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Estudo sobre a disfunção sexual de mulheres com lesão medular / Study about sexual dysfunction of injury cord woman

Sodré, Paula Canova 30 March 2007 (has links)
O sexo é inerente ao ser humano e através dele é que se gera uma vida. Em se tratando da sexualidade de uma pessoa que sofreu um trauma raquimedular com lesão na medula espinhal, é ainda maior o tabu por haver uma certa de dose de desinformação e preconceitos que são gerados por culpa de uma cultura em relação ao sexo complicando-se ainda mais quando este indivíduo é do sexo feminino. Há circunstâncias agravantes como a desinformação sobre o tema, o próprio tabu, sobre sexo e sexualidade e os preconceitos inerentes a uma sociedade ainda machista em relação a mulher, a sua sexualidade e a sua deficiência física. É sabido que qualquer pessoa que sofreu algum dano na medula, além de comprometimento da sensibilidade, locomoção, funções intestinais e urinárias, independente da região lesionada, também acomete a função sexual. Cada pessoa reage de maneira diferente por mais semelhante que seja a lesão. O presente estudo exploratório, descritivo, transversal, aplicado de campo, de natureza quantitativa realizado em 3 hospitais e duas clínicas de fisioterapias na cidade de Ribeirão Preto, S.P., com a finalidade de se conhecer as mulheres vítimas de Trauma Raquimedulares (TRM) com lesão neurológica atendidas no período compreendido entre 1º de janeiro de 2000 a 31 de julho de 2004. Foi identificada uma população de 81 mulheres. Deste total, foram excluídas 30 que não atenderam os critérios de inclusão, 12 delas com diagnósticos não relacionados à lesão medular, 11 não localizadas, seis que faleceram e uma que se recusou a participar da pesquisa. A faixa etária que predomina mais o ocasionamento de lesões medulares é dos 18 aos 37 anos (38%), Após a lesão, 27% permaneceram solteiras, 28% com seus companheiros e 44% apresentam cuidadores do sexo feminino na composição familiar; 55% de mulheres L.M. são praticantes, a evangélica (47%); 53% são da raça branca; predomínio da escolaridade nível de ensino fundamental (49%), analfabetismo (9%). Observamos mudanças profissionais de antes da LM e pós, de operacionais para manuais. 75% não fumam, 61% fazem uso de bebidas alcoólicas. Apresentaram etiologia traumática (100%), nível lombar (53%), seguido do cervical (27%), torácica (16%) e sacral (4%,). Das causas, acidente automobilístico (29%), 12% de queda, em terceiro encontra-se o FAF, levantamento de peso, atropelamento e acidente de motocicleta 8% cada, a quarta foram mergulho em águas rasas e espancamento e, com 2% cada, FAB, práticas de atividades esportivas e queda de objeto sobre a cabeça práticas de esportes radicais, e até espancamento, queda da própria altura, 16% das mulheres, e dentre estas mulheres 94% são idosas. 77% sofreram lesão a mais de quatro anos e apenas 22% abaixo de três anos. 78% das mulheres não utilizam anticoncepcionais. 31% apresentam hipertensão, 22% colesterol e ou trigliceres alterados, 11% diabetes, O aborto foi o de maior prevalência das complicações gestacionais, 6%. Outras doenças, a depressão, com 14% seguida de problemas hormonais e a síndrome do pânico com 6%, em terceiro a talacemia com 4% e câncer de mama, anóxia neonatal, problemas respiratórios e retardo mental com 2% cada. Quanto a escala MIF, níveis de dependência destacam-se as atividades de nível 1 (ajuda total), o item locomoção (36%), o controle de esfincteriano (12%), as transferências (10%), a independência completa do item interação social está com escore baixo, 69%, comprovando a exclusão social do deficiente. Independência completa sonora (71%), visual (73%), independência completa para a resolução de problemas (74% apenas), 88% para memória, 90% expressão não vocal e 92% expressão vocal respectivamente. Quanto à escala CSFQ, 90% da população apresenta disfunção sexual em relação a variável prazer, disfunção do orgasmo (90%) disfunção do desejo/freqüência (76%) e 72% disfunção do interesse sexual (72%) e a variável excitação (92%). Através do Instrumento IV, observamos os relatos das mulheres com lesão medular entre eles surgiram comentários sobre alterações da sexualidade, da sensibilidade, na vida conjugal, da libido, do orgasmo, da lubrificação vaginal, na percepção da auto-imagem, presença de dor neuropática e no período menstrual; a não busca de auxílio de profissionais; homossexualismo; problemas sexuais do parceiro (companheiro); áreas erógenas sexuais; situações constrangedoras; expectativa de vida sexual, visão da vida sexual; religiosidade na vida sexual.O paciente com lesão espinhal, principalmente a mulher, é um tipo de paciente que, pela sua complexidade, suas peculiaridades e escassez de estudos sobre sexualidade feminina, demanda um cuidar específico que permeie as diferentes dimensões sociais, psicológicas e físicas, assegurando um cuidado holístico e a continuidade deste cuidar em domicílio estabelecendo um cuidar e um processo de reabilitação de qualidade / Sex is inherent to the human being and is through it that life is generated. Sexuality is a taboo subject in many cultures and for someone who has suffered a raquimedular trauma (lesion on the medullar spinal) it can be even worse due to preconceptions generate by guilt and lack of information. It is known that any person who had suffered any medulla damage, has, besides the compromise of his(er) physical sensibility, locomotion, intestines and urinary functions, the sexual function is also affected, regardless of the area injured. No matter how similar the lesion is, different people react differently to it. This is a qualitative study, exploratory, descriptive and transversal, carried out in three hospitals and two physiotherapy clinics in Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. The study aims to learn about women victims of the raquimedular trauma (TRM) with neurological lesion assisted in the period between January 1st, 2000 and July 31st,2004. The population is comprised of 81 women. From this total, 30 were excluded because they did not fit in the inclusion criteria, 12 diagnoses were not related to medullar lesion, 11 were not found, six had died and one of them refused to participate in the research. The age range in which medullar lesions was more predominant is between 18 to 37 years old (38%), after the lesions 27% of them remained single, 28% remained with their partners and 44% have female caregivers from the family, 55% of them are religious, 47% protestants, 53% are white and 49% of them have primary school level, while 9% are illiterate, 75% do not smoke and 61% use alcohol. We observed professional changes from before and after the medullar lesion (LM), from operational to manual. All of them presented traumatic etiology, lumbar level (53%), cervical (27%), thoraxes (16%) and sacral (4%). Regarding the lesion causes, 12% due to falls, the third more common causes are FAF, weight lifting (8%), running over (8%) and motorcycle accidents (8%). The fourth causes are diving in shallow water and beating, with 2% each, FAB, sport activities, objects hitting the head, radical sports practice, beating, falls (16%), 94% of them are aged women. Seventy-seven percent had suffered the lesion more than four years before and only 22% less than three years, 78% of them do not use contraceptives, 31% have hypertension, 22% altered cholesterol and trigliceres, 11% diabetes. Abortion was the main complication in pregnancy (6%). Depression occurred in 14%, followed by hormonal problems and panic syndrome (6%), in third, talacemia with 4%, breast cancer, neonatal anoexi, respiratory problems and mental retardation with 2% each. Regarding the MIF scale, dependency levels point out as activities of level 1 (total help),the locomotion item (36%), esfincter control (12%), transferences (10%), the complete independence of the social interaction item has a low score, 69%, which reinforces the notion that deficient is socially excluded. Social sonorous independence (71%), visual (73%), complete independence for the solution of the problems (only 74%), 88% for memory, 90% no vocalized expression and 92% vocalized expression respectively. Regarding the CSFG scale (90%) of the studied group present sexual dysfunction in the pleasure variable, orgasm dysfunction (90%), frequency/desire dysfunction (76%) and 72% present sexual interest dysfunction, and the variable excitation (92%). Through the instrument IV, we observed the women’s reports and emerged comments about alterations in their sexuality, sensibility, in the conjugal life, libido, the orgasm, vaginal lubrification, self image perception, neupatic pain, menstrual period, not searching for professional help, homosexuality, partner’s sexual problems, erogenous sexual areas, embarrassing situations, sexual life expectation, sexual life vision, religiosity in the sexual life. The patient with spinal lesion, mainly woman, by her complexity, peculiarities, scarcity of studies about the female sexuality, demands a specific care that permeates the different social, psychological and physical dimensions, assuring a holistic care and the continuity of this care at home establishing a process of rehabilitation and caring of quality
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Prevalência e fatores associados de incontinência urinária autorreferida no pós-parto / Prevalence and associated factors of urinary incontinence self-reported in the postpartum period

Lopes, Daniela Biguetti Martins 15 April 2010 (has links)
A incontinência urinária (IU) é definida como toda perda involuntária de urina, sendo um problema social e de higiene. No Brasil, é incipiente a produção bibliográfica sobre incontinência urinária no pós-parto. Trata-se de uma morbidade pouco explorada pelo profissional de saúde, o que dificulta a identificação da mulher que apresenta a intercorrência. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto e relacionar os fatores associados. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal sobre os fatores relacionados à incontinência urinária autorreferida no pós-parto, realizado no Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa, localizado na região oeste do município de São Paulo. A população foi constituída por 288 mulheres com 30 dias a seis meses de pós-parto, entrevistadas no período de janeiro a agosto de 2009. Os resultados indicaram prevalência de 24,6% de perda involuntária de urina autorreferida no pós-parto. A idade das mulheres variou de 18 a 45 anos. Quanto às características sociodemográficas, apenas a cor da pele apresentou diferença estatística significante (p-valor=0,0043), com maior representatividade em mulheres brancas. Dentre as 71 entrevistadas que referiram IU no pós-parto, a maioria era primípara e se submeteu a parto normal. Não houve diferença estatística significante entre a paridade e o tipo de parto e a ocorrência de IU. O ganho de peso e a ocorrência de infecção urinária durante a gestação, o uso e o tipo de anestesia, o uso de ocitocina, o tempo de trabalho de parto, a situação do períneo e o peso do recém-nascido ao nascer não apresentaram diferença estatística significante com a ocorrência de IU no pós-parto. Quanto às características das perdas, 44 mulheres (62%) referiram incontinência aos esforços, 14 (19,7%) citaram IU de urgência e 13 (18,3%) apontaram IU mista; em 53 mulheres (74,7%) a severidade foi classificada como incontinência moderada. Verificou-se que para 20 mulheres (28,2%) a morbidade interferia nas atividades diárias; enquanto que 10 (14,1%) comunicaram a intercorrência ao profissional de saúde; e 96,2% (277 em 288) não receberam qualquer orientação sobre o preparo do períneo, fator apontado pelas entrevistadas como uma das causas desencadeantes da IU. Os achados deste estudo nos permitem concluir que a ocorrência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto associa-se à cor da pele; com predominância de incontinência urinária em primíparas em comparação às não-primíparas. Identificar os fatores associados à incontinência urinária em mulheres no pós-parto e sua prevalência contribui no planejamento de atenção de enfermagem obstétrica à mulher que vivencia o período reprodutivo. / Urinary incontinence (UI) is defined as any involuntary loss of urine, being a social and hygiene problem. In Brazil, the literature about the urinary incontinence after childbirth is incipient. UI is a morbid little explored by health professionals, making it difficult to identify the woman who has a complication. The aim of this study was to assess the prevalence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period and to relate the associated factors. This is an epidemiologic and cross-sectional study about the factors related to urinary incontinence self-reported in the postpartum period, held at the Health Center School Samuel Barnsley Pessoa located in the western region of São Paulo. The population consisted of 288 women with 30 days to six months in the postpartum period. They were interviewed from January to August 2009. The results showed that 24,6% was the prevalence of involuntary loss of urine self-reported in the postpartum period. The women ranged from 18 to 45 years old. The sociodemographic characteristics showed that only the color of the skin was statistically significant (p-value = 0.0043); women with white skin had greater representation. Among the 71 women who reported UI in the postpartum period, the primiparous were majority and underwent vaginal delivery. There was no statistically significant difference between parity and kind of the delivery and the occurrence of UI. The weight gain and urinary tract infection during pregnancy, the use and the type of anesthesia, the use of oxytocin, the duration of the labor, the episiotomy or the integrity of the perineum and the weight of the newborn at birth showed no statistically significant difference in the occurrence of UI in the postpartum period. Regarding the characteristics of losses, 44 women (62%) had incontinence when exercising, 14 (19.7%) reported urgency UI and 13 (18.3%) had mixed incontinence; to 53 (74.7%) women, the severity of the incontinence was classified as moderate. It was found that to 20 women (28.2%) the morbidity interfered on their daily activities, while 10 (14.1%) reported the complications to the health professional; and 96.2% (277 of 288) of women did not receive any guidance on the preparation of the perineum, reason given by them as one of the contributory causes of UI. Our findings allow us to conclude that the occurrence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period is associated with skin color and that there is a prevalence of urinary incontinence in primiparous compared to multiparous. Identify factors associated with urinary incontinence in women after childbirth and its prevalence contribute to the planning of obstetric nursing care to women on the reproductive period.
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Epidemiologia da morte materna e o desafio da qualificação da assistência na região de Ribeirão Preto/SP / Epidemiology of maternal death and the challenge of qualifying care in the Ribeirão Preto/SP region

Tintori, Janaina Aparecida 28 May 2019 (has links)
A mortalidade materna é um importante indicador de saúde que reflete as condições socioeconômicas e a qualidade de vida de um determinado local. Na maioria das vezes, essas mortes podem ser evitadas por meio de assistência pré-natal de qualidade, assistência hospitalar especializada e recursos humanos aptos às emergências obstétricas. Objetivo: descrever os óbitos maternos declarados ocorridos nos municípios da área de abrangência do Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto, no período de 2011 a 2016, identificando os principais problemas da assistência prestada. Método: estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, com análise de dados secundários do Sistema de Informação de Mortalidade, referente aos óbitos maternos declarados. Resultados: a maioria dos óbitos maternos ocorreram em mulheres na faixa etária de 20 a 29 anos (63,9%), com média de idade de 28,1 anos, sendo a maioria solteira (50%), raça branca (66,7%), primíparas (41,7%), com ocupações diversas. O acesso ao pré-natal foi perceptível na captação precoce (72,2%) e no número de consultas durante o pré-natal. A morte materna de causa direta resultou em 77,8% dos óbitos e as principais causas de morte foram hipertensão, infecção e hemorragia. A rede de atenção à saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal possui boa cobertura de atenção básica, equivalente em cobertura de saúde suplementar e possui 20 maternidades em seu território, entre elas, duas com habilitação em gestação de alto risco. Conclusão: a morte materna continua sendo um desafio para a assistência obstétrica, e é fundamental que as boas práticas se tornem rotina. Instituições e profissionais precisam estar adequados e alinhados aos protocolos de atendimento, baseados em evidencias cientificas para um atendimento rápido e preciso. No íntimo de cada morte materna há uma tragédia familiar e um impacto social devastador / Maternal mortality is an important health indicator that reflects the socioeconomic conditions and quality of life of a given location. Most of the time, such deaths can be prevented through quality prenatal care, skilled hospital care, and skilled human resources for obstetric emergencies. Objective: To describe the maternal deaths reported in the municipalities in the coverage area of the Regional Health Department of Ribeirão Preto, from 2011 to 2016, identifying the main problems of care provided. Method: descriptive, retrospective study with quantitative approach, with analysis of secondary data of the Mortality Information System, referring to the reported maternal deaths. Results: the majority of maternal deaths occurred in women between the ages of 20 and 29 years (63.9%), with a mean age of 28.1 years, being the majority single (50%), Caucasian (66.7% %), primiparous (41.7%), with different occupations. Access to prenatal care was noticeable at precocious screening (72.2%) and in the number of prenatal consultations. Direct maternal death resulted in 77.8% of deaths and the main causes of death were hypertension, infection and hemorrhage. The women\'s health care network in the pregnancy-puerperal cycle has good coverage of basic care, equivalent in supplementary health coverage, and has 20 maternity hospitals in its territory, including two with high risk pregnancy. Conclusion: Maternal death continues to be a challenge for obstetric care, and it is essential that good practices become routine. Institutions and professionals need to be adequate and in line with the protocols of care, based on scientific evidence for fast and accurate care. At the heart of every maternal death there is a family tragedy and a devastating social impact
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Análise qualitativa dos mecanismos de enfrentamento da dor em mulheres com dor pélvica crônica / Qualitative analysis of the coping mechanisms of pain in women with chronic pelvic pain

Mellado, Bruna Helena 08 March 2019 (has links)
Introdução: A dor pélvica crônica em mulheres é uma condição que gera incapacidades, como interferências na qualidade de vida, déficit na eficiência das atividades laborais e prejuízos na interação com o meio social. É uma condição complexa e seu manejo envolve muitos desafios. Os mecanismos de enfrentamentos adotados pelas mulheres com dor pélvica crônica podem interferir em todas as etapas do manejo desta condição, envolvendo busca pelo diagnóstico, adesão ao tratamento e qualidade de vida. Objetivo: Compreender os mecanismos de enfrentamento utilizados por mulheres com dor pélvica crônica. Pacientes e Métodos: Foram incluídas 66 mulheres com diagnóstico de dor pélvica crônica. Utilizamos entrevistas semiestruturadas, áudio gravadas e transcritas na íntegra. Os textos transcritos foram submetidos à análise temática com auxílio do software. Resultados: Identificamos cinco temas que sintetizam os mecanismos de enfrentamento e de aceitação adotados por mulheres com dor pélvica crônica: Interação social prejudicada devido as adversidades trazidas pela dor; Viver em função das adversidades trazidas pela dor; Abster da relação sexual devido ao medo de sentir dor; Enxergar na automedicação a solução para a dor; Adaptar-se positivamente diante das adversidades trazidas pela dor. Conclusão: Nossos resultados apontam para as possíveis consequências e impactos clínicos das estratégias de enfrentamento e de aceitação da dor no que concerne a adesão das terapêuticas propostas ou já em seguimento clínico. Desta forma, as estratégias regulam a aderência ou não as propostas terapêuticas oferecidas pelo serviço de saúde / Introduction: Chronic pelvic pain in women is a condition that generates disabilities, such as interferences in quality of life, deficits in the efficiency of work activities, and impairments in interaction with the social environment. It is a complex condition and its handling involves many challenges. The coping mechanisms adopted by women with chronic pelvic pain can interfere in all stages of the management of this condition, involving search for diagnosis, adherence to treatment and quality of life. Objective: To understand in depth the coping mechanisms used by women with chronic pelvic pain. Patients and Methods: We included 66 women diagnosed with chronic pelvic pain. We used semi-structured interviews, recorded audio and transcribed in full. The transcribed texts were submitted to thematic analysis with the help of the software \"RQDA\". Results: We identified five themes that summarize the coping and acceptance mechanisms adopted by women with chronic pelvic pain: Impaired social interaction due to adversity brought on by pain; Living in the face of adversity brought on by pain; Abstain from sexual intercourse due to fear of pain; View the solution to pain in selfmedication; To adapt positively in the face of adversity brought on by pain. Conclusion: Our results point to the possible clinical consequences and impacts of coping and pain acceptance strategies regarding the adherence of the therapies proposed or already under clinical followup. In this way, the strategies regulate adherence or not to the therapeutic proposals offered by the health service
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Humanização e política de saúde: um estudo sobre os usos e sentido das propostas de humanização nas políticas de atenção à saúde da mulher

Eliane Carnot de Almeida 04 May 2005 (has links)
A humanização tem sido um termo frequentemente utilizado em relação às práticas de saúde no SUS, tornado-se uma bandeira de luta levantada sempre que se pensa em políticas de saúde. A polissemia do termo chama a atenção para a possibilidade de sua utilização em diferentes contextos, direcionados a diferentes auditórios. Esse trabalho tem pode objetivo analisar os usos e sentidos da noção de humanização nas propostas de ações voltadas à saúde da mulher. A história das práticas e saberes construídos em torno da saúde da mulher, com ênfase no movimento feminista, no planejamento familiar e na constituição do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher foi resgatada no sentido contextualizar a discussão proposta. Diversas propostas de ações de saúde foram analisadas, assim como os projetos selecionados pelo Prêmio David Capistrano da Política Nacional de Humanização, visando a identificação de núcleos de sentidos no discurso oficial sobre humanização, e a forma como esse discurso está sendo percebido pelos profissionais. Foram identificados e discutidos quatro núcleos de sentidos: humanização enquanto atributo das relações interpessoais; humanização e redução da mortalidade materna; humanização e otimização de recursos; e humanização e processos de organização de trabalho. Concluímos que a manutenção do processo de formulação e implantação de ações de forma verticalizada, fragmentada, sem que as modificação propostas sejam pactuadas com os profissionais que deveriam implantá-las e os usuários que deveriam se beneficiar delas, acaba por promover a perpetuação do modelo assistencial vigente. / The term humanization is frequently employed to refer to health practices within the Brazilian Unified Health System (SUS), and this idea is defended whenever one thinks about public health policies. This polysemous word emphasizes the possibility of its being employed in different contexts, addressed to different publics. This work aims to analyze uses and senses of the notion of humanization in actions proposals concerned with womens health. The history of practices and knowledge on womens health, focusing on the feminist movement, on family planning and on the constitution of the Womens Integral Healthcare Program, has been recovered so as to contextualize this discussion. Several health actions proposals have been analyzed, as well as the projects selectes by the David Capistrano Prize for National Humanizations Politics to identify central meanings in the official discourse on humanization, and how such discourses is being apprehended by health workers. Four nucleus of senses have been identified and discussed: humanizations as attribute of inter personal relations; humanization and reduction of maternal mortality; humanizations and resources optimization; and humanization and labor organization processes. We came to the conclusion that the processes of formulation and implantation of actions in a vertical and fragmented way, without making a pact with the professionals supposed to implemented changes, nor with the users who would benefit from them, ands up in perpetuating the present healthcare model.
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Qualidade de vida e sexualidade de mulheres em diálise

Marques, Florence Zanchetta Coelho January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000346158-Texto+Completo-0.pdf: 411875 bytes, checksum: e30f55b8c8e8f393247d6cba9515f49a (MD5) Previous issue date: 2006 / Background: Patients in end-stage renal disease (ESRD) undergoing dialysis present reduced quality of life (QOL) and impaired sexual function. Previous studies have mostly addressed male sexual dysfunction. Scant information on ESRD female patient’s sexuality is available. The current study evaluated QOL and sexual function of female patients with and without ESRD on chronic dialysis. Patients and Method: A cross-sectional controlled study that applied a general and the WHOQOL-bref© questionnaires to assess demographic, marital and sexual conditions, and QOL to 86 healthy women aged 18 or more years (Group 1), and to 38 female ESRD patients undergoing dialysis for no less than two months (Group 2). To further evaluate sexual function, participants were stratified by age (W 60 or > 60). Anthropometrical and clinical data were also collected. The effects of several explanatory variables upon QOL components were estimated. Results: QOL was lower in Group 2 - overall, and on physical and environment domains. To undergo dialysis and poor education negatively affected the QOL. In Group 1, 62 (72%) individuals had a stable marital relationship, and 58 (67%) were sexually active, while in Group 2, 22 (58%) and 7 (18%), respectively (P<0. 001). No patient older than 60 was sexually active. Age, having a stable relationship, or being sexually active had no effect on the QOL. Conclusion: Patients with ESRD on dialysis experienced a lower QOL, and were significantly more sexually dysfunctional than comparable healthy women. Yet, decline in sexual function had no effect upon the QOL. / Introdução: Pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) em tratamento dialítico apresentam redução da qualidade de vida (QV) e da função sexual. Vários estudos prévios avaliaram indivíduos do sexo masculino. Poucos dados sobre a função sexual de mulheres sob tratamento dialítico estão disponíveis. O presente estudo avaliou a qualidade de vida e o funcionamento sexual de pacientes do sexo feminino hígidas e com IRC, em diálise. Pacientes e Método: Estudo transversal, controlado, em que foram aplicados dois questionários - um genérico, com o qual foram coletados dados demográficos, sobre idade, escolaridade, estado marital e condições sexuais, e o de QV da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref ©) - a 86 mulheres com idade superior a 18 anos, alfabetizadas, sem doença renal (Grupo 1), e a 38 pacientes femininas, em diálise crônica há pelo menos 2 meses (Grupo 2). Para análise adicional, as participantes foram divididas por idade (≤ 60 ou > 60). Dados antropométricos e clínicos também foram coletados. Estatística descritiva, teste chi-quadrado (ou teste exato de Fisher), teste t de Student e análise de regressão linear multivariada foram utilizados. Resultados: A QV foi menor no Grupo 2, em geral, e nos domínios físico e meio-ambiente. Estar em diálise e ter menor nível educacional afetaram negativamente a QV. No Grupo 1, 62 (72%) participantes tinham relação marital estável, e 58 (67%) tinham vida sexual ativa (VSA). No Grupo 2, 22 (58%) pacientes tinham relação estável, mas apenas 7 (18%; P<0,001) tinham VSA. Nenhuma paciente com mais de 60 anos estava sexualmente ativa. A QV não foi influenciada pela idade, pela estabilidade da relação ou pela presença de VSA. Conclusão: Os resultados sugerem que pacientes do sexo feminino em diálise apresentam menor QV e redução da função sexual comparativamente a mulheres saudáveis. Entretanto, o declínio da atividade sexual não afetou a QV.
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REALIZAÇÃO DE UM SONHO: SIGNIFICADO CULTURAL DA GRAVIDEZ PARA GESTANTES ADOLESCENTES / REALIZATION OF A DREAM: THE CULTURAL SIGNIFICANCE FOR PREGNANT TEEN PREGNANCY

Santos, Carolina Carbonell dos 01 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study is grounded in the concept of culture and Clifford Geertz aimed to understand the meaning that the pregnant adolescent attributed her pregnancy. It was descriptive qualitative approach. Interviews were conducted with 8 teenagers between 13 and 19 years old, attended prenatal in a basic health unit in the interior of Rio Grande do Sul The study took place from March to July 2012. For data collection were used narrative interviews and participant observation as fundamental techniques. As a complementary technique to generate the data, we used the design silhouette of pregnant adolescents, representing how they see themselves in this time of pregnancy. We adopt a thematic analysis, which consists in discovering the core senses. The proposed study was approved by the Center for Continuing Education of Municipal Health Department of Santa Maria and the Ethics Committee of the Universidade Federal de Santa Maria in the number of CAAE 00554512.0.0000.5346. The results show themes - The meaning of motherhood to teenage mothers; - The experience of teenage pregnancy in the family and social; - Expectations of teenage pregnancy in the future. The results showed themes - The meaning of motherhood to teenage mothers; - The experience of teenage pregnancy in the family and social - Expectations of teenage pregnancy in the future. The results obtained in the analysis of data in search of understanding the cultural significance of pregnancy for pregnant teenagers, demonstrated the uniqueness of the process that has culture as a mediator of personal experiences. The findings of this study indicate the importance of understanding the cultural context of the pregnant adolescents to provide care according to their actual needs. We hope that this research will provide its readers a critical analysis of teenage pregnancy, thus overcoming paradigms extant studies in the health field, looking out over this phenomenon from a biological perspective and pathologizing. Thus, it is expected to contribute to both nurses and for other health professionals, improving the quality of health care for adolescents, seeking enhancement of knowledge and practice of these subjects. / Este estudo está embasado no conceito de cultura de Clifford Geertz e teve como objetivo compreender o significado que a adolescente gestante atribuiu a sua gravidez. Tratou-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. As entrevistas foram realizadas com 8 adolescentes entre 13 e 19 anos, atendidas no pré-natal em uma unidade básica de saúde, no interior do Rio Grande do Sul. O estudo ocorreu no período de março a julho de 2012. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas narrativas e observação participante como técnicas fundamentais. Como técnica complementar para gerar os dados, foi utilizado o desenho da silhueta das gestantes adolescentes, representando como se veem neste momento da gestação. Adotamos a análise temática, a qual consiste em descobrir os núcleos de sentidos. A realização do estudo foi aprovada pelo Núcleo de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Maria e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria sob o número do CAAE 00554512.0.0000.5346. Foram respeitados todos os aspectos éticos das pesquisas com seres humanos, seguindo a Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados evidenciaram os temas - O significado da maternidade para mães adolescentes; - A vivência da gravidez na adolescência no âmbito familiar e social; - Expectativas de adolescentes gestantes para o futuro. Os resultados obtidos na análise dos dados, em busca da compreensão do significado cultural da gravidez para as gestantes adolescentes, demonstraram as singularidades do processo que tem a cultura como mediadora das experiências pessoais. Os achados deste estudo indicam a importância de conhecer o contexto cultural das gestantes adolescentes para prestar um atendimento de acordo com suas reais necessidades. Espera-se que esse estudo possa contribuir para uma reflexão crítica acerca da gravidez entre adolescentes, ultrapassando assim paradigmas dominantes, ainda existentes nos estudos da área da saúde, que vislumbram este fenômeno a partir de uma perspectiva patologizante e biologicista. Desta forma, contribui-se tanto para os enfermeiros, como para os demais profissionais de saúde, na melhoria da qualidade da atenção à saúde das adolescentes, buscando a valorização dos saberes e das práticas destes sujeitos.
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A influência do habitus da enfermeira nas representações das mulheres acerca do parto: o surgimento de uma nova demanda social para o campo obstétrico / The influence of nurses habitus in the womens representation about childbirth: the appearance of a new social demand for the obstetric area

Juliana Amaral Prata 11 January 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo tem como objeto as representações mentais de mulheres produzidas pelas enfermeiras obstétricas na assistência ao parto. Os objetivos foram: Discutir as representações mentais das mulheres assistidas pelas enfermeiras sobre o parto e a prática obstétrica; Discutir o habitus da enfermeira obstétrica percebido pela mulher e Analisar as relações de poder simbólico entre os agentes envolvidos no processo de parturição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a história oral temática e o teste de associação de palavras como técnicas de coleta de dados. Para a análise do material, utilizamos o método da análise de conteúdo de Bardin. A fim de dar sustentação teórica ao estudo, adotamos os conceitos de: campo, capitais, habitus, poder simbólico, trocas linguísticas, identidade e representações mentais, desenvolvidos por Pierre Bourdieu. Os resultados encontrados foram agrupados em duas categorias: As representações mentais das mulheres sobre o parto e a prática obstétrica: as percepções construídas e desconstruídas com o processo de parturição e O habitus da enfermeira obstétrica percebido pelas mulheres durante o processo de parturição: o poder simbólico destas agentes na construção de uma nova demanda social para o campo obstétrico. A primeira categoria apresentou as representações construídas pela socialização e as transformações das representações mentais das mulheres consequente à interação com a enfermeira no campo obstétrico. Neste sentido, as percepções das mulheres sobre o parto e a prática obstétrica confirmaram a forte influência do modelo tecnocrático nos depoimentos. Além disso, a prática humanizada da enfermeira contribuiu para a construção de uma nova visão de mundo nas mulheres pesquisadas que provocou um confronto entre suas representações mentais. A segunda categoria desvelou a identidade da enfermeira obstétrica percebida pelas mulheres através dos atributos profissionais e dos sinais distintivos que resultaram na associação de estereótipos a estas agentes. Ainda revelou que a manifestação do poder simbólico da enfermeira obstétrica foi percebido de diversas formas: pelo efeito de mobilização na mulher, em associação com as tecnologias de cuidado e através do fortalecimento da mulher para o parto. Concluímos que no contato com a mulher, a enfermeira exerceu um poder simbólico por estar em melhores posições no campo obstétrico. Tal fato, para as mulheres, resultou em transformações das suas representações mentais em relação ao processo de parturição, o que contribuiu para a construção de uma nova demanda para o campo obstétrico. Por outro lado, a enfermeira obstétrica, ao ser reconhecida pelas usuárias estudadas, fortaleceu a posição de sua prática no campo. / The object of this study is the womens mental representations produced by obstetric nurses in labor care. Aims: To discuss the mental representations of women assisted by nurses on labor and the obstetric practice; to discuss the habitus of the obstetric nurse perceived by the women, and to analyze the symbolic power relationships among the agents involved in the labor process. It is a qualitative study that used the thematic oral history and the word association test as data collection technique. As for the material analysis, we used Bardin's content analysis methodology; In order to provide theoretical support to the study, we adopted the following concepts: field, capitals, habitus, symbolic power, linguistic exchange, identity and mental representations developed by Pierre Bourdieu. The results found were grouped into two categories: The womens mental representations on labor and the obstetric practice: the constructed and deconstructed perceptions with the labor process and The obstetric nurses habitus perceived by women during the labor process: the symbolic power of these agents in building a new social demand for the obstetric area. The first category presented the representations constructed from the socialization and the transformations of the womens mental representations as a result of the interaction with the nurse in the obstetric area. In this sense, the womens perceptions on labor and the obstetric practice confirmed the strong influence of the technocratic model on the testimonies. In addition, the nurses humanized practice contributed to the construction of a new vision of the world among the women studied, which resulted in a crash in their mental representations. The second category unveiled the identity of the obstetric nurse as perceived by women through their professional attributes and the distinctive features that resulted in the association of stereotypes to these agents. It also revealed that the manifestation of symbolic power of the obstetric nurse was perceived under several forms: by the mobilization effect on women, by the association of the care technologies, and by the strengthening of women for labor. We concluded that the nurse, in the contact with women, has exercised a symbolic power by occupying a privileged position in the obstetric area. Such fact resulted, for the women, in transformations of their mental representations in relation to the labor process, which contributed to the construction of a new demand in the obstetric area. On the other hand, the recognition of the obstetric nurse by the users strengthened the position of her field practice.
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Expondo-se conscientemente: vivendo e caracterizando relacionamento nos tempos de aids / Conscious exposure: living and characterising relationships in the age of aids

Carla Marins Silva 06 June 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa cujo objeto é o processo de interação da mulher com as características do relacionamento estável, a partir dos significados por ela atribuídos no contexto da aids. Os objetivos são: identificar os significados das características de relacionamento estável para as mulheres; Descrever o processo de interação social da mulher em relacionamento estável no contexto da aids, a partir dos significados por ela atribuídos; Analisar e interpretar o processo de interação social feminina com base nos princípios do interacionismo Simbólico e elaborar um modelo teórico explicativo do processo de interação social da mulher em relacionamento estável no contexto da epidemia da aids. O estudo foi realizado no Município do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulação de pessoas. A escolha deste cenário se deu em função do local ser rico na diversidade de mulheres, de diferentes raças, condições socioeconômicas, idades, religiões e comportamentos, que frequentaram e transitaram por estes espaços durante os meses de novembro de 2011 a março de 2012. Para responder os objetivos foram formados quatro grupos amostrais com mulheres que se auto-declaram em um relacionamento estável, com idade acima de 18 anos, sem predeterminação de ocupação e raça. Foram atendidas todas as exigências preconizadas na Resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. As entrevistas foram gravadas em aparelho de mp4, seu conteúdo foi transcrito o mais rápido possível para análise concomitante dos dados. O processo de coleta e análise dos dados foi guiado pela amostragem teórica, que consiste em definir quais dados coletar e onde localizá-los. Este é um dos elementos essenciais do processo de construção da teoria. O processo de análise foi baseado nos pressupostos teórico-metodológicos do Interacionismo Simbólico e da Grounded Theory. Os dados foram organizados em 3 categorias e mostraram que as mulheres valorizam e idealizam as características do relacionamento estável pautadas pelo amor romântico. A aids incluiu novas concepções de insegurança/ desconfiança/ dúvida, porém demonstra ser um objeto social de pouca influência para tomada de decisão para autoproteção contra a aids. Para as mulheres, a lógica de prevenção ainda se dá na crença nos valores inerentes ao relacionamento estável e com cuidados de saúde. Assim, a mulher decide não se proteger contra aids devido às construções culturais de gênero e aos aspectos afetivos do relacionamento. / This thesis is a result of a qualitative descriptive study focusing on the interaction process between women and the meaning they attribute to stable relationships in the context of Aids. The goals of this study are: identify the meaning of a relationships construction attributed as stable by women; describe the social interaction process for women in a stable relationship within the context of Aids, from their perspective; analyze and interpret the process of feminine social interaction based on the principles of Symbolic Interactionism; and elaborate a theoretical model elucidating the social interaction process of women in a stable relationship within the context of the Aids epidemic. This study was conducted in the city of Rio de Janeiro, Brazil, in urban areas with high movement of people. This setting was chosen for presenting a diversity of women from various age groups, social behavior, and socioeconomic, ethnic and religious backgrounds. Participants were recruited between November 2011 and March 2012 and divided into four sample groups. These groups comprised of women who self-declared as being 18 years old or above and in a stable relationship, without any exclusion criteria for occupation or race/ethnicity. All the requirements under the Resolution 196/1996 from the National Health Ethics Committee have been met. The interviews were recorded on a MP4 device and their content transcribed as promptly as possible for data analysis. The process of data collection and analysis were guided by theoretical sampling, which entails defining which data to collect and where to locate them. This is one of the essential elements of theory construction. The data analysis process was based on theoretical-methodological presuppositions from Symbolic-Interactionism and Grounded theory. The study data were organized into three categories and showed that women value and idealize the characteristics of a stable relationship based on their construct of romantic love. Although Aids presented new conceptions about insecurity/distrust/doubt in relationships, it does not display itself as social object which can influence women in engaging in self-protection measures. To women, the logic of prevention is based on inherent values of a stable relationship and personal healthcare. Consequently, a womans decision on not to protect herself against Aids is closely related to cultural constructions of gender and affective aspects of her relationship.
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Maternidade: uma releitura na perspectiva da espiritualidade

Simon, Lia Haikal Frota 14 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 407943 bytes, checksum: 16eecc5b2e4c078f9aed01cf23688f1a (MD5) Previous issue date: 2010-09-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The following study was carried out through empirical data, transdisciplinary research and qualitative approach, and it ´s aim is to comprehend the experience of motherhood in the perspective of spirituality. Data were collected through participant observation in a Primary Care Unit´s pregnancy group in João Pessoa, PB, in the Northeast of Brazil, and also through individual interviews with its participants. Women´s speeches were then analized after meanings and significances which could allow further comprehension on the experience of maternity, and the results show that mothering, when it comes to a social context that respects women´s autonomy over their bodies and choices, can be a way of recreating their lives and perceptions of the world. / O presente estudo trata-se de uma pesquisa empírica, de caráter transdisciplinar e abordagem qualitativa, que tem por objetivo central compreender a vivência da maternidade na perspectiva da espiritualidade. Para tanto, foi realizada observação participante no grupo de gestantes de uma Unidade Básica de Saúde na periferia de João Pessoa, PB, bem como entrevistas individuais com suas participantes. As narrativas das mulheres foram então analisadas na busca de sentidos e significados que possibilitassem uma compreensão ampla da experiência da maternagem, evidenciando-se que o ser mãe pode, num contexto de respeito à autonomia feminina sobre seu corpo e suas escolhas, apresentar-se como uma vivência de reinvenção da vida e das relações das mulheres em questão.

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