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A guerra na Síria e a construção da soberania americana: uma análise discursiva da cobertura do The New York Times / The Syrian War and the construction of American sovereignty: a discursive analysis of The New York Times coverage

Demichelli, Maurício 20 April 2018 (has links)
Este trabalho tem como objetivo estudar o discurso político americano do período inicial da guerra na Síria, visto pela perspectiva do jornal The New York Times. A partir de uma abordagem discursiva baseada principalmente em Foucault (1971), procuramos compreender de que forma a narração da guerra no jornal é constituída por valores culturais americanos que se transformam em uma episteme de compreensão do mundo, dos homens e da realidade. Propomos um olhar para o corpus de análise que permita observar, primeiramente, como o sujeito que tem o direito à fala vai se constituindo e construindo seus objetos: a guerra e o inimigo. Em um segundo momento, baseado nas teorias sobre Império desenvolvidas por Hardt e Negri (2001) e nos estudos de Said (1993, 1999) sobre Orientalismo, observamos como o discurso sobre a guerra da Síria se constitui com base em um projeto ideológico expansionista americano, que se desenvolveu desde a constituição e consolidação da nação e que se encontra para além das fronteiras geográficas. Por fim, concentramos nossa análise no papel da mídia como produtora de um material simbólico, que, ao dar inteligibilidade à guerra, entra em consonância com o espírito americano, fortalecendo-o. Ao transitar entre dois mundos culturais diferentes, o americano e o sírio, a mídia estabelece dois lugares: o do eu e o do outro. Conflitos emergem desse contraste, ora em uma relação de subjugação do outro, colocando-o em posição de inferioridade, ora em uma espécie de ameaça à imagem americana. Concluímos que, ao observar a guerra por uma perspectiva americana, o jornal The New York Times, por refletir um projeto hegemônico em plena expansão, transforma-se, em certa medida, em um agente dessa ação. Acreditamos que reconhecer as estruturas discursivas constituintes desse discurso é posicionar-se criticamente com relação ao que é produzido pela mídia. / This thesis aims at studying the American discourse in the beginning of the Syrian war as seen by the perspective of The New York Times coverage. In a discursive approach, based mainly on Foucaults theories (1971), we focus on analyzing how the newspapers narrative of the war, which comprises American cultural values, builds itself as a kind of episteme that shapes the understanding of the world, men, and reality. We first propose a way of looking into our analytical corpus that allows for an observation of how the subject that is given the right to speak constitutes himself and his objects, namely the war and the enemy. Secondly, in accordance with theories developed by Hardt and Negri (2001) as well as Said (1993,1999), we intend to observe how the discourse about the Syrian war is constructed based on an ideological and expansionist American project, which has been shaped since the onset of colonization and it is far beyond the nations geographical borders. Lastly, we concentrate the analysis on the media as a producer of symbolic material which, in an attempt to give intelligibility to the war, tunes in with ideals that strengthen the American spirit. As the newspaper goes back and forth into the two different cultural worlds of America and Syria, the media establishes two distinct locations: one of the I and one of the other. Conflicts, as a consequence, emerge from this contrast, sometimes in a relation of subjugation of the other by depicting it as inferior, other times as a threat to the American image. We conclude that, by observing the war through an American perspective, the New York Times not only reflects a hegemonic project in full expansion but also functions to a certain extent as an agent of this process. We believe that to recognize the discursive structures present in this discourse is to engage critically in the observation and interpretation of what is produced by the media.
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A guerra na Síria e a construção da soberania americana: uma análise discursiva da cobertura do The New York Times / The Syrian War and the construction of American sovereignty: a discursive analysis of The New York Times coverage

Maurício Demichelli 20 April 2018 (has links)
Este trabalho tem como objetivo estudar o discurso político americano do período inicial da guerra na Síria, visto pela perspectiva do jornal The New York Times. A partir de uma abordagem discursiva baseada principalmente em Foucault (1971), procuramos compreender de que forma a narração da guerra no jornal é constituída por valores culturais americanos que se transformam em uma episteme de compreensão do mundo, dos homens e da realidade. Propomos um olhar para o corpus de análise que permita observar, primeiramente, como o sujeito que tem o direito à fala vai se constituindo e construindo seus objetos: a guerra e o inimigo. Em um segundo momento, baseado nas teorias sobre Império desenvolvidas por Hardt e Negri (2001) e nos estudos de Said (1993, 1999) sobre Orientalismo, observamos como o discurso sobre a guerra da Síria se constitui com base em um projeto ideológico expansionista americano, que se desenvolveu desde a constituição e consolidação da nação e que se encontra para além das fronteiras geográficas. Por fim, concentramos nossa análise no papel da mídia como produtora de um material simbólico, que, ao dar inteligibilidade à guerra, entra em consonância com o espírito americano, fortalecendo-o. Ao transitar entre dois mundos culturais diferentes, o americano e o sírio, a mídia estabelece dois lugares: o do eu e o do outro. Conflitos emergem desse contraste, ora em uma relação de subjugação do outro, colocando-o em posição de inferioridade, ora em uma espécie de ameaça à imagem americana. Concluímos que, ao observar a guerra por uma perspectiva americana, o jornal The New York Times, por refletir um projeto hegemônico em plena expansão, transforma-se, em certa medida, em um agente dessa ação. Acreditamos que reconhecer as estruturas discursivas constituintes desse discurso é posicionar-se criticamente com relação ao que é produzido pela mídia. / This thesis aims at studying the American discourse in the beginning of the Syrian war as seen by the perspective of The New York Times coverage. In a discursive approach, based mainly on Foucaults theories (1971), we focus on analyzing how the newspapers narrative of the war, which comprises American cultural values, builds itself as a kind of episteme that shapes the understanding of the world, men, and reality. We first propose a way of looking into our analytical corpus that allows for an observation of how the subject that is given the right to speak constitutes himself and his objects, namely the war and the enemy. Secondly, in accordance with theories developed by Hardt and Negri (2001) as well as Said (1993,1999), we intend to observe how the discourse about the Syrian war is constructed based on an ideological and expansionist American project, which has been shaped since the onset of colonization and it is far beyond the nations geographical borders. Lastly, we concentrate the analysis on the media as a producer of symbolic material which, in an attempt to give intelligibility to the war, tunes in with ideals that strengthen the American spirit. As the newspaper goes back and forth into the two different cultural worlds of America and Syria, the media establishes two distinct locations: one of the I and one of the other. Conflicts, as a consequence, emerge from this contrast, sometimes in a relation of subjugation of the other by depicting it as inferior, other times as a threat to the American image. We conclude that, by observing the war through an American perspective, the New York Times not only reflects a hegemonic project in full expansion but also functions to a certain extent as an agent of this process. We believe that to recognize the discursive structures present in this discourse is to engage critically in the observation and interpretation of what is produced by the media.
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Narrativa da migração síria pós-guerra : uma análise da cobertura do Jornal Nacional (2014 – 2016)

Sá, Silvana Pena de 28 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-08-21T17:55:22Z No. of bitstreams: 1 2018_SilvanaPenadeSá.pdf: 4126158 bytes, checksum: 2144487076d11d62a70c34655caeef80 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-27T18:16:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_SilvanaPenadeSá.pdf: 4126158 bytes, checksum: 2144487076d11d62a70c34655caeef80 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T18:16:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_SilvanaPenadeSá.pdf: 4126158 bytes, checksum: 2144487076d11d62a70c34655caeef80 (MD5) Previous issue date: 2018-08-21 / O que as mídias contam sobre as relações internacionais? Essa foi a primeira pergunta que nos motivou a buscar por temas que envolvessem uma intersecção entre jornalismo e relações internacionais. Na cobertura jornalística dos anos 2010 sobre temas das relações internacionais, vemos sobressair as notícias que narram uma das maiores crises migratórias da história, cujos desdobramentos alcançam vários países do globo, inclusive o Brasil. Fugindo de guerras, insegurança, fome e perseguições, multidões abandonam suas casas, suas cidades, e/ou seus países na busca por construir uma nova vida em um local seguro e com melhores condições de vida. Entre essas multidões, uma nacionalidade se destaca: aqueles que fogem da guerra na Síria, conflito que tem ceifado a vida de milhares de pessoas desde 2011. Na última década os que migram da Síria chegaram a se tornar o maior grupo de refugiados do Brasil. Diante desses dados, nós nos perguntamos como se dá a narrativa da migração síria pós-guerra veiculada pela imprensa brasileira? Com esta pergunta de pesquisa, escolhemos como objeto de estudo as notícias sobre a migração síria pós-guerra veiculas pelo Jornal Nacional, telejornal mais assistido do Brasil, no período entre novembro de 2014 e novembro de 2016. Seguindo a abordagem teórico-metodológica da Análise Crítica da Narrativa Jornalística, de Luiz Gonzaga Motta, selecionamos 11 unidades de análise, de um corpus de 56 notícias, que conformam três histórias de imigrantes sírios que representam dimensões importantes dessa narrativa: a) a crise migratória na Europa; b) o recomeço de refugiados no Brasil; e c): a busca da nacionalidade brasileira por meio de fraude. Olhar para essas notícias como narrativa é concordar que o jornalismo utiliza o formato narrativo como estratégia organizadora de seu discurso, que possui um propósito e jamais é neutro. É também perceber cada notícia como episódio de uma grande narrativa que cumpre papel de relevância na construção da história do presente que se torna sabida e passada para as gerações vindouras. Assim, se notícias são história do presente, narrativa e discurso, elas carregam em si poder para influir na construção social da realidade, podendo despertar seu público da apatia e provocar atos de cidadania e mudança social. Caberá ao analista da narrativa desvendar se esta é a intenção da notícia. / What do the media say about international relations? This was the first question that motivated us to search for themes that involved an intersection between journalism and international relations. In the current journalistic coverage on international relations topics, we can highlight the news that tells of one of the greatest migratory crises in history, which unfolds in several countries of the globe, including Brazil. Fleeing from wars, insecurity, hunger and persecution, multitudes of people abandon their homes, their cities, and / or their countries in the quest to build a new life in a safe place with better living conditions for their family. Among these crowds, one nationality stands out: those fleeing the war in Syria, a conflict that has decimated the lives of thousands of people since 2011. In the last decade, those who migrate from Syria have become the largest refugee group in Brazil. Given these data, we ask ourselves how the narrative of post-war syrian migration conveyed by the Brazilian press is arisen? With this research question in mind, we have chosen as a research object the news about the post-war syrian migration transmitted by Jornal Nacional, the most watched television newscast in Brazil, in the period between november 2014 and november 2016. Following the theoretical-methodological suggestions of the Critical Analysis of the Journalistic Narrative, by Luiz Gonzaga Motta, we selected 11 units of analysis, a corpus of 56 news articles, which make up three stories of syrian immigrants that represent important dimensions of this narrative: a) the migratory crisis in Europe; b) the restart of refugees in Brazil; and c): the search for brazilian nationality through fraud. To look at such news as narrative is to agree that journalism uses the narrative format as the organizing strategy for its discourse, which has a purpose and is never neutral. It is also to perceive each news as an episode of a great narrative that plays a relevant role in the construction of the history of the present that becomes known and passed on to the generations to come. Thus, if news are a history of the present, narrative and discourse, they carry within them power to influence the social construction of reality, and may awaken its public from apathy and provoke acts of citizenship and social change. It will be up to the narrative analyst to find out if this is his intention.
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O nacionalismo árabe e o Partido Baath : uma análise da política externa da Síria da ascensão de Hafez Al-Assad (1970-2000) à presidência de Bashar Al-Assad (2000-2010)

Mohammed, Yasmin January 2016 (has links)
Cette mémoire vise à analyser les processus de changement et de continuité dans la politique étrangère syrienne. En 2000, Bachar el-Assad a accédé au pouvoir après la mort d’Hafez el-Assad, en effectuant des réformes internes en matière du appareil économique et politique. Les changements qui ont eu lieu ont été limitées en regard l'aspect de la concentration du pouvoir, mais il y avait l'ouverture aux capitaux étrangers et la nomination de nouveaux technocrates qui ont étudié à l'étranger, ce qui conduit à une plus grande flexibilité en relation a la puissance militaire et politique très forte qui a duré pendant le gouvernement d'Hafez el-Assad. De plus, nous essayons de démontrer que le nouveau contexte international résultant des attentats du 11 septembre (2001) et le changement dans la géopolitique régionale avec l'invasion et l'occupation de l'Irak (2003) ont catalysé avec la possession de Bachar el-Assad une réorientation de politique étrangère, bien qu'en maintenant les principes politiques d'Hafez. C'est l'objectif de cette mémoire, par conséquent, d'examiner comment Bachar a travaillé avec de nouveaux obstacles imposés à la Syrie par l'intervention américaine au Moyen-Orient, aussi bien que l'influence politique syrienne dans les pays voisins. / Esta dissertação propõe analisar os processos de mudança e continuidade na política externa síria. Em 2000, Bashar al-Assad ascende ao poder, após a morte de Hafez al-Assad, realizando reformas internas no que concerne ao aparato econômico e político. As mudanças ocorridas foram limitadas quanto ao aspecto da concentração de poder, porém houve abertura ao capital externo e a nomeação de novos tecnocratas com educação obtida no exterior, o que acarretou uma maior flexibilização em relação ao forte poder político militar que perdurou durante o governo de Hafez al-Assad. Ademais, procura-se demonstrar que o novo contexto internacional resultado dos ataques de 11 de setembro (2001) e a alteração da geopolítica regional com a invasão e a ocupação do Iraque (2003) catalisou junto à posse de Bashar al-Assad uma reorientação da política externa, apesar de manter os princípios políticos de Hafez. É do escopo desta dissertação, portanto, analisar como Bashar lidou com os novos obstáculos impostos à Síria pela intervenção norte-americana no Oriente Médio, assim como, a influência política síria nos países vizinhos. / This dissertation aims to analyze the processes of change and continuity in Syrian foreign policy. In 2000, Bashar al-Assad ascends to the Syrian’s power after the death of his father Hafez al-Assad, with his promises of carrying out new internal reforms concerning the economic and political apparatus. The changes he had so far were limited, as the aspect of his concentration power, but there was openness to foreign capital and the appointment of new technocrats, with education obtained abroad leading to greater flexibility in relation to the strong military political power that lasted for the government Hafez al-Assad. In addition, the research demonstrated the new international context result from the 11 September (2001), and the change in regional geopolitics with the invasion and occupation of Iraq attacks (2003), catalyzed by the rise of Bashar al-Assad a reorientation of foreign policy while maintaining the political principles of Hafez. The scope of this dissertation also examine how Bashar dealt with new obstacles to Syria imposed by US intervention in the Middle East, as well the influence of Syria politics in the neighboring countries.
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As mudanças na política externa contemporânea da Turquia: as respostas diante das revoltas árabes pós-2011 / Changes in contemporary Turkish foreign policy: answers due to the Arab uprisings after 2011

Roberto, Willian Moraes [UNESP] 28 February 2018 (has links)
Submitted by Willian Moraes Roberto (willianmroberto@gmail.com) on 2018-06-10T18:38:43Z No. of bitstreams: 1 2018 ROBERTO - AS MUDANÇAS NA POLÍTICA EXTERNA CONTEMPORÂNEA DA TURQUIA.pdf: 1635390 bytes, checksum: 164fd22530d74e85157deb0ed1fc5244 (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-11T15:08:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 roberto_wm_me_mar.pdf: 1635390 bytes, checksum: 164fd22530d74e85157deb0ed1fc5244 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-11T15:08:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 roberto_wm_me_mar.pdf: 1635390 bytes, checksum: 164fd22530d74e85157deb0ed1fc5244 (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Turquia, localizada em um ponto estratégico entre a Europa e o Oriente Médio, historicamente um sido um ator relevante no cenário internacional. Desde 2003, com o advento ao poder do AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), o país se destacou ainda mais. Por um lado, ganhou destaque seu modelo político devido ao fato de um partido de raízes islâmicas passar a coabitar instituições burocráticas seculares, aceitando as regras democráticas e conquistando altas taxas de crescimento econômico. Por outro, o novo governo iniciou uma reaproximação com o Oriente Médio através da doutrina de “Zero Problemas com Vizinhos” – região essa que há anos era pouco explorada pelas elites turcas tradicionais. Entretanto, com o início das revoltas árabes e a eclosão do conflito na Síria a partir de 2011, a Turquia novamente passou por uma inflexão em sua política externa. O governo turco passou a adotar uma postura assertiva, assumindo uma posição de grande influência tanto no conflito sírio quanto junto aos novos movimentos políticos islâmicos na região. Diante desse contexto, essa dissertação tem como pergunta de investigação por que a Turquia alterou sua política externa a partir de 2011, como foi orientada desde então e que fins buscou. Procuraremos argumentar que essa inflexão em 2011 ocorreu devido a dois choques externos: as revoltas árabes e uma nova postura dos EUA para o Oriente Médio, mas que a nova postura só foi possível devido às reformas domésticas realizadas pelo AKP. Além disso, apontaremos que, em 2011, o governo turco passou a ter uma política externa mais assertiva, objetivando colocar o país como uma espécie de liderança regional usando-se de seu modelo político. Por fim, demonstraremos que, com o passar do tempo e a radicalização da guerra na Síria, em 2015 novamente a Turquia modificou sua política externa, também devido a novos choques externos, quais sejam a autonomia curda na Síria e o surgimento do Estado Islâmico. Desde então, em um cenário de maior constrangimento e limitações externas, o governo turco passaria a enfatizar questões securitárias, priorizando problemas advindos da Síria, sobretudo aqueles ligados à questão curda. / Turkey, located at a strategic point between Europe and the Middle East, has historically been a relevant actor on the international scene. Since 2003, with the AKP (Justice and Development Party) coming to power, the country has stood out even more. On the one hand, its political model gained prominence due to the fact that an Islamic-rooted party began to cohabit secular bureaucratic institutions, accepting democratic rules and achieving high rates of economic growth. On the other hand, the new government began a rapprochement with the Middle East through the doctrine of "Zero Problems with Neighbors" - a region that for years was little explored by the traditional Turkish elites. However, with the start of the Arab uprisings and the outbreak of the conflict in Syria in 2011, Turkey again underwent an inflection in its foreign policy. The Turkish government adopted an assertive stance, assuming a position of great influence among both the Syrian conflict and the new Islamic political movements in the region. Given this context, this dissertation has as its research question the following: why Turkey changed its foreign policy in 2011, how has it been oriented since then and what aims has it sought. We will try to argue that this inflection in 2011 occurred due to two external shocks: the Arab revolts and a new US stance towards the Middle East; nonetheless, such new stance was only possible due to AKP’s domestic reforms. In addition, we will point out that in 2011 the Turkish government adopted a more assertive foreign policy, which aimed to place the country as a new regional leader through an emphasis on its political model. Finally, we will demonstrate that, over time, due to the radicalization of the Syrian war, Turkey again changed its foreign policy in 2015, also due to new external shocks, namely the achievement of Kurdish autonomy in Syria and the rise of the Islamic State. Since then, in a scenario of greater external constraints, the Turkish government would start to pay more attention to security issues, prioritizing problems arising from Syria, especially those related to the Kurdish issue.
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As mudanças na política externa contemporânea da Turquia : as respostas diante das revoltas árabes pós-2011 /

Roberto, Willian Moraes January 2018 (has links)
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser / Resumo: A Turquia, localizada em um ponto estratégico entre a Europa e o Oriente Médio, historicamente um sido um ator relevante no cenário internacional. Desde 2003, com o advento ao poder do AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), o país se destacou ainda mais. Por um lado, ganhou destaque seu modelo político devido ao fato de um partido de raízes islâmicas passar a coabitar instituições burocráticas seculares, aceitando as regras democráticas e conquistando altas taxas de crescimento econômico. Por outro, o novo governo iniciou uma reaproximação com o Oriente Médio através da doutrina de “Zero Problemas com Vizinhos” – região essa que há anos era pouco explorada pelas elites turcas tradicionais. Entretanto, com o início das revoltas árabes e a eclosão do conflito na Síria a partir de 2011, a Turquia novamente passou por uma inflexão em sua política externa. O governo turco passou a adotar uma postura assertiva, assumindo uma posição de grande influência tanto no conflito sírio quanto junto aos novos movimentos políticos islâmicos na região. Diante desse contexto, essa dissertação tem como pergunta de investigação por que a Turquia alterou sua política externa a partir de 2011, como foi orientada desde então e que fins buscou. Procuraremos argumentar que essa inflexão em 2011 ocorreu devido a dois choques externos: as revoltas árabes e uma nova postura dos EUA para o Oriente Médio, mas que a nova postura só foi possível devido às reformas domésticas realizadas pelo AKP. Além di... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Turkey, located at a strategic point between Europe and the Middle East, has historically been a relevant actor on the international scene. Since 2003, with the AKP (Justice and Development Party) coming to power, the country has stood out even more. On the one hand, its political model gained prominence due to the fact that an Islamic-rooted party began to cohabit secular bureaucratic institutions, accepting democratic rules and achieving high rates of economic growth. On the other hand, the new government began a rapprochement with the Middle East through the doctrine of "Zero Problems with Neighbors" - a region that for years was little explored by the traditional Turkish elites. However, with the start of the Arab uprisings and the outbreak of the conflict in Syria in 2011, Turkey again underwent an inflection in its foreign policy. The Turkish government adopted an assertive stance, assuming a position of great influence among both the Syrian conflict and the new Islamic political movements in the region. Given this context, this dissertation has as its research question the following: why Turkey changed its foreign policy in 2011, how has it been oriented since then and what aims has it sought. We will try to argue that this inflection in 2011 occurred due to two external shocks: the Arab revolts and a new US stance towards the Middle East; nonetheless, such new stance was only possible due to AKP’s domestic reforms. In addition, we will point out that in 2011 the Turki... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O nacionalismo árabe e o Partido Baath : uma análise da política externa da Síria da ascensão de Hafez Al-Assad (1970-2000) à presidência de Bashar Al-Assad (2000-2010)

Mohammed, Yasmin January 2016 (has links)
Cette mémoire vise à analyser les processus de changement et de continuité dans la politique étrangère syrienne. En 2000, Bachar el-Assad a accédé au pouvoir après la mort d’Hafez el-Assad, en effectuant des réformes internes en matière du appareil économique et politique. Les changements qui ont eu lieu ont été limitées en regard l'aspect de la concentration du pouvoir, mais il y avait l'ouverture aux capitaux étrangers et la nomination de nouveaux technocrates qui ont étudié à l'étranger, ce qui conduit à une plus grande flexibilité en relation a la puissance militaire et politique très forte qui a duré pendant le gouvernement d'Hafez el-Assad. De plus, nous essayons de démontrer que le nouveau contexte international résultant des attentats du 11 septembre (2001) et le changement dans la géopolitique régionale avec l'invasion et l'occupation de l'Irak (2003) ont catalysé avec la possession de Bachar el-Assad une réorientation de politique étrangère, bien qu'en maintenant les principes politiques d'Hafez. C'est l'objectif de cette mémoire, par conséquent, d'examiner comment Bachar a travaillé avec de nouveaux obstacles imposés à la Syrie par l'intervention américaine au Moyen-Orient, aussi bien que l'influence politique syrienne dans les pays voisins. / Esta dissertação propõe analisar os processos de mudança e continuidade na política externa síria. Em 2000, Bashar al-Assad ascende ao poder, após a morte de Hafez al-Assad, realizando reformas internas no que concerne ao aparato econômico e político. As mudanças ocorridas foram limitadas quanto ao aspecto da concentração de poder, porém houve abertura ao capital externo e a nomeação de novos tecnocratas com educação obtida no exterior, o que acarretou uma maior flexibilização em relação ao forte poder político militar que perdurou durante o governo de Hafez al-Assad. Ademais, procura-se demonstrar que o novo contexto internacional resultado dos ataques de 11 de setembro (2001) e a alteração da geopolítica regional com a invasão e a ocupação do Iraque (2003) catalisou junto à posse de Bashar al-Assad uma reorientação da política externa, apesar de manter os princípios políticos de Hafez. É do escopo desta dissertação, portanto, analisar como Bashar lidou com os novos obstáculos impostos à Síria pela intervenção norte-americana no Oriente Médio, assim como, a influência política síria nos países vizinhos. / This dissertation aims to analyze the processes of change and continuity in Syrian foreign policy. In 2000, Bashar al-Assad ascends to the Syrian’s power after the death of his father Hafez al-Assad, with his promises of carrying out new internal reforms concerning the economic and political apparatus. The changes he had so far were limited, as the aspect of his concentration power, but there was openness to foreign capital and the appointment of new technocrats, with education obtained abroad leading to greater flexibility in relation to the strong military political power that lasted for the government Hafez al-Assad. In addition, the research demonstrated the new international context result from the 11 September (2001), and the change in regional geopolitics with the invasion and occupation of Iraq attacks (2003), catalyzed by the rise of Bashar al-Assad a reorientation of foreign policy while maintaining the political principles of Hafez. The scope of this dissertation also examine how Bashar dealt with new obstacles to Syria imposed by US intervention in the Middle East, as well the influence of Syria politics in the neighboring countries.
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O nacionalismo árabe e o Partido Baath : uma análise da política externa da Síria da ascensão de Hafez Al-Assad (1970-2000) à presidência de Bashar Al-Assad (2000-2010)

Mohammed, Yasmin January 2016 (has links)
Cette mémoire vise à analyser les processus de changement et de continuité dans la politique étrangère syrienne. En 2000, Bachar el-Assad a accédé au pouvoir après la mort d’Hafez el-Assad, en effectuant des réformes internes en matière du appareil économique et politique. Les changements qui ont eu lieu ont été limitées en regard l'aspect de la concentration du pouvoir, mais il y avait l'ouverture aux capitaux étrangers et la nomination de nouveaux technocrates qui ont étudié à l'étranger, ce qui conduit à une plus grande flexibilité en relation a la puissance militaire et politique très forte qui a duré pendant le gouvernement d'Hafez el-Assad. De plus, nous essayons de démontrer que le nouveau contexte international résultant des attentats du 11 septembre (2001) et le changement dans la géopolitique régionale avec l'invasion et l'occupation de l'Irak (2003) ont catalysé avec la possession de Bachar el-Assad une réorientation de politique étrangère, bien qu'en maintenant les principes politiques d'Hafez. C'est l'objectif de cette mémoire, par conséquent, d'examiner comment Bachar a travaillé avec de nouveaux obstacles imposés à la Syrie par l'intervention américaine au Moyen-Orient, aussi bien que l'influence politique syrienne dans les pays voisins. / Esta dissertação propõe analisar os processos de mudança e continuidade na política externa síria. Em 2000, Bashar al-Assad ascende ao poder, após a morte de Hafez al-Assad, realizando reformas internas no que concerne ao aparato econômico e político. As mudanças ocorridas foram limitadas quanto ao aspecto da concentração de poder, porém houve abertura ao capital externo e a nomeação de novos tecnocratas com educação obtida no exterior, o que acarretou uma maior flexibilização em relação ao forte poder político militar que perdurou durante o governo de Hafez al-Assad. Ademais, procura-se demonstrar que o novo contexto internacional resultado dos ataques de 11 de setembro (2001) e a alteração da geopolítica regional com a invasão e a ocupação do Iraque (2003) catalisou junto à posse de Bashar al-Assad uma reorientação da política externa, apesar de manter os princípios políticos de Hafez. É do escopo desta dissertação, portanto, analisar como Bashar lidou com os novos obstáculos impostos à Síria pela intervenção norte-americana no Oriente Médio, assim como, a influência política síria nos países vizinhos. / This dissertation aims to analyze the processes of change and continuity in Syrian foreign policy. In 2000, Bashar al-Assad ascends to the Syrian’s power after the death of his father Hafez al-Assad, with his promises of carrying out new internal reforms concerning the economic and political apparatus. The changes he had so far were limited, as the aspect of his concentration power, but there was openness to foreign capital and the appointment of new technocrats, with education obtained abroad leading to greater flexibility in relation to the strong military political power that lasted for the government Hafez al-Assad. In addition, the research demonstrated the new international context result from the 11 September (2001), and the change in regional geopolitics with the invasion and occupation of Iraq attacks (2003), catalyzed by the rise of Bashar al-Assad a reorientation of foreign policy while maintaining the political principles of Hafez. The scope of this dissertation also examine how Bashar dealt with new obstacles to Syria imposed by US intervention in the Middle East, as well the influence of Syria politics in the neighboring countries.
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As mudanças na política externa contemporânea da Turquia: as respostas diante das revoltas árabes pós-2011

Roberto, Willian Moraes 28 February 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-05T12:25:08Z No. of bitstreams: 1 Willian Moraes Roberto.pdf: 1606271 bytes, checksum: a01bee3acb85b2ddd7430c95d210639d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-05T12:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Willian Moraes Roberto.pdf: 1606271 bytes, checksum: a01bee3acb85b2ddd7430c95d210639d (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Turkey, located at a strategic point between Europe and the Middle East, has historically been a relevant actor on the international scene. Since 2003, with the AKP (Justice and Development Party) coming to power, the country has stood out even more. On the one hand, its political model gained prominence due to the fact that an Islamic-rooted party began to cohabit secular bureaucratic institutions, accepting democratic rules and achieving high rates of economic growth. On the other hand, the new government began a rapprochement with the Middle East through the doctrine of "Zero Problems with Neighbors" - a region that for years was little explored by the traditional Turkish elites. However, with the start of the Arab uprisings and the outbreak of the conflict in Syria in 2011, Turkey again underwent an inflection in its foreign policy. The Turkish government adopted an assertive stance, assuming a position of great influence among both the Syrian conflict and the new Islamic political movements in the region. Given this context, this dissertation has as its research question the following: why Turkey changed its foreign policy in 2011, how has it been oriented since then and what aims has it sought. We will try to argue that this inflection in 2011 occurred due to two external shocks: the Arab revolts and a new US stance towards the Middle East; nonetheless, such new stance was only possible due to AKP’s domestic reforms. In addition, we will point out that in 2011 the Turkish government adopted a more assertive foreign policy, which aimed to place the country as a new regional leader through an emphasis on its political model. Finally, we will demonstrate that, over time, due to the radicalization of the Syrian war, Turkey again changed its foreign policy in 2015, also due to new external shocks, namely the achievement of Kurdish autonomy in Syria and the rise of the Islamic State. Since then, in a scenario of greater external constraints, the Turkish government would start to pay more attention to security issues, prioritizing problems arising from Syria, especially those related to the Kurdish issue / A Turquia, localizada em um ponto estratégico entre a Europa e o Oriente Médio, historicamente um sido um ator relevante no cenário internacional. Desde 2003, com o advento ao poder do AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), o país se destacou ainda mais. Por um lado, ganhou destaque seu modelo político devido ao fato de um partido de raízes islâmicas passar a coabitar instituições burocráticas seculares, aceitando as regras democráticas e conquistando altas taxas de crescimento econômico. Por outro, o novo governo iniciou uma reaproximação com o Oriente Médio através da doutrina de “Zero Problemas com Vizinhos” – região essa que há anos era pouco explorada pelas elites turcas tradicionais. Entretanto, com o início das revoltas árabes e a eclosão do conflito na Síria a partir de 2011, a Turquia novamente passou por uma inflexão em sua política externa. O governo turco passou a adotar uma postura assertiva, assumindo uma posição de grande influência tanto no conflito sírio quanto junto aos novos movimentos políticos islâmicos na região. Diante desse contexto, essa dissertação tem como pergunta de investigação por que a Turquia alterou sua política externa a partir de 2011, como foi orientada desde então e que fins buscou. Procuraremos argumentar que essa inflexão em 2011 ocorreu devido a dois choques externos: as revoltas árabes e uma nova postura dos EUA para o Oriente Médio, mas que a nova postura só foi possível devido às reformas domésticas realizadas pelo AKP. Além disso, apontaremos que, em 2011, o governo turco passou a ter uma política externa mais assertiva, objetivando colocar o país como uma espécie de liderança regional usando-se de seu modelo político. Por fim, demonstraremos que, com o passar do tempo e a radicalização da guerra na Síria, em 2015 novamente a Turquia modificou sua política externa, também devido a novos choques externos, quais sejam a autonomia curda na Síria e o surgimento do Estado Islâmico. Desde então, em um cenário de maior constrangimento e limitações externas, o governo turco passaria a enfatizar questões securitárias, priorizando problemas advindos da Síria, sobretudo aqueles ligados à questão curda

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