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Nonparental Child Care during Nonstandard Hours: Who Uses It and How Does It Influence Child Well-being?January 2015 (has links)
abstract: Over the last three decades there has been a rise in the number of workers employed during nonstandard (evening and overnight) hours; accompanying this trend has been a renewed interest in documenting workers, their families, and outcomes associated with nonstandard-hour employment. However, there are important gaps in the current literature. Few have considered how parents who work nonstandard hours care for their children when parental care is unavailable; little is known about who participates in nonparental child care during nonstandard hours, or the characteristics of those who participate. Most pressingly from a policy perspective, it is unclear how participation in nonparental child care during nonstandard hours influences child well-being. This study aims to fill these gaps. This dissertation paints a descriptive portrait of children and parents who use nonstandard child care, explores the relationship between nonstandard hours of nonparental child care participation and various measures of child well-being, and identifies longitudinal patterns of participation in nonstandard-hour child care. I find that children who participate in nonstandard-hours of nonparental child care look significantly different from those who do not participate. In particular, children are more likely to be older, identify as black or Hispanic, and reside with younger, unmarried parents who have lower levels of education. Estimates also suggest a negative relationship between participation in nonstandard-hour child care and child well-being. Specifically, children who participate in nonstandard-hour care show decreased school engagement and school readiness, increased behavioral problems, decreased social competency, and lower levels of physical health. These findings have serious implications for social and education policy. / Dissertation/Thesis / Doctoral Dissertation Public Policy 2015
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Efeito do trabalho em turnos nos hábitos alimentares : uma revisão sistemáticaSouza, Renata Vieira de January 2017 (has links)
O trabalho por turnos é definido como aquele realizado fora dos horários considerados “convencionais”, por exemplo: pelo trabalho no turno noturno ou o trabalho de forma contínua, através do revezamento de equipes. Durante as últimas décadas, a proporção de trabalhadores que executam as atividades em escalas de turnos vem aumentando e, com as mudanças nas condições de trabalho, a organização do ambiente social, familiar, dos hábitos de vida e das necessidades básicas desses trabalhadores passou por significativas transformações, que podem causar danos saúde. O desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos já é bastante evidenciado na literatura, e os estudos epidemiológicos demonstram associações consistentes entre o trabalho por turnos e a ocorrência de doenças, como obesidade, diabetes e síndrome metabólica. Além da relação entre alterações dos ritmos biológicos, disruptura do sistema circadiano e alterações metabólicas, mudanças comportamentais experienciadas pelos trabalhadores de turnos são apontadas como potenciais fatores de risco adicionais ao desenvolimento de doenças. Dentre as alterações nos hábitos de vida, a alimentação parece ser alterada em decorrência do trabalho por turno. Mudanças nos horários de sono, vigília, da atividade laboral, bem como na disponibilidade de alimentos e tempo para realização das refeiçoes em locais adequados, são fatores determinantes nas escolhas alimentares desses indivíduos. Ainda que estudos voltados à avaliaçao da alimentação de trabalhadores de turnos tenham sido propostos e bastante discutidos na literatura, a real influência do turno de trabalho nos hábitos alimentares é pouco elucidada. Assim, o objetivo desse trabalho foi revisar sistematicamente os resultados de estudos que avaliaram os hábitos alimentares de trabalhadores de turnos, de forma a esclarecer como o turno de trabalho influencia, positiva ou negativamente na alimentação. A sumarização de evidências permite a elaboração de condutas e estratégias nutricionais específicas a esse grupo de risco. Além disso, destaca aspectos importantes a serem considerados no desenvolvimento de futuros estudos, visando contribuir com a qualidade das informações obtidas. / Shift work is defined as the one performed outside the "conventional" hours, for example by working the night shift or working continuously through the team relay. Over the last few decades, the proportion of workers performing turn-based activities has been increasing and, with changes in working conditions, the organization of the social, family, living, and basic needs of these workers has changed significantly which can cause health damage. The development of chronic noncommunicable diseases and metabolic disorders in shift workers is already well documented in the literature, and epidemiological studies demonstrate consistent associations between shift work and the occurrence of diseases such as obesity, diabetes and metabolic syndrome. In addition to the relationship between changes in biological rhythms, disruption of the circadian system and metabolic alterations, behavioral changes experienced by shift workers are indicated as potential additional risk factors for the development of diseases. Among the changes in life habits, food habits seems to be altered as a result of shift work. Changes in sleep schedules, wakefulness, labor activity, as well as food availability and time to make meals in appropriate places, are determining factors in the food choices of these individuals. Although studies aimed at evaluating the feeding of shift workers have been proposed and discussed in the literature, the real influence of work shift on eating habits is little elucidated. Thus, the objective of this study was to systematically review the results of studies that evaluated the eating habits of shift workers, in order to clarify how the work shift influences, positively or negatively in the diet. Summarizing evidence allows the elaboration of specific nutritional strategies and strategies for this risk group. In addition, it highlights important aspects to be considered in the development of future studies, aiming to contribute to the quality of the information obtained.
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Fatores associados aos distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos de um frigorífico do sul do BrasilCanuto, Raquel January 2012 (has links)
O trabalho em turnos tem crescido na sociedade moderna como um mecanismo importante para uma maior flexibilidade na organização dos horários de trabalho. Este termo refere-se a um horário de trabalho que envolve horários irregulares ou incomuns, como o trabalho noturno e por turnos rotativos, em contraste com trabalho diurno normal. Porém o trabalho em turnos é acompanhado por uma maior incidência de diversos problemas de saúde, tais como doenças cardiovasculares e metabólicas. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar os fatores associados à obesidade e à síndrome metabólica em trabalhadores de turnos de um frigorífico de frango do Sul do Brasil. Para tanto, foi conduzido um artigo de revisão da literatura e dois artigos originais. O artigo de revisão sistemática da literatura investigou a associação entre trabalho em turnos e síndrome metabólica. Os artigos incluídos foram escolhidos com base em critérios de inclusão estabelecidos; sua qualidade metodológica foi avaliada utilizando uma lista de verificação de qualidade validada, sendo que a maioria dos estudos foi classificada como tendo um baixo risco de viés. Entre os 10 estudos recuperados, oito encontraram uma associação positiva entre o trabalho por turnos e síndrome metabólica após o controle de fatores sócio-demográficos e comportamentais. Mas apenas três estudos incluíram duração do sono como um fator de confusão, e esses estudos apresentaram resultados discordantes. Assim, conclui-se que não existem provas suficientes sobre a associação entre trabalho por turnos e síndrome metabólica, especialmente quando os fatores de confusão são levados em conta. Os dois artigos originais foram elaborados através de um estudo transversal com uma amostra de 905 trabalhadores de ambos os sexos de um frigorifico, que funciona nas 24 horas do dia, no Sul do Brasil. O primeiro artigo teve por objetivo investigar a relação entre privação de sono e obesidade geral entre os trabalhadores, controlando na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. A obesidade definida como índice de massa corporal 30 kg/m2 e a privação do sono definida através do número de horas de sono e eventuais cochilos. Como principais achados pode-se destacar que os diferentes níveis de privação de sono mostraram-se relacionadas à maior renda, ao número de refeições realizadas durante o dia e ao trabalho noturno. Após ajustes na análise multivariável, trabalhadores que reportaram privação severa de sono (dormiam ≤5 horas por noite e não realizavam cochilos) tiveram uma probabilidade 4,57 vezes maior de apresentar obesidade. Assim, nossos achados demonstram uma forte associação entre privação de sono e obesidade em trabalhadores de turnos. Além disso, evidencia que a privação do sono poder ser uma consequência direta do regime de trabalho noturno. O segundo artigo original investigou a prevalência de síndrome metabólica (SM) e a sua associação com fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais nos trabalhadores. O diagnóstico da SM foi realizado de acordo com as recomendações do “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. A distribuição de cada um dos componentes da SM foi avaliada de acordo com as características demográficas, socioeconômicas e comportamentais da amostra. A análise multivariável seguiu um modelo teórico de determinação da SM em trabalhadores de turnos. Dessa forma, a prevalência de SM mostrou-se positivamente associada às mulheres, trabalhadores com mais de 40 anos e que relataram dormir cinco ou menos horas por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Já sexo, idade e escolaridade mostraram-se relacionados à maioria dos componentes da SM alterados. Entretanto, as variáveis comportamentais mostraram-se associadas apenas à CC e PA alteradas. Em suma, sexo, idade, escolaridade, hábitos alimentares e duração do sono mostraram-se como fatores de risco independentes para a ocorrência da SM em trabalhadores de turnos. / Shift work is increasing in modern society as an important mechanism for greater flexibility in the organization of work schedules. This term refers to a work schedule that involves irregular or unusual hours, such as night work and rotating shift work, in contrast to normal daytime work. Shift work is accompanied by a greater incidence of several health disorders, such as cardiovascular and metabolic disorders. The aim of this study was to examine the factors associated with obesity and metabolic syndrome in shift workers among a poultry processing plant in southern Brazil. For this, we conducted a systemic review of the literature and two original articles. The aim of this systematic review was to examine the association between shift work and Metabolic Syndrome. The included articles were chosen based on established inclusion criteria; their methodological quality was assessed using a validated quality checklist. A total of 10 articles were included in this review. Among the ten studies, eight found a positive association between shift work and MetS after controlling for socio-demographic and behavioral factors. Only three studies included sleep duration as a confounder, and these studies presented discordant results. We conclude that there was insufficient evidence regarding the association between shift work and prevalent MetS when the confounders are taken into account. The two original articles were developed by a cross-sectional study was conducted on a sample of 902 shift workers of both sexes in a poultry processing plant in Southern Brazil that functions 24 hours per day. The objective of first manuscript was to explore the association between sleep deprivation and obesity among shift workers, controlling for possible confounders. Obesity was defined as body mass index ≥ 30 kg/m2. Sleep deprivation were associated with increased income, number of meals consumed throughout the day and nightshift work. After controlling, the prevalence ratios of obesity were 4,57 in the workers with sleep deprivation compared to the reference group. These results show a strong association between sleep deprivation and obesity in shift workers, and that sleep deprivation may be a direct consequence of working at night. The second original manuscript investigated the prevalence of metabolic syndrome (MS) and its association with demographic, socioeconomic and behavioral factors in shift workers. The diagnosis of SM was determined according to the recommendations from “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. The distribution of each of the components of MS was evaluated according to the demographic, socioeconomic and behavioral characteristics of the sample. The multivariate analysis followed a theoretical framework for determining MS on shift workers. The prevalence of MS was positively associated with women, workers of over 40 years of age and those who reported sleeping five or less hours per day. On the other hand, MS was negatively correlated with higher educational level and having more than three meals per day. In conclusion, sex, age, educational level, eating habits and duration of sleep appeared as independent risk factors for MS
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Fatores associados aos distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos de um frigorífico do sul do BrasilCanuto, Raquel January 2012 (has links)
O trabalho em turnos tem crescido na sociedade moderna como um mecanismo importante para uma maior flexibilidade na organização dos horários de trabalho. Este termo refere-se a um horário de trabalho que envolve horários irregulares ou incomuns, como o trabalho noturno e por turnos rotativos, em contraste com trabalho diurno normal. Porém o trabalho em turnos é acompanhado por uma maior incidência de diversos problemas de saúde, tais como doenças cardiovasculares e metabólicas. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar os fatores associados à obesidade e à síndrome metabólica em trabalhadores de turnos de um frigorífico de frango do Sul do Brasil. Para tanto, foi conduzido um artigo de revisão da literatura e dois artigos originais. O artigo de revisão sistemática da literatura investigou a associação entre trabalho em turnos e síndrome metabólica. Os artigos incluídos foram escolhidos com base em critérios de inclusão estabelecidos; sua qualidade metodológica foi avaliada utilizando uma lista de verificação de qualidade validada, sendo que a maioria dos estudos foi classificada como tendo um baixo risco de viés. Entre os 10 estudos recuperados, oito encontraram uma associação positiva entre o trabalho por turnos e síndrome metabólica após o controle de fatores sócio-demográficos e comportamentais. Mas apenas três estudos incluíram duração do sono como um fator de confusão, e esses estudos apresentaram resultados discordantes. Assim, conclui-se que não existem provas suficientes sobre a associação entre trabalho por turnos e síndrome metabólica, especialmente quando os fatores de confusão são levados em conta. Os dois artigos originais foram elaborados através de um estudo transversal com uma amostra de 905 trabalhadores de ambos os sexos de um frigorifico, que funciona nas 24 horas do dia, no Sul do Brasil. O primeiro artigo teve por objetivo investigar a relação entre privação de sono e obesidade geral entre os trabalhadores, controlando na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. A obesidade definida como índice de massa corporal 30 kg/m2 e a privação do sono definida através do número de horas de sono e eventuais cochilos. Como principais achados pode-se destacar que os diferentes níveis de privação de sono mostraram-se relacionadas à maior renda, ao número de refeições realizadas durante o dia e ao trabalho noturno. Após ajustes na análise multivariável, trabalhadores que reportaram privação severa de sono (dormiam ≤5 horas por noite e não realizavam cochilos) tiveram uma probabilidade 4,57 vezes maior de apresentar obesidade. Assim, nossos achados demonstram uma forte associação entre privação de sono e obesidade em trabalhadores de turnos. Além disso, evidencia que a privação do sono poder ser uma consequência direta do regime de trabalho noturno. O segundo artigo original investigou a prevalência de síndrome metabólica (SM) e a sua associação com fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais nos trabalhadores. O diagnóstico da SM foi realizado de acordo com as recomendações do “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. A distribuição de cada um dos componentes da SM foi avaliada de acordo com as características demográficas, socioeconômicas e comportamentais da amostra. A análise multivariável seguiu um modelo teórico de determinação da SM em trabalhadores de turnos. Dessa forma, a prevalência de SM mostrou-se positivamente associada às mulheres, trabalhadores com mais de 40 anos e que relataram dormir cinco ou menos horas por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Já sexo, idade e escolaridade mostraram-se relacionados à maioria dos componentes da SM alterados. Entretanto, as variáveis comportamentais mostraram-se associadas apenas à CC e PA alteradas. Em suma, sexo, idade, escolaridade, hábitos alimentares e duração do sono mostraram-se como fatores de risco independentes para a ocorrência da SM em trabalhadores de turnos. / Shift work is increasing in modern society as an important mechanism for greater flexibility in the organization of work schedules. This term refers to a work schedule that involves irregular or unusual hours, such as night work and rotating shift work, in contrast to normal daytime work. Shift work is accompanied by a greater incidence of several health disorders, such as cardiovascular and metabolic disorders. The aim of this study was to examine the factors associated with obesity and metabolic syndrome in shift workers among a poultry processing plant in southern Brazil. For this, we conducted a systemic review of the literature and two original articles. The aim of this systematic review was to examine the association between shift work and Metabolic Syndrome. The included articles were chosen based on established inclusion criteria; their methodological quality was assessed using a validated quality checklist. A total of 10 articles were included in this review. Among the ten studies, eight found a positive association between shift work and MetS after controlling for socio-demographic and behavioral factors. Only three studies included sleep duration as a confounder, and these studies presented discordant results. We conclude that there was insufficient evidence regarding the association between shift work and prevalent MetS when the confounders are taken into account. The two original articles were developed by a cross-sectional study was conducted on a sample of 902 shift workers of both sexes in a poultry processing plant in Southern Brazil that functions 24 hours per day. The objective of first manuscript was to explore the association between sleep deprivation and obesity among shift workers, controlling for possible confounders. Obesity was defined as body mass index ≥ 30 kg/m2. Sleep deprivation were associated with increased income, number of meals consumed throughout the day and nightshift work. After controlling, the prevalence ratios of obesity were 4,57 in the workers with sleep deprivation compared to the reference group. These results show a strong association between sleep deprivation and obesity in shift workers, and that sleep deprivation may be a direct consequence of working at night. The second original manuscript investigated the prevalence of metabolic syndrome (MS) and its association with demographic, socioeconomic and behavioral factors in shift workers. The diagnosis of SM was determined according to the recommendations from “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. The distribution of each of the components of MS was evaluated according to the demographic, socioeconomic and behavioral characteristics of the sample. The multivariate analysis followed a theoretical framework for determining MS on shift workers. The prevalence of MS was positively associated with women, workers of over 40 years of age and those who reported sleeping five or less hours per day. On the other hand, MS was negatively correlated with higher educational level and having more than three meals per day. In conclusion, sex, age, educational level, eating habits and duration of sleep appeared as independent risk factors for MS
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Variabilidade da frequencia cardiaca em trabalhadores em turnos / Heart rate variability in shift workersCosta, Priscila Standke da 20 December 2006 (has links)
Orientador: Roseli Golfetti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-09T12:33:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O trabalho em turnos atinge de 15 a 20% da força de trabalho em países industrializados e tem sido associado com o aumento da incidência de doenças cardiovasculares. Ainda não está claro, mas a dessincronização dos ritmos circadianos do sistema nervoso autônomo cardíaco poderia explicar este fenômeno. Uma ferramenta não¿invasiva para avaliar a atividade do sistema nervoso autônomo (SNA) é análise dos componentes temporais e espectrais da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), calculados a partir de um registro eletrocardiográfico de 24 horas. O objetivo deste trabalho foi analisar estes componentes em 32 enfermeiras saudáveis de um hospital universitário, engajadas em turnos fixos de trabalho (idade média de 35,62 ± 6,17 anos). As voluntárias foram divididas em três grupos de acordo com o horário de trabalho: matutino (7 às 13 h), vespertino (13 ás 19h) e noturno (19 ás 7 h) e submetidas a avaliação clínica, fisioterápica e funcional cardiorespiratória. Foram levantados dados relativos ao tempo de exposição, aos hábitos pessoais (atividade física e etilismo), histórico de doenças dos progenitores e antecedentes menstruais. Além disso, foi realizado um exame clínico com aferição dos sinais vitais de repouso (freqüências cardíaca e respiratória e a pressão arterial) e com coleta de amostras de sangue para caracterização de perfil lipídico. Na avaliação fisioterápica foram mensuradas as variáveis antropométricas de peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC), índice cintura-quadril (ICQ) e percentual de gordura corporal. A avaliação funcional cardiorespiratória constou de teste ergométrico máximo e eletrocardiografia dinâmica de 24 horas sendo que grupos de turnos diurnos (matutino e vespertino) foram monitorizados apenas num dia de trabalho e o grupo noturno em um dia de trabalho e em um dia de descanso. Nos resultados da análise da VFC e comparando os três grupos, o comportamento dos componentes simpático e vagal foi fisiológico, sem diferença estatística significativa. Porém, as voluntárias de turno noturno apresentaram maiores valores de idade, tempo de exposição, maiores valores de peso, IMC, ICQ e percentual de gordura corporal, fatores que podem interferir nos resultados obtidos tanto no teste ergométrico, quanto na eletrocardiografia dinâmica de 24 horas. Ainda assim, observou-se que os dados do grupo noturno, comparando-se dia de trabalho e de descanso, sugerem uma alteração no controle autonômico cardíaco / Abstract: In industrialized countries approximately 15 to 20% of the workforce is engaged on shift work and this is associated with an increased rate of cardiovascular diseases. It is still not clear but the alterations in circadian rhythms of the cardiac autonomic nervous system could explain this phenomenon. A non-invasive tool to evaluate autonomic nervous system activity is the emporal and spectral analysis of heart rate variability (HRV) calculated through a 24-hour electrocardiography monitoring. The objective of this study was to analyze the heart rate variations of 32 healthy nurses (ages ranging from 35, 62 ± 6, 17) engaged on fixed shift work for a university hospital. The volunteers were divided in three groups according to their working hours: morning (from 7 a.m. to 1 p.m), evening (from 1 p.m to 7 p.m.) and night (from 7 p.m. to 7 a.m.), and also submitted to clinical, physiotherapic and functional cardiorespiratory evaluations. Data relating to exposure time, personal habits (physical activity and etilism), istory of parental illnesses and monthly cycles were obtained. Additionally, a clinical examination was performed including analysis of vital signs at rest (heart and breath rate and blood pressure) and lipid profile blood tests. During the physical evaluation, anthropometric variations were measured such as weight, height, body mass index (BMI), waistto- hip ratio (WHR) and fat mass percentage. The functional cardiorespiratory evaluation included maximum ergometric and 24-h electrocardiography tests which were applied to the groups as follows: day shift-workers (morning and noon) were monitored over a period of one working day whereas the nigh shift-workers were monitored over the full working day plus the whole off-work day. Our HRV results showed physiological behaviour of sympathetic and vagal components with no significant statistical differences. However, night-shift volunteers presented older age, longer exposure time, higher weight, BMI, WHR and fat mass percentage, factors which could interfere with the HRV and ergometric test results. Therefore, we observed that the results obtained for night shift-workers, comparing work and off-work days, suggest that there are alterations in cardiac autonomic control / Mestrado / Biodinamica do Movimento Humano / Mestre em Educação Física
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Estresse e o ciclo vigilia-sono do enfermeiro que atua em diferentes setores do ambiente hospitalar / Stress and the nurses sleep-wake cycle who work on different hospital departmentsRocha, Maria Cecília Pires da, 1974- 26 May 2008 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T00:27:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O presente estudo analisou o estresse do enfermeiro e sua relação com diferentes setores do hospital e estabeleceu um vínculo com o ciclo vigília-sono dos indivíduos. Os objetivos foram analisar a relação entre estresse e as características do sono de enfermeiros que atuam em diferentes setores dos turnos matutino, vespertino e noturno; verificar o nível de estresse dos enfermeiros que atuam em Pronto Socorro, Unidade de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico, Central de Material e Enfermarias; caracterizar os estressores dos diferentes setores; comparar o nível de estresse e a pontuação global de sono com variáveis sociodemográficas; descrever as características do ciclo vigília-sono e correlacioná-las com o sono e estresse de acordo. Este estudo foi quantitativo, transversal, descritivo e comparativo, realizado numa instituição hospitalar da cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. Utilizamos para a coleta de dados: uma ficha de identificação; escala Bianchi de estresse modificada (EBEm) e o índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI). A população estudada foi constituída de 203 sujeitos do turno da manhã, tarde e noite. 88,2% eram do sexo feminino. A média de idade dos sujeitos foi de 39,6 anos e 17,7% dos enfermeiros afirmaram que utilizavam medicamentos para dormir. O escore de sono foi de 6,76 (qualidade de sono ruim) e o escore de estresse foi de 2,60 (médio nível de estresse). Houve uma correlação significativa entre estresse e sono, pelo coeficiente de correlação de Spearman (r= 0, 21318; p= 0, 0026). Não houve diferença significativa entre os setores quando comparamos os escores de estresse pelo teste MannWhitney (p= 0, 244). Quanto aos setores, observamos que a Enfermaria Médico Cirúrgica I, apresentou valores significativos (p= 0, 027) pelo teste exato de Fisher, quando comparamos os escores dos níveis de estresse com a qualidade de sono. Neste setor, todos os enfermeiros (100%) com baixo nível de estresse, apresentaram uma qualidade de sono boa, enquanto que 73,3% com níveis elevados de estresse apresentaram qualidade de sono ruim. A pontuação do PSQI foi de 12,33 para os enfermeiros que utilizavam medicamentos para dormir e de 5,56 para os que não utilizavam medicamentos para dormir. Concluímos que o nível de estresse pode ser um fator diretamente correlacionado com o sono, visto que quanto maior o nível de estresse dos enfermeiros, menor é a qualidade de sono. No entanto, o uso de medicamentos para dormir favoreceu a piora da qualidade do sono dos enfermeiros / Abstract: The present study analyzed the stress on registered nurses (RN) and their relation to different departments of a hospital as well as it was established a connection to individuals¿ sleep-wake cycle. The aims were to analyze the relation between stress and nurses¿ sleeping characteristics who work on different hospital departments on morning, afternoon and night shifts; to verify the stress level of nurses who work on Emergency Room, Intensive Care Unit, Surgery and Material Center and several Infirmaries; to characterize the stressors on different departments; to compare nurses¿ stress level and sleep score to social-demographic variables; to describe the sleep-wake cycle characteristics and to correlate them to sleep and stress on different departments. This was a comparative, descriptive, cross-sectional and quantitative study which was performed in a hospital in Campinas city, Brazil. In order to make the data collecting, it was used an identification chart, Bianchi Stress Scale Modified (BSSm) and Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Two-hundred and three (203) subjects were studied from morning, afternoon and night shifts. Most of the interviewed subjects were females (88. 2%) and their mean age was 39 years old and 17.7% of them used sleeping pills (benzodiazepines). Nurses¿ sleep score was 6.76 (poor sleep quality) and stress score was 2.60 (medium stress level). There has been a meaningful correlation between stress and sleep (Spearman Analysis ¿ r= 0.21318; p= 0.0026). There has not been a meaningful difference among the departments when compared to stress score (Mann-Whitney Test ¿ p= 0.244). Medical Surgery Infirmary I showed meaningful values (p= 0.027) using Fisher Exact Test, when compared the stress level scores to sleep quality. On Medical Surgery Infirmary I, all the nurses (100%) with low stress level showed good sleep quality, whereas 73.3% of them with high stress level presented poor sleep quality. Nurses who used sleeping pills showed a PSQI score of 12.33 and the nurses who do not used them presented a PSQI score of 5.56. It was concluded that the study results suggest that the stress level was a factor directly correlated to sleep, showing that the higher is the stress score, the worse is the sleep quality. Nonetheless, on this study the use of sleeping pills led to a worse sleep quality of the nurses / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Sonolência e consumo de carboidratos entre motoristas de caminhão / Sleepiness and carbohydrate consumption among truck driversAndressa Juliane Martins 09 May 2013 (has links)
Introdução - Há evidências de que o aumento do consumo de carboidratos esteja associado à sonolência. Quando realizado à noite, o consumo de carboidratos parece ser um fator que afeta o desempenho no trabalho. Paradoxalmente, o trabalho noturno levaria ao aumento da ingestão de alimentos ricos em carboidratos como consequência da privação de sono. Objetivo - Verificar a existência de correlação entre a sonolência e consumo de carboidratos entre motoristas de caminhão. Métodos - Participaram da primeira etapa do estudo 71 motoristas de caminhão com idade média de 41 anos (DP=9,5), divididos em dois grupos: transferência (turno irregular de trabalho) e distribuição (turno diurno). Esta etapa consistiu na aplicação de um questionário com questões sociodemográficas, hábitos de vida, consumo alimentar e questões relacionadas ao trabalho. Na segunda etapa 49 motoristas (24 da transferência com idade média de 41 anos DP=8,3 e 25 da distribuição com idade média de 39 anos DP=11,4) responderam ao recordatório alimentar de 24h em dois dias de trabalho e um de folga, à escala de sonolência de Karolinska (KSS), o protocolo de atividade diária e usaram actimetros por 10 dias consecutivos. Resultados - Cerca de 70 por cento dos motoristas encontravam-se sobrepesos ou obesos. O teste de Kruskal Wallis demonstrou que os motoristas da transferência apresentaram uma média significativamente maior de consumo de carboidratos (91,8 g DP=53,7) na refeição anterior ao início do trabalho em relação aos motoristas da distribuição (51,3g DP=32,6) (p<0,05). A ANOVA de medidas repetidas que analisou a sonolência segundo área de trabalho revelou um efeito do horário (p<0,001) e uma interação entre horário e área de trabalho (p<0,05). O teste de correlação de Spearman entre o consumo de carboidratos na refeição anterior ao início do trabalho e a medida de KSS imediatamente após esta refeição não foi estatisticamente significante para nenhuma das duas áreas de trabalho. Conclusões - Embora não tenha sido possível estabelecer associação entre o consumo de carboidratos e a sonolência dos motoristas estudados, observou-se que os motoristas da transferência consomem mais carboidratos na refeição que antecede o início do trabalho em comparação aos do turno diurno. De modo geral, pode-se dizer que os motoristas apresentam padrões distintos de sonolência, cuja manifestação parece variar em função da pressão social dos horários de trabalho / Introduction - There is evidence that increased consumption of carbohydrates is associated with sleepiness. When performed at night, carbohydrate intake might be a factor that affects alertness. Paradoxically, night work could lead to increased intake of carbohydrate-rich foods as a result of sleep deprivation. Objective - To verify whether there is a correlation between carbohydrate intake and sleepiness in truck drivers. Methods -The first phase of this study included 71 truck drivers with a mean age of 41 years (SD = 9.5), divided into two groups: long haul drivers (irregular shift work) and short haul drivers (day shift). In this phase, a questionnaire about sociodemographic aspects, lifestyle, food intake and work was filled out. In the second phase, 49 drivers (24 long haul drivers with a mean age of 41 years SD = 8.3 and 25 short haul drivers with a mean age of 39 years SD = 11.4) responded to a 24hr food intake recall (for two working days and one day off) and the Karolinska Sleepiness Scale (KSS). The workers also filled out an activity diary and wore actigraphs for 10 consecutive days. Results - About 70 per cent of the drivers were overweight or obese. The Kruskal Wallis test showed that long haul drivers had a mean consumption of carbohydrates in the meal preceding the work onset (91.8 g ; SD = 53.7) significantly higher than the short haul drivers (mean = 51.3 g ; SD = 32.6) (p <0.05). A repeated measurement ANOVA, revealed an effect of time (p <0.001) and an interaction effect of time and work area (p <0.05) on sleepiness. The Spearman correlation test, between the consumption of carbohydrates in the meal prior to work onset and the sleepiness levels immediately after this meal, was not significant for both groups. Conclusions - Although it was not possible to establish an association between carbohydrate intake and sleepiness, it was observed that, the long haul drivers consume more carbohydrates than the short haul drivers. This occurs in the meal that precedes the work onset. In conclusion, truck drivers have distinct patterns of sleepiness, whose expression seems to vary according to the social pressure of working hours
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Estudo da memória, atenção e sono na equipe de enfermagem nos diferentes turnos de trabalho / Study of memory, attention and sleep-wake cycle of the nursing staff in dufferent shift workOliveira, Beatriz de, 1981- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T18:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar o efeito do trabalho em turnos nas funções cognitivas, como memória de curto prazo e atenção, através do estudo das características do ciclo vigília-sono e do cronotipo da equipe de enfermagem. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e observacional. Participaram da pesquisa os membros da equipe de enfermagem, distribuídos por categoria profissional: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que trabalham em uma instituição hospitalar privada de natureza filantrópica no interior de Minas Gerais, que executam trabalho em turnos de 12 horas de trabalho / 36 horas de descanso, num total de 109 sujeitos (88 mulheres e 21 homens), com média de idade de 34 anos, distribuídos no turno diurno (n= 68) e no turno noturno (n=41). Para a coleta de dados foi utilizado: ficha de identificação individual, diário de sono, Questionário de Identificação de indivíduos Matutinos e Vespertinos elaborado por HORNE & OSTBERG (1976) e testes da Bateria WAIS III (Digit Span-Dígitos, Digit Symbol-Códigos). A aplicação dos testes cognitivos foi realizada após 12 horas de trabalho no final de cada turno. Para a análise estatística considerou-se o nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a qualidade do sono, medida por escala análoga visual, no turno diurno foi em média 7,4 e a do turno noturno foi 4,9. Em relação à duração do sono, o tempo de sono dos sujeitos do turno diurno foi 07h07m, e no turno noturno 12h31m. O tempo de cochilo no turno noturno é maior, 80,4 minutos, enquanto no turno diurno foi 73,4 minutos. Ao comparar a situação do dia de trabalho e o turno, p=<0,0001,observa-se que o tempo de sono dos sujeitos do turno noturno nos dias de trabalho é maior em relação ao tempo de sono dos sujeitos do turno diurno. Em relação ao cronotipo a maioria foi classificada como indiferente, o resultado é similar ao descrito na literatura. Os resultados do subteste de Digit Symbol - Códigos foi melhor em relação às variáveis: possuir filho, (p=0,0021), se estuda atualmente (p= 0,0154), idade (p=0,0006) pelo teste de Mann-Whitney, e a variável número de filhos (p=0,0104) teste de Kruskal-Wallis. Para comparação entre os resultados do subteste de Digit Symbol - Códigos e categorias profissionais, o teste de Kurskal-Wallis, p=<0,001.Quando se comparou o subteste de Digit Symbol - Códigos entre as categorias profissionais, na comparação entre enfermeiro e auxiliar de enfermagem, p= 0.001 (teste de Mann -Whitney), e na comparação técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem, com valor de p<0,0001. Para o resultado do subteste de Digit Span- Dígitos encontramos correlação em relação à variável trabalho em outro hospital, p=0,0314 (teste de Mann-Whitney). O estudo mostra que a qualidade de sono para os sujeitos do turno diurno é melhor, porém os sujeitos do turno noturno dormem e cochilam mais. A atenção medida no subteste Digit Symbol - Códigos, mostrou a influência da idade, da família e do estudo e no subteste de Digit Span- Dígitos, a retenção da memória de curto prazo foi melhor nos sujeitos que trabalham em outro hospital / Abstract: The aim of this study was to investigate the effect of shift work on cognitive functions, such as short-term memory and attention, through the study of the characteristics of sleep-wake cycle and diurnal preference of the nursing staff. This is a quantitative, descriptive and observational study. All members of the nursing staff participated in the survey and were distributed by professional categories: nurses, nursing assistants and technicians, working in a philanthropic private hospital in inner Minas Gerais state, who perform work in shifts of 12 hours of work / 36 hours of rest, a total of 109 people (88 women and 21 men) with an average age of 34 years old, distributed on the day shift (n = 68) and night shift (n = 41). A record of individual identification, sleep diary, questionnaire and identification of individuals Morning Evening developed by Horne & Ostberg (1976) and testing the battery WAIS III (Digit Span, Digit Symbol) was used to collect the data. The application of cognitive tests was performed after 12 hours of work at the end of each shift. For statistical analysis we considered the significance level of 5%. The results showed that sleep quality, as measured by visual analogue scale, on the day shift was on average 7.4 and the night shift was 4.9. Regarding sleep duration, sleep time of the subjects of the day shift was 07h07m and 12h31m on the night shift. The long nap on the night shift is larger, 80.4 minutes, while the day shift was 73.4 minutes. When comparing the situation of the working day and shift, p = <0.0001, we observed that the subjects' sleep time on days of night shift work is higher than the sleep time on those in day shift. Regarding chronotype most were classified as indifferent, the result is similar to that described in the literature. The results of the Digit Symbol subtest was better in relation to variables: having children, (p = 0.0021), if studying currently (p = 0.0154) by Mann-Whitney, and the variable number of children ( p = 0.0104) Kruskal-Wallis. To compare the results of the Digit Symbol subtest and professional categories, the test Kurskal-Wallis, p = <0.001. When comparing the subtest Digit Symbol in the professional categories, the comparison between nurses and auxiliary nursing, p = 0.001 (Mann-Whitney), and technical comparison of nursing and nursing assistant, with to work at another hospital, p = 0.0314 (Mann-Whitney). The study shows that the sleep quality for the subjects of the day shift is better, but the subject of nighttime sleep and nap longer. Attention Digit Symbol subtest measured at showed the influence of age, family and study and the subtest Digit Span sowed that the retention of short-term memory was better in subjects who work in another hospital. p <0.0001. For the result of the subtest Digit Span correlation was found in relation to work at another hospital, p = 0.0314 (Mann-Whitney). The study shows that the sleep quality for the subjects of the day shift is better, but the subject of nighttime sleep and nap longer. Attention Digit Symbol subtest measured at showed the influence of age, family and study and the subtest Digit Span sowed that the retention of short-term memory was better in subjects who work in another hospital / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde
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Estudo da variabilidade circadiana da temperatura corporal e ciclo vigília-sono do estudante trabalhador noturno / Study of circadian variability of body temperature and sleep-wake cycle student night shift workerCarmona, Luciane Ruiz, 1976- 02 February 2006 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T23:21:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Devido à crescente industrialização da sociedade, torna-se cada vez mais comum o trabalho em turnos, bem como o desenvolvimento do trabalho noturno, porém com pronunciado efeito negativo no sono, desempenho e saúde. Objetivo: Investigar os padrões do ciclo vigília-sono e a ritmicidade circadiana da temperatura corporal periférica, através das medidas tomadas no punho, do estudante de enfermagem do período diurno que trabalha no turno noturno. Método: Estudo longitudinal descritivo, com enfoque quantitativo, em que participaram 27 sujeitos adultos, auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalhavam no turno noturno, e que eram alunos do curso de graduação em Enfermagem de uma faculdade particular do interior paulista, no período diurno. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Ficha de Identificação, Questionário de Indivíduos Matutinos e Vespertinos (HO), Questionário de Sonolência de Epworth, Diário de Sono, durante 32 dias, divididos em período letivo e férias, e um termistor (Thermochron iButton®) no punho da mão não dominante, para verificação de temperatura do punho a cada 30 minutos. Resultados: Quanto ao ajuste dos dados de temperatura do punho a uma curva cosseno, com um período de 24 horas, foi verificada ritmicidade significante em 35,3% dos sujeitos no período letivo e em 93,7% dos sujeitos no período de férias, além da existência de ritmos diferentes de 24 horas, como de 12 e 16 horas. A média da amplitude rítmica da temperatura do punho foi menor no período letivo quando comparado ao período de férias. Houve diferença estatisticamente significativa no horário em que ocorreu a acrofase, quando comparado o período letivo sem trabalho e com trabalho (p<0,0001), período de férias sem trabalho e férias com trabalho (p<0,0001). Quanto ao tempo de sono, no período de férias, foi maior quando comparado ao letivo, assim como nos dias sem trabalho e nos dias em que não dormiram imediatamente após o trabalho noturno. Verificou-se diferença significativa quando comparado o tempo de sono no período de férias sem trabalho (8:34h) e período letivo sem trabalho (7:24h), com p<0,0001, e ainda nas férias com trabalho (5:11h) e letivo com trabalho (4:19h), com p=0,0496. Quanto à Meia Fase do Sono (MFS), houve diferença estatisticamente significativa entre os períodos letivo e férias com e sem trabalho. Os sujeitos apresentaram escores de sonolência entre 7,2 e 15,9, com média de 11,4, caracterizando prevalência de sonolência diurna excessiva. Conclusão: Verificou-se redução das horas de sono do estudante trabalhador noturno, devido a necessidade de frequentar as aulas no período matutino. Observou-se a presença de ritmos diferentes de 24 horas, especialmente durante o período letivo, e o deslocamento de fase da temperatura do punho, de acordo com a jornada de trabalho/estudo, com oposição de fase nos dias com trabalho quando comparado aos dias sem trabalho noturno. A maior potência espectral foi verificada no ritmo de 24 horas, tanto no período letivo como durante as férias, confirmando a hipótese de que a região do punho apresenta expressão rítmica bem definida e robusta. Os achados reforçam a ideia de que o estudo favorece o estabelecimento de rotina, porém pouco influencia no deslocamento da temperatura corporal, que demonstrou ser fortemente influenciada pelo trabalho noturno. Semelhantemente à acrofase, a meia fase do sono apresentou grande diversidade nos horários de ocorrência, porém com relação de fase mantida entre os ritmos, nos diferentes momentos do estudo / Abstract: Introduction: Due to the increasing industrialization of society, the work in shifts is becoming increasingly common, as well as the development of night work, although with a pronounced negative effect on the workers sleep, performance and health. Objective: to investigate the patterns of sleep-wake cycle and the circadian rhythmicity of peripheral body temperature, through measures taken at the wrist of nursing students who studies during the day and works on the night shift. Methods: longitudinal descriptive study, with a quantitative approach, involving 27 adult subjects, nursing assistants and technicians who worked in the night shift and were students of undergraduate nursing of a private college in São Paulo State, during the daytime. The following instruments were used: Identification Form, Morningness Eveningness Questionnaire of Horne and Östberg, Sleepiness Questionnaire Epworth, Sleep Diary, for 32 days, divided into school term and school vacations, and a thermistor (Thermochron iButton) on the non-dominant hand wrist to check the temperature of the wrist every 30 minutes. Results: The adjustment of the temperature data of the wrist to a cosine curve, within a 24-hour period, a significant rhythmicity was verified in 35.3% of subjects in the school term and 93.7% of subjects in the vacation period, apart from the existence of different rhythms of the 24 hours such as 12 and 16 hours. The average amplitude of the wrist temperature rhythm was lower in the scholl term when compared to the vacation period. There was a statistically significant difference in the time that the acrophase occurred, when comparing the school term on the days-off and on working days (p<0.0001), school vacation on the days-off and working days (p<0.0001). The sleep time during the school vacation was higher when compared to the school term, as well as on the days off and on the days when the subjects didn't sleep immediately after work. There was a significant difference when comparing the sleep time on the vacation period and days off (8:34) and school term and days off (7:24), p<0.0001, and also on vacation on working days (5:11) and school term on working days (4:19), p=0.0496. The Middle Phase of Sleep (MPS) there was a statistically significant difference between the school and vacation periods on working days and days off. The subjects presented EDS scores between 7.2 and 15.9, averaging 11.4, characterizing the prevalence of excessive daytime sleepiness. Conclusion: It was verified an intensification of the 14 reduction of hours of sleep of the night working student, because of the need to attend classes in the morning. The presence of rhythms different than 24 hours, was observed especially during the school term, and the phase transfer of the wrist temperature, according to the period of work/study, with phase opposition on working days when compared to days off. The greatest spectral power was observed in the 24-hour rhythm, either during school term or vacation, confirming the hypothesis that the region of the wrist shows a well-defined and robust rhythmic expression. The findings reinforce the idea that the study favors the establishment of routine, but has little influence in displacing the body temperature, wich proved to be strongly influenced by the night shift work. Similar to the acrophase, the MPS showed great diversity in times of occurrence, but with a phase relation maintained between the rhythms on the different times of study / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutor em Enfermagem
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Qualidade de vida no cotidiano de caminhoneiros e sua correlação com o cronotipo / Quality of life in daily life of truck drivers and their correlation with the chronotypeLima, Eliana Maria Gonçalves, 1980- 04 May 2012 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:17:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Sonolência e alteração na qualidade de vida (QV) dos caminhoneiros podem ser decorrentes dos horários irregulares e da extensa jornada de trabalho, das quais podem gerar fadiga e alterações no ritmo circadiano. Objetivos: Analisar a qualidade de vida e os cronotipos dos caminhoneiros que trabalham em diferentes turnos; associar a QV segundo os cronotipos e as características do trabalho. Método: Estudo exploratório-descritivo, de natureza quantitativa em que participaram 48 motoristas de caminhão que trabalhavam em diferentes turnos de uma empresa de transportes da região sul de Minas Gerais. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário para identificação de indivíduos matutino e vespertino de Horne e Östberg, o questionário de Qualidade de Vida "WHOQOL-BREF" e ficha de identificação pessoal. As entrevistas foram realizadas na empresa durante o intervalo das viagens. Para tanto, foram realizadas análises estatísticas utilizando os testes do Qui-quadrado (X2), Kolmogorov-Smirnov, coeficiente de correlação Spearman's roh e Mann Whitney, em razão da ausência de distribuição normal das variáveis. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Quanto às características individuais dos caminhoneiros, a maioria era casado, idade média de 37,5 anos, possuíam filhos e tinham entre 9 a 12 anos de estudo. As questões que envolviam o trabalho apontaram que a maioria trabalhava em turno noturno, eram contratados, laboravam mais do que 8 horas diariamente, a média de experiência profissional foi de 13 anos e trafegavam em média 677,5 Km por dia. O cronotipo prevalente foi matutino. A qualidade de vida obteve os piores escores no domínio ambiental e na qualidade de vida geral, enquanto a melhor avaliação foi nos domínios social e físico. As horas trabalhadas (p=0,01) influenciaram no domínio ambiental, em que, quanto menor o escore do domínio ambiental, maiores são as horas trabalhadas. A qualidade de vida geral apresentou correlação com os domínios psicológico (p<0,05) e ambiental (p= 0,01) o que demonstrou que a percepção da QV desses motoristas é influenciada por - questões ambientais e psicológicas. Conclusão: Verificou-se que o cotidiano do trabalho dos caminhoneiros é caracterizado pela longa jornada de trabalho, acima das horas estabelecidas pela CLT, prevalência do trabalho noturno e longas horas na direção. Tais fatores influenciaram de forma negativa na qualidade de vida desses profissionais, com maiores repercussões no domínio ambiental. As preferências cronobiológicas desses profissionais são incompatíveis com os turnos em que estão alocados, pois a maioria daqueles que trabalham no período noturno são matutinos / Abstract: Introduction: Sleepiness and alteration in the life quality (QV) of the truck drivers can be resulting of the irregular schedules and the extensive working hours, of which can generate fatigue and alterations in the circadian rhythm. Objectives: To analyze the truck drivers' life quality and chronotype working in different shifts; associating the life quality according to the chronotypes and the characteristics of work. Method: Exploratory descriptive study, of quantitative nature in which participated 48 truck drivers that were working in different shifts in a transportation enterprise in the south region of Minas Gerais. The following instruments were used: Horne and Östberg's Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ), the life quality questionnaire "WHOQOL-BREF" and personal application form. The interviews were carried out at the enterprise during the travel intervals. For so, statistical analysis were carried out using Kolmogorov-Smirnov's test Chi-square (X2), correlation coefficient Spearman's roh and Man Whitney, on account of the absence of normal distribution of the variables. The level of signification adopted was 5 %. Results: About the individual characteristics of the truck drivers, the majority were married, and were over than 37,5 years old, they had children and had studied between 9 to 12 years. The questions that were related to the work showed that bigger percentages worked in night shift, they were hired, they were working more than 8 hours daily, the average of professional experience was 13 years and were driving 677.5 Kilometers(429.7 Miles) daily. The prevalent chronotype was morning.The sleep life quality obtained the worst scores in the environmental power and in life quality in general, while the best evaluation was in the social and physical powers. The worked hours (p=0,01) influenced the environmental power, in which the less the score of the environmental power, bigger are the worked hours. The general life quality presented correlation to the psychological powers (p <0,05) and environmental (p = 0,01) what demonstrated that the QV perception (life quality) of these drivers are influenced by the environmental and psychological matters. Conclusion: It was verified that the daily work of the truck drivers is characterized by the long working day, above the hours established by the Consolidated Labor Laws (CLT), predominance of night work and long driving hours. Such factors influenced in a negative way in the life quality of these professionals, with bigger repercussions in the environmental power. The biggest percentages of the morning chronotype were demonstrated that the truck drivers are allocated in incompatible shifts with their chronobiological preferences / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde
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