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Importância da atividade de enzimas antioxidantes na progressão da severidade da sepseAndrades, Michael Everton January 2006 (has links)
A sepse é uma síndrome inflamatória sistêmica decorrente de uma infecção que pode causar sérios danos a todos os órgãos do paciente, podendo levá-lo à morte. Dados epidemiológicos norte americanos estimam que 750.000 pacientes são acometidos a cada ano por sepse. A taxa de mortalidade varia de 20 a 60%, dependendo da severidade, sendo semelhante para o Brasil. A terapia utilizada é o tratamento com antibióticos, manutenção de pressão sanguínea e ventilação mecânica, que apesar de extremamente caros ainda se mostram com baixa eficiência, tornando a morte por sepse em UTI mais relevante que mortes por câncer de mama ou AIDS, nos EUA. Tratamentos que demandam grande soma de recursos tendem a ser um grande problema para países como o Brasil, que através do Sistema Único de Saúde, supre o paciente com a terapêutica disponível. Por isso, a compreensão da doença e o desenvolvimento de terapias alternativas mais eficazes e mais barata são de extrema importância. Neste sentido, diversas terapias alternativas têm sido propostas (insulinoterapia, administração de proteína C ativada - Drotrecogina alfa®, antioxidantes ou anticorpos anti-citoquinas). Radicais livres são fisiologicamente produzidos pela mitocôndria e por outras enzimas, como a NADPH oxidase e xantina oxidase. Os organismos contam com defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas para não sofrer danos causados pela própria produção de radicais livres e assim, manter a homeostase celular. Na sepse, a primeira linha de defesa do organismo é o seu sistema imunológico inato mediado por fagócitos que possuem sistemas bactericidas compostos por enzimas produtoras de radicais livres e espécies reativas de oxigênio. Quando a resposta inflamatória à infecção é exagerada e a homeostase é perdida, verificam-se danos a biomoléculas dos tecidos do hospedeiro devido à própria produção de radicais livres. Estes danos podem levar a um comprometimento celular que pode progredir para disfunção orgânica e colaborar para a morte do indivíduo. Devido à importância dos radicais livres no estabelecimento e na progressão da sepse, nós formulamos a hipótese de que o balanço entre as enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), bem como os produtos de dano às biomoléculas (carbonilas e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS), podem ser importantes marcadores de severidade e de prognóstico da sepse. Nossos resultados demonstram que há um aumento na atividade da SOD sem um aumento compensatório da CAT em todos os órgãos analisados (pulmão, diafragma, coração, fígado, rim), retirados de ratos submetidos a sepse. Este desequilíbrio resulta em dano a biomoléculas (lipídeos e proteínas). Os dados sugerem que os níveis de proteínas carboniladas, mas não de TBARS, estão correlacionados com a severidade da sepse. A conseqüência do aumento de carbonilas na resposta imunológica é discutida. Apesar da importância das proteínas carboniladas na progressão da sepse, nós demonstramos uma forte correlação positiva entre a relação SOD/CAT (pulmão e rim) vs. marcadores de falência desses órgãos bem como entre TBARS vs. marcadores de falência, em ratos submetidos a CLP. Estas correlações foram revertidas com a associação de tratamento antioxidante nesses animais. Estes dados sugerem que o equilíbrio entre a SOD e a CAT é muito importante para a manutenção da homeostase redox e que a suplementação antioxidante reverte o desequilíbrio visto na sepse, os níveis de TBARS bem como protege dano renal e respiratório. / Sepsis is a systemic inflammatory syndrome secondary to an infectious process that can progress to multiple organic failure and death. Epidemiological studies estimate that 750,000 cases of severe sepsis occurs per year in United States with mortality rate ranging between 20 and 60%, and these rates reflect the Brazilian reality. Sepsis is classically treated with antibiotics, pressure support and mechanic ventilation. However these treatments have little impact on mortality rate, which is higher for sepsis than for breast cancer or HIV. Thus, a better understanding of sepsis and the development of new therapeutic approaches are extremely important and several researches have been developed in this way (e.g. insulin-therapy, activated-protein C - Drotrecogin alfa®, antioxidants and anti-cytokine antibodies). Free radicals are released normally in cell physiology. Organisms have enzymatic antioxidant defenses as well as non-enzymatic antioxidant defenses to counteract the harmful effects of free radicals and to maintain cellular homeostasis. In the onset of an infectious process like sepsis, the innate immune system is the first defense against pathogen and is carried out by macrophages and neutrophils. These cells are potent phagocytes and their bactericidal compounds include free radicals and reactive oxygen species. When the response to infection is exacerbated the homeostasis is lost and oxidative damage takes place. This damage could compromise cell function and lead the organ dysfunction and death. Considering the importance of free radicals in the onset and progression of sepsis we hypothesized that balance between superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT), as well as molecular damage (carbonyl and thiobarbituric acid reactive species - TBARS), could be important markers of severity and prognosis in sepsis. We show an increase in SOD activity without a compensatory increase in catalase in the lung, diaphragm, heart, kidney and liver from rat submitted to sepsis. This imbalance contributes to oxidative damage in lipids and proteins. The data suggests that carbonyl levels but not TBARS levels are linked to sepsis severity and the implication of carbonyl upon immune response is discussed. In spite of the relevance of carbonyl in sepsis progression we found a positive correlation between SOD/CAT ratio (in kidney and lung) and organ failure markers, as well as between TBARS and organ failure markers, in rats submitted to CLP. These are prevented treating animal with antioxidants. These data suggest the importance of a coupled enzymatic activity of SOD and CAT to maintain redox homeostasis. Moreover, the antioxidant treatment reversed the SOD/CAT imbalance, TBARS levels and organ impairment.
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Importância da atividade de enzimas antioxidantes na progressão da severidade da sepseAndrades, Michael Everton January 2006 (has links)
A sepse é uma síndrome inflamatória sistêmica decorrente de uma infecção que pode causar sérios danos a todos os órgãos do paciente, podendo levá-lo à morte. Dados epidemiológicos norte americanos estimam que 750.000 pacientes são acometidos a cada ano por sepse. A taxa de mortalidade varia de 20 a 60%, dependendo da severidade, sendo semelhante para o Brasil. A terapia utilizada é o tratamento com antibióticos, manutenção de pressão sanguínea e ventilação mecânica, que apesar de extremamente caros ainda se mostram com baixa eficiência, tornando a morte por sepse em UTI mais relevante que mortes por câncer de mama ou AIDS, nos EUA. Tratamentos que demandam grande soma de recursos tendem a ser um grande problema para países como o Brasil, que através do Sistema Único de Saúde, supre o paciente com a terapêutica disponível. Por isso, a compreensão da doença e o desenvolvimento de terapias alternativas mais eficazes e mais barata são de extrema importância. Neste sentido, diversas terapias alternativas têm sido propostas (insulinoterapia, administração de proteína C ativada - Drotrecogina alfa®, antioxidantes ou anticorpos anti-citoquinas). Radicais livres são fisiologicamente produzidos pela mitocôndria e por outras enzimas, como a NADPH oxidase e xantina oxidase. Os organismos contam com defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas para não sofrer danos causados pela própria produção de radicais livres e assim, manter a homeostase celular. Na sepse, a primeira linha de defesa do organismo é o seu sistema imunológico inato mediado por fagócitos que possuem sistemas bactericidas compostos por enzimas produtoras de radicais livres e espécies reativas de oxigênio. Quando a resposta inflamatória à infecção é exagerada e a homeostase é perdida, verificam-se danos a biomoléculas dos tecidos do hospedeiro devido à própria produção de radicais livres. Estes danos podem levar a um comprometimento celular que pode progredir para disfunção orgânica e colaborar para a morte do indivíduo. Devido à importância dos radicais livres no estabelecimento e na progressão da sepse, nós formulamos a hipótese de que o balanço entre as enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), bem como os produtos de dano às biomoléculas (carbonilas e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS), podem ser importantes marcadores de severidade e de prognóstico da sepse. Nossos resultados demonstram que há um aumento na atividade da SOD sem um aumento compensatório da CAT em todos os órgãos analisados (pulmão, diafragma, coração, fígado, rim), retirados de ratos submetidos a sepse. Este desequilíbrio resulta em dano a biomoléculas (lipídeos e proteínas). Os dados sugerem que os níveis de proteínas carboniladas, mas não de TBARS, estão correlacionados com a severidade da sepse. A conseqüência do aumento de carbonilas na resposta imunológica é discutida. Apesar da importância das proteínas carboniladas na progressão da sepse, nós demonstramos uma forte correlação positiva entre a relação SOD/CAT (pulmão e rim) vs. marcadores de falência desses órgãos bem como entre TBARS vs. marcadores de falência, em ratos submetidos a CLP. Estas correlações foram revertidas com a associação de tratamento antioxidante nesses animais. Estes dados sugerem que o equilíbrio entre a SOD e a CAT é muito importante para a manutenção da homeostase redox e que a suplementação antioxidante reverte o desequilíbrio visto na sepse, os níveis de TBARS bem como protege dano renal e respiratório. / Sepsis is a systemic inflammatory syndrome secondary to an infectious process that can progress to multiple organic failure and death. Epidemiological studies estimate that 750,000 cases of severe sepsis occurs per year in United States with mortality rate ranging between 20 and 60%, and these rates reflect the Brazilian reality. Sepsis is classically treated with antibiotics, pressure support and mechanic ventilation. However these treatments have little impact on mortality rate, which is higher for sepsis than for breast cancer or HIV. Thus, a better understanding of sepsis and the development of new therapeutic approaches are extremely important and several researches have been developed in this way (e.g. insulin-therapy, activated-protein C - Drotrecogin alfa®, antioxidants and anti-cytokine antibodies). Free radicals are released normally in cell physiology. Organisms have enzymatic antioxidant defenses as well as non-enzymatic antioxidant defenses to counteract the harmful effects of free radicals and to maintain cellular homeostasis. 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Avaliação da atividade imunomoduladora de Zymomonas mobilis UFPEDA 202 (CP4)CAMPOS, Ingrid de Araújo 31 January 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-12T18:13:12Z
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Previous issue date: 2012 / Os micro-organismos com ação imunomoduladora afetam de maneira benéfica o
organismo hospedeiro pela melhora no equilíbrio microbiano e balanço imunológico. A
bactéria Zymomonas mobilis é reportada pelas suas propriedades antagônicas sobre
leveduras e bactérias invasoras entéricas. A translocação de bactérias patogênicas, bem
como a destruição da barreira epitelial do trato gastrointestinal são apontados como um
dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento e progresso da sepse. Desta
forma, investigar as propriedades imunomoduladoras de Z. mobilis e seu potencial
combate à infecção instalada durante a sepse se faz necessário para o conhecimento dos
mecanismos deste micro-organismo. Neste estudo foi avaliado o efeito da cultura de Z.
mobilis UFPEDA 202 (109UFC/mL)sobre a sepse polimicrobiana letal induzida por
ligadura e perfuração cecal (CLP) utilizando camundongos machos albinos swiss Mus
musculus (n=16 ou 8/grupo). O efeito profilático (10 dias, 2 vezes ao dia, via oral),
terapêutico (4 dias, 2 vezes ao dia, via oral) ou a associação de ambos foi avaliado na
sobrevida de animais submetidos à sepse letal. Seis horas após a indução da sepse,
metade dos animais que receberam o pré-tratamento com Z. mobilis e o controle foram
sacrificados e tiveram a migração de neutrófilos, contagem bacteriana, TNF-α, IL-6,
MCP-1 e IL-10 determinados no lavado peritoneal. Dosagem de MPO no tecido
pulmonar também foi realizada para os grupos. Alterações histopatológicas, incluindo
infiltrado leucocitário no ceco e pulmão dosanimais foram avaliadas através de
microscopia óptica, bem como a apoptose dos linfócitos no baço por microscopia
eletrônica de transmissão.Como resultado, os dados apontam que a combinação dos
tratamentos profilático e terapêutico com Z. mobilis aumentou em 50% a sobrevida dos
animais após 96 horas em relação ao grupo controle. Houve redução nos níveis de TNF-
α e na concentração bacteriana no lavado peritoneal. Por outro lado, ocorreu aumento na
migração neutrofílica, nos níveis de IL-6 e IL-10. Os níveis de MCP-1 mantiveram-se
semelhantes para os grupos tratado e controle. Ocorreu redução nos níveis de MPO no
grupo pré-tratado com Z. mobilis. A análise histopatológica do ceco demonstrou
aumento da migração leucocitária no grupo pré-tratado em relação ao grupo controle. A
histologia do pulmão mostrou melhora da lesão aguda para o grupo pré-tratado. Através
da microscopia eletrônica observou-se que houve 83% de linfócitos apoptóticos no baço
dos animais controle, diferindo do grupo pré-tratado e o grupo sham, com 24% e 19%
de linfócitos apoptóticos respectivamente. Os dados obtidos neste trabalho mostram que
Z.mobilis possui atividade imunomoduladora in vivo mediante ação regulatória sobre as
citocinas, migração leucocitária e pela diminuição da apoptose dos linfócitos no baço.
Ainda funciona como antagonista bacteriano in vivo, uma vez que houve redução na
contagem bacteriana no lavado peritoneal. Z. mobilis se comportou como um microorganismo
promissor a ser utilizado na prevenção à sepse.
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Avaliação da atividade imunomoduladora de Propionibacterium acnes em animais submetidos à sepse letal e perfuração do ceco (CLP)Silva, José Bruno Nunes Ferreira da 30 March 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-12T18:18:54Z
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Previous issue date: 2012-03-30 / CAPES / Sepse é uma resposta inflamatória sistêmica que apresenta falha na resposta imune do
hospedeiro associado à infecção. Propionibacterium acnes é uma bactéria conhecida
por sua atividade imunomoduladora in vitro e in vivo. Neste estudo, foi avaliado o efeito
da P. acnesinativada por fenol, na formulação comercial Imunoparvum®, sobre a
infecção polimicrobiana induzida por ligadura e perfuração cecal (CLP). Camundongos
albinos suíços machos (Mus musculus) foram divididos em 5 grupos (n=8-16/grupo). A
administração de salina 0,9% (grupo controle S-CLP) ou Imunoparvum®(grupo tratado)
foi realizada 1, 3, 5 e 7 dias antes da CLP. A CLP foi realizada no oitavo dia. A taxa de
sobrevida foi analisada com oito animais de cada grupo.Para determinação do número
de células peritoneais, citocinas, contagem bacteriana e MPO, os animais foram
sacrificados 6 h após a indução de sepse e tiveram a cavidade peritoneal lavada com
PBS + EDTA. O grupo tratado comImunoparvum®mostrou aumento da taxa de
sobrevivência de 50% em 96 horas. O tratamento com Imunoparvum®casusou um
aumento na migração celular para o peritôneo, induziu uma significante redução no
lavado peritoneal da citocinas pró-inflamatórias TNF-α, MCP-1 e a citocina antiinflamatória
IL-10 (TNF-α de 112,89±7,31pg/mL para 61,04±18,93 pg/mL, MCP-1 de
1321,98 ± 3,84 pg/mL para 778,89±1,24 pg/mL e IL-10 de 1837,41 ± 173,87 pg/mL
para 718,80 ± 47,52 pg/mL). Por outro lado, houve um aumento nas concentrações de
IL-6 (de 340,33 ± 11,48 pg/mL para 416,89 ± 8,14 pg/mL) no grupo tratado em relação
ao controle. Não houve diferença nos níveis de mieloperoxidase (MPO) no pulmão dos
animais do grupos Imunoparvum® e controle. O tratamento com Imunoparvum® reduziu
o número de bactérias viáveis na cavidade peritoneal. De acordo com os resultados,
Imunoparvum®promoveu o aumento da taxa de sobrevida de animais com sepse, em
parte atribuída às suas propriedades imunomoduladoras, importantes no combate de
microorganismos patogênicos, bem como ao melhor comtrole da infecção através da
redução da contagem bacteriana.
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Complicações imediatas de pacientes puérperas histerectomizadas por sepse estudo controle : experiência de 17 anosREMÍGIO NETO, José January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Introdução: Nos países desenvolvidos, a hemorragia é apontada como causa principal de
indicação de histerectomia no ciclo grávido-puerperal. Já nos países em desenvolvimento,
verifica-se que a sepse puerperal e a hemorragia são as principais causas. O objetivo do
presente estudo foi analisar as complicações imediatas de pacientes histerectomizadas por
sepse num Hospital Universitário. Métodos: Através de um estudo de observação, analítico
do tipo coorte retrospectivo, foram avaliados dados obtidos em prontuários de 139 pacientes
submetidas à histerectomia na maternidade do Hospital das Clínicas da UFPE, entre abril de
1985 e junho de 2002. De acordo com o evento desencadeador, dividiu-se em dois grupos:
grupo de infecção e grupo de síndromes hemorrágicas (grupo controle). Resultados: Das
139 histerectomias realizadas, 86 (61,8%) foram por sepse (SE) e 53 (38,1%) por síndromes
hemorrágicas (SH). Em ambos os grupos, predominaram as pacientes multigestas, ou seja:
87,2% no grupo por SE e 96,2% no grupo por SH; 66,3% das histerectomias em pacientes
com SE e 92,5% das pacientes com SH tinham sido submetidas a parto cesariano (p=0,003
e p<0,001, respectivamente). No grupo de histerectomias por SH, houve predominância de
DPPNI (p<0,001). A histerectomia total foi realizada em 97,7% das portadoras de sepse
(p<0,001), enquanto apenas 45,3% das histerectomias nas SH foram totais (p<0,001). As
pacientes submetidas à histerectomia por SE receberam mais transfusão sangüínea do que o
grupo controle (60,5% X 45,3%), sem diferença estatística significante. Nenhuma paciente
histerectomizada por SH apresentou complicações transoperatórias, entretanto 9,3% das
histerectomias por sepse complicaram durante o ato cirúrgico (lesão do trato digestivo, trato
urinário e distúrbio da coagulação). Em relação às complicações pós-operatórias foi observado
que 31,4% das pacientes do grupo de SE apresentaram complicações decorrentes de infecção
(fasciite necrotizante, insuficiência renal, choque séptico e insuficiência respiratória), não se
observando estas complicações nas pacientes com síndrome hemorrágica. Conclusões: As
portadoras do grupo sepse apresentaram maior incidência de abscesso (intra-abdominal e de
sítio cirúrgico) em relação ao grupo controle. As histerectomias, com infecções puerperais
aumentam a morbimortalidade materna no ciclo gravídico-puerperal, em relação às
histerectomias por síndromes hemorrágicas
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Avaliação dos simbióticos em modelo animal de sepse pediátricaÁvila, Pricila Romão Marcondes January 2017 (has links)
Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para a obtenção do
título de Doutor em Ciências da Saúde. / A sepse é uma síndrome clínica muito comum, atingindo também a
população pediátrica. É considerada uma das principais causas de
morbidade e mortalidade em recém-nascidos prematuros. A característica
marcante dessa doença é o desequilíbrio da resposta inflamatória. Tem
sido proposta uma relação entre sistema imunológico e o microbioma.
Este estudo tem como objetivo investigar os efeitos dos simbióticos sobre
a inflamação sistêmica induzida em modelo animal de sepse pediátrica.
Os animais foram suplementados por 15 dias consecutivos com prebiótico
fruto-oligossacarídeos (FOS), probióticos (bifidobacterium bifidum,
lactobacillus rhamnosus, lactobacillus casei, lactobacillus acidophilus)
ou simbióticos. No 15o dia os animais foram submetidos a indução de
endotoxemia pela administração de lipopolissacarídeo de Escherichia coli
(LPS). Posteriormente avaliou-se o dano oxidativo, através da
mensuração dos níveis de TBARS, carbonil e nitrito/nitrato e a
inflamação sistêmica através da atividade de mieloperoxidase (MPO) e
citocinas IL-1, IL-6 e TNF-α, em cérebro, rim, pulmão e intestino. Foi
determinada também a presença de crescimento bacteriano nos
linfonodos mesentéricos. Em seguida, avaliou-se o papel da microbiota
intestinal através de transplante de microbiota fecal (TMF), em dois
modelos de sepse, LPS e zimosan. Os animais doadores de fezes
receberam suplementação prévia de duas cepas de probióticos
(lactobacillus rhamnosus e casei), por 15 dias consecutivos. Avaliou-se
os mesmos parâmetros de dano oxidativo e inflamação sistêmica já
citados e nos mesmos tecidos, avaliou-se a lesão tissular através de
histologia. No geral, os resultados mostram que o tempo de tratamento de
15 dias teve um efeito protetor mais eficaz do que o tempo de sete dias.
Quando avaliado o papel protetor das diferentes cepas de simbióticos,
percebe-se que em cada tecido, e em cada marcador, as cepas tiveram
comportamentos diferentes. Observa-se no tecido intestinal que os
simbióticos parecem ter um maior efeito protetor nos marcadores
avaliados. Já no tecido pulmonar esse efeito parece ser uma consequência
dos lactobacillus rhamnosus. No tecido renal destaca-se os lactobacillus
casei, acidhophilus e os simbióticos (conforme o marcador avaliado).
Entretanto, no cérebro fica menos evidente qual cepa teve a maior
participação na proteção desse tecido. Quando avaliado o papel da
microbiota intestinal através do TMF, observa-se que todos os
tratamentos com transplante fecal tiveram efeitos protetores,
independente da administração prévia de probióticos aos grupos doadores
de fezes. Os resultados demonstram que as cepas probióticas diferem s
ignificativamente entre si, tendo diferentes efeitos sobre a saúde do
hospedeiro. Sendo assim, não se pode extrapolar os resultados obtidos
entre diferentes cepas. É importante ressaltar o papel da microbiota
intestinal per se, pois os resultados do presente estudo mostram uma
proteção, sobre os parâmetros inflamatórios e de dano oxidativo, no TMF,
independente da administração prévia de probióticos. Com base nestes
resultados pode-se concluir que os simbióticos e o TMF podem oferecer
um benefício imunomodulatório adicional ao tratamento medicamentoso,
e assim podendo ser uma nova alternativa terapêutica em pacientes
pediátricos com sepse.
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Influência do sistema endocanabinóide sobre o sickness behavior induzidos pela endotoxemia em ratosPAIVA, Viviane Nogueira de 03 June 2013 (has links)
A sepse é um processo inflamatório/infeccioso agudo que induz uma resposta do organismo denominada resposta de fase-aguda, que inclui o desenvolvimento de febre (que pode ser antecedida por hipotermia), ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), alteração da secreção neuro-hipofisária e alterações comportamentais, tais como diminuição do apetite, anedonia, diminuição do comportamento social, menor atividade motora, resumidamente chamadas de sickness behavior. O objetivo deste trabalho foi verificar a participação dos endocanabinóides no sickness behavior durante a sepse induzida por LPS avaliando temperatura corpórea, interação social, ingestão de alimento e ganho de peso e atividade de grupamentos neuronais hipotalâmicos. Os resultados demonstraram que a administração do antagonista CB1 AM251 exarceba a hipotermia e diminui a febre induzida pelo LPS. A administração de um antagonista V1 de vasopressina (AVP), reconhecidamente como antipirético endógeno, faz com que não haja mais essa hipotermia exacerbada. Já a administração do AM404, inibidor da recaptção de endocanabinóides, diminui a hipotermia e exacerba a febre, mostrando que AM251 e AM404 possuem efeitos antagônicos. Quando testados quanto a ingestão de alimento e ganho de peso, conclui-se que os endocanabinóides não interferiram na resposta frente a sepse, enquanto que quando testados quanto a interação social, apenas o AM404 mostrou uma menor interação, demonstrando que há influência dos endocanabinóides no sickness behavior induzido pelo LPS. Quando se observa a marcação de Fos nas áreas MnPO dorsal, MnPO ventral, PVN e SON; observa-se que a marcação para Fos está aumentada em ratos tratados com LPS nessas áreas cerebrais, assim como esperado, e que o PVN possui menor expressão na sepse quando há tratamento com AM251, ou seja, a área caracterizada pela homeostase energética está alterada devido ao bloqueio dos endocanabinóides sobre o receptor CB1. A partir desses resultados pode-se afirmar que há participação dos endocanabinóides no sickness behavior na sepse. / Sepsis is an inflammatory / infectious process that induces an acute response of the body called acute-phase response, which includes the development of fever (which may be preceded by hypothermia), activation of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis, change neuro-pituitary secretion and behavioral changes such as decreased appetite, anhedonia, decreased social behavior, lower motor activity, briefly called sickness behavior. The aim of this study was to investigate the involvement of endocannabinoids in sickness behavior during sepsis induced by LPS evaluating body temperature, social interaction, food intake and weight gain and hypothalamic neuronal activity groups. The results showed that the administration of the CB1 antagonist AM251 exacerbates hypothermia and decrease fever induced by LPS. The administration of an antagonist of vasopressin V1 (AVP), known as antipyretic endogenous, causes hypothermia that was no more exacerbated. Already the administration of AM404, an inhibitor of endocannabinoids uptake, reduces fever and exacerbates hypothermia, showing that AM251 and AM404 have antagonistic effects. When tested food intake and weight gain, it is concluded that endocannabinoids not interfere with the response against sepsis, whereas when tested social interaction, only the AM404 showed less interaction, demonstrating that was influence of endocannabinoids in sickness behavior induced by LPS. When observing the marking of Fos areas MNPO dorsal ventral MNPO, SON and PVN, it is observed that the marking for Fos is increased in rats treated with LPS in these brain areas, as expected, and that has a lower expression in the PVN sepsis when treatment with AM251, ie the area characterized by energy homeostasis is altered due to blockage of the cannabinoid CB1 receptor. From these results it can be suggested that there is involvement of endocannabinoids in sickness behavior in sepsis. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Envolvimento da angiotensina II nos eventos iniciais da sepse avaliado através de parâmetros hemodinâmicos e inflamatóriosPacheco, Letícia Kramer January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
262372.pdf: 1124134 bytes, checksum: d9aa69015b1a7db3d97d6d6af8598eb0 (MD5) / A sepse consiste em uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica secundária à infecção. A angiotensina II além de ser um importante vasoconstritor liberado durante a sepse, também possui efeitos pró-inflamatórios. O tratamento de animais que tiveram a condição de sepse induzida através da cirurgia de ligadura e perfuração do ceco (CLP), com as doses de 0,25 mg/kg ou 15 mg/kg de losartan, um antagonista dos receptores AT1 de angiotensina, duas horas após a CLP, mostrou nas análises feitas 4 horas após o tratamento, que ambas as doses reduziram a inflamação nos animais sépticos. Nenhuma das doses alterou a hiporreatividade a fenilefrina. A maior dose causou queda da pressão arterial média (PAM) e piora da função renal. Por outro lado, análises feitas 22 horas após o tratamento mostraram que a menor dose não interferiu na PAM, melhorou a hiporreatividade aos agentes vasoconstritores fenilefrina e angiotensina II e permaneceu reduzindo a inflamação. Esta dose não alterou os níveis plasmáticos de creatinina, uréia e NOx que se encontravam elevados nos animais sépticos. A maior dose promoveu uma considerável queda da PAM dos animais e piora da hiporreatividade a fenilefrina e a angiotensina II. Como comparativo, o tratamento precoce dos animais sépticos com a dose de 0,25 mg/kg de enalapril (inibidor da enzima conversora de angiotensina) mostrou os mesmos resultados apresentados pelo losartan. A administração das duas doses de losartan, em momento tardio da sepse (8 horas após a CLP) com análises feitas 16 horas após o tratamento, mostrou que a dose baixa não melhorou e a maior dose permaneceu piorando a hiporreatividade a fenilefrina e a angiotensina II. Portanto, o tratamento precoce com uma baixa dose de losartan foi capaz de melhorar alguns parâmetros na sepse. Assim, uma interferência de forma adequada no sistema renina-angiotensina pode fornecer importantes ferramentas que auxiliem na compreensão e no tratamento da sepse.
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Estudo das alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela sepse em modelo animal : possível papel terapêutico de antioxidantes / Investigation of behavioural and neurochemical sequelae in rats submitted to sepsis : possible therapeutic role for antioxidant agentsBarichello, Tatiana January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta a compilação de 5 experimentos carreados ao longo de 2004-2007. Na parte 1 apresenta sucintamente o marco teórico dos quatro trabalhos. Inicialmente são discutidos aspectos gerais da sepse. Após, são descritos alguns mecanismos conhecidos do envolvimento do sistema nervoso central com a sepse, como a permeabilidade diminuída da barreira sanguínea cerebral, alteração de alguns neurotransmissores, apoptose neuronal, ativação de algumas cascatas imunológicas, enfim, o processo inflamatório no sistema nervoso central. Os danos cognitivos ocasionados pela encefalopatia séptica também foram relatados, e por fim o estresse oxidativo e as defesas antioxidantes como um mecanismo que possa estar mediando os danos cognitivos observados em pacientes sobreviventes as sepse. Os experimentos (Parte II) comportamentais realizados 10 dias após a indução da sepse em ratos ocupam os Capítulos 1 e 2. No capítulo 1 é apresentado um corpo de resultados que permite observar os déficits cognitivos nos testes de Habituação ao Campo Aberto, Esquiva Inibitória e Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos em ratos sobreviventes a sepse após 10 dias da indução pelo modelo animal de CLP. Estes dados demonstram uma incapacidade cognitiva no aprendizado e na memória dos animais sépticos. O Capítulo 2 apresenta os resultados dos testes comportamentais de Reconhecimento de Objeto, Labirinto de Cruz Elevada e Teste de Natação Forçada, onde foi possível demonstrar que os ratos sépticos apresentaram uma incapacidade na memória e comportamento compatível com “depressão”, mas não com ansiedade. O Capítulo 3 estende os achados comportamentais observados no Capítulo 1, realizando os testes comportamentais de Habituação ao Campo Aberto, Esquiva Inibitória e Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos após 30 dias da indução de sepse em ratos pelo procedimento CLP. Os dados obtidos confirmam que a incapacidade de aprendizado e memória demonstrados no Capítulo 1 persiste após 30 dias da cirurgia de CLP. A mensuração do estresse oxidativo no hipocampo, cerebelo, estriado e córtex de ratos submetidos à sepse foram descrito no Capítulo 4. Neste experimento foi observado que nas horas iniciais após a indução de sepse em ratos, houve danos oxidativos, avaliados pelo TBARS e carbonil em diversas regiões do cérebro. Entretanto, a exceção do estriado, foi demonstrado um aumento na atividade de SOD sem um proporcional aumento na atividade de CAT, com aumento conseqüente na relação de SOD e CAT, também nos períodos iniciais após a indução de sepse nos ratos (6 horas). O Capítulo 6 aborda os resultados do experimento realizado com administração de antioxidantes NAC e DFX antes do Teste de Esquiva Inibitória, Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos após 10 e 30 dias da indução da sepse e Habituação ao Campo Aberto após 10 dias da cirurgia de CLP, onde foi demonstrando que, DFX e NAC associado, porém não isoladamente, revertem os danos cognitivos observados em ratos submetidos aos testes acima. A discussão geral (parte III) busca integrar esses achados descritos nos capítulos anteriores dentro de uma nova perspectiva para esclarecer os mecanismos neurobiológicos do dano cognitivo em sobreviventes a sepse. Além disso, abre discussões acerca de possíveis novas possibilidades de pesquisas. / This work presents the compilation of 5 experiments enters throughout 2004-2007. The part I presents lightly the theoretical landmark of the four works. Initially general aspects of sepsis are argued. After, some known mechanisms of the involvement of the central nervous system with sepsis are described, as the diminished permeability of the brain blood barrier, alteration of some neurotransmitters, neuronal apoptosis, activation of some inflammatory cascades, at last, the inflammatory process in the central nervous system. The cognitive damage caused by the septic encephalopathy had been also discussed, and finally it stress oxidative and the antioxidants defenses as a mechanism that can be causing the cognitive deficit in sepsis survivors patients. The main experiments (part II) carried through 10 days after the induction of sepsis in rats occupy chapters 1 and 2. In chapter 1 a body of results is presented that allows observing the cognitive incapacities to the tests of Habituation to the Open Field, Inhibitory Avoidance and Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance in rats surviving sepsis after 10 days of the induction for the animal model of CLP. These data demonstrate a cognitive incapacity in the memory and the learning of the septic animals. chapter 2 presents the results of the complementary behavioural tests: Object Recognition, Elevated Plus-maze and Forced Swimming Test, where it was possible to demonstrate that the septic rats had presented incapacity in the memory and symptoms of depression, but not of anxiety. chapter 3 extends the observed findings in chapter 1, carrying through the tests of Habituation to the Open Field, Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance after 30 days of the induction of sepsis in rats for procedure CLP. The gotten data confirm that the incapacity of demonstrated learning and memory in chapter 1 after persists 30 days of the surgery of CLP. The measure of it stress oxidative in hippocampus, cerebellum, striatum and cortex of rats submitted to sepsis was described in chapter 4. In this experiment it was observed that in the initial hours after the induction of sepsis in rats, had oxidative damages, evaluated for the TBARS and carbonyl in diverse regions of the brain. However, the exception of the striatum, was demonstrated an increase in the activity of SOD without a proportional increase in the activity of CAT, with consequent increase in the relation of SOD and CAT, also in the initials periods after induction of sepsis in the rats (6 hours). chapter 5 approaches the results of the experiment carried through with antioxidants substance administration NAC and DFX before the Test of Inhibitory Avoidance and Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance after 10 and 30 days of the induction of sepsis and Habituation to the Open Field after 10 days of the surgery of CLP, where it was demonstrating that, DFX and NAC associated, but not separately, above revert the observed cognitive damages in rats submitted to the tests. The general quarrel (part III) searches to integrate these described findings in the previous chapters inside of a new perspective to clarify the neurobiological mechanisms underlying brain damage in sepsis survivors. Moreover, it opens possible quarrels concerning new possibilities of research.
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Impacto da aplicação de medidas assistenciais pré-definidas em pacientes com sepse grave e choque sépticoWawrzeniak, Iuri Christmann January 2009 (has links)
A sepse é considerada uma doença complexa e frequentemente associada à disfunção de múltiplos órgãos e sistemas[1]. A sua apresentação clínica é muito heterogênea, com muitos sinais e sintomas que podem nos levar a outros diagnósticos de origem não infecciosa[2]. Muitos casos são reconhecidos tardiamente e os pacientes são frequentemente tratados de forma heterogênea e errônea, principalmente quando tratados fora do ambiente da UTI. Devido às altas taxas de mortalidade e dos custos hospitalares principalmente em pacientes com diagnóstico de sepse grave e choque séptico, foi elaborado um guia para diagnóstico e tratamento em 2004 e atualizado em 2008, denominado “Surviving Sepsis Campaign (SSC) Guidelines for Management of Severe Sepsis and Septic Shock”[3, 4]. O objetivo desse guia era reduzir a mortalidade em 25% em cinco anos. Os seus idealizadores orientavam a formulação de protocolos ou pacotes clínicos baseados nas suas recomendações[3-5]. O presente estudo visa responder se o emprego de medidas assistenciais pré-definidas contidas no pacote da abordagem da sepse grave e choque séptico podem acarretar em uma melhora no tratamento e consequentemente nos custos e no prognóstico desse grupo de pacientes.
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