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Amor jovem como espetáculo : sobre a pedagogia sentimental da mídia

Silveira, Fabiana Santos da January 2005 (has links)
Esta dissertação diz respeito aos modos de se constituir a juventude através dos discursos da mídia. A partir da idéia de que vivemos hoje numa sociedade cujo fenômeno da espetacularização dos afetos e dos relacionamentos está em ebulição, faço uma análise dos discursos sobre as experiências amorosas jovens que circulam em determinados veículos da mídia impressa, em que a figura do jovem é proeminente: três revistas — Capricho, Atrevida e Playboy —, e dois livros — Galera! Vou me dar bem... e De menina a mulher 3. O intuito da análise é dar visibilidade à gramática amorosa endereçada e (re)produzida aos jovens, através de determinados textos midiáticos, buscando entender de que forma esse discurso é construído e como ele se associa a uma série de práticas que, de alguma forma, se inscrevem nos sujeitos jovens, regulando-os e transformando-os em “sujeitos do amor”. Trata-se, aqui, de operar com a materialidade das coisas ditas, entender e problematizar de que modo o jovem apaixonado emerge como efeito de um campo enunciativo. Nesse sentido, o presente estudo entra em consonância com os pressupostos teóricos de Michel Foucault, tratando mais especificamente dos conceitos de discurso, poder, modos de subjetivação e técnicas de si. Este trabalho traz, ainda, algumas reflexões sobre a atual gramática do amor romântico, fundamentadas nos conceitos de cultura das sensações e cultura somática, desenvolvidos por Jurandir Freire Costa. Com o estudo, busca-se enfatizar o caráter pedagógico da mídia, destacando que haveria, nos produtos midiáticos analisados, uma “pedagogia sentimental”, que opera no sentido de promover discursos e criar sentidos para as experiências amorosas juvenis. / This followed dissertation is regarding to different manners of constituting the youth, in general, through media speeches. From the nowadays idea that we live in a society which phenomenon of spectacularly affection and relationships are in ebullition, I analyse 'youth loving experiences' that surround at certain vehicle of press media, in which the youth figure is prominent: three magazines - Capricho (Caprice), Atrevida (cheeky) and Playboy -, and two books - Galera! Vou me dar bem... (Guys! I'll get on well...) and De menina a mulher 3 (From girl to woman 3). The analysis intention is to visualize the loving grammar addressed and (re)produced to the youth through certain media texts, searching for understanding of how that speech has been built and in wich way it has been associated to various practical that inscribe the youth subject some how, regulating and transforming themselves in "loving subjects". It is a question of operating with materiality of "said things", understanding and problematizing in a way that the youth who is in love emerges an expressible realm effect. At this sense, the present study gets in consonance with the presupposed theoretician Michel Foucault, dealing more speciafically about concepts of speech, power, subjectiveness manners and techniques itselves. This work also bring some reflection about current grammar in romantic love based on the concepts of culture sensations and culture amounted, developed by Juremir Freire Costa. With the study, there is also a research in order to emphasizes pedagogical character of media, detailing that "sentimental pedagogy" would contain analyzed media products that has operated in a way of promoting speeches and creating meanings to the called youth loving experiences.
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Amor jovem como espetáculo : sobre a pedagogia sentimental da mídia

Silveira, Fabiana Santos da January 2005 (has links)
Esta dissertação diz respeito aos modos de se constituir a juventude através dos discursos da mídia. A partir da idéia de que vivemos hoje numa sociedade cujo fenômeno da espetacularização dos afetos e dos relacionamentos está em ebulição, faço uma análise dos discursos sobre as experiências amorosas jovens que circulam em determinados veículos da mídia impressa, em que a figura do jovem é proeminente: três revistas — Capricho, Atrevida e Playboy —, e dois livros — Galera! Vou me dar bem... e De menina a mulher 3. O intuito da análise é dar visibilidade à gramática amorosa endereçada e (re)produzida aos jovens, através de determinados textos midiáticos, buscando entender de que forma esse discurso é construído e como ele se associa a uma série de práticas que, de alguma forma, se inscrevem nos sujeitos jovens, regulando-os e transformando-os em “sujeitos do amor”. Trata-se, aqui, de operar com a materialidade das coisas ditas, entender e problematizar de que modo o jovem apaixonado emerge como efeito de um campo enunciativo. Nesse sentido, o presente estudo entra em consonância com os pressupostos teóricos de Michel Foucault, tratando mais especificamente dos conceitos de discurso, poder, modos de subjetivação e técnicas de si. Este trabalho traz, ainda, algumas reflexões sobre a atual gramática do amor romântico, fundamentadas nos conceitos de cultura das sensações e cultura somática, desenvolvidos por Jurandir Freire Costa. Com o estudo, busca-se enfatizar o caráter pedagógico da mídia, destacando que haveria, nos produtos midiáticos analisados, uma “pedagogia sentimental”, que opera no sentido de promover discursos e criar sentidos para as experiências amorosas juvenis. / This followed dissertation is regarding to different manners of constituting the youth, in general, through media speeches. From the nowadays idea that we live in a society which phenomenon of spectacularly affection and relationships are in ebullition, I analyse 'youth loving experiences' that surround at certain vehicle of press media, in which the youth figure is prominent: three magazines - Capricho (Caprice), Atrevida (cheeky) and Playboy -, and two books - Galera! Vou me dar bem... (Guys! I'll get on well...) and De menina a mulher 3 (From girl to woman 3). The analysis intention is to visualize the loving grammar addressed and (re)produced to the youth through certain media texts, searching for understanding of how that speech has been built and in wich way it has been associated to various practical that inscribe the youth subject some how, regulating and transforming themselves in "loving subjects". It is a question of operating with materiality of "said things", understanding and problematizing in a way that the youth who is in love emerges an expressible realm effect. At this sense, the present study gets in consonance with the presupposed theoretician Michel Foucault, dealing more speciafically about concepts of speech, power, subjectiveness manners and techniques itselves. This work also bring some reflection about current grammar in romantic love based on the concepts of culture sensations and culture amounted, developed by Juremir Freire Costa. With the study, there is also a research in order to emphasizes pedagogical character of media, detailing that "sentimental pedagogy" would contain analyzed media products that has operated in a way of promoting speeches and creating meanings to the called youth loving experiences.
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Le roman sentimental et ses avatars dans le roman contemporain de langue anglaise / Romance fiction and its metamorphosis in the contemporary novel in English

Soran, Stéphanie 15 September 2009 (has links)
Une nouvelle forme de roman sentimental est apparue durant les années 1990, faisant suite à la parution de Bridget Jones’s Diary destinée à la fois aux femmes (chick-lit) et aux hommes (lad-lit). Ces deux types de fiction se distinguent du roman sentimental sériel par leur narration et leurs thèmes qui n’avaient jusqu’à présent jamais été évoqués puisqu’ils offrent aux lecteurs un reflet de notre société actuelle. La thèse analyse ce nouvel avatar du roman sentimental et en dégage les spécificités aussi bien sur le plan narratif que thématique ainsi que les liens qu’il entretient avec le genre, sans négliger son aspect commercial. / When Helen Fielding published Bridget Jones’s Diary in the middle of the 1990s, she gave birth to a new kind of romantic fiction written for women (chick-lit) and men (lad-lit). The difference with formulaic novels such as Mills and Boon, lies in the narration, characterisation and themes related to our times and society, that no romance writer had dealt with so far. The plots focus on men and women's every day lives. The thesis analyses the specificities of chick-lit regarding its narration and themes, the links with women’s fiction from earlier generations and the genre as well as its influence on mainstream novels.
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Indiana de George Sand, un roman sentimental?

Tennö, Beatrice January 2007 (has links)
No description available.
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Processo de cartas de amores y Quexa y aviso contra amor de Juan de Segura. Edición crítica y estudio.

Castillo Larrea, Carolina 22 January 2016 (has links)
Between 1440 and 1550, a genre known as sentimental romance flourished in Spain. Although the genre's works were in many ways varied, they all follow a recognizable model - in particular, a plot pattern that can be described as follows: A young man falls in love with a damsel who, after initially rejecting him, eventually reciprocates his affection. At some point, their mutual love becomes known and outside forces step in to thwart their passion and leave the would-be lovers heartbroken. The last two works of this genre, Processo de cartas de amores and Quexa y aviso contra amor, were written by Juan de Segura and first published in 1548. I have studied and compared the four editions published in the sixteenth century and prepared the first critical edition of both works with the intention of making them accessible to a broader audience of scholars and students. The edition is accompanied by detailed linguistic, historical, and literary notes, including discussions on the use of mythological figures in both texts and references to other literary works that may have influenced the author. I have also prepared a critical apparatus in which I collect all the linguistic variants found in the four editions, and provide additional commentary and context to explain decisions made in my edition, including explanations of the difficulties inherent in the printing process at the time. In the introduction, I provide a comprehensive study of the historical and literary contexts in which the narrations were composed, and a review of what we know about Segura's biography as well as the subjects that have received attention from modern literary scholars. I discuss a remarkable act of self-censorship by the editors of one of the sixteenth century editions, a topic undocumented until now. I also identify important textual sources that Segura employed, such as the poetry of Juan de Mena and Juan del Encina, and the work of Hernán Núñez de Toledo. Finally, I situate Processo de cartas de amores and Quexa y aviso contra amor within the genre of sentimental romance, to show their innovation and to explore their relationship to the byzantine and chivalric genres.
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Histoires de mariage- Une contribution à l’histoire des formes narratives à la Renaissance : le mariage dans la fiction narrative française (1515-1559) / Marriage stories- A Contribution to the History of Narrative Forms during the Renaissance : Marriage in the French Narrative Fiction (1515-1559)

Dion, Laetitia 09 February 2012 (has links)
Les études consacrées à la représentation du mariage dans les textes narratifs au XVIe siècle cherchent le plus souvent à mettre en rapport l’image du lien conjugal construite par les récits avec les débats de l’époque. Nous avons voulu combiner cette approche, relevant davantage de l’histoire des idées, à une analyse des formes littéraires en nous interrogeant sur le rôle joué par le thème du mariage dans les évolutions du genre narratif à la Renaissance.Nous menons notre enquête sur un ensemble de douze fictions narratives en prose, de composition française, écrites entre 1515 et 1559. Durant cette période, le mariage se trouve au cœur de nombreuses controverses théologico-politiques et les regards portés sur la vie conjugale se modifient. En nous appuyant sur un travail de contextualisation historique, nous croisons une approche thématique avec une réflexion sur la poétique narrative pour étudier la structuration des intrigues, la construction des personnages et les dispositifs didactiques et herméneutiques des textes. La comparaison de nos récits à d’autres œuvres – contemporaines ou antérieures, françaises ou étrangères – fait apparaître, au cours de notre période, un renouvellement de la matière narrative autour du mariage. L’accent mis sur certaines situations matrimoniales et les enjeux spécifiques qui leur sont associés à l’époque se révèlent être un ferment favorable à l’apparition de structures narratives innovantes. Le mariage joue en particulier un rôle déterminant dans l’orientation des récits brefs vers le genre de l’histoire tragique et dans l’apparition de formes romanesques originales à travers lesquelles on voit s’élaborer le genre du roman sentimental. / In most cases, studies devoted to the representation of marriage in narrative texts of the 16th century aim to link the image of the marriage bond as elaborated in the narratives to the controversies of the time. In order to show how the theme of marriage has played a part in the development of the narrative genre in the French Renaissance, we have decided to combine such an approach, which is rather based on the history of ideas, with an analysis of literary styles.We have conducted our survey on a set of twelve prose narrative fictions written in French between 1515 and 1559. Marriage was then at the heart of many theological-political controversies and married life started to be seen in a new light. Basing our work on historical contextualization, we have intertwined a thematic approach with a reflection on narrative poetics so as to study the plot structure and characterization as well as the didactic and hermeneutic systems of the texts. Comparing these narratives with other literary works – contemporary or prior, French or foreign – has enabled us to highlight a renewal of the narrative matter related to marriage themes during that period. The emphasis put on certain matrimonial situations and the related specific challenges in those days created favourable grounds for the advent of innovative narrative structures. Marriage stories have particularly contributed to orienting short stories towards the style of tragic stories and to giving birth to original novelistic forms in which the early stirrings of the style of the sentimental novel can be seen.
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Les filles qui aimaient les vampires : la construction de l'identité féminine dans Twilight de Stephenie Meyer et deux autres séries romanesques de bit lit, Vampires Diaries et House of Night / Girls who like vampires : the construction of feminity in Stephenie Meyer's Twilight and two other series of "supernatural romance" novels

Bernard, Lucie 11 March 2016 (has links)
La bit lit, un genre littéraire très contemporain qui associe le récit amoureux et le récit vampirique et s'adresse principalement à un public adolescent féminin, a acquis une visibilité mondiale avec la parution de Twilight de Stephenie Meyer en 2005. Ce mouvement littéraire reprend l'un des thèmes les plus récurrents et centraux des histoires d'amour comme des histoires de vampires occidentales : la construction du féminin, la position attribuée à ce dernier, et ses interactions avec un univers majoritairement hostile et dangereux. Or, malgré des représentations très conservatrices, voire rétrogrades, le genre connaît un succès très important en particulier auprès des jeunes femmes. Il est donc indispensable de s'interroger sur cette apparente contradiction, qui amène des auteures exclusivement de sexe féminin et un lectorat très majoritairement féminin à écrire et lire des récits sentimentaux peu féministes. Pour ce faire, la présente étude se penche sur trois oeuvres de bit lit : Twilight de Stephenie Meyer, The Vampire Diaries de L. J. Smith et House of Night de P. C. et Kristin Cast. Elle s'appuie sur trois approches, les études culturelles et l'étude de la réception, la narratologie, puis les études de genre. Les influences littéraires qui nourrissent les romans, le mode de lecture qu'ils encouragent et les choix narratifs qu'ils déploient sont analysés afin de comprendre ce qu'ils mettent en scène : la rencontre entre le sujet féminin et une conception patriarcale du monde. / Supernatural romance (or 'bit lit' in French) is a contemporary literary genre which associates sen-timental and vampiric stories and is primarily aimed at a female teenage audience. It acquired global visibility in 2005 with the publication of Stephenie Meyer's Twilight. This literary movement takes up one of the most recurring and central themes of Western love stories and vampire stories alike: the construction of the feminine, of its positioning and its interactions with an essentially hos-tile and dangerous environment. Despite very conservative and even reactionary representations, the genre has met a huge success among young women. It is thus necessary to question this ap-parent contradiction: why do exclusively female writers and mostly female readers write and read sentimental stories that can be qualified at best as 'hardly feminist'? To do so, the current study focuses on three supernatural romance series: Twilight by Stephenie Meyer, The Vampire Diaries by L. J. Smith and House of Night by P. C. and Kristin Cast. It relies on three approaches: cultural and reception studies, narratology and gender studies. The literary influences that inform the nov-els, the reading mode they incite and the narrative choices they unfold are analyzed in order to understand how they stage the encounter between the feminine subject and a patriarchal worldview.
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The hobby horse's stumbling block

Tracey, Karen Kaiser January 2010 (has links)
Typescript (photocopy). / Digitized by Kansas Correctional Industries / Department: English.
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The meaning and importance of service for health professionals

Raleigh, Susan Unknown Date (has links)
The primary purpose of this study was to explore and identify the meaning and importance of service for health professionals. Those who participated in this study are all registered nurses who each have between 10 and 40 years of clinical nursing and nurse lecturing experience. The participants each wrote two stories, one about the meaning of service and the other about the importance of service. Definitions of service generally suggest organised labour involving an act of help or assistance. Our intent was to understand what constituted service for each of us in the healthcare - and specifically the nursing practice/education - context.A secondary purpose of this qualitative research was guided by participatory and critical theory paradigms. Seven participants and I (as the initiating researcher) formed a co-operative inquiry group to undertake the research using a collaborative process. Within this method the leader and the group became co-participants and co-researchers. Nurses and women are identified as marginalised people and by honouring the principles of co-operative inquiry we were empowered through this process. While the initial data was analysed thematically by the lead researcher, the original 19 sub-themes were refined by participants into five themes.The findings of the participants are consistent with overseas studies on emotional labour and sentimental work. The five themes that emerged as the meaning of service are helping, giving, elements of service, acts of doing, and pride in work. Helping was defined as an attitude and an action, which often results in a spiritual connection. Giving involves stretching yourself, and altruistic behaviour that also incorporated a spiritual component. Five sub-themes merged to form the third theme elements of service; working with people, being a public servant, being a servant, need and duty. The complexity and hidden aspect of service work was expressed in acts of doing where being professional was paramount. The final theme, pride in work, acknowledged childhood conditioning and a sense of contributing to the greater good through our unique work as nurses. This study affirmed that service has much importance to those involved and deepened our understanding of the blend of meanings service expresses.
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Histoires tragiques et " canards sanglants " : Genre et structure du récit bref épouvantable en France à la fin du XVIe et au début du XVIIe siècle

Combe, Vincent 05 November 2011 (has links) (PDF)
Le contexte politico-religieux particulièrement virulent des dernières décennies du XVIe siècle et des premières du XVIIe siècle a vu naitre une littérature brève tout à fait singulière, nourries d'influences diverses. Les histoires tragiques et les faits divers sanglants sont deux genres qui évoluent et coexistent à cette époque. Le premier se présente dans lignée des nouvelles de l'italien Mateo Bandello, et est influencé par toute cette littérature brève oscillant entre le tragique et le comique au milieu du XVIe siècle. Le genre se poursuit dans les premières décennies du XVIIe siècle sous la plume d'écrivains missionnaires de la foi catholique, dans cadre purement tragique et très influencés par les marques stylistiques de l'esthétique baroque. Au sein-même de ce genre, il a été proposé un classement tripartite relatif à la diachronie des récits. Ainsi, trois générations ont été considérées à partir d'auteurs-phares ayant un vrai impact sur l'évolution du genre : la première représentée par Pierre Boaistuau et François de Belleforest s'ouvre dans les années 1560 et se situe dans le prolongement du nouvelliste Bandello. La seconde, appartient aux années 1580 et marque l'affirmation des codes du genre, dans son positionnement par rapport tragique, mais aussi dans les choix des sujets traités grâce aux recueils de Vérité Habanc et Benigne Poissent. Enfin la troisième génération, correspondant aux années 1610-1630 est illustrée par François de Rosset et Jean-Pierre Camus qui portent le genre à son apogée en exploitant la vigueur démonstratrice du canard sanglant et l'influence romanesque propre à séduire le lecteur. Les " canards sanglants ", dont l'expression a été empruntée au recueil de Maurice Lever, est proprement un outil de propagande massive, anonyme mais que l'on sait déployés par Rome, qui souhaite alors réaffirmer les postulats de l'église catholique sous le nouveau regard des dogmes du Concile de Trente. En outre, c'est dans un contexte éditorial tout à fait favorable, grâce à l'imprimerie, que se développe cette littérature proprement nationale qui prend ses assises dans un contexte de méfiance généralisée vis-à-vis des nations voisines. Il se trouve que l'histoire tragique et le " canard sanglant " ont toujours été étudiés de manière exclusive par la critique jusqu'alors. Toutefois, des convergences génériques et formelles remarquables se pressentent entre les deux genres. Cette étude novatrice interroge les fondements génériques et formels permettant de considérer une structure stable à ce que serait le " récit épouvantable " à cette époque. Dans un premier chapitre les problématiques relatives au genre des récits épouvantables sont envisagées : quels sont les fondamentaux structuraux qui sous-tendent ces deux genres ? Dans quelle mesure les influences génériques fondatrices (novella italienne, tragédie) puis novatrices à l'époque (roman sentimental) ont-elles participé de l'évolution formelle du récit épouvantable tout en maintenant une logique narrative commune ? Du fait qu'aucun art poétique ne se soit intéressé à ces formes de récit, la définition de contours génériques est apparue come une nécessité. Les études formalistes (russes, italiennes et françaises) ont servi de point d'ancrage à la réflexion. La tripartition : énonciation de la loi/transgression/punition a été nuancée au regard de la diversité des textes. Ceux-ci présentent, en effet, la particularité d'être excessivement poreux aux autres formes génériques en vogue à l'époque (la tragédie, le roman, l'histoire de loi et l'expression poétique). Ce constat n'a pas été une surprise dans la mesure où ces récits reposent aussi sur la séduction du lecteur. Un second chapitre analyse en détail les unités constitutives du genre suivant le protocole narratif. Le titre constitue, tout d'abord une étape importante car il est au seuil du récit et détourne les attentes habituelles liées à sa fonction. En effet, celui-ci, particulièrement dense, se présente sous la forme d'un résumé en comportant toutes les informations délivrées par la narration, jusqu'à l'issue invariante, qui se caractérise par un procès et un jugement. La variatio s'exécute alors dans les différents châtiments établis en fonction du crime commis. Cette unité liminaire est le lieu d'une étude précise, au moyen de graphiques et de tableaux comparatifs, portant sur la dénomination générique et qualitative de ces récits. L'exorde apparait ensuite comme le lieu de la leçon. Le narrateur y déplore, aux moyens de procédés canoniques tels que le laudator tempris acti ou les procédés de lyrisme tragique la décadence du temps présent et les menaces qui pèsent sur le peuple français. Le discours moral, sa fonction et sa place y sont étudiés comme les marques d'une stratégie narrative qui n'obtient pas, somme toute, l'effet escompté sur l'apitoiement du lecteur. La question de la crédibilité de l'instance narratrice pour donner la leçon est soulevée ainsi que l'échec du dispositif cathartique appliqué à la narration. Une deuxième étape dans ce chapitre s'intéresse à l'exécution de l'acte central dans les récits épouvantables, à savoir l'acte sanglant. Deux formes de représentation ont été identifiées : l'une élabore une description dynamique et proprement romanesque de la mort, l'autre, qualifiée de " mort-tableau " envisage un portrait pictural de la scène. Par ailleurs, les correspondances esthétiques liées aux mouvements maniéristes (auteurs de la deuxième génération) et baroques (canards sanglants et auteurs de la troisième génération d'histoires tragiques) ont été étudiées dans leur réalisation au sein des récits. L'art s'est avéré être un puissant vecteur de propagande visuelle introduit au sein de la narration. Enfin, une étude microstructurale de la phrase a montré que la précipitation tragique s'exerce à tous les niveaux du récit épouvantable : de la composition narrative, au discours et à la phrase. En effet, l'abondance de subordonnées consécutives et de procédés rhétoriques tels que l'hyperbole et l'antithèse apparaissent comme des indices stylistiques annonçant la chute tragique du personnage ou précipitant la catastrophe. Un troisième chapitre interroge la délicate question de la vérité au sein de ces récits. Si des faits historiques sanglants ou des faits divers attestés constituent le vivier principal du corpus, certaines histoires, comme les portraits de monstres apparaissent comme des vestiges médiévaux que le lecteur ne craint plus. Aussi, la solution du vraisemblable a été envisagée comme le plus louable pour rendre compte de ces anecdotes qui oscillent entre volonté d'effrayer et nécessité d'établir une leçon crédible pour le lecteur. Enfin nous nous sommes interrogés sur les spécificités thématiques et formelles liées aux crimes et aux criminels qui caractérisent les deux genres. Encore une fois le support de graphiques est venu expliciter cette démarche fastidieuse révélant des tendances sur les sujets abordés par les récits épouvantables dans l'espace temporel du corpus. Les statistiques ont montré que les histoires d'amour malheureuses et les vengeances familiales (surtout présents chez les auteurs de la troisième génération, ont supplanté les récits de guerre que l'on retrouvait notamment chez Bénigne Poissent. Nous y voyons l'influence des thèmes développés dans le roman sentimental à la mode à l'époque. En revanche, les " canards sanglants " conservent cette spécificité thématique des récits de monstre et ceux de catastrophe naturelle qui lui est propre. Il a été choisi, lors d'un dernier chapitre, de mettre en regard deux genres littéraires qui possèdent des convergences formelles remarquables avec els récits épouvantables. Il s'agit des " chroniques journalières " de Pierre de l'Estoile et des épitomes judiciaires d'Alexandre-Sylvain Van Den Bussche. Alors que le premier genre possède les qualités principales de l'anecdote détaillée prise sur le vif, tout en témoignant des réalités crues d'une époque (celle d'Henri III et d'Henri IV), l'autre rend compte d'une forme rhétorique invariante directement issue du mode plaidoirie, exposant un cas sanglant et problématique au niveau de la loi. Les deux victimes exposent leurs arguments sans qu'il y ait une issue prononcée. Cependant, le second argumentaire apparaît toujours le plus favorable aux yeux du narrateur, illustrant une juste mesure qui dans la réflexion sur les crimes. En conclusion nous sommes parvenus à élaborer des principes esthétiques et formels communs et stables du " récit épouvantable " à la fin du XVIe et au début du XVIIe siècle, tout en se gardant bien de généraliser certaines nuances et exceptions qui produisent toutes la richesse de ces histoires génériquement hybrides et idéologiquement très ancrés dans un nouveau combat pour la foi. Produits d'une époque, ils en comportent toutes les marques, cette littérature " belliqueuse " ne laisse pas indifférente car elle se veut profondément active sur le lecteur. Que ce soit en lui assénant des images frissonnantes ou des leçons particulièrement strictes, le plaisir s'en voit intimement lié à la nécessité démonstrative. Il semble, en outre, que leur évolution les dissocie : les auteurs " tardifs " qui ont suivi Camus, dans la seconde moitié du XVIIe siècle (Claude Malingre et Jean-Nicolas Parival) n'ont pas su renouveler le genre pourtant très lu encore jusqu' à la fin du XVIIIe siècle. Sade y voit des exemples de vices tout à fait remarquables qu'il réintroduit dans sa littérature licencieuse en évacuant la dimension morale du Grand Siècle. Au-delà, il n'en est plus question. C'est pourquoi, l'histoire tragique et ses valeurs semble s'effondrer avec l'Ancien Régime. Paradoxalement, alors que le " canards sanglants " représentait une expression ponctuelle de propagande liée à un contexte spécifique, c'est lui qui a le mieux su se renouveler. Sa forme, plus souple, lui permis de conserver l'essentiel de ce que le lecteur affriole, à savoir l'anecdote sanglante, tout en se débarrassant du carcan moral. Plus que jamais celui-ci se trouve d'actualité, toujours en sachant renouveler son format au gré du lectorat et des époques.

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