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Efeito do exercício físico regular e intenso no sistema imune de idosos / Effect of regular and intense physical exercise on the immune system of the elderly

Araujo, Adriana Ladeira de 04 August 2015 (has links)
Imunossenescência, termo que designa o envelhecimento do sistema imune, contribui com o aumento das infecções, doença autoimune, câncer e baixa eficiência das vacinações, favorecendo o aumento da morbi-mortalidade entre os indivíduos idosos. Dentre as mudanças, destacam-se as alterações no tamanho da subpopulação de célula T, com aumento de células de memória e diminuição de células naive; no padrão de secreção de citocinas, na capacidade de replicação das células e na produção de anticorpos, as quais culminam em um estado pró-inflamatório chamado \'inflamm-aging\' e uma capacidade diminuída para responder a novos antígenos. Além disto, o acúmulo de linfócitos T CD8+CD28- nos idosos também se correlaciona com uma diminuição do controle sobre a infecção. No entanto, há poucos relatos sobre o papel do exercício regular na prevenção ou tratamento de imunossenescência. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da atividade física intensa e regular na imunossenescência de idosos. Foram selecionados 15 indivíduos idosos em treinamento intenso de corrida (meia maratona e/ou maratona há pelo menos 5 anos, TI), e 16 indivíduos idosos não praticantes de atividade física, NT. Todos os indivíduos eram do sexo masculino, com idade entre 65 a 85 anos, apresentavam auto percepção de saúde positiva e ausência de co-morbidades e/ou em tratamento com impacto significativo para o sistema imune. Foram avaliadas as subpopulações de células T (CD8+CD28+ e CD8+CD28-; CD4+ naive e de memória) em relação ao comprimento de seus telômeros, resposta proliferativa e marcadores de apoptose, síntese de citocinas (Th1/Th2); níveis séricos de citocinas inflamatórias; frequência das subpopulações (naive, memória central, memória efetora e terminalmente diferenciada) dos linfócitos T CD4+ e CD8+ no sangue periférico e a quantificação da produção de anticorpos anti-Influenza. Verificamos no grupo TI, em relação ao NT, aumento de células TME e diminuição de TEMRA; maior proliferação de linfócitos T CD4+ naive estimulados com mitógeno; maior comprimento do telômero em linfócitos T CD3+, T CD3+CD8+ e T CD3+CD8+CD28-, esta última considerada subpopulação associada à imunossenescência; preservação dos mecanismos anti-apoptóricos, verificado pelo aumento da expressão in vitro de Bcl-2 e redução de caspase-3 em células TCD4+ (memória e naive) e T CD8+ (senescentes e não senescentes) não estimuladas; parâmetros estes denotando uma provável melhor capacidade funcional de células T. Além disso, verificamos aumento da produção sérica de títulos de anticorpos anti-influenza pré e pós-vacinação, evidenciando possível papel adjuvante do exercício intenso na resposta vacinal. E finalmente, observamos equivalência entre os dois grupos com relação ao padrão de secreção de citocinas séricas e secretadas in vitro associadas com o Inflammaging. Os resultados evidenciaram que a prática da atividade física intensa e regular teria um efeito protetor contra alguns parâmetros associados à imunossenescência / Immunosenescence, the term used to designate the process of aging of the immune system, is associated with to the increased rate of infections, autoimmune diseases, cancer and low efficiency of vaccinations in elderly, favoring their increased morbidity and mortality. Immunosenescence is associated with changes in the size of the T cell subpopulation with increased proportion of memory T cells and decrease proportion of naive T cells, in the pattern of cytokine secretion, in cell replication capability and in antibody production, all of which culminate in a pro-inflammatory state called \"inflamm-aging\" and diminished capacity to responding to new antigens. In addition, the accumulation of CD8+CD28- lymphocytes in elderly also correlates with a decreased control of infections. However, there are few reports on the role of chronic regular exercise in the prevention or treatment of immunosenescence. The objective of this study was to investigate the effects of intense regular physical activity on immunosenescence of elderly men. We selected 15 elderly men with intensive training for at least the last 5 years (IT, participating in half marathon and/or marathon), and 16 elderly men not training, NT. They were 65-85 years and had self perception of positive health and lack of co-morbidities and/or treatment with significant impact on the immune system. T-cell subpopulations were assessed (CD8+CD28+ and CD8+CD28-; CD4+ naive and memory) with respect to telomere length, proliferative responses, apoptosis markers, cytokine synthesis (Th1/Th2); serum levels of inflammatory cytokines; distribution of the naive, central memory, effector memory, and terminally differentiated CD4+ and CD8+ lymphocyte subpopulations in peripheral blood, and anti-influenza antibodies production. We found in the IT group, compared with the NT, in the T-cell subsets, increased percentages of effector memory T-cells and decreased percentages of terminally differentiated T-cells; higher proliferation of naive CD4+T cells stimulated with mitogen; larger telomere length in TCD3+, TCD3+CD8+ and TCD3+CD8+CD28- cells (the latter subset being a marker of immunosenescence), preservation of the anti-apoptotic mechanisms, indicated by increased Bcl-2 expression and decreased caspase-3 expression in in vitro resting memory and naive CD4+ T-cell and in senescent and non-senescent CD8+ T-cells; all of which denote a potentially better T-cell functioning. There was also increased anti-influenza antibody titers pre and post-vaccination, indicating a possible adjuvant role of intense exercise in vaccine responses. Finally there was a similar pattern between the two groups in in vitro secreted and in serum cytokines associated with Inflamm-aging. The results showed that the practice of regular intense physical activity has a protective effect against some parameters associated with immunosenescence
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Associação do gene IL23A com a proteção ao diabetes mellitus tipo 1 autoimune / IL23A gene association with protection to type 1 autoimmune diabetes mellitus

Costa, Vinicius Silva 10 August 2012 (has links)
Introdução: Diabetes tipo 1A(DM1A) é uma doença causada pela destruição autoimune das células beta. Em adição aos linfócitos T helper 1(Th1) e Th2, um subtipo específico de células T helper recentemente descrito, Th17, caracterizado pela produção da interleucina 17(IL-17A), IL-17F e IL-22, está também envolvido na imunidade adaptativa e autoimunidade, incluindo DM1A. A IL-23 tem função fundamental na expansão e sobrevivência das células Th17. A mesma é composta por 2 subunidades: a p19-específica (IL-23A) e a p40. Variantes dos genes IL-23A e de seu receptor (IL-23R) ou o aumento das concentrações séricas da IL-23 estão associados a várias doenças autoimunes, mas seus efeitos no DM1A não estão definidos. Com o intuito de avaliar a importância da IL-23 na patogênese do DM1A, as variantes dos genes IL23A e IL23R foram analisadas. Metodologia: A região codificadora e os regiões intrônicas proximais do gene IL23A, incluindo a região 5 proximal foram sequenciadas. Duas variantes do gene IL23A (rs2066808 e rs11171806) e duas do gene IL-23R (rs11209026 e rs10889677) foram também genotipadas. A amostra contou com 370 pacientes com DM1A e 314 indivíduos controles saudáveis. As medidas das concentrações séricas da IL-23 e os autoanticorpos pancreáticos e extra-pancreáticos foram determinados. Resultados: Nós observamos somente uma das seis variantes da IL-23 descritas nos bancos de dados (rs11171806 G>A localizada no exon 3) e descrevemos uma nova variante no gene IL-23A, que consistiu na substituição da citosina por timina na posição c.-403 (C>T) na região 5 proximal deste gene (encontrada em heterozigose em apenas uma paciente com DM1A, do sexo feminino, com 28 anos ao diagnóstico).Os alelos G dessas duas variantes estiveram em forte desequilíbrio de ligação (D\' = -0,825 para controles, p<2,0X10-6 e D\' = -0,902, p<2,0X10-17 para pacientes). Em consequência, a análise dos haplótipos destas variantes foi realizada. O haplótipo GG foi mais frequente nos controles (16.7%) do que nos pacientes com DM1A (9.5%), conferindo proteção à doença (pc = 0,0009, OR = 0,53) . A presença do haplótipo GG diferiu de acordo com a etnia no conjunto de pacientes e controles, sendo menor naqueles de etnia caucasóide (18%) em relação aos outros grupos (39%); p<0.0001. Entretanto, o efeito protetor da haplótipo GG foi independente da etnia. As duas variantes do gene IL23R (rs10889677 e rs11209026) tinham frequência alélica e genotípica semelhante entre pacientes com DM1A e controles. Não foi observada diferença significante nas concentrações da IL-23 entre 135 pacientes com DM1A (5,65 ± 14,0 pg/mL) e 112 indivíduos controles (9,06 ± 23,7pg/mL) (p =0,18). , mesmo quando analisamos apenas o pacientes com duração do diabetes inferior a dois anos, nos quais a resposta imune contra as células beta ainda está presente, (4.65 ± 6.94 pg/mL e 9.07 ± 23.62 pg/mL, p = 0.076). Não foi encontrada associação entre as variantes do gene IL23A com a idade diagnóstica, presença do peptídeo C residual e auto-anticorpo anti-descarboxilase do ácido glutâmico em pacientes com diagnóstico recente de DM1A. Estas variantes também não influenciaram na freqüência dos auto anticorpos extrapancreáticos: anti-tireoglobulina, anti-peroxidase, anti-21 hidroxilase, fator anti-núcleo, fator reumatóide e anti-citoplasma de neutrófilos. Conclusões: O haplótipo GG das variantes do gene lL23A (rs11171806 e rs2066808) foi associado a proteção ao DM1A. As variantes do gene IL23R (rs11209026 e rs10889677) não foram associadas ao DM1A. As concentrações séricas da IL-23 foram semelhantes entre os grupos. / Introduction: Type 1 diabetes mellitus (T1D) is a disorder caused by the immune-mediated destruction of insulin-secreting pancreatic beta cells. In addition to T helper 1 (Th1) and Th2 cells, a recently discovered subset of T helper cells, Th17, characterized by the production of interleukin 17 A (IL-17A), IL-17F, and IL-22 is also involved in adaptive immunity and autoimmunity, including T1D. The Interleukin IL-23 has a central role in the expansion and survival of Th 17 cells. It is composed of two subunits: p19-specific (IL-23A) and p40. Single nucleotide polymorphisms (SNPs) of IL-23A and IL-23 receptor (IL-23R) genes or increased IL-23 serum concentrations were associated with several autoimmune diseases, but their role in T1D has not been defined. We therefore searched for variants of IL-23A and IL-23R genes that could predispose to T1D. Methods:The coding regions and boundary intron sequences of IL-23A gene, including the 5 proximal region were sequenced. Two variants (rs2066808 and rs 11171806) of IL-23A and two of IL-23R (rs11209026 and rs10889677) genes were also genotyped. IL-23 serum levels and pancreatic and extra-pancreatic auto-antibodies were also determined. The cohort involved 370 patients with T1D and 314 healthy control subjects.Results: We observed only 1 out of 6 IL-23A coding variants (rs11171806 G>A localized in exon 3) described in a database repository . A new allelic variant of the IL-23A gene, consisting of the substitution of a cytosine by a thymine at position c.-403 (C>T) in the 5 proximal region of the IL-23A gene (found in heterozygosis in only 1 female patient with T1D) was described. The G alleles of rs11171806 and rs2066808 variants of IL-23A gene were in strong linkage disequilibrium (D\' = -0,825 for controls, p<2,0X10-6 and D\' = -0,902, p<2,0X10-17 for patients). So, further analyses were performed with the haplotypes instead of separated SNPs. The GG haplotype was more frequent in controls (16,7%) than in T1D patients (9,5%), conferring a protection to the disease (pc= 0,0009, OR = 0.53). The presence of haplotype GG was also different according to the ethnic group in the overall sample (patients+controls), when we pooled the Caucasians (18%) against the other groups (39%); p<0.0001. However, the lower susceptibility to T1D conferred by GG haplotype was independent of the ethnic group. Two IL-23R gene variants (rs10889677 and rs11209026) were also analyzed. The allelic and genotypic frequency of the variants did not differ between patients with T1D and control subjects. No significant differences were observed between the plasma IL-23 concentrations of 135 T1D patients (5.65 ± 14.0) and 112 control subjects (9.06 ± 23.7) (p = 0.18), even when we only the patients with less than 2 years disease duration (n = 43), when the immune attack to beta cells is still present, were included (4.65 ± 6.94 pg/mL and 9.07 ± 23.62 pg/mL, p = 0.076). No association was found between IL-23A variants with age at diagnosis of diabetes, presence of residual C-peptide levels or frequency of glutamic acid anti-decarboxilase antibody in patients with recent-onset T1D. Furthermore, these variants were not related to the presence of the extrapancreatic autoantibodies such as thyroid peroxidase (TPO) Ab, thyroglobulin (TG) Ab, 21-Hydroxilase (21OH) Ab, Anti nuclear factor (ANA) Ab, rheumatoid factor (FR) Ab and Neutrophil cytoplasmic (ANCA) Ab. Conclusions : The GG haplotype of lL23A gene variants( rs11171806 and rs2066808) was protective against T1D. The IL23R variants (rs11209026 and rs10889677) were not associated with susceptibility toT1D . IL-23 serum concentrations did not differ between T1D patients and controls.
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O papel do infiltrado inflamatório no tumor e sua contribuição para inflamação sistêmica e desenvolimento da caquexia. / Role of the tumour inflammatory infiltrate and its contribution to systemic inflammation and the development of cachexia.

Lima, Joanna Darck Carola Correia 21 March 2016 (has links)
A caquexia associada ao câncer é caracterizada pela perda de peso severa e um desequilíbrio metabólico.Acredita-se que resulta da interação entre o hospedeiro e tumor que induz a inflamação sistêmica,portanto compreender essa relação é fundamental para a descoberta de marcadores efetivos para diagnóstico.O objetivo do trabalho foi caracterizar diferenças nos infiltrados imunitários do tumor e analisar aspectos moleculares ligados à inflamação,a fim de avaliar se a presença da caquexia é determinada pelo perfil inflamatório do tumor.O estudo envolveu pacientes com câncer colorretal e posteriormente distribuídos em dois grupos:Câncer sem caquexia(WSC) e Câncer com caquexia (CC).A análise histopatológica mostrou que o estadiamento independende da caquexia e caracterização dos macrófagos infiltrantes resultou M2 menor em CC,já a expressão proteica de citocinas indicou IL-13 menor em CC e citocinas pró-iflamatórias estavam aumentadas em CC. A correlação de macrófagos com citocinas foi positiva com M1 e negativa com M2.Esses resultados fornecem evidências de que o tumor possui um perfil de secreção diferente entre os grupos no que diz respeito a fatores inflamatórios e diferentes percentuais de fenótipo de macrófagos. / Cancer cachexia is characterized by severe weight loss and large metabolic imbalance.It is a result of the interaction between the host\'s cells and the tumour, which induces systemic inflammation.Understand the relationship is required for the discovery of diagnostic markers.The aim of the present study was to characterize differences in inflammatory tumour infiltrate and molecular aspects in order to assess whether the presence of cachexia is determined by the inflammatory tumour profile. The study involved patients diagnosed with colorectal cancer and then distributed into two groups: cancer without cachexia(WSC) and cancer cachexia(CC).Histopathological analysis showed that the presence of cachexia in patients with colo-rectal cancer was independent from tumour staging.Characterization of infiltrating macrophages revealed a lower percentage of M2 profile in CC.Protein expression of cytokines demonstrated lower of IL-13 in CC and pro-inflammatory cytokines is higher in CC. Correlation between macrophages and cytokines was shown positive with macrophages type M1.These results provide evidence that tumor has a different secretion profile between the groups with regard to inflammatory factors and different percentages of macrophage phenotype.
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Desenvolvimento das alterações cardíacas, hepáticas e pulmonares em camundongos coinfectados com Schistosoma mansoni e Trypanosoma cruzi

RODRIGUES, João Paulo Ferreira 19 February 2016 (has links)
A esquistossomose mansônica é uma doença endêmica de países em desenvolvimento, com mais de 200 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo. No Brasil, 25 milhões de pessoas vivem em área de risco, onde 10 – 20% dos indivíduos estão infectados. A doença de Chagas é uma doença infecciosa causada por protozoário intracelular obrigatório denominado Trypanosoma cruzi, com prevalência de cerca de 7 a 8 milhões pessoas infectadas em todo o mundo. A doença atinge predominantemente países da América do Sul e Central e atualmente representa uma doença tropical negligenciada. Considerando que existem áreas endêmicas comuns para ambas às doenças, o presente estudo investigou a instalação e progressão das lesões no fígado, coração e pulmão de animais coinfectados experimentalmente com Schistosoma mansoni e T. cruzi. Como o perfil imunológico que se desenvolve ao longo de cada doença é antagônico, o presente estudo admite a hipótese de que interações imunológicas negativas podem modificar a evolução natural das infecções e alterar os padrões de lesão no fígado, coração e pulmão, importantes órgãos alvos da esquistossomose e doença de Chagas. Nossos resultados demonstraram que a infecção prévia pelo S. mansoni modificou o curso natural da doença de Chagas, aumentando o número de parasitas sanguíneos, que ao contrario dos animais infectados somente com T. cruzi, mantiveram a parasitemia patente durante todo o experimento. Entretanto, a coinfecção mostrou-se benéfica ao reduzir a severidade da cardiomiopatia chagásica e a lesão pulmonar em áreas remotas ao granuloma esquistossomótico. No fígado, houve aumento da susceptibilidade à infecção pelo T. cruzi, evidenciado por maior parasitismo, lesões hepáticas acentuadas e aumento de granulomas esquistossomóticos não organizados. / Schistosomiasis mansoni is endemic in developing countries, with over 200 million people infected worldwide. In Brazil, 25 million people live in risk areas, where 10 - 20% of individuals are infected. Chagas' disease is an infectious disease caused by obligate intracellular protozoan parasite Trypanosoma cruzi called, with a prevalence of about 7 million to 8 million people infected worldwide. The disease predominantly affects countries of South and Central America and currently is a neglected tropical disease. Whereas there are common areas endemic for both diseases, the present study investigated the onset and progression of liver damage, heart and lung coinfected animals experimentally with Schistosoma mansoni and T. cruzi. As the immune profile that extends along each disease is antagonistic, this study supports the hypothesis that adverse immunological interactions may alter the natural course of infections and change lesion patterns in the liver, heart and lung, major target organs of schistosomiasis and Chagas disease. Our results showed that prior infection with S. mansoni modified the natural history of Chagas disease, increasing the number of blood parasites, which unlike the animals infected only with T. cruzi, maintained the patent parasitaemia throughout the experiment. However, coinfection was beneficial to reduce the severity of Chagas cardiomyopathy and lung damage in remote areas to schistosomiasis granuloma. In the liver, an increase in susceptibility to infection with T. cruzi, evidenced by higher parasitism, pronounced liver damage and increased granulomas schistosomiasis unorganized. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Perfil de citocinas no fluido crevicular gengival de pacientes portadoras de câncer de mama com periodontite crônica / Cytokines profile in gingival crevicular fluid of breast cancer patients with chronic periodontitis

Dantas, Felipe Torres 22 June 2016 (has links)
A doença periodontal é uma doença infecciosa na qual em resposta à microbiota subgengival, o hospedeiro libera uma série de citocinas inflamatórias que levam à degradação dos tecidos periodontais. Esses mediadores não se restringem ao nível gengival e disseminam-se pelo organismo, causando impacto na saúde sistêmica. Atualmente, tem sido sugerido que a inflamação associada ao câncer é similar àquela vista em inflamações crônicas. Citocinas dentro de processos neoplásicos podem atuar na resposta imune antitumoral ou estimular o desenvolvimento do câncer. Desta forma, este trabalho objetivou caracterizar o perfil inflamatório apresentado por pacientes portadoras de câncer de mama com e sem periodontite crônica, avaliando os parâmetros clínicos periodontais (índice de placa IP, sangramento à sondagem SS, profundidade de sondagem PS, nível clínico de inserção NCI) e ao dosar as citocinas IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-&alpha;, IFN-y, TGF-&beta; e IL-1&beta; em fluido crevicular gengival (FCG). Para isso, foram selecionadas 90 mulheres voluntárias, alocadas em 4 grupos: saudáveis (SAU) (n=20), doença periodontal (DP) (n=20), câncer de mama (CAN) (n=25) e câncer de mama com DP (CAN-DP) (n=25). As concentrações das citocinas foram determinadas pela metodologia LUMINEX. Além disso, foram realizados exames laboratoriais como proteína C-reativa, glicemia em jejum, triglicérides, colesterol total, colesterol LDL e HDL e leucograma em amostras de sangue periférico. Todos dados foram estatisticamente analisados. Os grupos DP e CAN-DP apresentaram maiores valores de IP, SS, PS e NCI (p<0,05). Entre os quatro grupos, não houve diferença significativa nos exames hematológicos (p>0,05), exceto o grupo DP que apresentou níveis de neutrófilos mais elevados que os grupos SAU, CAN e CAN-DP (p<0,05). Não houve diferença estatística nos níveis de IL-2, IL-4, TNF-&alpha;, IFN-y e IL-10 entre os quatro grupos (p>0,05). O grupo DP apresentou significantes níveis de IL-17 e TGF-&beta;, IL-6 e IL-1&beta; em relação ao grupo SAU (p<0,05). No grupo CAN-DP, níveis IL-17 e TGF-&beta; foram estatisticamente maiores do que no grupo CAN (p<0,05). As citocinas IL-6 e IL-1&beta; também estavam mais elevado no CAN-DP, porém sem diferença em relação ao grupo CAN (p>0,05). Mulheres com câncer de mama e doença periodontal apresentaram um perfil de citocinas com características pró-inflamatórias, evidenciado pela significante expressão do perfil Th17/IL-17. Além disso, o perfil Treg (TGF-&beta;) também estava aumentado. A combinação Th17/IL-17 e Treg (TGF-&beta;) pode ter impacto nas atividades pró-tumorigênicas no microambiente tumoral. Diante disso, a doença periodontal comportou-se como um fonte de mediadores inflamatórios relacionados com imunopatogênese do câncer de mama. / Periodontal disease is an infectious disease which in response to subgingival microbiota, the host releases a number of inflammatory cytokines that lead to degradation of periodontal tissues. These mediators are not restricted to the gingival level, and spread on blood, causing systemic health impact. Currently, it has been suggested that inflammation associated with cancer is similar to those seen in chronic inflammation. Cytokines in neoplastic processes may act in anti-tumor immune response or stimulate cancer development. Thus, this study aimed to characterize the inflammatory profile presented by patients with breast cancer with and without chronic periodontitis, evaluating the clinical periodontal parameters (plaque index - PI, bleeding on probing - BOP, probing depth - PD, clinical attachment level - CAL) and dose cytokines IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-&alpha;, IFN-y, TGF-&beta; and IL-1&beta; in gingival crevicular fluid (GCF). Ninety volunteers women were selected, divided into 4 groups: healthy (H) (n=20), chronic periodontitis (CP) (n=20), breast cancer (BC) (n=25) and breast cancer with CP (BC-CP) (n=25). Concentrations of cytokines were determined by Luminex method. In addition, laboratory tests were performed as C-reactive protein, fasting blood glucose, triglycerides, total cholesterol, LDL and HDL cholesterol and white blood cell count in peripheral blood samples. All data were statistically analyzed. CP and BC-CP groups had higher values PI, BOP, PD, and CAL (p<0.05). Among four groups, there was no significant difference in blood tests (p>0.05), except the PC group that showed higher levels of neutrophils than H, BC, BC-CP groups (p<0.05). There was no statistical difference in IL-2 levels, IL-4, TNF-&alpha;, IFN-y- and IL-10 among the four groups (p>0.05). CP group showed significant levels of IL-17 and TGF&beta;, IL-6 and IL-1&beta; compared to H group (p<0.05). In CAN-PD group, IL-17 and TGF-&beta; levels were significantly higher than the CAN group (p<0.05). IL-6 and IL-1&beta; cytokines were also higher in CAN-DP, but without difference compared to the CAN group (p>0.05). Women with breast cancer and periodontal disease showed a pro-inflammatory profile of cytokines, as evidenced by significant expression profile Th17/IL-17. Furthermore, Treg profile (TGF-&beta;) was also increased. Th17/Treg and IL-17 (TGF-&beta;) in combination may have an impact on pro-tumorigenic activities in the tumor microenvironment. Therefore, periodontal disease behaved as a source of inflammatory mediators related to breast cancer immunopathogenesis.
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Perfil de citocinas no fluido crevicular gengival de pacientes portadoras de câncer de mama com periodontite crônica / Cytokines profile in gingival crevicular fluid of breast cancer patients with chronic periodontitis

Felipe Torres Dantas 22 June 2016 (has links)
A doença periodontal é uma doença infecciosa na qual em resposta à microbiota subgengival, o hospedeiro libera uma série de citocinas inflamatórias que levam à degradação dos tecidos periodontais. Esses mediadores não se restringem ao nível gengival e disseminam-se pelo organismo, causando impacto na saúde sistêmica. Atualmente, tem sido sugerido que a inflamação associada ao câncer é similar àquela vista em inflamações crônicas. Citocinas dentro de processos neoplásicos podem atuar na resposta imune antitumoral ou estimular o desenvolvimento do câncer. Desta forma, este trabalho objetivou caracterizar o perfil inflamatório apresentado por pacientes portadoras de câncer de mama com e sem periodontite crônica, avaliando os parâmetros clínicos periodontais (índice de placa IP, sangramento à sondagem SS, profundidade de sondagem PS, nível clínico de inserção NCI) e ao dosar as citocinas IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-&alpha;, IFN-y, TGF-&beta; e IL-1&beta; em fluido crevicular gengival (FCG). Para isso, foram selecionadas 90 mulheres voluntárias, alocadas em 4 grupos: saudáveis (SAU) (n=20), doença periodontal (DP) (n=20), câncer de mama (CAN) (n=25) e câncer de mama com DP (CAN-DP) (n=25). As concentrações das citocinas foram determinadas pela metodologia LUMINEX. Além disso, foram realizados exames laboratoriais como proteína C-reativa, glicemia em jejum, triglicérides, colesterol total, colesterol LDL e HDL e leucograma em amostras de sangue periférico. Todos dados foram estatisticamente analisados. Os grupos DP e CAN-DP apresentaram maiores valores de IP, SS, PS e NCI (p<0,05). Entre os quatro grupos, não houve diferença significativa nos exames hematológicos (p>0,05), exceto o grupo DP que apresentou níveis de neutrófilos mais elevados que os grupos SAU, CAN e CAN-DP (p<0,05). Não houve diferença estatística nos níveis de IL-2, IL-4, TNF-&alpha;, IFN-y e IL-10 entre os quatro grupos (p>0,05). O grupo DP apresentou significantes níveis de IL-17 e TGF-&beta;, IL-6 e IL-1&beta; em relação ao grupo SAU (p<0,05). No grupo CAN-DP, níveis IL-17 e TGF-&beta; foram estatisticamente maiores do que no grupo CAN (p<0,05). As citocinas IL-6 e IL-1&beta; também estavam mais elevado no CAN-DP, porém sem diferença em relação ao grupo CAN (p>0,05). Mulheres com câncer de mama e doença periodontal apresentaram um perfil de citocinas com características pró-inflamatórias, evidenciado pela significante expressão do perfil Th17/IL-17. Além disso, o perfil Treg (TGF-&beta;) também estava aumentado. A combinação Th17/IL-17 e Treg (TGF-&beta;) pode ter impacto nas atividades pró-tumorigênicas no microambiente tumoral. Diante disso, a doença periodontal comportou-se como um fonte de mediadores inflamatórios relacionados com imunopatogênese do câncer de mama. / Periodontal disease is an infectious disease which in response to subgingival microbiota, the host releases a number of inflammatory cytokines that lead to degradation of periodontal tissues. These mediators are not restricted to the gingival level, and spread on blood, causing systemic health impact. Currently, it has been suggested that inflammation associated with cancer is similar to those seen in chronic inflammation. Cytokines in neoplastic processes may act in anti-tumor immune response or stimulate cancer development. Thus, this study aimed to characterize the inflammatory profile presented by patients with breast cancer with and without chronic periodontitis, evaluating the clinical periodontal parameters (plaque index - PI, bleeding on probing - BOP, probing depth - PD, clinical attachment level - CAL) and dose cytokines IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-&alpha;, IFN-y, TGF-&beta; and IL-1&beta; in gingival crevicular fluid (GCF). Ninety volunteers women were selected, divided into 4 groups: healthy (H) (n=20), chronic periodontitis (CP) (n=20), breast cancer (BC) (n=25) and breast cancer with CP (BC-CP) (n=25). Concentrations of cytokines were determined by Luminex method. In addition, laboratory tests were performed as C-reactive protein, fasting blood glucose, triglycerides, total cholesterol, LDL and HDL cholesterol and white blood cell count in peripheral blood samples. All data were statistically analyzed. CP and BC-CP groups had higher values PI, BOP, PD, and CAL (p<0.05). Among four groups, there was no significant difference in blood tests (p>0.05), except the PC group that showed higher levels of neutrophils than H, BC, BC-CP groups (p<0.05). There was no statistical difference in IL-2 levels, IL-4, TNF-&alpha;, IFN-y- and IL-10 among the four groups (p>0.05). CP group showed significant levels of IL-17 and TGF&beta;, IL-6 and IL-1&beta; compared to H group (p<0.05). In CAN-PD group, IL-17 and TGF-&beta; levels were significantly higher than the CAN group (p<0.05). IL-6 and IL-1&beta; cytokines were also higher in CAN-DP, but without difference compared to the CAN group (p>0.05). Women with breast cancer and periodontal disease showed a pro-inflammatory profile of cytokines, as evidenced by significant expression profile Th17/IL-17. Furthermore, Treg profile (TGF-&beta;) was also increased. Th17/Treg and IL-17 (TGF-&beta;) in combination may have an impact on pro-tumorigenic activities in the tumor microenvironment. Therefore, periodontal disease behaved as a source of inflammatory mediators related to breast cancer immunopathogenesis.
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Envolvimento do sistema purinérgico, da enzima ciclooxigenase 2 e sistema imune no desenvolvimento e progressão de glioblastoma multiforme e novas alternativas terapêuticas para esse tipo tumoral

Bergamin, Letícia Scussel January 2016 (has links)
Glioblastoma multiforme é o tumor maligno mais comum do sistema nervoso central em adultos e a sobrevida média é de apenas 12 a 15 meses após o diagnóstico. Por isso, é extremamente importante desenvolver tratamentos mais eficazes e específicos contra essa neoplasia. A presença do sistema imune, incluindo macrófagos associados ao tumor, promove a proliferação tumoral e está associada com um pior prognóstico em pacientes com essa doença maligna. A sinalização purinérgica e o receptor purinérgico P2X7, um canal iônico, têm sido implicados na progressão de diferentes tipos de tumores tanto in vitro como in vivo. A ciclooxigenase 2 (COX-2) desempenha um papel importante na regulação da proliferação celular, diferenciação e na tumorigênese. O ácido ursólico é um triterpeno pentacíclico encontrado em uma variedade de plantas e exibe diversas atividades biológicas e farmacológicas. O objetivo dessa tese é verificar a participação do sistema purinérgico, sistema imune e COX-2 no desenvolvimento e progressão do glioblastoma multiforme, e também investigar os efeitos citotóxicos do ácido ursólico. Primeiramente, verificamos que macrófagos expostos ao meio condicionado de glioma (GL-CM) foram modulados para um fenótipo do tipo M2 e houve um aumento da liberação de IL-10, IL-6 e MCP-1. Esses efeitos foram diminuídos na presença de antagonistas dos receptores P2X7 e A2A. Portanto, os resultados apresentados contribuem para o melhor entendimento da interação entre inflamação e câncer e demonstram que os receptores purinérgicos são importantes para a progressão do glioma. Após, analisamos o papel do receptor P2X7 na proliferação de células de glioma. Surpreendentemente, in vitro, não se observou nenhuma diferença no crescimento das células quando houve a transfecção com o P2X7. Entretanto, in vivo, essas células geraram tumores maiores quando comparado com o controle. Os nossos resultados demonstram que, como em outros tipos de cânceres, o P2X7 tem um papel importante no desenvolvimento e progressão tumoral. Uma vez verificado o importante papel do receptor P2X7 nos macrófagos associados ao tumor e nas células de glioma, investigamos se esse receptor poderia interagir com a enzima COX-2 em células de glioma. Porém, não houve diferença na expressão do P2X7 ou da COX-2 tanto in vitro como in vivo. E também não houve nenhum efeito adicional entre o antagonista de P2X7 e o inibidor seletivo de COX-2. Esse trabalho fornece evidências de que não há relação entre o P2X7 e COX-2 em células de glioma. Em conclusão, todos esses resultados reforçam a hipótese do envolvimento da sinalização purinérgica na progressão do glioblastoma multiforme e tornam o P2X7 como um interessante alvo terapêutico. Finalmente, também investigamos a possível atividade anticâncer do ácido ursólico contra as células de glioma. Essa molécula foi capaz de diminuir o número de células e induziu parada no ciclo celular. In vivo, o ácido ursólico reduziu ligeiramente o tamanho do tumor, mas não alterou as características malignas. Em conclusão, o ácido ursólico pode ser um potencial candidato como adjuvante para o tratamento do glioblastoma multiforme. Em conjunto, todos os resultados apresentados nessa tese indicam possíveis novas abordagens terapêuticas no tratamento e novos conhecimentos em relação a esse maligno câncer cerebral. / Glioblastoma multiforme is the most common malignant tumor of central nervous system in adults and the median survival is only 12 to 15 months after diagnosis. Therefore, it is extremely important to develop more effective and specific treatments. The presence of an inflammatory environment, including tumor-associated macrophages, promotes tumor proliferation and is associated with a poor prognosis in patients with this malignancy. Disruption of purinergic signaling has also been implicated in cancer progression. P2X7R is an ion channel receptor, whose participation in tumor progression has been demonstrated in in vitro and in vivo studies. Cyclooxygenase 2 (COX-2) plays an important role in regulating cell proliferation, differentiation, and tumorigenesis. Ursolic acid is a pentacyclic triterpenoid found in a variety of plants that exhibits several biological and pharmacological activities. The aim of this study is to verify the participation of the purinergic system, immune system and COX-2 in the glioblastoma multiforme development and progression, and also to investigate the anti-proliferative effects of ursolic acid. We first verified that macrophages exposed to glioma conditioned medium (GL-CM) were modulated to an M2-like phenotype and there was an increased IL-10, IL-6 and MCP-1 secretion and these effects were diminished by P2X7 and A2A receptors antagonists. Therefore, the results presented contribute to advancing in the field of cancer-related inflammation and point specific purinergic receptors as targets for glioma progression. After that, we analyzed the role of P2X7 receptor in glioma cell proliferation. Surprisingly, in vitro, no difference in cell growth was observed when the cells were transfected with P2X7R but in vivo these cells generated larger tumors when compared to the control. Our data demonstrate that, as in other type of cancers, P2X7R has an important role in sustaining the development of glioma. Once verified the important role of P2X7 receptor in tumorassociated macrophages and glioma cells, we verified whether this receptor could interact with the COX-2 enzyme in glioma cells. No differences in mRNA expression of P2X7R or COX-2 were verified both in vitro and in vivo experiments. And any additional effect with selective P2X7R antagonist and COX-2 inhibitor were observed in in vitro and in vivo experiments. This work provides evidence that there is no relationship between the P2X7R and COX-2 in glioma. In conclusion, all these results reinforce the hypothesis of purinergic signaling involvement in glioma progression and point to P2X7R as an interesting target for glioma treatment. Finally, we also investigated the potential anticancer activity of ursolic acid against to glioma cells. Ursolic acid decreased the cell number and induced an arrest in the cell cycle in glioma cells. In vivo, ursolic acid slightly reduced the glioma tumor size but did not alter the malignant features. In conclusion, the ursolic acid may be a potential candidate as adjuvant for glioblastoma therapy. Taken together, the results presented herein indicate new adjuvant treatment approaches and new knowledge regarding to this deadliest brain tumor.
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Expressão gênica de citocinas no encéfalo de cães com leishmaniose visceral /

Melo, Guilherme Dias de. January 2012 (has links)
Orientador: Gisele Fabrino Machado / Banca: Mary Marcondes / Banca: Antonio Carlos Alessi / Resumo: Para investigar a patogênese das alterações encefálicas durante a leishmaniose visceral, a expressão gênica das citocinas pró-inflamatórias IL-1, IL-6, IL-12p40, IFN-e TNF-e das citocinas anti-inflamatórias IL-10 e TGF- foi avaliada por meio de RT-qPCR no encéfalo de cães naturalmente infectados por Leishmania infantum (= chagasi). No encéfalo dos cães infectados houve aumento da expressão gênica de IL-1, IL-6, IFN- e TNF-, associada ao decréscimo da expressão de IL-10 e TGF-. Por outro lado, a expressão gênica da citocina pró-inflamatória IL-12p40 mostrou-se reduzida no encéfalo de cães com LV. Esses dados indicam a presença de um ambiente pró-inflamatório no encéfalo de cães com leishmaniose visceral, já que IL-1, IL-6 e TNF-, principalmente, é tida como um fator chave para a iniciação, manutenção e persistência da inflamação. Ainda, não foi detectada correlação entre o perfil de citocinas expresso com a manifestação clínica ou com a carga parasitária periférica de Leishmania, sugerindo que as alterações encefálicas são decorrentes da própria resposta imune do hospedeiro, independentemente da fase em que a doença se encontra / Abstract:To investigate the pathogenesis of the brain alterations during visceral leishmaniasis, the gene expression of the pro-inflammatory cytokines IL-1, IL- 6, IL-12p40, IFN-and TNF-, and the anti-inflammatory cytokines IL-10 and TGF-was evaluated in the brain of dogs naturally infected with Leishmania infantum (syn. chagasi) by means of RT-qPCR. In the brain of the infected dogs, there was noticed up-regulation of IL-1, IL-6, IFN- and TNF-gene expression, in association with down-regulation of IL-10 and TGF-. On the other hand, the gene expression of IL-12p40 was down-regulated in the brain of the dogs with visceral leishmaniasis. These data indicate the presence of a pro- inflammatory milieu in the brain of dogs with visceral leishmaniasis, since IL-1, IL-6 and TNF-are considered key factors for the initiation, maintenance and persistence of inflammation. Furthermore, it was not detected correlation between the cytokine profile with the clinical manifestation or with the peripherical parasite density of Leishmania, which suggests that the brain alterations are due to the host immune response, regardless of the stage of the disease / Mestre
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Suplementação dietética com vitamina E : respostas de estresse, da imunidade inata e do sistema antioxidante de juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus, Holmberg, 1887) /

Souza, Aurea Veras Barbosa de January 2019 (has links)
Orientador: Elisabeth Criscuolo Urbinati / Resumo: Manejos inerentes da piscicultura intensiva afetam a condição fisiológica e o sistema imune, desencadeando respostas de estresse nos animais, podendo aumentar a susceptibilidade a infecções, causando queda da produtividade. Para contornar este problema, o uso de nutrientes moduladores do sistema imunológico na dieta vem sendo utilizado como medida profilática para assegurarem uma maior sobrevivência e consequentemente a produtividade. A vitamina E é um importante antioxidante e tem sido muito utilizado na aquicultura pelo seu efeito imunoestimulante. Porém, é pouco investigado o seu efeito direto sobre a resposta clássica de estresse. Neste contexto, o presente estudo avaliou, em juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus), o uso oral de vitamina E na dieta com 0,150 e 500 mg kg-1 administrados por 30 dias, onde em cada condição alimentar metade dos peixes foram manipulados (submetidos a estresse por perseguição (estresse crônico). Após o período experimental, foram amostrados para respostas de estresse, do sistema imune e sistema antioxidante de peixes submetidos a estressores crônico e agudo. Avaliamos como indicadores da resposta de estresse, a concentração de cortisol e glicose plasmáticos; como indicadores do sistema imune inato, a atividade respiratória de leucócitos, a atividade hemolítica do sistema complemento e a atividade de lisozima; como indicadores do sistema antioxidante/estresse oxidativo, as atividades das enzimas hepáticas da glutationa-S-transferase (GST), da... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Inherent management of intensive fish farming affects the physiological condition and immune system, triggering stress responses in animals, which may increase susceptibility to infections, causing a drop of the productivity. To solve/reduce this problem, the use of nutritional modulators of the immune system in the diet has been considered as a prophylactic measure to ensure better survival and consequently productivity. Vitamin E is an important antioxidant that has been widely used in aquaculture also as an immunostimulant. However, its direct effect on the classic stress response is little investigated. In this context, the present study evaluated the oral use of vitamin E in the diet with 0.150 and 500 mg kg-1 administered for 30 days, in which half of the fish were handled during the whole period (Chronic Stress) and the other half was not disturbed and only handled acutely after the 30-day period (Acute stress). After the experimental period, both fish groups were sampled for the assessment of indicators of stress, innate immune system and the antioxidant system. We evaluated the concentration of cortisol and glucose, the respiratory activity of leukocytes, the hemolytic activity of the complement system and the activity of lysozyme, and the activity of hepatic enzymes glutathione-S-transferase (GST) and catalase (CAT), and the reduced glutathione (GSH). Vitamin E influenced glucose throughout the samplings, and non-fish manipulated the elevation was higher in those fe... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Modulação imunológica in vitro de células de Langerhans e macrófagos por drogas utilizadas no manejo de reações hansênicas

CAMPELO, Simone Rodrigues 03 April 2008 (has links)
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