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Síndrome metabólica e sua associação com fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais em pessoas que vivem com HIV/aids / Metabolic syndrome and its association with sociodemographic, clinical, and behavioral factors in people living with HIV/AIDS

Costa, Christefany Régia Braz 28 February 2018 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, analítico, com objetivo avaliar a prevalência da síndrome metabólica e sua relação com fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais em pessoas que vivem com o HIV/aids (PVHA) acompanhadas ambulatorialmente no município de Ribeirão Preto-SP. A coleta de dados foi realizada em cinco Serviços de Atendimento Especializado (SAE) dos diferentes Distritos Sanitários no município, de outubro de 2014 a setembro de 2016. Foram incluídos pacientes que conheciam sua condição sorológica, idade igual ou superior a 18 anos de ambos os sexos; em uso da terapia antirretroviral (TARV) (mínimo seis meses), acompanhado ambulatorialmente; e excluídos indivíduos em situações de confinamento e histórico de doença cardiovascular. Uma amostra não probabilística, estratificada, foi formada por 340 indivíduos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, em sala privativa. Utilizou-se instrumento de caracterização sociodemográfica, clínica e comportamental construído para estudo, o Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antirretroviral en Personas com Infección por VIH y Sida (CEAT-VIH) para avaliação da adesão à TARV e um questionário de frequência alimentar intitulado \"Como está sua alimentação?\". Para avaliação da síndrome metabólica (SM) foram utilizados os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) e da International Diabetes Federation (IDF). O projeto foi aprovado pelo comitê de ética sob protocolo nº CAAE. A prevalência de SM em PVHA através do critério IDF foi de 28,5% (n=97) e de 39,3% (n=134) pelo NCEP-ATPIII. Houve boa concordância entre os critérios (AC1=0,74). Os fatores que se associaram a SM foram: sexo, idade, escolaridade, estado civil, situação de trabalho, orientação sexual, tabagismo, não realização de atividades de lazer e hipertensão, diabetes e dislipidemia autodeclaradas. O aumento do índice de Massa Corpórea (IMC), do risco cardiovascular, dos lípides e da glicemia também se associou. Além do maior tempo de uso da TARV, maior tempo de diagnóstico do HIV, a carga viral e ao uso da TARV da classe dos inibidores de protease (IP). Foram fatores preditores de SM: sexo feminino; escolaridade menor ou igual a oito anos; IMC com sobrepeso, obesidade grau I e obesidade grau II; baixo HDL-c; triglicerídeos limite, alto e muito alto; tolerância à glicose diminuída e diabetes mellitus; alto risco cardiovascular e maior tempo de TARV. Os fatores de proteção foram orientação homossexual e o maior tempo de diagnóstico do HIV. Conclui-se que as PVHA no município de Ribeirão Preto, acompanhadas ambulatorialmente, apresentam significativa prevalência de SM e diversos fatores associados. Assim, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias para o atendimento a essa população, com foco na promoção de hábitos saudáveis, considerando seus determinantes sociais, clínicos e comportamentais, bem como o diagnóstico e tratamento precoce da SM visando à prevenção de eventos cardiovasculares / This is a cross-sectional analytical study and it aims to evaluate the prevalence of metabolic syndrome and its relation to sociodemographic, clinical, and behavioral factors in people living with HIV/AIDS outpatient followed in Ribeirão Preto- São Paulo. Data collection was carried out in five Specialized Care Services (SAE) of different Health Districts in the city, from October 2014 to September 2016. Patients who knew their serological status, aged 18 years or older of both sex; in the use of antiretroviral therapy (ART) (at least six months), and outpatient followed were included in this study. Individuals in situations of confinement and history of cardiovascular disease were excluded. A non-probabilistic, stratified sample consisted of 340 people. Data were collected through individual interviews, in a private room. The following instruments were utilized in this study: the sociodemographic, clinical, and behavioral characterization instrument; the Assessment of Adherence to Antiretroviral Therapy Questionnaire in People with HIV Infection and AIDS (CEAT-VIH) to assess adherence to ART; and a questionnaire of food frequency titled as \"How is your food?\". To evaluate the metabolic syndrome (MS), the criteria by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) and the International Diabetes Federation (IDF) were used. The project was approved by the ethics committee under protocol No. CAAE. The prevalence of MS in people living with HIV/AIDS through IDF was 28.5% (n = 97) and 39.3% (n = 134) by NCEP-ATPIII. There was good agreement between the criteria (AC1 = 0.74). The factors associated with MS were gender, age, scholarity, marital status, work status, sexual orientation, smoking, non-leisure activities and hypertension, diabetes, and self-reported dyslipidemia. The increase in Body Mass Index (BMI), cardiovascular risk, lipids and glycemia was also associated. In addition to the longer time of HAART use and to diagnose HIV, to the viral load and the use of protease inhibitor (PI) HAART. Predictors of MS were female sex; less than or equal to eight years of scholarity; Overweight BMI, grades I and II obesity; low HDL-c; triglycerides limit, high and very high; decreased glucose tolerance, and diabetes mellitus; high cardiovascular risk and longer time of ART. The protective factors were homosexual orientation and the longer time of HIV diagnosis. It is concluded that the PLHA in the city of Ribeirão Preto, outpatient followed, present a significant prevalence of MS and several associated factors. Thus, it is necessary to develop strategies to care for this population, focusing on the promotion of healthy habits, considering their social, clinical, and behavioral determinants, as well as the diagnosis and early treatment of MS, aiming at the prevention of cardiovascular events
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Avaliação da densidade mineral óssea em indivíduos vivendo com HIV/AIDS / Bone Mineral Density assessment among inviduals living with HIV/AIDS

Silva, Daniela Cardeal da 21 January 2013 (has links)
Redução da densidade mineral óssea tem sido descrita como uma complicação clínica entre as pessoas vivendo com HIV/AIDS. Entretanto não há dados descrevendo essa alteração entre os pacientes brasileiros. Nosso objetivo foi investigar a prevalência de baixa densidade mineral óssea entre pessoas vivendo com HIV/AIDS na cidade de São Paulo. Nós estudamos108 pacientes infectados pelo HIV (78 homens e 30 mulheres). Foram utilizados neste estudo dados secundários. Os dados foram originalmente coletados com o objetivo de acompanhamento de rotina dos pacientes na clínica e para este estudo estes dados foram coletados dos prontuários médicos. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de densitometria óssea, que é uma técnica radiológica que mensura a densidade mineral óssea. Os pacientes foram classificados como tendo baixa densidade mineral óssea de acordo com a classificação da organização mundial da saúde que define osteopenia quando o T-score a partir de -1,1 e osteoporose quando T-score abaixo de -2,5 quando se tratava de homens e mulheres com idade acima de 50 anos. Quando homens e mulheres tinham idade até 50 anos, utilizamos a classificação da ISCO, neste grupo baixa densidade mineral óssea foi definida quando os pacientes apresentavam um Z-score abaixo de -2. Entretanto para este estudo ambas as classificações foram definidas como baixa densidade mineral óssea. A mediana de idade, tempo de infecção pelo HIV a partir da data do diagnóstico, tempo sob terapia antiretroviral, número de células linfócitos TCD4+ no momento da avaliação e Nadir foram similares entre homens e mulheres. A mediana de idade foi de 43 anos (intervalo interquartílico [li] 43-48 anos) e mediana de tempo de infecção pelo HIV foi de 3,66 anos (intervalo interquartílico [li] 1,72- 10,91 anos). Os pacientes tinham adquirido o HIV principalmente pela via sexual (homens que fazem sexo com home 46% e 50% eram heterossexuais). A mediana de células linfócitos TCD4+ foi de 399céls/mm 3(intervalo interquartílico [li] 275 - 566,5). Vinte e cinco pacientes foram classificados como tendo baixa DMO (23,15%). Não houve associação estatisticamente significante entre sexo, IMC, nadir e baixa DMO. Os fatores de risco associados à baixa DMO foram células linfócitos TCD4+ <350 céls/mm3 idade acima de 502 anos e tabagismo (p=0,003; p= 0,001; p=0,002) respectivamente. Quando avaliamos HAART VS baixa DMO encontramos 14,28% de baixa DMO entre os que usavam HAART e 26,25% entre os que não usavam e essa diferença não foi estatisticamente significante. Uma limitação de nosso estudo foi o tamanho de nossa amostra, coortes maiores talvez encontrem resultados diferentes. Contudo, nossos achados fortemente sugerem que a identificação de fatores de risco para baixa DMO e que são modificáveis são um importante componente no manejo desses pacientes para prevenção da baixa DMO e do risco de fratura atribuído a essa alteração. Portanto nossos resultados sugerem que esforços no sentido de encorajamento de cessação do tabagismo devem ser realizados e considerados um importante componente de qualquer programa de saúde dos indivíduos com HIV/AIDS. Identificar fatores de risco modificáveis pode contribuir para formulação de melhores políticas de saúde. / Reductions in bone mineral density (BMD) has been reported as a complication among people living with HIV/AIDS. However, no data describing this complication in Brazilian HIV infected patients have been reported . To investigate the prevalence of osteopenia/osteoporosi s among HIV-infected persons living in Sao Paulo City. We studied 108 HIV-infected patients (78 men and 30 women). We abstracted data from medical charts. All subjects enrolled in this study were submitted to Bone densitometry or dual-X-ray absorptiometry , a radiological technique using low-intensity X-ray . lt measures the bone mineral density content. lf the patients were postmenopausal woman and men aged 50 or above , they were classified as having low bone mineral dens ity when a T-score < -1 at the lumbar spine or femoral neck was detected. lf it was from -1,.1 to -2,5 osteopenia was defined and if it was < -2.5 osteoporosis was defined , using the WHO organization definition. Premenopausal woman and men younger than 50years are classified according to the current ISCO criteria, using Z-score <- 2,0 SD at the lumbar spine or femoral neck. For the propose of this study we combined both classification as Low Bone Mienral Density. Median age was 43 years (IQR 43 - 48 years). and the emdian time since HIV diagnosis was 3,66 years (IQR 1.72 - 10.91). Patients had acquired HIV primarily sexually (men who hasve sex with men 46%, heterosexual 50%). Plasma virai load was undetectable in 53 patients (40.09%) The CD4 T cell count was 399 cells/µ (IQR 275 - 566.5). Twenty-five patients (23.15%) had LBMD. There was no statiscally significant amng gender , body mass índex, nadir and LBMD. The risk factores associetaed were related to having CD4 T cells count <350 mm3 , being older than 50 years and being smoker (p=0.003; p= 0.001; p= 0.002) respectively. Low Bone Mineral Density was encountred 14.28% of patients with HAART, and in 26.25% with no haart. There, HAART was not statistically associated with LBMD. Our study was limited by its small sample. Larger cohort may have different results. Nonetheless, ou finding are compelling and suggesting that addressing modifiable risk factors for low bone mineral density and fragility fractures is an important component of both apporachs. Therefore ou data also suggest that efforts should be directed towards appropriate enouragment of lifestyle change alterations . Specifically , smoking cessation should be a major component of any health program within the HIV/AIDS population. Assessing such risk factors can contribute to the formulation of health policies to address this issue.
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Vulnerabilidade de crianças expostas ao HIV/Aids por transmissão vertical, Piauí, Brasil / Vulnerability of children exposed to HIV / AIDS through vertical transmission, Piauí, Brazil

Carvalho, Patricia Maria Gomes de 09 March 2015 (has links)
Introdução: A ocorrência de crianças infectadas por transmissão vertical ao HIV é um dos indicadores epidemiológicos que reflete diretamente a atenção à saúde da mulher e indica qualidade da assistência à saúde da criança. Há escassa produção cientifica que toma como objeto a vulnerabilidade das crianças expostas ao HIV por transmissão vertical. Objetivo: Analisar a vulnerabilidade das crianças expostas à transmissão vertical. Método: Realizou-se estudo de coorte com 217 crianças expostas ao HIV/Aids, atendidas no Serviço de Atenção Especializada à DST/Aids e Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí. Foram investigados prontuários e fichas do Sistema de Notificação de gestantes com HIV e de crianças expostas à transmissão vertical, no período de 2000 a 2011. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial, com teste de associação Qui-Quadradro de Pearson e exato de Fisher, utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: As 117 mães de crianças expostas ao HIV tinham média de idade de 27,9 anos; 63,3% eram pardas, 63,2% tinham menos de 08 anos de estudo e 71,8% eram provenientes de Teresina, capital do Piauí. Das 217 crianças, 23,5% adquiriram o vírus, 37,8% não foram infectadas e 38,7% tiveram perda de seguimento. A análise de Regressão Logística (p0,05) demonstrou um risco 2,38 vezes superior da criança ser infectada pelo HIV quando a mãe não faz o pré-natal; a não utilização dos antirretrovirais durante a gestação aumentou em 9,65 vezes o risco de infecção da criança e o risco foi elevado em 7,55 vezes nas que receberam o aleitamento materno. A perda de seguimento é um grave problema identificado no estudo e está relacionado à vulnerabilidade programática. Conclusão: As crianças expostas ao HIV/Aids apresentaram vulnerabilidades individual, social e programática, as quais estão associadas às características sociodemográficas da mãe, ao cuidado que essas crianças recebem nos serviços de saúde e à relação direta com as condutas profiláticas utilizadas para a redução da transmissão vertical do HIV pelos serviços de saúde. Os resultados indicam que é necessária a descentralização dos serviços de atenção à gestante com HIV e à criança exposta à infecção pelo vírus; a intensificação das ações de vigilância epidemiológica; e a promoção da execução das medidas de prevenção da transmissão vertical do HIV / Introduction: The occurrence of children infected by vertical transmission of HIV is one of the epidemiological indicators that directly reflects the health care of women and indicates the child\'s health care quality. There is scarce scientific production which focuses on the vulnerability of children exposed to HIV through vertical transmission. Objective: To analyze the vulnerability of children exposed to vertical transmission. Method: Cohort study with 217 children exposed to HIV / AIDS. The study site was the Specialized Care Service for STD / AIDS and the Board of Health Surveillance of the Ministry of Health of Piaui. Medical records, records of pregnancy within the HIV Reporting System and children exposed to vertical transmission were investigated in the period 2000 to 2011. Were used the descriptive and inferential statistics, with a combination of Parson chi-squared test or Fisher\'s exact test using the Statistical Package for Social Sciences software. Results: 117 mothers of children exposed to HIV had a mean age of 27.9 years; 63.3% were brown, 63.2% were under 08 years of study and 71.8% were from Teresina, Piauí. Of the 217 children, 23.5% acquired the virus, 37.8% were not infected and 38.7% were lost to follow. The logistic regression analysis (p 0.05) demonstrated a risk 2.38 times higher for children to acquiring HIV infection when the mother does not do prenatal exams; no use of antiretroviral drugs during pregnancy increased by 9.65 times the risk of child infection and the risk was increased by 7.55 times when the children received breastfeeding. The follow-up loss is a serious problem identified in the study and is related to the program vulnerability. Conclusion: Children exposed to HIV / AIDS presented individual, social and programmatic vulnerabilities, which were associated with the sociodemographic characteristics of the mother, the care that children receive in health services and the direct relationship with the prophylactic measures used to reduce child transmission of HIV by health services. The results indicate that the decentralization of the pregnant woman with HIV care services and children exposed to infection is required; as the intensification of epidemiological surveillance actions; and promoting the application of measures to prevent vertical transmission of HIV
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Travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids: estudo transversal mensurando adesão à TARV e qualidade de vida em um centro de referência em HIV/Aids da cidade de São Paulo, Brasil / Adherence to antiretroviral treatment and quality of life in the population of transgender women living with HIV / AIDS: a cross-sectional study in the city of São Paulo, Brazil

Sabino, Thiago Emerson 23 August 2018 (has links)
Estimativas mundiais apontam que 19% das travestis e mulheres trans estão vivendo com HIV/Aids; no Brasil, a prevalência está acima de 30%. Essas taxas são crescentes e expressam a falta de atenção à saúde desta população. Raros estudos abordam a adesão dessa população aos antirretrovirais, com resultados preocupantes demonstrando falhas na adesão; além disso, escassos trabalhos científicos descrevem a qualidade de vida de travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids. Este estudo teve por objetivos: (i) descrever a adesão à terapia antirretroviral de travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids; (ii) identificar fatores associados com a adesão à terapia antirretroviral; (iii) mensurar a qualidade de vida entre travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids; (iv) identificar fatores associados à qualidade de vida; e (v) explorar a associação entre qualidade de vida e adesão à terapia. A ferramenta para estimar a adesão foi o autorrelato desenvolvido pelo grupo Terry Beirn Community Programs for Clinical Reserch on Aids, além do parâmetro clínico carga viral. Para avaliação da qualidade de vida o questionário utilizado foi o Patient Report Outcomes Quality of Life - HIV (PROQOL-HIV). Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP e pelo comitê de ética e pesquisa do Centro de Referência e Treinamento CRT Santa Cruz, além de estar em consonância com as diretrizes da resolução nº 510 de 2016 pelo Conselho Nacional em Saúde. Os dados foram analisados no programa STATA 15.1, sendo aplicados teste qui-quadrado, teste da soma dos postos de Wilcoxon, cálculo da correlação não paramétrica de Spearman e modelo de regressão logística multivariada. Cento e seis travestis e mulheres trans vivendo com HIV/Aids foram incluídas nesse estudo, das quais 90% declararam adesão ao tratamento; idade mais avançada foi identificada como fator associado a melhor adesão. O escore de qualidade de vida esteve entre boa a excelente em cinco dos 8 domínios do PROQOL-HIV; e menor escolaridade, depressão e uso de drogas ilícitas foram fatores associados com pior escore de qualidade de vida. Não observamos correlação estatisticamente significante entre qualidade de vida e adesão. Nosso estudo sugere que os resultados obtidos possam estar relacionados ao modelo de atendimento adotado no centro recrutador. Estudos multicêntricos, com maior número de participantes e que considere unidades de atendimento localizadas em regiões remotas e menos favorecidas são necessários para expressar a real situação da adesão aos antirretrovirais e qualidade de vida de travestis e mulheres trans. / Worldwide estimates indicate that 19% of transgender women are living with HIV / AIDS; in Brazil, the prevalence is above 30%. The increase of the numbers express the lack of health care for this population. Rare previous studies address transgender women adherence to antiretroviral, with poor results and worrying results; In addition, rare scientific studies describe the quality of life in this population. This study focused on evaluating adherence to antiretroviral therapy, identified predictors for adherence, assessed quality of life, identified predictors for quality of life and explored the association between adherence and quality of life in a population of transgender women living with HIV/AIDS. We interviewed 106 transgender women treated at the outpatient clinic of the HIV / AIDS referral center in São Paulo about their adherence to antiretroviral, using a self-reported tool developed by Terry Beirn\'s group Community Programs for Clinical Research on AIDS and about quality of life using Patient Report Outcomes Quality of Life - HIV (PROQOL-HIV) questionnaire. We also used viral suppression as an indicator of adherence. Prior to the study, ethical clearance was obtained from a Health Research Ethics Committee and informed consent obtained from the study participants. Results formed part of adherence assessment. Data was analyzed using STATA 15.1, with x-square, Wilcoxon test, Spearman test and logistical regression analysis was performed. The sample declared 90% adherence to treatment in self-report, was created a new variable to measure adherence considering viral suppression and self-report, the results decrease to 78% of participants adherent; statistical analyses showed that younger transgender women have more chances to report low adherence. Most participants reported well to excellent quality of life, and lower schooling, depression, and illicit drug use were predictors for a worse quality of life score. We did not observe a statistically significant correlation between quality of life and adherence. Our study suggests good results from the service model adopted at the recruiting center. Multicentric studies with a larger number of participants and considering service units located in remote and less favored regions are necessary to express the real situation of adherence to antiretroviral and quality of life of transgender women.
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O idoso vivendo com HIV/AIDS: a sexualidade, as vulnerabilidades e os enfrentamentos na atenção básica / The elderly living with HIV/Aids: sexuality, vulnerability and challenges in primary health care

Alencar, Rúbia de Aguiar 02 October 2012 (has links)
O estudo teve como objetivo analisar as vulnerabilidades e os enfrentamentos dos idosos vivendo com HIV/Aids na atenção básica de saúde. Para realização da pesquisa, utilizou-se a abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico a abordagem psicossocial e emancipatória, segundo o conceito de vulnerabilidade baseada nos direitos humanos. O estudo foi realizado no município de Botucatu, em todas as unidades de saúde que adotam a Estratégia Saúde da Família e no Hospital-dia HIV/Aids, da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista. Participaram do estudo 11 idosos vivendo com HIV que descobriram a doença após os 60 anos, 12 médicos e 11 enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas analisadas de acordo com o referencial da Análise de Conteúdo de Bardin, mais especificamente, a Análise Temática. Buscando entender as razões que levaram os idosos a estarem em situação vulnerável à infecção pelo HIV, foram adotadas para análise as seguintes categorias: vulnerabilidade individual, vulnerabilidade social e vulnerabilidade programática. Foram encontradas como categorias empíricas: - Infecção e formas de contágio do HIV; - Enfrentando a soro positividade: o cotidiano dos idosos vivendo com HIV; - Acesso do idoso aos serviços de saúde x solicitação da sorologia para HIV; - Marcos da relação entre o profissional de saúde e o idoso; - Planejamento, compromisso e responsabilidade dos profissionais para com os idosos. A articulação das subcategorias que emergiram das categorias empíricas permitiu identificar duas categorias centrais: O viver com HIV/Aids e Diagnóstico Tardio. O conceito de vulnerabilidade no quadro dos direitos humanos possibilitou visualizar aspectos que podem contribuir para a emancipação psicossocial do idoso. Para isso, é necessário reconhecer o idoso como um sujeito cidadão, sujeito sexual e sujeito de direito, abordando esse idoso e compreendendo-o como sujeito do seu cotidiano e de direitos. Conclui-se que, enquanto os serviços de saúde não englobarem os idosos como sujeitos coautores das ações direcionadas à prevenção das DST/Aids, poucos serão os avanços na luta contra a epidemia. São necessários, portanto, esforços dos organismos de saúde, por meio de programas específicos, e dos profissionais de saúde, que devem buscar o olhar sobre o idoso, incluindo sua sexualidade, para que possam contribuir para uma melhor qualidade de vida deste segmento populacional. / The aim of this study was to analyze the vulnerability and challenges of the elderly living with HIV/Aids in primary health care. In order to conduct the research, we followed the qualitative approach, having as a theoretical reference the psychosocial and emancipatory approach according to the concept of vulnerability based on human rights. The study was performed in Botucatu at all health units that adopt the Family Health Strategy and at the partial hospitalization for HIV/Aids of São Paulo State University Medical School in Botucatu. 11 elderly people who were diagnosed with HIV after their 60th birthday, 12 physicians, and 11 nurses working at Family Health Strategy took part in the study. The data were obtained with semistructured interviews analyzed according to Bardins Content Analysis, more specifically Thematic Analysis. Seeking to understand the reasons that have made the elderly vulnerable to the HIV infection, we adopted for analysis the following categories: individual, social and programmatic vulnerability. We established as empirical categories: - HIV infection and forms of contagion; - Facing seropositivity: the daily life of the elderly living with HIV; - Access of the elderly to health services vs. request for HIV serology; - Milestones in the relationship between health professionals and the elderly; - Planning, commitment and responsibility of professionals towards the elderly. The articulation of the subcategories arising from the empirical categories enabled us to identify two central categories: Living with HIV/Aids and late diagnosis. The concept of vulnerability in the context of human rights enabled us to view aspects that can contribute to the psychosocial emancipation of the elderly. To that purpose, it is necessary to recognize the elderly as social, sexual, and rightful individuals, as actors of their lives and rights. In conclusion, unless health services engage the elderly in actions geared at the prevention of STD/AIDS, there will be few advances in the struggle against the epidemic. Therefore, health organizations, by means of specific programs, and health professionals, who have to take the elderly into consideration, including their sexuality, should strive to contribute to a better quality of life for this demographic.
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As gerações e o HIV/AIDS: análise de três décadas da epidemia de HIV/AIDS no estado de São Paulo / The generations and HIV / Aids: analysis of three decade of the HIV / Aids epidemic in the state of São Paulo

Alves, Wagner da Silva 09 November 2018 (has links)
Objetivos: Esta Dissertação teve como objetivo avaliar os índices de notificação de Aids e as divisões geracionais, considerando fatores históricos e Políticas Públicas em Saúde voltadas para a Aids no estado de São Paulo. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo de caráter epidemiológico, analisando os dados de notificação de Aids do estado de São Paulo. Para descrição dos resultados foram utilizadas frequência absoluta e a porcentagem para as variáveis categóricas; Regressão Logística; Teste de Associação e; Análise de incidência. Resultados: Foram analisados 25.693 participantes de pesquisa com notificação para Aids entre os anos de 1980 a 2014 e idade entre 14 a 25 anos. O principal achado refere-se ao período dentre 1989 a 2004, em que os casos notificados do sexo masculino com categoria de exposição heterossexual foram maiores que os caso notificados do sexo masculino com categoria de exposição HSH (Homens que fazem sexo com Homens). Quando analisado por gerações, a maioria dos notificados de Aids são referentes aos indivíduos do sexo masculino, sobretudo para a geração baby boomer. A Geração X foi a mais acometida por notificações no geral, tendo 63% do total de casos registrados para esse recorte de dados. Conclusões: No período de 1980 a 1998 as gerações que tiveram como categoria de exposição foram HSH, predominantemente. É observado aumento de casos para o sexo masculino heterossexual entre os anos de 1989 a 2004. Entretendo, não é observado nas ações de políticas públicas avaliadas qualquer ação mais fundamentada para alertar esta população em específico. Faz-se necessário, a partir dos dados coletados, que ocorra maior investimento em conscientização da população como um todo, principalmente das consideradas menos vulneráveis / Objectives: This dissertation aimed to evaluate the AIDS notification indexes and the generational divisions, considering historical factors and Public Health Policies focused on AIDS in the state of São Paulo. Methodology: This is a retrospective and descriptive epidemiological study, analyzing the AIDS notification data from the state of São Paulo. Absolute frequency and percentage for categorical variables were used to describe the results; Logistic Regression; Association Test e; Incidence analysis. Results: A total of 25,693 research participants with AIDS reports were analyzed between 1980 and 2014 and aged between 14 and 25 years. The main finding refers to the period from 1989 to 2004, where notified cases of males with a heterosexual exposure category were higher than the reported cases of males with MSM exposure category (Men who have sex with men). When analyzed by generations, the majority of reported AIDS are male, especially for the baby boomer generation. Generation X was the most affected by notifications in general, with 63% of the total cases registered for this data cut. Conclusions: In the period from 1980 to 1998 the generations that had exposure category were predominantly MSM. There is an increase in cases for heterosexual males between 1989 and 2004. Among the actions of public policies evaluated, it is not observed any more grounded action to alert this specific population. It is necessary, from the data collected, that occurs a higher investment in awareness of the population as a whole, especially those considered less vulnerable
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Coordenação das ações e serviços de saúde na assistência prestada às pessoas que vivem com aids no município de Ribeirão Preto - SP / Coordination of actions and health services for care to people living with AIDS in Ribeirão Preto - SP

Lopes, Livia Maria 10 December 2012 (has links)
O estudo objetivou analisar a coordenação das ações e serviços de saúde na assistência prestada às pessoas que vivem com aids. Utilizou-se o conceito teórico de coordenação, tomando como eixo de análise a integração das ações e serviços dentro das equipes de referência e junto a outros profissionais/especialidades/serviços. Trata-se de um estudo exploratório, do tipo inquérito, de abordagem quantitativa. Participaram 301 pessoas que viviam com aids e estavam em acompanhamento nos cinco ambulatórios de referência do município de Ribeirão Preto e que atendiam aos seguintes critérios: maiores de 18 anos, com terapia antirretroviral instituída a mais de 6 meses, residentes no próprio município e não pertencentes ao sistema prisional. Foram realizadas entrevistas, utilizando-se um instrumento específico, contendo questões sobre dados sócio-demográficos, características clínicas dos casos, serviços de saúde utilizados e coordenação da assistência. Os dados foram analisados por meio de distribuição de frequência, construção de indicadores e análise de correspondência múltipla. Identificou-se paridade entre os sexos, envelhecimento da população, baixa escolaridade, predomínio da classe econômica C. A maioria apresentava-se assintomática, boa resposta imunológica, carga viral indetectável e a presença de comorbidades crônicas. A maioria fazia uso exclusivo de serviços públicos, com destaque para o Pronto-Atendimento, seguido da Atenção Básica. Para a Coordenação da assistência pelas equipes dos ambulatórios de referência: o enfoque clínico, o uso e o registro de informações foram classificados como satisfatórios; e o enfoque nas condições de vida/apoio familiar como insatisfatórios. Para a Coordenação junto a outros profissionais/especialidades/serviços: auxílio no agendamento de consulta e oferta de comprovante da mesma, fornecimento de guia de referência, obtenção do atendimento foram classificados como satisfatórios; discussão sobre alternativas em caso de encaminhamento e a contra referência como insatisfatórios. A coordenação, de modo geral, foi classificada como satisfatória, entretanto, identificou-se diferentes desempenhos entre os ambulatórios de referencia em HIV/aids, principalmente no que se refere à abordagem das condições sociais e encaminhamentos realizados. As especificidades do perfil sociodemográfico, clínico e de utilização dos serviços e os diferentes desempenhos dos ambulatórios de referência relacionados às distintas composições e lógicas assistenciais permitem refletir sobre a complexidade da coordenação da assistência prestada às pessoas que vivem com aids e, sobretudo, apontam a necessidade de estratégias que favoreçam o desenvolvimento de ações compartilhadas e cooperadas dentro da equipe e entre os diferentes serviços com o intuito de fortalecer a rede local de atenção visando a produção de um cuidado integral, singular e resolutivo. / The study aimed to analyze the coordination of actions and health services for care to people living with AIDS. We used the theoretical framework of coordination, using for analysis the integration of activities and services within health teams and with others professionals / specialties/services. An exploratory study, quantitative approach, was conducted, A total of 301 people living with AIDS, in treatment at five reference centers in Ribeirão Preto, were interviewed, considering the following inclusion criteria: over 18 years, in antiretroviral therapy for more than six months, residents in the municipality and not belonging the prison system. Interviews were conducted using a specific instrument, containing questions on socio-demographic and clinical data, as well as health services used and coordination of care. Data were analyzed using frequency distribution, indicators and multiple correspondence analysis. We identified gender parity, aging population, low education, and predominance of economic class C. The majority was asymptomatic, good immune response, undetectable viral load and the presence of chronic co morbidities. Most had exclusive use of public services, particularly the Emergency Services, followed by Primary Care. For the Coordination of care by the reference centers\' teams, addressing clinical care and information registration/use were rated as satisfactory; approach on social and family support was unsatisfactory. For the Coordination with other professionals/specialties/services: assistance in scheduling consultation, providing reference guide, and obtaining care were rated as satisfactory; discussion of alternatives in case of referral and back-reference were unsatisfactory. In overall, the coordination was rated as satisfactory, however, we found differences between reference centers performance, particularly in referrals and in addressing the social conditions. The results enable a reflection on the different compositions of assistance, the complexity of care coordination for people living with AIDS, and especially highlight the need for strategies for the development of shared actions and cooperating within the team and between the different services to strengthen the local network of care and aim a comprehensive, singular and resolutive care.
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Imunogenicidade da vacina de DNA quimérica LAMP-1/p55Gag do HIV-1 no período neonatal e efeito da imunização materna na resposta vacinal da prole de camundongos. / Immunogenicity of LAMP-1/p55Gag of HIV-1 DNA chimeric vaccine on neonatal period and effect of maternal immunization immune response of vaccinated offspring.

Rigato, Paula Ordonhez 24 June 2009 (has links)
A imunogenicidade da vacina de DNA LAMP/gag do HIV-1, que direciona o antígeno aos compartimentos contendo moléculas de classe II do MHC, foi analisada em camundongos BALB/c neonatos e também foi analisado o efeito da imunização materna na resposta vacinal da prole. A vacina LAMP/gag neonatal foi capaz de induzir a produção de anticorpos IgG anti-Gag, aumentar o número de células produtoras de IFN-g para epítopos de classe I e II do MHC, células T CD8+ (TNF-a, IFN-g, granzima) e específicas ao epítopo imunodominante de classe I do MHC da Gag. Além de gerar resposta humoral e celular de longa duração observado até os 9 meses de idade. A imunização pré-concepcional com LAMP/gag transfere anticorpos IgG1 anti-Gag às proles (via transplacentária e leite), diminui a resposta humoral/celular, induz células CD4+CD25+FoxP3, mas não interfere na geração da resposta de memória da prole imunizada. Estrategicamente, a imunização por via intravenosa com LAMP/gag durante a gestação evita a transferência de anticorpos e é capaz de sensibilizar o sistema imunológico fetal. / The immunogenicity of LAMP/gag DNA vaccine of HIV-1, which target the antigen to the class II MHC compartment, was evaluated on BALB/c neonate mice and also the effect of maternal immunization on off spring vaccine response was analyzed. The LAMP/gag neonatal vaccination elicited IgG antibody anti-Gag production and augment the IFN-g producing cells to the MHC class I and II epitopes; CD8+ T cells expressing TNF-a, IFN-g, granzime and class I immunodominant epitope of Gag specific cells. Moreover of generate long lasting humoral and cellular immune response until 9 months of age. The LAMP/gag pre-conceptional immunization transferred IgG1 antibody anti-Gag to offspring (by transplacentary and breastmilk route), diminished humoral/cellular response, inducing CD4+CD25+FoxP3 cells on immunized offspring, however did not affect the memory response. Strategically, the intravenous immunization during gestation avoided the antibody transference and primed the fetal immune system.
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Vulnerabilidade programática ao HIV/AIDS nas unidades básicas de saúde do município de Cuiabá / Programmatic Vulnerability in HIV caring at Health First Care Services in Cuiabá, Mato Grosso State

Maison, Carolina La 12 December 2014 (has links)
As ações voltadas à prevenção ao HIV/aids em serviços de atenção primária à saúde (APS) é uma estratégia proposta no Brasil desde meados dos anos 1990. Com o aumento do número de casos de aids no Brasil, houve a necessidade de elaborar uma estratégia de intervenção em HIV/aids, sendo a Unidade Básica de Saúde (UBS) um espaço privilegiado para realizar as ações de prevenção e acompanhamento das pessoas vivendo com HIV/aids. Não foram encontrados estudos que tratam da análise das ações neste âmbito da atenção no Estado do Mato Grosso (MT). Objetivo geral: Analisar a Vulnerabilidade Programática ao HIV/aids nas UBS de Cuiabá (MT). Pesquisa quantitativa, com base no conceito de Vulnerabilidade em sua dimensão programática; realizada por meio da aplicação de um instrumento com respostas fechadas e abertas, respondido por 69 gerentes, de junho a agosto de 2014. A análise foi realizada com base na reunião dos elementos constantes nos seguintes marcadores de vulnerabilidade programática: a) Infraestrutura para realização das ações de prevenção e assistência em HIV/aids; b) Respostas às necessidades de tratamento em HIV/aids; c) Ações de pré-natal e puerpério em relação a atenção às HIV/aids; d) Ações de prevenção em relação às HIV/aids; e) Integração das ações entre UBS, CRT/SAE em HIV/aids e maternidade. Cada elemento analisado foi estabelecido o valor de 1 quando a resposta era positiva (atende ao requisito) e 0 quando não. Com base na soma dos valores ponderados para cada um dos marcadores obteve-se valor mínimo e máximo de pontos; classificando as UBS segundo o score de alta vulnerabilidade (abaixo de 25%), média (25 a 75%) e baixa (75 a 100%). A maioria das UBS operava o modelo Estratégia da Saúde da Família (63,8%) e era gerenciada por Enfermeiros (79,1%). Maior parte encontra-se em média vulnerabilidade de âmbito programático; há alta vulnerabilidade nos marcadores d e e. As UBS possuem, em algum grau, vulnerabilidades no âmbito programático de Estrutura e Dinâmica de Organização do Serviço de Saúde e de Operacionalização das Ações na atenção às HIV/aids. São necessários investimentos na atenção em HIV/aids na APS no município de Cuiabá. / The implementation of HIV/Aids prevention actions at Health First Care Services (APS in Portuguese) is a strategy that has been adopted in Brazil since mid-90s. With the increasing number of Aids cases in the country, the need to create a strategy to curb this growing HIV/Aids curve has become urgent. Health First Care Services Unities have since then been a privileged space of prevention and caring for HIV/Aids infected people. No other studies about the analysis of these actions at Health First Care Services Unities in the State of Mato Grosso (MT) have been found. General objective of this research: to assess HIV/Aids programmatic vulnerability for HIV caring at Health First Care Services (UBS, in Portuguese) in Cuiabá, Mato Grosso State. Quantitative research, based on the vulnerability concept in its programmatic dimension; carried by applying an instrumental survey with open and closed answers, that have been replied by 69 UBS managers, from June to August 2014. The analysis has been carried based on assembling the elements present in the following programmatic vulnerability assessment tools: a) Infrastructure for delivering prevention and caring actions for HIV/Aids; b) Responses to the HIV/Aids treatment needs; c) Caring STD/HIV/Aids actions during pregnancy; d) Prevention actions regarding STD/HIV/Aids; e) Integration of treatment actions among Treatment and Reference Center/Specialized Ambulatory Service in STD/HIV and Aids, Basic Health Care Units and Maternity Hospitals. Each element has been studied and the 1 value has been stablished when the answer was positive and 0 when it was negative. Based in the sum of the average value for each one of the items a minimum and maximum standards have been acquired; Basic Health Care Units have been divided according to programmatic vulnerability degrees, being High (lower than 25%), Medium (from 25% to 75%) and Low (from 75% to 100%). Results: The majority of Basic Health Care Units carried Family Health Strategies (63.8%), managed by Nurses (79.1%). In general terms Basic Health Care Units vulnerability is medium. There is high programmatic vulnerability at Basic Health Care Units, in the d and e assessment criteria. Basic Health Care Units have to some degree vulnerability in the programmatic realm of Structure and Organization Dynamics in the Health Service and Operationalization of Actions in HIV/Aids caring. Investments in HIV/Aids caring and attention to the Health First Care Services in Cuiabá municipality are highly necessary.
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Análise espaço-temporal dos casos de aids no Estado de São Paulo - 1990 a 2004 / Space-time analysis of the cases of AIDS in State of São Paulo

Prado, Rogério Ruscitto do 11 July 2008 (has links)
Introdução: O Estado de São Paulo, por compreender aproximadamente 40% dos casos de aids notificados no Brasil, oferece situação favorável para análise espaço-temporal, visando melhor compreensão da disseminação do HIV/aids. Objetivo: Avaliar a adequação de um modelo espaço-temporal para análise da dinâmica de disseminação da aids segundo áreas geográficas. Material e método: Foram utilizados os casos de aids notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN - Ministério da Saúde) nos anos de 1990 a 2004 para pessoas com idade igual ou superior a 15 anos e foram criados os riscos relativos de ter aids segundo sexo para períodos de 3 anos utilizando modelos bayesianos completos supondo disseminação geográfica local e disseminação geográfica global. Resultados: O crescimento da aids no interior do Estado de São Paulo é apresentado claramente pelos modelos ajustados uma vez que entre os 50 municípios com maiores riscos relativos de aids no último período do estudo a maioria é do interior. As taxas estimadas de crescimento da aids para as mulheres foram, em sua maioria, de 200% a 300%, enquanto que para os homens este crescimento foi de 100% a 200%. Conclusão: O modelo bayesiano com disseminação global se mostrou mais adequado para explicação da epidemia de aids no Estado de São Paulo, pois não foi encontrada expansão espacial da aids no Estado, mas sim o crescimento local da doença. Os modelos corroboram os fenômenos de feminização e interiorização descritos à exaustão na literatura, o que indica suas adequações. / Introduction: The State of São Paulo, with approximately 40% of the notified cases of AIDS in Brazil, offers a favorable opportunity for a space-time analysis of this disease, which can provide a better understanding of the dissemination of the HIV/AIDS. Objective: To evaluate the adequacy of on space-time modeling to analyze the dynamics of AIDS dissemination according to geographic areas. Methods: Cases of AIDS reported to the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (National Disease Reporting System) (SINAN - Ministry of Health) from 1990 to 2004, for people aged 15 years or older were selected. Relative risks of aids for each sex for periods of 3 years were created using complete bayesians models assuming local and global geographic dissemination. Results: The performed analyzes showed that these models were adequate to explain the AIDS dissemination in the State of São Paulo and clearly showed the processes of growth among females and in small size cities. Among the 50 cities with the largest relative risks of AIDS in the last period of study the majority were in the countryside. In general estimated growth rates of AIDS among females were between 200% and 300% while for males were between 100% and 200%. Conclusion: The bayesian model with global dissemination was more adequate to explain the AIDS epidemic in the State of São Paulo since no spatial spreading was observed but instead a local expansion of the disease. The models were consistent with the processes of growth among females and in small size cities, described in the literature indicating their adequacy.

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