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A relação eu/outro na interação entre uma criança com deficiência e familiares: perspectiva dialógicaDias, Fernanda January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / This study´s main objective is to analyze the self/other relation on the interaction between a child with disabilities and family members (mother and sister) and investigate (i) helping or not the potential child's language in interaction scenes with family members, as well as (ii) discursive subject images of the child constructed by family members discourse. The relation between children speech and his family members speech was taken into consideration based on the dialogical theory assumptions from Bakhtin Circle, complemented by considerations of the disabled person history and the speech therapy containing specific clinical features of early childhood. The analyzed material was collected during the period of four months and includes monthly recorded shootings of interactions between a child and the responsible relative (mother and sister) occurred in a toy room at CADEP (health unit from Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e Pessoas Portadoras de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul - FADERS). The research used a qualitative methodology for the analysis of three selected meetings, which was organized into two stages: scenes in which the adult speech over the child is observed and scenes in which there are interactions in which the familiar speech is addressed to the child. In each of the two moments, the research was supported by two main instances of analysis: interplay of voices in the discourse and responsiveness of the utterance. The study of the self/other relation in the dialogues between the family and the child provided an opportunity to investigate how social representations of disabled people, reflected and refracted in the speech of adults, appear in the clinical language manifestation of the selected child. As a result, it was observed that there was an interaction of voices in the family discourse whose evaluative tones are ranging from child speech abnormality to singularity, while the treated child fights to ensure his discursive place. It was also verified that the image of the receiver child is constructed in response to different points of view over the disabled person. These findings confirm the plural composition of the object of study, taken from a perspective that values the singular character of language in use. / O presente estudo objetivou analisar a relação eu/outro na interação entre uma criança com deficiência (Síndrome de Down) e familiares (mãe e irmã), investigando (i) o favorecimento ou não das potencialidades de linguagem da criança em cenas de interação com familiares, bem como (ii) imagens de sujeito discursivo construídas sobre a criança pelo discurso de familiares. A pesquisa considerou as relações entre o discurso infantil e o de membros de sua família a partir dos pressupostos da teoria dialógica do Círculo de Bakhtin, complementada pelas considerações da história da pessoa com deficiência e da fonoaudiologia com as especificidades clínicas da primeira infância. A coleta do material de análise ocorreu durante quatro meses, com filmagens mensais da interação da criança com um de seus responsáveis (mãe e irmã), em uma sala de brinquedos do CADEP, unidade de saúde da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e Pessoas Portadoras de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS). Foi utilizada uma metodologia qualitativa para as análises dos três encontros selecionados, cuja organização foi dividida em dois momentos: as cenas em que é observado o discurso do adulto sobre a criança e as interações em que o discurso familiar é dirigido à criança. Em cada um dos dois momentos, a investigação valeu-se de duas principais instâncias de análise: interação de vozes no discurso e responsividade do enunciado. O estudo da relação eu/outro nos diálogos entre a família e a criança oportunizou subsídios para investigar como as representações sociais da pessoa com deficiência refletidas e refratadas no discurso do adulto aparecem na manifestação clínica de linguagem da criança selecionada.A partir das análises, constatou-se uma interação de vozes no discurso familiar cujo tom valorativo oscila entre a concepção de anormalidade e a singularidade do discurso do sujeito em tratamento, que luta para sustentar o seu lugar discursivo. Verificou-se também que a imagem do destinatário infantil é construída em resposta aos diferentes pontos de vista sobre a pessoa com deficiência. Tais constatações reiteram a composição plural do objeto de estudo, tomado em uma perspectiva que valoriza o caráter singular da linguagem em uso.
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Cárie dentária em indivíduos com Síndrome de Down / Dental caries in Down syndrome individualsMoreira, Maurício José Santos January 2016 (has links)
A síndrome de Down (SD) é a anomalia genética mais comum em seres humanos e acomete todas as etnias e níveis socioeconômicos. Esta síndrome também se manifesta na cavidade bucal dos indivíduos, alterando tecidos moles e duros, a constituição salivar e a microbiologia oral. Em relação à cárie dentária, muitos estudos na literatura avaliaram a experiência desta doença nas pessoas com SD, mas os resultados são conflitantes. Enquanto a maioria dos trabalhos reportou uma menor experiência de cárie nas pessoas com a síndrome comparadas a indivíduos não sindrômicos, outros estudos não mostraram diferença. Assim, três estudos foram conduzidos para elucidar algumas controvérsias. O primeiro estudo foi uma revisão sistemática de literatura que teve como objetivo determinar se existem ou não diferenças na experiência de cárie entre pessoas com e sem SD. Foram incluídos 13 artigos para extração dos dados. Entretanto, devido à baixa qualidade metodológica de todos os estudos, concluiu-se que não existe evidência cientifica para suportar a hipótese que pessoas com SD apresentem menor experiência de cárie do que indivíduos não sindrômicos. O segundo estudo teve caráter observacional e transversal e foi conduzido com131 crianças entre 6 e 12 anos de idade (60 com SD e 71 sem SD). Foram verificados os índices de placa (IP), índice de sangramento gengival (ISG), experiência de cárie e quantificação salivar Streptococcus mutans (S. mutans). Questionários que incluíram hábitos de escovação, dieta e renda dos participantes foram realizados. A experiência de cárie foi similar entre os dois grupos. Os IP e ISG foram menores nas crianças com SD e isto foi associado a uma maior supervisão dos pais ou responsáveis durante a escovação. Significativamente mais crianças com SD tiveram altas contagens salivares de S. mutans. O estudo concluiu que crianças com e sem SD da mesma faixa-etária apresentam experiência de cárie similar. Entretanto, crianças com SD frequentemente apresentam maiores contagens salivares de S. mutans do que crianças sem a síndrome. Além disso, crianças com SD que têm escovação supervisionada por pais ou cuidadores apresentam menores índices de placa e sangramento gengival. O terceiro estudo foi observacional laboratorial conduzido com o objetivo de avaliar a diversidade genotípica de S. 5 mutans e a acidogenicidade de diferentes genótipos deste microrganismo em crianças com e sem SD. Dezessete crianças (9 com SD e 8 sem SD) com altas contagens salivares de S. mutans foram selecionadas. Elas foram divididas em dois grupos: livres de cárie e com alta experiência de cárie. Isolados de S. mutans foram obtidos de cada paciente e 99 cepas (50 de SD e 49 sem SD) foram confirmadas utilizando PCR. Por meio de AP-PCR, observaram-se os diferentes perfis genotípicos. A acidogenicidade de uma cepa representativa para cada genótipo obtido foi avaliada. As crianças com SD tiveram uma menor diversidade genotípica de S. mutans do que as crianças sem a síndrome, e os genótipos avaliados das crianças com SD foram significativamente menos acidogênicos do que nas crianças sem síndrome. O estudo concluiu que crianças com SD apresentam genótipos de S. mutans menos acidogênicos quando comparados aos de crianças sem a síndrome. Os resultados dos trabalhos realizados permitem concluir que: não existem evidências científicas que suportem a hipótese que pessoas com SD apresentem menor experiência de cárie do que indivíduos sem a síndrome; pessoas com SD apresentam experiência de cárie similar a pessoas sem a síndrome; existe uma maior frequência de crianças com SD que apresentam altas contagens salivares de S. mutans do que crianças sem a síndrome; crianças com SD que têm escovação supervisionada por pais ou cuidadores apresentam menores índices de placa e sangramento gengival; os genótipos de S. mutans encontrados na cavidade bucal de crianças com SD são menos acidogênicos do que os das crianças sem síndrome. / Down Syndrome (DS) is the most common genetic anomaly in human, affecting all ethnicities and socioeconomic levels. The syndrome has also manifestations in the oral cavity of the subjects, altering soft and hard tissues, salivary constitution and oral microbiology. Regarding dental caries, previous studies have found conflicting results when evaluating the caries experience in DS subjects. While the majority of researchers reported a lower caries experience in DS versus non-DS subjects, other studies did not find difference. In order to elucidate the controversies, three studies were conducted. The first study was a systematic review with the aim of determining if there was difference in the caries experience in DS and non-DS subjects. In total, 13 articles were included for data extraction. However, due to the low methodological quality of all the studies, it was concluded that there was no scientific evidence to support the hypothesis that DS subjects have a lower caries experience than non-DS subjects. The second study was observational and cross-sectional and was performed with 131 children aged between 6-12 (60 with DS and 71 non-DS). The plaque index (PI), gingival bleeding index (GBI), caries experience and salivary Streptococcus mutans (S. mutans) quantification were investigated. Questionnaires that included tooth brushing habits, diet and income of the subjects were performed. Caries experience was similar in both groups. PI and GBI were lower in DS subjects, what was associated with a higher parental/caregiver supervision. Significantly more children with DS had high salivary counts of S. mutans. The study concluded that children with and without DS of the same age range have similar caries experience. However, children with DS often have higher salivary counts of S. mutans than children without the syndrome. In addition, children with DS who have tooth brushing supervised by parents or caregivers have lower PI and GBI. The third study was laboratory observational aimed to evaluate the S. mutans genotypical diversity and the associated acidogenicity in DS and non-DS children. Seventeen children (9 DS and 8 non-DS) with high salivary counts of S. mutans were selected and divided in two groups: caries-free and high caries experience. S. mutans isolates were obtained from each subject and 99 strains (50 in DS and 7 49 in non-DS) were confirmed through PCR. Different genotypical profiles were observed through AP-PCR technique. The acidogenicity of a representative strain from each genotype was analysed. DS children presented a lower S. mutans genotypical diversity than non-DS children. Moreover, the DS genotypes were significantly associated with less acidogenic than non-DS. The study concluded that children with DS present less acidogenic S. mutans genotypes when compared to children without the syndrome. In summary, the results of this studies allow conclude that: DS subjects have a similar caries experience than non-DS subjects; a significant higher frequency of DS children have higher S. mutans salivary counts than children without the syndrome; children with DS who have tooth brushing supervised by parents or caregivers have lower PI and GBI; the genotypes of S. mutans found in the oral cavity of children with DS are less acidogneic than those of children without the syndrome.
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Comportamentos indicativos de apego em crianças com autismoSanini, Cláudia January 2006 (has links)
O autismo é uma síndrome comportamental que compromete o desenvolvimento infantil e apresenta múltiplas etiologias. Tem como sintomas típicos, aparentes antes do 3o ano de vida: prejuízo social, dificuldade na comunicação e ausência de atividades imaginativas, que são substituídas por comportamentos repetitivos. A taxa de prevalência varia de 3 até 16 crianças em cada 10.000, e a incidência é maior em meninos. A falha no contato afetivo e o déficit na habilidade em partilhar experiências internas têm sido objeto de investigações. Os resultados desses estudos têm demonstrado que as crianças com autismo desenvolvem apego em relação aos seus cuidadores, porém manifestam de uma forma não convencional. Esse estudo teve como objetivo investigar os indicadores de apego em crianças com autismo, a partir de um sistema de codificação dos comportamentos de apego que levou em consideração as idiossincrasias dessa população. Participaram desse estudo 10 crianças com autismo (AU), 10 crianças portadoras de síndrome de Down (SD), com idades entre 3 e 8 anos, e 10 crianças com desenvolvimento típico (DT) com idades entre 1 e 3 anos, todas do sexo masculino. Uma sessão de observação de brincadeira livre, constando de cinco episódios, foi filmada para avaliar os comportamentos interativos entre a mãe e a criança e entre esta e uma pessoa estranha. Os vídeos foram codificados por dois observadores independentes e “cegos” quanto à categoria dos grupos, e cálculos de fidedignidade foram realizados entre os dois observadores. Não foram encontradas diferenças significantes entre os três grupos na maioria dos episódios analisados e nem nas reações das crianças aos encontros, separações e reencontros com a mãe e a pessoa estranha. As crianças com AU apresentaram maior freqüência de comportamento de esquiva apenas no 1o episódio, o que pode decorrer da dificuldade dessas crianças para lidar com situações novas. Ao comparar os resultados do 1o e do 5o episódios, no grupo com AU, no qual as crianças permaneciam somente com a mãe, verificou-se uma freqüência maior dos comportamentos de Interação à Distância e Esquiva no 1o episódio. Na comparação dos resultados do 1o (Mãe/Criança) e do 3o (Criança/Estranho) episódios, no grupo com AU, o comportamento de Interação a Distância foi mais freqüente em relação à mãe do que ao estranho. Esses resultados sugerem a ocorrência de apego entre a criança com AU e suas mães e mostram as vantagens de se usar análises que considerem as peculiaridades desses comportamentos. / Autism is a comportamental syndrome that commits the child’s development and presents multiple etiologies. Typical symptoms are social damage, difficulty in verbal and no-verbal communication and absence of imaginative activities, that are replaced by repetitive behaviors. The symptoms must be apparent in the first 36 months of life. Prevalence rate varies of three up to 16 children in each 10.000, and the incidence is larger in boys. Some of the central characteristics of autism, as the flaw in the affective contact and the deficit in the ability of sharing internal experiences as intentions and feelings, have been object of investigations. Results of these studies show that the children with autism develop attachment in relation to their caretakers, although they do it in a non conventional way. This study aims to investigate the attachment behaviors in children with autism, using a code system that takes into account the idiosyncrasies of this population. Ten boys with autism (AU), 10 boys with Down syndrome (SD), with ages between 3 and 8 years, and 10 boys with typical development (DT) with ages between 1 and 3 years, participated in the study. A free-play session was used to observe the interactive behaviors either between the child and the mother, and also the strange. The videos were coded by two independent observers “blind” to the category of the groups. The results showed that the children with AU presented larger frequency of avoidant behavior, then the other groups, only in the 1o episode, which suggests children's difficulty to deal with new situations. It was not found significant differences among the three groups in the others episodes, nor in the reactions of the autistic children to the separations and reunion with the mother. When comparing the results between 1o and the 5o episode, in which the autistic children stayed only with the mother, there was a larger frequency of Distance Interaction and Avoidance, in the 1o episode than in the other one. The comparison of the 1o (Mother/Child) and the 3o (Child /Strange) episode, showed that Distance Interaction behavior was more frequent in relation to mother than to the stranger, in the autism group. These results, altogether, suggest the ocorrence of attachment behavior of the autistic children to their mothers and showed the advantages of using a code system that takes into account the specifities of these behaviors in autism group.
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Avaliação da função pulmonar e força muscular respiratória em indivíduos com retardo mental, portadores e não portadores da trissonomia 21 no Distrito FederalSilva, Vinícius Zacarias Maldaner da 04 August 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, 2008. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-09-28T20:42:32Z
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Previous issue date: 2008-08-04 / Indivíduos com deficiência mental (DM) apresentam grande tendência a um estilo de
vida sedentário e à obesidade. Além disso, a Trissomia 21, principalmente a Síndrome de Down (SD) apresenta ainda como fatores associados à hipotonia muscular generalizada, que pode contribuir para alterações nas provas de função pulmonar e
força muscular respiratória. Com isso, o objetivo desse estudo foi avaliar a função
pulmonar, força muscular respiratória e composição corporal em indivíduos com DI e
SD, e comparar seus valores a população sem essas alterações. Foi realizado um estudo analítico Transversal com 78 indivíduos, divididos em 3 grupos: grupo DM (idade 28,14 ± 5,61 anos, peso 73,9 ± 4,6 Kg e %GC 21,16 ± 6,65), grupo SD (idade 26,92 ± 7,14 anos, peso 77,2 ± 3,5 Kg e %GC 26,76 ± 10,35) e grupo Indivíduos Normais (idade 24,06 ± 4,21 anos, peso 72,1 ± 5,25 Kg e %GC 18,21 ± 5,70) , sendo 13 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino para cada grupo. Foi realizada a espirometria, através do espirômetro, obtendo-se o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF), pico de fluxo expiratório (PFE) e relação VEF1/CVF ou índice de Tiffenau; e a manovacuometria, através do manovacuômetro
para mensuração da pressão Inspiratória Máxima (PiMax) e pressão expiratória máxima
(PeMax) em todos os indivíduos. Os valores foram descritos pelo valor percentual predito
para a população brasileira. Foi utilizado o Dual Energy X-Ray Absortometry (DXA) para
avaliação do percentual de Gordura Corporal (%GC). O procedimento para o tratamento dos dados foi realizado através do software GRAPHPAD PRISM for WINDOWS versão 4.0. Para a comparação dos dados, utilizou-se o teste ANOVA one way com post Hoc de Tukey, sendo considerada diferença significativa valores de p < 0,05. Como resultado, não foi encontrado diferença significativa entre os gêneros para as variáveis analisadas. Houve diferença altamente significativa (p < 0,01) nas variáveis VEF1, CVF, PFE, PiMax, PeMax e %GC entre os grupos SD e DM, DM e controle e SD e indivíduos normais (p = 0,2745). A relação VEF1/CVF não apresentou diferença
significativa entre os grupos. A análise da prova espirométrica indicou um padrão
restritivo para os grupos DM e SD (VEF1 73,69 ± 9,48 %; CVF 77,61 ± 9,98, VEF1/CVF
87,23 ± 7,54, PFE 66,03 ± 11,02 para o grupo SD e VEF1 81,42 ± 12,12; CVF 87,81 ± 10,53 e VEF1/CVF 86,06 ± 7,58, PFE 88,96% ± 9,69 para o grupo DI). Conclui-se que Indivíduos portadores de DM, com e sem SD, apresentam maior percentual de gordura corporal, quando comparados a indivíduos saudáveis da mesma faixa etária em ambos os gêneros, provavelmente relacionado ao estilo de vida sedentário, hábitos alimentares e alterações fisiológicas presentes, principalmente na população com SD. Indivíduos portadores de DM, com e sem SD, apresentam redução dos parâmetros de função pulmonar (VEF1, CVF, PFE), quando comparados a indivíduos saudáveis na mesma faixa etária em ambos os gêneros. Indivíduos com SD apresentam redução mais significativa desses parâmetros quando comparados a indivíduos com DM, provavelmente por apresentarem maior percentual de gordura corporal e hipotonia
generalizada. Indivíduos portadores de DM, com e sem SD, apresentam redução da força muscular respiratória (PiMax e PeMax), quando comparados a indivíduos saudáveis
na mesma faixa etária em ambos os gêneros. Não houve diferença significativa para os
parâmetros de função pulmonar e força muscular respiratória entre os gêneros para
todos os grupos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Individuals with mental deficiency (MD) present great trend to a sedentary style of life and obesity. Moreover, the 21 trissomy, mainly Down Syndrome (DS) still presents
factors associated with generalized muscular hypotonia, that can contribute for alterations in the tests of pulmonary function and respiratory muscular strength. So, the objective of this study was to evaluate the pulmonary function, respiratory muscular strength and body composition in individuals with MD and DS, and to compare its values among the population without these alterations. A Transversal analytical study with 78 individuals, divided in 3 groups was carried through: MD group (age 28,14 ± 5.61 years, weight 73,9 ± 4,6 21,16 kg and Body fat percent (%BF) 21,16 ± 6,65), DS group (age 26,92 ± 7,14 years, 3,5 77,2 weight ± 26,76 kg and %BF 26,76 ± 10,35) and normal individuals group -NIG (24,06 age ± 4.21 years, 5,25 72.1 weight ± 18.21 kg and %BF 18,21 ± 5,70), being 13 males and 13 females for each group..The espirometry was
carried through, using an espirometer, getting itself the Forced expiratory volume in the first second (FEV1), Forced vital capacity (VFC), peak of expiratory flow (PEF) and the relation FEV1/FVC or index of Tiffenau; and the manovacuometry, through the use of manovacuometer, for measurement of the maximum inspiratory pressure (PiMax) and maximum expiratory pressure (PeMax) in all individuals. The values were described for the predicted percentile value for the Brazilian population. Dual Energy X-Ray
Absortometry (DXA) for evaluation of the percentage of Body Fat was used (%BF). The
procedure for the treatment of the data was carried through the use of software GRAPHPAD PRISM of WINDOWS version 4.0. For the comparison of the data, test ANOVA one way was used with post Hoc of Tukey, being considered significant difference values of p < 0,05. As results, difference was not found significant among the gender for the analyzed variable. It had highly significant difference (p < 0.01) in the variables FEV1, FVC, PEF, PiMax, PeMax and %BF among groups DS and MD, MD and NIG and DS and NIG. Relation FEV1/FVC did not present significant difference among the groups (p = 0,2745). The analysis of the espirometric test indicated a restrictive standard for groups DM and DS ( FEV1 73,69 ±9,48; FVC 77.61 ± 9,98, FEV1/FVC 87,23 ± 7,54, PEF 66,03 ± 11,02 for group DS and FEV1 81,42 ± 12,12; FVC 87,81 ± 10,53 and FEV1/FVC 86,06 ± 7,58, PEF 88,96 ± 9,69 for group MD). The conclusion is that carrying individuals of DM, with and without DS, present larger percentile of corporal fat, when compared with healthful individuals of the same age band in both genders, probably related to the sedentary style of life, diet and physiological alterations observed, mainly in the population with DS. Carrying individuals of MD, with and without DS,
present reduction of the parameters of pulmonary function (FEV1, FVC, PEF), when
compared with healthful individuals in the same age band in both genders. Individuals
with DS present more significant reduction of these parameters when compared with
individuals carring MD, probably for presenting larger percentile of generalized corporal fat and hypotonia. Carrying individuals of MD, with and without DS, present reduction of the respiratory muscular strength (PiMax and PeMax), when compared with healthful individuals in the same age band in both sex. Individuals with DS present more significant reduction of these parameters when compared with individuals carring MD, probably for presenting generalized hypotonia. There is no significant difference for the parameters of pulmonary function and respiratory muscular strength among male and female for all the groups.
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Comportamentos indicativos de apego em crianças com autismoSanini, Cláudia January 2006 (has links)
O autismo é uma síndrome comportamental que compromete o desenvolvimento infantil e apresenta múltiplas etiologias. Tem como sintomas típicos, aparentes antes do 3o ano de vida: prejuízo social, dificuldade na comunicação e ausência de atividades imaginativas, que são substituídas por comportamentos repetitivos. A taxa de prevalência varia de 3 até 16 crianças em cada 10.000, e a incidência é maior em meninos. A falha no contato afetivo e o déficit na habilidade em partilhar experiências internas têm sido objeto de investigações. Os resultados desses estudos têm demonstrado que as crianças com autismo desenvolvem apego em relação aos seus cuidadores, porém manifestam de uma forma não convencional. Esse estudo teve como objetivo investigar os indicadores de apego em crianças com autismo, a partir de um sistema de codificação dos comportamentos de apego que levou em consideração as idiossincrasias dessa população. Participaram desse estudo 10 crianças com autismo (AU), 10 crianças portadoras de síndrome de Down (SD), com idades entre 3 e 8 anos, e 10 crianças com desenvolvimento típico (DT) com idades entre 1 e 3 anos, todas do sexo masculino. Uma sessão de observação de brincadeira livre, constando de cinco episódios, foi filmada para avaliar os comportamentos interativos entre a mãe e a criança e entre esta e uma pessoa estranha. Os vídeos foram codificados por dois observadores independentes e “cegos” quanto à categoria dos grupos, e cálculos de fidedignidade foram realizados entre os dois observadores. Não foram encontradas diferenças significantes entre os três grupos na maioria dos episódios analisados e nem nas reações das crianças aos encontros, separações e reencontros com a mãe e a pessoa estranha. As crianças com AU apresentaram maior freqüência de comportamento de esquiva apenas no 1o episódio, o que pode decorrer da dificuldade dessas crianças para lidar com situações novas. Ao comparar os resultados do 1o e do 5o episódios, no grupo com AU, no qual as crianças permaneciam somente com a mãe, verificou-se uma freqüência maior dos comportamentos de Interação à Distância e Esquiva no 1o episódio. Na comparação dos resultados do 1o (Mãe/Criança) e do 3o (Criança/Estranho) episódios, no grupo com AU, o comportamento de Interação a Distância foi mais freqüente em relação à mãe do que ao estranho. Esses resultados sugerem a ocorrência de apego entre a criança com AU e suas mães e mostram as vantagens de se usar análises que considerem as peculiaridades desses comportamentos. / Autism is a comportamental syndrome that commits the child’s development and presents multiple etiologies. Typical symptoms are social damage, difficulty in verbal and no-verbal communication and absence of imaginative activities, that are replaced by repetitive behaviors. The symptoms must be apparent in the first 36 months of life. Prevalence rate varies of three up to 16 children in each 10.000, and the incidence is larger in boys. Some of the central characteristics of autism, as the flaw in the affective contact and the deficit in the ability of sharing internal experiences as intentions and feelings, have been object of investigations. Results of these studies show that the children with autism develop attachment in relation to their caretakers, although they do it in a non conventional way. This study aims to investigate the attachment behaviors in children with autism, using a code system that takes into account the idiosyncrasies of this population. Ten boys with autism (AU), 10 boys with Down syndrome (SD), with ages between 3 and 8 years, and 10 boys with typical development (DT) with ages between 1 and 3 years, participated in the study. A free-play session was used to observe the interactive behaviors either between the child and the mother, and also the strange. The videos were coded by two independent observers “blind” to the category of the groups. The results showed that the children with AU presented larger frequency of avoidant behavior, then the other groups, only in the 1o episode, which suggests children's difficulty to deal with new situations. It was not found significant differences among the three groups in the others episodes, nor in the reactions of the autistic children to the separations and reunion with the mother. When comparing the results between 1o and the 5o episode, in which the autistic children stayed only with the mother, there was a larger frequency of Distance Interaction and Avoidance, in the 1o episode than in the other one. The comparison of the 1o (Mother/Child) and the 3o (Child /Strange) episode, showed that Distance Interaction behavior was more frequent in relation to mother than to the stranger, in the autism group. These results, altogether, suggest the ocorrence of attachment behavior of the autistic children to their mothers and showed the advantages of using a code system that takes into account the specifities of these behaviors in autism group.
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Análise dos fatores genéticos e ambientais relacionados ao metabolismo do ácido fólico/ homocisteína como fatores de risco para Síndrome de Down e suas malformações maioresBrandalize, Ana Paula Carneiro January 2009 (has links)
Introdução: A Síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético complexo atribuído à presença de três cópias do cromossomo 21. O cromossomo 21 extra é de origem materna em quase 95% dos casos, originado por um erro na segregação cromossômica durante a meiose. O único fator de risco reconhecido para erros devido a não-disjunção é a idade materna avançada na concepção. Um estudo preliminar sugeriu que alterações no metabolismo do folato e o polimorfismo C677T do gene MTHFR poderiam ser considerados fatores de risco materno para SD. Objetivos: Este estudo procurou associar alguns fatores genéticos - relacionados aos polimorfismos em genes que codificam enzimas que participam do metabolismo do ácido fólico/homocisteína - e fatores ambientais - relacionados a dosagens de folato e vitamina B12, além de hábitos maternos durante a gestação - como possíveis fatores de risco para SD e suas malformações maiores. Material e Métodos: Foram analisados os polimorfismos C677T e A1298C do gene MTHFR, A2756G do gene MTR, A66G do gene MTRR, 844ins68 do gene CBS e A80G do gene RFC-1 em 239 mães de crianças com SD e 197 mães de crianças normais, através de um estudo caso-controle. Também foram feitas dosagens de folato e vitamina B12 em 150 mães casos e 148 mães controle. Resultados: A distribuição das variantes genotípicas foi comparada entre mães de crianças com SD e mães controle, e não demonstrou diferença estatisticamente significativa quando avaliadas separadamente. Quando a análise foi controlada pela idade materna apenas o polimorfismo C677T do gene MTHFR apresentou tal associação (p=0,05). Os genótipos combinados 677CT ou TT e 1298AA do gene MTHFR aumentaram o risco de SD na prole em quase duas vezes (OR= 1,99; IC95% 1,11-3,55). Além disto, mães que possuem um ou dois genótipos de risco - relacionados a outros polimorfismos que não os do gene MTHFR - têm 4,62 e 5,02 vezes mais chances de ter um filho com SD quando comparadas a mães contoles (IC 95% 1,22-17,46 e 1,36-18,55, respectivamente). A combinação dos genótipos MTHFR CT+TT e MTRR AG+GG foi associada a um aumento de 1,55 (IC95% 1,03-2,35) vezes no risco de ter um filho com SD. Mães de crianças com SD que possuem o alelo 677T apresentaram menores níveis plasmáticos de vitamina B12 (p<0,02). Adicionalmente, a presença do alelo 677T em mães casos resultou em um aumento de 2,07 vezes no risco de ter um filho com SD e defeito congênito do coração (p<0,01). Mães de crianças com SD e malformações cardíacas que possuem os genótipos 677CT ou TT, associado ao não uso de ácido fólico periconcepcional tiveram um aumento de 2,26 vezes no risco de ter um filho com SD e malformações cardíacas. Conclusões: Nossos resultados mostraram que apenas o alelo 677T do gene MTHFR parece estar relacionado à etiologia da SD quando considerado isoladamente. Igualmente, o efeito das combinações de genótipos de risco entre os genes MTR, MTRR, CBS e RFC podem ser considerados fatores de risco pra SD em nossa população. Finalmente, o alelo materno 677T pode estar associado ao aumento na ocorrência de defeitos congênitos do coração em crianças com SD. Pode-se supor que mulheres que possuem este polimorfismo possam obter benefícios a partir da suplementação vitamínica contendo ácido fólico na gestação para proteção contra malformações cardíacas em seus filhos com SD. / Introduction: Down syndrome (DS) is a complex genetic disorder attributed to the presence of three copies of chromosome 21. The extra chromosome derives from the mother in almost 95% of cases and is due to abnormal chromosome segregation during meiosis. Except for advanced age at conception, maternal risk factors for meiotic nondisjunction are not well established. A preliminary study suggested that abnormal folate metabolism and the C677T polymorphism in MTHFR gene may be maternal risk factors for DS. Objectives: This study evaluated the association between genetic factors - related to the polymorphisms in genes that encode enzymes of folic acid/homocysteine metabolism; and environmental factors - related to folate and B12 vitamin, besides maternal habits during pregnancy- as possible risk factors for DS and their major malformations. Material and Methods: We analyzed the polymorphisms C677T and A 1298C of MTHFR gene, A2756G of MTR gene, A66G of MTRR gene, 844ins68 of CBS gene and A80G of RFC-1 gene in 239 mothers of child with DS and 197 normal children, through a casecontrol study. Dosages of folate and B12 vitamin in 150 case mothers and 148 control mothers where also done. Results: The distribution of these genotypic variants was similar between mothers of DS children and control mothers of normal children, and didn’t show statistical significant differences when considered alone. When this analyze was controlled for maternal age, just the C677T polymorphism of MTHFR gene presented a significant association (p=0.05). The combined genotypes 677CT or TT and 1298AA increased the risk of DS offspring (OR= 1.99; 95%CI 1.11-3.55). Besides that, mothers that have one or two risk genotypes - related to other polymorphisms than MTHFRs - have 4.62 and 5.02 more chances of having a child with DS when compared to control mothers. The combined genotypes MTHFR CT+TT e MTRR AG+GG was associated with na incresed risk of de 1.55 fold (IC95% 1,03-2,35) in the risk of having a DS child. Mothers of DS that carry the 677T allele presented the lowest plasmatic levels of B12 vitamin (p<0.02). Additionally, the presence of the 677T allele in case mothers resulted in a 2.07-fold higher risk of congenital heart defects (CHD) in the offspring (p<0.01). In 57 mothers of CHD affected DS child who carry MTHFR 677CC or TT genotypes in combination with no use of periconceptional folate intake had a 2.26 fold increased risk of having any CHD affected DS child in offspring. Conclusions: Our results show that only the 677T allele of MTHFR gene seems to be involved with the etiology of Down syndrome in our population when considered alone. Equally, the effect of risk genotypes combinations among genes MTR, MTRR, CBS and RFC may be considered as a risk factor for DS in our population. And finally, maternal 677T allele may be associated to increased occurrence of congenital heart anomalies in DS child in our population. We can also expect that women who carry this polymorphism can have benefits from periconceptional folate supplementation to protect against CHD in DS offspring.
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Indicadores que promovem a aceitação do aluno com Síndrome de Down no ensino regularCarvalho, Vanessa Delabary Teixeira de January 2002 (has links)
Partindo do pressuposto que cada vez mais alunos com Síndrome de Down estão sendo incluídos nas classes regulares de ensino, procuramos através deste estudo apontar os indicadores que promovem a aceitação dos alunos com Síndrome de Down nas classes regulares de ensino. Esta investigação desenvolveu-se dentro de um modelo qualitativo de investigação, através do estudo de caso, com amostra constituída por três alunos (dois de terceira série e um de segunda série , do ensino fundamental), três professoras (duas de terceira e uma de segunda) e membros da equipe diretiva de uma escola da rede particular de ensino da cidade de Porto Alegre. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram: a) entrevista semi-estruturada com a equipe diretiva e com as professoras envolvidas na investigação; b) observações em dois momentos distintos: em situação de sala de aula e em situações extraclasse; c) análise do conteúdo da Proposta Pedagógica da escola e dos relatos dos alunos a partir de uma atividade pedagógica. Constatou-se após a análise dos dados a relevância das ações, a seguir pontuadas, como promovedoras de aceitação: a metodologia utilizada pelos professores nas suas práticas pedagógicas; a filosofia inclusivista da escola; a promoção dos relacionamentos sociais e a forma como são construídas as redes de relações; a participação da família e, em especial, o reconhecimento das possibilidades individuais, respeitando as diferenças. As ações anteriormente citadas, acrescidas de outras peculiaridades da instituição investigada, bem como a promoção das interações sociais, sinalizam para os indicadores de aceitação do aluno incluído por seus pares nas classes regulares de ensino.
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O BEBÊ COM SÍNDROME DE DOWN: UM ESTUDO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL CRIARTE-UFESDIAS, I. R. 14 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-14 / Esse estudo intitulado o bebê com síndrome de Down: um estudo no Centro de Educação Infantil Criarte-Ufes, apresenta levantamentos de dados produzidos em uma pesquisa no curso de Mestrado em Educação do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES. Teve como objetivo principal: descrever e compreender o processo de inclusão de um bebê com síndrome de Down no Centro de Educação Infantil CEI Criarte Ufes. Especificamente, pretendeu-se: (a) descrever as principais características, peculiaridades e particularidades da síndrome de Down; (b) compreender, no contexto da educação infantil, as práticas pedagógicas desenvolvidas com foco na inclusão do bebê com síndrome de Down; (c) descrever e problematizar os modos de organização de uma escola de educação infantil federal para o atendimento e inclusão do bebê com síndrome de Down, a partir da contribuição histórico-cultural. Na elaboração desse estudo, o referencial metodológico adotado, a partir da natureza qualitativa, assumiu o panorama do estudo de caso com enfoque descritivo numa perspectiva histórico-cultural, dialogando essencialmente com Vigotski e seus seguidores que entendem o ser humano como um ser que, independente de características físicas, mentais ou sensoriais, produz conhecimento e cultura ao mesmo tempo em que se apropria da cultura e do conhecimento dos outros sujeitos de seu grupo social. O propósito desta pesquisa não é levantar um único dado e, sim, descrever e compreender como o processo de inclusão de Lucas, sujeito da pesquisa, acontece, a partir do envolvimento com o contexto in loco. Em suma, pode-se enfatizar que tais objetivos específicos conduziram plenamente ao alcance do objetivo geral desse estudo, uma vez que permitiram entender, descrever e compreender o cotidiano inclusivo desse bebê. Além disso, o estudo revelou que quando a escola de educação infantil e seus profissionais entendem que o sujeito com ou sem deficiência é sujeito produtor de história e cultura, tendem a trabalhar no sentido de que esse sujeito pode e deve fazer parte de todo o cotidiano como membro ativo do processo de ensino-aprendizagem.
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Máquina de prensar cerdas para jovens e adultos com síndrome de down: um estudo de casoSilva, Jean Machado Maciel da, 92-98132-5044 11 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-11 / The objective of this research is to insert a bristle pressing machine changing
the production of a manual model for a machining. The machine is intended for
a group of young and adults with Syndrome Down that is organized and
governed by a tutor who leads 23 individuals at APAE-AM. The work
methodology is considered as applied and exploratory. Ergonomic and
anthropometric studies were adopted and applied to the group of young people
with Syndrome Down in order to specifically serve this target audience. The
study presents a series of data collection on work activities performed by young
people with Syndrome Down, characterizing it as Action Research.
Methodological procedures were used in the design stage that resulted in the
homologation of engineering sheets. He went through the construction phase
with discarded material coming from the tasks adopted at a technical school of
one of the disciplines of machining SENAI schools. After built it underwent
several tests and then inserted into the process of producing household
brooms. The objectives were achieved and after past stages of setting the
young people with the new equipment, production rates increased. It stands out
a greater added value, since the product that went through a standardization.
Production engineering, through the tools aimed at quality and productivity, can
intervene in the man-machine-to-machine question and identify where the
interventions, not only of the design and production engineering and social
inclusion of these young, sometimes unassisted, could have taken place. The
equipment is protected by patent and characterized as innovation in addition to
being in full operation. / O objetivo desta pesquisa é inserir uma máquina de prensar cerdas alterando a
produção de um modelo manual para um mecanizado. A máquina se destina a
um grupo de jovens e adultos com Síndrome de Down que é organizado e
regido por um tutor que lidera 23 indivíduos na APAE-AM. A metodologia de
trabalho se enquadra como aplicada e exploratória. Estudos ergonômicos e
antropométricos foram adotados e aplicados ao grupo de jovens com Síndrome
de Down para deste modo, atender especificamente esse público alvo. O
estudo apresenta uma série de levantamento de dados sobre atividades
laborais executadas por jovens com Síndrome de Down caracterizando-a
também como Pesquisa Ação. Procedimentos metodológicos foram usados na
etapa de projetação que resultou na homologação das folhas de engenharia.
Passou pela fase de construção que contou com material descartado
proveniente das tarefas adotadas em uma escola técnica de uma das
disciplinas de usinagem das escolas SENAI. Após construída passou por vários
testes e então inserida no processo de produção de vassouras domésticas. Os
objetivos foram alcançados e após vencidas etapas de ambientação dos jovens
com o novo equipamento, os índices de produção aumentou. Destaca-se um
maior valor agregado, pois o produto que passou por uma padronização. A
engenharia de produção, através das ferramentas voltadas para qualidade e
produtividade pode intervir no quesito homem-tarefa-máquina e identificar onde
se pode ter efetivadas as intervenções não só do design e engenharia de
produção e inclusão social desses jovens, vezes desassistidos. O equipamento
está protegido por patente e caracterizado como inovação além de estar em
plena operação.
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Nintendo® Wii Balance Board™ como instrumento de avaliação do equilíbrio estático para crianças e adolescentes com Síndrome de DownRomano, Rosangela Guimarães 18 August 2016 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-11T17:54:03Z
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Previous issue date: 2016-08-18 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The static balance has been studied in people with Down Syndrome (DS) due to the peculiar characteristics of the syndrome that compromise the overall development and affect postural control. This study aimed to evaluate the static balance of children and adolescents with DS aged between 7 and 14 years under the condition of open and closed eyes. The present study included two groups with 80 participants each: Group with Down Syndrome (GDS) and control group (CG). Each group included 40 children and 40 adolescents totaling 160 evaluated subjects. The assessment took place in specialized care institutions for people with DS and in public mainstream schools in the region of São Paulo and the countryside. The instrument used for data collection was the Balance Board ™ (BB) of the Nintendo® Wii Fit and a laptop, in which a version of the LabVIEW 13.0 software was installed, for reading data from the BB sensors. Participants were evaluated with and without visual information for 30 seconds. The evaluations were performed in order to characterize and compare the postural sway in anteroposterior directions and medium-side and the pressure center analyses (COP). The results of the displacement of the X and Y axes and body mass indication measured by the four sensors of the BB were compared in terms of eyes open (EO) and eyes closed (EC) conditions for groups and performed with the statistical analysis using the Minitab 17 software. The results indicated that according to the analysis of the sensors, no significant differences in the conditions of OE and CE have been found between groups. However, the analysis of COP, the GDS presented greater sway and displacement in situations of OE and OC compared to the CG, this difference also being greater for the age group of children under EC condition. The study results point to the need to develop new low-cost equipment for assessment of balance and postural control. / O equilíbrio estático vem sendo estudado em pessoas com Síndrome de Down (SD) devido às características peculiares da síndrome que comprometem o desenvolvimento global e afetam o controle postural. O presente estudo teve como objetivo avaliar o equilíbrio estático de crianças e adolescentes com SD na faixa etária entre 7 e 14 anos nas condições de olhos abertos (OA) e olhos fechados (OF). Fizeram parte da pesquisa dois grupos com 80 participantes cada, sendo: Grupo com Síndrome de Down (GSD) e Grupo Controle (GC). Cada grupo contou com 40 crianças e 40 adolescentes totalizando 160 avaliados. A coleta ocorreu em instituições de atendimento especializado à população com SD e em escolas públicas do ensino regular na região de São Paulo e interior. O instrumento utilizado para coleta foi o Balance Board™ (BB) do Nintendo® Wii Fit e um laptop onde foi instalado uma versão adaptada do software LabVIEW 13.0 para leitura de dados provenientes dos sensores do BB. Os participantes foram avaliados com e sem informação visual por 30 segundos. As avaliações ocorreram a fim de caracterizar e comparar as oscilações posturais nas direções anteroposteriores e médio-laterais e a análise do centro de pressão (CP). Os resultados dos deslocamentos dos eixos X e Y e a indicação da massa do corpo mensurada pelos quatro sensores do BB foram comparados nas condições de OA e OF para os grupos e realizada com o programa estatístico Minitab 17. Os resultados indicaram que, pela análise dos sensores, não foram encontradas diferenças significativas nas condições de OA e OF entre os grupos. Contudo, pela análise do CP, o GSD apresentou maior oscilação e deslocamento nas situações de OA e OF quando comparado ao GC, sendo maior também para a faixa etária das crianças e na condição de olhos fechados. Os dados do estudo apontam para a necessidade do desenvolvimento de novos equipamentos de baixo custo para avaliação do equilíbrio e controle postural.
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