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Alternância verbal em construções condicionais - um fenômeno variável? /Brandão, Sílvia Maria. January 2018 (has links)
Orientador: Rosane de Andrade Berlinck / Banca: Livia Oushiro / Banca: Raquel Meister Ko Freitag / Resumo: Esta pesquisa apresenta, com base nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972], 1994, 2001, 2010), um estudo descritivo-interpretativo acerca das diferentes formas verbais que se realizam em construções condicionais encabeçadas pela conjunção se, em dados de fala produzidos por falantes do interior paulista e presentes no projeto ALIP - "Amostra Linguística do Interior Paulista" (GONÇALVES, s.d.). Parte-se do pressuposto de que, dentro de um conjunto de condicionais em que formas verbais se alternam, há formas em variação que podem ser delimitadas por meio de paráfrases, a fim de se testar se o pressuposto se mantém o mesmo (STALNAKER, 1978; 2002). Este trabalho propicia a identificação de formas verbais que estão em um mesmo domínio funcional, o que constiui variação. Trabalhando com o conceito de empregabilidade (HYMES, 1972), a análise variacionista é feita com três combinações modo-temporais, quais sejam as mais empregadas nas orações potenciais (GIVÓN, 1982): (i) futuro do subjuntivo + presente do indicativo (Se José tiver dinheiro, compra uma ilha); (ii) futuro do subjuntivo + futuro do indicativo perifrástico (Se José tiver dinheiro, vai comprar uma ilha) e (iii) presente do indicativo + presente do indicativo (Se José tem dinheiro, compra uma ilha). Para as análises estatísticas, utilizou-se a plataforma R (CORE TEAM, 2017). A literatura apresenta, geralmente, formas de subjuntivo a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research presents, based on the theoretical-methodological assumptions of the variationalist sociolinguistics (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 2006 [1968], LABOV, 2008 [1972], 1994, 2001, 2010), a descriptive-interpretative study on the different verbal forms which are carried out in conditional constructions headed by the conjunction, in speech data produced by speakers from the interior of São Paulo and present in the ALIP project - "Linguistic Sample of the Paulista Interior" (GONÇALVES, sd). It is assumed that within a set of conditionals in which verbal forms alternate, there are varying forms that can be delimited by paraphrases in order to test whether the assumption remains the same (STALNAKER, 1978; 2002). The analysis shows which verbal forms are in the same functional domain, constituting variation. Working with the concept of being used (HYMES, 1972), the variationist analysis is done with three modetime combinations, which are the most used in potential sentences (GIVON, 1982): (i) present + present (if José has money, he buys an island); (ii) present + future (If Jose has money, he will buy an island) and (iii) present + present (If José has money, he buys an island). For the statistical analysis, we used the R platform (CORE TEAM, 2017). Literature usually presents forms of subjunctive associated with the value of doubt, less assertion and less reality of the utterance, while the ones of indicative would be closer to reality and would impart more assertion on th... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Nós e a Gente em Vitória: uma Análise Sociolinguística da Fala CapixabaMENDONCA, A. K. 30 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-30 / O objetivo deste trabalho consiste na descrição e análise da fala dos moradores de Vitória do uso das formas variantes nós e a gente sob a perspectiva teórico-metodológica da Sociolinguística variacionista. O corpus de nossa análise é constituído de 40 entrevistas que foram realizadas no período de 2001 a 2003 para constituição do Projeto PORTVIX da Universidade Federal do Espírito Santo- UFES. No intuito de alcançar o objetivo traçado foi investigado o papel dos fatores lingüísticos e sociais no uso das formas variantes nós e a gente. A análise das variáveis lingüísticas revela a importância de fatores como a referencialidade, bem como o papel do tempo verbal no favorecimento do uso da forma inovadora, a confirmação do paralelismo lingüístico como a variável mais significativa e a posição sintática, que confirmando os estudos de Omena (1998:195) revela um processo de mudança em processo. Quanto à análise dos fatores sociais, destacamos a atuação vigorosa das variáveis faixa etária e sexo. As mulheres e os jovens lideram o processo de mudança. Os resultados deste trabalho indicam que Vitória se alinha a outras pesquisas realizadas no Rio de Janeiro (LOPES), Florianópolis (SEARA), Jaguarão e Pelotas (BORGES) e Porto Alegre (ZILLES) que concluíram que o sistema pronominal do Português brasileiro está em pleno processo de mudança.
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A Variação Morfossintática do Artigo Definido na Capital CapixabaCAMPOS JUNIOR, H. S. 15 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-15 / A finalidade deste estudo foi investigar, à luz da Sociolinguística Variacionista, a variação morfossintática ausência/presença de artigo definido antes de antropônimos e possessivos no Português falado na cidade de Vitória (ES), a fim de delimitar, em última instância, a tendência capixaba para esse aspecto morfossintático, estabelecendo-o como (um) traço de identidade linguística dentro do cenário nacional. Buscou-se entender quais fatores influenciam a alternância entre a presença e a ausência do artigo definido diante antropônimos, em construções como totalmente diferente de Æ Isabela/tava tendo o casamento do meu tio Nim, e possessivos, em enunciados do tipo mora Æ minhas tias... os meus tios.... Tomando como referência os trabalhos de Silva (1982, 1996a, 1996b) e Callou e Silva (1997), foram selecionadas para esta amostra vinte entrevistas realizadas pelo Projeto PORTVIX (Português falado na cidade de Vitória/ES) com 20 falantes capixabas. Os principais resultados obtidos por meio do tratamento estatístico dos dados no Programa VARBRUL foram gerados em duas etapas separadas. Na primeira etapa de testes, que diz respeito aos antropônimos, num conjunto total de 300 ocorrências e um percentual global de uso do artigo definido em torno de 39%, o programa apontou quatro grupos como sendo os mais significativos do ponto de vista estatístico, na seguinte ordem de seleção: gênero do antropônimo, traços supra-segmentais, faixa etária e gênero do falante. No que concerne ao contexto dos pronomes possessivos, em um total de 1016 ocorrências e um percentual global de uso do artigo em torno de 33%, o programa selecionou os grupos ausência/presença e tipo de preposição, tipo do possessivo e outras formas, natureza do possuído, nível de escolaridade e gênero do falante como os mais significativos. Em linhas gerais, os resultados apontam que, em termos de percentuais globais de uso do artigo, os capixabas da cidade de Vitória (ES) usam menos artigo do que outras regiões do país. Esse percentual foi de 39%, no contexto dos antropônimos, e 33% no contexto de pronomes possessivos, o que alinha a capital do Espírito Santo, no contexto dos antropônimos, com o Rio de Janeiro (43%). Por outro lado, no contexto do possessivo, não há comparação razoável, haja vista que Vitória (ES) está consideravelmente afastada das demais capitais brasileiras inventariadas até o momento: as cidades de Recife e Salvador, que apresentam os menores índices, estão na casa dos 60% contra apenas 33% da capital capixaba. Destarte, a tendência à ausência do artigo definido parece configurar-se como uma marca identitária inconsciente na capital capixaba.
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Variação sintática das orações adverbiais finais: similaridades e diferenças entre fala e escritaDEOCLECIO, C. E. 31 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-31 / Esta dissertação tem por finalidade analisar a variação sintática das orações subordinadas adverbiais finais, ora desenvolvidas, ora reduzidas, na fala e na escrita, cujas ocorrências se ilustram nestes exemplos: [...] a mãe corta essa ligação para que o filhote aprenda a cuidar de sua vida (dado de final desenvolvida, do corpus da escrita) e [...] cheguei em casa chorando pra não... pra ela não me bater (dado de final reduzida, do corpus da fala). Para essa análise, parte-se da orientação teórico-metodológica da Sociolinguística Variacionista, sobretudo em Labov (2008), complementada pelo uso de princípios do Funcionalismo norteamericano, como o da marcação (GIVÓN, 1995), o da economia e o da iconicidade (HAIMAN, 1983). O corpus da língua falada é formado por 19 células da amostra PORTVIX (conjunto de entrevistas nos moldes labovianos, realizadas com falantes da cidade de Vitória/ES), e o da língua escrita é constituído de 35 reportagens da revista Superinteressante.
Para a quantificação dos dados extraídos desses corpora, foi utilizado o programa computacional Varbrul, em sua versão GoldVarb X (SANKOFF; SMITH; TAGLIAMONTE, 2005), que propicia uma análise em termos da relevância estatística das variáveis que exercem influência sobre a variação do fenômeno investigado. Em termos globais, o percentual de
finais desenvolvidas foi de 3% na fala e 16% na escrita, logo 97% e 84% de reduzidas, respectivamente. Foram controladas cinco variáveis independentes de natureza linguística e três de caráter social, entre as quais foram selecionadas pelo programa, por sua significância
estatística, as seguintes: para os dados da fala, características sintático-semânticas do sujeito da oração principal (com o fator sujeito não controlador favorecendo as finais desenvolvidas, com 23.1% das ocorrências, e peso relativo de 0.94); explicitação do sujeito da adverbial final (com o fator sujeito explícito aumentando a média das desenvolvidas para 10.8%, com peso relativo de 0.91); e nível de escolarização do informante (favorecendo as finais desenvolvidas o fator ensino superior, com 6.7% de frequência e peso relativo de 0.84); para os dados da escrita, a correferencialidade do sujeito da adverbial final, de maneira que as finais desenvolvidas são favorecidas pelos fatores sujeito parcialmente correferente (29.6% de frequência e 0.81 de peso relativo) e sujeito não correferente (51.6% de uso e 0.76 de peso relativo); e a explicitação do sujeito da adverbial final, em que o fator sujeito explícito é favorecedor dessa variante (85.7% de frequência e peso relativo de 0.97). Entende-se, neste trabalho, que a correlação entre a (não) correferencialidade e a (não) explicitação do sujeito da adverbial final ocorre por motivação econômica, em que a primeira motiva a segunda, e que a maior ou menor codificação na posição de sujeito motiva, por iconicidade, a ocorrência da final desenvolvida, no primeiro caso, e a da reduzida no segundo. Depois de aferidos e analisados os resultados obtidos, conclui-se que a variação sintática das adverbiais finais não é um fenômeno de caráter regional, por estar alinhado aos resultados encontrados em trabalhos desenvolvidos previamente, como os de Finck (2000), para a fala, e os de Azevedo (2000), para a escrita. Trata-se, portanto, de um fenômeno substancialmente interno do sistema linguístico do português.
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Uma análise de performances de personagem feminino por personagem masculina: O filme Tootsie em questão.ATALLAH, M. C. 18 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-18 / A presente dissertação analisou quatro principais práticas performáticas de Michael Dorsey, personagem principal do filme Tootsie (interpretado pelo ator Dustin Hofmann), destacando essas performances, no que tange à questão de gênero na situação comunicativa. O interesse nesse estudo surgiu quando constatamos que, para produzir o filme, foi preciso um estudo científico sobre o assunto. A justificativa do trabalho está no fato de a autora, Lillian Glass, ajudar Dustin Hoffman a performatizar uma mulher. Buscamos, então, subverter o que Glass (1992) estabelece, discutindo a noção de gênero, desde o paradigma da diferença, centrado em suas ideias e Lakoff (1975) até o paradigma da teoria performática, centradas nas ideias de Butler (2003) e Eckert e McConnell-Ginet (2010). Portanto, enfatizamos uma perspectiva de desconstrução do paradigma da diferença em relação ao estudo do gênero, assumindo uma postura crítica e posicionando pela adoção da teoria da performatividade no tratamento de gênero. Analisamos, contudo, a geração de dados cenas do filme Tootsie a partir da noção teórica de que a Sociolinguística Interacional é instrumental para a performance. Vimos, portanto, que o filme Tootsie não é mais uma arte hollywoodiana de estancar valores essencialistas, mas de questionamentos sobre esses valores. A sátira faz parte desse conjunto de elementos, ridicularizando a questão de gênero social na realidade. O fato de buscar a especialista em gênero Lilian Glass se justifica por conseguir espaço para lançar as melhores interpretações estereotipadas de ser homem ou de ser mulher. Mas não significa que essas interpretações estejam vedadas e limitadas naquilo que parecer ser. É, na verdade, a co-construção dessas interpretações que emanam os significados subentendidos; a comédia que satiriza o real; a constatação de que na sociedade ser homem ou ser mulher não é estanque. Isso quer dizer que os indivíduos são capazes de possuir várias identidades de gênero, pelas situações contextuais, históricas e sociais, a partir das práticas performáticas.
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Para uma Sócio-História da Língua Guarani no Espírito Santo: uma análise sob a perspectiva sociolinguística.CALAZANS, P. C. 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Estima-se que restam hoje cerca de 50 mil índios Guarani no Brasil, que se situam, principalmente, na faixa litorânea que vai desde os estados do sul até o território capixaba, o Espírito Santo. Considerando que essa comunidade se mantém bilíngue, conservando praticamente intacta sua língua, e no intuito de analisar sua linguagem, o presente trabalho objetiva discutir se, na situação de contato entre o Guarani e o Português, a primeira língua está ou não cedendo lugar à segunda. Para alcançar esse objetivo, foi formado um banco de dados de fala por meio de entrevistas realizadas nas aldeias, que versaram sobre as tradições históricas, a família, a religião, a economia e o meio ambiente aspectos considerados por eles como as principais armas de resistência desse povo. A análise tomou por base os pressupostos da Sociolinguística/Contato Linguístico, com teóricos como Weinreich (1953), Fishman (1968; 1972), Appel e Muysken (1996), Coulmas (2005) e outros, que discutem temas pertinentes à pesquisa em questão: o contato linguístico e a manutenção/substituição de línguas minoritárias. Verificou-se, conforme o andamento da pesquisa, que, apesar do contato com o português pela venda de artesanatos, pela mídia e pela atuação da escola e sua ação integralizadora, prevista pelo Estatuto do Índio, o Guarani mantém a sua língua materna - ainda que estigmatizada - devido à forte religiosidade que norteia todo o seu modo de vida. Ele entende a palavra como um dom e confere a ela um poder mítico de conexão com o mundo espiritual, o que, ao mesmo tempo, confere extrema importância à língua minoritária e favorece a sua preservação, enquanto marca importante da cultura e identidade desse povo.
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A NEGAÇÃO NO PORTUGUÊS FALADO EM VITÓRIA/ESNASCIMENTO, C. A. R. 16 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-16 / Todas as línguas possuem algum recurso para expressar a negação verbal, porém cada uma apresenta estratégias próprias para sua realização. No português brasileiro (PB), há três estratégias de negação: 1) pré-verbal (Não+SV); 2) dupla negação (Não+SV+Não) e 3) pós-verbal (SV+Não). À luz da Sociolinguística Variacionista e com base na amostra PortVix (Português Falado na Cidade de Vitória), que tem por parâmetros sociais o gênero/sexo do falante, sua faixa etária e seu nível de escolaridade, o presente trabalho analisa a variação no uso das estruturas de negação no português falado na cidade de Vitória/ES, a fim de situar, a partir desse fenômeno, a variedade capixaba no cenário do PB. Também toma por base a proposta de Schwenter (2005) de que as três variantes se alternam apenas quando o conteúdo negado é ativado no discurso. Sendo assim, se a proposição negada apresentar um estatuto de uma informação nova, apenas a negação pré-verbal pode ser empregada. Desse modo, em nossa pesquisa, buscamos entender quais fatores influenciam a alternância das formas de negação e verificar os contextos linguístico-discursivos que comportam essa variação. Ao confrontarmos nossos resultados com os de outras pesquisas, observamos que a dupla negação é bastante produtiva na fala capixaba, representando 21,1% de um total de 2263 dados. Ao realizarmos rodadas em que foram amalgamadas duas variantes e contrapostas a uma outra, foram selecionados pelo programa Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) e, portanto, considerados estatisticamente relevantes para a dupla negação, os seguintes fatores: as sequências dialogais, a ausência de reforço negativo, a ausência de marcadores conversacionais e as orações absolutas. Para a negação pós-verbal, foram selecionadas as seguintes variáveis: as proposições negadas diretamente ativadas e as sequências dialogais. Para a negação pré-verbal, os fatores estatisticamente relevantes foram: as sequências narrativas e as argumentativas, a presença de reforço negativo, a presença de marcadores conversacionais, as orações principais e o gênero masculino. Os resultados revelaram que a variação no uso das estruturas negativas é um fenômeno marcadamente discursivo, mas também com atuação de alguns fatores sintáticos.
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A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO NO PORTUGUÊS FALADO NA ZONA RURAL DE SANTA LEOPOLDINA/ESLOPES, L. O. J. 10 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-10 / Esta pesquisa dedica-se a analisar o processo de concordância nominal no português falado na zona rural de Santa Leopoldina/ES. Para isso, utilizaremos, como base para nossas ponderações, os pressupostos da Sociolinguística Variacionista. Nossa análise foi constituída a partir de entrevistas, tipicamente labovianas, com duração de 50 a 60 minutos. Sabendo que a Teoria da Variação considera preponderante o estudo da língua associado ao meio em que essa se encontra inserida, nos termos de Labov (2008 [1972], p. 291), estratificamos nossos informantes da seguinte maneira: faixa etária 7-14 anos; 15-25 anos; 26-49 anos; e maiores de 49 anos; sexo/gênero feminino e masculino; escolaridade um a cinco anos (antigo primário, atual fundamental 1); seis a nove anos (antigo ginasial, atual fundamental 2). Para um controle do ambiente linguístico em que nossas variantes operam, selecionamos cinco variáveis linguísticas: saliência fônica, posição linear e relativa aliada à classe gramatical, marcas precedentes, animacidade dos substantivos, grau e formalidade dos substantivos e dos adjetivos. Além disso, elaboramos um estudo comparativo entre rural vs urbano, haja vista que comparamos nossos resultados aos obtidos por: Scherre (1988) com o português falado no Rio de Janeiro (RJ), na década de 1980; Scherre e Naro (2006) com o português falado no Rio de Janeiro (RJ), na década de 2000; e, por fim, Silva (2011) com o português falado em Vitória (ES), na década de 2000. Esperamos, dessa forma, colaborar para o mapeamento da fala capixaba.
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Empréstimos linguísticos na LibrasMachado, Rodrigo Nogueira January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-02-14T03:02:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A presente dissertação tem como objetivo verificar a ocorrência do fenômeno linguístico ?Empréstimos Linguísticos? de diferentes línguas de sinais para a língua brasileira de sinais ? Libras ? em videoaulas das disciplinas do curso de Letras Libras (turma de 2006). A pesquisa procura mostrar que os Empréstimos Linguísticos acontecem em todas as línguas naturais e que, como língua natural, a Libras também está sujeita a ser afetada por este fenômeno. Dessa forma, espera-se encontrar nos vídeos das disciplinas do curso de Letras Libras a presença de Empréstimos Linguísticos advindos de outras línguas de sinais. São poucas as pesquisas relacionadas ao empréstimo linguístico nas línguas de sinais, o que torna esse estudo relevante e possibilita importantes contribuições para uma melhor compreensão desse processo linguístico. Como metodologia de pesquisa foi feita uma comparação dos sinais encontrados nos vídeos com os sites de dicionários on-line de outras línguas de sinais, além de realizadas entrevistas com sinalizantes dos DVDs e sinalizantes estrangeiros. O objetivo foi verificar e convalidar quais sinais poderiam ser empréstimos de outras línguas. A pesquisa foi composta de um corpus de léxicos considerados Empréstimos Linguísticos entre línguas de sinais. Este corpus foi analisado com o suporte do programa Elan, que foi utilizado nesta pesquisa para identificar os sinais, coletados nos vídeos, considerados Empréstimos Linguísticos. A partir da descrição e análise desses sinais foi proposta uma classificação dos Empréstimos Linguísticos das línguas de sinais, mais especificamente na direção de uma língua de sinais estrangeira para a Libras, organizados em duas tipologias: Quanto à origem: íntimo, dialetal (regional) e externo; Quanto a fase de adoção: estrangeirismo, empréstimo e xenismo. A tipologia foi baseada na proposta de Carvalho (2009). Conclui-se esse trabalho afirmando que há necessidade de novos estudos nessa perspectiva, para o fortalecimento e enriquecimento dos Estudos Linguísticos na área das línguas de sinais.<br> / Abstract : This work aims to verify the occurrence of the linguistic phenomenon known as ?language borrowing?, ?loanwords? or, for the purpose of this study, ?loan signs? from different sign languages into to the Brazilian Sign Language - Libras ? in video classes from the disciplines of the Brazilian Sign Language and Literature program (class of 2006). The research seeks to show that the linguistic borrowings occur in all natural languages and, as a natural language, Libras is also liable to be affected by this phenomenon. Therefore, we expect to find the presence of loan signs coming from foreign Sign Languages into the Brazilian Sign Language videos of the program. There are few researches related to language borrowing in Sign Languages, which brings relevance to this study and provides important contributions to a better understanding of this linguistic process. The methodology of this research consists in a comparison of the signs found in the videos with the ones found in foreign Sign Language online dictionaries, as well as interviews with the signers who produced the DVDs and foreign signers, the aim was to verify and validate which signs could be loans from other sign languages. The research was composed by a lexical corpus of signs apparently borrowed from other sign languages. This corpus was analyzed with the support of a Linguistic Annotator software (ELAN), which was used in this study to identify the signs collected in the videos, considered loan signs. From the description and analysis of these signs, we propose a classification of sign language Linguistic Borrowing, more specifically from foreign sign languages into the Brazilian one, it is organized into two typologies: Regarding the origin: intimate, dialectal (regional) and external; Regarding the phase of adoption: foreignness, loan and xenism. The typology was based on the proposal of Carvalho (2009). We conclude this work by demonstrating the need for further research, in this perspective, in order to the strengthen and enrich Linguistics studies in the field of sign languages.
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Brasil, Moçambique e Angola: desvendando relações sociolinguísticas pelo prisma das formas de tratamentoBalsalobre, Sabrina Rodrigues Garcia [UNESP] 30 April 2015 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2015-04-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:46:03Z : No. of bitstreams: 1
000846564.pdf: 4413145 bytes, checksum: 4a01a70a71e4d06c6f2ed5474f318da7 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Uma herança comum subjaz entre o Brasil, Moçambique e Angola (além dos outros países africanos lusófonos: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau) que perdura até a atualidade com diferentes graus de intensidade e representação nacional: a língua portuguesa. Com tão distintas formas de uso, o português, em cada um desses países, contribui com a constituição da identidade nacional. Nesse sentido, esse trabalho teve o objetivo de avaliar comparativamente o sistema de formas de tratamento da variedade brasileira, moçambicana e angolana do português. Assim, as formas de tratamento escolhidas por usuários de determinado país em detrimento de outras auxiliam na análise de inter-relações entre língua e sociedade, revelando fundamentos da organização social. Com esse objetivo, o sistema de formas de tratamento das três variedades de língua portuguesa em questão foi analisado em função de duas macro divisões: as formas de tratamento nominais e as formas de tratamento pronominais. Uma vez que está em foco a investigação da língua e de seus motivadores sociais, a abordagem que fundamenta essa análise é a Sociolinguística. Além dessa abordagem, complementarmente também está em foco um olhar pragmático aos dados. Associadas a essa perspectiva teórica, ainda estão em foco diferentes abordagens sobre o poder enquanto força propulsora que rege relações sociais e a análise dos parentesco que permeia escolhas linguísticas. Para se chegar às formas de tratamento foram entrevistadas 73 pessoas, subdivididas entre São Paulo (Brasil), Maputo (Moçambique) e Luanda (Angola). Nessas entrevistas, o objetivo foi o de captar as diferentes estratégias de tratamento nominal e pronominal produzidas pelos informantes em relação aos diferentes perfis sociais que lhes foram apresentados por meio de fotografias de pessoas. Uma vez recolhidos os dados, foi estabelecida uma comparação entre os resultados... / A common heritage underlies between Brazil, Mozambique and Angola (in addition to other Portuguese-speaking African countries: Cape Verde, Sao Tome and Principe and Guinea Bissau) that persists to the present with varying degrees of intensity and national representation: the Portuguese language. With such different forms of use, the Portuguese contributes to the development of national identity in each of these countries. Thereby, this work aims to comparatively evaluate the system of addressing forms of the Brazilian, Mozambican and Angolan Portuguese varieties. Thus, the addressing forms chosen by country users over others assist in the analysis of interrelationships between language and society, revealing foundations of social organization. For this purpose, the addressing system of three varieties of Portuguese language in question was analyzed based on two macro divisions: the nominal and the pronominal forms. Once that is in focus the investigation of the language and its social motivators, the approach underlying this analysis is the Sociolinguistics. In addition, is also in focus a pragmatic look at the data. Associated with this theoretical perspective, different approaches of power are still on focus and also the theory of kinship that permeates linguistic choices. In order to achieve the addressing forms 73 people were interviewed, split between São Paulo (Brazil), Maputo (Mozambique) and Luanda (Angola). In these interviews, the goal was to capture the different addressing strategies produced by the informants in relation to different social profiles that were presented to them by photographs of people. Once structured the corpus, a comparison was made between the results presented in each country, revealing: i) the addressing forms shared by the three countries because of the common Portuguese matrix, such as dona, senhor(a), moço(a); ii) the specific relational forms of each country, considering its social peculiarities...
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