Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.

A partir da difusão e fragmentação das escritas de vida pela Comunicação no contemporâneo, esta dissertação busca discutir tal fenômeno à luz do conceito de biografema, conforme elaborado por Roland Barthes. Propomos que as narrativas midiáticas vêm praticando um resgate e um desgaste de tal forma semiótica, calcada na descrição de detalhes e pequenas idiossincrasias de suas personagens – jogo de enunciação biográfica visível desde sua formalização com Plutarco, no Século X, até a corrente definição de espaço biográfico, fendido pelo crescente interesse em detalhamentos e escritas menores. Identificado tal cenário em dispersão, a pesquisa tomou como seu objetivo geral distinguir os usos do biografema pelos discursos comunicacionais contemporâneos por meio do mapeamento de suas diversas funções semióticas, observáveis na análise de fragmentos narrativos. Tal distinção é organizada aqui, metodologicamente, a partir da arqueologia de Michel Foucault, na tentativa de localizar os regimes de dizibilidade que instauram e modelam as formas semióticas de enunciação da vida e o modo como se alteram em seu trânsito. Desse painel, partimos para uma observação de certas escrituras concretas capazes de encarnar as forças formativas, levando a uma investigação sobre discursos midiáticos como Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira e Bela, recatada e ‘do lar’, contrapostos ao dispositivo crítico dos livros Anjo noturno, Inverdades, La literatura nazi en America, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, Um homem burro morreu, Vida e Vésperas. Desmontados a partir da sua enunciação de traços biografemáticos, tais textos são remontados em nossa análise a partir da identificação de três estratégias semióticas que animam a circulação do biográfico pelos meios de comunicação. Foi possível ler aí três principais usos estratégicos a modelizar a palavra biografemática: a palavra de ordem, voltada a tomar a descrição do biografado como realização de injunções de poder; a palavra mítica, forma de organização sígnica específica desse uso, dedicada a naturalizar os intuitos estratégicos a que serve; e a palavra fágica, que apropria para a mídia a forma crítica do biografema, mas também opera o movimento inverso, reiniciando essa semiose. Na disposição dessas formas de lidar com os traços biografemáticos, podemos inferir o caráter volátil da linguagem envolvida na constituição do biografema e das biografias; linguagem cujo uso desvela uma condição parasita da Comunicação, estruturada pela produção de signos e de regimes poéticos e políticos. / Based on the diffusion and fragmentation of the life’s writings by Communication in the contemporany, this dissertation seeks to discuss such phenomenon in light of the concept of biographeme, as elaborated by Barthes. We propose that the media’s narratives have been practicing a rescue and a detrition of this semiotic form, based on the description of details and little idiosyncrasies of his characters – a game of biographical writing visible since its formalization with Plutarch, in the Xth century, to the current definition of biographical space, cracked by the growing interest in smaller writings and details. Identified the dispersion of such scenario, the research took as its general objective to distinguish the uses of the biographeme by the contemporary communicational discourses, mapping its diverse semiotic functions, observable in the analysis of narrative fragments. Such distinction is methodologically organized with the arche-genealogy of Michel Foucault, in an attempt to locate the regimes of readability that establish and model the semiotic forms of enunciation of life and how they change in their transit. From this panel, we set out for an observation of certain concrete writings capable of embodying this formative forces, leading to an investigation into media discourses such as Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira and Bela, recatada e ‘do lar’ opposed to the critical apparatus of the books Anjo noturno, Inverdades, La literatura nazi en America, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, Um homem burro morreu, Vida e Vésperas. Disassembled in their enunciation of biographematical traces, in our analysis these texts are traced back to the identification of three semiotic strategies that animated the circulation of the biographical in the media. It was possible to read in these three main strategic uses modeling the biographematical word: the word of order, aimed at taking the description of the biography as concretion of injunctions of power; the mythical word, an specific form of symbolic organization, dedicated to naturalize the strategic purposes that it serves; and the phagic word, which appropriates to the media the critical form of biographeme, but also operates the reverse movement, restarting this semiosis. Laying out these ways of dealing with the biographematical traces, we can infer the volatile character of the language involved in the constitution of the biographeme and the biographies; the language whose use unveils a parasitic condition of Communication, structured by the production of signs and poetic and political regimes.

<p>Abstract</p><p>Titel: Myter som sanning i ”Battlestar Galactica”</p><p>Författare: Ulf Liedström och Maria Dovgan</p><p>Handledare: Malin Nilsson</p><p>Examinator: Veronica Stoehrel</p><p>Typ av arbete: C-uppsats i Medie- och Kommunikationsvetenskap, 15 hp HT-07</p><p>Plats: Högskolan i Halmstad</p><p>Syfte: Syftet med studien är att ta reda på vilka myter som finns i TV-serien ”Battlestar Galactica” och hur de används för att säga något om vår kontemporära syn på vetenskap, politik och religion.</p><p>Metod: Vi har använt oss av en kvalitativ semiotisk metod med djuppsykologiska teorier av C. G. Jung</p><p>Resultat: Vi har kommit fram till att myter i högsta grad används i serien och att de används för att få tittaren till att reflektera över det nutida samhällets brister och därmed är serien också väldigt samhällskritisk till sin karaktär.</p><p>Nyckelord: Battlestar Galactica, Science Fiction, Semiotik, Roland Barthes, Carl Gustav Jung</p>

Abstract Titel: Myter som sanning i ”Battlestar Galactica” Författare: Ulf Liedström och Maria Dovgan Handledare: Malin Nilsson Examinator: Veronica Stoehrel Typ av arbete: C-uppsats i Medie- och Kommunikationsvetenskap, 15 hp HT-07 Plats: Högskolan i Halmstad Syfte: Syftet med studien är att ta reda på vilka myter som finns i TV-serien ”Battlestar Galactica” och hur de används för att säga något om vår kontemporära syn på vetenskap, politik och religion. Metod: Vi har använt oss av en kvalitativ semiotisk metod med djuppsykologiska teorier av C. G. Jung Resultat: Vi har kommit fram till att myter i högsta grad används i serien och att de används för att få tittaren till att reflektera över det nutida samhällets brister och därmed är serien också väldigt samhällskritisk till sin karaktär. Nyckelord: Battlestar Galactica, Science Fiction, Semiotik, Roland Barthes, Carl Gustav Jung

My thesis is composed of three parts. First of all, based on the three essays of early Roland Barthes, Le message photographique, Rhetoric de l¡¦image, and Le troisieme sens, in which Barthes applies photography with semiology, I outline Barthes¡¦s early thought and delineate why Barthes turns from semiology to phenomenology. In the second part, I focus on Barthes¡¦ last work La chambre claire, and explore the notions such as ¡¥studium¡¦ and ¡¥punctum.¡¦ Thirdly, I use Sartre¡¦s early work l¡¦imagination to interpret the notion of ¡¥punctum,¡¦ in order to outline the phenomenology in La chambre claire more clearly. In sum, my thesis concerns itself with the interplay between early Barthes, Barthes in La chambre claire, and Sartre in l¡¦imagination.

A partir da difusão e fragmentação das escritas de vida pela Comunicação no contemporâneo, esta dissertação busca discutir tal fenômeno à luz do conceito de biografema, conforme elaborado por Roland Barthes. Propomos que as narrativas midiáticas vêm praticando um resgate e um desgaste de tal forma semiótica, calcada na descrição de detalhes e pequenas idiossincrasias de suas personagens – jogo de enunciação biográfica visível desde sua formalização com Plutarco, no Século X, até a corrente definição de espaço biográfico, fendido pelo crescente interesse em detalhamentos e escritas menores. Identificado tal cenário em dispersão, a pesquisa tomou como seu objetivo geral distinguir os usos do biografema pelos discursos comunicacionais contemporâneos por meio do mapeamento de suas diversas funções semióticas, observáveis na análise de fragmentos narrativos. Tal distinção é organizada aqui, metodologicamente, a partir da arqueologia de Michel Foucault, na tentativa de localizar os regimes de dizibilidade que instauram e modelam as formas semióticas de enunciação da vida e o modo como se alteram em seu trânsito. Desse painel, partimos para uma observação de certas escrituras concretas capazes de encarnar as forças formativas, levando a uma investigação sobre discursos midiáticos como Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira e Bela, recatada e ‘do lar’, contrapostos ao dispositivo crítico dos livros Anjo noturno, Inverdades, La literatura nazi en America, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, Um homem burro morreu, Vida e Vésperas. Desmontados a partir da sua enunciação de traços biografemáticos, tais textos são remontados em nossa análise a partir da identificação de três estratégias semióticas que animam a circulação do biográfico pelos meios de comunicação. Foi possível ler aí três principais usos estratégicos a modelizar a palavra biografemática: a palavra de ordem, voltada a tomar a descrição do biografado como realização de injunções de poder; a palavra mítica, forma de organização sígnica específica desse uso, dedicada a naturalizar os intuitos estratégicos a que serve; e a palavra fágica, que apropria para a mídia a forma crítica do biografema, mas também opera o movimento inverso, reiniciando essa semiose. Na disposição dessas formas de lidar com os traços biografemáticos, podemos inferir o caráter volátil da linguagem envolvida na constituição do biografema e das biografias; linguagem cujo uso desvela uma condição parasita da Comunicação, estruturada pela produção de signos e de regimes poéticos e políticos. / Based on the diffusion and fragmentation of the life’s writings by Communication in the contemporany, this dissertation seeks to discuss such phenomenon in light of the concept of biographeme, as elaborated by Barthes. We propose that the media’s narratives have been practicing a rescue and a detrition of this semiotic form, based on the description of details and little idiosyncrasies of his characters – a game of biographical writing visible since its formalization with Plutarch, in the Xth century, to the current definition of biographical space, cracked by the growing interest in smaller writings and details. Identified the dispersion of such scenario, the research took as its general objective to distinguish the uses of the biographeme by the contemporary communicational discourses, mapping its diverse semiotic functions, observable in the analysis of narrative fragments. Such distinction is methodologically organized with the arche-genealogy of Michel Foucault, in an attempt to locate the regimes of readability that establish and model the semiotic forms of enunciation of life and how they change in their transit. From this panel, we set out for an observation of certain concrete writings capable of embodying this formative forces, leading to an investigation into media discourses such as Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira and Bela, recatada e ‘do lar’ opposed to the critical apparatus of the books Anjo noturno, Inverdades, La literatura nazi en America, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, Um homem burro morreu, Vida e Vésperas. Disassembled in their enunciation of biographematical traces, in our analysis these texts are traced back to the identification of three semiotic strategies that animated the circulation of the biographical in the media. It was possible to read in these three main strategic uses modeling the biographematical word: the word of order, aimed at taking the description of the biography as concretion of injunctions of power; the mythical word, an specific form of symbolic organization, dedicated to naturalize the strategic purposes that it serves; and the phagic word, which appropriates to the media the critical form of biographeme, but also operates the reverse movement, restarting this semiosis. Laying out these ways of dealing with the biographematical traces, we can infer the volatile character of the language involved in the constitution of the biographeme and the biographies; the language whose use unveils a parasitic condition of Communication, structured by the production of signs and poetic and political regimes.

A partir da difusão e fragmentação das escritas de vida pela Comunicação no contemporâneo, esta dissertação busca discutir tal fenômeno à luz do conceito de biografema, conforme elaborado por Roland Barthes. Propomos que as narrativas midiáticas vêm praticando um resgate e um desgaste de tal forma semiótica, calcada na descrição de detalhes e pequenas idiossincrasias de suas personagens – jogo de enunciação biográfica visível desde sua formalização com Plutarco, no Século X, até a corrente definição de espaço biográfico, fendido pelo crescente interesse em detalhamentos e escritas menores. Identificado tal cenário em dispersão, a pesquisa tomou como seu objetivo geral distinguir os usos do biografema pelos discursos comunicacionais contemporâneos por meio do mapeamento de suas diversas funções semióticas, observáveis na análise de fragmentos narrativos. Tal distinção é organizada aqui, metodologicamente, a partir da arqueologia de Michel Foucault, na tentativa de localizar os regimes de dizibilidade que instauram e modelam as formas semióticas de enunciação da vida e o modo como se alteram em seu trânsito. Desse painel, partimos para uma observação de certas escrituras concretas capazes de encarnar as forças formativas, levando a uma investigação sobre discursos midiáticos como Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira e Bela, recatada e ‘do lar’, contrapostos ao dispositivo crítico dos livros Anjo noturno, Inverdades, La literatura nazi en America, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, Um homem burro morreu, Vida e Vésperas. Desmontados a partir da sua enunciação de traços biografemáticos, tais textos são remontados em nossa análise a partir da identificação de três estratégias semióticas que animam a circulação do biográfico pelos meios de comunicação. Foi possível ler aí três principais usos estratégicos a modelizar a palavra biografemática: a palavra de ordem, voltada a tomar a descrição do biografado como realização de injunções de poder; a palavra mítica, forma de organização sígnica específica desse uso, dedicada a naturalizar os intuitos estratégicos a que serve; e a palavra fágica, que apropria para a mídia a forma crítica do biografema, mas também opera o movimento inverso, reiniciando essa semiose. Na disposição dessas formas de lidar com os traços biografemáticos, podemos inferir o caráter volátil da linguagem envolvida na constituição do biografema e das biografias; linguagem cujo uso desvela uma condição parasita da Comunicação, estruturada pela produção de signos e de regimes poéticos e políticos. / Based on the diffusion and fragmentation of the life’s writings by Communication in the contemporany, this dissertation seeks to discuss such phenomenon in light of the concept of biographeme, as elaborated by Barthes. We propose that the media’s narratives have been practicing a rescue and a detrition of this semiotic form, based on the description of details and little idiosyncrasies of his characters – a game of biographical writing visible since its formalization with Plutarch, in the Xth century, to the current definition of biographical space, cracked by the growing interest in smaller writings and details. Identified the dispersion of such scenario, the research took as its general objective to distinguish the uses of the biographeme by the contemporary communicational discourses, mapping its diverse semiotic functions, observable in the analysis of narrative fragments. Such distinction is methodologically organized with the arche-genealogy of Michel Foucault, in an attempt to locate the regimes of readability that establish and model the semiotic forms of enunciation of life and how they change in their transit. From this panel, we set out for an observation of certain concrete writings capable of embodying this formative forces, leading to an investigation into media discourses such as Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira and Bela, recatada e ‘do lar’ opposed to the critical apparatus of the books Anjo noturno, Inverdades, La literatura nazi en America, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, Um homem burro morreu, Vida e Vésperas. Disassembled in their enunciation of biographematical traces, in our analysis these texts are traced back to the identification of three semiotic strategies that animated the circulation of the biographical in the media. It was possible to read in these three main strategic uses modeling the biographematical word: the word of order, aimed at taking the description of the biography as concretion of injunctions of power; the mythical word, an specific form of symbolic organization, dedicated to naturalize the strategic purposes that it serves; and the phagic word, which appropriates to the media the critical form of biographeme, but also operates the reverse movement, restarting this semiosis. Laying out these ways of dealing with the biographematical traces, we can infer the volatile character of the language involved in the constitution of the biographeme and the biographies; the language whose use unveils a parasitic condition of Communication, structured by the production of signs and poetic and political regimes.

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Mitt syfte med denna uppsats har varit att undersöka hur tonåringar uppfattar och tolkar reklam. Jag har gjort ett pedagogiskt projekt om reklam som är kopplat till semiotisk bildanalys, reception och perception tillsammans med elever i skolår sju till nio på min partnerskola. Metoder som jag har använt till undersökningen är enkät, intervjuer, lektioner, fältanteckningar och mycket litteratur för att försöka stödja mina teorier. Jag har beskrivit olika metoder och teorianknytningar som förklarar hur reklambilderna är uppbyggda samt på vilket sätt metoderna fungerade i praktiken tillsammans med eleverna med bl.a. Roland Barthes teorier. Den grundläggande idén var att se om hans teorier kunde användas som redskap i bildanalyserna tillsammans med eleverna i skolår sju till nio. Lärare och elever uppfattar och tolkar reklamen de möter från olika perspektiv.

Ann's Loves is a script for a feature-length film incorporating the ideas and theories of French New Wave directors and postmodern literature to reveal insights about the romance in the protagonist's life. The plot and structure of the film is based on the different interactions Ann has leading to her experience of love and intimacy with other characters, places, and art. Ann's loves are also in conflict with the ideas of love promoted to her, including the pressure to get married. While evaluating many kinds of love, Ann struggles to discover her ideal love(s). Ann's loves are expressed in different film tracks, allowing a consistent linear narrative throughout the film, but also producing non-narrative moments where only sound and text or images are displayed. Yet all features of the film represent Ann's loves and the loves of those that influence Ann. Many of the scenes are meant to capture Ann's inner life and her views of love and romance, paralleling key themes and structures in A Lover's Discourse by Roland Barthes. Like Barthes, Ann produces her own understanding for words that describe her "scenes of love." The film explores Ann's feelings while confronting her conception of the intimacies she has; in this way it is similar to the films of French New Wave director Eric Rohmer, whose films revolve around his characters' analysis of their relationships. However, unlike Rohmer's films, this work "separates the elements" of the film and interrupts the main narrative of Ann's exploration of love and relationships. This interruption and separation of elements allows for expository and poetic approaches that are normally suppressed in narrative films. The film acknowledges the instability of the idea of love, proves how much love is constructed by society, culture, and family, and provides opportunities to make choices about love and relationships that we may overlook.