present study aims to assess if the initial results of viscosupplementation can be improved by the addition of corticosteroid. Intraarticular injections have been used for many years to treat arthritis and other painful articular disorders, mainly using long-lasting crystalline corticosteroid suspensions. Viscosupplementation is a relatively new intervention that is now widely used and recommended for the treatment of knee osteoarthritis. It is comprised of the injection of exogenous hyaluronic acid in diarthrodial joints, in order to restore the rheological properties of synovial fluid and also to promote osteoarthritis disease-modifying effects. Several placebo-controlled studies reported that clinical improvement began only within two to five weeks after viscosupplementation. When comparing viscosupplementation versus intraarticular injection of corticosteroid, recent data suggest that from baseline to week four, intraarticular steroid were more effective for pain relief. By the fourth week, however, both provided similar relief, but beyond the eighth week, hyaluronic acid provided greater pain reduction. The mechanism of action of hyaluronic acid, with delayed onset of pain/functional improvement, combined with reports of reactional sinovitis may discourage physicians and patients regarding this treatment modality. The present study evaluated 104 patients receiving usual care for knee osteoarthritis at the University of São Paulo Medical Center. Patients were randomized to receive either a single intra-articular injection of 6ml of Hylan GF-20 (Synvisc One®-Genzyme) (Group VS) or a single intra-articular injection of 6ml of Hylan GF-20 (Synvisc One®-Genzyme) plus 1ml (20mg) of Triamcinolone Hexacetonide (Triancil®-Apsen) (Group VS+T). VAS, WOMAC and Lequesne questionnaires were applied one week prior the injection, and after one, four, 12 and 24 weeks. The two groups with 52 patients each were homogeneous. At week one, WOMAC and VAS showed better results for Group VS+T compared to Group VS (p < 0,05). At week four the scores did not show statistically significant differences. The groups showed similar results at weeks 12 and 24. In conclusion, the addition of triamcinolone improved first-week symptom and functional scores of viscosupplementation, but not beyond. It did not seem to alter the likelihood of adverse effects

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