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Modulação do sistema nervoso autônomo mensurado pela análise da variabilidade da freqüência cardíaca em pacientes com fibromialgia / Modulation of autonomic nervous system measured by heart rate variability in patients with fibromyalgiaNecchi, Lúcia Helena de Góes 14 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com fibromialgia (FM) apresentam distúrbios no sistema de resposta ao estresse, o qual é composto pelo eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA) e pelo sistema nervoso autônomo. Recentemente, tem havido muito interesse na possível função do sistema nervoso autônomo na patogênese da FM. O objetivo deste estudo foi avaliar a interação entre os sistemas simpático e parassimpático, em mulheres com FM e mulheres saudáveis, utilizando a análise da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). MÉTODOS: Foram estudadas 20 mulheres com FM com idades entre 35 e 55 anos, e 20 controles saudáveis pareados pela idade, gênero e índice de massa corporal. A VFC foi analisada sobre gravações eletrocardiográficas, obtidas através da monitorização eletrocardiográfica ambulatorial (Holter) de 24 horas, e avaliada pelos índices da VFC no domínio do tempo (SDNN, SDANN, SDNNi, RMSSD e pNN50) e no domínio da freqüência (LF, HF, WF e LF/HF). A VFC foi analisada durante o período de 24 horas e também durante o período noturno, entre 01:00 e 04:00 h AM, consideradas como horas de sono. O equilíbrio simpato-vagal foi analisado através da razão LF/HF, sendo as faixas de freqüências da LF (0,04-0,15 Hz) considerada como predominantemente simpática, e da HF (0,15-0,50 Hz) considerada como predominantemente parassimpática. RESULTADOS: Não houve diferença de idade entre pacientes com FM e o grupo controle (44,40 ± 5,01 e 44,65 ± 5,32 anos, respectivamente; p=0,879). Os índices que refletem o sistema nervoso parassimpático, mostraram um comportamento similar entre pacientes com FM, mas revelaram atividade significativamente diminuída quando comparado ao grupo controle, ambos durante o período noturno e durante o período de 24 horas (p<0,05). Não houveram diferenças entre os índices que refletem o sistema simpático entre os grupo FM e controle (p>0,05), assim como não mostraram hiperatividade simpática. Contudo, a razão LF/HF foi significativamente maior em pacientes com FM, quando comparado ao grupo controle, ambos durante o período de sono (p=0,015) como durante o período de 24 horas (p=0,025), sugerindo predominância simpática em indivíduos com FM. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que pacientes com FM apresentam predominância da atividade simpática, associado ao tônus parassimpático diminuído. Sob condições basais não foi detectada hiperatividade simpática, uma vez que a atividade simpática não mostrou alterações significantes. / INTRODUCTION: Patients with fibromyalgia (FM) exhibit disturbances of the stress-response system, which is composed by hypothalamic-pituitary-adrenal axis (HPA) and autonomic nervous system. Recently, much interest has been expressed in the possible role of the autonomic nervous system in the pathogenesis of FM. The aim of this study was to assess the interation between sympathetic and parasympathetic systems, in FM and health women, using heart hate variability (HRV) analysis. METHODS: It was studied 20 women with FM aged between 35 and 55 years-old, and 20 healthy controls matched for age, sex and body mass index. HRV was assessed over electrocardiographic recordings, obtained by 24-hours ambulatory electrocardiography monitoring (Holter), and evaluated by time domain indexes (SDNN, SDANN, SDNNi, RMSSD e pNN50) and frequency domain indexes (LF, HF, WF e LF/HF). HRV was analyzed over the 24-hours period and also over the night period, between 01:00 and 04:00 AM, considered as sleep hours. Sympathovagal balance was analysed by LF/HF ratio, with LF band (0.04-0.15 Hz) considered as sympathetic predominance, and HF band (0.15-0.50 Hz) considered as parasympathetic predominance. RESULTS: There was no age difference between FM patients and control group (44.40 ± 5.01 and 44.65 ± 5.32 years, respectively; p=0.879). The indexes that reflect parasympathetic nervous system, showed a similar behavior among FM patients, but revealed a significantly decreased activity when compared to control group, both during the nocturnal period as well during the 24h period (p<0.05). There was no difference between the indexes that reflect sympathetic system in FM patients and controls (p>0.05), as did not show sympathetic hyperactivity. However, the ratio LH/HF was significantly higher in FM patients, when compared to control group, both during the sleep period (p=0.015) as well as over the 24h period (p=0.025), suggesting a sympathetic predominance in FM subjects. CONCLUSION: Our data suggest that FM patients present a predominance of sympathetic activity, associated with a reduced parasympathetic tonus. Under basal conditions sympathetic hyperactivity was not detected, since sympathetic activity did not show significant alterations.
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Análise da variabilidade da frequência cardíaca em pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e Dessaturação noturna sem síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono / Heart rate variability in patients with Chronic Obstructive Lung Disease and Nocturnal Oxygen DesaturationSilva, Márcio Alberto Carvalho da January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2009-09-22T17:24:45Z
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Previous issue date: 2008 / Introdução: O sistema nervoso autônomo pode estar alterado na insuficiência respiratória crônica. A hipoxemia crônica pode resultar em ativação simpática. Existem poucos estudos mostrando o papel do sistema nervoso autônomo em pacientes com doença pulmonar obstrutica crônica (DPOC) e dessaturação noturna. Objetivo: Analisar os componentes simpático e parassimpático da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) em pacientes com DPOC e dessaturação noturna. Métodos: Vinte e seis pacientes com DPOC foram submetidos à polissonografia concomitantemente com Holter de 24 horas para avaliação da variabilidade da freqüência cardíaca. As análises da VFC foram feitas no domínio do tempo e da freqüência, sendo feitas tanto na vigília, quanto no sono. Também foram feitas análises de variáveis gasométricas e o teste de caminhada de 6 minutos. Resultados: Houve correlação significativa (p < 0,05) entre o T90 e o Teste de Caminhada de 6 minutos com os componentes SDNN (domínio do tempo) e com os componentes BF e BF/AF (domínio da freqüência). A freqüência cardíaca média ao Holter de 24 horas apresentou significante correlação (p < 0,02) com o SDNN. A PaO2 em vigília teve um tendência de correlação (p = 0,06) com o SDNN. Conclusão: Alguns componentes temporais e espectrais da VFC encontram-se alterados em pacientes com DPOC e a dessaturação noturna pode contribuir para esse distúrbio autonômico. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The autonomic nervous system may be disturbed in chronic respiratory failure. Chronic hypoxemia may result in sympathetic activation. There are few studies showing the role of the autonomic nervous system in patients with chronic obstructive lung disease (COPD) and nocturnal oxygen desaturation. Objective: To analyze the sympathetic and parasympathetic components of heart rate variability (HRV) in patients with COPD and nocturnal oxygen desaturation. Methods: Twenty-six patients with COPD were submitted to overnight polysomnography with 24-hour Holter to assess HRV. Time domain (TD) and frequency domain (FD) techniques were carefully performed. HRV was measured in the awake state and during sleep stages. Gasometric analysis and the six- minute walk test were performed. Results: There was significant correlation (p < 0,05) between the T90 and the six-minute walk test and with the components SDNN (TD) and LF, LF/HF (FD). The average heart rate during 24h-Holter had significant correlation (p < 0,02) with the SDNN. The paO2 during the awake state had slight correlation (p = 0,06) with the SDNN (TD). Conclusion: Some temporal and spectral components of the HRV are altered in COPD patients, and the nocturnal oxygen desaturation can plays an important role in the autonomic nervous system disturb.
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Efeitos da deglutição de esforço sobre a modulação da frequência cardíaca em indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica / Effects of effortful swallow on modulation of heart rate modulation in individuals with neurogenic orofaringeal dysphagiaGomes, Livia Maria Silva [UNESP] 04 June 2018 (has links)
Submitted by Livia Maria Silva Gomes (livia_sgomes@hotmail.com) on 2018-07-02T16:52:24Z
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Previous issue date: 2018-06-04 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A busca por evidências para a reabilitação e o uso de técnicas terapêuticas aplicadas às disfagias orofaríngeas neurogênicas tornou-se fator determinante na elaboração dos programas de reabilitação. A manobra de deglutição de esforço tem sido frequentemente estudada, porém uma das questões ainda não esclarecidas em indivíduos com disfagia orofaríngea trata da sobrecarga cardíaca proveniente da execução de esforço. Objetivo: Comparar os efeitos da deglutição espontânea e da manobra de deglutição de esforço sobre a modulação da frequência cardíaca em indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica. Método: O estudo foi realizado em 23 indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica, 8 indivíduos pós Acidente Vascular Cerebral e 15 com Doença de Parkinson, ambos os sexos e idade entre 50 e 90 anos (média de idade de 67 anos). O protocolo constou de duas etapas onde foram analisados os índices lineares da variabilidade da frequência cardíaca durante 5 minutos em cada protocolo: 1) deglutição espontânea e; 2) deglutição de esforço monitorada por eletromiografia de superfície durante todo o protocolo com variação de 5,25% na ativação muscular durante a deglutição de esforço (p=0,009). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices da variabilidade da frequência cardíaca durante o protocolo de deglutição de esforço comparado com a degutição espontânea do indivíduo da amostra estudada (RMSSD p= 0,3; LF (ms²) p= 0,3; SD1 p= 0,3). Conclusão: O esforço muscular executado durante a manobra de deglutição de esforço nos indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica dessa amostra não alterou a modulação autonômica cardíaca dos indivíduos. / Introduction: The search for evidence for rehabilitation and the use of therapeutic techniques applied to neurogenic oropharyngeal dysphagia has become a determining factor in the design of rehabilitation programs. The effort swallowing maneuver has been frequently studied, but one of the questions still not clarified in individuals with oropharyngeal dysphagia treats the cardiac overload from the execution of effort. Objective: To compare the effects of spontaneous deglutition and effort swallowing maneuver on heart rate modulation in individuals with neurogenic oropharyngeal dysphagia. Methods: The study was performed in 23 individuals with neurogenic oropharyngeal dysphagia, diagnosed with neurological diseases, aged between 50 and 90 years (mean age 67 years), in both sexes. We analyzed groups of individuals after stroke (N = 8) and with Parkinson's Disease (N = 15). The protocol consisted of two steps in which the linear indexes of the heart rate variability during 5 minutes in each protocol were analyzed: 1) spontaneous deglutition and; 2) effortful swallow, monitored by surface electromyography throughout the protocol with variation of 5.25% in muscle activation during effort swallowing (p = 0.009). Results: There was no statistically significant difference in the indices of heart rate variability during the effort swallowing protocol. Conclusion: The muscular effort performed during the maneuver of effort swallowing in individuals with neurogenic oropharyngeal dysphagia of this sample did not alter the autonomic cardiac modulation of the individuals. / FAPESP: 2016/04665-5
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Avaliação da neuropatia autonômica urêmica em pacientes em hemodiálise e em tratamento conservador através da análise da variabilidade da frequência cardíacaPribbernow, Suzane Cristina Milech January 2001 (has links)
Introdução: A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) é um marcador da modulação autonômica cardíaca e tem sido empregada para avaliação da neuropatia autonômica urêmica. A redução da VFC em pacientes com insuficiência renal crônica foi descrita em alguns estudos. Existem, entretanto, poucos relatos sobre a utilização da VFC para avaliação comparativa da neuropatia autonômica urêmica entre pacientes em hemodiálise (HD) e em tratamento conservador (TC). Também não está definida qual a influência da anemia sobre a VFC nesses pacientes. Objetivos: Avaliar as diferenças na análise da VFC no domínio do tempo entre pacientes em HD e em TC e avaliar a influência da anemia sobre a VFC. Métodos. Quinze pacientes em HD há mais de três meses e quinze pacientes com DCE abaixo de 30 ml/min foram submetidos ao registro eletrocardiográfico (ECG) de 24 horas, mantendo suas atividades habituais. Foram excluídos pacientes com diabete melito, cardiopatia ou outras patologias que afetam o sistema nervoso autônomo. HAS não foi critério de exclusão. As medicações usadas pelos pacientes foram mantidas. A partir do ECG de 24 horas foram calculados os seguintes índices: média dos intervalos RR normais (RRmed), desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN), raiz quadrada da média das diferenças sucessivas entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD) e percentagem das diferenças sucessivas entre os intervalos RR adjacentes normais que excedam 50ms (PNN50). Os testes Q2 e exato de Fisher foram usados para análise das variáveis categóricas e o teste t de Student para as variáveis quantitativas. O teste de correlação de Pearson e a análise de covariância foram utilizados para verificar a relação entre as variáveis. Resultados. Os grupos não diferiram quanto à distribuição de sexo e idade entre os pacientes. Os valores de hematócrito (respectivamente HD e TC: 26,33 ± 4,20 x 32,27 ± 4,39) e hemoglobina (8,41 ± 1,36 x 10,39 ± 1,69) foram significativamente diferentes entre os grupos (p = 0,001 e p = 0,002). O uso de betabloqueador foi mais freqüente no grupo TC (p = 0,02). Não havia diferença significativa entre os grupos quanto aos demais anti-hipertensivos. O índice PNN50 não tinha distribuição normal e foi analisado após transformação logarítmica. Os valores de RRmed (706,36 ± 91,43 ms x 822,67 ± 108,80 ms; p = 0,004), SDNN (93,12 ± 26,54 ms x 118,38 ± 32,97 ms; p = 0,028), RMSSD (13,79 ± 4,17 ms x 20,38 ± 7,82 ms; p = 0,008) e lnPNN50 (0,40 ± 1,38 x 1,60 ± 1,08; p = 0,013) foram significativamente menores nos pacientes em HD. A análise de covariância demonstrou que os valores de hematócrito e hemoglobina influenciaram significativamente os índices RRmed e SDNN, mas não os índices RMSSD e lnPNN50, os quais são índices vagais puros. O uso de betabloqueador teve influência significativa apenas sobre o índice RRmed. Conclusão. Os pacientes em hemodiálise apresentam redução da variabilidade da freqüência cardíaca quando comparados aos pacientes em tratamento conservador. A anemia determina redução da variabilidade da freqüência cardíaca medida pelos índices no domínio do tempo RRmed e SDNN, mas não tem influência significativa sobre os índices RMSSD e PNN50.
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Efeito de diferentes intensidades de exercício físico aeróbico sobre parâmetros cardiovasculares na hipertensão pulmonarBorba, Ricardo Meirelles January 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão pulmonar (HP) se caracteriza pela presença de pressão média na artéria pulmonar maior ou igual a 25 mmHg em repouso e aumento progressivo da resistência vascular pulmonar, levando a hipertrofia patológica do ventrículo direito (VD), seguida de falência do ventrículo e morte súbita. Evidências mostram que na HP há uma disfunção no sistema nervoso autônomo (SNA), apresentando redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), com aumento da modulação simpática e redução da modulação vagal. Além disso, há um desequilíbrio do sistema renina angiotensina (SRA), com aumento do eixo que causa vasoconstrição, inflamação, proliferação e fibrose, composto pela enzima conversora de angiotensina, angiotensina II e receptor AT1 e redução do eixo que causa vasodilatação e efeitos anti-inflamatórios, anti-proliferativos e anti-fibróticos [ECA2-Ang-(1-7)-Mas]. Está bem claro na literatura que o exercício físico pode modular as respostas hemodinâmicas, porém, não se sabe qual a intensidade de exercício físico aeróbico que promove melhor benefício sobre a modulação dos SNA e SRA, bem como o impacto sobre a hipertrofia do VD na HP. Hipóteses: O exercício físico aeróbio reduz a hiperatividade simpática e aumenta a modulação vagal no coração de ratos com HP e, no SRA, melhora a participação dos componentes do eixo vasodilatador em relação aos componentes do eixo vasoconstritor. Objetivos: Avaliar o efeito de duas intensidades de exercício físico aeróbico sobre o SNA e o SRA no coração de ratos com HP. Materiais e métodos: HP foi induzida em ratos Wistar machos através de uma dose única de 50mg/kg monocrotalina (MCT). Grupos: Controle (CO), MCT-sedentário (MCT-S), MCT-treinamento intensidade baixa (MCT-B), MCT-treinamento intensidade moderada (MCT-M), o qual 40% e 60% da velocidade máxima obtida no teste de esforço foi utilizada nos grupos MCT-B e MCT-M, respectivamente. Os exercitados realizaram um protocolo de treinamento aeróbico em esteira por 3 semanas (5x/semana/50min). Para analisar a participação do SNA foram aferidas a VFC, através da variabilidade dos pontos RR (VAR RR), e pela análise espectral, as bandas de baixa (LF) e alta frequência (HF) que representam a atividade simpática e parassimpática, respectivamente e absoluta (a) e normalizada (nu), que indica a proporcionalidade simpática e parassimpática. Para a análise do SRA investigamos a expressão proteica pela técnica de Western Blot de homogeneizado de VD. Os dados foram comparados por ANOVA de duas vias seguida pelo teste de Tukey (P<0,05). Resultados e discussão: O Peso do VD e a pressão sistólica no VD (PSVD) foram significativamente maiores no MCT-S quando comparados aos demais (P<0,05). A VAR RR dos grupos treinados apresentaram valores estatisticamente (P<0,05) maiores que os grupos que não praticaram atividade física (MCT-M e MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). No valor de LFa, assim como no valor de LFnu o grupo MCT-S foi significativamente (P<0,05) maior que os demais. Já os valores de HFa foram significativamente (P<0,05) menores no grupo sedentário do que no MCT-B. Nos grupos que praticaram exercício o HFa foi significativamente (P<0,05) maior do que no CO. Porém, o HFnu foi estatisticamente (P<0,05) menor no grupo MCT-S em relação à todos os outros grupos. O balanço simpatovagal (LF/HF), embora não tenha sido estatisticamente diferente entre os outros grupos, foi maior no grupo MCT-S. Já na análise pelo Western Blot, houve redução significativa (P<0,05) da expressão de ECA nos grupos que praticaram exercício físico. Houve aumento significativo (P<0,05) da expressão de ECA2 do grupo MCT-M em relação à todos os outros; e aumento significativo (P<0,05) em todos os grupos quando comparados ao CO. Quanto à expressão do receptor AT1, AT2 e Mas não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão: em conjunto, nossos resultados demonstraram que o exercício físico aeróbico, principalmente o de baixa intensidade, pode melhorar parâmetros como VFC, modulação parassimpática para o coração, equilíbrio entre as enzimas ECA e ECA2 do SRA. Além disso, o exercício promoveu atenuação da hipertrofia do VD e da PSVD. Em conjunto esses resultados contribuem para a redução do risco para evento cardiovascular nesses animais. / Introduction: Pulmonary hypertension (PH) is characterized by medium pressure in the pulmonary artery higher or equal to 25 mmHg at rest and progressive increase in pulmonary vascular resistance, leading to pathological hypertrophy of the right ventricle (RV), followed by ventricular failure and sudden death. Evidence shows that there is a dysfunction in PH in the autonomic nervous system (ANS), with reduced heart rate variability (HRV), with increased sympathetic modulation and reduced vagal modulation. Furthermore, there is an imbalance of the renin angiotensin system (RAS), an increase of the shaft that causes vasoconstriction, inflammation, proliferation and fibrosis, comprising the angiotensin converting enzyme, and angiotensin II AT1 receptor and reduce the shaft which causes vasodilation and anti effects inflammatory, anti-proliferative and anti-fibrotic [ACE2-Ang-(1-7)-Mas]. It is clear in the literature that physical exercise can modulate the hemodynamic responses, however, it is unclear what the aerobic exercise intensity that promotes best benefit on the modulation of SNA and SRA as well as the impact on RV hypertrophy in PH . Hypothesis: The aerobic exercise, especially the low-intensity, reduce sympathetic hyperactivity and increase vagal modulation in rat heart with PH and in RAS improves the participation of components of the vasodilator axis with respect to the components of the vasoconstrictor axis. Aims: To evaluate the effect of two aerobic exercise intensities on the ANS and the RAS in the heart of rats with PH. Methods: HP was induced in male Wistar rats with a single dose of 50 mg / kg monocrotaline (MCT). Groups: control (CO), MCT-sedentary (MCT-S), MCT-low intensity training (MCT-B), MCT-moderate intensity training (MCT-M), which 40% and 60% of the maximum speed obtained in stress test was used in the MCT-B groups and MCT-M, respectively. Exercised performed an aerobic training protocol on a treadmill for 3 weeks (5x / week / 50min). To analyze the participation of the ANS were measured HRV through the variability of RR points (VAR RR), and the spectral analysis, the low bands (LF) and high frequency (HF) representing the sympathetic and parasympathetic activity, respectively and absolute (a) and normalized (nu), which indicates the sympathetic and parasympathetic proportionality For the analysis of RAS investigate protein expression by Western blot technique by homogenized RV. Data were compared by two-way ANOVA followed by Tukey test (P <0.05). Results and discussion: The RV weight and RV systolic pressure (RVSP) were significantly higher in MCT-S compared to the others (P <0.05). The VAR RR in the trained groups showed statistically values (P <0.05) higher than those groups that did not practice physical activity (MCT-M and MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). The value of LFa as well as the LFnu MCT-S group was significantly (P <0.05) higher than the other. The HFa values were significantly (P <0.05) lower in the sedentary group than in the MCT-B. In the groups that they practiced physical exercise HFa was significantly (P <0.05) higher than in CO. But the HFnu was statistically (P <0.05) lower in the MCT-S group compared to all other groups. The sympathovagal balance (LF / HF), although it was not statistically different from the other groups, was higher in the MCT-S group. In the analysis by Western Blot, there was a significant reduction (P <0.05) ACE expression in groups who practiced exercise. A significant increase (P <0.05) of ACE2 expression of MCT-M group compared to all others; and significant increase (P <0.05) in all groups compared to CO. As for the expression of AT1 receptor, AT2 and Mas there was no significant difference between groups. Conclusion: together, our results have shown that aerobic exercise, mainly of low intensity, can improve parameters such as HRV, parasympathetic modulation to the heart, balance between the enzyme ACE and ACE2 of RAS. In addition, the exercise promoted attenuation of RV hypertrophy and RVSP. Together, these results contribute to reducing the risk for cardiovascular events in these animals.
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Efeitos de diferentes tipos de hidratação sobre a modulação autonômica cardíaca e parâmetros cardiorrespiratórios de jovens em exercício e recuperação / Effects of different types of hydration on cardiac autonomic modulation and cardiorespiratory parameters in youth exercise and recoveryVanderlei, Franciele Marques [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: a hidratacao tem um papel fundamental na manutencao das funcoes fisiologicas exigidas pelo exercicio. No entanto nao estao esclarecidos quais sao os efeitos que a reposicao com agua e com solucao isotonica promovem no comportamento do sistema nervoso autonomico e nos parametros cardiorrespiratorios durante exercicio submaximo e sua recuperacao. Objetivo: comparar os efeitos da inGestão de agua e solucao isotonica sobre a modulacao autonomica cardiaca e parametros cardiorrespiratorios de jovens durante e apos um exercicio aerobico submaximo. Metodo: trinta e um jovens ativos saudaveis foram submetidos a um protocolo composto de quatro etapas: i) teste incremental para determinacao da carga da esteira ergometrica a ser utilizada nas etapas subsequentes; ii) protocolo controle sem hidratacao (PC); iii) protocolo com inGestão de agua (PH1); iv) protocolo com inGestão de solucao isotonica (PH2). Os voluntarios foram submetidos a 10 minutos de repouso em supino, 90 minutos de exercicio em esteira ergometrica a 60% do VO2pico e 60 minutos de recuperacao em repouso na posicao supina. A hidratacao ocorreu durante e apos o exercicio, a cada 15 minutos, a partir do 15º minuto de exercicio, sendo a quantidade ingerida proporcional a massa corporal perdida no PC. Os parametros frequencia cardiaca (FC), pressoes arteriais sistolica e diastolica (PAS e PAD), frequencia respiratoria (f) e saturacao de oxigenio (SpO2) foram mensurados no repouso, nos minutos 30, 60 e 90 do exercicio, exceto a f, e nos tempos 1, 3, 5, 7, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos da recuperacao. Os indices de variabilidade da frequencia cardiaca (VFC) foram analisados em momentos pre-estabelecidos com base na serie de intervalos RR obtida pelo cardiofrequencimetro. Resultados: todos os protocolos analisados durante o exercicio proporcionaram um aumento da PAS e uma queda da PAD, assim como a SpO2 que apresentou uma reducao nos seus valores. Para a FC observou-se para todos os protocolos um aumento esperado. Ja durante a recuperacao, ambos os protocolos de hidratacao, promoveram uma recuperacao mais rapida da FC e manteve estavel a PAS, PAD, f e SpO2. Para a VFC, durante o exercicio observou-se um aumento da modulacao simpatica (SDNN, LF, SD2) e diminuicao da modulacao vagal (rMSSD, HF e SD1), bem como na recuperacao observou-se o oposto. Alem disso, os protocolos de hidratacao apresentaram uma recuperacao mais rapida aos valores basais dos indices de VFC. Conclusao: para o exercicio executado as hidratacoes com agua ou solucao isotonica promoveram mudancas nos parametros cardiorrespiratorios e na modulacao autonomica cardiaca durante o exercicio e melhoraram a recuperacao, no entanto nao houve diferenca / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Modulação autonômica da frequência cardíaca e treino de força excêntrica no processo de envelhecimentoTakahashi, Anielle Cristhine de Medeiros 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aging process is marked by several physiological changes, and the reduction in muscle strength is very important one. In order to minimize this force decline there are recommendations for using resistance training for elderly persons. Some studies available in the literature state that the eccentric contraction would be more suitable for the elderly, since it generates less cardiovascular overload during the exercise. However, the chronic effect of the eccentric strength training (EST) on the heart rate (HR) autonomic modulation is unclear. So, the aim of the first study was to investigate whether the EST changes HR and heart rate variability (HRV) during submaximal isometric contractions (SIC). This study included 17 volunteers who form divided into two groups: training group (9 men, 62 ± 2 years) and control group (8 men, 64 ± 4 years). The results indicate that although this type of training improves eccentric strength, the EST does not have any effect sufficient to promote changes in the autonomic control of HR during isometric exercise. Another important factor to consider is the increase in incidence of cardiovascular disease that occurs with aging. Furthermore, there are modifications of autonomic control of HR related to ageing that are detected by the reduction in HRV and changes in the complexity of physiological dynamics. Based on these considerations the aim of the second study was to verify whether changes in HR modulation, caused by the aging process, can be detected by the Shannon entropy (SE), conditional entropy (CE) and symbolic analysis (SA). In this study were evaluated 21 elderly (63 ± 3 years) and 21 young (23 ± 2 years). Elderly present distributions of patterns in HRV that are similar to young subjects. However, the patterns are more repetitive, thus reducing the complexity. This decrease of complexity comes from the increased presence of stable patterns and a decreased presence of highly variable patterns. This difference indicates that apparently healthy older subjects have a marked unbalance in autonomic regulation. The results of the second study indicate that non-linear approaches might be helpful to better characterize the changes on the autonomic control of HR in the aging process. / O processo de envelhecimento é marcado por várias transformações fisiológicas, dentre estas se observa uma redução da força muscular. Existem recomendações para o uso do treinamento contra resistência para a população idosa com intuito de amenizar este declínio. Ainda, estudos na literatura referem que a contração do tipo excêntrica seria a mais adequada para indivíduos idosos, uma vez que gera menor sobrecarga cardiovascular no momento da realização da contração. No entanto, não está claro o efeito crônico de um treinamento de força excêntrica (TFE) sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC). Assim o primeiro estudo teve como objetivo investigar se o TFE modifica a FC e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) durante contrações voluntárias isométricas submáximas (CVIS). Participaram deste estudo 17 voluntários que foram alocados em dois grupos: grupo treinamento (9 homens, 62 ± 2 anos) e grupo controle (8 homens, 64 ± 4 anos). Os resultados obtidos indicam que apesar deste tipo de treinamento melhorar a força excêntrica, este não causou adaptações suficientes para promover alterações no controle autonômico da FC durante exercício isométrico. Outro fator importante a ser considerado é o aumento da incidência da doença cardiovascular com o envelhecimento. Somado a isso, tem sido observado que com o avanço da idade o controle autonômico da FC também sofre modificações constatadas por uma redução da VFC e mudanças na complexidade das dinâmicas fisiológicas. Diante destas considerações foi conduzido o segundo estudo que teve por objetivo verificar se as alterações na modulação da FC, causada pelo processo do envelhecimento, podem ser detectadas pela entropia de Shanon (ES), entropia condicional (EC) e análise simbólica (AS). Foram avaliados 23 idosos (63±3 anos) e 21 jovens (23±2 anos). Observou-se que com o processo de envelhecimento as distribuições de padrões presentes na VFC permanecem similares aos indivíduos jovens. No entanto, os padrões são mais repetitivos, reduzindo assim a complexidade. Esta redução é o resultado do aumento da presença de padrões estáveis e da diminuição de padrões altamente variáveis. Estas diferenças indicam que indivíduos idosos aparentemente saudáveis, apresentam um desequilíbrio na regulação autonômica cardíaca. Os resultados do segundo estudo indicam que as análises empregadas podem ser úteis para melhor caracterizar as alterações no controle autonômico da FC, decorrentes do avanço da idade.
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Quantificação da resposta do sistema nervoso autônomo a mudanças passivas na postura em indivíduos saudáveisSouza, Êmille Késsy Ferreira de 11 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-05T17:41:46Z
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Previous issue date: 2018-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / A variabilidade da frequência cardíaca (VFC), que representa as flutuações nos intervalos entre batimentos cardíacos sucessivos, é comumente usada como uma medida não invasiva da regulação autonômica cardíaca. Os índices quantitativos obtidos a partir de sua análise no domínio da frequência são tradicionalmente baseados na densidade espectral de potência (PSD) de sinais de curta duração (5 minutos), devido à estacionariedade requisitada pela estimação espectral tradicional. Para analisar a regulação autonômica da função cardíaca em resposta a intervenções variantes no tempo, uma análise tempo-frequencial, que gera um espectro variante no tempo e, assim, índices espectrais variantes em função do tempo, é geralmente uma abordagem mais apropriada. A aplicação de um método estacionário e outros variantes no tempo ao sinal de VFC foi usada, de forma a comparar índices estáticos e variantes no tempo antes e após mudanças passivas posturais rápidas e lentas. Foram calculados os índices em baixa frequência (LF), alta frequência (HF), e a razão entre estes (LHR) para avaliar a resposta autonômica frente ao estímulo gravitacional. Os dados utilizados neste trabalho pertencem à base de dados Physiologic Response to Changes in Posture (PRCP), presente na plataforma Physionet. Esta base de dados é composta por dados de eletrocardiograma (ECG), pressão arterial (PA) e ângulo de dez voluntários saudáveis que foram submetidos a manobras passivas lentas (75º em 50 s) e rápidas (75º em 2 s). Os índices variantes no tempo foram obtidos a partir da aplicação dos métodos da transformada de Fourier de curto termo (STFT), e dos métodos Welch e autorregressivo (AR) com uma abordagem variante no tempo. A análise foi feita com base na média dos índices dentro do intervalo de 50 s antes da manobra postural e 135 s após a manobra. O método da transformada de Fourier tradicional foi aplicado a estes mesmos intervalos para estimação da PSD global. Os resultados mostraram uma redução significativa no índice HF e um aumento significativo no índice LHR após a mudança postural lenta, usando todas as abordagens citadas, indicando uma alteração da dominância vagal para a simpática, como era esperado. Os resultados estatísticos para o método STFT (LF: p = 0,770; HF: p = 0,006; LHR: p = 0,007), para o método Welch (LF: p = 0,770; HF: p = 0,020; LHR: p = 0,006) e para o método AR (LF: p = 0,770; HF: p = 0,023; LHR: p = 0,008) são concordantes. Os testes estatísticos realizados entre os índices calculados a partir da manobra rápida reportaram nenhuma diferença significativa antes e após esta transição. A saber: para o método STFT (LF: p = 0,999; HF: p = 0,131; LHR: p = 0,336), para o método Welch (LF: p = 0,927; HF: p = 0,116; LHR: p = 0,337) e para o método AR (LF: p = 0,890; HF: p = 0,139; LHR: p = 0,362). Este resultado sugere que a análise a partir das médias dos índices pode não ter isso apropriada para mensurar as adaptações autonômicas na transição rápida, visto que as mudanças mais acentuadas ocorrem nos primeiros 5 segundos, conforme estudos. Os resultados também mostraram uma correlação alta entre os índices correspondentes obtidos a partir do método estacionário da transformada de Fourier e do método STFT (estacionário X dinâmico), sugerindo que as adaptações autonômicas, nas condições de análise empregadas neste trabalho, podem ser mensuradas por ambas abordagens. / The heart rate variability (HRV), which represents the fluctuations on the intervals between successive heart beats, is commonly used as a non-invasive measure of the cardiac autonomic regulation. The quantitative indices obtained from its analysis on the frequency domain are traditionally based on the power spectral density (PSD) of short-term signals (5 minutes), due to the stationarity required by the traditional spectral estimation. To analyze the autonomic regulation of the cardiac function in response to time-varying interventions, a time-frequency analyze, which generates a time-varying spectrum and, thus, time-varying spectral indices, is usually a more appropriate approach. The application of a stationary and time-varying methods to the HRV signal was used, in order to compare static and time-varying indices before and after slow and fast passive changes in posture. The low frequency indices (LF), the high frequency (HF) indices, and the ratio between them (LHR) were calculated to evaluate the autonomic response to the gravitational stimulus. The data used in this study belong to the database Physiologic Response to Changes in Posture (PRCP), available on the Physionet platform. This database is composed by electrocardiogram (ECG), blood pressure (BP) and angle recordings of ten healthy volunteers who were submitted to slow (75º over 50 s) and rapid (75º over 2 s) passive maneuvers. The time-varying indices were obtained from the application of the short time Fourier transfer (STFT) and of the Welch and autoregressive methods with a time-varying approach. The analysis was performed based on the average indices of the 50 s interval before the maneuver and of 135 s after the maneuver. The traditional method of Fourier transform was applied to the same intervals to estimate the global PSD. The results showed a significative decrease on the HF indices e a significative increase on the LHR indices after the slow tilt, using all the methods, indicating a shift from the vagal to sympathetic domain, as was expected. The statistical results for the STFT method (LF: p = 0,770; HF: p = 0,006; LHR: p = 0,007), for the Welch method (LF: p = 0,770; HF: p = 0,020; LHR: p = 0,006) and for the AR method (LF: p = 0,770; HF: p = 0,023; LHR: p = 0,008) are consistent. The statistical tests performed between the indices calculated for the rapid tilt reported no significative changes before and after this transition. For the STFT method: (LF: p = 0,999; HF: p = 0,131; LHR: p = 0,336), for the Welch method: (LF: p = 0,927; HF: p = 0,116; LHR: p = 0,337) and for the AR method: (LF: p = 0,890; HF: p = 0,139; LHR: p = 0,362). This result suggests that the analyze from the average indices could not have been appropriate to measure the autonomic adaptations to the rapid tilt, since the most expressive changes happen on the first 5 seconds after the tilt, as some studies reported. The results also showed highly correlation between the corresponding indices obtained from the stationary Fourier transform method and from STFT method (stationary X dynamic), suggesting that the autonomic adaptations, on the analyses conditions of this work, can be measured by both approaches.
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Avaliação da neuropatia autonômica urêmica em pacientes em hemodiálise e em tratamento conservador através da análise da variabilidade da frequência cardíacaPribbernow, Suzane Cristina Milech January 2001 (has links)
Introdução: A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) é um marcador da modulação autonômica cardíaca e tem sido empregada para avaliação da neuropatia autonômica urêmica. A redução da VFC em pacientes com insuficiência renal crônica foi descrita em alguns estudos. Existem, entretanto, poucos relatos sobre a utilização da VFC para avaliação comparativa da neuropatia autonômica urêmica entre pacientes em hemodiálise (HD) e em tratamento conservador (TC). Também não está definida qual a influência da anemia sobre a VFC nesses pacientes. Objetivos: Avaliar as diferenças na análise da VFC no domínio do tempo entre pacientes em HD e em TC e avaliar a influência da anemia sobre a VFC. Métodos. Quinze pacientes em HD há mais de três meses e quinze pacientes com DCE abaixo de 30 ml/min foram submetidos ao registro eletrocardiográfico (ECG) de 24 horas, mantendo suas atividades habituais. Foram excluídos pacientes com diabete melito, cardiopatia ou outras patologias que afetam o sistema nervoso autônomo. HAS não foi critério de exclusão. As medicações usadas pelos pacientes foram mantidas. A partir do ECG de 24 horas foram calculados os seguintes índices: média dos intervalos RR normais (RRmed), desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN), raiz quadrada da média das diferenças sucessivas entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD) e percentagem das diferenças sucessivas entre os intervalos RR adjacentes normais que excedam 50ms (PNN50). Os testes Q2 e exato de Fisher foram usados para análise das variáveis categóricas e o teste t de Student para as variáveis quantitativas. O teste de correlação de Pearson e a análise de covariância foram utilizados para verificar a relação entre as variáveis. Resultados. Os grupos não diferiram quanto à distribuição de sexo e idade entre os pacientes. Os valores de hematócrito (respectivamente HD e TC: 26,33 ± 4,20 x 32,27 ± 4,39) e hemoglobina (8,41 ± 1,36 x 10,39 ± 1,69) foram significativamente diferentes entre os grupos (p = 0,001 e p = 0,002). O uso de betabloqueador foi mais freqüente no grupo TC (p = 0,02). Não havia diferença significativa entre os grupos quanto aos demais anti-hipertensivos. O índice PNN50 não tinha distribuição normal e foi analisado após transformação logarítmica. Os valores de RRmed (706,36 ± 91,43 ms x 822,67 ± 108,80 ms; p = 0,004), SDNN (93,12 ± 26,54 ms x 118,38 ± 32,97 ms; p = 0,028), RMSSD (13,79 ± 4,17 ms x 20,38 ± 7,82 ms; p = 0,008) e lnPNN50 (0,40 ± 1,38 x 1,60 ± 1,08; p = 0,013) foram significativamente menores nos pacientes em HD. A análise de covariância demonstrou que os valores de hematócrito e hemoglobina influenciaram significativamente os índices RRmed e SDNN, mas não os índices RMSSD e lnPNN50, os quais são índices vagais puros. O uso de betabloqueador teve influência significativa apenas sobre o índice RRmed. Conclusão. Os pacientes em hemodiálise apresentam redução da variabilidade da freqüência cardíaca quando comparados aos pacientes em tratamento conservador. A anemia determina redução da variabilidade da freqüência cardíaca medida pelos índices no domínio do tempo RRmed e SDNN, mas não tem influência significativa sobre os índices RMSSD e PNN50.
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Dinâmica cronotrópica pós-esforço e função autonômica cardíaca de repouso em praticantes de dança de salãoGomes, Carlos Janssen 28 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2015. / Submitted by Fernanda Alves Mignot (fernandamignot@hotmail.com) on 2015-11-04T20:38:17Z
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2015_CarlosJanssenGomes.pdf: 2939121 bytes, checksum: b692ce0ca3222d49915a8417634efa0a (MD5) / Introdução: A prática de dança de salão, devido à sua característica lúdica e social, tem sido considerada uma importante estratégia na árdua tarefa de combate ao sedentarismo, um importante fator de risco associado ao surgimento de doenças cardiovasculares e à mortalidade por todas as causas. Por outro lado, ainda é obscuro se indivíduos envolvidos com a prática recreacional da dança, onde o controle da intensidade durante as sessões é negligenciada, apresentam um perfil cardiovascular mais favorável quando comparados a indivíduos sedentários ou insuficientemente ativos. Objetivos: Proceder a avaliação do comportamento da frequência cardíaca (FC) e da sua variabilidade (VFC) em praticantes de dança de salão (PD) comparativamente a indivíduos sedentários ou insuficientemente ativos (CT). Métodos: 50 voluntários do sexo masculino (CT=25; PD= 25) (Idade: CT= 25,9 ±4,5; PD= 26,6 ± 6,1 anos; IMC: CT= 24,3 ± 2,4; PD= 24,3 ± 2,2 kg/m2), foram submetidos à análise da frequência cardíaca (FC) e de sua variabilidade nas condições de repouso (posições supina e ortostática), durante teste de esforço submáximo e no período de recuperação após esforço. Resultados: O grupo PD apresentou menores valores de FC nas posições supina (p= 0,001), ortostática (p= 0,05) e no estágio inicial do teste de esforço (p= 0,003), maior tolerância ao esforço medida pelo tempo de teste (p= 0,0001) e maior decremento da frequência cardíaca no primeiro (p= 0,007), segundo (p= 0005), terceiro (p= 0,0001), quarto (p= 0,005) e quinto (p= 0,01) minutos de recuperação. Quanto à análise da VFC nas três condições avaliadas verificou - se indícios de maior modulação da função autonômica cardíaca no grupo PD comparativamente ao CT na condição de repouso (supino e ortostático). No esforço, o limiar de VFC ocorreu tardiamente no grupo PD comparativamente ao CT (p= 0,0001). Na recuperação, verificou-se maior grau de modulação autonômica cardíaca no período de recuperação no grupo PD comparativamente ao CT (p=0.01 -0.04). Conclusão: Os praticantes de dança de salão avaliados no presente estudo apresentaram um cronotropismo mais lento em relação ao grupo controle em todas as condições funcionais avaliadas. Adicionalmente, foram observados fortes indícios de que esse grupo também seja contemplado com um maior grau de modulação autonômica cardíaca nas condições de repouso, esforço e recuperação após esforço. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Ballroom dance practice, due to his playful and social characteristic, has been considered an important strategy in the arduous task of combating sedentary lifestyle, an important risk factor associated with the development of cardiovascular disease and mortality for all causes. On the other hand, it is still unclear whether the individuals involved with the recreational practice of ballroom dance, where the control of the intensity during the sessions is neglected, are endowed with a more favorable cardiovascular profile when compared to sedentary or insufficiently active individuals. Objectives: To evaluate heart rate (HR) and its variability (HRV) in ballroom dance practitioners (PD) compared to sedentary or insufficiently active (CT). Methods: 50 male volunteers (CT = 25; PD = 25) (Age: CT = 25.9 ± 4.5; PD = 26.6 ± 6.1 years; BMI: CT = 24.3 ± 2.4; PD = 24.3 ± 2.2 kg / m2) were subjected to analysis of heart rate (HR) and its variability in resting conditions (supine and standing) during a submaximal exercise test and in recovery period post effort. Results: PD group showed lower HR values in the supine (p = 0.001) and orthostatic (p = 0.05) position, in the initial stage of the exercise stress test (p = 0.003), increased exercise tolerance as measured by test time (p = 0.0001) and increased heart rate decrement on the first (p = 0.007), second (p = 0005), third (p = 0.0001), fourth (p = 0.005) and fifth (p = 0, 01) minute of recovery. The analysis of heart rate variability at rest, although part of the indices have favored the PD group, the findings were inconsistent. However, the HRV threshold was observed in larger effort intensities in PD group (p = 0.0001), which also showed a greater degree of autonomic modulation in the recovery period. Conclusion: The ballroom dance practitioners evaluated in the present study had a slower chronotropism compared to the control group in all evaluated functional conditions. Additionally, we have observed strong evidence that this group is also contemplated with a higher degree of cardiac autonomic modulation in rest conditions, stress and recovery after stress test compared to the control group.
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