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Trocas afetivo-sexuais e econômicas e AIDS na fronteira entre Angola e Namíbia / Sexual-affective and economic exchanges and AIDS on the border of Angola and Namibia

Pinho, Adriana de Araujo January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-15T17:41:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 685.pdf: 5521999 bytes, checksum: 95accdb6d632c5d6004dd46a3b7b4529 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Made available in DSpace on 2016-07-05T22:26:27Z (GMT). No. of bitstreams: 3 685.pdf.txt: 864391 bytes, checksum: 7c17e31c9e1afd0fde27269d2a097abf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 685.pdf: 5521999 bytes, checksum: 95accdb6d632c5d6004dd46a3b7b4529 (MD5) Previous issue date: 2012 / Na África Subsaariana, o engajamento de mulheres jovens em relacionamentos com vários parceiros em busca de benefícios materiais /financeiros, denominado de sexo transacional temocupado um lugar de destaque para explicar a dinâmica da epidemia de HIV na região. Porém, os estudos esbarram em dificuldades conceituais e operacionais para delimitar e identificar tais práticas e analisá-las, em sua relação com o HIV/AIDS, desde uma perspectiva que contemple tanto aspectos macro-estruturais do contexto de vida das mulheres quanto aqueles de natureza micro-social observados na formação e manutenção de suas redes afetivo-sexuais. A partir de um estudo epidemiológico associado a um componente qualitativo de investigação, buscou-se com esta tese compreender a dinâmica dos relacionamentos afetivo-sexuais envolvendo trocas econômicas em uma região de fronteira internacional entre Angola e Namíbia e se e como poderiam influenciar a vulnerabilidade de jovens mulheres ao HIV/AIDS. Uma amostra de 500mulheres, com idades entre 15 a 24 anos, foram convidadas a participar por meio da técnica de amostragem com recrutamento dirigido pelo participante ou Respondent Driven Sampling (RDS) e a todas foi aplicado um questionário sócio-comportamental por meio de um computador de bolso. Adicionalmente, entrevistas semi-estruturadas com 24 jovens angolanas e14 namibianas e observações participantes foram conduzidas no lado angolano da fronteira. / Os resultados evidenciaram que há um conjunto imbricado de fatores estruturais (mudanças econômicas, crescente urbanização, processos de migração e mobilidade relacionados,representações e expectativas normativas de gênero e sexualidade, e processos de estigmatização e discriminação com base em gênero, nacionalidade, etnia e condição e posiçãosocioeconômica) que determinam oportunidades e a busca na formação de redes afetivo-sexuais e econômicas entre mulheres e a população masculina migrante, móvel e/ou autóctone,propiciando às jovens agregarem não apenas capital econômico, mas social e afetivo. Na formação e manutenção dessas redes, há claramente a presença da agência individual das mulheres que buscam acessar homens com maiores chances de lhes proporcionar a realização de seus projetos, desejos, e o acesso a recursos simbólicos e materiais; geralmente homens (vistoscomo namorados e/ou amigos ) mais velhos (diferenças de idade iguais ou maiores que 10 anos) e com melhor condição e posição socioeconômica. O engajamento nesses relacionamentostrazem riscos sociais (perda de reputação, sanções familiares, falta de suporte social, episódios de discriminação e violência) e sua gestão por parte das mulheres ganha precedência à gestão do risco de transmissão do HIV/AIDS por meio, por exemplo, do uso consistente de condom. Este se mostrou reduzido, inferior a 20 por cento, e foi mais utilizado no contexto do relacionamento com os amigos , parcerias ocasionais ou regulares cuja principal motivação das jovens para o relacionamento é a provisão de ajuda material / financeira, do que com os namorados. / Com estes, o não uso de condom parece estar menos vinculado à barganha pelo beneficio material e/ou financeiro recebido, como é mais com os amigos, fazendo parte de uma série de obrigações vinculadas às expectativas de reciprocidade baseada na confiança, amor e intimidade estabelecida, e moldadas por assimetrias de poder marcadas por gênero, idade e condiçãosocioeconômica. A permeabilidade e os processos de mobilidade e migração nessa região de fronteira, envolvendo mulheres, jovens e adultas, inseridas em redes afetivo-sexuais e econômicas transfronteiriças reitera a necessidade de esforços conjuntos e bilaterais noenfrentamento da epidemia de HIV na fronteira Angola-Namíbia que levem em consideração as iniquidades sociais e econômicas a que estão sujeitas.
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Impulso sexual excessivo e comportamento barebacking em homens que fazem sexo com homens / Compulsive sexual behavior and barebacking in men who have sex with men

Do Amaral, Maria Luiza Sant\'Ana 16 April 2014 (has links)
O comportamento \"barebacking\" é definido como o intercurso sexual anal entre homens que fazem sexo com homens (HSH) que decidem intencionalmente não usar preservativos, no contexto de risco do HIV. O comportamento sexual compulsivo (CSC) pode agir na motivação do comportamento \"barebacking\", aumentando o risco de transmissão do HIV, sendo que no Brasil a prevalência do HIV entre HSH é de 10,5%. Objetivos: estimar a frequência do comportamento \"barebacking\" nos HSH compulsivos sexuais, e investigar a associação do comportamento \"barebacking\" com: infecção pelo HIV; comportamento sexual de risco; severidade do CSC; transtorno associado ao uso de álcool e drogas; grau de otimismo em relação ao tratamento do HIV; capacidade de vinculação afetiva tipo segura; consolidação da identidade; e as seguintes dimensões de personalidade: busca de novidades, esquiva ao dano, dependência de gratificação e autodirecionamento. Métodos: estudo transversal realizado em amostra de HSH que buscaram tratamento para o CSC. Participaram 55 homens compulsivos sexuais, sendo que 21 apresentavam o comportamento \"barebacking\" e 34 não. Foram avaliados em entrevista psiquiátrica para verificação dos critérios de elegibilidade (critérios de dependência de sexo e de Impulso Sexual Excessivo, diagnósticos de exclusão, nível cognitivo). Todos responderam os seguintes instrumentos: Inventário de Consolidação de Identidade, Escala de Vinculação de Adulto, Escala de Compulsividade Sexual, Escala de Otimismo/Ceticismo no contexto dos tratamentos do HIV, Inventário de Temperamento e Caráter, Instrumento de Avaliação de Risco no Comportamento Sexual, além de questões complementares quanto ao comportamento \"barebacking\" e HIV. Ainda participaram de entrevista com a pesquisadora, que teve a finalidade de investigar a intencionalidade do não uso do preservativo. Resultados: 38% da amostra apresentaram comportamento \"barebacking\", sendo que 64% apresentaram orientação homossexual e 36% bissexual, e o comportamento \"barebacking\" associou-se à homossexualidade (p < 0,05). Comparando-se indivíduos com e sem o comportamento \"barebacking\", não se encontrou diferença em relação: a transtornos relacionados ao uso de álcool e/ou drogas, ao otimismo quanto ao tratamento do HIV, à vinculação afetiva, às dimensões de personalidade esquiva ao dano e dependência de gratificação. Houve uma tendência à associação à severidade do CSC, à consolidação da identidade e à busca de novidades. Houve associação negativa com a dimensão de personalidade autodirecionamento (p < 0,001). A prevalência do HIV foi de 20% na amostra total e de 43% dentre os participantes com comportamento \"barebacking\" (p < 0,05). Conclusões: a orientação homossexual e o baixo autodirecionamento foram preditores de comportamento \"barebacking\" neste estudo, sugerindo menor autonomia, reduzida força de vontade, desorganização, baixa capacidade de controle interno, baixa autoaceitação e baixa autoestima, como característica de personalidade dos que apresentam comportamento \"barebacking\" / The barebacking behavior is defined as anal intercourse among men who have sex with men (MSM) who intentionally decide do not to use condoms in the context of HIV risk. Compulsive sexual behavior (CSB) can act in motivating the barebacking behavior increasing the risk of HIV transmission, whereas in Brazil the prevalence of HIV among MSM is 10.5%. Goals: To estimate the frequency of barebacking behavior in sexually compulsive MSM, and to investigate the association of barebacking behavior with: HIV infection, sexual risk behavior, severity of CSB; substance disorders; degree of optimism regarding the treatment of HIV; ability to develop secure emotional attachment type, identity consolidation, and the following personality dimensions: novelty seeking, harm avoidance, reward dependence and self-directedness. Methods: Cross-sectional study in a sample of MSM who sought treatment for CSB. 55 sexually compulsive men participated, of whom 21 presented the barebacking behavior and 34 do not. All of them were underwent to psychiatric interview for verification of eligibility criteria (criteria for sex addiction and Excessive Sexual Drive, exclusion psychiatric diagnosis, and cognitive level). All answered the following instruments: Identity Consolidation Inventory, the Adult Attachment Scale, Scale of Sexual Compulsivity, Scale Optimism/Scepticism in the context of HIV treatments, Temperament and Character Inventory, Instrument Risk Assessment in Sexual Behavior, plus additional questions regarding the barebacking behavior and HIV. They were also interviewed by the researcher, whose purpose was to investigate the intentionality of not using condoms. Results: 38% of the sample presented barebacking behavior, whereas 64% were gay and 36% bisexual, and barebacking behavior was associated with being gay (p < 0.05). Comparing subjects with and without the barebacking behavior no difference was found in relation to: substance disorders, optimism regarding the treatment of HIV, adult attachment, personality dimensions harm avoidance and reward dependence. There was a trend toward association with severity of CSB, and the consolidation of identity and novelty seeking. There was a negative association with the personality dimension self-directedness (p < 0.001). HIV prevalence was 20% in the total sample and 43% among participants with barebacking behavior (p < 0.05). Conclusions: gay and low self-directedness predicted barebacking behavior in this study, suggesting low autonomy, reduced willpower, disorganization, low ability for internal control, low self-acceptance and low self-esteem, as personality characteristics from those presenting barebacking behavior
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Sintomas de ansiedade, depressão, nível de estresse, uso de álcool e outras drogas e repertório de habilidades sociais como fatores relacionados ao comportamento sexual de risco em pessoas infectadas pelo HIV em tratamento na cidade de São Paulo / Symptoms of anxiety, depression, stress level, use of alcohol and other drugs and range of social skills as factors related to sexual risk behavior in HIV-positive individuals being treated in the city of São Paulo

Cardoso, Luciana Roberta Donola 03 June 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência de sintomas de ansiedade e depressão, nível de estresse, consumo de álcool e drogas e repertório de habilidades sociais na prática de sexo sem preservativo em uma amostra representativa de indivíduos com HIV/AIDS em tratamento ambulatorial na cidade de São Paulo. Métodos: Participaram da pesquisa 667 pacientes, 383 (57,4%) homens e 284 (42,6%) mulheres, portadores do vírus HIV em tratamento na Casa da AIDS, Emílio Ribas, CRT Santa Cruz, SAE DST/AIDS Campos Elíseos, SAE DST/AIDS Cidade Líder II, CR DST/AIDS Nossa Senhora do Ó, AE Vila Prudente e CR DST/AIDS Santo Amaro. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, questionário sociodemográfico, Escalas de Avaliação de Ansiedade e Depressão de Beck, Inventário de Sintomas de Estresse, Escala de assertividade de Rathus, questionário sobre uso de álcool, tabaco e outras drogas, AUDIT, Questionário sobre Comportamento Sexual na Vida e a Escala de Avaliação de Comportamento Sexual de Risco - SERBAS. Os pacientes foram entrevistados nos locais onde faziam seu tratamento. Resultados: A análise múltipla mostrou que ter algum parceiro soropositivo e ter feito uso de maconha antes do sexo foram associados negativamente ao uso do preservativo. Ter dois ou mais parceiros sexuais nos últimos três meses foi associado a ter trabalho regular, ter feito sexo em grupo, contaminação anterior por alguma outra doença sexualmente transmissível, parceiro soropositivo, não residir com o parceiro, sexo em troca de álcool, droga, abrigo/comida alguma vez na vida, orientação homossexual, prática de sexo anal, CD4 acima de 350 cels/mm3 e uso de cocaína antes do sexo. Sintomas de ansiedade e depressão, nível de estresse e falta de habilidades sociais afetaram significativamente a vida sexual dessa população diminuindo as chances de fazer sexo nos três meses anteriores à entrevista, mas não mostraram associação com o uso de preservativo e múltiplos parceiros. Conclusão: Pessoas com HIV que fazem sexo sem preservativo apresentam características diferentes daquelas que tem múltiplos parceiros. A sorologia do parceiro foi uma variável importante para a prática de sexo sem preservativo. A orientação homo e bissexual, prática de sexo anal e o sexo masculino foram mais associadas a ter mais parceiros sexuais. O consumo de álcool e outras drogas esteve presente nos dois comportamentos de risco. Identificar os fatores associados a esses comportamentos de risco e as diferenças encontradas no perfil das pessoas que fizeram sexo sem preservativo e daquelas que tiveram múltiplos parceiros são pontos importantes para programas de prevenção. Tais características podem servir como marcadores que auxiliam os profissionais de saúde a detectar possíveis comportamentos de risco e planejar estratégias de prevenção / Introduction: The AIDS epidemic is a major public health problem. It is estimated that, even after becoming aware of their serostatus, one in three people with HIV continues to have sex without a condom, regardless of the partner\'s serostatus. Purpose: To evaluated the influence of symptoms of anxiety and depression, stress level, alcohol and drug use and the range of social skills on having sex without a condom in a representative sample of individuals living with HIV/AIDS and receiving outpatient treatment in the city of São Paulo. Methods: 667 patients - 383 (57.4%) men and 284 (42.6%) women - with HIV and being treated at Casa da AIDS, Emílio Ribas, CRT Santa Cruz, SAE DST/AIDS Campos Elíseos, SAE DST/AIDS Cidade Líder II, CR DST/AIDS Nossa Senhora do Ó, AE Vila Prudente and CR DST/AIDS Santo Amaro participated in the study. The following tools were used to collect data: Mini-Mental State Examination, social and demographic survey, Beck Anxiety and Depression Inventories, Stress Symptom Inventory, Rathus Assertiveness Schedule, alcohol, tobacco and other drugs use survey, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), Sexual Behavior Survey, and Sexual Risk Behavior Assessment (SERBAS). Patients were interviewed at the places where they were being treated. Results: The multiple analysis has shown that having an HIV-positive partner and using marijuana before sex were negatively associated with condom use. Having two or more partners over the past three months was been associated with having regular job, have done group sex, previous infection with other sexually transmitted infections, an HIV-positive partner, not living with the partner, sex in exchange for alcohol, drug, shelter/food at least once in their lives, homosexuality, engagement in anal sex, CD4 cells/mm3 count above 350, and use of cocaine before sex. Anxiety and depression symptoms, stress level and lack of social skills significantly affected the sexual lives of that population, making them less likely to have sex in the three months before the interview, but they were not associated with the use of a condom and multiple partners. Conclusion: The characteristics of HIV-positive individuals who have unprotected sex are different from those who have multiple partners. The partners\' serostatus was an important variable for engaging in unprotected sex. Homosexuality and bisexuality, anal sex and male gender were more associated in individuals who had more sexual partners. Use of alcohol and other drugs was present in both risk behaviors. Identifying the factors associated with those risk behaviors and the differences between the profiles of the individuals who had sex without a condom and those who had multiple partners is critical for prevention programs. Such characteristics can serve as markers to help health care professionals identify possible risk behaviors and plan prevention strategies ____________________________
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Sintomas de ansiedade, depressão, nível de estresse, uso de álcool e outras drogas e repertório de habilidades sociais como fatores relacionados ao comportamento sexual de risco em pessoas infectadas pelo HIV em tratamento na cidade de São Paulo / Symptoms of anxiety, depression, stress level, use of alcohol and other drugs and range of social skills as factors related to sexual risk behavior in HIV-positive individuals being treated in the city of São Paulo

Luciana Roberta Donola Cardoso 03 June 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência de sintomas de ansiedade e depressão, nível de estresse, consumo de álcool e drogas e repertório de habilidades sociais na prática de sexo sem preservativo em uma amostra representativa de indivíduos com HIV/AIDS em tratamento ambulatorial na cidade de São Paulo. Métodos: Participaram da pesquisa 667 pacientes, 383 (57,4%) homens e 284 (42,6%) mulheres, portadores do vírus HIV em tratamento na Casa da AIDS, Emílio Ribas, CRT Santa Cruz, SAE DST/AIDS Campos Elíseos, SAE DST/AIDS Cidade Líder II, CR DST/AIDS Nossa Senhora do Ó, AE Vila Prudente e CR DST/AIDS Santo Amaro. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, questionário sociodemográfico, Escalas de Avaliação de Ansiedade e Depressão de Beck, Inventário de Sintomas de Estresse, Escala de assertividade de Rathus, questionário sobre uso de álcool, tabaco e outras drogas, AUDIT, Questionário sobre Comportamento Sexual na Vida e a Escala de Avaliação de Comportamento Sexual de Risco - SERBAS. Os pacientes foram entrevistados nos locais onde faziam seu tratamento. Resultados: A análise múltipla mostrou que ter algum parceiro soropositivo e ter feito uso de maconha antes do sexo foram associados negativamente ao uso do preservativo. Ter dois ou mais parceiros sexuais nos últimos três meses foi associado a ter trabalho regular, ter feito sexo em grupo, contaminação anterior por alguma outra doença sexualmente transmissível, parceiro soropositivo, não residir com o parceiro, sexo em troca de álcool, droga, abrigo/comida alguma vez na vida, orientação homossexual, prática de sexo anal, CD4 acima de 350 cels/mm3 e uso de cocaína antes do sexo. Sintomas de ansiedade e depressão, nível de estresse e falta de habilidades sociais afetaram significativamente a vida sexual dessa população diminuindo as chances de fazer sexo nos três meses anteriores à entrevista, mas não mostraram associação com o uso de preservativo e múltiplos parceiros. Conclusão: Pessoas com HIV que fazem sexo sem preservativo apresentam características diferentes daquelas que tem múltiplos parceiros. A sorologia do parceiro foi uma variável importante para a prática de sexo sem preservativo. A orientação homo e bissexual, prática de sexo anal e o sexo masculino foram mais associadas a ter mais parceiros sexuais. O consumo de álcool e outras drogas esteve presente nos dois comportamentos de risco. Identificar os fatores associados a esses comportamentos de risco e as diferenças encontradas no perfil das pessoas que fizeram sexo sem preservativo e daquelas que tiveram múltiplos parceiros são pontos importantes para programas de prevenção. Tais características podem servir como marcadores que auxiliam os profissionais de saúde a detectar possíveis comportamentos de risco e planejar estratégias de prevenção / Introduction: The AIDS epidemic is a major public health problem. It is estimated that, even after becoming aware of their serostatus, one in three people with HIV continues to have sex without a condom, regardless of the partner\'s serostatus. Purpose: To evaluated the influence of symptoms of anxiety and depression, stress level, alcohol and drug use and the range of social skills on having sex without a condom in a representative sample of individuals living with HIV/AIDS and receiving outpatient treatment in the city of São Paulo. Methods: 667 patients - 383 (57.4%) men and 284 (42.6%) women - with HIV and being treated at Casa da AIDS, Emílio Ribas, CRT Santa Cruz, SAE DST/AIDS Campos Elíseos, SAE DST/AIDS Cidade Líder II, CR DST/AIDS Nossa Senhora do Ó, AE Vila Prudente and CR DST/AIDS Santo Amaro participated in the study. The following tools were used to collect data: Mini-Mental State Examination, social and demographic survey, Beck Anxiety and Depression Inventories, Stress Symptom Inventory, Rathus Assertiveness Schedule, alcohol, tobacco and other drugs use survey, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), Sexual Behavior Survey, and Sexual Risk Behavior Assessment (SERBAS). Patients were interviewed at the places where they were being treated. Results: The multiple analysis has shown that having an HIV-positive partner and using marijuana before sex were negatively associated with condom use. Having two or more partners over the past three months was been associated with having regular job, have done group sex, previous infection with other sexually transmitted infections, an HIV-positive partner, not living with the partner, sex in exchange for alcohol, drug, shelter/food at least once in their lives, homosexuality, engagement in anal sex, CD4 cells/mm3 count above 350, and use of cocaine before sex. Anxiety and depression symptoms, stress level and lack of social skills significantly affected the sexual lives of that population, making them less likely to have sex in the three months before the interview, but they were not associated with the use of a condom and multiple partners. Conclusion: The characteristics of HIV-positive individuals who have unprotected sex are different from those who have multiple partners. The partners\' serostatus was an important variable for engaging in unprotected sex. Homosexuality and bisexuality, anal sex and male gender were more associated in individuals who had more sexual partners. Use of alcohol and other drugs was present in both risk behaviors. Identifying the factors associated with those risk behaviors and the differences between the profiles of the individuals who had sex without a condom and those who had multiple partners is critical for prevention programs. Such characteristics can serve as markers to help health care professionals identify possible risk behaviors and plan prevention strategies ____________________________
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Impulso sexual excessivo e comportamento barebacking em homens que fazem sexo com homens / Compulsive sexual behavior and barebacking in men who have sex with men

Maria Luiza Sant\'Ana Do Amaral 16 April 2014 (has links)
O comportamento \"barebacking\" é definido como o intercurso sexual anal entre homens que fazem sexo com homens (HSH) que decidem intencionalmente não usar preservativos, no contexto de risco do HIV. O comportamento sexual compulsivo (CSC) pode agir na motivação do comportamento \"barebacking\", aumentando o risco de transmissão do HIV, sendo que no Brasil a prevalência do HIV entre HSH é de 10,5%. Objetivos: estimar a frequência do comportamento \"barebacking\" nos HSH compulsivos sexuais, e investigar a associação do comportamento \"barebacking\" com: infecção pelo HIV; comportamento sexual de risco; severidade do CSC; transtorno associado ao uso de álcool e drogas; grau de otimismo em relação ao tratamento do HIV; capacidade de vinculação afetiva tipo segura; consolidação da identidade; e as seguintes dimensões de personalidade: busca de novidades, esquiva ao dano, dependência de gratificação e autodirecionamento. Métodos: estudo transversal realizado em amostra de HSH que buscaram tratamento para o CSC. Participaram 55 homens compulsivos sexuais, sendo que 21 apresentavam o comportamento \"barebacking\" e 34 não. Foram avaliados em entrevista psiquiátrica para verificação dos critérios de elegibilidade (critérios de dependência de sexo e de Impulso Sexual Excessivo, diagnósticos de exclusão, nível cognitivo). Todos responderam os seguintes instrumentos: Inventário de Consolidação de Identidade, Escala de Vinculação de Adulto, Escala de Compulsividade Sexual, Escala de Otimismo/Ceticismo no contexto dos tratamentos do HIV, Inventário de Temperamento e Caráter, Instrumento de Avaliação de Risco no Comportamento Sexual, além de questões complementares quanto ao comportamento \"barebacking\" e HIV. Ainda participaram de entrevista com a pesquisadora, que teve a finalidade de investigar a intencionalidade do não uso do preservativo. Resultados: 38% da amostra apresentaram comportamento \"barebacking\", sendo que 64% apresentaram orientação homossexual e 36% bissexual, e o comportamento \"barebacking\" associou-se à homossexualidade (p < 0,05). Comparando-se indivíduos com e sem o comportamento \"barebacking\", não se encontrou diferença em relação: a transtornos relacionados ao uso de álcool e/ou drogas, ao otimismo quanto ao tratamento do HIV, à vinculação afetiva, às dimensões de personalidade esquiva ao dano e dependência de gratificação. Houve uma tendência à associação à severidade do CSC, à consolidação da identidade e à busca de novidades. Houve associação negativa com a dimensão de personalidade autodirecionamento (p < 0,001). A prevalência do HIV foi de 20% na amostra total e de 43% dentre os participantes com comportamento \"barebacking\" (p < 0,05). Conclusões: a orientação homossexual e o baixo autodirecionamento foram preditores de comportamento \"barebacking\" neste estudo, sugerindo menor autonomia, reduzida força de vontade, desorganização, baixa capacidade de controle interno, baixa autoaceitação e baixa autoestima, como característica de personalidade dos que apresentam comportamento \"barebacking\" / The barebacking behavior is defined as anal intercourse among men who have sex with men (MSM) who intentionally decide do not to use condoms in the context of HIV risk. Compulsive sexual behavior (CSB) can act in motivating the barebacking behavior increasing the risk of HIV transmission, whereas in Brazil the prevalence of HIV among MSM is 10.5%. Goals: To estimate the frequency of barebacking behavior in sexually compulsive MSM, and to investigate the association of barebacking behavior with: HIV infection, sexual risk behavior, severity of CSB; substance disorders; degree of optimism regarding the treatment of HIV; ability to develop secure emotional attachment type, identity consolidation, and the following personality dimensions: novelty seeking, harm avoidance, reward dependence and self-directedness. Methods: Cross-sectional study in a sample of MSM who sought treatment for CSB. 55 sexually compulsive men participated, of whom 21 presented the barebacking behavior and 34 do not. All of them were underwent to psychiatric interview for verification of eligibility criteria (criteria for sex addiction and Excessive Sexual Drive, exclusion psychiatric diagnosis, and cognitive level). All answered the following instruments: Identity Consolidation Inventory, the Adult Attachment Scale, Scale of Sexual Compulsivity, Scale Optimism/Scepticism in the context of HIV treatments, Temperament and Character Inventory, Instrument Risk Assessment in Sexual Behavior, plus additional questions regarding the barebacking behavior and HIV. They were also interviewed by the researcher, whose purpose was to investigate the intentionality of not using condoms. Results: 38% of the sample presented barebacking behavior, whereas 64% were gay and 36% bisexual, and barebacking behavior was associated with being gay (p < 0.05). Comparing subjects with and without the barebacking behavior no difference was found in relation to: substance disorders, optimism regarding the treatment of HIV, adult attachment, personality dimensions harm avoidance and reward dependence. There was a trend toward association with severity of CSB, and the consolidation of identity and novelty seeking. There was a negative association with the personality dimension self-directedness (p < 0.001). HIV prevalence was 20% in the total sample and 43% among participants with barebacking behavior (p < 0.05). Conclusions: gay and low self-directedness predicted barebacking behavior in this study, suggesting low autonomy, reduced willpower, disorganization, low ability for internal control, low self-acceptance and low self-esteem, as personality characteristics from those presenting barebacking behavior

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