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Imprensa e greve: a greve de 1979 pelas páginas do ABCD Jornal e Folha de São Paulo.

Magalhães, Emerson Alves Irineu 10 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-05T13:01:05Z No. of bitstreams: 1 Emerson Alves Irineu Magalhães.pdf: 1299977 bytes, checksum: db8eb3656b61af71da01657766f275fb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-05T13:01:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Emerson Alves Irineu Magalhães.pdf: 1299977 bytes, checksum: db8eb3656b61af71da01657766f275fb (MD5) Previous issue date: 2018-09-10 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present paper studies how two newspapers reported the strikes of 1978, 1979 and 1980, the two newspapers we chose for this were ABCD Jornaland Folha de S. Paulo, the choice of these strikes is due to its repercussion in the media and its unfolding by its leaders in the creations of a political party and a workers, Folha de S. Pauloand ABCD Jornalnewspapers were our sources of research. The Folhathat defended the military civilian regime at its birth will be an opponent of the created legislations and seeks to break with the imposed regime, but always maintaining a legalistic stance, the ABCD Jornalwill have a distinct path some of its idealizers started their fight against the dictatorship imposed on the Brazil with clandestine actions and formation of guerrilla groups, after their arrests this group began a rapprochement of the trade union movement, denouncing the ills suffered by the works through the newspaper that constructed the ABCD Jornal, this will have like the leaf a legalistic stance, each interpreting to the strike movement from his point of view / O presente trabalho tem por intuito o estudo de como dois jornais noticiaram as greves de 1978, 1979 e 1980. Os dois jornais escolhidos como fonte de pesquisa foram o ABCD Jornale Folha de S. Paulo.A escolha destas greves como foco do estudo se deu devido a sua repercussão na mídia e seus desdobramentos por parte de seus lideres na criação de um partido político e uma Central dos Trabalhadores. O jornal A Folha,que defendeuo regime civil militar em seu nascimento, será um opositor das legislações criadas e busca romper com o regime imposto, porém, sempre mantendo uma postura legalista. O ABCD Jornalterá um caminho distinto, pois alguns de seus idealizadores iniciaram sua luta contra a ditadura imposta no Brasil com ações clandestinas e com a formação de grupo guerrilheiro. Após suas prisões este grupo iniciou uma reaproximação do movimento sindical, denunciando as mazelas sofridas pelos trabalhadores através do jornal que construíram o ABCD Jornal. O ABCD Jornal teve, assim como a Folha, uma postura legalista, cada um interpretando a lei sob seu ponto e vista
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Ruas que não envelhecem: o veloz percurso de Piratininga a São Paulo pela obra de António de Alcântara Machado

Claudiano, Leonardo da Silva 21 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-09T10:25:46Z No. of bitstreams: 1 Leonardo da Silva Claudiano.pdf: 1127772 bytes, checksum: 56fcb8781328c3028d14b101a9e2d8c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-09T10:25:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardo da Silva Claudiano.pdf: 1127772 bytes, checksum: 56fcb8781328c3028d14b101a9e2d8c8 (MD5) Previous issue date: 2018-09-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present dissertation aims to detect by the modernist view of António de Alcântara Machado, the physical transformations occurred in São Paulo city in the first XX century decades, as well to understand how it was recognized by him as (re) configurations of social interactions in presence of the urban cartography expansion, technological insertion and new urban actors. Is important to say that the Alcântara Machado was one of the most important name of São Paulo's modernism and composed almost all of his work in the São Paulo city, overcoming the original place, the wealthiest neighborhoods and the working classes. Through their work is possible to appreciate of some concrete and invisible barriers that separated them, and, paradoxically, the innumerable possibilities of meeting in their public/segregatory spaces. In this view point, need ask about the multiple experiences with the modern, in addition to the official discourses building in symbols of progress and universal well-being. In dialogue with the writer, another names of the period were summoned, making it possible, by approaching and/or arguments distancing, to understand their read place and city statement. This research also objective to contribute to the debate between History and Literature; between History and City / A presente dissertação busca captar, pelo olhar modernista de António de Alcântara Machado, as transformações físicas ocorridas na cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século XX, bem como entender de que modo foi percebida, por ele, as (re)configurações das interações sociais diante da ampliação cartográfica urbana, inserção tecnológica e novos atores citadinos. Vale dizer que Alcântara Machado figura entre os principais nomes do modernismo paulista e compôs praticamente toda sua obra na cidade de São Paulo, percorrendo, para além do Triângulo original, os bairros mais abastados e as regiões operárias. Através de sua obra é possível o vislumbre de algumas das fronteiras concretas e invisíveis que os separavam, bem como, paradoxalmente, as inúmeras possibilidades de encontro em seus espaços públicos/segregatórios. Por essa ótica, inquere-se sobre as múltiplas vivências com o moderno, para além dos discursos oficiais ancorados em símbolos de progresso e bem-estar universais. Em diálogo com o escritor, outros nomes do período foram convocados, possibilitando, pelo aproximação e/ou distanciamento das colocações, entender o seu local de leitura e enunciado de cidade. Esta pesquisa intenta, igualmente, contribuir para o debate entre História e Literatura; entre História e Cidade
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Do sagrado ao profano: transformações fúnebres na cidade de São Paulo - 1858 -1890

Pereira, Thais Cristina 10 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-12T10:58:34Z No. of bitstreams: 1 Thais Cristina Pereira.pdf: 5018109 bytes, checksum: 565da3bd0aa30a2afe0b6663d1654270 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-12T10:58:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thais Cristina Pereira.pdf: 5018109 bytes, checksum: 565da3bd0aa30a2afe0b6663d1654270 (MD5) Previous issue date: 2018-09-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation deals with changes in funerary customs in the city of São Paulo between 1858 and 1890. After much discussions, in 1858 was inaugurated the first public cemetery of the capital of São Paulo: the Consolation. This edification made possible the construction of other necropolises in the city. The existence of these new public spaces has brought the development of services and funerals companies, commercial activity that was source of much controversy, because for many people, it was an immoral trade. The funeral customs of traditional Catholicism, linked to the sacred, had to adapt to hygienist discourses and specific legislation to advance in the project of desacralization of the rites and spaces of death / Esta dissertação trata das alterações dos costumes funerários na cidade de São Paulo entre 1858 e 1890. Após muitos debates, em 1858 foi inaugurado o primeiro cemitério publico da capital paulista: o da Consolação. Essa edificação viabilizou a construção de outras necrópoles pela cidade. A existência desses novos espaços públicos trouxe o desenvolvimento dos serviços e das empresas funérias, atividade comercial que era fonte de muita polêmica, pois, para muitas pessoas, tratava-se de um comércio imoral. Os costumes fúnebres do catolicismo tradicional, ligados ao sagrado, tiveram de se adaptar aos discursos higienistas e a uma legislação específica para avançar no projeto de dessacralização dos ritos e espaços da morte
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Perfil dos usuários e uso dos acervos das bibliotecas dos Centros Educacionais Unificados – CEUs – São Paulo

Oliveira, Raquel da Silva 12 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-27T11:18:22Z No. of bitstreams: 1 Raquel da Silva Oliveira.pdf: 1137899 bytes, checksum: a04a994219ee98f5878458d9f061af9a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:18:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raquel da Silva Oliveira.pdf: 1137899 bytes, checksum: a04a994219ee98f5878458d9f061af9a (MD5) Previous issue date: 2018-09-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aimed to analyze the profile of the users, their literary choices and the possible increases that the creation of public libraries, in regions highly deprived of public cultural equipment, causes in the population of its surroundings, with support in the contributions of Bourdieu and Darbel (2003), primarily with regard to access to cultural assets and their relationship with the cultural capital of users. In order to do so, through a statistical series of statistical data of use, analyzed the increment of the use of the public libraries of the CEUs – Centro de Educação Unificado, from the City Hall of São Paulo, from 2006 to 2017. Created in this new project of school equipment, libraries were planned not only to serve it, but also to promote the use of the whole community around it in which practically the totality of the 46 units is located in neighborhoods of the urban periphery. As indicators of the users' profile and the use of the units, the data referring to age, sex and level of schooling were collected and organized in tables and graphs, crossing them with the type of literature they are looking for (children's literature, literature in general, books didactic and reference works). The main findings were: expressive growth of loans in the period, predominantly by white, female and with at least minimum elementary education / Este trabalho teve por objetivo analisar o perfil dos usuários, suas escolhas literárias e os possíveis incrementos que a criação de bibliotecas públicas, em regiões altamente carentes de equipamentos culturais públicos, causa na população de seu entorno, com apoio nas contribuições de Bourdieu e Darbel (2003), primordialmente no que se refere ao acesso a bens culturais e sua relação com o capital cultural dos usuários Para tanto, por meio de série histórica de dados estatísticos de uso, analisou o incremento da utilização das bibliotecas públicas da rede CEUs - Centros Educacionais Unificados, da Prefeitura Municipal de São Paulo, no período de 2006 a 2017. Criadas nesse novo projeto de equipamento escolar, as bibliotecas foram planejadas não só para servir a ele, como para favorecer o uso por toda a comunidade de seu entorno, na medida em que praticamente a totalidade das 46 unidades situa-se em bairros da periferia urbana. Como indicadores do perfil dos usuários e do uso das unidades foram levantados e organizados em tabelas e gráficos os dados referentes à idade, sexo, raça/cor e nível de escolaridade, cruzando-os com o tipo de literatura que procuram (literatura infantojuvenil, literatura geral, livros didáticos e obras de referência). Os principais achados foram: crescimento expressivo dos empréstimos no período, com predominância por usuários brancos, do sexo feminino e com, no mínimo e, no mínimo, com formação de ensino fundamental
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Entre vanguardas: outro lado de uma mesma geração modernista / Between vanguards: another side of a contemporary modernist generation / Avanguardie: l’altro lato di una stessa generazione modernista

Marcondes, Ana Maria Barbosa de Faria 09 October 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-12-12T09:29:18Z No. of bitstreams: 1 Ana Maria Barbosa de Faria Marcondes.pdf: 4023493 bytes, checksum: af49bf8bb9f7c228f3cd68955af959ba (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-12T09:29:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Maria Barbosa de Faria Marcondes.pdf: 4023493 bytes, checksum: af49bf8bb9f7c228f3cd68955af959ba (MD5) Previous issue date: 2018-10-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP / This work convey an investigation on two moments of the arts in the city of São Paulo, which in the history of art have been treated separately and quite unequally. On the one hand the artists and the art that was exhibited at the 1st General Exhibition of Fine Arts in 1922, on the other hand the Paulista artistic family which entered the scene in the second half of the 1930 's in exhibitions that were the object of many controversy. Nevertheless, they were considered as part of the modernism from São Paulo. The 1922´ year was marked by the expressive event of Modern Art Week in February as well as the 1st General Exhibition of Fine Arts, which was be held in September, in the celebrations of the Centenary and was obscured for posterity. This work is an investigation on the wide web of relations between diverse artists groups that acted in São Paulo. It demonstrates that the generation of artists of 1922 was not just composed by those were present in the Week of Modern Art in the Municipal Theatre in São Paulo. So this investigation pursue to deconstruct the idea that the September Exhibition was an “inexpressive exposition of poor painters”, as mentioned in Klaxon magazine. The investigation of the different layers of the São Paulo artistic movement made possible to recognize a very compact set of actors connected to the Lyceum of Arts and Crafts and to a network of studios. They formed small groups, which since the previous decade, manifested itself in a constant way and possessed technical and aesthetic characteristics shaped by Italian trends from ottocento. Thus, we were able to confirm the hypothesis that the Paulista Artistic Family, which was treated in the historiography of Paulist modernism as an emerging group only in the late 1930s, was already outlined in 1922 or even earlier. It also gained consistency when Paul Claudio Rossi Osir, inspired by the Artistic Family of Milan, gave to the group a new tone, supported by the reception of Mário de Andrade, Sergio Milliet and Paulo Mendes de Almeida. In addition to reconstituting the history of these artists in their relationship with the city of São Paulo, the research sought to trace their engagement to nineteenth-century Italian art. It identifies in Milan and Florence the main artistic environments from which their technical and aesthetic skills derived from. It also links the Paulista artistic Family to the modernist movements of the 1870s, the Milanese Artistic Family and the Florentine macchiaioli. Due to this fact it was fundamental to reconstitute the trajectories of Giuseppe Perissinotto and Cláudio Rossi Osir, who, among others, were the main mediators of the process through which Italian art acclimatized in São Paulo. This research had as methodological tools the sociological concept of the generation of Karl Mannheim and the concept of habitus and field of Pierre Bourdieu. Both they seemed appropriate to test and confirm the hypothesis that the artists of the 1st General Exhibition of Fine Arts were the "other side of the same modernist generation." The Paulista Family of Art was not a movement that arose in 1937, but was another manifestation, among others, of a movement that had been active since the end of 1910. The research was carried out in São Paulo, above all, but also in Florence, Milan and Buenos Aires. In Italian cities we sought to reconstitute the environments through which some of the Italo-Paulist artists passed. In special it was considered the Accademia di Belle Arti di Firenze, where Giovanni Fattori, the principal representative of the Macchiaioli, taught. In Milan, we were able to meet the Famiglia Artistica experience, which had its model reproduced in the city of São Paulo. The research in Buenos Aires was fundamental not only because there also the art of the macchiaioli left expressive traces, but due to the initiatives of Cláudio Rossi Osir to organize exhibitions of Osirarte. In that tile factory he explored the possibilities to transit from traditional media for the scope of applied art involving several artists of the Family Artistic Paulista.When we pay special attention to the tiles, from the monuments that left the drawing board of Victor Dubugras, in São Paulo, to Capanema Palace, Pampulha and Brasília, we tried to conbey that Italian-Paulist artists were important not only in easel painting, but also in the public art of decorative bias that left remarkable marks in the Brazilian landscape / II presente lavoro vuole essere un’articolata indagine di due momenti delle arti nella città di San Paolo che, nella storia dell’arte, sono stati trattati in modo separato e notevolmente diseguale. Da un lato ci sono gli artisti e l’arte esposti nella 1ª Esposizione Generale di Belle Arti del 1922; dall’altro, c’è la Famiglia Artistica Paulista che entrò in scena nella seconda metà della decade del 1930, con esposizioni che divennero oggetto di polemica, ma che risultarono nell’accoglienza di questo gruppo di artisti, i quali iniziarono, da quel momento in poi, ad essere considerati come parte del modernismo paulista. Partendo dalla constatazione che il 1922 fu un anno fecondo nell’ambito delle arti plastiche e che il suo avvenimento più espressivo – la famosa Settimana dell’Arte Moderna del febbraio del 1922 – oscurò per la posterità la 1ª Esposizione Generale di Belle Arti, tenutasi nel mese di settembre dello stesso anno, durante le commemorazioni del Centenario dell’Indipendenza del Brasile, abbiamo deciso di investigare i diversi gruppi che attuavano a San Paolo, svelando una fitta rete di relazioni, cosa che ci ha permesso di ipotizzare che la generazione di artisti del 1922 non era composta solo da quelli che si manifestarono durante la Settimana dell’Arte Moderna. Su questa base è stato possibile iniziare a smantellare l’idea che l’Esposizione di settembre fu una “inespressiva mostra di nobili pittori”, come scritto nel nº 5 della rivista Klaxon. L’investigazione degli strati sotterranei del movimento artistico paulista ci ha permesso di riconoscere un insieme, decisamente compatto, di attori collegato al Liceu de Arte e Ofícios e a una rete di ateliers, formando piccoli gruppi, che, ormai già dal decennio precedente, si manifestava in modo costante e possedeva caratteristiche tecniche e estetiche legate alle correnti italiane dell’Ottocento. Con ciò, abbiamo potuto confermare l’ipotesi che la Famiglia Artistica Paulista, trattata dalla storiografia del modernismo come un gruppo emergente attuante sul finire della decade del 1930, in realtà era già esistente in forma embrionale nel 1922, o anche prima, e acquisì consistenza quando Paulo Claudio Rossi Osir, ispirandosi alla Famiglia Artistica Milanese, diede al gruppo una nuova considerazione, accolta e sostenuta da Mario de Andrade, Sergio Millet e Paulo Mendes de Almeida. Oltre a ricostruire la storia di questi artisti e della loro relazione con la capitale paulista, la nostra ricerca ha voluto tracciare i loro vincoli con l’arte italiana del secolo XIX, identificando in Milano e Firenze i principali ambienti artistici dai quali derivarono le loro competenze tecniche e estetiche che li legavano ai movimenti modernisti della decade del 1870, della Famiglia Artistica Milanese e dei macchiaioli fiorentini. A questo scopo, è stato fondamentale ricostruire le traiettorie di Giuseppe Perissinotto e di Claudio Rossi Osir, che, insieme ad altri, furono i principali mediatori del processo per mezzo del quale l’arte italiana si ambientò a San Paolo. Strumenti metodologici della presente ricerca sono la nozione sociologica della generazione di Karl Mennheim e le nozioni di habitus e campo di Pierre Bourdieu, che sfociano nell’elaborazione di una biografia collettiva, metodo che, nel mezzo di una grande massa di attori articolati nello stesso flusso temporale, ci è sembrato adeguato per testare e confermare l’ipotesi che gli artisti della 1ª Esposizione Generale di Belle Arti sono stati “l’altro lato di una stessa generazione modernista” e che la Famiglia Artistica Paulista, la cui prima esposizione è del 1937, non è un movimento sorto quell’anno, ma è una delle manifestazioni di un movimento attivo dalla fine della decade del 1910. La ricerca è stata realizzata soprattutto a San Paolo, ma anche a Firenze, Milano e Buenos Aires. Nelle città italiane abbiamo cercato di ricostruire gli ambienti per i quali passarono alcuni degli artisti italo-paulisti, dando particolare attenzione ai modelli formativi della Accademia di Belle Arti di Firenze, dove insegnò Giovanni Fattori, il principale rappresentante dei macchiaioli e, a Milano, dove abbiamo potuto conoscere l’esperienza della Famiglia Artistica, il cui modello venne poi riproposto nella capitale paulista. La ricerca a Buenos Aires è stata fondamentale non solo perché anche là l’arte dei macchiaioli ha lasciato tracce evidenti, ma anche in virtù delle iniziative di Claudio Rossi Osir di organizzare le esposizioni della Osirante, la fabbrica di piastrelle per mezzo della quale vennero esplorate le possibilità di transitare dai supporti tradizionali all’ambito dell’arte applicata, transito che coinvolse diversi artisti della Famiglia Artistica Paulista. Nel dare attenzione particolare alla ‘piastrelleria’, dai monumenti nati dagli appunti di Victor Dubugras, a San Paolo, fino al Palazzo Capanema, a Pampulha e a Brasilia, abbiamo cercato di mostrare che gli artisti italo-paulisti sono stati importanti non solo per la pittura su cavalletto, ma anche per l’arte pubblica e decorativa che ha lasciato notevoli tracce nel paesaggio brasiliano / O trabalho aqui apresentado investigou de forma articulada dois momentos das artes na cidade de São Paulo que, na história da arte, foram tratados de forma separada e bastante desigual. De um lado, os artistas e a arte que foi exposta na 1ª Exposição Geral de Belas Artes em 1922; de outro, a Família Artística Paulista que entrou em cena na segunda metade da década de 1930, em exposições que foram objeto de polêmica, mas que resultaram no acolhimento desse grupo de artistas, que passaram então a ser considerados como parte do modernismo paulista. Partindo da constatação de que 1922 foi um ano múltiplo no âmbito das artes plásticas e que seu acontecimento mais expressivo – a famosa Semana de Arte Moderna de fevereiro de 1922 – obscureceu para a posteridade a 1ª Exposição Geral de Belas Artes, que ocorreu em setembro, nas comemorações do Centenário da Independência do Brasil, fomos levados a investigar os diversos grupos que atuavam em São Paulo, descortinando uma ampla teia de relações, o que permitiu postular que a geração de artistas de 1922 não era composta apenas por aqueles que se manifestaram na Semana de Arte Moderna. Com isso, foi possível começar a desconstruir a ideia de que a Exposição de setembro foi uma “inexpressiva mostra de pintores pobres”, como mencionou o nº 5 da revista Klaxon. A investigação das camadas subterrâneas do movimento artístico paulista permitiu reconhecer um conjunto de atores bastante compacto, articulado ao Liceu de Artes e Ofícios e a uma rede de ateliês, formando pequenos grupos, que, desde a década anterior, se manifestava de forma constante e possuía características técnicas e estéticas que se articulavam às correntes italianas do Ottocento. Com isso, pudemos confirmar a hipótese de que a Família Artística Paulista, que foi tratada na historiografia do modernismo paulista como um grupo emergente apenas no fim da década de 1930, já estava em esboço em 1922, ou mesmo antes, e ganhou consistência quando Paulo Claudio Rossi Osir, inspirado na Família Artística de Milão, deu ao grupo um novo alento, sustentado então pelo acolhimento de Mário de Andrade, Sergio Milliet e Paulo Mendes de Almeida. Além de reconstituir a história desses artistas na sua relação com a capital paulista, a pesquisa buscou traçar seus vínculos com a arte italiana do século XIX, identificando em Milão e em Florença os principais ambientes artísticos dos quais derivaram as suas competências técnicas e estéticas, que se ligavam aos movimentos modernistas da década de 1870, da Família Artística Milanesa e dos macchiaioli florentinos. Para isso, foi fundamental reconstituir as trajetórias de Giuseppe Perissinotto e de Cláudio Rossi Osir, que, entre outros, foram os principais mediadores do processo por meio do qual a arte italiana se aclimatou em São Paulo. A pesquisa teve como ferramentas metodológicas a noção sociológica de geração de Karl Mannheim e as noções de habitus e campo de Pierre Bourdieu, que desaguaram na elaboração de uma biografia coletiva, método que, em meio de uma grande massa de atores articulados no mesmo fluxo de tempo, nos pareceu adequado para testar e confirmar as hipóteses de que os artistas da 1ª Exposição Geral de Belas Artes foram o “outro lado da mesma geração modernista”; e de que a Família Artística Paulista, cuja primeira exposição ocorreu em 1937, não foi um movimento que surgiu então, mas era mais uma manifestação, entre outras, de um movimento atuante desde o fim da década de 1910. A pesquisa foi realizada em São Paulo, sobretudo, mas também em Florença, Milão e Buenos Aires. Nas cidades italianas buscamos reconstituir os ambientes pelos quais passaram alguns dos artistas ítalo-paulistas, com atenção especial aos modelos formativos da Accademia di Belle Arti di Firenze, na qual ensinou Giovanni Fattori, o principal representante dos macchiaioli e, em Milão, onde pudemos conhecer a experiência da Famiglia Artistica, que teve o seu modelo reproduzido na capital paulista. A pesquisa em Buenos Aires foi fundamental não apenas porque lá também a arte dos macchiaioli deixou rastros expressivos, mas em razão das iniciativas de Cláudio Rossi Osir de organizar exposições da Osirarte, a fábrica de azulejos por meio da qual explorou as possibilidades transitar dos suportes tradicionais para o âmbito da arte aplicada e que envolveu diversos artistas da Família Artística Paulista. Ao darmos atenção especial à azulejaria, desde os monumentos que saíram da prancheta de Victor Dubugras, em São Paulo, até o Palácio Capanema, a Pampulha e a Brasília, buscamos mostrar que os artistas ítalo-paulistas foram importantes não só na pintura de cavalete, mas também na arte pública de viés decorativo que deixou marcas notáveis na paisagem brasileira
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“A voz do dono e o dono da voz”: o jornal O Estado de S. Paulo e a criação do ensino primário municipal na capital paulistana (1956-1960)

Mustapha, Samir Ahmad dos Santos 31 January 2019 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2019-03-19T12:31:15Z No. of bitstreams: 1 Samir Ahmad dos Santos Mustapha.pdf: 12949422 bytes, checksum: 074af9d368642db7e7a1bc78399f6fd6 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-03-19T12:31:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Samir Ahmad dos Santos Mustapha.pdf: 12949422 bytes, checksum: 074af9d368642db7e7a1bc78399f6fd6 (MD5) Previous issue date: 2019-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study depicts the journalistic coverage of newspaper O Estado de S. Paulo (OESP, The State of Sao Paulo) in the creation of municipal primary education in the city of São Paulo in 1956, presenting the official opinion of the publication and the way in which the newspaper elaborated its informative material in a contrary way to the measure, promoted by the mayor Wladimir Toledo Piza (1956-1957), from the Partido Trabalhista Brasileiro (Brazilian Labor Party), and that would continue in the later administration, of Adhemar de Barros (1957-1960), from the Partido Social Progressista (Social Progressive Party), opposition of the organ. Working with different sections of the newspaper, the research presents the OESP's criticism to the municipalization of education, as a way of also diverging from its political opponents and defending the maintenance of the exclusivity of state education, administered at the time by political allies of the publication. In addition, it compares the different way that other newspapers of the capital provided projection to the new proposal of education. On the basis of the theoretical reference that contextualizes the history of the Sao Paulo press and the role of journalism, it is possible to detect a coherence on the discourse of the newspaper that, throughout the decade, sought to be an advocate for public policies in the educational field, within a political tendency further described in this research. It emphasizes that the strategies and discourses in the publication aimed to develop a partisan opposition to the municipal executive leaders that would seek to undertake the new modality of education, making partial the type of journalism practiced on the municipalization / A pesquisa retrata a cobertura jornalística do O Estado de S. Paulo (OESP) na criação do ensino primário municipal na cidade de São Paulo, em 1956, apresentando a opinião oficial da publicação e a forma como o impresso elaborou seu material informativo de maneira contrária à medida, promovida pelo prefeito Wladimir Toledo Piza (1956- 1957), do Partido Trabalhista Brasileiro, e que teria continuidade na gestão posterior, de Adhemar de Barros (1957-1960), do Partido Social Progressista, opositor do órgão. Trabalhando com diferentes cadernos e seções do jornal, a pesquisa apresenta a crítica do OESP à municipalização do ensino, como uma forma de também se opor a seus adversários políticos e defender a manutenção da exclusividade do ensino estadual, administrado à época por aliados políticos da publicação. Além disso, compara-se a forma distinta que outros jornais da capital deram projeção à nova oferta de ensino. Tomando-se por base referencial teórico que contextualiza a história da imprensa paulista e o papel do jornalismo, é possível detectar uma coerência no discurso do jornal que, ao longo da década, procurou ser porta-voz das políticas públicas no campo educacional, dentro de uma tendência política mapeada nessa pesquisa. Evidencia-se que as estratégias e discursos na publicação objetivariam desenvolver uma oposição partidária aos chefes do executivo municipais que buscariam empreender a nova modalidade de ensino, tornando parcial o tipo de jornalismo praticado sobre a municipalização
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A ressignificação da questão ambiental em contexto de ruralidade: para uma leitura crítica do Paradoxo de Giddens

Madureira, Gabriel Alarcon 25 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:39:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5638.pdf: 3863541 bytes, checksum: 74ed5556a4774ead28ebb806dd347636 (MD5) Previous issue date: 2013-11-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / Reports from IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) call attention to the possibility of water shortages, to the collapse of the Amazon system, to the biodiversity crisis, and to the proliferation of extreme weather events. Anthony Giddens, British sociologist formulator of the theory of structuration, elaborates an analytical category appointing precisely the lack of concrete actions related to this environmental issue in the policy and in the daily practices. According to him, when practical measures for protecting the environment are put into practice, there will not be enough time to reverse the environmental collapse, setting the self-styled Giddens‟s Paradox. Such point of view of environmental question transforms in normative, abstract and universal, leaving to conceive it as eminently contextual - result of the interaction between individuals, groups and institutions. Precisely so it this research takes this analytical category as a starting point for a relational approach of environmental issues through his own theory of structuration. So, the environment and the nature are now considered as structural principles: as rules and resources mobilized in the reproduction and transformation of social life and, therefore, as objects of appointment disputes and discursive resignifications. In order to analyze sociologically the relational aspect the environmental issue through a qualitative research - theoretically and methodologically linked to the theory of structuration the county of Brotas (São Paulo/Brazil) was established as case study. Are used as research methods: semi-structured interviews, snowball technique, documental survey, photo documentation and socioeconomic questionnaire. This particular location shows a convergence between the multiple conceptions of the environmental issue, the professionalization of ecotourism and of the discursive resignification of the rural areas, allowing the visualization of multiple cognitive perceptions of the environmental issue. The critical debate from Giddens enabled the analysis of four social processes of resignification in the Brotas county: a) The Jacaré-Pepira River; b) From the "hole" to the tourist attraction; c) From Radical to Disneyland; and d) The Estrada do Patrimônio . In summary, the trajectory of the dissertation seeks to discuss sociologically that the environmental issue does not arise in everyday life in a universal and normative form, but eminently as cognitive perception linked to the complexity of knowingness agents. / Relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas) alertam para a possibilidade de escassez de recursos hídricos, de colapso do sistema amazônico, de crise da biodiversidade, e de proliferação de eventos climáticos extremos. Anthony Giddens, sociólogo britânico formulador da teoria da estruturação, elabora uma categoria analítica que nomeia justamente a ausência de ações concretas em relação a essa questão ambiental nas práticas políticas e cotidianas. Segundo ele, quando medidas práticas de proteção ao meio ambiente forem postas em práticas, não haverá mais tempo suficiente de reverter o quadro de colapso ambiental, configurando o autodenominado Paradoxo de Giddens. Tal perspectiva da questão ambiental acaba por torná-la normativa, abstrata e universal, deixando de concebê-la como eminentemente contextual - fruto da interação entre indivíduos, grupos e instituições. Justamente por isso a pesquisa toma essa categoria analítica como ponto de partida para uma abordagem relacional da questão ambiental através da própria teoria da estruturação. Assim, meio ambiente e natureza passam a ser considerados como princípios estruturais: como regras e recursos mobilizados na reprodução e transformação da vida social e, portanto, como objetos de disputas de nomeação e de ressignificação discursiva. Para analisar sociologicamente o aspecto relacional da questão ambiental através de uma pesquisa qualitativa - teórica e metodologicamente vinculada à teoria da estruturação - estabeleceu-se o município de Brotas-SP como estudo de caso. São utilizados como métodos de pesquisa: entrevistas semiestruturadas, técnica de bola de neve, levantamento documental, fotodocumentação e questionário socioeconômico. Tal localidade específica apresenta uma convergência entre as múltiplas concepções da questão ambiental, a profissionalização do ecoturismo e a ressignificação discursiva do próprio espaço rural, possibilitando a observação de múltiplas percepções cognitivas da questão ambiental. O debate crítico a partir de Giddens permitiu a análise de quatro processos sociais de ressignificação no município de Brotas: a) O Rio Jacaré-Pepira; b) Do buraco ao atrativo turístico; c) Do Radical à Disneylândia e d) A Estrada do Patrimônio. Em síntese, a trajetória da dissertação procura debater sociologicamente que a questão ambiental não emerge na vida cotidiana de forma universal e normativa, mas eminentemente como percepção cognitiva vinculada à complexidade da cognoscência dos agentes.
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Deslocamentos tecnológicos e artísticos na prática dos microrroteiros da cidade / Technological and artistic shifts in the practice of microrroteiros da cidade

Santos, Fernanda Bornancin 22 February 2016 (has links)
CAPES / Esta pesquisa propõe uma reflexão sobre como a dimensão tecnológica na prática dos Microrroteiros da Cidade se constitui como fator fundamental de seus processos de co-construção e mediação de circulações, dinâmicas e possibilidades de desdobramento. Criado em 2009 pela artista e roteirista paulistana Laura Guimarães, o projeto consiste em pequenas intenções de roteiro que convidam à visualização de histórias e situações vivenciadas por pessoas que transitam e/ou habitam a cidade de São Paulo. A linguagem utilizada nos textos dos microrroteiros é, ao mesmo tempo, uma relativização do roteiro de cinema e do código técnico de escritura do Twitter – uma plataforma de microblogging que prioriza o compartilhamento por meio de mensagens curtas de até 140 caracteres. Por meio de levantamento fotográfico, entrevista e coleta de dados, realizamos um mapeamento dos trânsitos dessas dinâmicas e, posteriormente, desenvolvemos uma análise das opções tipográficas, dos variados suportes, composições e das conexões entre diferentes espaços geográficos identificados. A fundamentação da pesquisa é realizada a partir da Teoria Crítica da Tecnologia de Andrew Feenberg e da leitura do autor sobre as considerações de Herbert Marcuse em relação à tecnologia e a arte. Refletimos também a respeito de deslocamentos de processos artísticos e comunicacionais desencadeados a partir da década de 1960 por um viés teórico latino-americano, sustentado por Néstor García-Canclini e Jesús Martín-Barbero, no intuito de analisarmos como a prática dos Microrroteiros da Cidade e suas dimensões técnico-estéticas se constituem nas dinâmicas das redes sociais e dos códigos urbanos em que se localiza. Desse modo, compreendemos as hibridações de linguagens expressas nessa prática artística como deslocamentos que ocorrem não de modo linear, mas de maneira cruzada e simultânea, borrando fronteiras de autoria e de fruição passiva, possibilitando outras construções de visualidades, coletivos e randômicos, mediando processos de ressignificação e reapropriação da cidade. / This research proposes a reflection about how the technological dimension in the practice of Microrroteiros da Cidade constitutes a fundamental factor of its co-construction and mediation processes of circulation, dynamics and deployment possibilities. Microrroteiros’s project was created in 2009 by the artist and screenwriter Laura Guimarães. Its approach involves small script intentions that invites São Paulo’s population to imagine and visualize scenes that happen in the city. The language used in microrroteiros texts is, at the same time, a relativization of screenplay and Twitter’s technical code – a microblogging plataform that priorizes the share of 140 character messages. Through photographic survey, interview and collection of data, we made a transit mapping of this dynamics and, after that, we developed an analysis of the typographic options, the various media, compositions and connections between different geographic areas identified. The theoretical foundation of this research is based on Andrew Feenberg’s Critical Theory of Technology, and on considerations that this author does about Herbert Marcuse’s theorical position on technology and art. Supported by Néstor García-Canclini and Jesús Martín-Barbero, we observe some shifts of artistic and communication processes triggered from the 1960s by a Latin American theoretical bias, in order to analyze how the practice of Microrroteiros da Cidade and their technical and aesthetic dimensions are constitutive in the dynamics of social media and urban codes in which it is located. Thus, we understand the hybridizations of this artistic practice as displacements that occur in a nonlinear way, but crossed and simultaneous, blurring boundaries of autorship and enabling other visual, collective and random constructions, mediating processes of reinterpretation and reappropriation of the city.
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Visões de São Paulo: a marca urbana segundo Luiz Gê / Visions of São Paulo: the urban mark according to Luiz Gê

Santos, Guilherme Caldas dos 10 March 2017 (has links)
Esta pesquisa pretende refletir sobre os quadrinhos de Luiz Gê sobre a Avenida Paulista, considerando o diálogo entre os discursos de paulistanidade e os ideais de modernidade brasileira. A proposta é investigar como o quadrinista constrói narrativamente representações de São Paulo que estabelecem críticas e, simultaneamente, reiteram os símbolos de desenvolvimento industrial, de modernização tecnológica e de principal centro financeiro, econômico e industrial do país. Luiz Gê buscou ambientar muitas de suas histórias na cidade de São Paulo ao longo de sua carreira, tornando a capital bem mais do que apenas um cenário para seus enredos. São Paulo está presente tanto de forma literal, com sua paisagem urbana e seus marcos arquitetônicos – como o túnel da av. 9 de Julho, o prédio do Banespa ou a av. Paulista – como indireta, através de metáforas – como na paródia ao episódio do Grito do Ipiranga. Tentaremos compreender sua produção como parte de um processo de mudança de eixos de poder no Brasil a partir do conceito de “horizonte cultural” proposto por Feenberg (2010), levando em conta sua relação com as questões de hegemonia pertinentes ao momento em que Fragmentos Completos, a história da Avenida Paulista em quadrinhos, é produzida. Outro aspecto a ser analisado é a abordagem que Luiz Gê faz da Avenida Paulista por ocasião de seu centenário, em 1991: um marco urbanístico da cidade que materializa ao mesmo tempo em que representa muitos dos anseios e contradições de São Paulo. / This research intends to reflect about the comics of Luiz Gê about Avenida Paulista, considering the dialogue between the discourses of paulistanity and the ideals of Brazilian modernity. The goal is to investigate how the comics artist builds, through his narrative, representations of São Paulo that establish critics and, simultaneously, reiterate the symbols of industrial development, technological modernization and main financial, economic and industrial center of the country. Luiz Gê sought to set many of his stories in the city of São Paulo throughout his career, making the capital city more than just a scenario for his entanglements. São Paulo is present both literally, with its urban landscape and its architectural landmarks - as the 9 de Julho avenue, the building of Banespa or the Avenida Paulista - as indirect, through metaphors - as the parody of the Grito do Ipiranga episode. We will try to understand his comics as part of a process of change of power axes in Brazil using the concept of “cultural horizon” proposed by Feenberg (2010), taking into account its relation with the questions of hegemony pertinent to the moment in which Fragmentos completos (Complete Fragments), the story of Avenida Paulista in comics, is produced. Another aspect to be analyzed is Luiz Gê’s approach to Avenida Paulista on the occasion of its centenary, in 1991: an urban landmark of the city that materializes at the same time that it represents many of São Paulo’s yearnings and contradictions.
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Visões de São Paulo: a marca urbana segundo Luiz Gê / Visions of São Paulo: the urban mark according to Luiz Gê

Santos, Guilherme Caldas dos 10 March 2017 (has links)
Esta pesquisa pretende refletir sobre os quadrinhos de Luiz Gê sobre a Avenida Paulista, considerando o diálogo entre os discursos de paulistanidade e os ideais de modernidade brasileira. A proposta é investigar como o quadrinista constrói narrativamente representações de São Paulo que estabelecem críticas e, simultaneamente, reiteram os símbolos de desenvolvimento industrial, de modernização tecnológica e de principal centro financeiro, econômico e industrial do país. Luiz Gê buscou ambientar muitas de suas histórias na cidade de São Paulo ao longo de sua carreira, tornando a capital bem mais do que apenas um cenário para seus enredos. São Paulo está presente tanto de forma literal, com sua paisagem urbana e seus marcos arquitetônicos – como o túnel da av. 9 de Julho, o prédio do Banespa ou a av. Paulista – como indireta, através de metáforas – como na paródia ao episódio do Grito do Ipiranga. Tentaremos compreender sua produção como parte de um processo de mudança de eixos de poder no Brasil a partir do conceito de “horizonte cultural” proposto por Feenberg (2010), levando em conta sua relação com as questões de hegemonia pertinentes ao momento em que Fragmentos Completos, a história da Avenida Paulista em quadrinhos, é produzida. Outro aspecto a ser analisado é a abordagem que Luiz Gê faz da Avenida Paulista por ocasião de seu centenário, em 1991: um marco urbanístico da cidade que materializa ao mesmo tempo em que representa muitos dos anseios e contradições de São Paulo. / This research intends to reflect about the comics of Luiz Gê about Avenida Paulista, considering the dialogue between the discourses of paulistanity and the ideals of Brazilian modernity. The goal is to investigate how the comics artist builds, through his narrative, representations of São Paulo that establish critics and, simultaneously, reiterate the symbols of industrial development, technological modernization and main financial, economic and industrial center of the country. Luiz Gê sought to set many of his stories in the city of São Paulo throughout his career, making the capital city more than just a scenario for his entanglements. São Paulo is present both literally, with its urban landscape and its architectural landmarks - as the 9 de Julho avenue, the building of Banespa or the Avenida Paulista - as indirect, through metaphors - as the parody of the Grito do Ipiranga episode. We will try to understand his comics as part of a process of change of power axes in Brazil using the concept of “cultural horizon” proposed by Feenberg (2010), taking into account its relation with the questions of hegemony pertinent to the moment in which Fragmentos completos (Complete Fragments), the story of Avenida Paulista in comics, is produced. Another aspect to be analyzed is Luiz Gê’s approach to Avenida Paulista on the occasion of its centenary, in 1991: an urban landmark of the city that materializes at the same time that it represents many of São Paulo’s yearnings and contradictions.

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