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A imagem poetica em Alphonsus de Guimaraens : espelhamentos e tensões

Ricieri, Francine, 1968- 07 April 2001 (has links)
Orientador: Paulo Elias Allane Franchetti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-28T16:59:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricieri_Francine_D.pdf: 6742493 bytes, checksum: a3baf030a58018c249677a2d9aa470b1 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Esta tese tem por objeto a poesia de Alphonsus de Guimaraens (1870-1921). Analisando recortes temáticos feitos em sua obra, procurou observar a constituição de imagens recorrentes nesta escrita, com destaque para os processos de reflexão metapoética que a acompanham e definem, na problematização do próprio estatuto do escrever. Considerado um sujeito poético constituído a partir de desdobramentos internos e tensões insuperáveis, a imagem poética é descrita enquanto processo constante de autoespelhamento e reflexão. Motivos míticos e literários são valorizados como especialmente favoráveis à observação das partições desta lírica, que se vale também da leitura de textos outros, cujas imagens distorce e recria espelhando na constituição de sua própria escrita/leitura. Leituras poéticas de Gaston Bachelard (que sugeriu uma certa androginia promovida pela palavra poética) são evocadas como paralelas a análises que almejam decompor o tom melancólico dominante nesta lírica em indicadores de uma mítica reminiscência androgínica, em que a um perdido equilíbrio nirvânico contrapõem-se instabilidades, angústias, desespero e a Palavra erotizada enquanto infinitude de tudo o que este universo representa desejante. Simultaneamente evocando Hamlet e o sujeito de "O corvo" (poe), o primeiro capítulo explora imagens do poema "A cabeça de corvo", cujo sujeito poético, às voltas com disperso non-sense, define-se por sua paralisia e inação ¿próprias ao ato de escrever. O segundo capítulo, centrado nas variantes de poema intitulado "Ofélia", persegue as metamorfoses em que a musa shakespeareana é acionada para constituir o que, nesta poética, enforma a escrita enquanto fluxo e movimento. Ofélia e Hamlet (duplos atualizados em outras imagens) são tomados então como base para a análise das nuances em que se formalizam as oscilações entre os excessos do corpo desejante palavra e a quietude inalcançável do silêncio: da exclusão social da escrita às resistências do sujeito poético com ela confrontado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Literatura Brasileira / Doutor em Teoria e História Literária
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Entre a literatura e o infantil : uma inf?ncia

Hillesheim, Betina 07 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 385853.pdf: 778542 bytes, checksum: f906aa4d4b512295e9fc32a26f59d6e4 (MD5) Previous issue date: 2006-12-07 / Esta pesquisa busca compreender as articula??es entre a literatura infantil e a inf?ncia, a partir da literatura infantil brasileira contempor?nea. Para isto, problematiza-se a adjetiva??o infantil e seu entrela?amento com um projeto pedag?gico para a inf?ncia, o que lhe confere um estatuto menor como literatura. Entretanto, busca-se a invers?o do termo menor, dimensionando-o n?o como inferioridade, mas como pot?ncia e possibilidade de resist?ncia. Deste modo, procede-se a an?lise de alguns livros infantis, buscando apontar a ambig?idade desta produ??o liter?ria: por um lado, investimento dos saberes-poderes modernos sobre a inf?ncia; por outro, inven??o de novos mundos. Para essa discuss?o, este trabalho pautou-se especialmente em Foucault, Deleuze e Guattari, com o prop?sito de refletir sobre as complexas rela??es entre os projetos pedag?gico e est?tico presentes na literatura infantil e de que modo a mesma delineia a inf?ncia. Portanto, a partir dos discursos sobre o infantil, volta-se para a produ??o de modos de exist?ncia, isto ?, para as pr?ticas que permitem ver, falar e viver a inf?ncia de determinadas formas, construindo modos de ser e estar no mundo.
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Tristan Corbière: o sujeito poético e a busca por uma identidade

Yoshimoto, Lilian Yuri [UNESP] 28 May 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-05-28Bitstream added on 2014-06-13T18:26:22Z : No. of bitstreams: 1 yoshimoto_ly_me_arafcl.pdf: 494716 bytes, checksum: c8fbfecd9311330edb74a604e256b8e6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ce travail a pour objectif de caractériser l’oeuvre Les amours jaunes, de Tristan Corbière, a partir de théories sur la modernité esthétique fin de siècle. Les mouvements qui enchaînent les questionnements de base pour la formation de la pensée identitaire du sujet poétique moderne, comme le Romantisme, le Décadentisme et le Symbolisme ont été abordés à mesure qu’ils concouraient pour la compréhension des textes corbiériens. Nous avons cherché à étudier les motifs récurrent et le langage courant qui montrent la préoccupation de repenser le rôle du genre lyrique en tant que progrès matériel accentué, et ces questionnements par rapport à la poésie assument une connotation plus individualiste et finissent par reveler une inquiétude relativement à la conception du sujet lyrique elle-même. Le nihilisme caractéristique de l’époque ne cache pas la possibilité d’établir une raison d’existence à travers l’art, car le dilettantisme et l’esthétisme revèlent une nouvelle acception de l’identité, ordinaire au XXe siècle, mais qui avait été pensée depuis le siècle antérieur. La quête d’une identité s’oppose à l’impossibilité de la formulation des vérités uniques, ainsi le sujet poétique moderne garde toujours avec une allure fragmentaire, quand même perceptible à travers ses textes / O presente trabalho tem por objetivo caracterizar a obra Les amours jaunes, de Tristan Corbière, a partir de teorias sobre a modernidade estética fin de siècle. Os movimentos que encerram em si os questionamentos basilares para a formação do pensamento identitário do sujeito poético moderno, como Romantismo, Decadentismo e Simbolismo foram abordados à medida que contribuíam para a compreensão dos textos corbierianos. Buscamos estudar os motivos recorrentes e a linguagem coloquial que demonstram uma preocupação em repensar o papel da lírica em tempos de acentuado progresso material. Esses questionamentos com relação à poesia assumem uma conotação mais individualizante e terminam por revelar uma inquietação quanto à própria concepção do sujeito lírico. O niilismo característico da época não esconde a possibilidade de estabelecer uma razão de existência através da arte, e assim, o diletantismo e o esteticismo revelam uma nova acepção de identidade, comum no século XX, mas que vinha sendo pensada desde o século anterior. A busca por uma identidade contrapõe-se à inviabilidade do estabelecimento de verdades unas, logo, o sujeito poético moderno permance sempre com um aspecto fragmentário, entretanto, perceptível através de seus textos
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A emergência da modernidade na França durante o segundo império

Neundorf, Alexandro 31 July 2013 (has links)
Resumo: O contexto desse trabalho é a segunda metade do século XIX francês, sobretudo parisiense, marcado por grande ebulição política e sociocultural. Além da progressão do fenômeno da modernidade, assistia-se igualmente a um processo de modernização, principalmente, da capital francesa. No quadro histórico cultural, entre modernidade e modernização, surge o Simbolismo como movimento artístico. Antes do movimento, porém, a estética e a crítica do poeta Charles Baudelaire, bem como o enfoque subjetivo se afirmam, como confronto ao viés objetivista e materialista, corporificado na crença da infalibilidade da ciência, na inevitabilidade do progresso, nas facetas realista e naturalista da arte. Assim, este trabalho busca apresentar o autor das Flores do Mal como precursor do movimento simbolista, analisar sua importância como introdutor de uma chamada ?modernidade poética? e, mesmo, identificá-lo como um dos principais críticos da modernidade e dos processos de modernização, em sua faceta mais ampla. Partimos da hipótese de Baudelaire fornecer, já em meados do século XIX, esse protótipo para a prática intelectual fin-de-siècle que emerge no affaire Dreyfus, a partir de sua conduta hipercrítica em relação às mutações do seu mundo e seu quadro de relações pessoais. Da mesma forma, tratamos a figura do intelectual (mas também do campo intelectual) como fruto direto da modernidade e dos processos de modernização. Em outros termos, a emergência daquilo que caracteriza o intelectual teria como fundamento o avanço da modernidade e dos processos de modernização. Em continuidade, a geração simbolista posterior, ao mesmo tempo em que renova e desenvolve esse protótipo, também caminha para o outro lado, o da anti-intelectualidade. Ao fim deste trabalho, esperamos responder às seguintes indagações: em que sentido o movimento simbolista francês formou, ao longo de sua trajetória histórica, uma ideia de identidade estético-literária; como se deu a dinâmica/mecânica da circulação das ideias no interior do movimento francês; por fim, de que forma a prática crítica de Baudelaire e das principais expressões do movimento Simbolista, relacionando-se com as mutações provenientes da modernização e da modernidade, forneceu um protótipo para a prática intelectual (e anti-intelectual) do fim do século.
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A leitura do fantástico nos contos Ligeia de Edgard Allan Poe, e Véra, de Villiers de L'Isle-Adam

Pádua, Lígia Maria Pereira de [UNESP] 04 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-04Bitstream added on 2014-06-13T19:47:31Z : No. of bitstreams: 1 padua_lmp_me_arafcl.pdf: 1251536 bytes, checksum: 70918c4d25c48736c68649d3e7df958e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Le but de cette recherche c´est d´analyser les contes “Ligeia” (1838) d´ Edgar A. Poe et “Véra” (1876) de Villiers de l´Isle- Adam, chef-d´oeuvres du conte poétique de genre fantastique. Bien qu’ Edgar Allan Poe (1809-1849) ait vécu au début du siècle, et Villiers (1838-1889) à la fin, les deux ont la même perspective sur les événements qui se sont déroulés pendant tout le XIX ème siècle, comme la consolidation du pouvoir de la bourgeoisie, les découvertes technique-cientifiques, parmi d´autres. Si les avantages ont été nombreuses, la misère et l´inégalité sociale ont continué à augmenter. Ajoutée à cette ambiance de gêne sociale, l’ imminente fin du siècle annonçait, sous une perspective apocaliptique, la fin du monde. L’ homme, soumis au destin et aux forces terrestres sur lesquelles il n´a pas de contrôle, a été marqué par la tendance de réduire la vie à un nihilisme qui s´est traduit dans la fixation de la mort comme libération. En préférant le rêve à l´action, Poe et Villiers se sont refugiés dans la tour d´ivoire, en quête de l’ Absolu – méprisé par la société matérialiste de cette époque. Cette attitute a été la même de beaucoup d´autres auteurs qui, plus tard, allaient intégrer le mouvement symboliste dont les auteurs en discussion sont des antecesseurs. Le Symbolisme est né en France à la fin du XIX ème siècle et a atteint son apogée entre les années 1885 et 1895. Il émet, parmi quelques élements-base – le symbole, le rêve, le mythe, l´inconscient – la sensibilité esthétique et les aspirations métaphysiques. Si ce genre a traduit les besoins esthétiques et métaphysiques de cette période, le genre fantastique a été un moyen efficace par lequel ils ont été exprimés. Une fois que le fantastique présuppose comme principe la présence de l’ élément surnaturel, il signifie... (Résume complet accès electronique ci-dessous) / Este estudo tem por objetivo analisar os contos “Ligeia” (1838) de Edgar A. Poe e “Véra” (1876) de Villiers de l´Isle- Adam, obras-primas do conto poético de gênero fantástico. Embora o norte-americano Edgar A. Poe (1809-1849) tenha vivido no começo do século, e Villiers (1838-1889) o tenha no seu fim, ambos têm a mesma perspectiva pessimista sobre os acontecimentos que se desenrolaram durante todo o século XIX, a saber: consolidação do poder da burguesia, descobertas tecnocientíficas, etc. Se os avanços foram muitos, a miséria e a desigualdade social continuaram a aumentar. Acrescido a esse clima de desconforto social, o iminente fim do século anunciava, em uma perspectiva apocalíptica, o fim dos tempos. O homem, submetido ao destino e às forças terrestres sobre as quais não tem controle, fora marcado pela tendência de reduzir a vida a um niilismo que se traduziu na fixação da morte como libertação. Preferindo o sonho à ação, Poe e Villiers se refugiaram na torre de marfim no intento de buscar o Absoluto – preterido pela sociedade materialista da época. Essa atitude foi a mesma de muitos outros autores que integraram o movimento simbolista do qual os referidos autores foram antecessores. O Simbolismo nasceu na França na última parte do século XIX e alcançou seu auge na década situada entre 1885 e 1895. Ele emite através de alguns elementos base – o símbolo, o sonho, o mito, o inconsciente – a sensibilidade estética e as aspirações metafísicas. Se este movimento traduziu as necessidades estéticas e metafísicas desse período, o gênero fantástico foi um meio eficaz pelo qual elas foram expressas. Uma vez que o fantástico pressupõe como princípio a presença do elemento sobrenatural, ele significa, em ultima instância, a fuga da realidade, a contestação dos valores do mundo físico. Não por acaso, depois da inserção...
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O leitor de Cruz e Sousa: um estudo comparado das recepções críticas de sua obra

Capobianco, Juan Marcello 19 May 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-05-09T20:08:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE FINAL - JUAN MARCELLO.pdf: 6859706 bytes, checksum: 9a871ea6d872e0034efbeab3d7750d40 (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-05-19T17:54:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE FINAL - JUAN MARCELLO.pdf: 6859706 bytes, checksum: 9a871ea6d872e0034efbeab3d7750d40 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T17:54:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE FINAL - JUAN MARCELLO.pdf: 6859706 bytes, checksum: 9a871ea6d872e0034efbeab3d7750d40 (MD5) / Por meio desta Tese, nos propusemos a uma pesquisa mapeadora de todas as principais etapas históricas nas quais foi recepcionada a obra do poeta simbolista brasileiro João da Cruz e Sousa (1 861­1898), analisando e comparando os textos em que identificamos transformações paulatinas nas leituras críticas do poeta ao longo do tempo, desde 1893, quando suas produções marcam o advento do Simbolismo no país, até os nossos dias, situando o “crítico” como o “efetivo leitor”, sem olvidar os acadêmicos. O ineditismo da proposta consistiu na abordagem crítica que trouxe à baila numerosos textos e trabalhos, em uma revisão de praticamente “todas” as leituras (salvo algumas produções de menor relevo), e na utilização do arcabouço teóricometodológico da Estética da Recepção, não somente através de seus principais representantes, como Hans Robert Jauss, Wolfgang Iser e Hans Ulrich Gumbrecht, mas igualmente Luiz Costa Lima, Regina Zilberman, e nas teorias de Mikhail Bakhtin, Paul Zumthor, Roland Barthes, Hugo Friedrich, Umberto Eco, dentre os demais que apontamos na Introdução. Direcionando os estudos para a recepção crítica da obra, aprofundamos a pesquisa na análise comparada, buscando compreender a progressão histórica e sociocultural, que acompanhou a evolução receptiva de Cruz e Sousa, passando pelas questões etnorraciais, e verificamos de que forma se lê, contemporaneamente, a obra do poeta catarinense. Decorrente de todo nosso percurso, embasamos teoricamente uma possível interpretação prospectiva de sua obra e realizamos nossas próprias leituras, com o intuito de poder contribuir para a iluminação de novos caminhos e fazer a diferença na renovação da forma de se interpretar a obra de Cruz e Sousa / Through this thesis, we propose a mapping research of every main historical step which hosted the work of Brazilian symbolist poet João da Cruz e Sousa (1861 ­1898), by means of the analysis and comparison of the texts, in which it was identified a slow transformation in the critical readings of the poet through time, since 1893, when his work established the emergence of Symbolism in Brazil, up until today, positioning the “critic” as the “effective reader”, and including the academicists. The originality of the proposal consists of the critical approach that brought along several texts and essays, in which practically “all” readings were analyzed (except for a few smaller works), and that used the “Aesthethic of Reception” as a theoretical­method framework, not only through its main representatives, such as Hans Robert Jauss, Wolfgang Iser and Hans Ulrich Gumbrecht, but also Luiz Costa Lima, Regina Zilberman, and the theories of Mikhail Bakhtin, Paul Zumthor, Roland Barthes, Hugo Friedrich, Umberto Eco, among others pointed out in the Introduction. Directing the studies towards the critical reception of the work, the research was enriched by the compared analysis, in which we tried to understand the historical and sociocultural progression that followed the evolution of Cruz e Sousa’s reception, taking ethnic and racial matters into consideration, and we verified the ways in which the poet’s work is read contemporarily. As a result of our journey, we based his work theoretically upon a possible prospective interpretation in our own readings, for the purpose of contributing to give light to new paths and to make a difference in the renovation of the manner in which Cruz e Sousa’s work is interpretated

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