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Condições de Nascimento de Crianças em Comunidade QuilombolaSantos, Lorena Fernanda Nascimento 24 November 2015 (has links)
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Dissertação_ Enf_ Lorena Fernanda Nascimento Santos.pdf: 1846476 bytes, checksum: 48e1c6131430495baf86e4d78e6ff922 (MD5) / As condições de nascimento no Brasil, apesar de apresentarem uma evolução significativa nas
últimas décadas, ainda apresentam discrepâncias baseadas nas desigualdades étnicas, de
classe social e região. Quando se enfoca as comunidades quilombolas, identifica-se que as
condições sociais que geralmente vivenciam são piores que as condições da população negra
em geral. Objetivo Geral: conhecer as condições de nascimento das crianças das comunidades
quilombolas de Ilha de Maré. Objetivo Específico: 1. Caracterizar as condições de nascimento
das crianças das comunidades quilombolas em estudo, segundo as condições
sociodemográficas das famílias; 2. Investigar os dados obstétricos de mães quilombolas e as
características das crianças no momento do nascimento; 3. Analisar como se dá o acesso e a
acessibilidade aos serviços perinatais por mães quilombolas. O estudo foi quantitativo
descritivo, realizado nas comunidades quilombolas de Ilha de Maré, Salvador-Bahia. Este,
fez parte de um projeto Guarda-Chuva intitulado “Acesso e Assistência à Saúde Infantil em
Comunidades Quilombolas: Caminhos para Equidade no SUS, financiado pela FAPESB,
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Bahia por meio do
Parecer Consubstanciado 367.474. As participantes foram mães de crianças quilombolas de 0
a 2 anos. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário, armazenados e
analisados com o auxílio do programa Stata, versão 12,0. As variáveis estudadas apontam que
as mães de crianças quilombolas, mesmo com grau de instrução satisfatória tratando-se de
uma comunidade vulnerável, exercem ocupação informal que reflete em uma renda per capta
inferior ao salário mínimo. Em relação aos dados obstétricos, 67,8% foram partos vaginais,
96,6% não tem histórico de natimorto e 89,8% não tem histórico de aborto, 57,6% não
referiram doença na gestação, 42,4% apresentaram doença na gestação, as mais referidas
foram hipertensão e infecção urinária. Em relação a vitalidade da criança, 76,7%
apresentaram peso adequado na avaliação do escore de Apgar 85,0% das crianças
apresentaram índice entre 7 e 10 no 1º minuto e 95,0% apresentaram índice entre 7 e 10 no 5º
minuto. Foi observado que as mulheres realizaram pré-natal na Unidade de Saúde da Família
(USF). Observa-se, ainda, um itinerário no trabalho de parto desgastante, as questões
geográficas dificultam o acesso às maternidades. As mulheres utilizam embarcações de
familiares ou alugadas que não promovem o transporte seguro e, visitam em média, 1,5
maternidades no trabalho de parto. Concluiu-se que, a condição de saúde de mulheres no
período gestacional e de crianças no nascimento é influenciada pela condição
sociodemográfica limitante, sendo necessário adequar a assistência à saúde a comunidade
quilombola. Os resultados deste estudo poderão subsidiar ações políticas locais e municipais,
pois, possibilitará observar as situações favoráveis e desfavoráveis para a condição de
nascimento saudável de recém-nascido quilombola.
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A competência das enfermeiras obstétricas na atenção ao parto normal hospitalarRabelo, Leila Regina January 2006 (has links)
Esta dissertação enfoca a percepção de enfermeiras obstétricas sobre sua competência na atenção ao parto normal institucionalizado. Na construção do referencial teórico sobre competência, contribuíram principalmente as abordagens de Phillipe Perrenoud e Terezinha Rios. A pesquisa foi de cunho qualitativo, do tipo descritivo-exploratório, sendo a coleta de dados desenvolvida através de entrevistas individuais semi-estruturadas, realizadas com enfermeiras obstétricas atuantes em um hospital público de grande porte de Porto Alegre. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo, segundo Bardin. Os dados sugerem que, para as enfermeiras entrevistadas, a competência das enfermeiras obstétricas na atenção ao parto normal hospitalar se constrói nos cursos de formação de especialista e na prática profissional. No entanto, nem sempre há espaço para o desenvolvimento dessa competência, nem na etapa de formação, nem quando já estão empregadas como enfermeiras especialistas. Nas entrevistas, está implícita uma noção de competência para a atenção ao parto normal hospitalar como algo complexo, o que fica ilustrado nas diversas dimensões destacadas como suas constituintes: competência técnica; competência humanizadora, intuição e competência relacional. As enfermeiras entrevistadas reconhecem que, na prática, o âmbito da sua competência na atenção ao parto normal, principalmente no tocante ao ato de partejar, corresponde apenas parcialmente ao enfatizado na formação. Sobre essa questão, surgiram posicionamentos contraditórios: algumas sentem necessidade de desenvolver a competência para o partejar; outras entendem que o partejar não integra o âmbito de sua competência num contexto institucionalizado. A pesquisa permite concluir que a ampliação do âmbito da competência das enfermeiras obstétricas no atendimento ao parto normal institucionalizado, principalmente com relação ao partejar, depende do desenvolvimento de uma competência ético-política, num processo que deve iniciar nos cursos de especialização e ter continuidade no próprio contexto da prática profissional, constituindo-se e consolidando-se individual e coletivamente.
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Violência conjugal: caracterização de mulheres, expressões e consequências para a saúde femininaEstrela, Fernanda Matheus 31 May 2016 (has links)
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Dissertação_ Enf_ Fernanda Matheus Estrela.pdf: 978973 bytes, checksum: cab8fbb59f74a984a130ce15ca913eaa (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-10-07T11:48:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_ Enf_ Fernanda Matheus Estrela.pdf: 978973 bytes, checksum: cab8fbb59f74a984a130ce15ca913eaa (MD5) / A violência conjugal constitui-se um grave problema de saúde pública por conta da morbimortalidade por este agravo e seu impacto sobre a produtividade econômica. Agrava-se a dificuldade de reconhecimento da problemática por parte dos profissionais contribuindo para subenumeração de mulheres que vivenciam o agravo, sendo portanto essencial o preparo profissional para a identificação do o fenômeno. Este estudo teve como objetivos identificar os aspectos demográficos e socioeconômicos de mulheres em situação de violência conjugal bem como conhecer suas expressões e consequências para a saúde feminina. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, vinculada ao Grupo de Estudos “Violência Saúde e Qualidade de Vida” por meio da pesquisa-ação intitulada “Reeducação de homens e mulheres envolvidos em processo criminal: estratégia de enfrentamento da violência conjugal”, financiada pela Fundação de Amparo à pesquisa do Estado da Bahia, cujo projeto fora aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (n. 877.905). O estudo foi realizado na 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher localizada no município de Salvador, Bahia, Brasil. Os dados foram coletados dos Formulários de Análise Documental, preenchidos por psicólogas e/ou assistentes sociais durante entrevista com a mulher e calculados as distribuições das frequências. Os dados foram processados no programa STATA. A investigação dos processos registrados em 2014 demostrou que a denúncia da violência conjugal é realizada, na sua maioria, por mulheres com idade entre 25 e 49 anos, negras, solteiras, com filhos, que concluíram pelo menos o ensino médio e que exercem atividades remuneradas, embora com vencimento de até dois salários mínimos. O estudo mostrou ainda que a violência conjugal se expressa nas formas psicológica, moral, patrimonial, sexual e física, esta última por meio do uso da força física e de armas branca e de fogo. A agressão física atinge principalmente a face, a cabeça, o pescoço e membros superiores, trazendo danos como hematomas, lesões de pele, escoriações e fraturas. Outra consequência apontada pelo estudo foi a vivência do agravo e o consumo de substâncias lícitas, como o uso de antidepressivos. Tais achados sinalizam ser esse o perfil de mulheres que já estão sensibilizadas para romper com o ciclo de violência, sendo a denúncia uma das possibilidades. A este público específico, devem ser investidas ações que empoderem às mulheres a não desistir da luta por uma vida livre de violência. Evidencia-se o imbricamento entre saúde e violência e, portanto, a essencialidade do preparo profissional para associar os aspectos clínicos e comportamentais apresentados pelas mulheres à violência a fim de identificar mulheres que vivenciam o agravo e encaminhá-las à serviços de referência.
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Tendência da mortalidade feminina por agressões nas microrregiões do estado da BahiaMota, Tilson Nunes 25 May 2016 (has links)
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Dissertação_ Enf_ Tilson Nunes Mota.pdf: 718494 bytes, checksum: b771df3b355f705bdf56bc25efac868e (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-10-07T12:31:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_ Enf_ Tilson Nunes Mota.pdf: 718494 bytes, checksum: b771df3b355f705bdf56bc25efac868e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-07T12:31:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ Enf_ Tilson Nunes Mota.pdf: 718494 bytes, checksum: b771df3b355f705bdf56bc25efac868e (MD5) / O feminicídio é um crime vivenciado pelas mulheres, geralmente perpetrado por homens e encontra-se arraigado na crença, socialmente compartilhada, do poder de dominação masculina sobre o corpo e a vida da mulher. Este estudo teve como objetivos analisar e descrever as características da tendência da mortalidade por agressões nas microrregiões do Estado da Bahia, Brasil, 2000 a 2012. Trata-se de um estudo ecológico com dados secundários oriundos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram calculados os coeficientes de mortalidade por agressão, em seguida efetuou-se o método direto de padronização. A análise de tendência foi executada por meio do modelo de regressão linear simples, tendo como variável dependente os coeficientes de mortalidade e como independente, os anos de ocorrência dos óbitos. Além disso, realizamos a analise descritiva das mortes por agressões estratificadas por local de ocorrência do óbito, faixa etária, cor/raça e escolaridade. Registrou-se, no SIM, 3.342 óbitos por feminicídio, com uma maior predominância entre as mulheres jovens, na faixa etária entre 20 e 29 anos, negras, com baixa escolaridade e que foram a óbito em via pública. No que tange a tendência da mortalidade por feminicídio, observou-se que 56,25% das 32 microrregiões do estado da Bahia permaneceram estáveis e 43,75% tendência crescente. Diante dos achados, percebemos a necessidade da adoção de medidas para o enfrentamento de fatores determinantes e condicionantes para o feminicídio na Bahia. Bem como, empoderar as mulheres através de qualificações profissionais que estimulem a sua inserção no mercado de trabalho e oportunize a autonomia financeira. Faz-se necessário ainda o maior incentivo a políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher com interface para a geração de renda.
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Cuidados de enfermagem à mulher com dor do parto: transformações a partir da pesquisa-ação participativaSilva, Márcia Fernandes 31 May 2016 (has links)
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Dissertação_ Enf_ Márcia Fernandes Silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-10-18T12:35:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_ Enf_ Márcia Fernandes Silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T12:35:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ Enf_ Márcia Fernandes Silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Evidências científicas apontam o excesso de intervenções prejudiciais na atenção às mulheres durante o parto, causando desconforto e dor. O uso de métodos não invasivos e não farmacológicos para alívio da dor do parto implica na participação efetiva da equipe de enfermagem. Objetivo geral: transformar o cuidado de enfermagem às mulheres durante o parto, por meio da utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor. Objetivos específicos: sensibilizar profissionais de enfermagem para o cuidado à mulher com dor do parto; analisar a percepção das profissionais de enfermagem sobre o parto; descrever o conhecimento sobre o cuidado às mulheres por meio do uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor e construir coletivamente uma proposta de estratégias para a utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor do parto. Metodologia: estudo descritivo de natureza qualitativa utilizando a abordagem da pesquisa-ação participativa em saúde. Participaram do estudo 18 profissionais de enfermagem de um hospital na Bahia. Os dados foram organizados no software Atlas.ti, categorizados e analisados. Resultados: As participantes percebem o parto normal como experiência positiva; a dor do parto foi descrita como intensa, porém naturalizada; conhecem métodos não farmacológicos de alívio da dor e o definem como um cuidado qualificado. Bola, cavalinho, massagem, banho, deambulação, musicoterapia e aromaterapia foram os métodos mais citados e também utilizados pelas participantes. As dificuldades para realização do cuidado são insuficiência de pessoal; ambiente inadequado; despreparo de profissionais e de acompanhantes; e dificuldade na interação da equipe. As estratégias desenvolvidas foram: oficina de capacitação para o uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor, alocação de espaço destinado ao uso dos métodos pelas mulheres em trabalho de parto, elaboração e divulgação local de tecnologias educativas sobre estes métodos. Ao final da pesquisa, verificamos que o total de mulheres atendidas que utilizaram métodos não farmacológicos para alívio da dor dobrou, em relação à média dos seis meses anteriores, passando de 10% para 23%. Conclusão: A experiência evidencia a importância da utilização da abordagem participativa como mediadora de transformações nas práticas de cuidado em saúde, tanto do ponto de vista da melhoria da qualidade do cuidado prestado às mulheres, como na criação e fortalecimento de vínculos entre as profissionais. A pesquisa possibilitou, ainda, aprofundamento da integração ensino-serviço e maior inserção social do Programa de Pós-graduação em Enfermagem.
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Atenção à saúde da mulher na Estratégia Saúde da Família e limites da integralidadeOliveira, Nayara de Jesus January 2016 (has links)
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Dissertação_Enf_ Nayara de Jesus Oliveira.PDF: 2112822 bytes, checksum: 81b5b5fc282c394bb553947ddebaab12 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-07-03T15:42:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Enf_ Nayara de Jesus Oliveira.PDF: 2112822 bytes, checksum: 81b5b5fc282c394bb553947ddebaab12 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-03T15:42:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Enf_ Nayara de Jesus Oliveira.PDF: 2112822 bytes, checksum: 81b5b5fc282c394bb553947ddebaab12 (MD5) / CAPES / A proposta do cuidado à saúde da mulher na Estratégia Saúde da Família-ESF é estruturada
com base no princípio da integralidade, de modo que sua efetivação deve ocorrer com
acolhimento, escuta sensível e ações resolutivas. Esse estudo tem por objetivos descrever as
práticas de cuidado à saúde da mulher experienciadas por equipe da ESF e analisar a realidade
problematizada pela equipe multiprofissional sob a perspectiva da integralidade. Estudo
exploratório de abordagem qualitativa desenvolvido com doze profissionais de quatro equipes
da Estratégia Saúde da Família em Salvador- BA: três agentes comunitárias de saúde, três
agentes de saúde bucal, três dentistas, duas enfermeiras e uma técnica de enfermagem. Foram
respeitados os aspectos éticos da Resolução 466/12. O material empírico foi produzido por
grupo focal, técnica que produz um vasto leque de respostas, a partir da discussão em grupo
sobre temática específica. Foi analisado pela técnica de análise de discurso na perspectiva de
Fiorin, que considera o discurso uma posição social, cujas formações ideológicas são
materializadas na linguagem. Os resultados da pesquisa mostraram que as práticas
profissionais são realizadas com mulheres, sobretudo em idade reprodutiva, com
vulnerabilidade social e econômica, sobressaindo-se carência afetiva, desgastes por acúmulo
de papéis e submissão a parceiros. A equipe realiza acolhimento e escuta sensível,
construindo-se vínculo, todavia a organização do serviço se dá sob pilares que estruturam uma
rede desarticulada, com descontinuidade na oferta de ações e insumos, distanciamento entre
gestão e profissionais e inexistência do controle social. Ressaltam a importância de educação
em saúde, mas essa tem lugar secundário no serviço e quando realizadas traduzem relações de
poder e saber unilateral. Em conclusão, investimentos e ações para cobertura da atenção na
ESF não garantem a cobertura requerida e a resolubilidade necessária e as práticas se
organizam sob infraestrutura precária e que as distanciam da integralidade. O acolhimento
pela escuta, pela palavra e pelas ações terá potencial de contribuir com o empoderamento das
mulheres se oferecer subsídios para sua autonomia. Equipes comprometidas com as práticas
problematizam a realidade e propõem mudanças que se traduzem em compromisso com a
integralidade. Este estudo traz a contribuição de poder subsidiar práticas profissionais na ESF
e oferece base para pesquisas de intervenção no âmbito da saúde da mulher na atenção
primária.
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Atenção à saúde da mulher na estratégia saúde da família e limites da integralidadeOliveira, Nayara de Jesus 27 May 2016 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-03-17T14:15:18Z
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Dissertação_ Enf_ Nayara de Jesus Oliveira.pdf: 1814911 bytes, checksum: 915c6d3e664f6b977d7b2d15a28da000 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-03-23T13:42:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_ Enf_ Nayara de Jesus Oliveira.pdf: 1814911 bytes, checksum: 915c6d3e664f6b977d7b2d15a28da000 (MD5) / CAPES / A proposta do cuidado à saúde da mulher na Estratégia Saúde da Família-ESF é estruturada com base no princípio da integralidade, de modo que sua efetivação deve ocorrer com acolhimento, escuta sensível e ações resolutivas. Esse estudo tem por objetivos descrever as práticas de cuidado à saúde da mulher experienciadas por equipe da ESF e analisar a realidade problematizada pela equipe multiprofissional sob a perspectiva da integralidade. Estudo exploratório de abordagem qualitativa desenvolvido com doze profissionais de quatro equipes da Estratégia Saúde da Família em Salvador- BA: três agentes comunitárias de saúde, três agentes de saúde bucal, três dentistas, duas enfermeiras e uma técnica de enfermagem. Foram respeitados os aspectos éticos da Resolução 466/12. O material empírico foi produzido por grupo focal, técnica que produz um vasto leque de respostas, a partir da discussão em grupo sobre temática específica. Foi analisado pela técnica de análise de discurso na perspectiva de Fiorin, que considera o discurso uma posição social, cujas formações ideológicas são materializadas na linguagem. Os resultados da pesquisa mostraram que as práticas profissionais são realizadas com mulheres, sobretudo em idade reprodutiva, com vulnerabilidade social e econômica, sobressaindo-se carência afetiva, desgastes por acúmulo de papéis e submissão a parceiros. A equipe realiza acolhimento e escuta sensível, construindo-se vínculo, todavia a organização do serviço se dá sob pilares que estruturam uma rede desarticulada, com descontinuidade na oferta de ações e insumos, distanciamento entre gestão e profissionais e inexistência do controle social. Ressaltam a importância de educação em saúde, mas essa tem lugar secundário no serviço e quando realizadas traduzem relações de poder e saber unilateral. Em conclusão, investimentos e ações para cobertura da atenção na ESF não garantem a cobertura requerida e a resolubilidade necessária e as práticas se organizam sob infraestrutura precária e que as distanciam da integralidade. O acolhimento pela escuta, pela palavra e pelas ações terá potencial de contribuir com o empoderamento das mulheres se oferecer subsídios para sua autonomia. Equipes comprometidas com as práticas problematizam a realidade e propõem mudanças que se traduzem em compromisso com a integralidade. Este estudo traz a contribuição de poder subsidiar práticas profissionais na ESF e oferece base para pesquisas de intervenção no âmbito da saúde da mulher na atenção primária.
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PRÁTICAS PREVENTIVAS PARA O CÂNCER DO COLO UTERINO: UM ESTUDO COM MULHERES QUILOMBOLASTeixeira Boa Sorte, Elionara 30 May 2015 (has links)
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Dissertação Elionara Teixeira Boa Sorte.pdf: 1370381 bytes, checksum: c46f0bfb653afe85e9256aed0d3cf1db (MD5) / Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2017-07-17T18:13:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Elionara Teixeira Boa Sorte.pdf: 1370381 bytes, checksum: c46f0bfb653afe85e9256aed0d3cf1db (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-17T18:13:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Elionara Teixeira Boa Sorte.pdf: 1370381 bytes, checksum: c46f0bfb653afe85e9256aed0d3cf1db (MD5) / A etiopatogenia do câncer do colo uterino é mundialmente conhecida e os meios de prevenção
são relativamente simples e de baixo custo. Sua incidência continua alta, sugerindo que o
acesso e outros fatores de ordem sociocultural estejam envolvidos neste fenômeno. Objetivouse
conhecer aspectos sócio-econômico-culturais, demográficos e da saúde sexual e
reprodutiva de mulheres quilombolas; descrever o conhecimento de mulheres quilombolas
sobre o corpo e o câncer cervicouterino, identificando valores culturais relacionados e discutir
as práticas de prevenção do câncer do colo do útero utilizadas por mulheres quilombolas.
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa e que tem como objeto o cuidado
preventivo de mulheres quilombolas para o câncer do colo uterino. O método utilizado foi o
da etnoenfermagem e o referencial teórico a Teoria do Cuidado Cultural. O estudo foi
realizado na comunidade quilombola Araçá-Cariacá, no município de Bom Jesus da Lapa,
Bahia. Participaram da pesquisa 26 mulheres residentes nessa comunidade com idade igual ou
maior que 18 anos. O trabalho de campo foi realizado entre julho e setembro de 2014. Foram
utilizados três capacitadores para a obtenção dos dados de etnoenfermagem: observaçãoparticipação-reflexão,
formulário sócio-econômico-cultural e entrevista semiestruturada. O
estudo foi guiado pelo Modelo Sunrise e a análise dos depoimentos foi fundamentada na
análise de dados da etnoenfermagem. A pesquisa seguiu os princípios éticos da Resolução nº
466/2012 e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da
Bahia sob o nº 684.165. A comunidade dispõe de água encanada, luz elétrica, não há
saneamento básico, nas casas há eletrodomésticos e os principais meios de transporte são
moto e carro de linha. As mulheres do estudo são em sua maioria casadas, negras, de pouca
escolaridade e baixa renda. Possuem em média três filhos/as; a maioria dos partos foram
normais e realizados em hospital. Comumente não consomem bebida alcoólica e tabaco;
possuem apenas um parceiro sexual, não utilizam preservativos e negam Infecções
Sexualmente Transmissíveis. As mulheres demonstraram dificuldade de entendimento sobre a
doença e sua localização, sendo identificada como perigosa, feia e que mata; está associada ao
uso de pílulas anticoncepcionais, à não observância de cuidados tradicionais em relação ao
parto e pós-parto, ao exercício livre da sexualidade pelas jovens. Muitas mulheres valorizam
os cuidados profissionais e utilizam práticas culturais, como o uso de plantas para prevenção
do câncer e tratamento de infecção uterina. Dificuldades de acesso aos serviços de saúde
também foram destacadas. O conhecimento das condições de vida e saúde de populações
específicas e do cuidado preventivo para o câncer do colo uterino por parte das mulheres
quilombolas possibilita o planejamento de ações que sejam congruentes com a realidade
dessas mulheres e, consequentemente, com resultados mais efetivos e eficientes. / The ethnopathogenesis of cervicouterine cancer is known worldwide, and its means of
prevention are relatively simple and inexpensive. Its incidence remains high, which suggests
that access and other factors of sociocultural order are involved in this phenomenon. This
study aims to know social, economic, cultural, demographic aspects and sexual and
reproductive health of quilombolas women; to describe the knowledge of quilombola women
about its body and the uterine cervix cancer, by identifying related cultural values and discuss
the practices of prevention of cervical cancer used by quilombola women. This is a
descriptive study with qualitative approach which objective is the preventive care of
quilombola women with the cervicouterine cancer. The method used was ethnonursing and
the theoretical reference is the Theory of Cultural Care. The study was conducted in the
quilombola community Araçá-Cariacá, in the city of Bom Jesus da Lapa, Bahia. Participated
in the survey 26 women living in this community aged equal or over 18 years. Fieldwork was
conducted between July and September 2014. Three trainers obtained the following
ethnonursing data: observation-participation-reflection, socio-economic and cultural data and
semi-structured interviews, beyond feminist workshop. Model Sunrise guided the study and
the analysis of the reports was based on the ethnonursing data analysis. The study followed
the ethical principles of Resolution nº. 466/2012 and was approved by the Ethics Committee
of the Bahia State University Research under nº. 684,165. The community has piped water,
electricity, no sanitation, appliances in the houses and the main transportation modes are
motorcycles and car lines. The women in the study are mostly married, black-skinned, with
low education and low income. They have an average of three children; most child-births
were normal and performed in a hospital. In general they do not consume alcohol or tobacco;
they have only one sexual partner, do not use preservatives and deny having Sexually
Transmitted Deseases. The women demonstrated difficulty in understanding the disease and
its location on the woman body, being identified as dangerous, ugly and “as something that
kills”; it is associated with the use of birth control pills, the non-respect of traditional care for
childbirth and postpartum, and the free exercise of sexuality by young people. Many women
value professional care and the use of cultural practices such as the utilization of plants for
cancer prevention and treatment of uterine infection. Access difficulties to health services
were also reported. The knowledge of living conditions and health of specific populations and
preventive care for cervicouterine cancer by the quilombola women enables the planning of
actions that are congruent with the reality of these women and, consequently, more effective
and efficient in results
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Cuidados de enfermagem à mulher com dor do parto: transformações a partir da pesquisa-ação participativaFERNANDES SILVA, MÁRCIA 31 May 2016 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-07-07T14:44:14Z
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dissertacao_-_marcia_fernandes_silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2017-07-18T18:43:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
dissertacao_-_marcia_fernandes_silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T18:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao_-_marcia_fernandes_silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Evidências científicas apontam o excesso de intervenções prejudiciais na atenção às mulheres
durante o parto, causando desconforto e dor. O uso de métodos não invasivos e não
farmacológicos para alívio da dor do parto implica na participação efetiva da equipe de
enfermagem. Objetivo geral: transformar o cuidado de enfermagem às mulheres durante o
parto, por meio da utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor. Objetivos
específicos: sensibilizar profissionais de enfermagem para o cuidado à mulher com dor do
parto; analisar a percepção das profissionais de enfermagem sobre o parto; descrever o
conhecimento sobre o cuidado às mulheres por meio do uso de métodos não farmacológicos
de alívio da dor e construir coletivamente uma proposta de estratégias para a utilização de
métodos não farmacológicos para alívio da dor do parto. Metodologia: estudo descritivo de
natureza qualitativa utilizando a abordagem da pesquisa-ação participativa em saúde.
Participaram do estudo 18 profissionais de enfermagem de um hospital na Bahia. Os dados
foram organizados no software Atlas.ti, categorizados e analisados. Resultados: As
participantes percebem o parto normal como experiência positiva; a dor do parto foi descrita
como intensa, porém naturalizada; conhecem métodos não farmacológicos de alívio da dor e o
definem como um cuidado qualificado. Bola, cavalinho, massagem, banho, deambulação,
musicoterapia e aromaterapia foram os métodos mais citados e também utilizados pelas
participantes. As dificuldades para realização do cuidado são insuficiência de pessoal;
ambiente inadequado; despreparo de profissionais e de acompanhantes; e dificuldade na
interação da equipe. As estratégias desenvolvidas foram: oficina de capacitação para o uso
dos métodos não farmacológicos de alívio da dor, alocação de espaço destinado ao uso dos
métodos pelas mulheres em trabalho de parto, elaboração e divulgação local de tecnologias
educativas sobre estes métodos. Ao final da pesquisa, verificamos que o total de mulheres
atendidas que utilizaram métodos não farmacológicos para alívio da dor dobrou, em relação à
média dos seis meses anteriores, passando de 10% para 23%. Conclusão: A experiência
evidencia a importância da utilização da abordagem participativa como mediadora de
transformações nas práticas de cuidado em saúde, tanto do ponto de vista da melhoria da
qualidade do cuidado prestado às mulheres, como na criação e fortalecimento de vínculos
entre as profissionais. A pesquisa possibilitou, ainda, aprofundamento da integração ensinoserviço
e maior inserção social do Programa de Pós-graduação em Enfermagem / Scientific evidence points to the excess of harmful interventions in the care of women during
labor, causing discomfort and pain. Noninvasive, non-pharmacological labor pain relief
methods are recommended by the Ministry of Health, especially in the last five years. To its
use is necessary the adoption of a model of care for women with appreciation for natural labor
and inclusion of nurses in care management services to normal delivery, resulting in the
effective participation of the nursing team. However, research in Brazil show low use of nonpharmacological
strategies to relieve labor pain, like the hospital study. So, it is configured as
a study problem: how nursing professionals can change their practice in the care of women
with pain in labor using non-pharmacological methods? Overall objective: to transform
nursing care to women during labor, through the use of non-pharmacological methods of pain
relief. Specific objectives: to sensitize the nursing professionals to care for women with pain
in labor; describe the perception of nursing professionals on delivery; describe knowledge
about care for women through the use of non-pharmacological methods of pain relief, and
build collectively an strategy proposes for the use of non-pharmacological methods for pain
relief in labor. Methodology: A descriptive qualitative study using the approach of
participatory action research in health. Study participants were 18 nursing professionals from
a hospital in Bahia. Data were organized in Atlas.ti software, categorized and analyzed using
thematic content analysis. Results: The participants perceive normal labor as a positive
experience; labor pain has been described as intense, but naturalized; They know nonpharmacological
methods of pain relief and define it as a skilled care. Ball, horse, massage,
bathing, walking, music therapy and aromatherapy were the most frequent methods, also used
by participants. The difficulties for the realization of care are insufficient staff; inadequate
environment; unpreparedness of professionals and companios; and difficulty in team
interaction. The actions were: sensitization and training workshops to equip professionals to
the use of non-pharmacological methods of pain relief, space allocation to meet women who
wished to use these methods during labor, development of educational technologies on use
these methods. At the end of the survey, we found that the total number of women attending
who used non-pharmacological methods for relief of pain doubled, compared to the average
of the preceding six months, from 10% to 23%. Conclusion: The experience highlights the
importance of using participatory approach as a mediator of changes in health care practices,
for both points of view of improving the quality of care provided to women, as in the creation
and strengthening of links between professionals. The research also resulted in a deeper
integration between teaching and service and greater social inclusion of the Post-Graduate
Nursing
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Violência Doméstica Contra a Mulher: Representações Sociais de Profissionais na Estratégia de Saúde da FamíliaSilva Filho, Claudio Claudino 09 April 2013 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-03-27T17:54:16Z
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Dissertação CLÁUDIO - Versão Final para Homologação 25.02.pdf: 3043344 bytes, checksum: 43f3a8c4275e06ce722959e1a69883fd (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T16:09:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação CLÁUDIO - Versão Final para Homologação 25.02.pdf: 3043344 bytes, checksum: 43f3a8c4275e06ce722959e1a69883fd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T16:09:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação CLÁUDIO - Versão Final para Homologação 25.02.pdf: 3043344 bytes, checksum: 43f3a8c4275e06ce722959e1a69883fd (MD5) / CAPES / Esta dissertação teve como objeto de estudo as representações sociais de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre a violência doméstica contra mulheres e a assistência prestada, sendo integrante do Projeto matriz “Fatores de Vulnerabilidade na Saúde das Crianças e Adolescentes de São Francisco do Conde”, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). O objetivo geral foi analisar as representações sociais de profissionais de saúde sobre a violência doméstica contra a mulher e a assistência prestada. Os objetivos específicos foram identificar a estrutura e o conteúdo das representações sociais de profissionais de saúde sobre a violência doméstica contra a mulher; e descrever as representações sociais de profissionais de saúde sobre a violência doméstica contra a mulher e a assistência prestada. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, com abordagem qualitativa, a partir do eixo teórico da Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos do estudo foram 52 profissionais que atuam na ESF em São Francisco do Conde-BA. Respeitaram-se as premissas éticas e legais da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o nº 01/2011, realizou-se a coleta através do Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) e da entrevista. Os dados provenientes do TALP foram processados através do EVOC-2003 e os dados qualitativos foram organizados com base na Análise de Conteúdo de Bardin. O estudo permitiu mostrar que a estrutura das representações sociais de profissionais de saúde sobre violência doméstica contra a mulher encontra-se sustentada por elementos no Núcleo Central que guardam relação com o poder legitimado socialmente ao homem sobre a mulher (“abuso”, “covardia”, “intolerância”, “desrespeito” e “submissão”), e com sentimentos que mostram a fragilidade da mulher em vivência de violência doméstica (“medo”, “desespero” e “tristeza”). A ESF mostrou-se como um espaço privilegiado para identificação e enfrentamento de situações de violência doméstica, mas os profissionais reconhecem esta expressão da violência principalmente vinculada a manifestações físicas, representação que repercute em atendimentos pautados no biológico. O enfrentamento da violência doméstica para a mulher é representado como centrado na autoestima, apoio familiar e denúncia, sendo que as(os) colaboradoras(es) desconhecem os serviços para encaminhamento dentro da Rede local, o que limita o atendimento de saúde na perspectiva da integralidade. Sinaliza-se a necessidade de aperfeiçoamento no processo de reconhecimento e abordagem da violência pelos profissionais na atenção primária à saúde, valorizando o diálogo, a escuta, e o reconhecimento do outro como sujeito de direitos. / Salvador
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