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Exposição aos agrotóxicos = implicações na saúde de trabalhadres agrícolas de uma região de Campinas-SP / Exposure to pesticides : implications for the health of farm workers in a region of Campinas-SP

Cabral, Elizabeth Regina de Melo, 1984- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Herling Gregorio Aguilar Alonzo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T06:53:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cabral_ElizabethReginadeMelo_M.pdf: 1914359 bytes, checksum: d409b490e5d371f9dcde7ee768da8976 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: No Brasil, a utilização intensiva de agrotóxicos teve início com o II Plano Nacional de Desenvolvimento (1975-1979), que estimulava compulsoriamente a compra desses produtos pelos agricultores por meio de créditos rurais. Hoje, o país é considerado o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Na agricultura, a utilização deste produto é intensiva e multiquímica e pesquisas relacionadas à exposição a longo prazo aos agrotóxicos são escassas, tanto no conhecimento da extensão da carga química de exposição ocupacional, quanto aos danos à saúde. Objetivo: Determinar as características da exposição a longo prazo a agrotóxicos e suas implicações na saúde dos trabalhadores agrícolas de uma região de Campinas-SP. Método: Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado em uma região do Distrito de Saúde Norte, do município de Campinas-SP. Foi realizado o arrolamento dos estabelecimentos e trabalhadores agrícolas. Utilizou-se um questionário semiestruturado abordando variáveis socioeconômicas, demográficas e sobre as condições de saúde, as condições de trabalho, o uso de agrotóxicos, episódios de intoxicação e a dosagem das colinesterases. Para o tempo de exposição aos agrotóxicos criou-se um Índice de Exposição, que quantificou e uniformizou o tempo em categorias (baixa, média, alta e muito alta exposição). Resultados: Participaram do estudo 36 estabelecimentos agrícolas e 205 trabalhadores. O número de trabalhadores que recusaram e/ou foi excluído do estudo perfizeram um total de 14,9%. A população estudada foi constituída predominantemente por adultos jovens do sexo masculino, assalariados (66,8%) e que desenvolvem atividades agrícolas com exposição a agrotóxicos há mais de 10 anos (63,9%). Dentre os trabalhadores, 11,7% relataram um episódio de intoxicação por agrotóxicos e 2% nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa. Foram citados 144 nomes comerciais de agrotóxicos, aos quais os trabalhadores foram expostos, isso deu uma média de 4,1 tipos de agrotóxicos (IC 95% 3,9 - 4,6; dp= 3). Quanto às classes de uso, as mais relatadas foram os inseticidas, com 26,4%, seguidos dos fungicidas (20,7%), e herbicidas (20,1%). Apenas 29,2% dos trabalhadores relataram utilizar equipamentos de proteção individual. O tempo médio de exposição aos agrotóxicos foi de 13.611horas (IC 95% ± 3.672 horas), o valor mínimo foi de 44,3h, o valor até o primeiro quartil representou 846h, a mediana representou 4.200h, o terceiro quartil foi de 15.120h e, o valor máximo, de 203.520h de exposição. Nos últimos 12 meses anteriores, 75,6% dos trabalhadores apresentaram alguma sintomatologia relacionada ao uso de agrotóxicos. Irritação ocular (38,1%), dor de cabeça (37,4%) e lacrimejamento (25,2%) foram os sintomas mais referidos. Quanto à dosagem das colinesterases plasmáticas, 7,8% apresentaram redução da atividade. Conclusão: A ocorrência de intoxicações por agrotóxicos esteve dentro do esperado, quando comparado com outros estudos realizados no Brasil. O Índice de Exposição pode ser considerado um método para o estudo das exposições a logo prazo. Com a análise das informações levantadas, dos escassos dados epidemiológicos disponíveis, da avaliação de risco/vulnerabilidade e poder de decisão das populações expostas aos agrotóxicos, percebe-se que as repostas do setor saúde não acompanharam o ritmo, acelerado, de crescimento do setor agropecuário / Abstract: Introduction: In Brazil, the intensive use of pesticides began with the Second National Development Plan (1975-1979), which stimulated compulsorily purchase of such products by farmers through rural credit. Nowadays, the country is considered the largest consumer of pesticides in the world. In agriculture, the use of this product is intensive and multichemical and research related to long-term exposure to pesticides are scarce, both in knowledge of the extent of the chemical burden of occupational exposure, the damage to health. Objective: To determine the characteristics of long-term exposure to pesticides and their implications for the health of farm workers in a region of Campinas. Method: This is a cross-sectional study conducted in a region of the Northern Health District, the city of Campinas. We conducted the inventory of the establishments and agricultural workers. We used a semistructured questionnaire covering socioeconomic, demographic and health conditions, working conditions, the use of pesticides, intoxications and determination of the cholinesterase. For the duration of exposure to pesticides was created an exposure index, which quantified the time and standardized categories (low, medium, high and very high exposure). Results: There were 36 farms and 205 workers. The number of workers who refused and / or was excluded from the study amounted to a total of 14.9%. The study population consisted predominantly of young adult male employees (66.8%) and agricultural activities that develop with exposure to pesticides for over 10 years (63.9%). Among workers, 11.7% reported an episode of pesticide poisoning and 2% in the last 12 months preceding the survey. 144 were cited trade names of pesticides to which workers were exposed, this gave an average of 4.1 different types of pesticides (CI 3.9 to 4.6, SD = 3). The classes use the most pesticides were reported, with 26.4%, followed by fungicides (20.7%) and herbicides (20.1%). Only 29.2% of workers reported using personal protective equipment. The mean duration of exposure to pesticides was 13.611horas (CI ± 3672 hours), the minimum value was 44.3 h, the value represented by the first quartile 846h, the median represented 4.200h, the third quartile was 15.120he, the maximum value of 203.520h exposure. Over the past 12 months, 75.6% of workers had some symptoms related to pesticide use. Eye irritation (38.1%), headache (37.4%) and tearing (25.2%) were the most reported symptoms. As for the dosage of plasma cholinesterase, 7.8% had decreased activity. Conclusion: The occurrence of pesticide poisoning was as expected, when compared with other studies in Brazil. The index of exposure can be considered a method to study the term exposure to right. By analyzing the information gathered, the scarce available epidemiological data, risk assessment / vulnerability and empowerment of populations exposed to pesticides, it is clear that the responses of the health sector have not kept pace, accelerated growth of the agricultural sector / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saúde Pública
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Prorural: uma política previdenciária para o campo no governo Medici (1969-1973) / Prorural: a welfare policy for the field in the Medici govern (1969-1973)

Garcia, Nicole Régine January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-01-07T15:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 27.pdf: 977489 bytes, checksum: 4b58400fd65a005b2272a316ae27a5fc (MD5) Previous issue date: 2010 / O presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de criação de um programa de Previdência para a área rural no governo Medici (1969-1973), denominado Programa de Assistência Social ao Trabalhador Rural (Prorural). A finalidade dessa pesquisa foi verificar, ao longo do ano de 1971, o processo de tramitação e aprovação do Prorural no Congresso Nacional e sua implantação, assim como, a sua divulgação e repercussão na mídia. Primeiramente, apresentamos o Prorural de forma detalhada, inserido na historiografia tanto de forma teórica quanto de conteúdo aliada a contextualização do período civil-militar. Em seguida, montamos uma retrospectiva histórica das mobilizações rurais em prol da ampliação de direitos sociais, das iniciativas estatais e da previdência social brasileira. Em seguida, explicamos a iniciativa do Executivo em relação à criação da Previdência Rural (Prorural), sua tramitação no legislativo. Por último, mostramos a repercussão e divulgação do projeto de lei do Prorural e como contraponto apresentamos o Boletim informativo, O Trabalhador Rural, editado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura. (Contag).
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PRÁTICAS DE CUIDADO DE PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA QUE VIVEM NO CAMPO / PRACTICES OF CARE OF PEOPLE WITH HYPERTENSION THAT LIVE IN THE COUNTRYSIDE

Gomes, Tais Falcão 19 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Systemic arterial hypertension is a chronic non-communicable disease considered an important public health problem both in the global and national levels. Its repercussions exceed the biological dimension, because, it involves the subjectivity and the social constructions of the person, family and community where they live. Thus, among the scenarios that have been focus of attention and care in health are the ones that comprehend the population that lives in the countryside. It is essential that in these places the care from the cultural perspective is identified and comprehended, allowing the professionals of health to act professionally and efficiently with the people of different cultures. So, it is essential to comprehend the practices of care of people with hypertension that live in the countryside. From this question, we outlined as objective of this study to analyze the way how the people with systemic arterial hypertension that live in the countryside understand and live the practices of care. It is a field research, qualitative, exploratory and descriptive, performed with 13 people with hypertension that live in the countryside, covering the period from May to June of 2015. The data collection was performed by means of participant observation of moderated kind and semi-structured interview. The data was worked by Guide of phases of Data Analysis from the method of etno-nursing suggested by Leininger and McFarland. The research followed the ethical principles of the Resolution number 466/2012 and obtained approval by the Research Ethics Committee with the Approval Certificate for Ethical Assessment number 41156015.7.0000.5346. The results were organized in two categories and three subcategories discussing from the beliefs and experiences in the disease process and the daily care practices. Regarding the experience of living with "high pressure" are revealed trajectories performed to diagnosis, the meanings attributed the etiology of the disease, the changes and the difficulties stemming from living with hypertension, as well as representations of illness resulting from that experience. Also, care practices were discussed from the aspects that concern the habits, uncertainties and possibilities in food, strategies were also identified from the replacement, reduction or elimination partial or total food with potential for worsening health. Another approached practice was the use of medicines and teas as medicines used to control blood pressure levels. Also addressed were the careful design combined with the care practices in general as protection against bad weather, hygiene, interaction with other people, games, leisure activities and social support network as forms of care and welfare. So to understand care practices is critical recognition and appreciation of different existing cultures and the elements present in everyday life. / A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica não-transmissível considerada um importante problema de saúde pública, tanto em âmbito mundial como nacional. Suas repercussões ultrapassam a dimensão biológica, pois envolve a subjetividade e as construções sociais da pessoa, da família e da comunidade onde vivem. Sendo assim, dentre os cenários, que têm sido foco de atenção e cuidado em saúde, estão os que compreendem a população que vive no campo. Torna-se indispensável que no campo o cuidado, a partir da perspectiva cultural, seja identificado e compreendido, permitindo aos profissionais de saúde atuações diferenciadas e eficientes com pessoas de diferentes culturas. Logo, é importante compreender as práticas de cuidado de pessoas com hipertensão que vivem no campo. A partir dessa problemática, delineou-se como objetivo deste estudo analisar o modo como as pessoas com hipertensão arterial sistêmica que vivem no campo entendem e vivenciam as práticas de cuidado. Trata-se de uma pesquisa de campo, qualitativa, exploratória e descritiva, realizada com 13 pessoas com hipertensão que vivem no campo, no período de maio a junho de 2015. A coleta de dados realizou-se por meio de observação participante do tipo moderado e entrevista semiestruturada. Os dados foram trabalhados pelo Guia das Fases de Análise de Dados do método da etnoenfermagem sugerido por Leininger e McFarland. A pesquisa seguiu os princípios éticos da Resolução número 466/2012 e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética número 41156015.7.0000.5346. Os resultados foram organizados em duas categorias e três subcategorias que discutem desde as crenças e experiências no processo de adoecimento bem como as práticas cotidianas de cuidados. Em relação a experiência de viver com pressão alta são reveladas as trajetórias realizadas até o diagnóstico, os significados atribuídos a etiologia da doença, as mudanças e as dificuldades advindas do viver com hipertensão, bem como as representações da doença advindas dessa experiência. Também, foram discutidas as práticas de cuidado a partir dos aspectos que tangem a os hábitos, incertezas e possibilidades na alimentação, ainda foram apontadas estratégias a partir da substituição, redução ou eliminação parcial ou total de alimentos com potencial de agravamento para saúde. Outra prática abordada foi a utilização de medicamentos e chás como remédios utilizados para o controle dos níveis pressóricos. Ainda foram abordadas a concepção de cuidado aliada as práticas de cuidado em geral como proteção contra as intempéries climáticas, higienização, interação com outras pessoas, jogos, atividades de lazer e a rede social de apoio como formas de cuidado e bem-estar. Sendo assim, para entender as práticas de cuidado é fundamental o reconhecimento e valorização das diversas culturas existentes bem como dos elementos presentes no cotidiano.
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O agricultor familiar e o uso (in)seguro de agrotóxicos no município de Lavras, MG / The familiar farmer and the (un)safe use os pesticides in the county of Labras, MG

Abreu, Pedro Henrique Barbosa, 1984- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Herling Gregorio Aguilar Alonzo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T08:31:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Abreu_PedroHenriqueBarbosa_M.pdf: 2789508 bytes, checksum: 2b3199e29ff9ace61e23ff196a7f5542 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Foco das políticas públicas direcionadas aos trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos nos países em desenvolvimento, o "uso seguro" sustenta-se em uma série de medidas de controle dos riscos envolvidos na manipulação destes produtos. Idealizado pelas indústrias químicas, este paradigma de segurança foi adotado no Brasil como base conceitual da legislação que regulamenta a utilização de agrotóxicos. No entanto, estudos realizados em diversas regiões do País revelam um quadro crescente de exposição e danos à saúde humana e de contaminação ambiental, entre outros impactos negativos, aqui entendidos como consequência do incentivo público e privado à utilização destes produtos associado à ineficácia da adoção deste paradigma de segurança. O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade de cumprimento do "uso seguro" de agrotóxicos no contexto da agricultura familiar do município de Lavras, MG. Em 2013, foram entrevistados trabalhadores de 81 unidades de produção familiar nas 19 comunidades rurais existentes em Lavras. Os dados coletados foram registrados em gravador de áudio e em questionário semi-estruturado contendo blocos de perguntas sobre aspectos socioeconômicos e sobre as práticas de trabalho nas atividades de aquisição, transporte, armazenamento, preparo e aplicação, destino final de embalagens vazias e lavagem de roupas/EPIs contaminados. Como referências, foram utilizados manuais de segurança elaborados pela associação das indústrias químicas no Brasil e por instituições públicas de saúde, agricultura e trabalho. Os resultados apontaram que a aquisição de agrotóxicos é feita sem perícia técnica para indicar a real necessidade de utilização destes produtos, que a receita agronômica é predominantemente fornecida por funcionários dos estabelecimentos comerciais, e que os agricultores não recebem informações e instruções adequadas sobre medidas de segurança no momento da compra; que o transporte de agrotóxicos é realizado nos veículos disponíveis (caminhonetes/caminhões não adaptados aos requerimentos de segurança, carros fechados, motos e/ou ônibus) e que os agricultores familiares não recebem documentos de segurança obrigatórios por parte dos estabelecimentos comerciais; que os agricultores familiares utilizam as construções que dispõem para o armazenamento de agrotóxicos, independente das condições estruturais e da proximidade das mesmas com residências e/ou fontes de água; que o tamanho das propriedades impossibilita que o preparo e a aplicação sejam realizados a uma distância que impeça que os agrotóxicos atinjam residências e áreas de circulação de pessoas e que existe carência de informação e de assistência técnica no que diz respeito aos EPIs e às outras medidas de segurança necessárias nestas atividades; que as dificuldades criadas pelos estabelecimentos comerciais assim como os custos envolvidos na atividade são os principais motivos para a não devolução das embalagens vazias; e que, por carência de informação, a lavagem das vestimentas e EPIs contaminados por agrotóxicos é entendida como atividade doméstica comum, sendo, portanto, realizada sem a observação de medidas de segurança. Conclui-se que a tecnologia agroquímica não pode ser utilizada sob os conceitos de controle de riscos na estrutura geral das unidades produtivas de agricultura familiar visitadas em Lavras, não existindo, desta forma, viabilidade de cumprimento das inúmeras e complexas medidas de "uso seguro" de agrotóxicos no contexto socioeconômico destes trabalhadores rurais / Abstract: Focus of public policies aimed to developing countries rural workers exposed to pesticides in developing countries, the "safe use" support oneself in a series of risk control measures involved on these products handling. Idealized by chemical industry, this safety paradigm was adopted in Brazil as the conceptual principle of the legislation that regulates the use of pesticides. However, studies carried out in several Country¿s regions reveal a growing context of exposition and human health damage and environmental contamination, among other negative impacts, understood here as a consequence of public and private incentive to these products utilization combined with the ineffectiveness of these safety paradigm adoption. This work objective was to analyze the feasibility of "safe use" of pesticide fulfillment in the context of familiar agriculture in the city of Lavras (MG). In 2013, workers of 81 familiar production units in the 19 rural communities existing in Lavras were interviewed. The collected data were recorded in audio recorder and in semi-structured questionnaire containing blocks of questions about socioeconomic aspects and about work practices in activities of acquisition, transportation, storage, preparation and application, empty containers final destination and contaminated clothes/PPEs washing. As references, safety manuals made by the chemical industry association in Brazil and by health, agriculture and labour public institutions were used. Results shows that pesticides acquisition is done without technical inspection to indicate the real necessity of use of these products, that agronomic prescription is predominantly provided by pesticides market employees and that farmers do not receive adequate information and instructions about safety measures in the moment of purchase; that pesticides transportation is carried out in available vehicles (do not adapted to safety requirements trucks, ordinary cars, motorcycles and/or bus) and that familiar farmers do not receive mandatory safety documents by pesticides market employees; that familiar farmers use available buildings in their property to storage pesticides, independently of structural conditions and proximity to residences and/or water sources; that the production units size makes impossible that the preparation and the application could be carried out in a distance that prevent pesticides to reach residences and people circulation areas and that there is lack of information and technical assistance regarding PPEs and other safety measures needed in this activity; that difficulties created by pesticides sellers as well as the costs involved in the activity are the main reasons to not return empty containers; and that, by lack of information, washing of vestments and PPEs contaminated by pesticides is understood as ordinary domestic activity, being, therefore, carried out without safety measures observation. One concluded that agrochemical technology cannot be used under the risk control concepts in the general structure of production units of familiar agriculture visited in Lavras, being, therefore, impossible the fulfillment of the countless and complex "safe use" of pesticides measures in the socioeconomic context of these rural workers / Mestrado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Mestre em Saude Coletiva
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Autoatenção: interfaces de cuidado por famílias rurais da região Sul / Self-attention: care interfaces by rural families from southern region

Piriz, Manuelle Arias 06 December 2013 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2014-12-03T21:06:24Z No. of bitstreams: 2 Autoatenção- interfaces de cuidado por famílias rurais da região Sul (Manuelle Piriz).pdf: 2821961 bytes, checksum: 917d9cec3792be390a799c55b50ba259 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-03T21:06:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Autoatenção- interfaces de cuidado por famílias rurais da região Sul (Manuelle Piriz).pdf: 2821961 bytes, checksum: 917d9cec3792be390a799c55b50ba259 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-12-06 / Sem bolsa / A autoatenção em saúde pode ser entendida amplamente como todas as práticas culturais que ajudam a assegurar a reprodução biossocial dos sujeitos e dos grupos sociais. Em sua perspectiva restrita, esta compreende todas as práticas que as famílias utilizam para prevenir, diagnosticar, explicar, atender, controlar, aliviar ou curar os processos que afetam sua saúde. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi conhecer as práticas de auto atenção realizadas pelas famílias rurais da região Sul do RS, compreendendo o contexto sociocultural e de cuidado à saúde vivenciados. Para tanto foi realizado um estudo qualitativo, exploratório, embasado no referencial antropológico da autoatenção e na antropologia interpretativa. O local de estudo foi o domicílio dos informantes na área rural da cidade de Pelotas, na região Sul do Rio Grande do Sul. Os sujeitos participantes do estudo foram quatro famílias de agricultoras, totalizando sete informantes que vivem nesta localidade e selecionadas em um grupo de mulheres por meio da metodologia de indicação de informantes “snowball sampling”. Os dados foram coletados entre maio e julho de 2013 e utilizou-se o método de ver-ouvir-escrever para pesquisas em ciências sociais. Além disso, realizar pesquisas que abordam as características culturais sugere a adoção de uma série de instrumentos de pesquisa, sendo eles: a entrevista semi estruturada gravada; a observação participante e a construção do genograma e ecomapa familiar. As plantas medicinais citadas foram fotografadas e os locais das entrevistas georreferenciados por meio de Global Positioning System (GPS) de navegação. Para a análise dos dados utilizou-se a proposta operativa, emergindo algumas categorias que deram sentido aos resultados. A pesquisa demonstra que ao entrarmos em contato com o cotidiano das famílias rurais da região Sul do RS, evidencia-se que as principais práticas de auto atenção realizadas são: a ação familiar; a alimentação; as práticas religiosas; a participação em grupos sociais e a utilização de plantas medicinais, as quais são consideradas os primeiros socorros caseiros, com mais de 91 citações. As famílias do estudo possuem práticas de autoatenção que iniciam com os cuidados dentro do ambiente familiar e comunitário buscando autonomia em relação ao cuidado em saúde, recorrendo em casos mais graves ao sistema formal de atenção. Ao desvelarmos estas vivências, experiências, e formas de cuidado nesta comunidade rural, observamos que a auto atenção é caracterizada por fortes vínculos de amizade, solidariedade e cuidado, em que as famílias de agricultoras utilizam vários recursos de atenção em saúde. Estas características típicas potencializam a reflexão em nível de ensino, pesquisa e políticas públicas voltadas às necessidades locais. / The self-attention in health can be understood broadly like all cultural practices which help to ensure the biosocial reproduction of subjects and social groups. In its restricted view, this comprehends all practices that families use to prevent, diagnose, explain, answer, control, relieve or cure the process which affect its health. In this context, the objective of this study was to know the self-attention practice performed by rural families from southern region of RS, comprising the sociocultural context and the care to health experienced. To this, it was performed a qualitative study, exploratory, with basis in an anthropological referential of self-attention and interpretative anthropology. The local of study was the members’ home in the countryside of the town of Pelotas, southern region of Rio Grande do Sul. The members who participated of the study were from four families of farmers, totalizing seven members who live in this locality and were selected in a group of women through the methodology of indication of informants “snowball sampling”. Data collection occurred between May to July of 2013 and it was used the method “seelisten-write” to researches in social sciences. Furthermore, perform researches which embrace cultural characteristics suggests the adoption of a series of research tools, being them: recorded semi structured interview; the participant observation and the construction of the familiar genogram and ecomap. The cited medicinal plants were photographed and the local of interviews were georeferenced through Global Positioning System (GPS). To analysis of data, it was used the operative proposal, emerging some categories that gave some meaning to results. The research demonstrates that when we come in contact to the everyday life of families who live in the countryside of the southern region of RS, it is evidenced that the main selfattention practices performed are: familiar action, food intake, religious practices, participation in social groups and the using of medicinal plants, which are considered the first home aid, with more than 91 citations. The families of the study have selfattention practices that begin at home and at their community, searching autonomy in relation to the care in health, calling in cases more serious to the formal system of attention. When we unveil this experiences and livings, and manners of care in this rural community, we observed that the self-attention is characterized for strong linkages of friendship, solidarity and caring, in which families of farmers use several resources of attention in health. These typical characteristics potentiate the reflection in a level of education, research and public politics focused on local needs.
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PERCEPÇÕES DE TRABALHADORES RURAIS ACERCA DOS RISCOS FRENTE AO USO DOS AGROTÓXICOS: POSSIBILIDADES PARA ENFERMAGEM / WORKERS 'PERCEPTIONS ABOUT RURAL RISK FRONT OF THE USE OF PESTICIDES: OPPORTUNITIES FOR NURSING

Viero, Cibelle Mello 30 March 2015 (has links)
Currently, face up serious challenges, among them, the complexity of environmental issues, which demand of society responsible action, in view of the accelerated process of environmental destruction that is experienced and threats to survival of the planet and humanity. And one of the instances of this crisis is related to the production model based on agribusiness, dependent on the use of pesticides causing impacts to human and environmental health. Faced with this, the study aimed to understand the perceptions of rural workers about the risks arising from the use of pesticides for your health and for the environment. This is a descriptive study with a qualitative approach. Were part of that, 15 rural workers in a district of the city of Santa Maria-RS, 18 years or more, involved in agriculture for over a year and they were not a member of the same family. Data were collected through semi-structured interviews and socioeconomic form during the months from February to April 2014. The research was conducted considering Resolution No. 466, 2012 of the National Board of Health and approved by the Ethics Committee of the institution under the CAAE No 26425513.7.0000.5346. The data, once transcribed, were analyzed based on the proposed framework for thematic content analysis, and discussed from the theoretical support offered by Antony Giddens and Ulrich Beck on the Risk Society. The results were organized into four categories namely: The meaning of risk from perspective of rural workers; The consequences of modernity: the problem of pesticides; The environmental crisis and the issue of pesticides and; The use of pesticides and the health of rural workers. After analysis and discussion of the results it can be said that participants have known of the risks from the use of pesticides during the work process, both for their own health, the health of consumers and the environment. But, that is not enough so that they modify their actions. In this respect, it is essential that nursing come on the scene, in order to promote health education and can guide these farmers on the health of rural workers and care for the environment, an essential factor of production and maintenance of health. / Na atualidade, enfrentam-se sérios desafios, dentre os quais a complexidade da problemática ambiental, que demanda da sociedade um agir responsável, tendo em vista o acelerado processo de destruição ambiental que se vivencia e as ameaças à sobrevivência do planeta e da humanidade. E uma das instâncias dessa crise está relacionada ao modelo de produção baseado no agronegócio, dependente do uso de pesticidas que causa impactos a saúde humana e ambiental. Frente a isso, o estudo teve como objetivo conhecer as percepções de trabalhadores rurais sobre os riscos advindos do uso de agrotóxicos para sua saúde e para o meio ambiente. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa. Fizeram parte do referido, 15 trabalhadores rurais de um distrito do município de Santa Maria-RS, com 18 anos ou mais, envolvidos com a agricultura há mais de um ano e que não fossem membros da mesma família. Os dados foram coletados por meio de formulário socioeconômico e entrevista semiestruturada, durante os meses de fevereiro a abril de 2014. A pesquisa foi realizada considerando a Resolução Nº 466, de 2012 do Conselho Nacional de Saúde e, aprovada pelo Comitê de ética da instituição sob o CAAE nº 26425513.7.0000.5346. Os dados, uma vez transcritos, foram analisados com base no referencial proposto para análise de conteúdo temática, e discutidos a partir do suporte teórico oferecido por Antony Giddens e Ulrich Beck, sobre a Sociedade de Risco. Os resultados foram organizados em quatro categorias denominadas: O significado de risco na perspectiva do trabalhador rural; As consequências da modernidade: a problemática dos agrotóxicos; A crise ambiental e a questão dos agrotóxicos e; O uso dos agrotóxicos e a saúde do trabalhador rural. Após análise e discussão dos resultados pode-se dizer que os participantes têm conhecimento dos riscos advindos do uso de pesticidas durante o processo de trabalho, tanto para sua própria saúde, quanto para a saúde da população consumidora e para o meio ambiente. Porém, isso não basta para que os mesmos modifiquem suas ações. Nesse aspecto, é mister que a enfermagem entre em cena, no sentido de promover educação em saúde, podendo orientar esses agricultores quanto à saúde do trabalhador rural e ao cuidado para com o meio ambiente, fator essencial de produção e manutenção de saúde.
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Avaliação da qualidade de vida e transtornos mentais comuns de residentes em áreas rurais / Assessment of quality of life and common mental disorders in the population of rural areas

Paz de Lima, Paulo Junior, 1970- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Helenice Bosco de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T18:21:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PazdeLima_PauloJunior_D.pdf: 3492544 bytes, checksum: d46194074a06c98c62ef6a31363d0edc (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A precariedade do acesso à educação, dos serviços de saúde e de segurança no trabalho, de moradias, do saneamento básico e abastecimento de água potável, no contexto rural brasileiro, instiga a reflexão sobre os impactos de tais condições na saúde física e mental e na qualidade de vida (QV), além dos efeitos destas condições em relação à prevalência de transtornos mentais comuns (TMC), em comunidade rural no Brasil. A discussão sobre qualidade de vida e TMC não são recentes. No entanto, o contexto rural tem ficado fora do debate, principalmente, no contexto nacional, na área da saúde pública. A discussão sobre a concepção de QV e TMC no contexto do rural é importante. Estes temas têm assumido um aspecto secundário, dada a urgência cotidiana pela garantia da própria sobrevivência, da empregabilidade ainda que em condições precárias e de outras demandas mais urgentes no campo. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo principal avaliar a qualidade de vida e transtornos mentais comuns, bem como avaliar a qualidade de vida relacionada a aspectos do estado de saúde de residentes em áreas rurais, em Atibaia/SP. Também se propõe a identificar alteração dos domínios da QV entre os residentes da área de estudo; avaliar os domínios da qualidade de vida em relação à função desempenhada no campo; identificar diferenças nos domínios da QV em relação ao sexo; identificar a relação entre sobrecarga (quantidade de horas) de trabalho semanal e alteração dos domínios da QV e identificar a prevalência de alcoolismo e de tabagismo entre a população rural. MÉTODOS: Trata-se de um estudo, de caráter transversal, entre abril e dezembro/2011, com residentes em áreas rurais, em Atibaia/SP, com idade acima de 18 anos. A amostra foi composta por 355 participantes. Foram aplicados um questionário sóciodemográfico, os instrumentos WHOQOL-Bref (Word Health Organization Quality of Life Instrument Bref), SF-36 (Medical Outcomes Study 36 ¿ Item Short-Form Health Survey), SRQ-20 (Self Reporting Questionnaire) e CAGE (Screening test for alcohol dependence). Foram realizadas análises descritivas e regressão linear múltipla para os instrumentos WHOQOL-Bref e SF-36 e regressão logística múltipla para o SRQ-20 e as variáveis sociodemográficas. O ponto de corte adotado como sugestivo de TMC, avaliado pelo SRQ-20, foi pontuação maior ou igual a sete respostas positivas. Foram utilizados o programa SAS, versão 9.2 e o SPSS, versão 17.0 para análise dos dados. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi de 5% (p<0,05), com intervalo de confiança (IC) de 95%. Foram considerados variáveis dependentes os domínios do WHOQOL-Bref (físico, psicológico, relação social e meio ambiente) e do SF-36 (capacidade funcional, aspectos físicos, aspectos sociais, aspectos emocionais, saúde mental, dor, estado geral de saúde, vitalidade) e as categorias do SRQ-20 (diminuição da energia, sintomas somáticos, humor depressivo/ansioso, pensamentos depressivos). Foram consideradas independentes as variáveis demográficas (sexo, idade, cor/etnia, estado civil), socioeconômicas (renda, escolaridade, ocupação, trabalhador rural, trabalho prévio ou anterior na agricultura, carga horária de trabalho semanal, tipo de moradia e de posse da propriedade), uso de agrotóxico no processo de trabalho, contato com agrotóxico, intoxicação por agrotóxico, ingestão de bebida alcoólica, tabagismo, problema de saúde e uso de medicamento. Foi utilizado o modelo stepwise forward como critério para a seleção das variáveis. Foi realizado ajuste das variáveis: idade, sexo, estado civil, escolaridade e renda. RESULTADOS: A idade média dos participantes foi 38,3 anos, a maioria do sexo feminino (64,5%), de cor/etnia branca (57,5%) e casados/amasiados (70,5%). A escolaridade média observada foi de 5,8 anos de estudos (DP = 3,6); 55,8% não concluiu o ensino fundamental e 7,9% eram analfabetos. Entre os participantes do estudo, 33,5% estavam desempregados e 66,5% mencionaram empregos com ou sem registros; 30,4% eram trabalhadores rurais e 72,2% mencionaram ter já trabalhado na agricultura. Ainda, 87,2% tinham renda mensal de até dois salários mínimos, sendo a média salarial de R$ 619,20 (DP=483,5). O uso de agrotóxicos no processo de trabalho foi relatado por 13,5% dos participantes e 12,4% referiram ter sofrido intoxicação por agrotóxicos. A prevalência de transtorno mental comum (TMC) entre os residentes foi de 23,4%, tabagismo de 20,3% e alcoolismo de 19,1%. Entre os participantes, 40,0% referiram ter algum problema de saúde e 40,3% revelaram fazer uso de medicamentos. Na análise de regressão linear múltipla, os resultados apontaram associação estatística entre os domínios de qualidade de vida (WHOQOL-Bref e SF-36) e as variáveis idade, sexo, estado civil, escolaridade, cor/etnia, renda, carga horária de trabalho, trabalho rural, trabalho prévio ou anterior na agricultura, tipo de posse de propriedade, alcoolismo, tabagismo, problemas de saúde e fazer uso de medicamento. Na análise de regressão logística, os resultados evidenciaram associação negativa das variáveis sexo (RC=3,1), problemas de saúde (RC=4,6) e autorreferência a intoxicação por agrotóxico (RC=2,5), cor/etnia (RC=4,4) e autorreferência a intoxicação por agrotóxico (RC=5,5), entre os homens, com o aumento de chances de desenvolver TMC. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo apresentam dados sobre a qualidade de vida, a qualidade de vida relacionada a aspectos do estado de saúde física e mental de residentes em comunidades de áreas rurais, em contexto rural brasileiro. Os achados apontaram as contribuições de variáveis socioeconômicas e demográficas (sexo, idade, cor/etnia, estado civil, escolaridade, renda, trabalho rural, carga horária de trabalho semanal, tipo de moradia e de posse da propriedade), tabagismo, alcoolismo, intoxicação por agrotóxicos, problemas de saúde e uso de medicação para melhores desempenhos da qualidade de vida, da qualidade de vida relacionadas aos aspectos do estado de saúde, bem como para TMC da população rural. Tais resultados, embora limitados e relativos a uma localidade específica, podem ser importantes para nortear novos estudos em áreas rurais. PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida, qualidade de vida relacionada à saúde, aspectos de saúde, comunidade rural, transtornos mentais comuns, saúde mental, WHOQOL-Bref, SF-36, SRQ-20 / Abstract: The lack of access to education, health and work safety services, housing, sanitation and drinkable water supply, in Brazilian rural context, instigates reflection on the impact said conditions have on physical and mental health and in the quality of life (QOL), and on the effects they have on the prevalence of common mental disorders (CMD), in rural communities in Brazil. The discussion on quality of life and CMD is not recent. However, the rural context has stayed out of the debate, especially in a national context, in public health. The discussion about the definition of QOL, and CMD in rural context is important. These themes have been taking on a secondary role, given the daily urgency in guaranteeing one's survival, the possibility of work, even if in precarious conditions, and other more urgent demands in the field. OBJECTIVES: This study has as its main objective evaluating quality of life, and common mental disorders, as well as evaluating quality of life issues related to the health status of the population of rural areas in Atibaia, São Paulo. It also aims to identify alteration domains of quality of life among residents of the study area; assess quality of life domains in relation to the function performed in the field; identify differences quality of life domains in relation to sex; identify the relationship between overload (number of hours) worked per week and alteration of quality of life domains and identify the prevalence of alcohol, and tobacco among the rural population. METHODOLOGY: This is a cross-sectional study, taking place from April to December, 2011, with the rural area population of Atibaia, in São Paulo, with aged above 18 years. The sample had 355 subjects. Were applied social-demographic questionnaires, the WHOQOL-Bref (World Health Organization Quality of Life Instrument Bref), SF-36 (Medical Outcomes Study 36 ¿ Item Short-Form Health Survey), SRQ-20 (Self Reporting Questionnaire), and CAGE (Screening test for alcohol dependence) instruments were used. Descriptive analysis and multiple linear regression were used for WHOQOL-Bref and SF-36, and multiple logistic regression was used for SRQ-20 and social-demographic variables. Cutoff criteria suggestive of CMD, as evaluated by SRQ-20, was a score of seven or higher positive answers. As for software, SAS 9.2 and SPSS 17.0 were used for data analysis. Adopted significance level for statistical tests was 5% (p<0.05), with a confidence interval of 95%. Domains from WHOQOL-Bref (physical, psychological, social and environment) and from SF-36 (vitality, physical functioning, bodily pain, general health perceptions, physical role functioning, emotional role functioning, social role functioning, mental health) and SRQ-20 categories (decreased energy, somatic symptoms, depressive mood, depressive thoughts) were considered dependent variables. Demographic variables (sex, age, race/ethnicity, marital status), socioeconomic variables (income, education, occupation, rural worker, previous or previous work in agriculture, hours worked per week, housing and ownership of property), working with pesticides, having had contact with pesticides, pesticide poisoning while working, alcohol ingestion, smoking, health problems and regular use of medication were considered independent variables. Stepwise forward model was used as variable selection criteria. The following variables were adjusted: age, sex, marital status, education and income. RESULTS: Subjects had an average age of 38.3, were mostly female (64.5%), white (57.5%) and married (70.5%). The observed average time spent on education was 5.8 years (SD=3.6), 55.8% did not finish elementary school and 7.9% were illiterate. Among study participants, 33.5% were unemployed, and 66.5% reported being employed, some registered and some not; 30.4% were rural workers, and 72.2% reported having worked in agriculture. Still, 87.2% had a monthly income of up to two times minimum salaries, with an average income of R$ 619.20 (SD=483.5). The use of pesticides in the work process was reported by 13.5% and 12.4% self-report pesticide poisoning. 23.4% of the population presented with common mental disorders (CMD), 20.3% were smokers and 19.1% presented with alcoholism. Amongst the subjects, 40.0% reported having some health problems and 40.3% reported using medication. In multiple regression analysis, results reveal statistically significant association between quality of life domains (WHOQOL-Bref and SF-36) and variables age, sex, marital status, education, color/ethnicity, income, workload, rural worker, having worked in agriculture, property ownership, alcoholism, smoking, health problems and use of medication. Logistic regression analysis' results showed a negative association between sex (RC=3.1), health problems (RC=4.6) and self-reference to pesticide poisoning (RC=2.5), color/ethnicity (RC=4.4) and self-reference to pesticide poisoning (RC=5.5), among men, with increased chances of developing CMD. CONCLUSION: The results of this study provide data about quality of life, quality of life related to aspects of the physical and mental health of residents in rural areas, in the Brazilian rural context. Findings indicated the contributions of socioeconomic and demographic variables (sex, age, race/ethnicity, marital status, education, income, rural employment, hours worked per week, type of housing and property ownership), smoking, alcohol use, intoxication by pesticides, health problems and use of medication for best performances in quality of life, quality of life related to aspects of health, as well as to development of CMD's in rural area communities. Said results, although limited and restricted to a specific location, may be important to guide further studies in rural areas. KEYWORDS: Quality of life, quality of life related to health, aspects of health, rural community, common mental disorders, mental health, WHOQOL-Bref, SF-36, SRQ-20 / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Envelhecimento no meio rural: condições de vida, saúde e apoio dos idosos mais velhos de Encruzilhada do Sul-RS / Aging in rural areas: life conditions, health, and support of older elderly in Encruzilhada do Sul - RS.

Morais, Eliane Pinheiro de 21 September 2007 (has links)
O envelhecimento populacional é um fenômeno de abrangência mundial, traduzido pela diminuição progressiva das taxas de fecundidade, mortalidade e aumento da expectativa de vida. Dentre a população envelhecida (60 anos ou mais), são os idosos mais velhos (80 anos ou mais), a parcela que mais cresce, e com eles também aumentam as demandas sociais, de saúde e de infra-estrutura, para comportar e assegurar a qualidade de vida dessa \"elite\". Os idosos que vivem em áreas rurais, 60% em todo o mundo, devem ter especial atenção, pois as doenças que apresentam podem ser diferentes, em função das condições do ambiente, da falta de serviços de ajuda e de saúde disponíveis, e das características socioeconômicas. Trata-se de um estudo transversal que teve por objetivo descrever e analisar as condições de vida e saúde dos idosos com 80 anos ou mais residentes no meio rural do município de Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). A população constituiu-se de 137 idosos (87 mulheres e 50 homens), que estão distribuídos em 24 microáreas definidas no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Os dados foram coletados utilizando-se um instrumento multidimensional, em entrevistas domiciliares, entre março e maio de 2006, conduzidas pelos Agentes Comunitários de Saúde que atuam no meio rural, previamente treinados pela pesquisadora. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP. A idade média das idosas foi de 84,1 (±3,8), e dos idosos, de 85,3% (±3,5), sendo que 58,3% encontram-se na faixa etária de 80-84 anos; 30,7%, na de 85-89 anos; 9,5%, na de 90-94 e 1,5% têm mais de 95 anos. A maioria, 83,9%, dos idosos define-se como brancos. Quanto ao estado civil e à escolaridade, existe diferença significativa entre homens e mulheres, pois, do total da população, 80,0% são idosas e viúvas (p<0,001), e 77,2%, analfabetas (p=0,013). Do total dos idosos, 94,2% recebem aposentadoria rural. A média dos escores do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), foi de 19,01 (±6,81) nas idosas, de 21,86 (±6,10) nos idosos, e de 17,78 (±5,63) nos analfabetos, mais baixa que dos escolarizados. O comprometimento cognitivo está presente em 22,5% dos analfabetos e em 14,6% dos escolarizados. A maioria, 91,2%, tem a posse das propriedades onde vivem. As moradias são de alvenaria em 76,6% dos casos; 89,1% possuem água encanada; e 74,5% possuem luz elétrica. A maioria (88,3%) dos idosos vive acompanhada. Houve diferença significativa (p<0,001) entre homens e mulheres quanto às pessoas que os acompanham, pois 75% das idosas vivem com familiares e 65,6% dos idosos vivem com as esposas. Quanto à auto-avaliação de saúde, 46,7% consideram-na regular, e 32,8%, boa; e, quando comparada com de outras pessoas da mesma faixa etária, 47,1% referem boa saúde. A maioria, 78,8%, faz uso de medicações. Do total dos idosos, 63,5% praticam alguma atividade física. Apenas 11,7% fumam, e 76,6% não consomem álcool. A maioria, 94,9%, faz mais de três refeições por dia. Problemas de audição são referidos por 40,9%, e 70,8% acusam problemas de visão. A maioria não possui nenhum dente e, destes, 29,2% não usam prótese dentária. O reumatismo é a principal patologia que interfere na vida diária, sendo a hipertensão arterial a mais relatada. Em 54,8% e em 15,3% os idosos têm as atividades básicas da vida diária e atividades instrumentais preservadas, respectivamente. O comprometimento das atividades é crescente com o avanço da idade. A procura por solução de problemas de saúde é prioritariamente dirigida a serviços particulares, em consultórios médicos. A maioria possui alguém que lhe preste cuidado em caso de doença, sendo as mulheres cuidadas pelos filhos, e os homens, pelas esposas. O grupo de idosos com comprometimento cognitivo tem maior possibilidade de apresentar sintomas de depressão clínica. Estudos como este, servem para dar maior visibilidade à parcela da população que, ao alcançar uma longevidade expressiva, pode contribuir para a compreensão da singularidade do processo de envelhecimento e da adequação das políticas públicas. / Population aging is a worldwide phenomenon, derived from the progressive decrease of fecundity and mortality rates, and from higher life expectancy. Among the elderly population (60 years of age or older), the highest increase is observed in the older elderly (80 or older) segment, which also results in higher social, health, and infrastructure demands to supply and to ensure the quality of life of this \"elite\". 60% of the world elderly population lives in rural areas. These individuals deserve special attention, as they may suffer different diseases due to environmental conditions, lack of available aid and health care services, and social-economic conditions. This transversal study aimed at assessing the social-demographic and health conditions of elderly people (80 years of age or older) living in the rural area of the municipality of Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil. The population included 137 elderly individuals (87 females and 50 males), distributed in 24 micro-areas, as defined by the Community Health Agents Program (PACS). Data were collected using a multidimensional tool in household interviews, performed by Community Health Agents, previously trained by the researcher, between March and May of 2006. The study was approved by the Ethics Committee of the School of Nursing of Ribeirão Preto/USP. Mean female and male ages were 84.1(±3.8), and 85.3% (±3.5), respectively, with age range distribution of 58.3% (80-84 years), 30.7% (85-89 years), 9.5% (90-94 years), and 1.5% were older than 95 years of age. In general (83.9%), individuals defined themselves as Caucasians. As to marital status and education level, there were significant gender differences: out of the total population, 80.0% were elderly women and widows (p<0.001), and 77.2% of the females were illiterate (p=0.013). Most elderly males (94.2%) received rural retirement pension. Mean scores in Mental Status Mini-Examination (MSME) were 19.01(±6.81) for females and 21.86(±6.10) for males, and 17.78(±5.63) for illiterates, which was lower as compared to literate subjects. Cognition was impaired in 22.5% and 14.6% of illiterate and literate individuals, respectively. Most of the elderly (88.3%) lived with someone. There was a significant difference (p<0.001) between males and females as to whom they lived with: 75% of females lived with relatives, whereas 65.6% of males lived with their wives. As to health self-assessment, 46.7% considered themselves reasonably healthy, and 32.8%, healthy, and as compared to people of the same age range, they considered themselves healthy. Most subjects (78.8%) used medicines, 63.5% practiced some physical activity, only 11.7% smoked, and 76.6% did not drink alcoholic beverages. Hearing and vision problems are reported by 40.9% and 70.8% of the individuals, respectively. Most did not have any teeth, and 29.2% of these individuals did not wear dentures. Rheumatism is the main pathology interfering with daily life activities, and high blood pressure is the most frequent reported condition. Basic daily life and instrumental activities were preserved in 54.8% and 15.3% of the cases, respectively. Activity impairment increased with age. Health problems resolution was mainly sought in private medical clinics. Most individuals had someone to care for them in case of illnesses, with females being cared by their children, and males by their wives. The elderly group with cognitive impairment has a greater possibility to present symptoms of clinical depression. This kind of study provides higher visibility to a part of the population that reaches significant longevity, and may contribute to the understanding of the singularity of the aging process and to the establishment of public policies.
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Competências da enfermeira na atenção à população rural pós-desastre por inundação / Primary health care nurses’ competencies in rural post flood disasters / Competencias de la enfermera en la atención a la población rural en desastres por inundacion

Menegat, Robriane Prosdocimi January 2017 (has links)
Os desastres têm aumentado sua ocorrência de forma crescente, com destaque para os naturais. Os seus graves impactos destes eventos são motivo de preocupação para a população e para os segmentos responsáveis por prestar os diversos serviços de socorro e assistência. A escassez de estudos sobre as competências dos enfermeiros para situações de desastres, indica uma lacuna em relação a atuação da enfermeira de Atenção Básica nos desastres hidrológicos. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar as competências necessárias para a enfermeira na atenção básica à saúde no atendimento à população rural pós-desastre hidrológico por inundação. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. Foi realizado com 20 enfermeiras que atuaram em serviços de atenção básica na época das inundações e que se envolveram de alguma forma na fase de resposta e/ou de recuperação pós-desastre nos municípios situados na costa do Rio Uruguai e que tiveram áreas rurais inundadas nos anos de 2014 e 2015. A coleta e a análise dos dados se deu pela Técnica dos Incidentes Críticos. Para a coleta utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para analisar os dados foi feita uma leitura exaustiva do conteúdo, para a construção dos incidentes críticos. Os elementos que compõem os incidentes críticos (situação, comportamento e consequência) foram identificados e categorizados. Os profissionais indicaram 84 incidentes críticos. Destes, foram apreendidas 78 situações que foram agrupadas em 13 categorias: áreas rurais isoladas; exposição à situação de risco de vida; resistência para sair e remoção das pessoas de suas casas; pessoas em abrigos e em casas de parentes ou conhecidos; pessoas sem medicações; grupos vulneráveis; saúde mental comprometida; lesões, ferimentos, dermatite; doenças infecciosas respiratórias; doenças de veiculação hídrica; zoonoses e acidentes com animais peçonhentos; gerenciamento do lixo e limpeza após inundação; perda de bens materiais. Os comportamentos foram classificados em 8 categorias: atitudes frente a situações de risco de vida e acesso a áreas rurais isoladas; gestão do serviço de saúde e organização do processo de trabalho; participação em ações sociais; disponibilização de medicação; tratamento de lesões; educação e vigilância em saúde: doenças infecciosas respiratórias, doenças de veiculação hídrica, zoonoses e imunização; consulta de enfermagem (acolhimento, apoio psicológico e encaminhamento conforme a necessidade do usuário); As consequências para os usuários foram classificadas em 10 categorias: encaminhamento para hospital municipal, impactos à saúde dos usuários amenizados devido à educação em saúde orientada para a prevenção, opção por se manter em situação de risco de vida; interferências no tratamento devido à dificuldade de estabelecimento de diagnóstico médico correto; pessoas carentes ajudadas em suas necessidades básicas e com doações; acompanhamento dos usuários pelo setor saúde do município; usuários acolhidos e confortados no pós-desastre; pessoas bem informadas quanto à disponibilidade das equipes de saúde da família e demais serviços de saúde municipais; instabilidade emocional; exposição ao risco de contaminação pós-desastre devido a agentes contaminantes como o lixo em locais impróprios. As consequências para as enfermeiras foram classificadas em 9 categorias: facilitação do processo de trabalho; sensação de impotência diante da situação e percepção de limitações no seu trabalho; facilidade de ajudar os mais necessitados devido ao bom vínculo e conhecimento da população do seu território; agilidade na solução de problemas dos usuários através do trabalho em equipe, discussão de casos e ações em conjunto; encaminhamento ineficaz; processo de trabalho dificultado ou facilitado relacionado à disponibilidade de recursos materiais; dificuldade de ação devido à ausência de manuais e protocolos que orientem as ações em situações de inundação; dificuldade de articular o trabalho com ações intersetoriais; dificuldade em delegar funções e estabelecer prioridades de ação. As exigências críticas deram origem a 30 competências, classificadas em 8 domínios: liderança e gestão, trabalho em equipe, atenção à saúde, orientada à comunidade, comunicação, apoio psicológico, vigilância em saúde e educação. Os resultados indicam a importância da atuação da enfermeira de Atenção Básica nos casos de inundação. Estas competências podem subsidiar o processo de trabalho das enfermeiras de Atenção Básica em situações de resposta e/ou recuperação pós-desastre por inundação. / Disasters have increased their occurrence in an frequent way, with emphasis on natural disasters. Its serious impacts are of concern to the population and to the responsible segments for providing the various emergency and assistance services. There is a shortage of studies about nurses’ competencies for disaster situations, indicating a gap concerning Primary Health Care nurses’ practice in hydrological disasters. This study aimed to identify and analyze the necessary competencies for the nurse in primary health care to practice in services of the rural post-disaster hydrological by flood. It is a descriptive, exploratory and qualitative approach. Participants were 20 nurses who worked in primary care during the flood season. Inclusion criteria was to be were involved in some manner in the response and/or post-disaster recovery phase in the municipalities located on the coast Uruguay River and that had rural areas flooded in the years 2014 and 2015.Tthe Critical Incidents Technique was adopted for data collection and analysis. Data collection was developed with semi-structured interviews. To analyze the data an exhaustive reading allowed the construction of the critical incidents. Critical elements (situation, behavior and consequence) were identified and categorized. Professional identified 84 critical incidents. From them, 78 situations were extracted and organized into 13 categories: isolated rural areas; life risk exposure; resistance to leave and removal from affected houses; removal to shelters, relatives or other people houses; lack of medication; vulnerable groups; affected mental health; injuries, wounds; respiratory infectious diseases; waterborne diseases; zoonosis and accidents with venomous animals; garbage disposal and cleaning after the flood; loss of material goods. Behaviors were classified in 8 categories: attitudes towards life risk and isolated rural areas access; healthcare management and work process organization; social assistance participation; availability of medication; wounds treatment; health surveillance and education; respiratory infectious diseases, waterborne diseases; zoonosis and immunization; nursing consultation (embracement, psychologic support and referral); home care. Consequences to the population were classified in 10 categories: referral to the local hospital, mitigated impacts on health due to preventive education; option to remain in life risk situation; treatment interference due to difficulties on the establishment of medical diagnosis; needy people helped on their basic necessities with donations; follow up by the local health sector; embracement and comforting after the disaster; adequate information about the avaliability of primary health care teams and other local services; emotional instability; risk exposure to contamination due to agents spread by garbage inadequate disposal. Consequences to the nurses were classified in 9 categories: facilitation of the work process; feeling of powerlessness in the face of the situation and perceived limitations in their work; availability to help the needy due to good knowledge and link with the local population; agility on problem solving with team work; case discussion and integrated actions; inefficient referral; barriers and facilitators to the work process due to resources availability; practice affected by lack of manuals and protocols to direct practice in flood situations; difficult articulation of practice with intersectional actions; barriers to delegate functions and establish priorities for action. These incidents and the identified critical requirements gave rise to the development of 30 competencies, classified in 8 domains: leadership and management, teamwork, health care, community-oriented, communication, psychological support, health surveillance and education. The results indicate the importance of the nursing actions in Primary Care in flood cases. These competences can guide the work process of primary care nurses in situations of response and/or recovery post-disaster for flood. / Los desastres han aumentado su presencia cada vez más, sobre todo los naturales. Sus impactos graves son motivo de preocupación para la población y para los segmentos responsables de la prestación de diversos servicios de emergencia y asistencia. Tenga en cuenta que hay pocos estudios sobre las competencias de los enfermeros para situaciones de desastres, lo que indica una brecha en relación a actuación de la enfermera de la Atención Básica en los desastres hidrológicos. Este estudio tuvo como objetivo identificar y analizar las competencias requeridas para la enfermera en los servicios de atención primaria de salud en la asistencia a la población rural posterior al desastre hidrológico por inundación. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio y enfoque cualitativo. Se realizó con 20 enfermeras que trabajaran en servicios de atención primaria de salud en el momento de las inundaciones y que se han dedicado de algún modo en la fase de respuesta y/o la recuperación después de un desastre, en los municipios ubicados en la costa del río Uruguay y que habían inundado las zonas rurales en los años 2014 y 2015. La recolección y análisis de los datos fue la Técnica de los Incidentes Críticos. Para la recolección fue utilizada la entrevista semiestructurada. Para analizar los datos fue hecha una lectura exhaustiva del contenido para la construcción de los incidentes críticos. Los elementos que componen los incidentes críticos (situación, comportamiento y consecuencia) fueran identificados y categorizados. Los profesionales indicaran 84 incidentes críticos. De estos, fueran aprendidas 78 situaciones que fueran agrupadas en 13 categorías: áreas rurales aisladas; exposición a situación de riesgo de vida; resistencia para salir y remoción de las personas de sus casas; personas en abrigos y en casas de parientes o conocidos; personas sin medicación; grupos vulnerables; salud mental comprometida; lesiones; herimientos, dermatitis; enfermedades infecciosas respiratorias; enfermedades de transmisión hídrica; zoonosis y accidentes con animales venenoso; gerenciamiento de la basura y limpieza después de la inundación; pierda de bienes materiales. Los comportamientos fueran clasificados en 8 categorías: actitudes en situaciones de riesgo de vida y acceso a áreas rurales aisladas; gestión de lo servicio de salud y organización del proceso de trabajo; participación en acciones sociales; suministración de medicamentos; tratamiento de lesiones; educación y vigilancia en salud; enfermedades infecciosas respiratorias, enfermedades de colocación hídrica, zoonosis y inmunización; consulta de enfermería (recepción, apoyo psicológico y referencia de acuerdo con la necesidad); visita domiciliaria. Las consecuencias para los usuarios fueran clasificadas en 10 categorías: referencia para hospital municipal, impactos a la salud de los usuarios amenizados por la educación en salud orientada para la prevención, opción por mantenerse en situación de riesgo de vida; interferencias en el tratamiento debido a la dificultad de estabelecimiento de diagnostico médico correcto; personas carentes ayudadas en sus necesidades básicas y con donaciones; acompañamiento de los usuarios por el sector salud del municipio, después de la inundación; usuarios acollidos y confortados no pos-desastre; personas bien informadas cuanto a disponibilidad de las equipes de salud de la familia y demás servicios de salud locales; inestabilidad emocional; exposición al riesgo de contaminación pos-desastre debido a agentes contaminantes como basura en locales impropios. Las consecuencias para las enfermeras fueran clasificadas en 9 categorías: facilitación del proceso de trabajo; sensación de impotencia frente a la situación y limitaciones limitaciones en su trabajo; facilidad para ayudar los más necesitados debido al bueno vínculo y conocimiento de la población en su territorio; agilidad en la solución de problemas de los usuarios por medio del trabajo en equipo, discusión de casos y acciones en conjunto; referencia ineficaz; proceso de trabajo dificultado o facilitado relacionado a la disponibilidad de recursos materiales; dificultad de acción debido a la ausencia de manuales y protocolos que orienten las acciones en situaciones de inundación; dificultad de articular el trabajo con acciones intersectoriales; dificultad en delegar funciones y establecer prioridades de acción. Las exigencias críticas dieran origen a 30 competencias, que se clasificaran en ocho áreas: liderazgo y gestión, trabajo en equipo, cuidado de la salud, orientada a la comunidad, comunicación, apoyo psicológico, vigilancia en salud y educación. Los resultados indican la importancia de actuación de la enfermera de la atención básica en casos de inundación. Estas competencias pueden subsidiar el proceso de trabajo de las enfermeras de la Atención Básica situaciones de respuesta y/o recuperación después de un desastre por inundación.
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Quando a masculinidade encontra o envelhecimento : experienci(a)ções de reconhecimento e de cuidado no cotidiano de idosos rurais / When masculinity meets aging : experiences of recognition and care in the daily lives of rural elders

Burille, Andréia January 2017 (has links)
No envelhecer, os homens se deparam com desafios particulares, ao lidar com uma dualidade de exigências: as sociais e as de saúde. Os mandatórios do modelo de masculinidade hegemônico, não mais possíveis de serem alcançados em sua plenitude - seja pela vivência do adoecimento crônico ou pelas dificuldades nas atividades laborais - despertam diferentes reações, que ora podem pender para ajustamentos, ora para negação das normas geradas pelo envelhecer. Nessa experiência, as relações sociais, a depender do que colocam em circulação, contribuem para a geração de situações de cuidado ou de sofrimento que repercutem na saúde, e é sob essa perspectiva que se assenta este estudo. Com a finalidade de contribuir para a temática pertinente à saúde do homem em sua diversidade, propôs-se uma pesquisa qualitativa, cujo cenário focalizou uma comunidade rural de um pequeno município pertencente ao Vale da Luz/RS. As informações produziram-se entre os meses de dezembro de 2015 e setembro de 2016, por meio da aplicação de entrevistas abertas a dez homens idosos e da composição de diários de campo. O processo analítico teve como referenciais de gênero o estudo de Scott, e a Teoria de Reconhecimento, de Honneth. Do encontro entre masculinidade e envelhecimento, revelou-se assincronia entre os ciclos vitais e as expectativas do modelo de masculinidade hegemônica. Na impossibilidade de ressignificar os mandatórios, os homens, colocam em risco sua saúde, adotando posturas alijadas na negação da vulnerabilidade do corpo e no adoecimento, que somadas ao distanciamento dos serviços de saúde - centrados majoritariamente, no urbano - acentuam a vulnerabilidade masculina no contexto rural. O reconhecimento pelo amor demonstrou-se como modulador do cuidado nas condições crônicas, em seu sentido biológico, pelo vigiar que atua no controle das medicações, no acompanhamento das consultas, no preparo de uma refeição. Por outro lado, produz sofrimento, ao atentar o ideário de invulnerabilidade e marcar que a autossuficiência pode ser parcial no envelhecimento. A aposentadoria, mais que um direito, surgiu nos relatos como forma de reconhecimento do Estado, ao ofertar acesso a bens materiais - antes não alcançados ou pouco acessíveis. Na esfera do direito, o acesso aos serviços de saúde foi pontuado, todavia, as narrativas indicaram que isso por si só não basta, demandando interesse e comprometimento para se estabelecer reconhecimento. As identidades - colono, trabalhador e alemão – constituem categorias de estima e fomentam solidariedade, sobretudo em situações de adoecimento, de perdas de familiares ou de bens materiais. Do enlace entre as ações de reconhecimento e a vivência masculina do envelhecimento, as relações mostraram-se potentes aliadas no cuidado em saúde, mas ao distanciarem os homens dos mandatórios do modelo hegemônico de masculinidade ou colocarem em circulação juízos de valor depreciativos de escolhas e de modos de ser, também se mostram capazes de causar sofrimento. / In the process of getting older, men face particular challenges in dealing with a duality of demands: the social and the health ones. The mandates of the model of hegemonic masculinity, impossible to be fully achieved, either because of living with chronic diseases or because of difficulties in work activities, bring different reactions, which sometimes may remain pending to be adjusted, sometimes as a denial of the norms generated by aging. In this experience, social relations, depending on what they put into circulation, contribute to generate situations of care or suffering, which have an impact on health, and it is in this perspective that this study is oriented. In order to contribute to the issue of men’s health, in its diversity, a qualitative research was proposed, which was based on a rural community of a small municipality belonging to the Valley of Light (RS). The information was produced in the months between December 2015 to September 2016, through open interviews with 10 elderly men and daily journal writing. The analytical process was based on Scott's gender and Honneth's recognition concepts. In the confrontation between masculinity and aging is revealed a diachrony between the life cycles and the expectations of the hegemonic model of masculinity. In the impossibility of resignifying the mandates, men put their health in risk, adopting positions born in denying the vulnerability of the body and the disease, which in addition with the distance from health services, mostly concentrated in urban centers, accentuate male vulnerability in the rural context. Recognition through love was demonstrated as a modulator of care in chronic conditions, in its biological sense, by the vigil that acts in the control of medications, being company in the medical visits, in the preparation of a meal. On the other hand, it produces suffering, by undermining the ideal of invulnerability and marking that self-sufficiency may be partial in aging. Retirement, more than a right, arises in the stories as a form of recognition of the State, by offering access to material goods, previously unreached or inaccessible. In the area of law or access to health services, was pointed out, however, that this alone is not enough, it is also necessary interest and commitment to establish recognition. Colonial, working, and German identities are categories of esteem, and foster solidarity, especially in situations of illness, loss of family or property. On the link between actions of recognition and the male experience of aging, relationships were powerful allies in health care, but by distancing men from the mandates of the hegemonic model of masculinity, or by putting into circulation contemptuous judgments about choices and ways of being, are also capable of fostering suffering.

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