• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 48
  • 18
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 79
  • 79
  • 69
  • 46
  • 43
  • 41
  • 25
  • 22
  • 19
  • 17
  • 15
  • 13
  • 12
  • 11
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Trajetoria de gestantes/puérperas em uma Unidade de Cardiologia Fetal de um Hospital Filantópico: uma abordagem etnográfica / Trajectory of pregnant women /puerpera in a fetal cardiology unit of a philanthropic hospital: an ethnographic approach

Lara, Enilda Maria de Sousa 14 March 2014 (has links)
Introdução: A vivência e a lógica do usuário acerca do atendimento recebido nos serviços de saúde são imprescindíveis para reorganização e implementação das ações de saúde, representando, assim, uma das maneiras de se avaliar a qualidade e a segurança nessas instituições. Objetivo: Compreender a experiência de gestantes/puérperas acerca do atendimento recebido na Unidade de Cardiologia Fetal de um Hospital Filantrópico. Caminho metodológico: Trata-se de um estudo qualitativo, de cunho etnográfico, cujo cenário cultural foi a Unidade de Cardiologia Fetal do Hospital do Coração de São Paulo. As participantes foram oito gestantes/puérperas atendidas na referida instituição de saúde. A coleta de dados foi realizada, após anuência dos Comitês de Ética, por meio da observação participante e da entrevista, no período de agosto de 2012 a agosto de 2013. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e analisados de acordo com Janesick. Achados: Das narrativas emergiram doze categorias culturais, a saber: A descoberta da gravidez não planejada; O enfrentamento do diagnóstico de cardiopatia congênita; A esperança na sobrevivência do bebê Mudança no estilo de vida; O apoio de familiares e de amigos; O acesso à alta complexidade: para onde ir? A chegada a São Paulo: o medo do desconhecido; Os avanços tecnológicos versus gestação de alto risco; O apego à religiosidade/espiritualidade; O apoio recebido do terceiro setor/rede social; O fortalecimento do vínculo familiar frente às dificuldades advindas com a trajetória da doença; A luta, o luto e as conquistas e A avaliação da Unidade de Cardiologia Fetal. Para a análise interpretativa foi adotado o referencial da Trajetória da Doença Crônica, que tem por pressupostos a ruptura biográfica, o impacto do tratamento na vida diária e no cuidado à saúde e adaptação e o manejo da doença, proposto por Michael Bury. Considerações finais: Esta investigação permitiu ter uma visão compreensiva da percepção das gestantes/puérperas com relação à Unidade de Cardiologia Fetal, interpretar e incorporar suas vivências, de modo a qualificar o cuidado e, consequentemente, o cenário deste estudo. / Introduction: The experience and logic of the health service user about the care received are essential for the reorganization and implementation of health actions, thus representing one way to assess the quality and safety in these services. Objective: To understand the experience of pregnant women/puerpera about the care received in a Fetal Cardiology Unit of a Philanthropic Hospital. Methods: This is a qualitative study using an ethnographic approach, focusing on the cultural scenario of the Fetal Cardiology Unit of the Hospital for the Heart of Sao Paulo. The participants were eight pregnant women/puerpera who received care in this Fetal Cardiology Unit. The data collection was carried out after the Ethics Committees had given their consent, through participant observation and interview, from August 2012 to August 2013. The data were presented in narratives and analyzed according to Janesick. Findings: The following twelve cultural categories emerged from the narratives: The discovery of an unexpected pregnancy; Facing the diagnosis of a congenital heart disease; Hope in the survival of the baby Change in lifestyle; Support of family and friends; Access to high complexity care: Where to go? Arriving at Sao Paulo: fear of the unknown; Advances in technology versus high risk pregnancy; Attachment to religiosity/spirituality; Support of the third sector/social network; Strengthening family relationships to face difficulties arising from the disease trajectory; The fight, the grief and the achievements; and Assessing the Fetal Cardiology Unit. The Chronic Illness Trajectory framework was used for the interpretative analysis, which is based on the assumptions of biographical disruption, the impact of treatment on everyday life and own health care, and adaptation and disease management, proposed by Michael Bury. Final considerations: This study provided a comprehensive view of the perception of the pregnant women/puerpera regarding the Fetal Cardiology Unit; the interpretation and incorporation of their experiences make it possible to qualify the health care, and thus the scenario of this study.
32

Biometria ultra-sonográfica da tireóide fetal: curvas de normalidade / Sonographic biometry of fetal thyroid gland: nomograms

Bernardes, Lisandra Stein 04 October 2006 (has links)
INTRODUÇÂO: O funcionamento da tireóide fetal se inicia em torno de dez semanas de vida embrionária, e está intimamente relacionado ao funcionamento tireoidiano materno. Em gestantes com doenças tireodianas (principalmente hipertireoidismo), a passagem de anticorpos e medicações maternas pode provocar o mau funcionamento da tireóide fetal, acarretando bócio fetal. Além disso, algumas doenças fetais podem cursar com bócio antenatal. O funcionamento inadequado da tireóide fetal pode ter conseqüências severas (restrição de crescimento intra-uterino, craniosinostose, alterações na produção de líquido intra-âmniótico, insuficiência cardíaca ou até óbito fetal). Além disso, o bócio fetal avançado pode funcionar como obstrução à via de parto, podendo acarretar problemas na evolução do parto. A ultra-sonografia da tireóide fetal vem sendo descrita como um bom método para avaliação de tireóide fetal, porém existem poucas curvas de normalidade da tireóide fetal descritas atualmente, nenhuma em população brasileira. O objetivo desse estudo é construir curvas de normalidade do perímetro, área e diâmetro transverso da tireóide fetal em população brasileira através da utilização da ultra-sonografia bidimensional. MÉTODOS: Foram avaliadas 239 gestantes sem doenças sistêmicas e sem história de doença tireoidiana do pré-natal do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Todas as gestantes realizaram dosagem de TSH durante a gestação para descartar doença tireoidiana. A idade gestacional foi calculada pela data da última menstruação, e confirmada por ultrasonografia de primeiro ou segundo trimestre. Foram construídas curvas de normalidade do perímetro, área e diâmetro transverso da tireóide fetal. Das 239 pacientes inicialmente avaliadas, 43 (18%) foram excluídas. A prevalência de hipotireoidismo subclínico entre as gestantes foi de 0,9%, e a de hipotireoidismo franco de 2,2%. Em 5,4% das pacientes não foi possível a visualização adequada da tireóide fetal. Foram incluídas 196 pacientes. A avaliação foi realizada por dois operadores independentes. Foram realizadas três medidas de cada parâmetro, e considerada a média dos valores para a construção das curvas. Para o cálculo da variação intra-observador, foram avaliadas 159 pacientes e realizadas três medidas subseqüentes de cada parâmetro. Para o cálculo da variação inter-observador foram avaliadas 34 pacientes, nas quais cada operador realizou uma medida de cada parâmetro. RESULTADOS: Foram construídas curvas de normalidade do perímetro (P), área (A) e diâmetro transverso (DT) da tireóide fetal em relação à idade gestacional (IG) em nossa população de gestantes. As equações que melhor representaram a média esperada por idade gestacional foram equações lineares: P = 0,146 x IG; A = -1,289 + 0,085 x IG; DT = 0,054 x IG. / INTRODUCTION: The functioning of fetal thyroid initiates around ten weeks of embryonic life, and is intimately related to maternal thyroid functioning. In pregnant women with thyroid disease (especially hyperthyroidism), maternal antibodies and medications provoke malfunctioning of the fetal thyroid gland, causing fetal goiter. Moreover, primary fetal anomalies may course with antenatal goiter (i.e.: congenital fetal hypothyroidism). The inadequate functioning of fetal thyroid causes severe consequences such as intrauterine growth restriction, craniosinostosis, altered production of intra-amniotic liquid, cardiac insufficiency and even fetal death. Moreover, large fetal goiters may cause a mass effect, causing difficulties during vaginal delivery. Ultrasound evaluation of fetal thyroid has recently been described as a sensible method for fetal screening of thyroid anomalies. Few normality curves have been described until now, none of them in Brazilian fetuses. The aim of this study was to build normality curves of fetal thyroid perimeter, area and transverse diameter through the use of bidimensional ultrasonography. METHODS: 239 pregnant women without systemic disease and without previous thyroid disease were evaluated in the prenatal care unity of the Hospital of the Clinics of the University of São Paulo. All women had TSH measured during pregnancy in order to exclude thyroid disease. Gestational age was calculated by the date of the last menses, and confirmed by first or second trimester ultrasonography. Normality curves of fetal thyroid perimeter, area and transverse diameter were constructed. From the 239 patients initially evaluated, 43 (18%) were excluded. The prevalence of thyroid hormone disorders was 0.9% for subclinical hypothyroidism, and 2.2% for hypothyroidism. One patient had a TSH value below normal. In 5.4% of patients the adequate visualization of fetal thyroid was not possible. The evaluation was carried out in 196 patients by two independent operators. Three different measures of each parameter were performed. The average values were used to build the curves. Intra-observer variation analysis was made using 159 patients in whom three measures were made for each parameter. For the inter-observer variation, 34 patients were evaluated. RESULTS: Normality curves of the perimeter (P), area (A) and transverse diameter (TD) were constructed in relation to gestational age (GA) in our population. The 95% confidence interval was calculated. The equations that better represented the average value expected for each gestational age were linear regressions: P = 0,146 x GA; A= -1,289 + 0,085 x GA; TD = 0,054 x GA. The method was considered to be reproductive.
33

Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intake

Paiva, Leticia Vieira de 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
34

Die Bedeutung der transvaginalen Zervixsonographie für die Vorhersage einer Frühgeburt in low-Risk und high-Risk Kollektiven

Henrich, Wolfgang 24 March 2004 (has links)
Die vorzeitige Reifung der Zervix steht im engen Zusammenhang mit den komplexen Mechanismen der Frühgeburtlichkeit. Die transvaginalsonographische Evaluation der Zervix ermöglicht im Gegensatz zur digitalen Tastuntersuchung eine objektive Dokumentation des Befundes nach Visualisierung der Zervix. Dies gilt insbesondere für die exakte Messung der Zervixlänge und die Beurteilung des Os internum. Veränderungen wie eine Trichterbildung, ein Fruchtblasenprolaps oder eine (a)-symptomatische vorzeitige Zervixreifung können sichtbar gemacht und im Trend beurteilt werden. Die transvaginalsonographische Befunderhebung ist leicht erlernbar, objektiv und gut reproduzierbar. In ersten Teil der vorliegenden Arbeit wurde untersucht, in wieweit bei einem low-Risk Kollektiv vorzeitige Reifungszeichen der Zervix vor anderen Frühgeburtsmarkern zu beobachten sind. Die Zervixbeurteilung mit 22 oder 32 SSW konnte nicht als valider Frühgeburtsmarker für ein Screening im strikten low-Risk Kollektiv festgesetzt werden. Auch die rechtzeitige und sichere Diagnose einer drohenden Frühgeburt bei symptomatischen oder asymptomatischen Schwangeren mit vorzeitiger Zervixreifung ist bislang nicht verlässlich möglich. Im zweiten Teil dieser Arbeit wurde bei einem high-Risk Kollektiv von Patientinnen mit vorzeitigen Wehen und Zervixreifung die Aussagekraft der transvaginalsonographische Zervixbiometrie untersucht. Die Zervixbiometrie begründet sich auf der Tatsache, dass die Reifezeichen der Zervix, wie Verkürzung der Zervixlänge, Öffnung des inneren Muttermundes und Dilatation des Zervikalkanals, bei nahenden Geburtswehen unabhängig von der Schwangerschaftsdauer zunehmen. Nach diesen Ergebnissen kann der Einsatz der TVS zur frühzeitigen Erkennung einer drohenden Frühgeburt empfohlen werden. Ihr Nutzen liegt in der Identifizierung von symptomatischen und asymptomatischen Patientinnen mit hohem Frühgeburtsrisiko. Ihnen sollte eine Maximaltherapie angeboten werden. Auf der anderen Seite können Patientinnen erkannt werden, deren Frühgeburtsrisiko gering ist. Sie können ambulant betreut und engmaschig kontrolliert werden. Insbesondere bei Patientinnen mit blandem sonographischen Zervixbefund, die bereits ein höheres Gestationsalter erreicht haben, rechtfertigen die guten negativ prädiktiven Werte eine großzügigere ambulante und abwartetende Betreuung. Damit können die Ergebnisse der Studie zu allgemeingültigen Standards zur besseren Risikobeurteilung der symptomatischen Patientinnen beitragen. / The premature cervical ripening has a close connection with the complex mechanism of premature delivery. The transvaginal sonographic evaluation of the cervix enables, unlike the digital examination, an objective documentation of the evidence after visualisation of the cervix. This goes especially for the exact measurement of cervical length and the assessment of the internal os. Changes like funneling, prolapse of the amniotic sac or an (a-)symptomatic premature cervical ripening can be visualised and assessed. The transvaginal sonographic evaluation is easily learned, objective and well reproducible. In the first part of the paper it was examined how far in a low risk group premature ripening signs of the cervix can be observed before other premature delivery markers. The cervix assessment with 22 or 32 weeks of gestation could not be fixed as valid premature delivery marker for a screening in the strict low risk group. Also the timely and sure diagnosis of an imminent premature delivery in symptomatic and asymptomatic pregnant women with premature cervix ripening is not reliably possible until now. In the second part of this paper the meaningfulness of the transvaginal sonographic cervix biometry was examined in a high risk group of patients with premature labour pains and cervix ripening. The cervix biometry is based on the fact that the signs of cervix ripening as shortening of cervix length, opening of the internal os and dilatation of the cervix canal increase when delivery pains are approaching, regardless of the duration of pregnancy. According to these results the use of transvaginal sonography for the early detection of an imminent premature delivery can be recommended. Its benefit lies in the identification of symptomatic and asymptomatic patients with a high risk of premature delivery. A maximum therapy should be offered them. On the other side, patients with a low premature delivery risk can be recognized. They can be treated as an outpatient and controlled closely. Especially in patients with a moderate sonographic cervix result, who have already reached a higher gestational age the good negative predictive values justify a more generous ambulant and expectant care. Because of that, the results of the study can contribute to generally applicable standards for a better risk assessment of symptomatic patients.
35

SAÚDE BUCAL DE GESTANTES DE ALTO RISCO ATENDIDAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO SUL DO BRASIL

Luz, Milena Correa da 25 February 2018 (has links)
Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2018-07-24T14:02:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Milena Correa da Luz.pdf: 1664505 bytes, checksum: c9ff9155fa4efb40f4f23f764410793b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-24T14:02:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Milena Correa da Luz.pdf: 1664505 bytes, checksum: c9ff9155fa4efb40f4f23f764410793b (MD5) Previous issue date: 2018-02-25 / Este estudo teve como objetivo identificar e caracterizar a condição de saúde bucal e a necessidade de tratamento odontológico de gestantes de alto risco atendidas na Rede de Atenção Materno Infantil de Ponta Grossa - PR. O estudo teve como população-alvo gestantes classificadas com gravidez de alto risco que fizeram o pré-natal no Sistema Único de Saúde no município. A pesquisa se deu por meio de um formulário estruturado, contendo questões sobre características sociodemográficas, impacto da condição bucal na qualidade de vida através do Índice OHIP, ansiedade frente ao tratamento odontológico pelo índice DAS, necessidade referida e uso de serviços odontológicos. E uma avaliação clínica, sendo identificadas a experiência de cárie através do Índice CPOD, condição periodontal pelo Índice CPI, presença de biofilme pelo Índice IHOS e necessidade de tratamento. Foram entrevistadas e responderam ao questionário 268 gestantes, sendo que 99 dessas não aceitaram passar pela avaliação clínica de saúde bucal. Dessa forma, a amostra do estudo foi constituída de 169 gestantes. A maioria das participantes eram adultas jovens, entre 20 e 35 anos, brancas, casadas ou em união estável, com baixa renda familiar e com o ensino médio completo ou mais de escolaridade, já possuíam outros filhos e estavam no terceiro trimestre da gestação. Com relação ao risco gestacional, o maior número de gestantes foi classificado como alto risco para o pré-natal por endocrinopatia (24,6%), hipertensão (20,6%) e dependência de drogas (lícitas e ilícitas) (19,4%). Mais da metade das gestantes apresentou nenhum ou baixo nível de ansiedade frente ao tratamento odontológico. Porém 12,4% das entrevistadas se mostraram muito ansiosas. Não houve impacto da condição bucal na qualidade de vida das entrevistadas, sendo que a média do OHIP-14 foi de 5,5. Com relação à experiência de cárie, o CPO-D médio das gestantes foi de 9,4 sendo que praticamente todas as gestantes apresentam histórico de cárie (94,7%) e apenas 4,7% da amostra possuía todos os dentes hígidos. Com relação à condição periodontal, apenas 23,2% apresentou gengiva e periodonto hígidos, sendo o sangramento gengival a condição mais frequente (53,8%). Quanto à presença de biofilme, 66,7% das gestantes apresentaram higiene bucal ótima ou boa. Conclui-se que a maioria das gestações do estudo é classificada como alto risco por hipertensão, endocrinopatias e dependências de drogas lícitas e ilícitas. A utilização de serviços de saúde bucal recente ou durante a gestação é maior do que a referida por outros estudos no Brasil. A maioria das gestantes apresentou-se pouco ansiosa e com baixo impacto da condição bucal na qualidade de vida, apesar de perceberem necessidade de tratamento odontológico. Os resultados indicaram condições satisfatórias de saúde bucal entre as gestantes de alto risco, no que ser refere à experiência de cárie, condição periodontal e necessidade de tratamento, com maiores prevalências naquelas com pior condição social. / The objective of this study was to identify and characterize the oral health condition and the need for dental treatment of high risk pregnant attending the Ponta Grossa - PR Maternal and Child Care Network. The design of this study is cross-sectional observational. The target population was 268 pregnant women classified as high risk pregnancies who underwent prenatal care in the Unified Health System in the county. The pregnants were invited to answer to a structured formulary containing questions about sociodemographic characteristics, aspects of pregnancy, impact of oral condition on quality of life through OHIP Index, anxiety about dental treatment by DAS index, reported need and use of dental services. After the interview, the pregnants were invited to do an oral examination, and the caries experience was identified through the CPOD Index, periodontal condition by the CPI Index, biofilm presence by the IHOS Index and the need for treatment. 268 pregnant were interviewed and answered to the questionnaire, until now, 99 of whom did not agree to undergo a clinical evaluation of oral health. Through this, the study sample consists of 169 pregnant. The majority of the participants were young adults between 20 and 35 years of age, white, married or in stable union, with low family income and with high school education or more of scholarity, they had other children and were in the third trimester of pregnancy. With regard to gestational risk, the highest number of pregnant women was classified as high risk for prenatal care due to endocrinopathies (24.6%), hypertension (20.6%) and drug dependence (legal and illicit) (19,4% %). More than half of the pregnancies presented no or low anxiety level regarding dental treatment. However, 12,4% of the women were very anxious. There was no impact of the oral condition on the quality of life of the interviewees. Regarding the caries experience, the average CPO-D of the pregnant women was 9,4, with practically all pregnant having a history of caries (94.7%) and only 4,7% of the sample had all healthy teeth. Regarding the periodontal condition, only 23,2% had healthy gum and periodontium, and gingival bleeding was the most frequent condition (53,8%). Complementing, regarding the presence of biofilm, 66,7% of the pregnant presented excellent or good oral hygiene. The conclusion is that most of the pregnancies in the study are classified as high risk for hypertension, endocrinopathies and dependence of licit and illicit drugs. The use of recent oral health services or during pregnancy is greater than reported by other studies in Brazil. Most of the pregnant women presented little anxious and low impact of the buccal condition in the quality of life, although they realized that dental treatment is necessary. The results indicated satisfactory oral health conditions among high risk pregnant women, in what refers to the experience of caries, periodontal condition and need for treatment, with higher prevalences in those with worse social status.
36

Gestantes hipertensas hospitalizadas: ansiedade, depressão e modos de enfrentamento

Souza, Jamile Santos 07 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jamile Santos Souza.pdf: 657696 bytes, checksum: 27d5a612e3a46a4855d9641e0efda0b5 (MD5) Previous issue date: 2010-05-07 / Hypertensive disorders of pregnancy are one of the major complications of pregnancy and postpartum and are considered the first cause of maternal and perinatal mortality in the world, with repercussions on the female psyche. Objective: To assess pregnant women hospitalized for pregnancy hypertension syndrome levels of anxiety and depression, as well as ways of coping with problems. Method: Using the Hospital Anxiety and Depression Scale and Mode of Coping in 30 pregnant women hospitalized for medical diagnosis of hypertensive disorder of pregnancy at the Prof.. Carlos da Silva Lacaz Hospital. Results: 66.7% had anxiety symptoms and 36.7% had depressive symptoms. There is positive correlation between the presence of anxiety symptoms and depressive symptoms. Regarding the mode of confronting the problem, the focus on emotion and religiosity / wishful thinking are related to the presence of anxiety symptoms. The absence of anxious and depressive symptoms are directly related to the presence of the mode of coping with focus on the problem and seeking social support. Conclusion: pregnant women with gestational hypertension syndrome with symptoms depression and anxiety need to be encouraged to interact with family and friends as a resource for coping. Also, it is necessary to health professionals working with this population the encouragement of practices with focus on behaviors that allow the woman to approach the stressor and its reassessment in order to establish an action plan to address the problem of hypertension of pregnancy and maternal and fetal risks / As síndromes hipertensivas gestacionais representam uma das mais importantes complicações do ciclo gravídico-puerperal e são consideradas a principal causa de mortalidade materna e perinatal do mundo, com repercussões no psiquismo feminino. Objetivo: avaliar em gestantes hospitalizadas por síndrome hipertensiva gestacional os níveis de ansiedade e depressão, bem como os modos de enfrentamento de problemas. Método: utilização da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e da Escala de Modo de Enfrentamento de Problema em 30 gestantes hospitalizadas por diagnóstico médico de síndrome hipertensiva gestacional, na enfermaria obstétrica do Hospital Profº. Carlos da Silva Lacaz. Resultados: 66,7% apresentaram sintomas ansiosos e 36,7% apresentaram sintomas depressivos. Existe correlação positiva entre a presença do sintoma ansioso e o sintoma depressivo. Em relação ao modo de enfrentamento do problema, o foco na emoção e religiosidade/ pensamento fantasioso estão relacionados à presença do sintoma ansioso. A ausência dos sintomas ansiosos e depressivos estão diretamente relacionados à presença do modo de enfrentamento com foco no problema e na busca de apoio social. Conclusão: as gestantes com síndrome hipertensiva gestacional que apresentam sintomas ansiosos e depressivos precisam ser estimuladas a interagir com familiares e amigos como recurso de enfrentamento. Também, torna-se necessário aos profissionais de saúde que trabalham com esta população, o incentivo a práticas com foco em comportamentos que possibilitem à gestante a aproximação do estressor e sua reavaliação a fim de estabelecer um plano de ação para enfrentar o problema da hipertensão gravídica e dos riscos maternos e fetais
37

Nascimento a partir de 34 semanas : prevalência e associação com mortalidade e morbidade neonatais = Birth after 34 weeks gestation : prevalence and association with neonatal morbidity and mortality. / Birth after 34 weeks gestation : prevalence and association with neonatal morbidity and mortality

Machado Junior, Luis Carlos, 1957- 27 November 2018 (has links)
Orientador: Renato Passini Júnior / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MachadoJunior_LuisCarlos_D.pdf: 2512679 bytes, checksum: 24dd4c071dfcdc0f3d90247ac2b8cd08 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: INTRODUÇÃO: A idade gestacional ao nascimento é um dos principais fatores associados com complicações e mortes neonatais. Crianças nascidas entre 34 semanas e 36 semanas e seis dias de idade gestacional, denominadas prematuros tardios, são, tradicionalmente, considerados como de risco e prognóstico muito semelhantes aos dos recém-nascidos a termo. Estudos mais recentes, porém, têm mostrado que tanto prematuros tardios, quanto aqueles nascidos entre 37 e 38 semanas, apresentam resultados neonatais e no primeiro ano de vida, significativamente piores que os dos recém-nascidos a partir de 39 semanas. OBJETIVOS: revisar a literatura sobre o tema, analisar a prevalência de nascimento de prematuros tardios no tempo e comparar a frequência de mortes e complicações neonatais nos prematuros tardios e nos nascidos entre 37 e 38 semanas, com as mortes e complicações neonatais dos recém-nascidos a partir de 39 semanas. MÉTODO: revisão de literatura englobando os bancos de dados Medline, Lilacs e Biblioteca Cochrane. Realizado estudo de coorte retrospectiva com os dados de recém-nascidos vivos atendidos no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), de janeiro de 2004 a dezembro de 2010. Os dados foram extraídos a partir do arquivo eletrônico da instituição. Foram excluídos os casos sem informação sobre a idade gestacional, as malformações e doenças congênitas fetais e as gestações múltiplas. Além das mortes neonatais, foram estudadas as seguintes complicações: hemorragia do sistema nervoso central, convulsões, índice de Apgar menor que sete no primeiro e quinto minutos, pneumonia, atelectasia, displasia broncopulmonar, pneumotórax, laringite pós entubação, síndrome de aspiração de mecônio, hipotermia, hipocalcemia e icterícia. As variáveis de controle foram: idade materna, estado civil, tabagismo, realização de pré-natal, hipertensão arterial (pré eclampsia ou crônica), diabetes, infecção urinária, outras morbidades maternas, primiparidade, cinco ou mais partos anteriores, tipo de parto, crescimento fetal restrito e sexo do recém-nascido. Para análise estatística foi aplicado o teste de qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado. Assumiu-se o valor de p menor que 0,05 como significâncias estatísticas. Foi utilizado odds ratio (OR) como medida de efeito e a regressão logística múltipla para a análise multivariada. RESULTADOS: Foram estudados 18.032 nascimentos únicos, sendo 1.653 prematuros tardios e 16.379 recém nascidos de termo. Houve mais mortes neonatais (OR ajustado = 5.30; IC 95%: 2,61?10,74) nos prematuros tardios em comparação com os recém-nascidos a termo (nascidos entre 37 e 42 semanas). Também houve mais mortes neonatais (OR ajustado = 2,44; IC 95% 1,05-5,63) nos recém-nascidos de termo precoce comparados aos de termo tardio. Houve associação significativa para todas as complicações estudadas com a prematuridade tardia, exceto para síndrome de aspiração de mecônio. Encontrou-se tendência significativa de aumento na proporção de prematuros tardios em relação ao total dos partos ao longo do período estudado. CONCLUSÃO: Conclui-se que tanto os prematuros tardios quanto os nascidos entre 37 e 38 semanas são uma população de maior risco se comparados aos recém-nascidos a partir de 39 semanas / Abstract: INTRODUCTION: Gestational age at birth is a major determinant of neonatal mortality and complications. The risk of death and complications in infants born at 34 to 36 weeks of pregnancy (named late preterm infants) has been traditionally considered to be very similar to that of term infants. Some recent studies, however, have shown that late preterm infants, as well as those born at 37 and 38 weeks, have significantly worse outcomes in the neonatal period and in the first year of life than those born at 39 weeks or later. OBJECTIVE: to conduct a literature review on this issue; assess the prevalence and any temporal trend in late preterm births in the period that was studied; to compare neonatal deaths and complications in late preterm infants versus term infants, and compare neonatal deaths in infants born at 37 and 38 weeks (early term) versus those born at 39 to 42 weeks (late term). METHODS: A retrospective cohort study of live births was carried out in the Women's Integrated Healthcare Center (CAISM), State University of Campinas (UNICAMP), from January 2004 to December 2010. Data were extracted from an electronic database containing all medical records of the institution. Excluded from the study were congenital diseases and malformations, multiple pregnancies and cases without data on gestational age. Outcomes studied were neonatal deaths, length of hospital stay and the following complications: central nervous system hemorrhage, convulsions, Apgar score lower than seven at the first and fifth minute, pneumonia, atelectasis, pneumothorax, bronchopulmonary dysplasia, pulmonary hypertension, postintubation laryngitis, meconium aspiration syndrome, hypothermia, hypocalcemia and jaundice. Control variables were: maternal age, marital status, smoking habit, and absence of prenatal care, maternal hypertensive disease, maternal diabetes, urinary tract infection, other maternal morbid condition, primiparity, five or more previous births, fetal growth restriction, fetal gender, labor induction and pre labor cesarean section. It was used the chi square test and Fischer's exact test when indicated. The odds ratio (OR) was used as a measure of effect and multiple logistic regression was used for multivariate analysis. A significant level of 5% was adopted. RESULTS: After exclusions, there were 18,032 single births (1,653 late preterm births and 16,379 term births). An adjusted OR of 5.30; 95% confidence interval of 2.61--- 10.74 was found for neonatal death in late preterm births compared to term births (at 37 to 42 weeks), and an adjusted OR of 2.44; 95 confidence interval of 1.05-5.63 for neonatal death in early term births compared to late term births. A significantly higher risk was found in late preterm infants compared to term infants for all complications studied, except for meconium aspiration syndrome. There was a significantly growing trend in the proportion of late preterm births at the institution in the period studied. CONCLUSION: It was concluded that late preterm infants are at higher risk of undesirable outcomes than term infants. Furthermore, early term infants have a higher risk of death compared to late term infants and these differences are clinically relevant / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
38

Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intake

Leticia Vieira de Paiva 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
39

Fatores preditores do uso de insulina em pacientes com diabetes melito gestacional diagnosticado pelo teste de tolerância à glicose oral de 100 gramas / Factors predicting the need for insulin therapy in patients with gestational diabetes mellitus diagnosed by the 100-g/3-h oral glucose tolerance test

Andréia David Sapienza 04 March 2009 (has links)
Objetivo: O objetivo desse estudo foi identificar a associação entre fatores clínicos e laboratoriais com o uso de insulina em gestantes com DMG no momento do diagnóstico e analisar os possíveis fatores preditores do uso de insulina. Método: Foram estudadas, de forma retrospectiva, 294 pacientes com diabetes melito gestacional (DMG) diagnosticado por meio do teste de tolerância à glicose oral de 100 gramas (TTGO-100g) entre 24 e 33 semanas completas de gestação, cujo seguimento pré-natal foi realizado ambulatorialmente pelo setor de Endocrinopatias e Gestação da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 1 de julho de 2002 a 30 de junho de 2008. Os seguintes fatores clínicos e laboratoriais, que pudessem estar associados ao uso de insulina para controle glicêmico, foram analisados: idade materna, obesidade pré-gestacional - índice de massa corpórea (IMC) > 30 Kg/m2, antecedente familiar de diabetes melito (DM), tabagismo, hipertensão arterial, uso de corticosteróides sistêmicos, antecedente obstétrico de DMG e de macrossomia fetal, nuliparidade, multiparidade, antecedente obstétricos de natimortos e neomortos, idade gestacional no momento do diagnóstico, gemelidade, índice de líquido amniótico (ILA) aumentado ILA > 18 cm, polidrâmnio (ILA > 25 cm), número de valores anormais do TTGO-100g, glicemia de jejum anormal no TTGO- 100g glicemia de jejum > 95 mg/dL; média das quatro glicemias aferidas no TTGO-100g; valor da glicemia de jejum, de 1ª, 2ª e 3ª horas do TTGO-100g e hemoglobina glicada (HbA1c). A associação entre cada fator e a necessidade de insulinoterapia foi analisada individualmente (2 de Pearson / teste exato de Fisher e teste t de Student). O modelo de regressão logística para a análise multivariada foi usado para predizer a probabilidade desses fatores em relação ao uso de insulina. Resultados: Das 294 pacientes avaliadas, 39,8% (117/294) necessitaram de insulinoterapia para controle glicêmico. Observou-se correlação positiva entre o uso de insulina e obesidade pré-gestacional, antecedente familiar de DM, hipertensão arterial, antecedente obstétrico de DMG e de macrossomia fetal, número de valores anormais no TTGO-100g, glicemia de jejum > 95 mg/dL no TTGO-100g; média das quatro glicemias aferidas no TTGO-100g; valor da glicemia de jejum, de 1ª, 2ª e 3ª horas do TTGO-100g e HbA1c pela análise univariada (P<0,05). Na análise do modelo de regressão logística foram desenvolvidos dois modelos que incluíam os seguintes fatores preditores do uso de insulina: obesidade pré-gestacional, antecedente familiar de DM, número de valores anormais no TTGO-100g (só modelo 1) e valor da glicemia de jejum do TTGO-100g (só modelo 2). Os dois primeiros modelos foram novamente analisados, incluindo-se a variável HbA1c para verificação de sua contribuição na predição do uso de insulina. Curvas de probabilidade e escores foram construídos com base nas quatro combinações de fatores preditores. Conclusões: É possível estimar a probabilidade do uso de insulinoterapia para controle glicêmico em gestantes com DMG por meio de IMC pré-gestacional, antecedente familiar de DM, número de valores anormais do TTGO-100g, valor da glicemia de jejum no TTGO-100g e da HbA1c. / Objective: To determine the association between clinical and laboratory parameters and insulin requirement in pregnancies complicated by gestational diabetes mellitus (GDM), and to evaluate possible factors predicting the need for insulin therapy. Methods: A total of 294 patients with GDM diagnosed by the 100- g/3-h oral glucose tolerance test (OGTT) between 24 and 33 complete weeks of gestation were retrospectively studied. These patients were under prenatal follow-up at the Obstetric Clinic of the University of Sao Paulo School of Medicine (HCFMUSP) between July 1, 2002 and June 30, 2008. The clinical and laboratory factors which could be associated to the need for insulin therapy were analyzed: maternal age, prepregnancy obesity body mass index (BMI) > 30 Kg/m2, family history of diabetes mellitus (DM), smoking, hypertension, use of systemic corticosteroids, prior GDM, prior fetal macrosomia, nulliparity, multiparity, prior stillbirth, prior neonatal death, gestational age at diagnosis of GDM, multiple pregnancy, elevated amniotic fluid index (AFI) AFI > 18 cm, polyhydramnios (AFI > 25 cm), number of abnormal 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose > 95 mg/dL, mean of the four 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting/one/two/three plasma glucose values, and glycated hemoglobin (HbA1c). The association between each factor and the need for insulin therapy was then analyzed individually (Pearsons chi-square/Fishers exact or Student t test). The performance of these factors to predict the probability of insulin therapy was estimated using a logistic regression model. Results: Among the 294 patients studied, 39.8% (117/294) required insulin for glycemic control. Univariate analysis showed a positive correlation between insulin therapy and prepregnancy obesity, family history of diabetes, hypertension, prior GDM, prior fetal macrosomia, number of abnormal 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose > 95 mg/dL, mean of the four 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting/one/two/three plasma glucose values, and HbA1c (P < 0.05). Two logistic regression models were developed and included the following parameters: prepregnancy obesity, family history of diabetes, number of abnormal 100-g/3-h OGTT values (just model 1) and 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose (just model 2). The two first models were analysed another time including the variable HbA1c to verify its contribution on prediction of the need for insulin therapy. Probability curves and scores were constructed based on the four combinations of predictive factors. Conclusions: The probability of insulin therapy can be estimated in pregnant women with GDM based on prepregnancy obesity, family history of diabetes, number of abnormal 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose, and HbA1c concentration.
40

Biometria ultra-sonográfica da tireóide fetal: curvas de normalidade / Sonographic biometry of fetal thyroid gland: nomograms

Lisandra Stein Bernardes 04 October 2006 (has links)
INTRODUÇÂO: O funcionamento da tireóide fetal se inicia em torno de dez semanas de vida embrionária, e está intimamente relacionado ao funcionamento tireoidiano materno. Em gestantes com doenças tireodianas (principalmente hipertireoidismo), a passagem de anticorpos e medicações maternas pode provocar o mau funcionamento da tireóide fetal, acarretando bócio fetal. Além disso, algumas doenças fetais podem cursar com bócio antenatal. O funcionamento inadequado da tireóide fetal pode ter conseqüências severas (restrição de crescimento intra-uterino, craniosinostose, alterações na produção de líquido intra-âmniótico, insuficiência cardíaca ou até óbito fetal). Além disso, o bócio fetal avançado pode funcionar como obstrução à via de parto, podendo acarretar problemas na evolução do parto. A ultra-sonografia da tireóide fetal vem sendo descrita como um bom método para avaliação de tireóide fetal, porém existem poucas curvas de normalidade da tireóide fetal descritas atualmente, nenhuma em população brasileira. O objetivo desse estudo é construir curvas de normalidade do perímetro, área e diâmetro transverso da tireóide fetal em população brasileira através da utilização da ultra-sonografia bidimensional. MÉTODOS: Foram avaliadas 239 gestantes sem doenças sistêmicas e sem história de doença tireoidiana do pré-natal do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Todas as gestantes realizaram dosagem de TSH durante a gestação para descartar doença tireoidiana. A idade gestacional foi calculada pela data da última menstruação, e confirmada por ultrasonografia de primeiro ou segundo trimestre. Foram construídas curvas de normalidade do perímetro, área e diâmetro transverso da tireóide fetal. Das 239 pacientes inicialmente avaliadas, 43 (18%) foram excluídas. A prevalência de hipotireoidismo subclínico entre as gestantes foi de 0,9%, e a de hipotireoidismo franco de 2,2%. Em 5,4% das pacientes não foi possível a visualização adequada da tireóide fetal. Foram incluídas 196 pacientes. A avaliação foi realizada por dois operadores independentes. Foram realizadas três medidas de cada parâmetro, e considerada a média dos valores para a construção das curvas. Para o cálculo da variação intra-observador, foram avaliadas 159 pacientes e realizadas três medidas subseqüentes de cada parâmetro. Para o cálculo da variação inter-observador foram avaliadas 34 pacientes, nas quais cada operador realizou uma medida de cada parâmetro. RESULTADOS: Foram construídas curvas de normalidade do perímetro (P), área (A) e diâmetro transverso (DT) da tireóide fetal em relação à idade gestacional (IG) em nossa população de gestantes. As equações que melhor representaram a média esperada por idade gestacional foram equações lineares: P = 0,146 x IG; A = -1,289 + 0,085 x IG; DT = 0,054 x IG. / INTRODUCTION: The functioning of fetal thyroid initiates around ten weeks of embryonic life, and is intimately related to maternal thyroid functioning. In pregnant women with thyroid disease (especially hyperthyroidism), maternal antibodies and medications provoke malfunctioning of the fetal thyroid gland, causing fetal goiter. Moreover, primary fetal anomalies may course with antenatal goiter (i.e.: congenital fetal hypothyroidism). The inadequate functioning of fetal thyroid causes severe consequences such as intrauterine growth restriction, craniosinostosis, altered production of intra-amniotic liquid, cardiac insufficiency and even fetal death. Moreover, large fetal goiters may cause a mass effect, causing difficulties during vaginal delivery. Ultrasound evaluation of fetal thyroid has recently been described as a sensible method for fetal screening of thyroid anomalies. Few normality curves have been described until now, none of them in Brazilian fetuses. The aim of this study was to build normality curves of fetal thyroid perimeter, area and transverse diameter through the use of bidimensional ultrasonography. METHODS: 239 pregnant women without systemic disease and without previous thyroid disease were evaluated in the prenatal care unity of the Hospital of the Clinics of the University of São Paulo. All women had TSH measured during pregnancy in order to exclude thyroid disease. Gestational age was calculated by the date of the last menses, and confirmed by first or second trimester ultrasonography. Normality curves of fetal thyroid perimeter, area and transverse diameter were constructed. From the 239 patients initially evaluated, 43 (18%) were excluded. The prevalence of thyroid hormone disorders was 0.9% for subclinical hypothyroidism, and 2.2% for hypothyroidism. One patient had a TSH value below normal. In 5.4% of patients the adequate visualization of fetal thyroid was not possible. The evaluation was carried out in 196 patients by two independent operators. Three different measures of each parameter were performed. The average values were used to build the curves. Intra-observer variation analysis was made using 159 patients in whom three measures were made for each parameter. For the inter-observer variation, 34 patients were evaluated. RESULTS: Normality curves of the perimeter (P), area (A) and transverse diameter (TD) were constructed in relation to gestational age (GA) in our population. The 95% confidence interval was calculated. The equations that better represented the average value expected for each gestational age were linear regressions: P = 0,146 x GA; A= -1,289 + 0,085 x GA; TD = 0,054 x GA. The method was considered to be reproductive.

Page generated in 0.0874 seconds