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Biometria de frutos e sementes, estresses abióticos na germinação e produção de mudas de mofumbo (Combretum leprosum Mart.) / Biometry of fruits and seeds, abiótic stresses in the production of mofumbo chips (Combretum leprosum Mart.)Leal, Caio César Pereira 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The mofumbo (Combretum leprosum Mart. (Combretaceae)) is a shrub used for medicinal purposes, reforestation and recovery of degraded areas, with the objective of obtaining information about biometry, germination and seedling production of this species on the influence of abiotic stresses. Therefore, four research actions were developed at the Federal Rural Semi-Arid University, Mossoró - RN, from August 2014 to December 2015. For the action I, the biometric characterization was performed with a sample of 100 mature fruits of mofumbo, individually evaluated for length and thickness (fruit and seed), fresh matter mass and hectolitric weight of the seeds. The seeds were still classified according to the physical aspect in: a) intact (normal, without apparent damage); B) damaged by insect and c) malformed. In the second action, the effect of water stress on seed germination was analyzed. For this, the paper towel substrate was moistened with solutions of polyethylene glycol at osmotic potential levels: 0.0; -0.1; -0.2; -0.3 and -0.4 and -0.5 MPa under the temperatures of 25, 30, 35 and 20-30 ° C. The following characteristics were analyzed: germination, germination speed index, root and hypocotyl length, root and hypocotyl dry mass. For action III, the effect of salinity on seedling emergence, using coconut fiber as substrate and aqueous solutions of sodium chloride (NaCl), calcium chloride (CaCl2) and potassium chloride (KCl), was analyzed. In the following electrical conductivities: 0,5, 1,5; 2.5; 3.5; 4,5; 5.5 and 6.5 dSm-1. The variables analyzed were germination, germination speed index, root length and dry mass of the root and hypocotyl. The experimental design for Actions II and III was the completely randomized, with four replicates of 25 seeds each. In the research action IV, the production of seedlings with different percentages of water retention capacity of the substrate constituted by 100, 80, 60, 40 and 20% was evaluated using a randomized block with 4 replicates of 12 plants. The seedlings were submitted to water regimes 40 days after sowing (DAS). At the end of 90 days, the following evaluations were made: stem diameter, plant height, dry mass of plants, leaf area, height / diameter ratio and Dickson index. The decrease of the water potential has a negative effect for all variables analyzed, with a maximum tolerance level of -0.4Mpa, for all temperatures studied. Mofumbo seedlings show sensitivity to the three types of salts studied, with a moderate tolerance to saline solutions of CaCl2. The field capacity of around 70% was more efficient for the production of mofumbo seedlings as well as the use of field capacity below 40% and above 80% drastically reduces the development of plants / O mofumbo (Combretum leprosum Mart. (Combretaceae) é um arbusto utilizado para fins medicinais, reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Objetivou-se obter informações referentes à biometria, germinação e a produção de mudas dessa espécie sobre a influência de estresses abióticos. Para isso foram desenvolvidas quatro ações de pesquisa na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró - RN, de agosto de 2014 a dezembro de 2015. Para a ação I realizou-se a caracterização biométrica com uma amostra de 100 frutos maduros de mofumbo, avaliados individualmente quanto ao comprimento e espessura (fruto e semente), massa de matéria fresca e peso hectolítrico das sementes. As sementes ainda foram classificadas quanto ao aspecto físico em: a) íntegra (normais, sem dano aparente); b) danificadas por inseto e c) mal formadas. Na segunda ação, analisou-se o efeito do estresse hídrico na germinação das sementes. Para isso, umedeceu-se o substrato papel toalha com soluções de polietilenoglicol, nos níveis de potencial osmótico: 0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 e -0,5 MPa sob as temperaturas de 25, 30, 35 e 20-30 °C. Foram analisadas as seguintes características: germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da raiz e do hipocótilo, massa seca da raiz e do hipocótilo. Para a ação III, analisou-se o efeito da salinidade na emergência de plântulas, utilizando-se fibra de coco como substrato e soluções aquosas de cloreto de sódio (NaCl), cloreto de cálcio (CaCl2) e cloreto de potássio (KCl), nas seguintes condutividades elétricas: 0,5, 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 e 6,5 dSm-1. As variáveis analisadas foram a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca da raiz e do hipocótilo. O delineamento experimental para as ações II e III foi o inteiramente casualisado, com quatro repetições de 25 sementes cada. Na ação de pesquisa IV avaliou-se a produção de mudas com diferentes porcentagens de capacidade de retenção de água do substrato constituídos por 100, 80, 60, 40 e 20%, utilizando-se blocos casualizados com 4 repetições de 12 plantas.As mudas foram submetidas aos regimes hídricos com 40 dias após a semeadura (DAS). Ao final de 90 dias foram feitas as seguintes avaliações: diâmetro do colo, altura de plantas, massa seca de plantas, área foliar, relação altura/diâmetro e índice de Dickson. A diminuição do potencial hídrico acarreta efeito negativo para todas as variáveis analisadas, com nível de tolerância máximo em -0,4Mpa, para todas as temperaturas estudadas. As plântulas de mofumbo apresentam sensibilidade aos três tipos de sais estudados, com uma moderada tolerância a soluções salinas de CaCl2. A capacidade de campo em torno de 70% se mostrou mais eficiente para a produção de mudas de mofumbo bem como o uso da capacidade de campo abaixo de 40% e acima de 80% reduz drasticamente o desenvolvimento das plantas / 2017-04-27
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Estresses abióticos na germinação de sementes e no crescimento de mudas de espécies e híbridos de Eucalyptus / Abiótic stresses in seed germination and growth of Eucalyptus species and hybridsVirtuoso, Marcos Claudio da Silva 27 February 2018 (has links)
Submitted by MARCOS CLÁUDIO DA SILVA VIRTUOSO (marcos.agro@outlook.com) on 2018-04-09T19:22:00Z
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Previous issue date: 2018-02-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / RESUMO- O gênero Eucalyptus é um dos mais importantes para a silvicultura brasileira, sendo fonte de matéria-prima para diversos produtos. As alterações climáticas que vem ocorrendo nos últimos anos tem influenciado negativamente a produtividade florestal, principalmente, devido ao aumento da temperatura e mudanças na intensidade e duração das secas. A seleção de genótipos mais produtivos e tolerantes para as diversas condições é um dos objetivos do melhoramento genético de espécies de eucalipto, contudo, por ser uma planta perene, leva - se muito tempo para se obter resultados satisfatórios. Buscar meios mais rápidos para seleção de materiais, é importante para agilizar o processo. Com isso o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da temperatura, do déficit hídrico e estresse salino na germinação de sementes e avaliar o desempenho de mudas sob déficit hídrico de cinco espécies e dois híbridos de eucalipto. A pesquisa foi dividida em quatro experimentos, os três primeiros foram testes de germinação, feitos em laboratório e a avaliação de mudas, em vasos em casa de vegetação. As espécies e híbridos (genótipos) de eucalipto utilizadas foram, Eucalyptus camaldulensis, E. brassiana, E. grandis, E. saligna, E. urophylla, E. grandis x E. camaldulensis e E. urophylla x E. grandis. O primeiro experimento consistiu de um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 5x7, sendo cinco temperaturas (20, 25, 30, 35 e 40°C) e os sete genótipos. No segundo experimento as sementes foram submetidas à germinação em temperatura ótima (25º C) e supra-ótima (35º C) e nos potenciais hídricos de 0(água); -0,05; -0,10; -0,15; -0,20; -0,25; -0,30; -0,40; -0,60; -0,80 e -1,00 MPa, obtidos com polietilenoglicol (PEG 6000). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 11x7x2 (11 potenciais osmóticos x 7 genótipos x 2 temperaturas). O terceiro experimento constou do mesmo arranjo do anterior, envolvendo, porém, o estresse salino, obtendo os mesmos potenciais hídricos, com diluições de NaCl em água. O último experimento foi em vasos em casa de vegetação, utilizando o delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3x7, sendo três regimes hídricos (60, 40 e 20% da capacidade de campo) e os sete genótipos de eucalipto. As variáveis analisadas nos experimentos em laboratório, foram germinação, índice de velocidade de germinação, coeficiente de germinação, tempo médio de germinação e comprimento de parte aérea e de raiz. Em casa de vegetação foram avaliadas características de crescimento (diâmetro do coleto, altura de plantas, número de folhas, área foliar, massa fresca de parte aérea e de raiz), fisiológicas (taxa de assimilação líquida, transpiração, condutância estomática, potencial hídrico foliar) e bioquímicas (conteúdo de carboidratos solúveis e totais, conteúdo de clorofila a e b e de carotenoides) e morfológicas (morfologia e número de estômatos da folha). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade para comparação entre os genótipos e para os efeitos de potenciais hídricos foi aplicado uma análise de regressão. Os genótipos apresentaram comportamento diferenciado frente às temperaturas estudadas. Até 30 ºC não houve diferença na germinação dos genótipos, diferindo somente nas temperaturas mais elevadas, 35 e 40º C. O E. camaldulensis e E. brassiana apresentaram maiores porcentagens de germinação que os demais. No segundo experimento houve redução na porcentagem e no índice de velocidade de germinação das sementes com a diminuição do potencial hídrico e, em geral, com o aumento da temperatura. E. camaldulensis e E. brassiana se sobressaíram com maior capacidade de germinação no potencial hídrico de -0,40 MPa, comparativo aos outros genótipos. O mesmo também ocorreu sob estresse salino, porém, houve maior capacidade de germinação em maiores concentrações de NaCl, chegando a obter germinação em potenciais de -0,80 MPa. Em casa de vegetação os genótipos apresentaram diferenças nas características avaliadas que resultaram em maior ou menor grau de tolerância ao déficit hídrico. De modo geral, E. camaldulensis e E. brassiana também se apresentaram superiores, principalmente quanto ao desempenho fisiológico, quando comparado aos demais genótipos. Em conjunto, os resultados indicam possível relação entre as fases de germinação e desempenho inicial das mudas, quanto às respostas aos estresses abióticos testados. A seleção de genótipos tolerantes aos estresses abióticos na germinação ainda é precipitada, porém, através deste, viu-se que é possível indicar o local onde as plantas apresentarão melhor desempenho. / ABSTRACT- The genus Eucalyptus is one of the most important for Brazilian forestry, being source of raw material for several products. The climate change that has been occurring in recent years has negatively influenced forest productivity, mainly due to the increase in temperature and changes in the intensity and duration of droughts. The selection of more productive and tolerant genotypes for the different conditions is one of the objectives of the genetic improvement of eucalyptus species, however, because it is a perennial plant, it takes a long time to obtain satisfactory results. Finding faster means for material selection is important to streamline the process. The objective of this work was to evaluate the effect of temperature, water deficit and saline stress on seed germination and evaluate the performance of seedlings under water deficit of five species and two eucalyptus hybrids. The research was divided in four experiments, the first three were tests of germination, done in laboratory and in the fourth experiment were evaluated of seedlings, in pots under greenhouse conditions. The eucalyptus species and hybrids (genotypes) used were Eucalyptus camaldulensis, E. brassiana, E. grandis, E. saligna, E. urophylla, E. grandis x E. camaldulensis and E. urophylla x E. grandis. The first experiment consisted of a randomized block design in a 5x7 factorial scheme, with five temperatures (20, 25, 30, 35 and 40 ° C) and the seven genotypes. In the second experiment the seeds were submitted to germination at optimum temperature (25ºC) and supra-optimum (35ºC) and in water potentials of 0 (water); -0.05; -0.10; -0.15; -0.20; -0.25; -0.30; -0.40; -0.60; -0.80 and -1.00 MPa, obtained with polyethylene glycol (PEG 6000). The experiment was conducted in a randomized complete block design, in factorial arrangement 11x7x2 (11 osmotic potentials x 7 genotypes x 2 temperatures). The third experiment consisted of the same arrangement of the previous one, involving, however, saline stress, obtaining the same water potentials, with dilutions of NaCl in water. The last experiment was in pots under greenhouse conditions, using a randomized block design in a 3x7 factorial scheme, with three water regimes (60, 40 and 20% of field capacity) and seven eucalyptus genotypes. The variables analyzed in the laboratory experiments were germination, germination speed index, germination coefficient, mean germination time, and shoot and root length. In greenhouse conditions, were evaluated growth characteristics (shoot diameter, plant height, leaf number, leaf area, fresh shoot and root mass), physiological (net assimilation rate, transpiration, stomatal conductance, leaf water potential) and biochemical characteristics (soluble and total carbohydrate content, chlorophyll a and b and content of carotenoids) and morphological characteristics (morphology and number of leaf stomata). The data were submitted to analysis of variance and comparison of means by Tukey test, a 5% probability for comparison between genotypes and for the effects of water potentials a regression analysis was applied. The genotypes showed a different behavior compared to the temperatures studied. At 30 ºC there was no difference in germination of the genotypes, differing only at the highest temperatures, 35 and 40 º C. The E. camaldulensis and E. brassiana presented higher germination percentages than the others. In the second experiment there was a reduction in seed germination percentage and seed germination rate, with decrease in water potential and, in general, with temperature increase. E. camaldulensis and E. brassiana showed greater germination capacity in the water potential of -0.40 MPa, compared to the other genotypes. The same occurred also under saline stress, however, there was a greater capacity of germination in higher NaCl concentrations, obtaining germination in potentials of -0.80 MPa. In greenhouse the genotypes presented differences in the characteristics evaluated that resulted in a greater or lesser degree of tolerance to the water deficit. In general, E. camaldulensis and E. brassiana were also superior, mainly regarding the physiological performance, when compared to the other genotypes. Together, the results indicate a possible correlation between the germination stages and initial seedling performance, regarding the responses to the abiotic stresses tested. The selection of genotypes tolerant to abiotic stresses in germination is still precipitated, but through this, it was possible to indicate where the plants will perform better. / 2016/15087-2
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Desenvolvimento inicial da bananeira micorrizada e atividade microbiana em neosolo quartzarenico irrigado com Ãgua salina / Initial development of mycorrhizal banana plants and microbial activity in quartzipsamment irrigated with saline waterAldÃnia Mendes Mascena 24 June 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O Nordeste brasileiro reÃne condiÃÃes edafoclimÃticas favorÃveis ao cultivo da banana,
que pode ser comprovado pela posiÃÃo de destaque dessa regiÃo no cenÃrio produtivo
brasileiro. Sendo uma fruta de preferÃncia mundial, e uma das mais exploradas no
mundo, assume importÃncia fundamental, pelo seu valor econÃmico, nutritivo e social.
A salinidade dos solos à um importante fator de estresse, ocorrendo em regiÃes semiÃridas
e Ãridas do Nordeste brasileiro, onde a bananeira à cultivada. Neste contexto, os
fungos micorrizicos arbuscular (FMA) vÃm sendo pesquisados nos Ãltimos anos, com o
objetivo de minimizar algum dos efeitos do estresse salino nas plantas. O presente
trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de nÃveis de sais da Ãgua de irrigaÃÃo sobre
o acÃmulo de sais no solo, Ã colonizaÃÃo com FMA e ao desenvolvimento de mudas de
bananeira Musa sp. colonizadas com fungos micorrizicos arbusculares nativos. Para isso
foi instalado um experimento em casa de vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do
Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O
delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas,
correspondendo a 4 perÃodos de colheita (40, 60, 80 e 100 DAT) e 5 nÃveis de salinidade
(0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1), com 4 repetiÃÃes totalizando 80 unidades
experimentais. As mudas de bananeiras passaram por um perÃodo de aclimatizaÃÃo e
micorrizaÃÃo de 40 dias apÃs o transplantio (DAT), sendo iniciada a aplicaÃÃo de Ãgua
salina apÃs este perÃodo. A primeira coleta foi aos 40 DAT antes da aplicaÃÃo dos nÃveis
de salinidade, sendo realizadas as outras coletas aos 60, 80 e 100 DAT, onde foram
avaliados os parÃmetros: matÃria seca da parte aÃrea e altura das plantas, diÃmetro do
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pseudocaule, condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo, taxa fotossintÃtica, pH do
solo, condutividade elÃtrica do solo, colonizaÃÃo micorrÃzica radicular, densidade de
esporos de FMA e respiraÃÃo basal do solo. O aumento da salinidade da Ãgua de
irrigaÃÃo provocou acÃmulo de sais no solo, medido pela condutividade elÃtrica, porÃm
nÃo influenciou significativamente o pH. O aumento nos nÃveis de salinidade nÃo
ocasionou diferenÃa significativa na condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo das
plantas, altura das plantas e diÃmetro do pseudocaule, porÃm reduziu a taxa
fotossintÃtica e a produÃÃo de matÃria seca das plantas, notadamente apÃs 80 DAT; o
aumento da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo reduziu os teores de N e K, e aumento nos
teores de Na, porÃm nÃo influenciou os teores de P nas plantas. O aumento da salinidade
reduziu a colonizaÃÃo micorrÃzica radicular e a respiraÃÃo basal do solo, porÃm nÃo
influenciou a densidade de esporos de FMA no solo. De modo geral, as respostas
observadas no solo (quÃmicas e microbiolÃgicas) e na planta, em conseqÃÃncia da
salinidade, foram influenciadas pelo tempo de exposiÃÃo do sistema solo/planta aos
diferentes tratamentos de irrigaÃÃo. / The Northeast of Brazil region meets the soil-climate conditions for a favorable
cultivation of the banana plant, which can be demonstrated by the prominent position of
the region as a great banana producer in the country. The banana is a fruit consumed all
over the world, so being intensively cropped everywhere; its importance involves
economic, nutritional and social aspects. The soil salinity represents a fundamental
stress factor on the banana yield and such soil salinity is very common in northeast of
Brazil (semi-arid climate) soils where the crop is widely grown. Under this conditions,
arbuscular mycorhizal fungi (AMF) have been investigated lately with the objective to
evaluate the role of the fungus in decreasing the plant salinity stress effects. Thus, the
present study had the objective to investigate the effects of different irrigation water salt
levels on: (a) the soil salt accumulation, (b) on the fungus (AMF) colonization, and (c)
on the banana Musa sp. seedling plant growth colonized with native AMF. An
experiment was conducted under greenhouse conditions (belonging to Soil Science
Department â Federal University of Cearà State â Campus PICI, Fortaleza city). The
statistical design was an entirely randomized blocks, in subdivided plots, with a four
harvest periods (40, 60, 80 and 100 days after planting), five level of soil salinity (0,5;
1,5; 2,5; 3,5 and 4,5 dS m-1) and four replicates, summing a total of 80 treatments. The
banana seedling plants were subjected to a 40 days period of adaptation for fungus
infection (mycorrization) and afterwards being irrigated with saline water. The first
harvest was at the 40 days after the planting; the other harvests were done at the 60, 80,
and 100 days after the planting. The following variables were evaluated: aerial plant dry
matter, plant height, stem diameter, stomatal conductance, transpiration rate,
photosynthetic rate, soil pH, soil electrical conductivity, root fungus colonization,
estimates of AMF sporous, and soil basic respiration. Increase in the irrigation water
salt level caused salt accumulation in the soil which was measured through soil
electrical conductivity; the soil pH was not significantly affected. The increasing soil
salinity did not cause significant differences in the following varables: stomatal
conductance, plant transpiration rate, plant height, and stem diameter, otherwise, it
reduced the photosynthetic rate and the plant aerial dry matter yield, notably at the 80th
after planting. The increase in the salinity of the irrigation water caused a reduction of N
and K plant concentrations, but increased the Na concentration an had no effect on the
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P. The root fungus colonization and the basic soil respiration were both reduced by the
salinity of the irrigation water; AMF fungus sporous formation in the soil was not
affected. In general, the responses observed in both soil (chemical and microbiological)
and plant, as results of the water salinity, were affected by the time exposure of the
system soil/plant to the different salinity irrigation water levels.
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Aplicação foliar de prolina como meio de minorar os efeitos do estresse salino em plantas de milho / Foliar application of proline as a means of mitigating the effects of salt stress on corn plantsFreitas, Paulo André Ferreira de January 2013 (has links)
FREITAS, Paulo André Ferreira de. Aplicação foliar de prolina como meio de minorar os efeitos do estresse salino em plantas de milho. 2013. 109 f. : Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-27T13:45:35Z
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Previous issue date: 2013 / The present study aimed to evaluate the influence of foliar application of proline in growth and development of maize plants under saline conditions, analyzing physiological and biochemical alterations involved. Seeds of maize (Zea mays) genotype BR 205, being carried two experiments in greenhouse. At first experiment, we evaluated the physiological and biochemical responses in maize plants under saline conditions and subjected to foliar application of proline. For this, the maize plants with 10 days old growing in individual buckets with 10 L, containing nutrient solution of Clark. Four treatments were conducted: 1. plants growing in nutrient solution and leaves sprayed with distilled water, 2. plants growing in nutrient solution and leaves sprayed with 30 mM proline 3.plants growing in nutrient solution containing 80 mM of NaCl and leaves sprayed with distilled water, and 4. plants growing in nutrient solution containing 80 mM NaCl and leaves sprayed with 30 mM proline. The experimental design was completely randomized, with two levels of proline (0 or 30 mM), two levels of salinity (0 or 80 mM NaCl) and two haverst times (plants 7 and 14 days after treatment application. ) with six replications. In this experiment, plants were collected at 7 and 14 days after the imposition of the treatments, the plants were separated into leaves, stems and sheath and roots. Were analyzed: dried weight of shoots, roots and whole plant, leaf area, concentrations of inorganic solutes (Na+, K+ and Cl-) and organic (soluble carbohydrates, soluble proteins, N-aminosolubles and proline). As result, it was found that the foliar application of proline itself had no effect on the growth of maize plants. However, in saline conditions, such treatment was effective in alleviating the reduction in growth by salinity. This was due, in part, by lower accumulation of toxic ions (Na+ and Cl-), mainly in shoot, combined with a smaller reduction in K+/Na+ plants treated with exogenous proline. Treatment with proline reversed the reduction in soluble protein content by salinity in shoots, roots while these levels were increased to levels higher than those of the controls themselves. The soluble carbohydrates and proline have been changed in different ways by treatment with proline, depending on the organ examined. The second experiment was conducted under similar conditions to the first and following the same treatments and experimental design. The objective was to evaluate the effect of foliar application of proline 30 mM in gas exchange, the levels of malondialdehyde and H2O2, and the activities of protection enzyme system and oxidative metabolism of proline in leaves and roots of maize plants under saline conditions. Salinity reduced gas exchange and exogenous proline caused no changes in these parameters, except for a small increase in the rate of transpiration. In leaves and roots, salinity increased the levels of H2O2 and malondialdehyde, both effects being partially reduced by foliar application of proline in maize plants. This treatment increased the activities of the enzymes superoxide dismutase and catalase, this last especially in leaves, having reversed its reduction in activity by salinity and possibly this may have contributed to the reduction of the levels of H2O2 and malondialdehyde, an indicator reliable membrane damage. Moreover, the study on the enzymes of the metabolism of proline was observed in leaves, which activity Δ1-pyrroline-5-carboxylate synthase (P5CS), enzyme of proline anabolic pathway, had increased his activity by salinity, but the treatment with exogenous proline strongly reduced its activity after 14 days of treatment. Already proline dehydrogenase (PDH), the enzyme proline catabolic pathway, was strongly stimulated by exogenous proline, under control or salt stress, which suggests that this enzyme is induced by excess proline in tissues. The role of these enzymes in tissue levels of proline could not be clearly established, since the response pattern in their activities by treatment with exogenous proline was not consistent between the two haverst times for maize. / O presente trabalho, teve por objetivo avaliar a influência da aplicação foliar de prolina no crescimento e desenvolvimento das plantas de milho, sob condições de salinidade, analisando as alterações fisiológicas e bioquímicas envolvidas. Foram utilizadas sementes de milho (Zea mays), genótipo BR 205, sendo realizados dois experimentos em casa de vegetação. No primeiro, foram avaliadas as respostas fisiológicas e bioquímicas em plantas de milho, sob condições de salinidade e submetidas à aplicação foliar de prolina. Para isso, plantas de milho com 10 dias de idade crescendo em baldes plásticos individuais de 10 L, contendo solução nutritiva de Clarck, foram distribuídas em quatro tratamentos: 1. plantas crescendo em solução nutritiva e pulverizadas nas folhas com água destilada; 2. plantas crescendo em solução nutritiva e pulverizadas nas folhas com prolina a 30 mM; 3. plantas crescendo em solução nutritiva contendo NaCl a 80 mM e pulverizadas nas folhas com água destilada; e 4. plantas crescendo em solução nutritiva contendo NaCl a 80 mM e pulverizadas nas folhas com prolina a 30 mM. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com dois níveis de prolina (0 ou 30 mM), dois níveis de salinidade (0 ou 80 mM de NaCl) e dois tempos de coleta (plantas com 7 e 14 dias após a aplicação dos tratamentos.), com seis repetições. Nesse experimento, foram coletadas plantas aos 7 e 14 dias após a imposição dos tratamentos, sendo as plantas separadas em folhas, colmos + bainha e raízes. Foram analisadas: as massas secas da parte aérea, raízes e da planta inteira; a área foliar; os teores de solutos inorgânicos (Na+, K+ e Cl-) e orgânicos (carboidratos solúveis, proteínas solúveis, N-aminossolúveis e prolina). Como resultado, observou-se que a aplicação foliar de prolina, por si só, não causou efeito no crescimento das plantas de milho. Entretanto, em condições salinas, tal tratamento foi eficaz em minorar a redução no crescimento pela salinidade. Isso se deveu, em parte, pelo menor acúmulo de íons tóxicos (Na+ e Cl-), principalmente na parte aérea, aliado a uma menor redução na relação K+/Na+ das plantas tratadas com prolina exógena. O tratamento com prolina reverteu à redução nos teores de proteínas solúveis pela salinidade, na parte aérea, enquanto nas raízes esses teores foram aumentados a níveis maiores do que os dos próprios controles. Os teores de carboidratos solúveis e de prolina foram alterados de formas diferentes pelo tratamento com prolina, dependendo do órgão analisado. O segundo experimento foi realizado em condições semelhantes às do primeiro e seguindo-se os mesmos tratamentos e delineamento experimental. Ele teve como finalidade avaliar os efeitos da aplicação foliar de prolina a 30 mM nas trocas gasosas, nos teores de malondialdeído e de H2O2, e nas atividades das enzimas do sistema de proteção oxidativa e do metabolismo da prolina, em folhas e raízes de plantas de milho sob condições de salinidade. A salinidade reduziu as trocas gasosas e a prolina exógena não provocou alterações nesses parâmetros, exceto por uma pequena elevação na taxa de transpiração. Nas folhas e raízes, a salinidade aumentou os teores de H2O2 e de malondialdeído, sendo ambos os efeitos parcialmente reduzidos pela aplicação foliar de prolina nas plantas de milho. Esse tratamento aumentou as atividades das enzimas dismutase do superóxido e catalase, especialmente dessa última nas folhas, tendo revertido sua redução em atividade pela salinidade e, possivelmente, isso pode ter contribuído para a redução dos teores de H2O2 e de malondialdeído, que é um indicador confiável de danos de membrana. Por outro lado, no estudo sobre as enzimas do metabolismo da prolina, observou-se, nas folhas, que a atividade da sintetase da Δ1-pirrolina-5-carboxilato (P5CS), enzima da via de síntese da prolina, teve sua atividade aumentada pela salinidade, porém o tratamento com prolina exógena reduziu fortemente sua atividade aos 14 dias de tratamento. Já a prolina desidrogenase (PDH), enzima da via catabólica da prolina, foi fortemente estimulada pela prolina exógena, em condições controle ou de estresse salino, fato que sugere que essa enzima é induzida pelo excesso de prolina nos tecidos. O papel dessas enzimas nos níveis de prolina dos tecidos não pôde ser claramente estabelecido, desde que o padrão de resposta em suas atividades pelo tratamento com prolina exógena não foi consistente entre os dois tempos de coleta das plantas de milho.
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Expressão Diferencial de Genes Relacionados à Tolerância ao Estresse Salino (NaCl) em Arroz Vermelho (Oryza sativa L.)Costa, Carolina Pereira 29 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Rice (Oryza sativa L.) is one of the main agricultural products commercialized worldwide and the staple food for over half the world's population. In the Northeast of Brazil cultivated red rice has great socio-economic importance, besides being an integral and functional food associated with the production of antioxidant compounds. This grain presents high genetic variability and genes for resistance to biotic and abiotic factors. However, rice cultivation is susceptible to salts excess in the soil. In this context, in the present work, we intended to study: (a) the parameters of plant growth - SES classification system, biomass production of shoots and roots, shoot and root length and leaf area in twelve varieties of rice red with respect to tolerance to salt stress (NaCl) and select two varieties, one tolerant and one susceptible; (b) the relative expression of genes associated with salt stress OsHKT1;5, OsCIPK24, OsSOS1 and OsNHX1 in varieties of red rice selected as tolerant and susceptible to salt stress . Plant growth studies were performed in hydroponic cultivation system (IRRI ), where the treatment of 100 mM of NaCl showed the highest relative reduction in plant growth parameters when compared to 50 mM of NaCl . The fresh weight and the dry mass of shoots, the shoot length and the ratio of root dry mass to shoot dry mass showed high and significant correlations to the rating system SES. These parameters allowed the classification and selection of varieties 0801 and 0903 as tolerant and susceptible, respectively, during the initial phase of plant development. The relative expression studies were analyzed by comparing relative expression of Cq (2-ΔΔCq) determined after the reaction of qPCR. Differential behavior of the four genes analyzed among red rice tolerant (0801) and susceptible (0903) varieties in the saline treatment was observed. These differences in expression, respectively between tolerant and susceptible varieties, in the young leaves were derived from the OsCIPK24 (1.28 and 1.89 fold change) and OsHKT1;5 genes (1.53 and 1.70 fold change), while in the old leaves these differences were determined to OsSOS1 (-1.69 and 1.40 fold change) and OsCIPK24 (2.02 and 3.16 fold change) genes. The OsNHX1 gene showed no differential expression between tolerant and susceptible varieties, though having increased relative expression in old leaves (average of 9.18 fold change) compared to young leaves (average of 2.02 fold change). The classification of tolerant (0801) and susceptible (0903) varieties allowed the identification of differences in the expression of genes related to salt stress, contributing to elucidate the mechanisms that lead to the difference in the level of salinity tolerance of these varieties of red rice. / O arroz (Oryza sativa L.) é um dos principais produtos agrícolas comercializados no mundo e o alimento básico para mais da metade da população mundial. Na região do Nordeste do Brasil o cultivo do arroz vermelho tem grande importância sócio-econômica, além de ser um alimento integral e funcional associado à produção de compostos antioxidantes. Este grão apresenta alta variabilidade genética e genes de resistência a fatores bióticos e abióticos. Entretanto, o cultivo do arroz é suscetível ao excesso de sais no solo. Neste contexto, no presente trabalho, objetivou-se estudar: (a) os parâmetros de crescimento vegetal sistema de classificação SES, produção de fitomassa da parte aérea e da raiz, área foliar e comprimento da parte aérea e da raiz, em doze variedades de arroz vermelho com relação à tolerância ao estresse salino (NaCl) e selecionar duas variedades, uma tolerante e outra suscetível; (b) a expressão relativa de genes associados ao estresse salino OsHKT1;5, OsCIPK24, OsSOS1 e OsNHX1 em duas variedades de arroz vermelho selecionadas como tolerante e suscetível ao estresse salino. Os estudos de crescimento vegetal foram realizados em sistema de cultivo hidropônico (IRRI), onde o tratamento de 100 mM de NaCl apresentou a maior redução relativa dos parâmetros de crescimento vegetal quando comparado a 50 mM de NaCl. A massa fresca da parte aérea, a massa seca da parte aérea, o comprimento da parte aérea e a relação da massa seca da raiz com a massa seca da parte aérea apresentaram correlações altamente significativas com o sistema de classificação SES. Estes parâmetros permitiram a classificação e seleção das variedades 0801 e 0903 como tolerante e suscetível, respectivamente, durante a fase inicial do desenvolvimento vegetal. Os estudos de expressão relativa foram analisados através da expressão relativa do Cq comparativo (2-ΔΔCq) determinada após a reação de qPCR. Foi observado comportamento diferencial nas expressões relativas médias dos quatro genes analisados entre as variedades de arroz vermelho tolerante (0801) e suscetível (0903) no tratamento salino. Estas diferenças de expressão, respectivamente entre a variedade tolerante e suscetível, nas folhas jovens foram provenientes dos genes OsCIPK24 (1,28 e 1,89 vezes) e OsHKT1;5 (1,53 e 1,70 vezes), já nas folhas antigas estas diferenças foram determinadas para os genes OsSOS1 (-1,69 e 1,40 vezes) e OsCIPK24 (2,02 e 3,16 vezes). O gene OsNHX1 não apresentou expressão diferencial entre as variedades tolerante e suscetível, apresentando entretanto aumento da expressão relativa nas folhas antigas (média de 9,18 vezes) quando comparadas às folhas jovens (média de 2,02 vezes). A classificação das variedades tolerante (0801) e suscetível (0903) permitiu a identificação de diferenças na expressão de genes relacionados ao estresse salino, contribuindo para elucidar os mecanismos que levam à diferença no nível de tolerância à salinidade destas variedades de arroz vermelho.
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AplicaÃÃo foliar de prolina como meio de minorar os efeitos do estresse salino em plantas de milho / Foliar application of proline as a means of mitigating the effects of salt stress on corn plantsPaulo Andrà Ferreira de Freitas 20 March 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho, teve por objetivo avaliar a influÃncia da aplicaÃÃo foliar de prolina no crescimento e desenvolvimento das plantas de milho, sob condiÃÃes de salinidade, analisando as alteraÃÃes fisiolÃgicas e bioquÃmicas envolvidas. Foram utilizadas sementes de milho (Zea mays), genÃtipo BR 205, sendo realizados dois experimentos em casa de vegetaÃÃo. No primeiro, foram avaliadas as respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas em plantas de milho, sob condiÃÃes de salinidade e submetidas à aplicaÃÃo foliar de prolina. Para isso, plantas de milho com 10 dias de idade crescendo em baldes plÃsticos individuais de 10 L, contendo soluÃÃo nutritiva de Clarck, foram distribuÃdas em quatro tratamentos: 1. plantas crescendo em soluÃÃo nutritiva e pulverizadas nas folhas com Ãgua destilada; 2. plantas crescendo em soluÃÃo nutritiva e pulverizadas nas folhas com prolina a 30 mM; 3. plantas crescendo em soluÃÃo nutritiva contendo NaCl a 80 mM e pulverizadas nas folhas com Ãgua destilada; e 4. plantas crescendo em soluÃÃo nutritiva contendo NaCl a 80 mM e pulverizadas nas folhas com prolina a 30 mM. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com dois nÃveis de prolina (0 ou 30 mM), dois nÃveis de salinidade (0 ou 80 mM de NaCl) e dois tempos de coleta (plantas com 7 e 14 dias apÃs a aplicaÃÃo dos tratamentos.), com seis repetiÃÃes. Nesse experimento, foram coletadas plantas aos 7 e 14 dias apÃs a imposiÃÃo dos tratamentos, sendo as plantas separadas em folhas, colmos + bainha e raÃzes. Foram analisadas: as massas secas da parte aÃrea, raÃzes e da planta inteira; a Ãrea foliar; os teores de solutos inorgÃnicos (Na+, K+ e Cl-) e orgÃnicos (carboidratos solÃveis, proteÃnas solÃveis, N-aminossolÃveis e prolina). Como resultado, observou-se que a aplicaÃÃo foliar de prolina, por si sÃ, nÃo causou efeito no crescimento das plantas de milho. Entretanto, em condiÃÃes salinas, tal tratamento foi eficaz em minorar a reduÃÃo no crescimento pela salinidade. Isso se deveu, em parte, pelo menor acÃmulo de Ãons tÃxicos (Na+ e Cl-), principalmente na parte aÃrea, aliado a uma menor reduÃÃo na relaÃÃo K+/Na+ das plantas tratadas com prolina exÃgena. O tratamento com prolina reverteu à reduÃÃo nos teores de proteÃnas solÃveis pela salinidade, na parte aÃrea, enquanto nas raÃzes esses teores foram aumentados a nÃveis maiores do que os dos prÃprios controles. Os teores de carboidratos solÃveis e de prolina foram alterados de formas diferentes pelo tratamento com prolina, dependendo do ÃrgÃo analisado. O segundo experimento foi realizado em condiÃÃes semelhantes Ãs do primeiro e seguindo-se os mesmos tratamentos e delineamento experimental. Ele teve como finalidade avaliar os efeitos da aplicaÃÃo foliar de prolina a 30 mM nas trocas gasosas, nos teores de malondialdeÃdo e de H2O2, e nas atividades das enzimas do sistema de proteÃÃo oxidativa e do metabolismo da prolina, em folhas e raÃzes de plantas de milho sob condiÃÃes de salinidade. A salinidade reduziu as trocas gasosas e a prolina exÃgena nÃo provocou alteraÃÃes nesses parÃmetros, exceto por uma pequena elevaÃÃo na taxa de transpiraÃÃo. Nas folhas e raÃzes, a salinidade aumentou os teores de H2O2 e de malondialdeÃdo, sendo ambos os efeitos parcialmente reduzidos pela aplicaÃÃo foliar de prolina nas plantas de milho. Esse tratamento aumentou as atividades das enzimas dismutase do superÃxido e catalase, especialmente dessa Ãltima nas folhas, tendo revertido sua reduÃÃo em atividade pela salinidade e, possivelmente, isso pode ter contribuÃdo para a reduÃÃo dos teores de H2O2 e de malondialdeÃdo, que à um indicador confiÃvel de danos de membrana. Por outro lado, no estudo sobre as enzimas do metabolismo da prolina, observou-se, nas folhas, que a atividade da sintetase da Δ1-pirrolina-5-carboxilato (P5CS), enzima da via de sÃntese da prolina, teve sua atividade aumentada pela salinidade, porÃm o tratamento com prolina exÃgena reduziu fortemente sua atividade aos 14 dias de tratamento. Jà a prolina desidrogenase (PDH), enzima da via catabÃlica da prolina, foi fortemente estimulada pela prolina exÃgena, em condiÃÃes controle ou de estresse salino, fato que sugere que essa enzima à induzida pelo excesso de prolina nos tecidos. O papel dessas enzimas nos nÃveis de prolina dos tecidos nÃo pÃde ser claramente estabelecido, desde que o padrÃo de resposta em suas atividades pelo tratamento com prolina exÃgena nÃo foi consistente entre os dois tempos de coleta das plantas de milho. / The present study aimed to evaluate the influence of foliar application of proline in growth and development of maize plants under saline conditions, analyzing physiological and biochemical alterations involved. Seeds of maize (Zea mays) genotype BR 205, being carried two experiments in greenhouse. At first experiment, we evaluated the physiological and biochemical responses in maize plants under saline conditions and subjected to foliar application of proline. For this, the maize plants with 10 days old growing in individual buckets with 10 L, containing nutrient solution of Clark. Four treatments were conducted: 1. plants growing in nutrient solution and leaves sprayed with distilled water, 2. plants growing in nutrient solution and leaves sprayed with 30 mM proline 3.plants growing in nutrient solution containing 80 mM of NaCl and leaves sprayed with distilled water, and 4. plants growing in nutrient solution containing 80 mM NaCl and leaves sprayed with 30 mM proline. The experimental design was completely randomized, with two levels of proline (0 or 30 mM), two levels of salinity (0 or 80 mM NaCl) and two haverst times (plants 7 and 14 days after treatment application. ) with six replications. In this experiment, plants were collected at 7 and 14 days after the imposition of the treatments, the plants were separated into leaves, stems and sheath and roots. Were analyzed: dried weight of shoots, roots and whole plant, leaf area, concentrations of inorganic solutes (Na+, K+ and Cl-) and organic (soluble carbohydrates, soluble proteins, N-aminosolubles and proline). As result, it was found that the foliar application of proline itself had no effect on the growth of maize plants. However, in saline conditions, such treatment was effective in alleviating the reduction in growth by salinity. This was due, in part, by lower accumulation of toxic ions (Na+ and Cl-), mainly in shoot, combined with a smaller reduction in K+/Na+ plants treated with exogenous proline. Treatment with proline reversed the reduction in soluble protein content by salinity in shoots, roots while these levels were increased to levels higher than those of the controls themselves. The soluble carbohydrates and proline have been changed in different ways by treatment with proline, depending on the organ examined. The second experiment was conducted under similar conditions to the first and following the same treatments and experimental design. The objective was to evaluate the effect of foliar application of proline 30 mM in gas exchange, the levels of malondialdehyde and H2O2, and the activities of protection enzyme system and oxidative metabolism of proline in leaves and roots of maize plants under saline conditions. Salinity reduced gas exchange and exogenous proline caused no changes in these parameters, except for a small increase in the rate of transpiration. In leaves and roots, salinity increased the levels of H2O2 and malondialdehyde, both effects being partially reduced by foliar application of proline in maize plants. This treatment increased the activities of the enzymes superoxide dismutase and catalase, this last especially in leaves, having reversed its reduction in activity by salinity and possibly this may have contributed to the reduction of the levels of H2O2 and malondialdehyde, an indicator reliable membrane damage. Moreover, the study on the enzymes of the metabolism of proline was observed in leaves, which activity Δ1-pyrroline-5-carboxylate synthase (P5CS), enzyme of proline anabolic pathway, had increased his activity by salinity, but the treatment with exogenous proline strongly reduced its activity after 14 days of treatment. Already proline dehydrogenase (PDH), the enzyme proline catabolic pathway, was strongly stimulated by exogenous proline, under control or salt stress, which suggests that this enzyme is induced by excess proline in tissues. The role of these enzymes in tissue levels of proline could not be clearly established, since the response pattern in their activities by treatment with exogenous proline was not consistent between the two haverst times for maize.
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Crescimento e desenvolvimento do algodoeiro BRS verde irrigado com águas salinas. / Growth and development of BRS green cotton irrigated with salt water.SOUSA JÚNIOR, Severino Pereira de. 11 June 2018 (has links)
Submitted by Deyse Queiroz (deysequeirozz@hotmail.com) on 2018-06-11T18:24:51Z
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SEVERINO PEREIRA DE SOUSA JÚINOR - DISSERTAÇÃO PPGEA 2003..pdf: 9684087 bytes, checksum: ee87f631904d550cbc82b05ad856ba39 (MD5)
Previous issue date: 2003-12 / O presente estudo foi conduzido em casa de vegetação pertencente á Embrapa algodão, localizada em Campina Grande-PB, durante o período de maio a outubro de 2003. Objetivou-se estudar o crescimento, o desenvolvimento e a produção do algodoeiro BRS Verde irrigado com águas salinas, frequentemente encontradas nos perímetros irrigados . Esse é um problema que cresce anualmente devido ao manejo inadequado da água de irrigação na exploração de culturas socioeconomicamente importantes para o semi-árido. Os tratamentos consistiram-se de dois tipos de água com diferentes proporções de Na e Ca (9.5:0,5 e 6,0:4,0), e seis níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (2,0, 3,5, 5,0, 6,5, 8,0 e 9,5 dS m"1). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em um esquema de análise fatorial 6 x 2 , resultando em 12 tratamentos com três repetições, constituindo 36 unidades experientais, compostas de vasos plásticos contendo 21 quilos de solo, cultivado com uma planta de algodoeiro. As
variáveis número de dias para germinar, percentagem de germinação e índice de velocidade de germinação foram obtidas até aos 12 dias após a semeadura, não sendo estas afetadas pelos tratamentos em estudo. As variáveis do crescimento: número de folhas, altura de planta, diâmetro do caule, área foliar, foram obtidos quinzenalmente até aos 120 dias após a semeadura (DAS), sendo avaliadas nesta mesma época a razão de área foliar e relação raiz/parte aérea, além da fitomassa da parte aérea após a colheita. As taxas de crescimento absoluto e relativo de fitomassa foram obtidas no período de 30 e 90 DAS. O aumento da salinidade da água de irrigação reduziu significativamente o crescimento vegetativo (número de folhas, altura de planta, diâmetro do caule, área foliar, fitomassa da parte aérea), como também os componentes de produção, número e peso médio dos capulhos. No peso médio dos capulhos houve incremento até 4,41 dS m"1, reduzindo a partir daí, 21,37% no nível mais alto (9,5 dS m"1), que ocasionou uma redução de 39,92% da produção, para este mesmo nível salino. Observou também, que o tipo de água não influenciou em nenhumas das variáveis avaliadas. / The present study was carried out under greenhouse conditions at the EMBRAPA
Cotton in the municipality of Campina Grande - PB, during the period of May to October
2003. The objective of the work was to study the growth, development and productivity of
the green cotton BRS 200 irrigated with water of different salinity leveis. Problem that
grows annually due to the inadequate management of the irrigation water in the
exploration of socioeconomically important crop for the semi-arid. The treatments
consisted of two types of water with varying proportions of Na:Ca (9.5:0.5 e 6.0:4.0), and
six leveis of electrical conductivity of the irrigation water - (ECw- 2.0, 3.5, 5.0, 6.5, 8.0
and 9.5 dS m"1). The experimental design used was a completely radomized design in a 6 x
2 factorial scheme, resulted in 12 treatments with three repetitions, constituting of 36
factorial experientais. The variables such as number of days for germination, germination
percentage and index of emergence speed were obtained up to 12 days after the seeding.
The growth indexes: leaf number, plant height, stem diameter and leaf area, were
appraised up to 120 days after seeding, being appraised at the same time the ratio of leaf
area and index of root/aerial parts as well as dry weight of the aerial parts. The absolute
and relative growth rates were obtained for the 30 and 90 days after the seeding. The
salinity of the irrigation water did not affect the percentage of germination (GP) and index
of germination speed. However, the increase in the salinity of the irrigation water reduced
the vegetative growth significantly (number of leaves, plant height, stem diameter, leaf
area, dry weight of the aerial parts). The germination of cotton was influenced by the
salinity of the irrigation water, however a GP of 76.66% was obtained in the highest levei.
The increase of ECw influenced significantly the leaf number, plant height, stem diameter,
leaf area ratio and the dry weight of aerial part as the components of production - the
number of capsule and mean weight of capsules. In case of mean weight of capsule, it
increased of up to 4.41 dS m"1, reducing there after, 21.37% in the highest levei (9.5 dS m"
'). It was also observed that the type of water did not influence any of the appraised
variables.
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Germinação e alterações fisiológicas em sementes de chia (Salvia hispanica L.) sob condições abióticas / Germination and physiological change in chia seeds (Salvia hispanica L.) under abyotic conditionsPaiva, Emanoela Pereira de 09 February 2017 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-07-05T13:55:07Z
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Previous issue date: 2017-02-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Chia (Salvia hispanica L.) is a species that presents considerable economic importance because it is being used as functional foods and by the pharmaceutical industry. The standardization of the germination test of a particular species in the Laboratories of Seeds Analysis, as well as knowing the factors that influence its process, has fundamental importance in the definition of the responses of the species to the intrinsic and extrinsic factors to the seed. In this sense, four experiments with chia seeds were carried out, aiming to determine the appropriate procedures for conducting the germination test and to verify the effects of water and saline stress on the germination and initial development of the seedlings of this species under different temperatures. The experiments were conducted in the Laboratory of Seed Analysis (LAS) of the Federal Rural Semi-Arid University (UFERSA, Mossoró Campus–RN). The statistical design was completely randomized, with four replications. In the first experiment, the influence of two substrates and six levels of wetting on the germination of chia seeds was evaluated. For this, the paper towel substrates (Germitest®) and blotting paper and six volumes of water (1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0) were multiplied by the dried substrate‟s mass. For the second experiment, the effects of different light regimes and temperatures under the germination of S. hispanica seeds were evaluated using three conditions of light (constant light, dark constant and light / dark alternation with 8 hours of light And 16 h dark) and six temperatures (20; 25; 30; 35; 20-30 and 25-30 °C). In the third experiment, the saline concentrations evaluated were 0.0 (control); 4.5; 9.0; 13.5 and 18.0 dS m-1 and four temperatures: 20, 25, 30 and 20-30 °C. In the fourth experiment, five levels of polyethylene glycol (PEG 6000) (0.0; -0.1; -0.2; -0.3; -0.4 MPa) and four temperatures (20, 25, 30, 20-30 °C). In all the experiments, the germination, vigor and biochemical tests of seedlings were evaluated. The S. hispanica seed germination test should be conducted on the blotting substrate (on paper) with the amount of water between 2.5 and 4.0 times the weight of the dry substrate. The seeds germinated in the blotter paper obtained greater germination growth and accumulation of dry matter of the S. hispanica seedlings in relation to the germinated seedlings in the Germitest® towel paper. The S. hispanica seed germination test can be conducted at constant temperatures of 25 °C and alternating 25-30 °C. The germination of the seeds of S. hispanica is indifferent to the luminosity (neutral photoblastic), however, the greatest growth and accumulation of dry mass occur in the presence of light. Salinity levels greater than 4.5 dS m-1 associated with temperatures of 30 or 20-30 °C affect negatively germination, vigor, growth and biochemical components of
seedlings. The temperature of 25 °C provides the best conditions for the development of S. hispanica seedlings. The level of polyethylene glycol of -0.4 MPa for all temperatures studied, and -0.3 MPa at temperatures of 30 °C and 20-30 °C made the germination and vigor of S. hispanica seedlings unfeasible. The S. hispanica seedlings are able to perform osmotic adjustment under water stress conditions up to -0.3MPa when coming from germinated seeds at temperatures up to 25ºC / A chia (Salvia hispanica L.) é uma espécie que apresenta considerável importância econômica, por estar sendo utilizada como alimento funcional e pela indústria farmacêutica. A padronização do teste de germinação de determinada espécie nos laboratórios de Análises de Sementes, assim como conhecer os fatores que influenciam o seu processo, é de fundamental importância na definição das respostas das espécies aos fatores intrínsecos e extrínsecos à semente. Neste sentido, foram realizados quatro experimentos com sementes de chia, objetivando determinar os procedimentos adequados à condução do teste de germinação e verificar os efeitos do estresse hídrico e salino sobre a germinação e desenvolvimento inicial das plântulas desta espécie sob diferentes temperaturas. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Campus Mossoró - RN). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. No primeiro experimento, avaliou-se a influência de dois substratos e seis níveis de umedecimento na germinação de sementes de chia. Para isso, utilizaram-se os substratos papel toalha (Germitest®) e papel mata-borrão e seis volumes de água (1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5 e 4,0) vezes a massa do substrato seco. Para o segundo experimento, avaliaram-se os efeitos de diferentes regimes de luz e temperaturas sob a germinação de sementes de S. hispanica, utilizando-se três condições de luminosidade (luz constante, escuro constante e alternância luz/escuro com 8 h de luz e 16 h de escuro) e seis temperaturas (20; 25; 30; 35; 20-30 e 25-30 ºC). No terceiro experimento, as concentrações salinas avaliadas foram as de 0,0 (controle); 4,5; 9,0; 13,5 e 18,0 dS m-1 e quatro temperaturas: 20, 25, 30 e 20-30 °C. No quarto experimento, avaliaram-se cinco níveis de polietilenoglicol (PEG 6000) (0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 MPa) e quatro temperaturas (20, 25, 30, 20-30 °C). Em todos os experimentos, foram avaliados o teste de germinação, vigor e bioquímicas de plântulas. O teste de germinação de sementes de S. hispanica deve ser conduzido no substrato mata-borrão (sobre papel) com quantidade de água entre 2,5 a 4,0 vezes o peso do substrato seco. As sementes germinadas no papel mata-borrão obtiveram maior germinação crescimento e acúmulo de matéria seca das plântulas de S. hispanica comparadas às plântulas germinadas no papel toalha Germitest®. O teste de germinação de sementes de S. hispanica pode ser conduzido sob temperaturas constante de 25 ºC e alternada de 25-30 ºC. A germinação das sementes de S. hispanica é indiferente à luminosidade (fotoblástica neutra). No entanto, o maior crescimento e acúmulo de massa seca ocorrem na presença de luz. Níveis de salinidade superiores a 4,5 dS m-1, associados às temperaturas de
30 ou 20-30°C, afetam negativamente a germinação, o vigor, o crescimento e os componentes bioquímicos de plântulas. A temperatura de 25 °C proporciona as melhores condições para o desenvolvimento das plântulas de S. hispanica. O nível de polietilenoglicol de -0,4 MPa para todas as temperaturas estudadas e -0,3 MPa nas temperaturas de 30 °C e 20-30 °C inviabilizam a germinação e vigor das plântulas de S. hispanica, que são capazes de realizar ajuste osmótico sob condições de estresse hídrico até os níveis de -0,3MPa, quando provenientes de sementes germinadas em temperaturas de até 25 ºC / 2017-07-05
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Fenologia, maturação fisiológica e aspectos da germinação de sementes de Platymiscium floribundum Vog. no Parque Estadual Alberto Löfgren, Instituto Florestal, São Paulo - SP.Silva, Maria Conceição Carvalho da 30 March 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-03-30 / Universidade Federal de Sao Carlos / In this work was evaluated the seeds and fruits development of Plathymiscium floribundum Vog. and associated it with the phenophases, in order to get seeds with high physiological quality. The phenological observations were carried out
using 20 matrix from Parque Estadual Alberto Löfgren belong to Instituto Florestal - SP, since January 2001 until December 2003. For the maturation study fruits and seeds were collected, and were realized determinations as physical, chemical parameters, physiology and color patterns. The data
recorded showed that the flower and fruit production occurred at the spring, during the rainy season. Besides it, in several trees the flower production was not followed by fruit development. The total abscision of these organs was
observed. The seed production occurred in periods longer than one year, and was restricted to some individuals. The fruits produced at 2002 did not reach the mature stage, and only two matrix produced flowers and fruits. During 2003
all the fruits were detached by abscision. The fruit color and the dry weight of the fruits and seeds are good indicators for the physiology maturity of the seeds. This work also evaluated the vigor of Plathymiscium floribundum Vog.
seeds, fresh harvest with 8,97% of moisture and stored during 75 days at room environment inside paper bags. The determinations were done each 15 days and included: moisture content, rate and percentage germination, electrical
conductivity (EC) accelerated aging (AA) and tetrazolium test (TZ). The experiments were carried out with four replications of 15 seeds. For the EC test the seeds were weight and after were put inside plastic cups with 75 mL of distilled water, during 24h at 25oC. The values obtained differ after storage
during 15 days. The AA was realized at 40oC and 100% of R.U. during 6 and 24 h and a difference was only registered after storage during 75 days. For the TZ test the seeds were pre imbibed during 24h at 25oC, without pericarp and immersed in solution 1% concentrated. The seeds presented high physiological quality, and the decrease only occurred at the last storage period. In this research was also evaluated the maximum tolerance limits for water and salt stresses on Platymiscium floribundum seeds, imbibed in KCl, NaCl,
mannitol and PEG 6000 solutions for salt and water stress, respectively with osmotic potentials: 0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8; and -1,0MPa. The experiments were carried out with four replications of 20 seeds germinated at 27°C, and continuous light The obtained data were submitted to variance analysis and Tukey test. A significance reduction on rate and percentage germination was registered at -0,2MPa and -0,6MPa, respectively, using mannitol solutions. When PEG solutions were used a significantly reduction on rate and
germination percentage was at -0,4 MPa. When KCl and NaCl solutions were used a gradual reduction on germination percentage occurred. The highest values of rate and germination percentage were registered for seeds germinated in mannitol solutions, in all osmotic potentials. In relation to salt stress the reductions on rate and germination percentage occurred slightly, in contrast to water stress. A significantly decrease on germination percentage was verified at -0,4MPa, for both salt solutions. In relation to germination rate,
the reduction was first detected at -0,6MPa and -0,8MPa for KCl and NaCl solutions, respectively. The maximal tolerance limit was the same, between -1,0 and -1,2MPa, for salt and water stress. / Como os estudos fenológicos sobre as sementes são efetivamente o ponto de partida para utilização e exploração de forma racional de espécies nativas, este trabalho teve como meta investigar aspectos da fenologia e fisiologia de
Platymiscium floribundum Vog. localizadas em um fragmento de Mata Atlântica, no Parque Estadual Alberto Löfgren, pertencente ao Instituto Florestal de São Paulo-SP. Foram realizadas observações semanais em 20 matrizes previamente demarcadas e constatou-se uma sincronia entre os eventos
fenológicos e os fatores climáticos como, a precipitação pluvial, umidade relativa do ar e temperatura, para os anos de 2001 a 2003. Em relação à determinação do ponto de maturidade fisiológica das sementes, a colheita foi
iniciada nas 20 matrizes demarcadas anteriormente, em intervalos regulares e consecutivos de sete dias, quando começou a ocorrer abscisão espontânea dos frutos ainda imaturos. As avaliações nos testes de viabilidade foram
realizadas diariamente, considerando-se germinadas as sementes que apresentavam a emissão da raiz ou da plúmula, segundo o critério botânico. A partir dos 197 dias após o início do florescimento, houve um aumento considerável na porcentagem de germinação em sementes colhidas durante
ano de 2002, sendo que os valores obtidos nas épocas subseqüentes de colheitas não diferiram estatisticamente entre si, ao nível de 5% de probabilidade. Para avaliar o vigor e a viabilidade das sementes armazenadas foram utilizados os testes de condutividade elétrica (CE), envelhecimento
acelerado (EA) de germinação e do tetrazólio (TZ), conduzidos em diferentes períodos. As sementes recém colhidas, com 31,37% de teor de água foram armazenadas durante 75 dias em condição de bancada de laboratório em saco de papel, e quinzenalmente foram retiradas amostras para realizar os testes citados acima. O teste de CE foi conduzido a 25°C, com 15 sementes embebidas em 75 mL de água, durante 24 horas, havendo diferença significativa entre os valores obtidos antes e após quinze dias de armazenamento. No teste do EA, realizado a 40°C durante 6 e 24 horas, foram registradas diferenças significativas após 45 dias de armazenamento, para sementes envelhecidas durante seis horas. Para o teste do TZ utilizou-se as sementes com o pericarpo removido, que foram pré-condicionadas durante
24 horas a 25°C e imersas em solução de TZ a 1%. As sementes mantiveram sua qualidade fisiológica em níveis satisfatórios durante armazenamento, porém ocorreu diminuição da viabilidade das sementes após 75 dias de armazenamento. Os testes realizados foram eficientes na
discriminação do vigor de sementes armazenadas durante diferentes períodos. Também foram realizados experimentos para avaliar o limite de tolerância ao estresse hídrico e salino, com o uso de soluções de manitol, PEG 6000 e dos sais NaCl e KCl, respectivamente, preparadas com os seguintes potenciais osmóticos (0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8; -1,0 MPa). Os experimentos foram realizados com quatro repetições de 20 sementes distribuídas em caixas tipos gerbox® forradas com papel de filtro umedecido com 12 mL das soluções teste e colocadas para germinar a 27ºC. Verificou-se reduções significativas nos valores de porcentagem e velocidade de germinação a partir de -0,2 e -0,4MPa, respectivamente, para sementes embebidas em soluções de manitol. Quando soluções de PEG 6000 foram utilizadas, reduções significativas na porcentagem e velocidade de germinação foram registradas a partir de -0,4MPa. Independente do potencial osmótico da solução, o uso de soluções de PEG 6000 produziu maiores reduções nos valores de porcentagem e velocidade de germinação do que com o uso de manitol. Com relação às sementes submetidas ao estresse salino, as reduções nos valores de porcentagem e velocidade de germinação das sementes foram gradativas, quando comparadas ao obtido com o uso de soluções de PEG 6000 e manitol. Foi registrada uma redução significativa dos valores de porcentagem a partir de -0,4MPa, para ambos os sais. Com relação à velocidade de germinação, reduções significativas foram observadas a partir de -0,6MPa e -0,8MPa para o KCl e NaCl, respectivamente. O limite máximo de tolerância à seca e à salinidade está situado entre -1,0MPa e -1,2MPa.
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Efeitos da salinidade sobre o desenvolvimento vegetativo do noni sob duas condiÃÃes ambientais, na ausÃncia e presenÃa de composto orgÃnico / Effects of the salinity on the vegetative growth of noni, under two environmental conditions, in the absence and presence of organic compoundMaria Cristina Martins Ribeiro de Souza 11 April 2014 (has links)
nÃo hà / A salinidade e a radiaÃÃo em excesso sÃo estresses abiÃticos que podem afetar o crescimento e o metabolismo das plantas. Uma das alternativas para minimizar os efeitos deletÃrios desses estresses nas plantas, à a utilizaÃÃo de insumos orgÃnicos. Apesar da adaptabilidade intercontinental das plantas de noni, ainda sÃo escassas informaÃÃes sobre alternativas para minimizar os efeitos desse estresse, nestas plantas, em solo brasileiro. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo sobre o crescimento inicial e metabolismo das plantas de noni (Morinda citrifolia L.), cultivadas em dois ambientes, na ausÃncia ou presenÃa de matÃria orgÃnica. O delineamento estatÃstico adotado foi em blocos ao acaso disposto no esquema de parcelas subsubdivididas, com 5 repetiÃÃes. As parcelas foram constituÃdas pelos ambientes de cultivo (cÃu aberto e telado), as subparcelas pelos nÃveis de salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo (CEa: 0,3; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) e as subsubparcelas foram representadas pela ausÃncia e presenÃa de matÃria orgÃnica. A combinaÃÃo desses fatores resultou em 20 diferentes tratamentos, sendo que cada repetiÃÃo foi constituÃda de trÃs vasos (uma planta por vaso), totalizando 300 vasos. Para facilitar a descriÃÃo dos resultados, a tese foi dividida em quatro capÃtulos. O primeiro à referente ao crescimento e tolerÃncia, o segundo Ãs trocas gasosas e alteraÃÃes morfolÃgicas, o terceiro aos solutos orgÃnicos e danos de membrana e o quarto à nutriÃÃo mineral do solo e folha. As variÃveis utilizadas foram: altura, massa seca da parte aÃrea (MSPA), da raiz (MSR), do caule (MSC) e das folhas (MSF) determinadas aos 60, 90 e 110 DAT (Dias apÃs a aplicaÃÃo dos tratamentos). Com os dados de massas secas dos diferentes ÃrgÃos vegetais calculou-se a tolerÃncia destas plantas à salinidade e a qualidade das mudas. AlÃm disso, foram determinadas a condutÃncia estomÃtica (gs), a fotossÃntese lÃquida (A), a taxa de transpiraÃÃo (E), a eficiÃncia do uso da Ãgua (relaÃÃes A/E e A/gs), o Ãndice relativo de clorofila, os teores foliares de prolina, a proteÃna solÃvel, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis aos 60 e 90 DAT. Aos 110 DAT foram determinados o diÃmetro do caule, a arÃa foliar, a massa especifica foliar, o grau de suculÃncia foliar, os teores foliares de cÃlcio, potÃssio, magnÃsio, nitrogÃnio, sÃdio, cloreto, relaÃÃo Na/K, no solo a condutividade elÃtrica do extrato de saturaÃÃo (CEes), os teores de cÃlcio, magnÃsio, potÃssio e sÃdio. De forma geral, a salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo provocou incremento linear na CEes, nos solutos orgÃnicos, nos teores foliares de Ca, Mg, N, Na, Cl e na relaÃÃo Na/K sendo que o efeito observado a cÃu aberto foi mais expressivo do que no ambiente telado. Por outro lado, as variÃveis de crescimento, trocas gasosas e teor de clorofila tiveram decrÃscimo com o aumento da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo. No que diz respeito à tolerÃncia as plantas de noni se mostraram tolerantes ou moderadamente tolerantes à salinidade quando irrigadas com Ãgua de 1,5 e 3,0 dS m-1, independente do ambiente de cultivo. Observou-se forte interaÃÃo entre salinidade e o ambiente de cultivo para a maioria das variÃveis de crescimento, sendo que as plantas de noni sob condiÃÃes de telado se mostraram tolerantes à salinidade de atà 6,0 dS m-1, sendo este ambiente mais adequado para produÃÃo de mudas desta cultura quando irrigadas com Ãgua salina. Considerando os atributos de qualidade de muda verifica-se que o ambiente a cÃu aberto se mostrou superior, notadamente em valores baixos e moderados de salinidade / The salinity and radiation in excess are abiotic stresses that can affect the growth, productivity and plant metabolism. One alternative to minimize the deleterious effects of stress in plants is the use of organic inputs. Despite the intercontinental adaptability of noni plants are still scarce information on alternatives to minimize the effects of stress, these plants on Brazilian soil. The objective of this study was to evaluate the effects of salinity of irrigation water on the initial growth and metabolism of plants noni (Morinda citrifolia L.) grown in two environments, in the absence or presence of organic matter. The statistical design was a randomized block design arranged in split plot scheme, with 5 repetitions. The plots consisted of the cultivation environments (greenhouse and open sky), the subplots salinity levels of irrigation water (ECw: 0.3, 1.5, 3.0, 4.5 and 6.0 dS m-1), and the split were represented by the absence and presence of organic matter. The combination of these factors resulted in 20 treatments, each replicate consisted of three pots (one plant per pot), totaling 300 vessels. To facilitate the description of the results, the thesis is divided into four chapters. The first relates to the development and tolerance, the second gas exchange and morphological changes to the third organic solutes and the membrane damage and fourth mineral nutrition of soil and foliage. The variables used were: Height, dry mass of shoots (DMS), root (DMR), stem (DMS) and leaves (DML) determined at 30, 60, 90 and 110 DAT (Days after treatment application). With data from dried pasta of different plant organs calculated the salinity tolerance of these plants. Moreover, were determined stomatal conductance (gs), net photosynthesis (A), transpiration rate (E), water use efficiency (ratios A/E and A/g), relative chlorophyll content, leaf proline content, soluble protein, N-aminossolÃveis and soluble carbohydrates at 60 and 90 DAT. At 110 DAT were determined stem diameter, leaf area, leaf density, degree of leaf succulence, foliar concentrations of calcium, potassium, magnesium, nitrogen, sodium, electrical conductivity of soil saturation extract (CEes), the levels of calcium, magnesium, potassium and sodium. In general, the salinity of irrigation water caused a linear increase in CEs in organic solutes in Ca, Mg, N, Na, Cl and Na/K ratio and the effect observed in the open was more significant than in greenhouse atmosphere. On the other hand, the growth variables, gas exchange and chlorophyll content were decreased with increasing salinity of irrigation water. With regard to tolerance of plants tolerant noni showed moderate tolerance to salinity or when irrigated with water of 1.5 and 3.0 dS m-1, independent of the cultivation environment. A strong interaction between salinity and growth environment for most growth variables, and the noni plants under greenhouse conditions proved tolerant to salinity up to 6.0 dS m-1, which is more suitable environment for seedling production of this crop when irrigated with saline water. If the quality plants attributes are considered it is possible verify that the open sky environment was superior, main to low and moderate values of salinity
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