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Análise da correlação entre tipos histológicos de carcinoma basocelular encontrados nas biópsias pré-operatórias e respectivas peças cirúrgicas / Correlation between histological types of basal cell carcinoma found in preoperative biopsies and respective surgical specimensMaria Cristina de Lorenzo Messina 11 May 2005 (has links)
O carcinoma basocelular (CBC) é tumor constituído por diferentes tipos histológicos, que demonstram diverso potencial de agressividade. Sabe-se que a correlação entre os tipos histológicos de CBC encontrados no material de biópsia pré-operatória e no material da peça cirúrgica excisional não é total. Na literatura esta correlação varia de 42,7 a 80,0% quando analisados os tipos histológicos predominantes (THP). No presente estudo foi feita análise retrospectiva de 70 casos de CBC primário submetidos a biópsia préoperatória e cirurgia excisional. A amostra foi analisada estatisticamente quanto ao gênero e idade dos doentes e localização anatômica dos CBC, demonstrando ser comparável aos demais estudos da literatura. Também foram avaliados o tamanho médio tumoral e o tipo de reconstrução utilizado. A média do maior eixo dos CBC foi de 20 mm e 54% dos casos necessitaram reconstrução complexa, como retalhos e enxertos, mostrando ser amostra representativa de tumores de médio a grande porte. A avaliação histológica foi feita de modo padronizado, determinando tanto o THP quanto os tipos histológicos acessórios (THA) encontrados no material das biópsias pré-operatórias e nas peças cirúrgicas excisionais. Houve 78,3% de correlação entre THP da biópsia e peça cirúrgica, 87,0% de correlação entre THP e/ou THA da biópsia e THP da peça cirúrgica e 92,7% de correlação entre tipos agressivos ou não agressivos. Conclui-se que a biópsia préoperatória é útil para predizer o THP de CBC da peça cirúrgica excisional na maioria dos casos. No entanto, é importante ressaltar que, quando descrito apenas o THP encontrado na biópsia, ocorre 21,7% de falha no diagnóstico. Quando descritos THP e THA encontrados na biópsia a falha diagnóstica cai para 13%. Quando a intenção da biópsia for a determinação da presença de tipos de CBC agressivos ou não, a falha no diagnóstico é de apenas 7,3% / Basal cell carcinoma (BCC) is a tumor presenting many histological types, each one possessing a specific aggressivity potential. It\'s known that correlation between histological types found in preoperative biopsy specimens and excisional surgery specimens is not total. When correlation between predominant histological types (PHT) is analyzed, concordance value varies from 42,7 to 80,0% in the literature. In the present study 70 primary BCC submitted to preoperative biopsy and excisional surgery were retrospectively analyzed. The sample was statistically analyzed in terms of patients\' gender and age and anatomical location of the tumour and was found to be similar to other reports in the literature. Average size of tumors and type of surgical reconstruction employed were also evaluated. Average size of the largest tumour axis was 20 mm and 54% of the cases needed complex reconstructions, such as flaps and grafts, demonstrating that the sample was represented by medium to large sized tumors. Histological evaluation was made in a patterned way, determining PHT and accessory histological types (AHT) in both preoperative biopsies and excisional surgery specimens. Results obtained were: 78.3% correlation between biopsy PHT and excisional surgery PHT, 87.0% correlation between biopsy PHT and/or AHT and excisional surgery PHT and 92.7% correlation when BCC were classified as \"aggressive\" or \"non aggressive\" . Conclusion: preoperative biopsy is useful to predict BCC\'s PHT of excisional surgery specimen in most cases. However, it\'s important to note that when biopsy findings are limited to the description of the PHT , there is a 21.7% diagnostic failure. When both PHT and AHT found in biopsy are described, diagnostic failure falls to 13%. When the intention is determining the presence of aggressive or non aggressive types of BCC, diagnostic failure is only 7.3%
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Gastrosquise: avaliação do padrão de crescimento fetal e predição de baixo peso no nascimento / Fetal gastroschisis: evaluation of pattern and prediction of low birth weightSandra Frankfurt Centofanti 08 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Gastrosquise é uma malformação da parede abdominal do feto e uma das principais complicações relacionadas à restrição de crescimento fetal. Objetivo principal: avaliar o padrão de crescimento de fetos com gastrosquise para cada parâmetro biométrico. Objetivo secundário: avaliar o déficit de crescimento em três períodos gestacionais e predizer recém-nascidos pequenos para idade gestacional a partir de medidas de parâmetros biométricos abaixo do percentil 10. MÉTODOS: Este é um estudo do tipo coorte retrospectivo. Foram selecionados 70 casos para avaliação do padrão de crescimento. As medidas de cada parâmetro biométrico: circunferência cefálica, circunferência abdominal, comprimento femoral, razão circunferência cefálica/circunferência abdominal e peso fetal estimado foram plotadas em um gráfico de dispersão para comparação com a curva de referência. A diferença porcentual entre as médias das medidas dos fetos com gastrosquise em relação aos normais foi determinada. Para a avaliação do déficit de crescimento foram incluídos 59 casos, com ao menos um exame em cada período gestacional (I:20 a 25 semanas e 6 dias; II:26 a 31 semanas e 6 dias; III: 32 semanas até o parto). O déficit de cada parâmetro biométrico foi obtido a partir da comparação entre os períodos gestacionais. Para a predição de recém-nascido pequeno para idade gestacional foram utilizadas as medidas abaixo do percentil 10 de cada parâmetro biométrico nos períodos I e II. RESULTADOS: Na avaliação do padrão de crescimento, observa-se diferença significativa entre os fetos com gastrosquise e fetos normais a partir de 20 semanas de gestação (p<0,005). Na avaliação do déficit de crescimento, apenas peso fetal estimado apresentou diferença significativa (p=0,030). O porcentual de fetos com peso fetal estimado abaixo do percentil 10 no período 2 foi 40% maior do que no período 1, e 93% maior no período 3 do que no 1. Na predição de recémnascidos pequeno para idade gestacional, apenas a circunferência cefálica (razão chance= 6.07; sensibilidade= 70.8%; especificidade= 71.4%) e a circunferência abdominal (razão chance=0,558; sensibilidade= 41,7%; especificidade= 80%) no período II, foram consideradas. CONCLUSÃO: Fetos com gastrosquise apresentam medidas dos parâmetros biométricos significativamente menores do que as de fetos normais, a partir de 20 semanas de gestação. Na avaliação do déficit de crescimento, observa-se maior incidência de restrição de crescimento fetal nos períodos II e III em comparação ao período I. É possível predizer recém-nascidos com baixo peso ao nascimento, a partir de medidas de circunferência cefálica e circunferência abdominal, abaixo do percentil 10 no período II / INTRODUCTION: Gastroschisis is a congenital abdominal wall defect of the fetus and one of its main complications is related to fetal growth restriction. OBJECTIVES: Primary: To evaluate the growth pattern of fetuses with gastroschisis according to each biometric parameter; Secondary: to evaluate growth deficit in three gestational periods and to predict low birth weight from measures of biometric parameters below the 10th percentile. METHODS: This is a retrospective cohort study. We selected 70 cases for evaluation of the growth pattern. The measurements of each biometric parameter: head circumference, abdominal circumference, femur length, head circumference/abdominal circumference ratio and estimated fetal weight were plotted in a growth chart for comparison with the curve of normality. The percentage difference between the mean values of the fetuses with gastroschisis in relation to normal fetuses was then determined. For the evaluation of growth deficit 59 cases with at least one exam in each gestational period (I: 20 to 25 weeks and 6 days; II: 26 to 31 weeks and 6 days; III: 32 weeks until delivery) were included. The deficit of each biometric parameter was obtained from the comparison between these gestational periods. For the prediction of low birth weight, the measures below the 10th percentile of each biometric parameter in periods I and II were tested. RESULTS: In the evaluation of the growth pattern a significant difference between the fetuses with gastroschisis and normal fetuses from 20 weeks of gestation (p < 0.005) is observed. In the evaluation of growth deficit only estimated fetal weight showed a significant difference (p= 0.030). The percentage of fetuses with estimated fetal weight values below 10 percentile in period 2 was 40% higher than that in period I, and 93% higher in period III than in I. In the prediction of low birth weight, only head circunference (odds ratio= 6.07; sensitivity= 70.8 %; specificity = 71.4 %) and abdominal circunference (odds ratio= 0.558; sensitivity = 41.7 %; specificity = 80 %) in period II were predictive. CONCLUSION: Fetuses with gastroschisis show biometric parameters measures significantly smaller than the measures of normal fetuses with 20 weeks of gestation and/or more. In the evaluation of growth deficit, there is a higher incidence of fetal growth restriction in periods II and III. It is possible to predict newborns with low birth weight from measures of head circunfernce and abdominal circunference below the 10th percentile in period II
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Tratamento endoscópico versus cirúrgico para adenomas de papila: revisão sistemática e metanálises / Endoscopic versus surgical treatment of ampullary adenomas: systematic review and meta-analysisMendonça, Ernesto Quaresma 28 April 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar os desfechos da ressecção endoscópica em comparação à cirurgia no tratamento dos adenomas de papila. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de acordo com as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). As bases de dados Medline, Embase, Cochrane, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scopus and Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) foram escaneadas. Os estudos incluíram pacientes com adenoma de papila e dados de comparação dos tratamentos endoscópico e cirúrgico para os seguintes desfechos: Ressecção primária completa; Sucesso primário; Recorrência; Sucesso final; e Complicações. A análise foi baseada em modelos de efeito randômico e fixo. Resultados: Cinco estudos de coorte retrospectivo foram selecionados, com um total de 465 pacientes. Todos os estudos tinham dados de ressecção primária completa disponível, mostrando uma diferença favorável ao tratamento cirúrgico (Diferença de riscos = -0,22; Intervalo de confiança de 95% = -0,41 a -0,04). Dados de Sucesso primário também foram identificados em todos os cinco estudos. A análise mostrou que a abordagem cirúrgica supera o tratamento endoscópico neste desfecho (DR = -0,13; IC 95% = -0,24 a -0,02). Dados de recorrência foram encontrados em todos os estudos (465 pacientes), com benefício para o tratamento cirúrgico (DR = 0,12; IC 95% = 0,01 a 0,22). Analisando o desfecho de Sucesso final, disponível em todos os estudos, não encontramos diferença entre as duas abordagens terapêuticas (DR = -0,06; IC 95% = -0,15 a 0,04). Três estudos (251 pacientes) apresentaram dados de complicação, e a análise não mostrou diferença entre os tratamentos endoscópico e cirúrgico (DR = -0,15; IC 95% = -0,53 a 0,23), sem a possibilidade de descartar o viés de seleção para este desfecho. Conclusões: Considerando os desfechos de ressecção primária completa, sucesso primário e recorrência na comparação do tratamento cirúrgico com o tratamento endoscópico para adenomas de papila, a abordagem cirúrgica tem resultados significativamente melhores. Com relação ao sucesso final, não houve diferença entre os dois tratamentos. No desfecho das taxas de complicação, esta revisão sistemática não permite uma conclusão confiável devido à presença de alta heterogeneidade e provável viés de publicação nesta comparação / Objectives: To address the outcomes of endoscopic resection compared to surgery in the treatment of ampullary adenomas. Methods: A systematic review and meta-analysis was performed according to Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) recommendations. Medline, Embase, Cochrane, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scopus and Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) databases were scanned. Studies included patients with ampullary adenomas and comparison data considering endoscopic treatment and surgery for the following outcomes: Complete primary resection; Primary success; Reccurence; Final success; and Complications. The analysis were based on both random and fixed effects model. Results: Five retrospective cohort studies were selected, with 465 patients. All five studies had complete primary resection data available, showing a difference that favours surgical treatment (Risk Difference = -0.22, 95% Confidence Interval = -0.41 to -0.04). Primary success data were identified in all five studies too. Analysis showed that surgical approach overcome endoscopic treatment in this outcome (RD = -0.13, 95% CI = -0.24 to -0.02). Recurrence data was found in all studies (465 patients), with benefit for the surgical treatment (RD = 0.12, 95% CI = -0.01 to 0.22). Analyzing the final success outcome, available in all studies, we found no difference between the two therapeutic approaches (RD = -0.06, 95% CI = -0.15 to 0.04). Three studies (251 patients) presented complication data and analysis shown no difference between the approaches (RD = -0.15, 95% CI = -0.53 to 0.23), not discarding the possibility of presence of selection bias for this outcome. Conclusions: Considering complete primary resection, primary success and recurrence outcomes, surgical approach achieves significantly better results. Regarding the final success, there was no difference between the two treatments. Addressing complication data, this systematic review does not allow for a reliable conclusion due to the presence of high heterogeneity and likely publication bias in this comparison
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High-risk human papilloma virus (HPV) and survival in patients with esophageal carcinoma : a pilot studyDreilich, Martin, Bergqvist, Michael, Moberg, Martin, Brattström, Daniel, Gustavsson, Inger, Bergström, Stefan, Wanders, Alkwin, Hesselius, Patrik, Wagenius, Gunnar, Gyllensten, Ulf January 2006 (has links)
BACKGROUND: Human papilloma virus (HPV) in patients with esophageal carcinoma has previously been studied with an average detection rate of 15%, but the role of HPV in relation to survival is less clear. In cervical cancer, lung cancer and tonsil cancer HPV viral load is a predictive factor for survival and outcome of treatment. The primary aim was to study the spectrum of high-risk HPV types in esophageal tumors. Secondary, as a pilot study we investigated the association between HPV status and the survival rates. METHODS: We compared both the presence and the viral load of high-risk HPV types 16, 18, 31, 33, 39, 45, 52, 58, and 67 in relation to clinical data from patients with esophageal carcinoma. Survival data and tumor samples were retrieved from 100 patients receiving treatment at the Department of Oncology, Uppsala Hospital, Uppsala, Sweden. The tumor samples were investigated for HPV viral load using real-time PCR. RESULTS: HPV 16 was detected in 16% of the patients; no other HPV type was detected. HPV 16 infection had no significant effect on survival (p = 0.72). Also, HPV 16 did not improve survival after treatment (radiotherapy or chemotherapy). CONCLUSION: Only HPV 16 was detected among the patients. HPV 16 in esophageal carcinoma patients did not influence survival or improve therapy response. However, given the size of the study there is a need to examine a larger cohort in order to understand in more detail the effect of high risk HPV types in esophageal carcinoma. / <p>De två första författarna delar förstaförfattarskapet.</p>
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Impact of type of drug insurance on adherence, persistence and costs of antidepressant drugs : a Quebec population-based studyAssayag, Jonathan 01 1900 (has links)
Contexte: À date, il existe peu de données sur l’adhésion, la persistance et les coûts associés aux antidépresseurs selon le type d’assurance médicament (privé ou public).
Objectif: Comparer selon le régime d’assurance médicament (privé ou public), l'adhésion, la persistance et les coûts des antidépresseurs.
Méthodes de recherche: Une étude de cohorte appariée a été réalisée en utilisant des bases de données du Québec.
Sujets: Nous avons sélectionné 194 patients assurés par un régime privé et 1923 patients assurés par le régime public de la Régie de l’assurance maladie du Québec (RAMQ) (18-64 ans) qui ont rempli au moins une ordonnance pour un antidépresseur entre décembre 2007 et septembre 2009.
Mesures: L’adhésion, mesurée sur une période d’un an, a été estimée en utilisant le proportion of prescribed days covered (PPDC). Un modèle de régression linéaire a été utilisé afin d’estimer la différence moyenne en PPDC entre les patients assurés par un régime privé et ceux assurés par le régime public de la RAMQ. La persistance a été comparé entre ces deux groupes avec un modèle de régression de survie Cox, et le coût mensuel d'antidépresseurs ($ CAN) a été comparé entre ces deux groupes en utilisant un modèle de régression linéaire.
Résultats: Le PPDC parmi les patients assurés par un régime privé était de 86,4% (intervalle de confiance (IC) 95%: 83,3%-89,5%) versus 81,3% (IC 95%: 80,1%-82,5%) pour les patients assurés par le régime public de la RAMQ, pour une différence moyenne ajustée de 6,7% (IC 95%: 3,0%-10,4%). La persistance après un an parmi les patients assurés par un régime privé était de 49,5% versus 18,9% pour les patients assurés par le régime public de la RAMQ (p <0,001), et le rapport de risque ajusté était de 0,48 (IC 95%: 0,30-0,76). Comparativement aux patients assurés par le régime public de la RAMQ, les patients ayant une assurance privée ont payé 14,94 $ CAD (95% CI: $12,30-$17,58) de plus par mois en moyenne pour leurs antidépresseurs.
Conclusion: Les patients assurés par un régime privé avaient une meilleure adhésion, persistance, mais avaient aussi un plus haut coût pour leurs antidépresseurs que ceux assurés par le régime public de la RAMQ. Cette différence de coûts peut être due aux différentes exigences de paiement en pharmacie entre les deux régimes ainsi qu’aux limites des honoraires des pharmaciens imposés par le régime public. / Background: The influence of the type of drug insurance on adherence, persistence and cost of antidepressants is not well known.
Objective: To compare adherence, persistence and cost of antidepressants in patients with private and public drug insurance.
Research Design: A matched cohort study was conducted using prescription claims databases from Quebec, Canada.
Subjects: 194 privately and 1923 publicly insured patients (18-64 years) who filled at least one prescription for an antidepressant between December 2007 and September 2009.
Measures: Adherence over one year was estimated using the proportion of prescribed days covered (PPDC). The difference in mean PPDC between patients with private and public drug insurance was estimated with a linear regression model. Persistence was compared between the groups with a Cox regression model, and the monthly cost of antidepressants (CAD$) was compared between the two groups using linear regression.
Results: The PPDC was 86.4% (95% CI: 83.3-89.5) in patients with private and 81.3% (95%CI: 80.1-82.5) in patients with public drug insurance and the adjusted mean difference was 6.7% (95% CI: 3.0-10.4). Persistence was 49.5% in patients with private and 18.9% in patients with public drug insurance at one year (p<0.001), and the adjusted hazard ratio was 0.48 (95%CI: 0.30-0.76). Patients privately insured paid 14.94$ CAD (95% CI: 12.30; 17.58) more per month on average for their antidepressants.
Conclusion: Better adherence and persistence and higher costs were observed in privately insured patients. Cost difference might be due to different pharmacy payment requirements and pharmacists’ honorary restrictions under the public plan.
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Amélioration de l’évaluation de l’exposition professionnelle rétrospective dans les études épidémiologiques à base populationnelleSauvé, Jean-François 04 1900 (has links)
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"Processos linfoproliferativos cutâneos de células B: a difícil distinção entre linfomas e pseudolinfomas" / Cutaneous B-cell lymphoproliferative process: the difficult of distinguishing between cutaneous lymphomas and pseudolymphomasClaudia Zavaloni Melotti de Moricz 19 February 2004 (has links)
Estudo dos processos linfoproliferativos cutâneos de células B objetivando demonstrar a difícil distinção diagnóstica entre os linfomas cutâneos e pseudolinfomas. Foram avaliados 38 casos de processos linfoproliferativos cutâneos de células B. Foi realizada revisão de prontuários médicos e exames anátomo-patológicos. Foram estudados 25 casos de linfomas cutâneos, 7 de pseudolinfomas e 6 casos onde não foi possível a distinção diagnóstica entre as entidades em estudo. As características clínicas, histológicas e imunoistoquímicas foram descritas para cada grupo. A análise estatística foi realizada demonstrando a similaridade entre os linfomas cutâneos e os pseudolinfomas / Study of cutaneous B-cell lymphoproliferative process with the purpose of demonstrating the difficulty of distinguishing between cutaneous lymphomas and pseudolymphomas. 38 cases of cutaneous B-cell lymphoproliferative processes were evaluated. A review of medical records and histophatologic material was performed. The study comprised 25 cases of cutaneous lymphomas, 7 cases of pseudolymphomas and 6 cases where a diagnosis distinguishing between the entities in study was not possible. It described clinical, histophatologic and immunohistochemical characteristics of each group. A statistical analysis showing the similarity between lymphomas and pseudolymphomas was performed
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Tratamento endoscópico versus cirúrgico para adenomas de papila: revisão sistemática e metanálises / Endoscopic versus surgical treatment of ampullary adenomas: systematic review and meta-analysisErnesto Quaresma Mendonça 28 April 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar os desfechos da ressecção endoscópica em comparação à cirurgia no tratamento dos adenomas de papila. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de acordo com as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). As bases de dados Medline, Embase, Cochrane, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scopus and Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) foram escaneadas. Os estudos incluíram pacientes com adenoma de papila e dados de comparação dos tratamentos endoscópico e cirúrgico para os seguintes desfechos: Ressecção primária completa; Sucesso primário; Recorrência; Sucesso final; e Complicações. A análise foi baseada em modelos de efeito randômico e fixo. Resultados: Cinco estudos de coorte retrospectivo foram selecionados, com um total de 465 pacientes. Todos os estudos tinham dados de ressecção primária completa disponível, mostrando uma diferença favorável ao tratamento cirúrgico (Diferença de riscos = -0,22; Intervalo de confiança de 95% = -0,41 a -0,04). Dados de Sucesso primário também foram identificados em todos os cinco estudos. A análise mostrou que a abordagem cirúrgica supera o tratamento endoscópico neste desfecho (DR = -0,13; IC 95% = -0,24 a -0,02). Dados de recorrência foram encontrados em todos os estudos (465 pacientes), com benefício para o tratamento cirúrgico (DR = 0,12; IC 95% = 0,01 a 0,22). Analisando o desfecho de Sucesso final, disponível em todos os estudos, não encontramos diferença entre as duas abordagens terapêuticas (DR = -0,06; IC 95% = -0,15 a 0,04). Três estudos (251 pacientes) apresentaram dados de complicação, e a análise não mostrou diferença entre os tratamentos endoscópico e cirúrgico (DR = -0,15; IC 95% = -0,53 a 0,23), sem a possibilidade de descartar o viés de seleção para este desfecho. Conclusões: Considerando os desfechos de ressecção primária completa, sucesso primário e recorrência na comparação do tratamento cirúrgico com o tratamento endoscópico para adenomas de papila, a abordagem cirúrgica tem resultados significativamente melhores. Com relação ao sucesso final, não houve diferença entre os dois tratamentos. No desfecho das taxas de complicação, esta revisão sistemática não permite uma conclusão confiável devido à presença de alta heterogeneidade e provável viés de publicação nesta comparação / Objectives: To address the outcomes of endoscopic resection compared to surgery in the treatment of ampullary adenomas. Methods: A systematic review and meta-analysis was performed according to Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) recommendations. Medline, Embase, Cochrane, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scopus and Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) databases were scanned. Studies included patients with ampullary adenomas and comparison data considering endoscopic treatment and surgery for the following outcomes: Complete primary resection; Primary success; Reccurence; Final success; and Complications. The analysis were based on both random and fixed effects model. Results: Five retrospective cohort studies were selected, with 465 patients. All five studies had complete primary resection data available, showing a difference that favours surgical treatment (Risk Difference = -0.22, 95% Confidence Interval = -0.41 to -0.04). Primary success data were identified in all five studies too. Analysis showed that surgical approach overcome endoscopic treatment in this outcome (RD = -0.13, 95% CI = -0.24 to -0.02). Recurrence data was found in all studies (465 patients), with benefit for the surgical treatment (RD = 0.12, 95% CI = -0.01 to 0.22). Analyzing the final success outcome, available in all studies, we found no difference between the two therapeutic approaches (RD = -0.06, 95% CI = -0.15 to 0.04). Three studies (251 patients) presented complication data and analysis shown no difference between the approaches (RD = -0.15, 95% CI = -0.53 to 0.23), not discarding the possibility of presence of selection bias for this outcome. Conclusions: Considering complete primary resection, primary success and recurrence outcomes, surgical approach achieves significantly better results. Regarding the final success, there was no difference between the two treatments. Addressing complication data, this systematic review does not allow for a reliable conclusion due to the presence of high heterogeneity and likely publication bias in this comparison
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Resultados imediatos do fechamento de ileostomia em alça / Immediate results of loop ileostomy closureVictor Edmond Seid 19 January 2005 (has links)
Na atualidade, a ileostomia em alça é indicada para a proteção de anastomoses colorretais baixas ou colo-anais ou para a proteção de anastomoses íleo-anais em intervenções cirúrgicas de proctocolectomia total com confecção de bolsa ileal no tratamento cirúrgico das doenças inflamatórias intestinais, polipose adenomatosa familiar, tumores colorretais, doença diverticular e trauma. Índices de complicações elevados observados têm posto em dúvida o uso ampliado desse tipo de estoma apoiando-se em dados da literatura que, além de controversos, são originários de estudos retrospectivos de casuísticas pequenas. Outrossim, os dados na literatura brasileira são escassos. Assim, realizou-se estudo retrospectivo sobre resultados imediatos do fechamento de ileostomia em alça no período compreendido entre de março de 1991 e março de 2001, no Serviço de Cirurgia do Cólon Reto e Ânus do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As variáveis consideradas foram ocorrência de complicações e o estado final do paciente (sem ileostomia ou não), correlacionadas com os dados do paciente, da doença que levou à confecção do estoma, dos tratamentos médicos e cirúrgicos anteriores e do próprio procedimento cirúrgico. Os testes estatísticos empregados foram o exato de Fisher para dados pontuais, o não paramétrico de Kruskal-Wallis para os dados temporais e, ao final, análise multivariada. O nível de significância foi de 95% (p<0,05). Foram estudados os prontuários de 131 doentes. Trinta e um apresentavam-se incompletos e, juntamente com três que foram submetidos a fechamento de ileostomia com anastomose mecânica, foram excluídos deste trabalho. A condição que motivou a ileostomia foi doença inflamatória em 73 casos (75,2%), neoplasia em 14,4%, polipose adenomatosa familial em 3% e outras doenças em 7,2%. O uso de corticóides foi assim distribuído: pacientes que nunca tomaram corticóide ?32 (32.9%), que faziam uso de corticóide há menos de 12 meses - quatro casos (4,1%), que faziam uso de corticóide há mais de 12 meses? 11 casos (11.3%), que fizeram uso de corticóide e que na época do fechamento da ileostomia usavam imunossupressor ou imunomodulador - nove casos (9,2%), pacientes que já tomaram corticóide e que interromperam o uso desta droga há menos de 12 meses - 31 (31.9%), e pacientes que já tomaram corticóde mas não faziam uso da droga há mais de 12 meses - 10 (10,3%). Na análise das somatórias das operações anteriores ao fechamento da ileostomia, houve a manipulação considerada menor em 65 casos (67%), e em 32 casos (32,9%) houve maior manipulação cirúrgica prévia ao fechamento da ileostomia. O período entre a confecção e o fechamento da ileostomia teve a mediana de 27 semanas (2 a 146 semanas). Cinqüenta e três pacientes sofreram preparo intestinal anterógrado pré-operatório (54,6%), quarenta não foram submetidos a nenhum tipo de preparo intestinal (41,2%), e quatro pacientes (4,1%) receberam preparo intestinal retrógrado Empregaram-se antibióticos em 91 dos casos (93,8%), dos quais 63 (64,9%) usaram-nos por curto período e 28 casos (28,8%) tiveram seus antibióticos usados.por mais tempo. Detalhes técnicos operatórios estudados compreenderam: 1) graduação do cirurgião, com 77 casos (79,3%) operados por cirurgiões experientes, dez pacientes (10,3%) operados por cirurgiões com pós-graduação concluída no nível de mestrado, e dez (10,3%) operados por equipe formada por médicos residentes e preceptores; 2) acesso cirúrgico por incisão periestomal (93 casos? 95,8%) ou laparotomia longitudinal (quatro casos- 4,1%); 3) ressecção do segmento ileal exteriorizado (nove casos- 9,2%) ou não (88 casos- 90.7%); 4) sutura intestinal contínua (78 casos- 80,4%) ou em pontos separados (19 indivíduos- 19,5%); 5) em um plano (setenta casos- 72,1%) ou dois planos (27 casos- 27,9%); 6) o tipo de fechamento da aponeurose da parede abdominal com sutura contínua empregada em 55 casos (56,7%) e sutura em pontos separados em 42 casos (43,2%). O índice de complicações gerais foi de 40,2% - 39 casos - (29,8% de resolução clínica e 10,3% cirúrgica). A mediana do período de internação dos pacientes foi de 12 dias. Ocorreram cinco casos de deiscência ou abscesso de parede abdominal, três casos de deiscência de anastomose intestinal, um de abscesso intracavitário (drenado cirurgicamente), um de fístula estercorácea, um de estenose da anastomose íleo-anal detectada no pós-operatório, um de insuficiência renal aguda, e um último apresentou vômitos persistentes. Não houve influência do sexo, da faixa etária, da doença que originou o estoma, da manipulação cirúrgica prévia, do emprego do preparo intestinal ou não e os aspectos técnicos operatórios nos índices de complicações. O uso de sutura contínua, apesar de reduzir o tempo cirúrgico (p=0,02), esteve associado a complicações (p=0,04). Por outro lado, o fechamento da aponeurose com sutura contínua, além de reduzir o tempo operatório (p=0,002), foi associada à menor índice de complicações (p=0,002). A realimentação nas primeiras 48 horas de pós-operatório associou-se a maior índice de complicações (p=0,054). O uso crônico de corticóides correlacionou-se com menor proporção de obstrução intestinal (p=0,04). Antibióticos em uso prolongado foram mais relacionados com as complicações (p=0,0001). A análise multivariada (regressão logística) verificou a relação em proporção direta entre o período desde a confecção até o fechamento da ileostomia e a ocorrência de complicações (odds ratio=1,02) e o modo do uso de antibióticos (odds ratio=30,36 para uso prolongado). Do exposto, concluiu-se que a doença e o porte da intervenção cirúrgica que levou à realização de ileostomia em alça não tiveram influência significativa no índice de complicações; que o uso crônico de corticóides gerou menor índice de ocorrência de obstrução intestinal; que o preparo intestinal para o fechamento de ileostomia pôde ser dispensado; que a sutura intestinal contínua associou-se a maior número de complicações; que a experiência do cirurgião responsável pelo fechamento da ileostomia não determinou maior número de complicações; que o tempo decorrido entre a confecção e o fechamento da ileostomia acrescentou maior risco de complicações a cada semana, e que a decisão do cirurgião quanto ao uso prolongado de antibióticos foi correlacionada com maior ocorrência de complicações / Loop ileostomies have been commonly used for diversion of fecal stream, in order to protect low colorectal, coloanal or íleo-anal anastomosis performed for a variety of primary diseases such as colorectal cancer (CRC), inflammatory bowel diseases (IBD), familial adenomatous polyposis (FAP), diverticular disease and trauma. However, high morbidity rates associated with this type of stoma have limited its wide spread use. This limitation is supported by controversial data, based mostly in retrospective studies with small number of patients. Moreover, national data on the subject is minimal. Therefore, a retrospective study was designed to determine immediate results of loop ileostomy closure in the period between March 1991 and March 2001, at the Colorectal Surgery Division of the Hospital das Clínicas University of São Paulo Medical School. Primary end-points included perioperative complication occurrence and final patient status (ileostomy-free or not). These events were correlated to patient demographic data, primary disease requiring loop ileostomy, previous medical treatment, previous operations and loop ileostomy closure characteristics. Statistical analysis was performed using Fisher\'s exact test for categorical variables, Kruskal-Wallis non-parametric test for temporal variables and multivariate analysis. P values of 0.05 or less were considered significant. One hundred and thirty-one patient\'s records were reviewed. Thirty-one patients with unavailable hospital records and three patients managed by mechanical stapled ileostomy closure technique were excluded from the study. Primary disease requiring loop ileostomy construction was IBD in 75.2%, CRC in 14.4%, FAP in 3% and others in 7.2% of the cases. Steroid use was classified into patients that have never used - 32 cases (32.9%), patients that have used only within the last 12 months - 4 cases (4.1%), patients that have used for more than 12 months - 11 cases (11.3%), patients that have used but are now under immunosupressors or immunomodulators - 9 cases (9.2%), patients that have used but are currently off steroids for less than 12 months - 31 cases (31.9%) and patients that have used but are currently off steroids for more than 12 months - 10 cases (10.3%). Previous operations included 4-quadrant procedures in 65 cases (67%) and five or more quadrants (multiple procedures) in 32 cases (32.9%). Median interval between stoma creation and closure was 27 weeks (ranging from 2 to 146 weeks). Fifty-three patients underwent preoperative anterograde mechanical bowel preparation (54,6%), forty underwent no specific preoperative bowel preparation (41.2%) and 4 underwent retrograde mechanical bowel preparation (4.1%). Perioperative antibiotic administration was performed in 91 patients (93.8%). Short-term antibiotic use (less than or up to 72hs) occurred in 63 patients (64.9%) while long-term antibiotic use (more than 72hs) occurred in 28 cases (28.8%). Technical variables included: surgeon?s experience, being 77 cases managed by experienced surgeons (79.3%), 10 cases (10.3%) by surgeons with intermediate experience (post-graduate level) and 10 cases by colorectal surgery residents or fellows (10.3%); access strategy including peri-stomal incision in 93 cases (95.8%) and longitudinal mid-line laparotomy in 4 cases (4.1%); resection of an ileal segment in 9 cases (9.2%) or non-resection in 88 cases (90.7%); continuous intestinal suture line in 78 cases (80.4%) or interrupted suture in 19 cases (19.5%); single suture layer in 70 cases (72.1%) or two-layer suture in 27 cases (27.9%); and type of primary aponeurotic layer closure, being continuous suture in 55 cases (56.7%) and interrupted suture in 42 cases (43.2%). Overall complication rate was 40.2% (39 patients) requiring medical management in 29.8% and surgical management in 10.3% of the cases. Median hospital stay period was 12 days. Complications included wound dehiscence or abscess in five patients, intestinal suture dehiscence in three, an intraperitoneal abscess (surgically drained) in one, a stercoracic fistulae in one, an ileo-anal anastomosis stenosis in one, acute renal insufficiency in one and persistent emesis in one patient. There was no correlation between gender, age, primary disease, previous operations or bowel preparation and complication occurrence. Regarding technical characteristics, continuous intestinal suture was associated with shorter duration of surgery (p=0.02) and with higher rates of complication (p=0.04). On the other hand, continuous aponeurotic layer closure was associated with shorter duration of surgery (p=0.002) but also with decreased complication rates (p=0.002). Early oral food intake (first 48 hours from operation) was associated with higher complication rates (p=0.054). Chronic steroid use was associated with lower risk of post-operative small bowel obstruction (SBO) development (p=0.04). Long-term antibiotic administration was associated with increased complication rates (p=0.0001). Multivariate analysis (logistic regression) revealed a correlation in direct proportion between interval period (stoma creation-closure) and complication occurrence (odds ratio=1.02). Also, a same correlation was observed for antibiotic use pattern (long-term vs short-term) and complication occurrence (odds ratio=30.36 for long-term). In conclusion, primary disease or operation requiring loop ileostomy creation was not associated with complication occurrence; chronic steroid use may have a protective effect on post-operative SOB development; mechanical bowel preparation may be unnecessary; continuous intestinal suture was associated with higher complication rates; surgeon?s experience was not associated with complication occurrence; greater interval between ileostomy creation and closure is associated with increased risk of complication occurrence; and surgeon\'s intention to long-term use of antibiotics is also associated with increased complication rates
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Avaliação urodinâmica em pacientes com sintomas do trato urinário inferior e volume prostático menor que 40 centímetros cúbicos / Urodynamic evaluation of patients with lower urinary tract symptoms and prostate volumes less than 40ccRogério Matos Araujo 26 March 2004 (has links)
INTRODUÇÃO - As manifestações clínicas da hiperplasia prostática benigna envolvem a interação entre três fatores: sintomas miccionais, aumento do volume prostático e obstrução infravesical. A relação entre estes fatores é complexa e parcialmente entendida. O objetivo do presente estudo foi avaliar os achados urodinâmicos de pacientes com sintomas do trato urinário inferior e volume prostático menor que 40cm3, com ênfase nos parâmetros obstrução infravesical, hiperatividade detrusora e contratilidade detrusora. CASUÍSTICA E MÉTODOS - Os prontuários e exames urodinâmicos de 33 pacientes foram analisados retrospectivamente. A média de idade dos pacientes foi de 60,3 ± 9,3 anos, variando de 40 a 78 anos. Os sintomas do trato urinário inferior foram avaliados com o escore internacional de sintomas prostáticos (IPSS). O volume prostático e os seguintes parâmetros urodinâmicos foram analisados: fluxo máximo, capacidade cistométrica máxima, complacência, presença de hiperatividade detrusora, fluxo máximo no estudo fluxo/pressão, pressão detrusora no fluxo máximo, contratilidade detrusora e resíduo miccional. Analisou-se, também, o impacto da obstrução infravesical, hiperatividade detrusora e volume prostático nos sintomas miccionais e parâmetros urodinâmicos. RESULTADOS - As médias do volume prostático e IPSS foram 26,5 ± 6,9cm3 e 16,8 ± 5,0, respectivamente. Anormalidades urodinâmicas foram encontradas em 30 (90,9%) pacientes, sendo obstrução infravesical e hiperatividade detrusora os achados mais freqüentes, cada qual acometendo 16 (48,5%) pacientes. A prevalência da hiperatividade detrusora foi de 50,0% entre os pacientes obstruídos e de 47,0% nos pacientes sem obstrução infravesical (p = 0,99). Hipocontratilidade detrusora foi observada em 18,8% dos obstruídos e 64,7% dos pacientes sem obstrução (p = 0,013). O índice de contratilidade detrusora foi de 111,7 ± 20,8 nos pacientes obstruídos e de 92,9 ± 17,3 nos pacientes sem obstrução (p = 0,008). Nos pacientes com e sem hiperatividade detrusora, encontrou-se diferença estatisticamente significativa na complacência vesical, que foi de 15,4 ± 9,6ml/cmH2O nos pacientes com hiperatividade detrusora e de 28,8 ± 10,8ml/cmH2O nos pacientes sem hiperatividade detrusora (p = 0,007). CONCLUSÕES - O estudo urodinâmico identifica anormalidades vesicais na maioria dos pacientes com sintomas do trato urinário inferior e volume prostático menor que 40cm3. Embora a obstrução infravesical seja um achado comum, mais da metade dos pacientes tiveram outras alterações vesicais responsáveis pelos seus sintomas, principalmente hiperatividade detrusora e diminuição da contratilidade detrusora, reforçando o valor dos exames urodinâmicos nesta população. / INTRODUCTION - The clinical manifestations of benign prostatic hyperplasia involve the correlation of three elements: voiding symptoms, prostate enlargement and bladder outlet obstruction. The interaction between these factors is complex and incompletely understood. The objective of this study was to evaluate the urodynamic findings in patients with lower urinary tract symptoms and prostate volumes less than 40cc, focusing on the parameters bladder outlet obstruction, detrusor overactivity and detrusor hypocontractility. PATIENTS AND METHODS - The records and urodynamic studies of 33 patients with lower urinary tract symptoms and prostate volumes less than 40cc were reviewed. Average age of the patients was 60.3 ± 9.3 years (range 40 to 78 years). Lower urinary tract symptoms were evaluated with the International Prostate Symptom Score (IPSS). Prostate volume and the following urodynamic parameters were analyzed: maximum flow rate, maximum cystometric capacity, compliance, presence of detrusor overactivity, maximum flow rate during pressure/flow studies, detrusor pressure at maximum flow rate, detrusor contractility e post void residual volume. We also evaluated the impact of bladder outlet obstruction, detrusor overactivity and prostate volume on the voiding symptoms and urodynamic parameters. RESULTS -Mean prostate volume and IPSS were 26.5 ± 6.9 cc and 16.8 ± 5.0, respectively. Urodynamic abnormalities were found in 30 (90.9%) patients, with a preponderance of bladder outlet obstruction and detrusor overactivity, each affecting 16 (48.5%) patients. The prevalence of detrusor overactivity was 50.0% in the obstructed patients and 47.0% in patients without bladder outlet obstruction (p = 0.99). Detrusor hypocontractility was present in 18.8% of the obstructed patients and 64.7% of the non-obstructed patients (p = 0.013). The detrusor contractility index was 111.7 ± 20.8 in the obstructed patients and 92.9 ± 17.3 in those without bladder outlet obstruction (p = 0.008). In the patients with and without detrusor overactivity there was a statistically significant difference in bladder compliance, which was 15.4 ± 9.6 ml/cmH2O in the patients with detrusor overactivity and 28.8 ± 10.8 ml/cmH2O in those without detrusor overactivity (p = 0.007). CONCLUSIONS - Urodynamic studies identify bladder abnormalities in most patients with lower urinary tract symptoms and prostate volumes less than 40cc. Although bladder outlet obstruction is a common diagnosis, more than half of the patients had other types of bladder dysfunction as the basis for their voiding symptoms, predominantly detrusor overactivity and decreased detrusor contractility, emphasizing the value of urodynamic studies in this population.
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