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Análise em larga escala de transcritos processados por Spliced leader trans-splicing em esporocistos de Schistosoma mansoniFernandes, Núbia Monteiro Gonçalves Soares January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou / A esquistossomose é uma das mais importantes doenças parasitárias sendo endêmica em 76 países. No Brasil, esta representa um dos mais sérios problemas de saúde pública,
persistindo devido às precárias condições de vida nas quais a população está inserida.
O Schistosoma mansoni é a única espécie descrita no Brasil responsável por causar a
esquistossomose. Este parasito é um metazoário digenético com várias características únicas em sua morfologia, fisiologia e ciclo de vida. Diante disto, é provável uma complexa regulação da expressão gênica em S. mansoni favorecendo mudanças
morfológicas e bioquímicas atendendo as suas necessidades fisiológicas e de adaptação aos
diversos ambientes. Assim, o mecanismo de regulação pós-transcricional, Spliced
leader (SL) trans-splicing, existente no parasito, pode ser importante para viabilizar tais adaptações. Este mecanismo é apenas parcialmente compreendido sendo um amplo campo para pesquisa, auxiliando no desenvolvimento de possíveis ferramentas para o controle da esquistossomose. O SL trans-splicing ocorre através da adição de uma sequência identificada como Spliced leader, que é doada da extremidade 5’ de um RNA pequeno, para alguns pré-mRNAs receptores, formando o éxon 5’ terminal dos mRNAs maduros. Neste trabalho, foi
realizado a identificação de transcritos processados por SL trans-splicing na fase de
esporocisto do ciclo de vida do S. mansoni através da construção de biblioteca de cDNA
enriquecida neste mecanismo. Assim, por meio de um estudo pioneiro de transcriptômica
envolvendo a fase de esporocisto, foram construídas bibliotecas do tipo fragmento e utilizado um sequenciador de segunda geração para identificação de 1.191 transcritos processados por SL trans-splicing nesta fase. Neste trabalho foi observado que 10% dos transcritos expressos na fase de esporocisto são processados por SL trans-splicing se comparado à 5ª versão do
proteoma predito de S. mansoni e 15%, se comparado com os 6.677 genes expressos
identificados no transcriptoma da fase de esporocisto. Ainda, a partir da classificação dos transcritos em categorias funcionais e identificação de vias metabólicas, foi observado que o mecanismo de SL trans-splicing não está articularmente enriquecido, caracterizando-se como um mecanismo ubíquo. Em conjunto, estes dados enriquecem os estudos de transcriptômica do parasito S. mansoni. Compreender as reais funções deste mecanismo pode auxiliar no desenvolvimento futuro de uma ferramenta de intervenção terapêutica para o controle da esquistossomose mansônica / Schistosomiasis is a major parasitic disease, which is endemic in 76 countries. In
Brazil, this is one of the most serious public health problem persisting due to the precarious living conditions in which the population is inserted. Schistosoma mansoni is the only specie described in Brazil responsible for causing schistosomiasis. This parasite is a digenetic metazoan with several unique features in its morphology, physiology and life cycle. Therefore, it is plausible a complex regulation of gene expression in S. mansoni, allowing morphological and biochemical changes that attend their physiological needs and to
adapt to different environments. Therefore, the mechanism of post-transcriptional regulation, Spliced leader (SL) trans-splicing, existent in the parasite, may be important to enable these adaptations. This mechanism is only partial understood and thus a wide field for research towards the development of tools for schistosomiasis control. The SL trans-splicing occurs by
the addition of a sequence identified as Spliced leader which is donated from the 5 ' end of a small RNA to receptor pre-mRNAs, forming the exon 5' end of mature mRNAs. Here, we carried out the identification of transcripts processed by SL trans-splicing in sporocyst of S. mansoni by constructing cDNA libraries enriched. Thus, by means of a pioneer study of transcriptomics involving the sporocyst stage, fragment libraries were constructed and used next-generation sequencing to identify 1.191 transcripts processed by SL trans-splicing in this
stage. In this work, we found that 10% of transcripts expressed in the sporocyst stage are processed by SL trans-splicing when compared to the 5th version of the predicted proteome of S. mansoni and 15%, when compared to the 6,677 expressed genes identified in the transcriptome of the sporocyst stage. After the classification of transcripts in functional categories and identification of metabolic pathways we observed that the SL trans-splicing
mechanism does not seem to be particularly enriched, being characterized as an ubiquitous mechanism. Together, our data improve knowledge acquired on transcriptomics studies of the parasite S. mansoni. Understanding the real function of this mechanism can assist in the future
development of a therapeutic intervention tool for schistosomiasis control.
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Caracterização da maquinaria de processamento de miRNAs e piRNAs em Biomphalaria glabrata e o efeito da infecção por Schistosoma mansoni no processoQueiroz, Fábio Ribeiro January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou / A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 240 milhões de pessoas, em 78
países, necessitam de tratamento para esquistossomose, uma doença crônica causada por trematódeos do gênero Schistosoma. No Brasil, o Schistosoma mansoni é o único
representante deste gênero, cuja passagem pelo hospedeiro invertebrado, caramujos do
gênero Biomphalaria, é obrigatória antes de infectar um hospedeiro mamífero, entre eles
o homem. A interação parasito-hospedeiro invertebrado é complexa, podendo o grau de
susceptibilidade do caramujo à infecção variar desde extremamente permissivo até
completamente resistente. Com o genoma e transcriptoma de B. glabrata disponíveis, o
estudo de genes relacionados à regulação da expressão gênica, principalmente aqueles
responsáveis pela maquinaria de processamento de miRNAs e piRNAs poderão auxiliar no entendimento da biologia do vetor B. glabrata bem como sua relação como o parasito S. mansoni. Alguns aspectos da interação parasito-hospedeiro invertebrado continuam pouco explorados, incluindo a participação dos pequenos RNAs não codificadores de proteínas como miRNAs, siRNAs e piRNAs. Utilizando ferramentas de bioinformática e PCR quantitativa, buscamos identificar e caracterizar a maquinaria de processamento de miRNAs e piRNAs em B. glabrata. Nosso trabalho demonstra que a maquinaria necessária para o processamento destas moléculas está ativa em B. glabrata com expressão gênica diferencial dos genes Argonauta, Drosha, Piwi, Exportina 5 e Tudor em diferentes estágios de desenvolvimento do animal bem como durante a infecção pelo S.
mansoni. As análises de bioinformática utilizadas nesse trabalho mostraram a alta
conservação dos genes envolvidos na maquinaria de miRNAs e piRNAs utilizando
análise e distribuição de domínios conservados, análise de resíduos do sítio catalítico bem como análise filogenética. Estes dados sugerem que a maquinaria de silenciamento mediada por miRNAs e piRNAs interferem na biologia do caramujo durante todo o seu ciclo de vida, além de contribuir, de maneira ainda indefinida, na relação B. glabrata/S. mansoni. Estudos mais detalhados necessitarão ser realizados para confirmar a participação das preditas proteínas da via de miRNAs e piRNAs na relação parasito/hospedeiro, principalmente sua participação efetiva em seus genes alvos, uma vez que o parasito S. mansoni não possui expressa a via de piRNAs em seu genoma / The World Health Organization (WHO) estimates that about 240 million people in 78
countries require treatment for schistosomiasis, a chronic disease caused by trematodes of the genus Schistosoma. In Brazil, the Schistosoma mansoni is the only representative specie, whose passage through the invertebrate host, snails of the genus Biomphalaria, is mandatory before infecting a mammalian host, including humans. The interaction between the invertebrate host and the parasite is complex and the degree of susceptibility of the snail to infection ranges from extremely permissive to completely resistant. With the genome and transcriptome of B. glabrata available, the study of genes related to the regulation of gene expression, particularly those responsible for miRNAs and piRNAs processing machinery may assist in vector biology understanding B. glabrata well as its
relation to the parasite Schistosoma mansoni. Some aspects of this interaction are still poorly explored, including the participation of small RNAs not protein-coding as miRNAs, siRNAs and piRNAs. Using bioinformatics tools and quantitative PCR, we seek to identify and characterize the processing machinery of miRNAs and piRNAs in B. glabrata. Our work shows that the protein machinery required for processing these
molecules are active at the level of gene transcription in B. glabrata with a differential expression of the genes Argonauta, Drosha, Piwi, Exportin 5 and Tudor in different developmental stages and also during infection with S. mansoni. The bioinformatics analysis used in this study showed the high conservation of genes involved in miRNAs and piRNAs machinery using analysis and distribution of conserved domains, the catalytic site residue analysis and phylogenetic analysis. These data suggest that the silencing machinery mediated by miRNAs and piRNAs interfere in the snail biology throughout its life cycle, and contribute, even indefinitely, in relation B. glabrata/S. mansoni. More detailed studies need to be performed to confirm the participation of the
predicted proteins of miRNAs and piRNAs pathway in the parasite/host relationship,
mainly their effective participation in their target genes, since the parasite S. mansoni has not expressed the piRNAs pathway in its genome.
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Avaliação da imunoproteção induzida pelas proteínas recombinantes Sm29 e Sm22.6 de Schistosoma mansoni em camundongos primoinfectados e tratadosAlves, Clarice Carvalho January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brazil / O desenvolvimento de uma vacina para a esquistossomose, juntamente com a
quimioterapia, seria de grande impacto para o controle e eliminação da doença. Nesse sentido, vários antígenos do parasito já foram testados a fim de avaliar a capacidade dos mesmos em induzirem proteção contra a infecção pelo Schistosoma mansoni. Porém, apesar de alguns antígenos apresentarem bons resultados na proteção contra a infecção, esses nunca foram testados em modelos experimentais previamente expostos a antígenos do parasito. No caso da
esquistossomose, isso seria importante já que os moradores de áreas endêmicas, população alvo de uma vacina para a doença, passam por repetidas infecções ao longo de suas vidas.
Diante dessa necessidade, duas proteínas de tegumento de Schistosoma mansoni, Sm22.6 e
Sm29, merecem destaque já que têm sido associadas à resistência à infecção e reinfeção em moradores de áreas endêmicas, e por terem induzido proteção parcial em ensaios envolvendo a imunização de camundongos C57BL/6 naïve. Portanto, este trabalho objetivou avaliar a habilidade das proteínas recombinantes, Sm22.6 e Sm29, em induzirem proteção em animais BALB/c que já tenham sido previamente infectados e tratados. Nós também avaliamos a capacidade das proteínas Sm22.6r e Sm29r em induzirem proteção em camundongos BALB/c naïve, já que nos trabalhos anteriores essas foram testadas em animais da linhagem C57BL/6.
Nossos resultados demonstraram que, diferentemente dos trabalhos anteriores, a imunização de animais BALB/c naïve com Sm22.6r ou Sm29r não foi capaz de induzir proteção. Apesar disso, através de um ensaio de imunofluorescência, foi possível observar que os anticorpos produzidos, em resposta à imunização com Sm22.6r ou Sm29r, foram capazes de reconhecer a forma nativa dessas proteínas, na superfície do parasito. A imunização de animais, infectados e tratados, com Sm22.6r+Freund, embora tenha desencadeado uma resposta imune robusta, também não foi capaz de conferir imunidade protetora. Por outro lado, camundongos,
infectados/tratados, imunizados com Sm29r+Freund apresentaram significativa redução da carga parasitária (proteção de 26%-48%) após três doses da vacina. Esta formulação vacinal induziu uma produção significativa das citocinas IL-2, IFN-γ, IL-17 e IL-4; uma resposta humoral vigorosa com produção de IgG, IgG1, IgG2a e IgE específicos; e um aumento significativo no percentual de células TCD4+ de memória central. Os adjuvantes Alum e MPL também foram formulados juntamente com a Sm29r. Os resultados demonstraram que somente a formulação vacinal Sm29r+Alum foi capaz de conferir proteção (29%-37%), desencadeando uma produção significativa de IL-2, IL-17 e IL-10, e um aumento do percentual de células TCD4+ produtoras de IFN-γ. Além disso, esses animais apresentaram níveis significativos de anticorpos específicos IgG, IgG1, IgG2a e IgE e um aumento
significativo no percentual de células B de memória. Nossos resultados confirmam o papel
imunoprotetor da proteína Sm29r, reforçando seu potencial como candidata vacinal. / The development of a vaccine against schistosomiasis together with chemotherapy
would have a great impact in the disease control and elimination. In this sense, several parasite antigens have been tested in order to assess its ability to induce protection against Schistosoma mansoni infection. Despite the great results observed after mice immunization with those antigens, they have never been tested in mice previously exposed to the parasite
antigens. In the case of schistosomiasis, this is an important assessment to be done, since the residents of endemic areas, target population of a schistosomiasis vaccine, are exposed to several infections through life. In this context, two parasite tegument proteins, Sm22.6 and Sm29, are promising candidates, that have been associated with resistance to infection and reinfection in individuals living in endemic areas, and also induce partial protection against
schistosomiasis in immunization trials using C57BL/6 naïve mice. Therefore, this work aimed to evaluate Sm22.6r and Sm29r ability to induce protection in BALB/c mice previously infected with S. mansoni and treated with Praziquantel. We also evaluated the Sm22.6r and Sm29r ability to induce protection in BALB/c naïve mice, since, previous studies were performed in C57BL/6 strain. Unlike previous works, our results showed that neither immunization with Sm29r nor immunization with Sm22.6r induced reduction in parasite burden in BALB/c naïve mice. Nevertheless, an immunofluorescence staining assay demonstrated that antibodies produced in response to mice immunization with rSm22.6 or rSm29 were able to recognize the native proteins in the parasite surface. In infected and treated mice, the immunization with Sm22.6r plus Freund failed to induce protection, despite the robust immune response observed. In the other hand, infected and treated mice, immunized with Sm29r+Freund, presented a significant reduction in parasite burden (26%- 48% of protection). This immunization trial induced a significant production of IL-2, IFN-γ,
IL-17 and IL-4 cytokines; a vigorous humoral response with a production of increased levels of specific IgG, IgG1, IgG2a and IgE antibodies; and a significant increase in the percentage of TCD4+ memory cells. Sm29r were also formulated with Alum and MPL adjuvants. The results of trials using these formulations demonstrated that only Sm29r+Alum vaccine formulation was able to confer protection (29%-37%), inducing a significant production of IL-2, IL-17 and IL-10 cytokines, and an increase in the percentage of TCD4+ IFN-γ + cells.
Moreover, these animals produced higher levels of specific IgG, IgG1, IgG2a and IgE, and a significant increase in the percentage of B memory cells. Our results demonstrated that Sm29r retains its ability to induce protection in previously infected/treated mice, reinforcing its potential as a vaccine candidate.
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Aspectos adaptativos de Schistosoma mansoni na fase esquistossômulo: abordagem in vivo e in vitroJeremias, Wander de Jesus January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Dentre as formas evolutivas do Schistosoma mansoni, o esquistossômulo é uma das mais estudadas para desenvolvimento de novos fármacos e sistemas diagnósticos.
Embora a transformação in vitro seja vantajosa, é importante discutir as limitações do uso de resultados obtidos a partir de parasitos cultivados in vitro em relação aos obtidos no processo natural de infecção. No presente trabalho, esquistossômulos obtidos in vivo e in vitro foram comparados em relação a capacidade de captar sondas fluorescentes, específicas para estruturas internas celulares ou membranas superficiais do parasito. As sondas empregadas para membranas e estruturas internas mostraram marcação similar entre parasitos obtidos in vitro, por transformação mecânica (Mec) e por penetração em pele (Pel). No entanto, diferenças foram observadas quando estes
parasitos foram comparados a outros obtidos in vivo pelo método de Clegg (Clegg et al,
1965), sendo detectado um aumento da permeabilidade de membranas. Os dados
sugerem que nos esquistossômulos cultivados in vivo o metabolismo é mais ativo nas
células superficiais e que durante sua permanência por até 72 horas na pele há um
extenso turnover da superfície do parasito, envolvendo moléculas internas e um aumento da liberação de imunógenos. A aumentada permeabilidade pode permitir ainda a captação de moléculas, capazes de estimular o crescimento do parasito. Além disso, bibliotecas de esquistossômulos Mec cultivados em soro portal (SPO3h e SPO12h) e soro periférico de hamster (SPE3h, SPE12h) foram comparadas utilizando sequenciamento de nova geração (NGS) e análise da expressão de genes específicos.
Após o sequenciamento e análise dos genes expressos uma alta similaridade entre as
réplicas foi encontrada. Comparando as amostras SPO3h versus SPO12h 58 transcritos
se mostraram diferencialmente expressos. De acordo com as anotações de termos de
ontologia gênica (GO) os genes diferencialmente expressos após 12 horas de contato com o soro portal de hamster, estão ligados a processos importantes ao
desenvolvimento até vermes adultos. Assim, este estudo viabilizou um maior entendimento de mecanismos de controle sobre a internalização de moléculas pelo parasito no estádio larvário intravascular, bem como da regulação de sua expressão de genes quando o mesmo se encontra no sistema porta hepático do hospedeiro, onde as formas adultas são essenciais para desenvolvimento da doença. / Among the different forms of the Schistosoma mansoni, the schistosomulum is widely
explored in a broad range of survey, aiming to the development of new drugs and diagnostic methods. In spite of the advantages inherent to in vitro transformation, it is important to discuss the limitations in take the results achieved from parasites cultured in vitro as representative of those obtained from the natural infection. In present work,
schistosomula obtained in vivo and in vitro were compared in their ability to capture
fluorescent probes for specific internal structures or surface membranes. The probes
showed similar staining in parasite obtained by both methods, mechanical transformation (Mec) and by active skin penetration (Pel). However, differences were observed when those parasites were compared to other obtained in vivo, through the Clegg’s method (Clegg et al., 1965). The membrane permeability was shown to be increased. The data suggest that in schistosomula obtained in vivo and kept inside the skin for a period of time up to 72 hours the metabolism is more active in cells of the surface and, further there is a huge turnover in the surface of the parasite, involving internal molecules and increasing in immunogens release. The increased permeability can also allow it to capture molecules, capable of stimulate the parasite growing.
Furthermore, replicates of cDNA libraries obtained from mechanical schistosomula
cultured in presence of serum from portal blood (SPO3h, SPO12h) and serum from
peripheral blood (SPE3h, SPE12h) of hamster were also compared by using next generation sequencing (NGS) and gene expression analysis of specific genes. After sequencing and statistical analysis of gene expression, it was observed a high similarity among the libraries. When comparing the samples from SPO3h versus SPO12h libraries, 58 genes were found differentially expressed. According to the annotation data of the gene ontology (GO), the differentially expressed genes in schistosomula, after 12 hours of the contact with serum from hamster portal blood, are related to processes important to its development to adult worm. Thereby, this work improved the knowledge of mechanisms evolved in internalization of molecules by the parasite of the intravascular stage, as well as highlighted the regulation of the gene expression when it is within portal venous system of the host, where adult forms are essential for the disease development.
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Processos de secreção e transporte vesicular da proteína básica principal (MBP-1) em eosinófilos durante a infecção por Schistosoma mansoniDias, Felipe Ferraz January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A esquistossomose mansoni é uma doença crônica causada pela infecção parasitária por trematódeos da espécie Schistosoma mansoni que induz a formação de granulomas exsudativos. Durante a resposta granulomatosa, eosinófilos são ativados e recrutados para os sítios inflamatórios e desempenham suas funções através da liberação de produtos derivados de seus grânulos de secreção. Estes grânulos têm morfologia única e armazenam um número expressivo de citocinas e proteínas catiônicas previamente sintetizadas, principalmente proteína básica principal (MBP-1). MBP-1 tem sido implicada na imunoregulação de células imune e combate aos parasitos em diversas infecções helmínticas. Embora os mecanismos de desgranulação de eosinófilos murinos e humanos frente à doenças alérgicas encontrem-se bem estabelecidos, ainda não se conhece como estas células liberam seus produtos em resposta à infecções helmínticas. Devido à essa escassa informação, a ultraestrutura de eosinófilos murinos e humanos foi avaliada com ênfase em seus processos de desgranulação frente à infecção por S. mansoni. Fragmentos de fígado e intestino grosso de camundongos fêmeas Swiss Webster (SW) infectadas por 100 cercárias de S. mansoni, assim como biópsias de pacientes infectados com a forma crônica da doença foram processados e analisados por técnica histológica avançada (inclusão em resina glicolmetacrilato), e através de microscopia eletrônica de transmissão (MET). Eosinófilos foram encontrados em diferentes estágios dos granulomas tanto hepáticos quanto intestinais de camundongos SW com 57 e 115 dias de infecção e, constituiram a principal população de células inflamatórias. Foram encontrados os 3 processos de secreção nos eosinófilos teciduais murinos, ativados pela infecção mansônica, sendo o processo de \201Cpiecemeal degranulation\201D (PMD), o mais predominante
PMD foi caracterizada pelo aumento do número de grânulos específicos em esvaziamento em relação aos grânulos intactos e em fusão. Eosinófilos hepáticos murinos foram submetidos à técnica de immunonanogold para marcação de MBP-1, a qual foi detectada na maioria dos grânulos específicos. Destes grânulos, MBP-1 foi amplamente distribuída entre os grânulos exibindo alterações morfológicas típicas de PMD e em vesículas de transporte, incluindo \201CEosinophil Sombrero Vesicles (EoSVs)\201D em associação com estes grânulos. Além disso, MBP-1 foi localizada na matriz extracelular, indicando a ocorrência de liberação extracelular desta proteína por PMD. Eosinófilos humanos provenientes de biópsias da mucosa retal apresentaram grânulos específicos com alterações ultraestruturais e presença de EoSVs ao redor e em contato com os mesmos. Estes grânulos foram encontrados dentro dos eosinófilos e na matriz extracelular adjacente, sugerindo que a secreção de produtos destes grânulos ocorra através de processo semelhante à desgranulação por PMD. Em conjunto, nossos resultados demonstram a importância dos esoinófilos na fase aguda e crônica da infecção por S. mansoni e identificam a desgranulação por piecemeal (liberação de moléculas específicas de forma seletiva e regulada) como o principal processo de secreção em resposta à infecção. Isto é importante para a compreensão das vias intracelulares envolvidas com a liberação de produtos estocados nos grânulos de eosinófilos durante respostas inflamatórias disparadas por infeções helmínticas / Schistosomiasis is a well known chronic and parasitic disease caused by trematoda specie
Schistosoma mansoni infection which triggers exsudative granuloma formations. During
granulomatous response, eosinophis are activated and recruited to inflammatory sites where they play
your functions by release of secretory granule-derived products. These granules have unic
morphology and storage an expressive number of pre-formed cytokines and cationic proteins, mainly
major basic protein-1 (MBP-1). MBP-1 has been implicated in immune cells immunoregualtion and
action against parasites in many helminthic infections. Although murine and human eosinophil
degranulation mechanisms front of allergic disorders have been established, none knows how these
cells release their products in response to helminthic infections. Due to this lack of information, the
ultrastructure of murine and human eosinophils was evaluated with focus on their degranulation
processes front of S. mansoni infection. Liver and large intestine fragments from female Swiss
Webster (SW) mice infected with 100 S. mansoni cercarie, as well as, biopsies from chronic infected
pacients were processed and analysed by advanced histologic technique (inclusion in glycol
methacrylate resin), and by transmission electron microscopy (TEM). Eosinophils were found in both
hepatic and intestinal different granuloma stages from 57 and 115 post-infection SW mice and,
consisted the main inflammatory cells population. Three secretory processes were found in murine
tissue eosinophils, activated by mansonic infection, being the “piecemeal degranulation” (PMD), the
most predominant. PMD was characterized by the augment of emptying specific granules number in
comparison to intact and fused granules. Murine hepatic eosinophils were submitted to
immunonanogold technique to label MBP-1, which was detected in the majority of the specific
granules. Of these granules, MBP-1 was widely distributed between granules with PMD-like
morphologic alterations and in transport vesicles, including Eosinophil Sombrero Vesicles (EoSVs) in
association with these granules. Moreover, MBP-1 was localized in the extracellular matrix, pointing to
a extracellular releasing of this protein by PMD. Human eosinophils from retal mucosal biopsies
showed ultrastructurally altered specific granules and presence of surronuded and attached EoSVs.
These granules were found within eosinophils cytoplasm and at the adjacent extracellular matrix,
suggesting a PMD-like degranulation of these granule products. Together, our results demonstrate the
importance of eosinophils in the acute and chronic phases of S. mansoni infection and identify
piecemeal degranulation (regulated and selective releasing of specific molecules) as the main
secretion process in response to infection. This is important for the understanding of intracellular ways
involved with granule-stored products release of eosinophils during inflammatory responses triggered
by helminthic infections.
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Avaliação do efeito das células-tronco mesenquimais na terapêutica da esquistossomose mansoni experimentalMiranda, Vitor Hugo Simões January 2016 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2016-06-29T14:33:53Z
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A inflamação constitui um mecanismo de defesa local, porém, a falta de controle dessa reação pode causar severos danos aos tecidos. As células-tronco mesenquimais (CTMs) podem se diferenciar em múltiplos tipos celulares in vitro e in vivo, contribuindo, por exemplo, para o reparo de tecidos. Além disso, vários estudos demonstraram que as CTMs interagem com células da imunidade inata e adaptativa, levando a modulação negativa de várias funções efetoras, contribuindo assim, para a redução da inflamação. Entretanto, o efeito dessas células sobre a resposta inflamatória associada com doenças infecciosas e parasitárias, como a esquistossomose, ainda é pouco conhecido.
Portanto o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das CTMs derivadas do tecido adiposo (CTM-TA) na reação granulomatosa decorrente da esquistossomose mansoni experimental. Para isto, as CTM-TA foram caracterizadas fenotípica e funcionalmente, por meio da citometria de fluxo, bem como pela indução da diferenciação osteogênica e adipogênica.
Posteriormente, as CTM-TA foram injetadas por via intravenosa em camundongos C57BL/6 infectados por Schistosoma mansoni, tratados ou não com praziquantel (PZQ). Após 15, 30 e 60 dias do tratamento, foram feitas análises histológicas do baço e fígado dos camundongos, bem como do perfil leucocitário e dosagem da enzima alanina aminotransferase (ALT) sérica. Os resultados mostraram que a recuperação do grupo de camundongos infectados e tratados com as CTM-TA associadas ao PZQ foi superior ao do grupo tratado apenas com PZQ. Observamos também melhorias na estrutura histológica do fígado, na arquitetura do espaço portal, redução do infiltrado inflamatório portal, na simplificação da constituição celular dos granulomas, fase do granuloma avançada e fibrosa com cicatrização parcial das lesões, melhoria da atividade inflamatória periportal e do parênquima.
Além disso, observamos diminuição significativa dos níveis séricos da enzima ALT, e do tamanho dos granulomas, no tratamento associado. Em conclusão, os resultados mostraram que as CTM-TA controlaram a resposta inflamatória decorrente da infecção pelo S. mansoni , principalmente quando associadas ao praziquantel. / Inflammation is a local defense mechanism, but, the lack of control of this reaction can cause severe tissue damage. Mesenchymal stem cells (MSCs) can differentiate into multiple cell types in vitro and in vivo, contributing, for example, for tissue repair. Furthermore, several studies have demonstrated that MSCs can interact with cells of the innate and adaptive immune system leading to a down-modulation of various effector functions, thus collaborating to reduce inflammation. However, the effect of these cells on the inflammatory response associated with infectious and parasitic diseases, such as schistosomiasis, has not been widely studied. So, the objective of this study was to evaluate the effect of MSCs derived from adipose tissue (MSC-AT) in granulomatous reaction due to the experimental schistosomiasis. Initially, MSC-AT were characterized phenotypically and functionally by flow cytometry, as well as for their osteogenic and adipogenic differentiation. Thereafter, MSC-AT was injected intravenously into C57BL / 6 mice infected with Schistosoma mansoni, treated or not with praziquantel (PZQ). After 15, 30 and 60 days of treatment, histologic analysis of the spleen and liver of the mice were taken and the number of blood leukocytes and dosage of the enzyme alanine aminotransferase (ALT) levels. The results showed that recovery from the group of infected mice and treated with MSC-AT associated PZQ was superior to group treated with PZQ.
We also observed improvements in the histological structure of the liver, the architecture of the portal space, reduction of inflammatory infiltrate portal, simplifying cell formation of granulomas, advanced granuloma phase and fibrous partial healing of injuries, improvement of periportal inflammatory activity and parenchymal. In addition, we observed a significant reduction in serum levels of ALT enzyme, and granuloma size, the associated treatment. In conclusion, our results showed that MSC-AT control the inflammation associated with S. mansoni infection, particularly when associated with praziquantel.
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Caracterização hemocitária de uma linhagem resistente de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) exposta a Schistosoma mansoni Sambon, 1907Silva, Thatiane Cristina Barros da January 2016 (has links)
Submitted by Gilvan Almeida (gilvan.almeida@icict.fiocruz.br) on 2016-10-11T17:37:06Z
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A esquistossomose mansônica ainda constitui um grave problema de saúde pública no Brasil e, portanto, o conhecimento dos diversos aspectos da interação Schistosoma mansoni-Biomphalaria, são pertinentes e relevantes como subsídios à medidas de controle e prevenção desta parasitose. Estudos in vitro têm mostrado que a suscetibilidade dos hospedeiros intermediários de S. mansoni, Biomphalaria straminea e Biomphalaria glabrata está relacionado à presença de lectinas. Importante transmissor da Esquistossomose no Brasil, B. straminea apresenta baixos índices de infecção em condições experimentais. Apesar disto, existem poucos estudos a respeito das características morfológicas e do comportamento in vitro dos hemócitos deste molusco frente à infecção por S. mansoni. Com o objetivo de caracterizar a resposta hemocitária de B. straminea (cepa Souza-PB) expostas a miracídios de S. mansoni, os moluscos foram expostos em massa e expostos individualmente a cinco miracídios. Exemplares de B. glabrata foram utilizadas como controle positivo. A hemolinfa foi coletada, corada em Azul de Tripan e os hemócitos foram contados em câmara de Neubauer. Alguns hemócitos foram colocados em placa de cultura para observação da interação das células com os parasitos e outros foram submetidos à marcação por lectinas fluoresceinadas de Griffonia simplicifolia e Lens culinaris conjugadas a FITC. As imagens foram obtidas e gravadas através de microscópio AxioObserver e câmera McR5 Zeiss. Os moluscos expostos em massa foram sacrificados logo após a penetração inicial do parasito (0 minuto), 24, 48, 72 horas e 30 dias após exposição (dpe)
Moluscos expostos a cinco miracídios foram mortos após 0, 15, 30 e 45 minutos de exposição. Os órgãos foram fixados em formalina Millonig de Carson, incluídos em parafina e corados em HE. Após a exposição em massa verificou-se um aumento de 496,37% de células na hemolinfa de B. straminea e de 230,29% na hemolinfa de B. glabrata logo após a penetração dos miracídios. Na exposição por cinco miracídios houve um aumento de 78,14% de células na hemolinfa de B. straminea e de 36,36% na hemolinfa de B. glabrata logo após a penetração dos miracídios. A maioria das células encontradas na hemolinfa eram células blásticas e seu diâmetro foi em torno de 6\03BCm para B. straminea e 7\03BCm para B. glabrata. Hemócitos de B. straminea exibiram marcação mais intensa para lectina de G. simplicifolia nos tempos iniciais após a exposição, enquanto que aos 30 dias dpe as células estavam mais positivas para L. culinaris. Na análise histológica dos tempos iniciais, não foram observadas reações celulares nem parasitos mortos nos tecidos de ambos os hospedeiros. Entretanto, B. glabrata apresentou esporocistos secundários na região da massa cefalopediosa aos 30 dias após a infecção. Concluímos que a resistência de B. straminea está associada a modulação de lectinas expressas nos hemócitos. Além do mais, verificamos que as células blásticas, as células precursoras de outros hemócitos, são as mais abundantes nos dois hospedeiros estudados / Schistosomiasis still remain as an important parasitic disease under the public health point of view. Thus, studies that involve the interaction between Schistosoma mansoni-Biomphalaria are pertinent and useful to the disease prevention and control. In vitro studies have shown that the susceptibility of Biomphalaria straminea and Biomphalaria glabrata, intermediate hosts of Schistosoma mansoni, is related to the presence of lectins. As an important carrier of schistosomiasis in Brazil, B. straminea presents low infection rates under laboratory conditions. Despite of that, there are few studies regarding the morphological features and in vitro behavior of this mollusc's haemocytes challenged by S. mansoni miracidia. For this purpose, we analyzed the haemocyte response of B. straminea (Sousa \2013 PB strain) challenged by the parasite, so the molluscs were put under mass exposure and individual exposure to five miracidia. B. glabrata molluscs were used as positive controls. The molluscs had their haemolymph drawn, the haemocytes were stained in Trypan Blue and counted in Neubauer chamber. Some haemocytes were put into cell culture plates in order to observe the interaction between the cells and the parasites and other cells were stained by FITC conjugated lectins from Griffonia simplicifolia and Lens culinaris. The images and films were made at the microscope AxioObserver with McR5 camera from Zeiss. The mass exposed molluscs were killed at 0 minutes (first penetration of the miracidia), 24, 48, 72 hours and 30 days after exposure (dae) and the five miracidia exposed molluscs were killed after 0, 15, 30 and 45 minutes
The organs were fixed in Carsons's Millonig Formalin, embedded in paraffin and stained with Hematoxylin and Eosin. After mass exposure, an increase of 496,37% in the haemolymph cells from B. straminea and an increase of 230,29% in the haemolymph cells from B. glabrata right after the miracidia penetration was observed. Most cells observed were blast cells and their diameter was 6\03BCm for B. straminea and 7\03BCm for B. glabrata. In the histological analysis of the earlier times, there were no cell reactions nor dead parasites found as the result of the exposure in both hosts tissues. Whereas at 30 dae B. glabrata shown parasites in its cephalopedal region. B. straminea haemocytes showed an intense staining for G. simplicifolia at the initial times of the exposure whereas 30 dae the cells were positive for L. culinaris lectin. Our conclusion is that B. straminea resistance to S. mansoni is associated with lectin modulation expressed by haemocytes and the fast response to miracidial penetration. Furthermore, we have seen that blast cells, precursor cells that origin other types of haemocytes, are more plentiful among both hosts studied
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Capacidade de antígenos de Schistosoma mansoni em alterar in vitro o fenótipo de monócitos e linfócitos na leishmaniose cutâneaBafica, Aline Michelle Barbosa 11 December 2012 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2015-03-26T12:03:49Z
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Tese_ICS_Aline Michelle Barbosa Bafica.pdf: 3028179 bytes, checksum: 666e7950c3b0e2cf32d5a4eddeb77dfe (MD5) / Introdução: Neste estudo, nós avaliamos os efeitos de alguns antígenos do S. mansoni sobre a resposta imune induzida pelo antígeno solúvel de Leishmania (SLA) em células de pacientes com LC. Métodos: CMSP foram estimuladas in vitro com SLA e cultivadas na presença ou ausência dos antígenos recombinantes do tegumento do S. mansoni, Sm29 e SmTSP-2 e também do PIII, uma fração do antígenos solúvel do verme adulto do S. mansoni. As citocinas do padrão Th1, Th2 e regulatória foram medidas nos sobrenadantes das culturas, utilizando-se a técnica de ELISA sanduíche. Adicionalmente, CMSP foram marcadas com anticorpos conjugados a fluorocromos para a avaliação do fenótipo destas células, utilizando-se os anticorpos para marcação de CD4, CD8, CD25, CD28, CTLA-4 e Foxp3 em linfócito T e CD14, CD16, HLA-DR, CD80 e CD86 em monócitos. Para tanto se utilizou a técnica de citometria de fluxo e as análises foram feitas pelo programa FlowJo. Resultados: A adição dos antígenos do S. mansoni às culturas de CMSP resultou na redução dos níveis de IFN-γ em 37 a 50% dos pacientes. Embora, em menor extensão, os antígenos também foram capazes de diminuir a produção de TNF. Comparando os grupos de pacientes que tiveram ou não redução na produção de IFN-γ e TNF em culturas estimuladas com SLA, pela presença dos antígenos de S. mansoni, observou-se que não houve diferença significativa no número e tamanho das lesões e nem nos níveis basais de IFN-γ e TNF. Não houve também diferença significativa nos níveis de IL-10 e IL-5 em resposta aos antígenos de S. mansoni entre os grupos que apresentaram ou não redução na produção de IFN-γ e TNF em resposta aos antígenos do S. mansoni. Adicionalmente, foi observado que o uso do rSm29 nas culturas de CMSP de pacientes com LC resultou em diminuição da expressão de HLA-DR em monócitos não-clássicos (CD14+CD16++), no entanto a adição de PIII diminuiu a expressão desta molécula em monócitos clássicos (CD14++CD16-) e intermediários (CD14++CD16+). A adição do PIII e do rSmTSP-2 resultou na regulação da expressão de CD80 em monócitos não-clássicos e da expressão de CD86 em monócitos intermediários, respectivamente. Os antígenos rSmTSP-2 e PIII aumentaram a expressão de CTLA-4 em células TCD4+ e também expandiram a frequência de células regulatórias TCD4+CD25highFoxp3+. Conclusão: Os antígenos usados neste estudo, modularam a resposta pro-inflamatória induzida pelo SLA in vitro em um grupo de pacientes com LC, e os antígenos rSmTSP-2 e PIII foram capazes de
diminuir o estado de ativação de monócitos e também aumentar a expressão de moléculas moduladoras em linfócitos T.
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Identificação e caracterização de microRNAs de origem intrônica em Schistosoma mansoni.Oliveira, Victor Fernandes de January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2014-07-29T21:29:41Z
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Previous issue date: 2013 / microRNAs (miRNAs) são uma classe de reguladores pós-transcricionais com aproximadamente 22 nucleotídeos. Estas moléculas regulam a expressão gênica por se ligarem a sequências complementares existentes na região 3’UTR de mRNAs específicos, induzindo sua degradação ou silenciamento. Utilizando abordagens computacionais, nosso grupo de pesquisa identificou 42 novos miRNAs precursores em Schistosoma mansoni, sendo que 5 destes, eram de origem intrônica. Considerando que cerca de metade dos miRNAs humanos conhecidos estão localizados em íntrons de genes codificantes de proteínas e que muitos deles são expressos somente quando o gene é transcrito, levantamos a hipótese de que parte do repertório de miRNAs de S. mansoni poderia ser de origem intrônica. Para investigar esta hipótese foi utilizada a versão 5.1 do genoma deste parasito, bem como analisada o perfil de expressão utilizando a metodologia de qRT-PCR nos seguintes estágios evolutivos do parasito: cercárias, esquistossômulos jovens (3,5 e 24h de cultivo in vitro), vermes adultos, ovos e miracídios. Após a recuperação do arquivo contendo as sequências de íntrons presentes nos genes de S. mansoni, foram recuperadas somente as que continham entre 50 a 120 nucleotídeos e que apresentavam o mínimo de energia livre de ΔG<-25 Kcal/mol, estimado pelo software RNAfold. Essas análises mostraram um conjunto de 38 candidatos a moléculas precursoras de miRNAs. Posteriormente utilizando a ferramenta Mature Bayes foram preditos os miRNAs maduros, e a seguir, utilizados para busca de homologia no o banco de dados miRBase. Os resultados mostraram que os miRNAs preditos não apresentam homólogos no mirBase, levantando a hipótese de que este conjunto seja específico da espécie S. mansoni. A análise do perfil de expressão mostrou que dos 38 miRNAs preditos, 19 apresentaram expressão em pelo menos um estágio evolutivo analisado. Não foram identificados miRNAs estágios específicos, apesar de todos serem diferencialmente expressos. Com relação ao perfil de expressão dos genes hospedeiros, também foi observado uma expressão diferencial entre os estágios analisados. Finalmente para a predição dos alvos, foi utilizado o programa miRanda, evidenciando um conjunto de 993 alvos potenciais, sugerindo que 10% dos genes preditos em S. mansoni poderiam ser regulados por miRNAs. Em conjunto os resultados sugerem que parte dos miRNAs de S. mansoni estão localizados em genes que codificam proteínas. Esta observação levanta uma série de questões interessantes que serão futuramente investigadas __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: microRNAs (miRNAs) are a class of post-transcriptional regulators with approximately 22 nucleotides. These molecules regulate gene expression by interaction to complementary sequences in the 3'UTR region of specific mRNA and inducing its degradation or silencing. Using computational approaches, our research group has identified 42 new miRNAs precursor in Schistosoma mansoni, and 5 of these were of intron origin. Whereas about half of the known human miRNAs are located in introns of protein coding genes and many of them are express only when the gene is transcribed, hypothesized was that part of the miRNAs repertoire in S. mansoni could be intron origin. To investigate this hypothesis we used version 5.1 of this parasite genome and analyzed the expression profile using qRT-PCR methodology in the following evolutionary stages of the parasite: cercariae, schistosomula young (3.5 and 24 hours of in vitro culture), adult worms, eggs and miracidium. After recovery of the file containing the sequence of introns present in the genes of S. mansoni, the sequences that contained between 50 and 120 nucleotides and who had at least ΔG<-25 Kcal/mol free energy, estimated by RNAfold software were recovered. Together, these analyzes revealed a set of 38 miRNA precursor candidates. Subsequently, the software Mature Bayes was used to miRNAs mature candidates and searched for homology using the miRBase database. The results showed that predicted miRNAs have no counter parts in mirBase, suggesting that this miRNA set is S. mansoni species-specific. The expression profile analysis showed that the 38 predicted miRNAs, 19 were expression in at least one developmental stage analyzed. miRNAs were not identified as stage specific expression, despite all being differentially expressed. Regarding the profile of expression of host genes was also observed a differential expression between stages analyzed. Finally for the prediction of targets, we used the software miRanda, revealing a set of 993 potential targets, suggesting that 10% of the predicted genes in S. mansoni could be regulated by miRNAs. Together these results suggest that parts of S. mansoni miRNAs are located in genes that encode proteins. This observation raises a number of interesting questions that will be further investigated.
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Relação hospedeiro-parasita : biomphalaria tenagophila - Schistosoma mansoni, identificação de marcador molecular em linhagens selecionadasMascara, Douglas January 1995 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade de São Paulo, Instituto de Biociencias / Made available in DSpace on 2013-12-05T20:24:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 1995
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