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Modelo teórico de cuidado espiritual ao adolescente vivendo com HIV/aids na transição para a vida adulta / Theoretical model of spiritual care for the adolescent living with HIV/aids in the transition to adult lifeBrum, Crhis Netto de January 2017 (has links)
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e o adoecimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) tem apresentado mudança no seu perfil epidemiológico, constatada pela juvenização, que se caracteriza pelo aumento da infecção em adolescentes. Como consequência desse aumento tem-se uma geração que vivencia a transição para a vida adulta. Assim proponho como objetivo geral: Construir um modelo teórico de cuidado espiritual ao adolescente vivendo com HIV/aids na transição para a vida adulta com base nas evidencias da literatura cientifica. Método: Pesquisa qualitativa ancorada na Pesquisa Sistemática da Literatura por meio da Metassíntese, subdividida em seis estações: Primeira: Evitando a duplicidade dos estudos. Segunda: Definindo a amostragem inicial. Aqui, foram eleitas quatro subestações: a) Elegendo a pergunta de pesquisa; b) Estabelecendo os Descritores em saúde (DeCS) e/ou Medical Subject Headings (MesH Terms); c) Encontrando o cenário e a melhor estratégia de busca e d) Instituindo os Parâmetros da Pesquisa (Critérios de Inclusão e Exclusão dos documentos). Terceira: Estação das leituras sucessivas e aplicação dos testes de relevância. Composta de quatro subestações: a) Selecionando as produções; b) Avaliando os documentos quanto aos seus vieses; c) Extraindo as informações dos documentos e d) Comparando os resultados. - Quarta: Compilando o Metaresumo. Quinta: Desenvolvendo Metassíntese, para a sua realização, utilizei a Teoria Fundamentada nos Dados. Compreendeu duas subestações: a) Desenvolvendo a Análise taxonômica e b) Realizando as comparações objetivas constantes. Sexta: Construindo o Modelo Teórico de Cuidado. Resultados: Constaram de duas categorias: Adolescendo e enfrentando os desafios impostos pela condição crônica e suas duas subcategorias: Outono: Percebendo que convive com uma doença crônica e Inverno: Questionando a transição de fase em meio aos percalços da adolescência. A outra categoria: Resignificando sua vida frente os matizes do HIV desvelou duas subcategorias: Primavera: Reconduzindo a vida e Verão: Sentindo-se seguro para continuar com sua condição. Considerei a espiritualidade como o fio condutor entre as estações. Assim, exponho como a raiz de uma árvore, que fornece e supre as suas necessidades. E que independente da estação, consegue ampar todas as estruturas. Diante deste cenário, entendo que o adolescente necessita passar pelas quatro estações em seu processo de transição, não apenas clínica, como, as evidências desta pesquisa, em sua maioria recomenda, mas também, precisa ser resignificada a sua dimensão existencial, abarcando desde sua compreensão sobre a sua condição até mesmo como vislumbra suas relações com as pessoas de seu cotidiano. Imersa nesses achados, entendo que o adolescente vai transpondo as estações de sua vida alicerçado na espiritualidade. Este caminho, abstraí do entrelaçamento entre as evidências científicas sobre a transição e da espiritualidade do adolescente que vive com HIV/aids. Considreações finais: o cuidado espiritual é o mediador durante o processo de transição do adolescente para a vida adulta. A equipe de saúde tem um papel relvante no cuidado espiritual do adolescente, mesmo diante das lacunas existentes no cuidado de Enfermagem, no que tange a espiritualidade, reitera-se que o modelo de cuidado apresentado no estudo, aborda a interdisciplinaridade desse processo. / The infection by the Human Immunodeficiency Virus (HIV) and the illness of the Acquired Immunodeficiency Syndrome (aids) have shown a change in their epidemiological profile, as attested by the juvenization, which is characterized by the increasing number of adolescents affected by this infection. As a consequence of this increase, there is a generation that experiences the transition to adult life. Thus, we propose as a general objective: To build a theoretical model of spiritual care for the adolescent living with HIV/aids in the transition to adult life based on the evidence of the scientific literature. Method: This is a qualitative research anchored in the Systematic Literature Research through Meta-synthesis, subdivided into six stages: First: Preventing duplication of studies. Second: Defining the initial sampling. Here, we choose four sub-stages: a) Choosing the research question; b) Establishing the Health Descriptors (DeCS) and/or Medical Subject Headings (MeSH Terms); c) Finding the scenario and the best search strategy; and d) Setting up the Research Parameters (Inclusion and Exclusion Criteria for documents). Third: Stage of the successive readings and application of the relevance tests. It was composed of four sub-stages: a) Selecting the productions; b) Assessing the documents regarding their biases; c) Extracting the information from the documents; and d) Comparing the results. Fourth: Compiling the Meta-abstract. Fifth: Developing the Meta-synthesis; for its accomplishment, we used the Grounded Theory. It encompassed two sub-stages: a) Developing the Taxonomic Analysis; and b) Performing the constant objective comparisons. Sixth: Building the Theoretical Care Model. Results: They were made up of two categories: Becoming an adolescent and facing the challenges imposed by the chronic condition, and its two subcategories: Autumn: Realizing that it is living with a chronic illness; and Winter: Questioning the phase transition amid the obstacles of adolescence. The other category: Reframing its life before the nuances of HIV, which unveiled two subcategories: Spring: Renewing Life; and Summer: Feeling safe to continue with its condition. We considered spirituality as the common thread among the seasons. Accordingly, we expose it as the root of a tree, which fills and meets its needs; and that, regardless of the season, manages to provide for all structures. In light of this scenario, we understand that the adolescent needs to go through the four seasons in its transition process, not only clinical, as the evidence of this research, in most cases, recommends, but also needs to be reframed in relation to its existential dimension, embracing from the understanding about its condition until the way in which it envisages its relationships with the people that are present in its everyday life. Upon diving into these findings, we understand that the adolescent is transposing the seasons of its life based on spirituality. This pathway was abstracted from the interweaving among the scientific evidence on the transition and the spirituality of the adolescent living with HIV/aids. Final considerations: Spiritual care is the mediator during the transition process of the adolescent to adult life. The health team plays a key role in the spiritual care of the adolescent, even when faced with the gaps existing in nursing care. As for spirituality, we underline that the care model presented in this study addresses the interdisciplinarity of this process.
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Um estudo sobre situacoes de risco para contaminacao pelo virus hiv em usuarios de drogas da cidade de Porto AlegrePechansky, Flavio January 1998 (has links)
Utilizando como base uma amostra de 695 usuários de drogas de Porto Alegre, recrutados através de técnicas não convencionais de amostragem, foram realizados dois estudos subseqüentes. Os estudos utilizaram como instrumento de coleta um formulário padrão auto-administrado (CRA), que cobre aspectos relativos ao uso de drogas, testagem HIV. comportamento sexual e preocupação com a transmissão do vírus. O instrumento foi adaptado a partir de um formulário norteamericano, sendo submetido a tradução reversa e validação concorrente. O prin1eiro estudo teve como objetivo descrever as características da população de usuários de drogas que é atendida em locais-chave de Porto Alegre. As variáveis gênero, faixa etária, escolaridade, práticas de risco (atuais e passadas), uso atual de drogas. e uso de drogas injetáveis foram analisadas com o objetivo de investigar sua possível relação com o estado HIV da amostra estudada, através de análises bivariadas. F oram realizadas análises multivariadas das variáveis que foram consideradas significativas e de interesse clinico-epidemiológico, de acordo com um modelo teórico de exposição a risco proposto pelo autor, com a finalidade de futuramente propor subsídios para programas preventivos específicos para os diferentes estratos analisados. O segundo estudo teve como finalidade avaliar a utilização do CRA em nosso meio, testando a utilidade de um Escore Geral de Risco (EGR) que sumarizasse o grau de risco para a transmissão do vírus IDV ou de sub-escores de risco para Uso de Drogas (ERUD) e para Risco Sexual (ERS), desenvolvidos 7 a partir do instrumento padrão. Os resultados do primeiro estudo demonstraram haver similaridade na taxa geral de soropositividade entre os gêneros (23.6% homens, 20.3% mulheres), havendo uma associação linear entre idade e soropositividade, e uma relação inversa entre anos de estudo e soropositividade e entre renda e soropositividade. Foi possível perceber uma distribuição diferente entre situações de risco para soropositividade entre os gêneros. com predominância do uso de drogas iJ1jetáveis pelo gênero masculino e pelos indivíduos mais velhos e de trocas envolvendo sexo e dinheiro por parte do gênero feminino, sem diferenças de idade. A escolaridade esteve inversamente associada ao uso de drogas injetáveis e às relações sexuais pagas. A renda não discriminou o uso de droga injetável nesta amostra. e as relações envolvendo sexo e dinheiro tiveram uma tendência de associação inversa com renda, com significância estatística marginal. As drogas mais utilizadas foram álcool, maconha e cocaína inalada, sendo a maconha utilizada preferencialmente pelos homens. O uso de cocaina injetável mostrou-se diretamente associado com a soropositividade, independentemente da recenticidade do uso, sendo sempre mais freqüente nos homens do que nas mulheres, e nos indivíduos com menos escolaridade. A freqüência de uso de preservativos não apresentou diferenças entre os gêneros ou idade no que compete à soropositividade, à exceção da faixa etária mais velha. As análises multivariadas confirmaram em parte o modelo teórico proposto, demonstrando haver um risco aumentado para soropositividade em indivíduos acima de 30 anos (RC=2,64; IC=l ,09; 6,32), com renda abaixo de um salário minimo (RC=2,75: IC= 1,28: 5,90), e que fizeram uso de droga injetável no último mês (RC=4.30; IC= 2,20; 8,39) ou a partir de 1980 (RC=5,18; IC= 2,89: 9,28). O modelo multivariado que inclui a variável uso de droga injetável a partir de 1980 apresentou, além dos achados anteriores, também um aumento do risco para soropositividade na faixa de menor escolaridade (RC=2,10: IC=l,02; 4,36). Os achados referentes às análises bi- e multivariadas são discutidos com base no modelo etiológico proposto, conf1rmando a associação entre escolaridade e idade nas questões relativas à baixa percepção de risco como fator de exposição para o vírus HIV. Entretanto, a variável gênero não discriminou soropositivídade nem ao nível das análises bivariadas, contrariando a literatura vigente. Este efeito pode ser explicado por um número reduzido de casos para análise, ou pelo efeito de outras variáveis (ex.: sexo com parceiro UDD e que não foram incluídas no modelo de risco proposto. Variáveis não incluídas diretamente no modelo original, mas que mostraram relevância clínico-epidemiológica, tais como renda e escolaridade, são discutidas na proposição de um modelo etiológico mais abrangente. Os resultados do segundo estudo, em que vinhetas clínicas de dez casos típicos tiveram seus escores do instrwnento comparados com o julgamento de juízes independentes, sugerem que mesmo que um EGR mais alto - ou mesmo um ERUD ou ERS - esteja associado com maior taxa de soropositividade ou de uso de drogas injetáveis, um escore isolado não foi capaz de sumarizar ou traduzir todas as informações clínicas necessárias para compor um perfil de exposição a risco para contaminação para o HIV em usuários de drogas, quando comparado com o julgamento independente de juízes especialistas. O estudo apresenta ainda na sua introdução uma revisão dos aspectos históricos e epidemiológicos da epidemia de transmissão da AIDS no mundo e em especial no país, assim como referenciais teóricas que buscam explicar o uso de substâncias e a exposição a risco na amostra estudada. / Two studies were conducted using a sample of 695 drug users recruited through unconventional sampling techniques in Porto Alegre, Brazil. The studies used a selfadministered, standardized data collection instrument (CRA) which covers aspects of drug use, sexual behavior, IDV testing, and concern about IDV transmission. The instrument used was adapted from an American questionnaire which was translated, back-translated and concurrent validaton. The goal o f the first study was to describe the characteristics o f drug users who are seen in key locations in Porto Alegre. The relationship between IDV status and severa! variables - gender, age, educational attainment, risk practices ( current and past), current drug use, and injection drug use was examined using bivariate analyses. Multivariate analyses were conducted on variables that showed significant relationships in the bivariate analyses, and those that were considered to be of clinical-epidemiologic interest according to the theoretical model o f risk exposure proposed by the author. These analyses were dane for the purpose of identifying specific strategies and types o f assistance that are applicable to the different groups analyzed, thereby informi.ng the development o f future prevention programs. The purpose o f the second study was to evaluate the use o f the CRA in our sample, testing the utility o f the Overall Risk Score-- which summarizes the degree o f risk for HIV transmission - or the sub-scores ofRisk for Drug Use and for Sexual Risk, which were developed from the standard instrument. The results o f the first study showed similar seropositivity rates for men and women (23.6% vs. 20.3%), a linear relationship between age and seropositivity, and an inverse relationship between education and seropositivity and between income and seropositivity. It is clear, however, that men and women are different in terms oftheir HIV risk practices, with males and older people reporting more injection drug use and women, regardless of age, reporting more sex for money exchanges. Levei of education was inversely related to both injection drug use and paid sexual encounters. Income was not related to injection drug use in this sample, however, sex for money exchanges tended to show an inverse relationship to income, with marginal statistical significance. The most commonly used drugs were alcohol, marijuana, and snorted cocaine, with marijuana being used primarily by men. The injection o f coca in e was directly related to seropositivity, regardless o f the recency o f use, and was more common among men and those with lower educational attainment. The frequency o f condom use did not differ by gender o r age with respect to seropositivity, with the exception ofthe oldest age group. Multivariate analyses confirmed in pa11 the proposed theoretical model, by demonstrating an elevated risk for seropositivity in persons over age 30 (OR=2.64; C.I.=l.09, 6.32), with income below one minimum sal ary (OR= 2.75; C.I =1.28,5.90), and reporting injection drug use in the past month (OR=4.30; C.I.=2.20,8.39) or after 1980 (OR=S.l8; C.I.=2.89,9.28). The multivariate model that included the variable for injection drug use after 1980 also showed, in addition to the previous fmdings, an elevated risk for seropositivity in the low-education group (OR=2.l O; C.l.=l.02, 4.36). The interpretation ofthe findings ofthe bi- and multivariate analyses were based on the proposed etiologic model, confmning the association between education and age with respect to Iow levei o f risk perception as a factor for exposure to HIV. However, contrary to much o f the literature, gender was not related to seropositivity even at the bivariate levei. This effect may be explained by the small number of cases for analysis, or by the effect of other variables (i.e. sex with an IDU partner) that were not included in the proposed model o f risk. Variables that were not included in the original model, but showed clinical-epidemiologic relevance, such as income and education, are discussed in the proposal for a more inclusive etiologic model. The results ofthe second study, in which the scores on clinicai vignettes of ten typical cases were compared against the opinions o f independent judges, suggested that even if an elevated General Risk Score- or even a Risk for Drug Use Score or Sexual Risk Score- was associated with a higher rate of seropositivity or injection drug use, an isolated se ore was not capable o f summarizing o r translating ali o f the necessary clinicai information to create an HIV risk exposure profile for drug users, when compared to the independent opinions of expert judges. In its introduction, this study presents a revision o f the historical and epidemiologic aspects ofthe AIDS epidemic in the world and especially in Brazil, as well as theoretical references whjch seek to explain substance use and exposure to risk in the sample studied.
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Fatores prognósticos e perfil clínico-epidemiológico da meningoencefalite criptocócica : uma coorte retrospectivaAzambuja, Aline Zimmermann de January 2017 (has links)
Introdução: A meningoencefalite criptocócica é uma doença oportunista causada pelo fungo encapsulado Cryptococcus sp. O quadro clínico é inespecífico e pode compreender cefaléia, febre e alteração do estado mental. A terapia recomendada é a combinação de anfotericina B e flucitosina por 14 dias (fase de indução), seguida de uma fase de consolidação com fluconazol. Os fatores associados a pior prognóstico incluem: alteração do estado mental, idade mais avançada e evidências de alta carga fúngica em líquor inicial. Estudos de coorte de pacientes com criptococose são escassos no Brasil. Objetivos: Identificar o perfil clínico-epidemiológico e fatores prognósticos de uma coorte de indivíduos com meningoencefalite criptocócica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, hospital terciário localizado na região sul do Brasil. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo compreendido entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2015. Foram analisados as características clínico-epidemiológicas e os fatores associados à mortalidade dos pacientes internados com meningite criptocócica. Resultados: Foram identificados 79 pacientes com meningite criptocócica. A idade média dos pacientes foi 39,3±12,9 anos, variando de 5 a 67 anos. A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (56,96%). A condição mais associada foi a infecção por HIV em 82,3% (n=65), sendo que 52,3% estavam em uso de terapia antirretroviral. A contagem mediana de linfócitos T CD4 foi de 34 céls/mm³. Cryptococcus neoformans correspondeu a 96,2% dos isolados em pacientes com meningite criptocócica. As manifestações clínicas mais comuns foram cefaléia, febre e alteração do estado mental. A pressão de abertura na punção lombar inicial variou de 30 a 130 cmH₂O. Achados em exame de imagem incluíram hidrocefalia e hipodensidades. Dilatação dos espaços de Virchow-Robin foram encontrados em apenas 2 pacientes (2,5%). A maioria dos pacientes dos pacientes (80%) recebeu anfotericina B e flucitosina como terapia de indução. A análise multivariada demonstrou que os fatores de pior prognóstico incluíram idade ≥ 50 anos, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000, proteínas ≥60 mg/dL em líquor de controle e admissão em unidade de terapia intensiva (UTI). Os fatores associados independentemente a mortalidade em 30 e 60 dias incluíram a presença de alteração do estado mental, déficit motor, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000 e admissão em UTI. A mortalidade geral, em 30 e 60 dias foi 41,9% 19,1% e 24,4%, respectivamente. 7 Conclusões: Em um hospital terciário no sul do Brasil, a criptococose meníngea ocorre predominantemente em adultos infectados pelo HIV. Na presença de febre, cefaléia e alteração do estado mental, os clínicos devem considerar um diagnóstico de criptococose meníngea para adultos infectados pelo HIV. Apesar do adequado tratamento antifúngico e do manejo da hipertensão intracraniana, a mortalidade foi alta. Os fatores de risco independentes para a mortalidade incluíram pacientes admitidos em UTI com estado mental alterado, proteína do líquor de controle elevada, títulos de antígeno criptocócico elevados no sangue e no líquor. / Background: Cryptococcal meningoencephalitis is an opportunistic disease caused by the encapsulated fungus Cryptococcus sp. Clinical findings are unspecific and may comprise headache, fever and altered mental status. The current recommended treatment is the combination of amphotericin B and flucytosine for 14 days (induction phase), followed by a consolidation period with fluconazole. Risk factors associated with death include: altered mental status, older age and evidence of high fungal burden at initial CSF examination. However, cohort studies are scant in Brazil. Objectives: Identification of clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality in a cohort of patients with cryptococcal meningoencephalitis admitted at a reference hospital in Brazil. Methods: A retrospective cohort study was conducted from January 2008 to October 2015 in a tertiary care hospital in Southern Brazil. Clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality were evaluated in patients with cryptococcal meningitis admitted to the hospital. Results: Seventy nine patients were identified. Mean age was 39,3±12,9 years. The age of the patients ranged from 5 to 67 years. Most of the patients were males (56,9%). The most common underlying condition was HIV infection 82,3% (n=65), and 52,3% of them were taking highly active antiretroviral therapy. The median CD4 count was 34 cells/mm³. Cryptococcus neoformans was the most common isolate (96%) identified in patients with cryptococcal meningitis. The most common clinical manifestations included headache, fever, and altered mental status. Initial opening intracranial pressures varied from 30 to 130 cm H20. CNS imaging abnormalities include hydrocephalus, and hypodensities. Widened Virchow- Robin spaces were described in only 2 patients (2.5%). The majority of the patients (80%) received amphotericin B, and flucytosine as induction therapy. Risk factors associated with mortality included age ≥ 50 years, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000, CSF proteins ≥60 mg/dL in control lumbar puncture and ICU admission. Risk factors independently associated with death at 30 and 60 days included altered mental status, motor deficit, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000 and ICU admission. Overall, 30 and 60-day mortalities were 41,9% 19,1% e 24,4%, respectively. Conclusions: In a terciary care hospital in Southern Brazil, meningeal cryptococcosis occurs predominantly in HIV infected individuals. In the presence of fever, headache and altered mental status, clinicians should consider a diagnosis of meningeal cryptococcosis for HIV 9 infected adults. Despite adequate antifungal treatment and management of intracranial hypertension, mortality was high. Independeted risk factors for mortality included patients admitted to ICU with altered mental status, elevated CSF protein, high blood and CSF cryptococcal antigen titers
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A influência de polimorfismos de fatores de restrição na suscetibilidade ao HIV e na progressão à AidsPolo, Tiago Antonio January 2017 (has links)
Fatores de restrição são as primeiras proteínas celulares envolvidas no combate a infecções virais, são considerados uma defesa intrínseca das células, constituindo-se em uma rápida resposta frente a invasão de patógenos. Essas moléculas são bastante diversas e são capazes de interferir em algum ponto do ciclo viral, atenuando ou bloqueando a evolução da infecção. Após a descoberta da existência desses fatores, alguns estudos têm direcionado o foco para as possíveis alterações genéticas que podem influenciar a estrutura dessas proteínas e, deste modo, interferir sobre suscetibilidade e progressão de doenças infecciosas, como a infecção pelo HIV/aids. O objetivo do presente estudo foi avaliar três SNPs de três diferentes fatores de restrição (o TRIM5α – rs10838525, a APOBEC3F – rs2076101 e o CUL5 – rs7117111) e observar suas frequências em diferentes grupos étnicos, bem como a associação desses fatores com a suscetibilidade ao HIV e a progressão a aids, em um grupo de soronegativos e soropositivos. Foram selecionados 345 indivíduos HIV+ atendidos no setor de Infectologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição e 324 indivíduos HIV– doadores de sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os SNPs foram identificados através da técnica de PCR TaqManTM. O teste qui-quadrado foi utilizado para a análise das frequências e por regressão logística univariada foi avaliado o OR com 95% de IC entre os modelos dominantes e recessivos. Entre os SNPs estudados apenas o rs7117111 apresentou resultado estatisticamente significativo para o genótipo GG em relação a proteção ao HIV-1 (OR 0,661, IC 95% 0,449-0,974, P=0,036) e esse mesmo genótipo, também, parece estar relacionado aos progressores rápidos, pois apresentou uma tendência nessa relação quando ajustado pela etnia (OR ajustado 2,115, IC 95% 0,990- 4,520, P=0,053). Tais achados demonstram que alterações genéticas, especificamente no gene CUL5, podem influenciar a suscetibilidade ao HIV-1 e podem, também, interferir na progressão a aids. Esses resultados geram questionamentos de grande valia para um maior entendimento da influência genética do sistema de defesa intrínseco celular no curso da infecção. / Host restriction factors are the first cellular proteins engaged in antiviral response, they are considerate an intrinsic cell defense with the aim to be a rapid answer against the invasion of pathogens. This molecules have a vary diversity in structure and each one act in a distinct stages of viral life cycle, however always with the same objective to attenuate or block the infection. After the discovery of this restriction factors, some researches focus in looking for genetic variation that can be influence in structure protein and with this way interfere in HIV susceptibility or progress to AIDS. The aim of present work was evaluate tree SNPs of tree different restrictions factors (TRIM5α – rs10838525, APOBEC3F – rs2076101 and CUL5 – rs7117111) and detect yours frequencies in different ethics group, as well as, evaluate the SNPs`s capacity in influence the susceptibility to HIV and progress to AIDS in a seronegative and seropositive groups. For this research was selected 345 samples of HIV+ individuals from the Infectology sector of Nossa Senhora da Conceição hospital and 324 HIV- samples from blood donors of Clinics Hospital of Porto Alegre. Through PCR TaqManTM assay the SNPs was genotyping. The qui-square test was used to analyze the frequencies and by unvaried logistic regression was estimate the OR with 95% CI to dominant and recessive models. Between the tree SNPs chosen only rs7117111 was statistically significant the GG genotype with the HIV-1 protection (GG, OR: 0,661, 95% CI 0,449-0,974, P=0.036) and this same genotype seems to be to related with rapid progress to AIDS, because the result shows a tendency when adjusted for ethnicity in the recessive model (adjusted OR 2,115, IC 95% 0,990-4,520, P=0,053). This finds shows the genetics alterations, specify in the CUL5 gene, can alter the susceptibility to HIV-1 and can interfere in the progress to AIDS. Theses results are also important for the understanding of the genetic alterations in the host antiviral intrinsic mechanisms anti-HIV and can bring new insights for strategies against HIV pandemic.
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Síndrome da imunodeficiência adquirida : manifestações pulmonares das complicações infecciosas em 119 casos autopsiadosKronfeld, Matias January 1993 (has links)
Resumo não disponível
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Multimorbidade em pacientes com HIV acima dos 50 anos de idade : descrição de comorbidades não relacionadas à AIDS em uma coorte e comparação com a população geralMaciel, Rafael Aguiar January 2017 (has links)
Base teórica: A infecção pelo HIV tornou-se uma doença crônica com o uso de terapia antiretroviral combinada, e a expectativa de vida de pessoas vivendo com HIV aproxima-se da população geral. Entretanto, à medida que a população com HIV envelhece, um número elevado de comorbidades crônicas é descrito. Objetivo: comparar a prevalência de multimorbidade entre indivíduos HIV-positivos e controles HIV-negativos. Métodos: Em um estudo transversal, pacientes HIV-positivos com idade superior a 50 anos foram selecionados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e pareados a controles da Unidade Básica de Saúde do HCPA. A prevalência de multimorbidade e o número de comorbidades crônicas foi comparada entre os grupos. Um modelo de regressão foi utilizado para analisar fatores associados a ocorrência de multimorbidade na amostra de pacientes com HIV Resultados: Foram incluídos 416 pacientes no estudo. A prevalência de multimorbidade foi maior em pacientes com HIV (63% vs 43%, p<0.001). O número médio de comorbidades nos pacientes HIV-positivos e HIV-negativos foi de 2 e 1.4, respectivamente (p<0.001). A quantidade de comorbidades crônicas em pacientes com HIV foi comparável a controles 10 anos mais velhos. Duração de infecção pelo HIV (p=0.02) e de terapia antiretroviral (p=0.015) foram associadas a maior prevalência de multimorbidade, após ajuste para idade. Conclusão: Demonstramos maior prevalência de multimorbidade em pacientes com HIV. Além disso, as comorbidades estão presentes em pacientes com HIV em idades inferiores em comparação aos controles. Duração da terapia antiretroviral e de infecção pelo HIV estão associadas à ocorrência de multimorbidade. Uma rede de cuidado necessitará ser construída para manejo adequado da população que envelhece com HIV. / Background: HIV became a chronic disease with the use of combined antiretroviral therapy (cART), with life expectancy approaching that of general population. However, as HIV individuals are ageing, a large number of chronic comorbidities are being reported. Objective: The aim of this study was to compare disease burden between HIV-positive individuals with non-HIV matched controls in Brazil. Methods: In a cross-sectional study, 1:1 ratio, HIV-positive patients older than 50 years of age were enrolled at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. HIV negative controls were from the Health Basic Unit. Prevalence of multimorbidity and number of non-AIDS related comorbidities were compared between groups. A regression model was used to analyze multimorbidity risk factors in HIV individuals Results: A total of 416 individuals were recruited. Multimorbidity prevalence was higher in HIV-positive patients (63% vs 43%, p<0.001). The mean number of comorbidities in HIV population and in HIV-negative controls was 2 and 1.4, respectively (p<0.001). Disease burden in HIV patients was comparable to that of patients 10 years older in the control group. After adjusting for age, duration of HIV infection (p=0.02) and time on ART (p=0.015) were associated with greater prevalence of multimorbidity in HIV-positive individuals. Conclusion: We demonstrate a high multimorbidity prevalence in HIV-positive patients. Furthermore, these comorbidities were present at younger age compared to non-HIV controls. Length of cART exposure and duration of HIV infection were associated with multimorbidity in HIV individuals. The world will need to construct a network to deal with the ageing of HIV population.
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Associação entre atividade física e síndrome lipodistrófica em pacientes com HIV/AIDSTrevisol, Fabiana Schuelter January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Saúde sexual e reprodutiva de mulheres vivendo com HIV/AIDS no sul do BrasilTeixeira, Luciana Barcellos January 2012 (has links)
Introdução: O crescimento da epidemia da Aids entre mulheres, fenômeno denominado de “feminização” da epidemia, chamou atenção da comunidade internacional pelo fato da maioria dessas mulheres encontrarem-se em idade reprodutiva. O aumento da expectativa de vida proporcionado pela terapia antirretroviral, bem como a redução nas taxas de transmissão vertical do HIV obtida com o uso de medicação adequada durante a gestação, parto e primeiros meses de vida do recém-nascido, trazem um novo contexto para decisões reprodutivas e os comportamentos sexuais das mulheres vivendo com HIV/Aids. É importante destacar que a infecção pelo HIV se insere em um contexto mais amplo de questões que afetam a saúde das mulheres, como a violência, infecção por outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), altas taxas de esterilização cirúrgica, abortos clandestinos e elevado índices de mortalidade materna. Objetivos: O presente estudo tem por objetivo investigar as especificidades das mulheres vivendo com HIV/Aids, na cidade de Porto Alegre, no que concerne à saúde sexual e reprodutiva. Busca, especificamente, analisar o comportamento, em termos de saúde sexual e reprodutiva, adotado pelas mulheres vivendo com HIV/Aids segundo a faixa etária e investigar os fatores associados à ocorrência de gestações após o diagnóstico de HIV. Metodologia: Os dados analisados são resultantes de uma pesquisa transversal, realizada com mulheres em idade reprodutiva, de 18 a 49 anos, divididas em dois grupos: mulheres com diagnóstico de HIV e mulheres sem diagnóstico conhecido de soropositividade para o HIV. A coleta de dados foi realizada de janeiro a novembro de 2011. Para a presente Tese são analisados exclusivamente os dados do grupo de mulheres soropositivas para o HIV. Para esse grupo, foram abordadas 756 mulheres para as entrevistas, das quais 65 (8,6%) recusaram a participação no estudo, sendo a amostra final composta por 691 mulheres. As participantes foram selecionadas nos serviços de assistência especializada em HIV/Aids da cidade de Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram selecionadas de forma aleatória, a partir das agendas de 11 marcação de consultas de todos os profissionais que atendiam nesses serviços. De um total de 1193 consultas agendadas por mulheres elegíveis, 436 mulheres (36,5%) não compareceram, tendo sido repostas na pesquisa pela seleção de consultas subsequentes. Resultados: Em relação à faixa etária, diferenças estatisticamente significativas foram observadas no número de gestações e número de filhos entre as mulheres analisadas (p<0,001). Cerca de um quarto das mulheres de 18 a 24 anos, nunca tiveram filhos. Dentre as mulheres de 45 a 49 anos, 31% tinham 4 ou mais filhos. Na amostra estudada, 31,6% das mulheres já tiveram 10 ou mais parceiros sexuais na vida. Não foi observada diferença significativa entre os grupos etários quanto ao número de parceiros sexuais na vida (p=0,129). O percentual de uso de medicação antirretroviral aumenta progressivamente conforme as faixas etárias, chegando a 86,7% entre mulheres de 45 a 49 anos (p<0,001). O uso de drogas ilícitas durante a vida é mais frequente na faixa dos 18 aos 34 anos (p<0,001). A prática de sexo por dinheiro foi mais frequente entre as mulheres mais jovens, de 18 a 29 anos (p=0,009). O uso da camisinha na última relação sexual foi relatado por 62,7% da amostra, e também não houve diferença entre os grupos. Quanto à gestação após o diagnóstico do HIV observa-se que, da amostra estudada, 240 mulheres (35,2%) apresentaram gestações após o diagnóstico. Na análise multivariável, as variáveis que mostraram associação com o desfecho foram: idade, uso do preservativo após diagnóstico, desejo de fazer laqueadura, violência, número de filhos, idade do diagnóstico de HIV e não ter gestação anterior ao diagnóstico. Conclusões: O presente estudo fornece importantes evidências de alguns fatores que caracterizam a vulnerabilidade das mulheres à infecção pelo HIV, que são bastante diferenciados quando consideramos a faixa etária das entrevistadas. São as mais jovens que declararam, em maior proporção, já ter feito uso de drogas durante a vida, da mesma foram que, também, são a maioria que afirma já ter realizado sexo em troca de dinheiro. As variações observadas em termos do 12 comportamento de sexual e reprodutivo, segundo a faixa etária, implicam demandas diferenciadas de atenção nos serviços de saúde. Da mesma forma, nossos dados permitem concluir que a gravidez após o diagnóstico da infecção pelo HIV não representa, necessariamente, para as mulheres investigadas, o exercício de um direito reprodutivo. Pelo contrário, essas gestações têm se dado em contextos de grande vulnerabilidade individual, social e programática. A gravidez pode, nesse sentido, expressar o precário acesso das mulheres aos serviços de saúde e, consequentemente, a um planejamento familiar inadequado. Pode, ainda, ser uma estratégia de inserção social e uma forma de lidar com o preconceito, ainda bastante disseminado, trazido pela Aids / Introduction: The growth of the Aids epidemics among women, a phenomenon denominated “feminization” of the epidemics, has drawn the attention of the international community to the fact that most of these women are at reproductive age. The increase in life expectancy enabled by antiretroviral therapy, as well as the reduction in the HIV vertical transmission rates achieved by using suitable medication during pregnancy, delivery and first months of the newborn, gives rise to a new context for reproductive decisions and sexual behaviors of women living with HIV/Aids. It is important to highlight that the HIV infection lies within a wider context of issues that affect the health of women, such as violence, infection of other sexually transmissible diseases, high rates of surgical sterilization, clandestine abortions, and high rates of maternal mortality. Objectives: The present study intends to investigate the specificities of women living with HIV/Aids, in the city of Porto Alegre, regarding their sexual and reproductive health. It seeks to particularly analyze the behavior, in terms of sexual and reproductive health, adopted by women living with HIV/Aids according to their age group and investigate the factors associated with the occurrence of pregnancies after the HIV diagnosis. Methodology: The analyzed data result from a transversal study conducted on women at reproductive age, from 18 to 49 years old, divided in two groups: HIV women and HIV-negative women. Data collection was performed from January to November 2011. For the present thesis, the data from the group of HIV-positive women are exclusively analyzed. For this group, 756 women were approached for the interviews, of which 65 (8.6%) refused to participate in the study, the final sample comprising 691 women. The participants were selected at HIV/Aidsspecialized healthcare services in the city of Porto Alegre, Brazil. The women were chosen at random from the appointment books of all professionals working in these services. Of a total of 1193 appointments scheduled by eligible women, 436 women (36.5%) did not attend and were replaced in the study by selecting subsequent appointments. 14 Results: For the age groups, statistically significant differences were observed in the number of pregnancies and number of children among the analyzed women (p<0.001). Around one fourth of women between 18 and 24 years old never had children. Among women from 45 to 49 years old, 31% had four or more children. In the sample under study, 31.6% of women had 10 or more sexual partners in their lifetime. No significant difference was observed between the age groups for the number of sexual partners in their lifetime (p=0.129). The percentage use of antiretroviral medication increases progressively according to the age groups, reaching 86.7% among women between ages 45 and 49 (p<0.001). The use of illegal drugs in the lifetime is more frequent in the age group from 18 to 34 years (p<0.001). The practice of sex for money is more frequent among younger women, from 18 to 29 years old (p=0.009). The use of condom in the last sexual intercourse was reported by 62.7% of the sample, and there was no difference between groups either. As for pregnancy after the HIV diagnosis, it is observed that, of the sample under study, 240 women (35.2%) became pregnant following the diagnosis. In the multivariable analysis, the variables that were correlated with the outcome were: age, use of condom after diagnosis, desire to undergo tubal ligation, violence, number of children, age at HIV diagnosis, and no pregnancy prior to the diagnosis. Conclusions: The present study provides important evidence that some factors characterizing the vulnerability of women to HIV infection are quite different when we consider the age of the interviewees. Younger women are the ones who state in larger numbers to have taken drugs during their lifetime, likewise they comprise the largest group that states to have had sex for money. The variations observed regarding sexual and reproductive behavior according to the age group imply differentiated demands for attention in health services. Similarly, our data allow us to conclude that pregnancy after diagnosis of HIV infection does not necessarily mean, for the women under study, the exercise of a reproductive right. On the contrary, these pregnancies take place in contexts of high individual, social and programmatic vulnerability. Pregnancy may, in this sense, 15 express the precarious access of women to health services and, consequently, to suitable family planning. It can also be a social insertion strategy and a way to cope with the still widespread prejudice caused by Aids.
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Micobacteriose hepatica na sindrome da imunodeficiencia adquirida : estudo de casos-controles em necropsiasKupski, Carlos January 1997 (has links)
Pacientes com síndrome da imonodeficiência adquirida geralmente têm acometimento hepático por infecções oportunísticas e/ou neoplasias. A micobacteriose hepática é a infecção que mais comumente afeta esses pacientes. O objetivo do presente estudo é avaliar o perfil da micobacteriose hepática em pacientes sidéticos. Um estudo de caso-controle com casos prevalentes foi delineado para avaliar os pacientes sidéticos submetidos a necropsia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, num período de 10 anos (1986 a 1995). Foram selecionados todos os casos de micobacteriose hepática. Igual número de controles de pacientes sidéticos sem micobacteriose hepática foi identificado, de forma sistemática e aleatória. Dados clínicos, laboratoriais e histológicos foram avaliados em dois períodos de tempo: grupo 1, anos de 1986 a 1990 e grupo 2, anos de 1991 a 1995. Análises estatísticas descritivas e aplicação dos testes de qui-quadrado e t de Student foram realizadas. Casos e controles foram compostos de 47 necropsias cada um. A maioria dos pacientes com SIDA, tanto casos como controles, tinha idade entre 30 e 40 anos, pertencia ao sexo masculino e apresentava hepatomegalia. O risco de exposição classificado como sexual era o predominante. O tempo de duração da doença até o momento da necropsia foi significativamente maior no grupo 2, tanto dos casos como dos controles (p = 0,025 e p = 0,028, respectivamente). Testes laboratoriais que indicam dano hepático (albumina, bilirrubinas, fostatase alcalina, gama GT, transaminases e tempo de protrombina) e achados histológicos (exceto os aspectos morfológicos específicos decorrentes da infecção por micobactérias) não foram significativamente diferentes entre casos e controles. Todos os casos de micobacteriose hepática apresentavam bacilos ácido-álcool resistentes. Granuloma bem formado esteve presente em 85%> dos casos de necropsias e nos 15°/o restantes, necrose caseosa e macrófagos. Não foi identificada a espécie de micobactéria envolvida na injúria hepática. O acometimento hepático nunca foi fato isolado, sendo o baço o órgão mais comumente associado. Achados clínicos, laboratoriais e histológicos de pacientes sidéticos com micobacteriose hepática, exceto a presença do bacilo ácido-álcool resistente, não foram suficientes para diferenciar os casos dos controles. / Acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) often compromise the liver with opportunistic infections and neoplasms. Mycobacterial infection of the liver is the commonest infection diagnosed on liver biopsy in patients with AIDS. The aim of the present study is to evaluate the profile of mycobacterial infection on the liver of AIDS patients. A case-contrai study was designed to evaluate necropsies of AIDS patients deceased at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, duríng a 1 O years period (1986-1995). Ali cases of AIDS with mycobacteria liver disease were selected. The same number of AIDS patients without mycobacterial infection were randomly and systematically selected to form the contrai group. Clinicai, histological and liver function data were analysed to characterise their profile for two time intervals: group 1 from 1986 to 1990 and group 2 from 1991 to 1995. Statistical analysis was descriptive and employed chi-square and Student t test. Cases and contrai were composed with 47 necropsies each. Most of the AIDS patients, cases and contrais, were 30-40 years old, male, with sexual exposure being the main risk factor and hepatomegaly. The duration of the disease was significantly longer in group 2 in cases and contrais comparing with group 1 (p = 0,025 and p = 0.028, respectively). Liver related blood tests (albumin, bilirubin, alkaline phosphatase, gamma-GT, transaminases leveis and prothombine time) and histological findings ( except for the specific morphological aspects of mycobacterial infection) were not significantly different in cases and contrais. Ali cases with mycobacterial liver disease had acid-fast bacilli on histology. A well formed granuloma was present in 85°/o of cases necropsies, while caseous necrosis and macrophages with acid-fast bacilli were present in the remaining 15%. lt was not possible to identify the mycobacterium species causing the disease. Liver involvement was never isolated and the spleen was the main organ with associated evidence of disease. Clinicai, laboratorial and histological data from AI OS patients with mycobacterial liver infection, proven by the presence of acid-fast bacilli, were not sufficient to differentiate cases and contrais.
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Tratamento sistêmico do Sarcoma de Kaposi associado a AIDS : estudo clínico e farmacológico com doses fracionadas de Etoposida por via oralSprinz, Eduardo January 2000 (has links)
Resumo não disponível
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