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Escolarização e variação linguistica

Motta, Erimita Cunha de Miranda 17 July 2018 (has links)
Orientador: Mauricio Gnerre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-17T21:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Motta, Erimita Cunha de Miranda.pdf: 4885492 bytes, checksum: bda3dec112a0d47ea1bd59903c65bd9c (MD5) Previous issue date: 1979 / Resumo: Através do estudo da concordância entre o sintagma verbal e o sintagma nominal sujeito, em gravações da fala de dezessete adolescentes de nível sócio-econômico baixo, residentes em bairros populares de Salvador (BA) e concluintes da oitava série do Primeiro Grau, a pesquisa procurou verificar se a escola exerce influência sobre a linguagem oral. Para grupo de controle, foram gravados dezessete adolescentes, tambêm de nível sócio-econômico baixo, da mesma área habitacional, mas semi-alfabetizados. Todas as ocorrências de sujeito plural do corpus foram levantadas e um estudo comparativo foi estabelecido entre o grupo de informantes de oitava série e os adolescentes semi-alfabetizados, com base nas porcentagens relativas à aplicação da regra de concordância. Nesse estudo, utilizaram-se quatro variáveis lingüísticas - morfológica, estilística, posicional e constituição do sintagma nominal sujeito - e duas variáveis sociais: sexo e idade. O confronto entre os dois grupos de informantes mostra diferença acentuada entre eles, com porcentagens mais altas para o grupo de escolarizados. Considerando-se, entretanto, o comportamento das variáveis lingúísticas, com exceção da estilística, os dois grupos se identifcam quanto às tendências observadas. Os resultados referentes à variável estilística apontam para o grupo escolarizado maior condição de modificar a produção lingüística para atender a uma diferença de contexto, sobretudo entre os informantes mais velhos / Resumé: Par l'étude de la concordance entre le verbe et le sujet, faite á l'aide de bandes enregistrées de la langue de 17 adolescents de bas niveau socio-économique habitants des quartiers populaires de Salvador (BA) et en fin de 8éme série de premier degré, notre recherche a eu pour but de vérifier si l'école exerce une influence sur le langage parlé. Pour servir de groupe contrôle nous avons enregistré 17 adolescents de bas niveau économique, habitants la même zône mais semi-analphabêtes. Toutes les façons d'apparaitre du sujet pluriel dans le corpus furent 11 objet d'une étude comparatíve établie entre le groupe des informateurs de 8éme série et les adolescents semi-analphabêtes, en ayant comme base les pourcentages relatifs á l'application de la régle de concordance. Dans cette étude nous avons utilisé quatre variantes linguistiques: variante morphologique et stylistíque, variante de la position du sujet et de la maniére d'être de la phrase-sujet et deux variantes sociales: âge et séxe. La comparaison entre les deux groupes montrent une différence accentuée entre eux avec des pourcentages pius élevés pour le groupe des scolarisés. Prenant surtout en considératíon le comportement des variantes linguistiques - á l'exception de la styiistique - nous avons constatéque les deux groupes s'identifient quant aux tendances observées. Les résultats inhérents á la variante stylistique signalent pour le groupe scolarisé plus d'aptitude á modifier la production linguistique dans une différence de contexte et ceci surtout parmi les plus âgés / Mestrado / Mestre em Linguística
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Atitudes linguisticas de nordetisnos em São Paulo : uma abordagem previa

Alves, Maria Isolete Pacheco Menezes 17 July 2018 (has links)
Orientador: Mauricio Gnerre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-17T21:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alves, Maria Isolete Pacheco Menezes.pdf: 3929852 bytes, checksum: 1fc8977c3fa3ba38953d6d1d2bc3960c (MD5) Previous issue date: 1979 / Resumo: o presente trabalho visou a verificar as tendências nas atitudes que nordestinos, em São Paulo, manifestaram com relação às variedades lingüísticas nativas e paulistas. Partiu-se das hipóteses de que: 1.0 - atitudes lingüisticas mais positivas, quanto às variedades lingüísticas paulistas, estariam relacionadas a um nível sôcio-econômico-cultural baixo (B), enquanto que 2.0 - atitudes lingüísticas mais positivas, relativas às variedades lingüísticas nativas. estariam relacionadas a um nível sócio-econômico-cultural alto (A)¿Observação: O resumo, na íntegra poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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A leiturização como prática de letramento na educação de jovens e adultos

Carvalho, Rafael Dantas de 04 December 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2008. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-09-18T15:59:03Z No. of bitstreams: 1 2008_RafaelDantasdeCarvalho.pdf: 773422 bytes, checksum: 7ae7f81cbfa2524639535709ddcc8d44 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2010-06-16T16:47:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_RafaelDantasdeCarvalho.pdf: 773422 bytes, checksum: 7ae7f81cbfa2524639535709ddcc8d44 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-06-16T16:47:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_RafaelDantasdeCarvalho.pdf: 773422 bytes, checksum: 7ae7f81cbfa2524639535709ddcc8d44 (MD5) Previous issue date: 2008-12-04 / A pesquisa tem por escopo desenvolver uma metodologia de leiturização que abarque a leitura explícita, a leitura inferencial e a leitura crítica dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), analisando o ensino de Língua Portuguesa como uma prática de letramento. O trabalho apresenta um breve histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, evidenciando a marginalização que é dispensada a essa modalidade de ensino. O desenvolvimento da metodologia de leiturização baseia-se nos preceitos da LDB de 1996 (Lei 9394/96), da Constituição de 1988 e dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa. Além disso, abarca uma concepção atrelada ao modelo ideológico de letramento, apresentando contribuições significativas da Psicolingüística, da Lingüística Textual e Discursiva e da Sociolingüística Interacional. A pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa participante em que o pesquisador age ativamente na mudança do processo de leitura dos alunos envolvidos neste trabalho. Há uma proposta de leiturização baseada em Dell'Isola (2001) e Bortone (2007), tomando a leitura como uma prática social que possibilita ao aluno exercer seu papel de cidadão crítico e reflexivo. A coleta dos dados deu-se por meio da interação do pesquisador com os sujeitos da pesquisa, chegando a uma análise qualitativa dos dados. Portanto, o desenvolvimento de uma metodologia de leitura com vistas ao letramento para EJA relaciona-se a um processo de leitura como um ato de construção social. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of this research was to develop a reading methodology that focused on three aspects of the reading process: 1. The reading comprehension of explicit information; 2. The processing of inferences and 3. The development of the readers critical stance toward the written texts, to be used in the youth and adult education. Underlying such methodology there was the concept of literacy as social practices. The work included a short history of youth and adult education in Brazil, which has been historically treated as a marginal educational task, despite the large number of adult illiterates in the country. Several legal documents concerning the policy of youth and adult education were revised. The study followed the principles of The New Studies of Literacy, which are based on the so-called ideological concept of Literacy. The study also drew from the tradition of Text Linguistics, Interactional Sociolinguistics and Psycholinguistics. The adopted qualitative methodology was that of an action participant research by means of which the researcher contributed to the implementation of important changes in the processes of reading in a class of youth and adults, and it was based mainly on Dell’Isola (2001) and Bortone (2007). The results showed that the reading process of the target group was very much improved and that the whole experience turned out to be an act of social construction.
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Você ou tu? Nordeste versus Sul: o tratamento do interlocutor no português do Brasil a partir de dados do Projeto ALiB

Deus, Viviane Gomes de 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T15:46:24Z No. of bitstreams: 1 Viviane Gomes de Deus.pdf: 1058043 bytes, checksum: de56f1b9e0936470f810903854618be7 (MD5) / Approved for entry into archive by Valdinéia Ferreira(neiabf@ufba.br) on 2013-02-14T16:16:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Viviane Gomes de Deus.pdf: 1058043 bytes, checksum: de56f1b9e0936470f810903854618be7 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-14T16:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viviane Gomes de Deus.pdf: 1058043 bytes, checksum: de56f1b9e0936470f810903854618be7 (MD5) / O estudo aqui apresentado enfoca o uso de pronomes específicos para a referência ao interlocutor no Português do Brasil (PB), considerando-se contextos lingüísticos e sociais que costumam favorecer uma das variantes. Estas formas pronominais usadas na interlocução podem denotar maior ou menor grau de intimidade, além de servirem como estratégia de indeterminação (MENON, 2006a), ou seja, uma referência [- específica], ou propriamente genérica. Sendo o uso diversificado dos pronomes de 2ª pessoa um dos aspectos comuns às línguas românicas, o PB diferencia-se das demais por não apresentar um limite definido entre a formalidade e a não-formalidade, ou entre relações de maior ou menor intimidade, no emprego dessas formas de interlocução. Os falantes do francês e espanhol, por exemplo, distinguem, por sua vez, de maneira mais clara e socialmente marcada, os usos ‘informal versus formal’ e/ou ‘íntimo versus não-íntimo’, das formas pronominais de segunda pessoa.Diante dessa problemática, este trabalho visa apresentar uma possível descrição das formas interlocutórias observadas no vernáculo brasileiro, sobretudo do uso dos pronomes tu e você, no Sul e no Nordeste do país, no que diz respeito à fala das capitais constituintes da amostra. Pretende-se, com isso, contribuir para o conhecimento da realidade lingüística do Brasil, objetivo precípuo do Projeto Atlas Lingüístico do Brasil – Projeto ALiB –, ao qual se vinculada esta pesquisa. Para tanto, baseou-se nos pressupostos da Teoria Variacionista (LABOV, 2008 [1983]), segundo a qual a variação lingüística pode ser sistematizada,partindo do princípio da heterogeneidade ordenada. Abordagens a respeito da variável em análise, realizadas sob essa mesma perspectiva teórico-metodológica, em capitais e/ou suas cercanias (LOREGIAN, 1996, 2004; MODESTO, 2006), apontam para a alternância de tu/você, de maneira indiscriminada, em algumas circunstâncias/áreas, enquanto em outras predomina uma das variantes. A diversidade de usos das formas de interlocução no PB não corresponde, pelo que se observa, à descrição tradicional, o que tem suscitado questionamentos sobre as definições e sistematizações já postuladas. Contando-se, pois, com o suporte estatístico do pacote de programas do VARBRUL (PINTZUK, 1988), procedeu-se a análise quantitativa dos dados seguida da interpretação qualitativa dos percentuais e pesos obtidos. Desse modo, foram analisados 48 inquéritos, sendo 4 de cada sexo, igualmente distribuídos por 2 faixas etárias e 2 níveis de escolaridade, em cada uma das 6 capitais constituintes do corpus, a saber: as três do Sul – Santa Catarina, Florianópolis e Porto Alegre–, e três do Nordeste – Teresina, Recife e Salvador. Diante das ocorrências documentadas,confirmou-se a hipótese de que o fator geográfico interfere mais no uso das formas de tratamento do que os fatores sociais. Por fim, identificados usos distintos das formas pronominais, nas regiões Nordeste e Sul do Brasil, espera-se ter contribuído para o conhecimento da diversidade que constitui o multiforme cenário lingüístico-social do país,visando à formulação de políticas de ensino-aprendizagem da língua materna. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2009.
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Ouvindo as vozes na escola: análise de discurso de professores e alunos na escola de primeiro grau

Fernandes, Patrícia Almeida January 1991 (has links)
Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-02-09T18:42:20Z No. of bitstreams: 1 000394870.pdf: 5483423 bytes, checksum: 69dac3a0a606696a3148517c3875644c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-09T18:42:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000394870.pdf: 5483423 bytes, checksum: 69dac3a0a606696a3148517c3875644c (MD5) / This work has been developed based on a research done in public schools of the municipality of Rio de Janeiro. The procedure adopted was the speech analysis of teachers and students from the first grades of high school, as well as from technicians of schools, educational districts and from the secretariat of education. The exposed opinions registered, presented as the main theme the literacy, and were analysed based upon the models proposed by Pêcheux who articulates three regions of the scientific knowledge: the ideologic – cultural, the linguistic and the discursive, relating the speech to its conditions of production and situating the protagonists and the object of the speech. The theoretical foundation of the analysis came from the theories of Saussure, Benveniste, Baktin, and from the works of Vital Brazil and Orlandi. It continues with the discussion on the aspects of the psychoanalytical theories based on the work of Freud and Lacan. The alienation of the subject, as far as the language is concerned, is associated to work alienation what is considered by Marx and discussed in Mészáro’s work. The relations between the subject and the work are also thought from the points of view of Baudrillard and Gianotti. The conclusion proposes the establishment of new relations which could change the quotidian routine of a school life, freeing students and teachers from the subjectability to which they are submitted. / Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa realizada em escolas públicas do Município do Rio de Janeiro. Procedeu-se à Análise de Discurso de professores e alunos das séries iniciais do Primeiro Grau, bem como técnicos das escolas, dos Distritos Educacionais e da secretaria de Educação. As enunciações registradas tiveram como tema principal a alfabatização, e foram analizadas com base no modelo proposto por Pêcheux, que articula três regiões do conhecimento científico: a ideológico-cultural, a linguística e a discursiva, relacionando-se o discurso e suas condicões de produção, e situando os protagonistas e o objeto do discurso. A fundamentação teórica da análise partiu das teorias linguísticas de Saussure e Beneviste, utilizando-se também os trabalhos de Baktin, Blikstein, Vital Brazil e Orlani. Segue-se a discussão em torno de aspectos da teoria da subjetividade, de natureza psicanalítica, onde foram utilizadas as teorias de Freud e Lacan. À alienação do sujeito na ordem da linguagem associa-se a alienação do trabalho, considerada por Marx e discutida no trabalho de Meszaros. As relações do sujeito com o trabalho e com a produção são também pensadas a partir dos pontos de vista de Baudrillard e Giannotti. A partir da análise das falas, propõe-se a desconstrução do simbólico e o estabelecimento dee uma nova prática, de novas relações institucionais que possam transformar o cotidiano escolar, livrando alunos e professores do assujeitamento a que ficam submetidos.
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EXPANSÃO DAS PERÍFRASES DE GERÚNDIO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO.

BASILIO, J. O. S. 01 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5241_DISSERTAÇÃO JUCILENE20150126-174702.pdf: 1105647 bytes, checksum: 1bf8cd94f32fa624de7016dda19bb113 (MD5) Previous issue date: 2011-09-01 / Nesta pesquisa investiga-se, à luz da Sociolinguística Variacionista, a variação existente no uso das perífrases com gerúndio no português falado do Brasil, a fim de delimitar a sistematicidade da variação linguística na qual a estrutura estar+gerúndio se insere nos campos: presente, infinitivo não futuro e infinitivo futuro, que se constituem como modelos variáveis potenciais de registro do gênero discursivo. Buscou-se entender quais fatores influenciam a alternância no campo do presente frequentativo (com leitura habitual), em construções como ...como você sempre se esquece de tudo::: a gente TÁ FAZENDO questão de ligar pra te lembrar da festa..., do infinitivo não futuro, em enunciados do tipo ::: o secretário veio ai pra TÁ ASSINANDO o documento atual.., e do infinitivo futuro, em estruturas como Primeiro é sobre o seminário que a gente VAI ESTAR FALANDO. Tomando como referência um corpus coletado segundo a metodologia variacionista laboviana não ortodoxa, obtivemos resultados do tratamento estatístico dos dados por meio dos programas Varbrul, na versão e GoldVarb X, que são apresentados nesta pesquisa.
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Análise sociolinguística da aprendizagem dos clíticos de 3ª pessoa por crianças do 4º ano do ensino fundamental.

VIEIRA JUNIOR, J. C. 12 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5785_Dissertação Jose Carlos Vieira.pdf: 5488289 bytes, checksum: cf2fca3a05a16852836dd80cbf880317 (MD5) Previous issue date: 2012-07-12 / Diversas pesquisas apontam um contínuo desuso dos clíticos de 3ª pessoa (lhe, o, a, os, as e suas variantes) na modalidade oral do Português Brasileiro (PB), sendo substituídos pelo pronome reto, pelo objeto nulo ou pela repetição do sintagma a que eles fazem referência. Por outro lado, os clíticos de 3ª pessoa aparecem comumente em textos escritos veiculados pela mídia, bem como nos estilos mais formais da língua falada, o que faz com que esses elementos constem dos programas da disciplina Língua Portuguesa, nas escolas brasileiras. Dessa feita, esta pesquisa tem por objetivo descrever esse processo de aprendizagem do ponto de vista linguístico e social, procurando investigar como as crianças interpretam o uso dessas formas e, por conseguinte, da variedade padrão da língua , e se e/ou como a escola favorece a aprendizagem dessas formas. Para respondermos a essas perguntas, procedemos a uma pesquisa sociolinguística, que analisa os fatores linguísticos e sociais que poderiam influenciar essa aprendizagem. Para tanto, os clíticos de 3ª pessoa foram trabalhados gradualmente durante um ano letivo. Assim, o corpus desta pesquisa compõe-se de textos escritos livremente e de testes de compreensão que visava verificar a compreensão dos clíticos presentes em textos infantis e de desempenho que consistia na substituição de expressões pelos clíticos adequados. Os dados foram colhidos em uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental durante 10 meses letivos, numa escola pública de Belo Horizonte, Minas Gerais, cujos alunos pertencem a diferentes níveis socioeconômicos. Os resultados obtidos revelam que: i) o contexto em que o clítico é inserido contribui significativamente para a sua compreensão; ii) com relação aos fatores extralinguísticos, os alunos, independentemente de sua origem social e sexo/gênero, apresentam dificuldades em compreender os clíticos; entretanto, há uma leve tendência de um melhor aproveitamento quanto aos meninos da classe socioeconômica favorecida.
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A PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL EM SANTA LEOLDINA/ES

FOEGER, C. C. 13 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7701_Dissertação_A primeira pessoa do plural do português falado em Santa Leopoldina(ES)_Camila Foeger20151013-110324.pdf: 5806388 bytes, checksum: 81f06a6e4a4b9831667fb4b3f1346bc8 (MD5) Previous issue date: 2014-05-13 / O presente trabalho objetiva descrever e analisar a alternância pronominal de primeira pessoa do plural e a concordância verbal com o pronome nós na fala dos moradores da zona rural de Santa Leopoldina. Objetiva também estabelecer uma comparação entre o comportamento linguístico dos leopoldinenses e dos capixabas moradores de Vitória/ES (MENDONÇA, 2010). Para tanto, adota-se como perspectiva teórica a Sociolinguística Variacionista, que se baseia no uso real da língua, pressupondo que a variação e a mudança, inerentes ao sistema, são influenciadas por fatores estruturais e sociais. O corpus é constituído por trinta e duas entrevistas tipicamente labovianas (LABOV, 2008), que fazem parte da Amostra do Português Falado na Zona Rural de Santa Leopoldina. Para a quantificação dos dados, utilizou-se o programa GoldVarbX (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Como grupo de fatores sociais, foram observados o gênexo/sexo, a faixa etária e a escolaridade dos falantes. Quanto aos fatores linguísticos, analisaram-se a explicitude das variantes, o paralelismo, a referencialidade, a função sintática, o tempo verbal e a saliência fônica. Considerou- se também, neste estudo, a variável discursivo/pragmática interação com a entrevistadora. Os resultados mostram que a substituição do pronome nós por a gente em Santa Leopoldina parece ocorrer em ritmo mais lento que o constatado em Vitória, visto que a frequência de uso da forma inovadora é de apenas 53,9%, enquanto em Vitória o índice chega a 70,8%. Destaca-se, entre as variáveis sociais observadas, a atuação da faixa etária, que apresenta resultados bem diversos não só de Vitória, mas também de outras regiões brasileiras, tais como Rio de Janeiro/RJ (OMENA, 1986), Curitiba/PR (TAMANINE, 2010), Iboruna/SP (RUBIO, 2012) e Goiás/GO (MATTOS, 2013): nestas localidades, os jovens são os que mais fazem uso de a gente, ao passo que, entre os leopoldinenses, a única faixa etária que favorece essa forma inovadora é a de 26 a 49 anos. Quanto à concordância também são os mais jovens os que a realizam com menor frequência. No que concerne às variáveis linguísticas, ressalta-se a atuação do tempo verbal, com a especialização do morfema -mos como marca de pretérito perfeito e com o presente como único tempo em que há variação de concordância.
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A sociolinguística na formação de tradutores do Brasil

Souza, Débora Inez Guedes Martins de 25 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-21T18:49:28Z No. of bitstreams: 1 2017_DéboraInezGuedesMartinsdeSouza.pdf: 5096440 bytes, checksum: c13b302da8b1250896c2b648041091f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-24T16:15:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_DéboraInezGuedesMartinsdeSouza.pdf: 5096440 bytes, checksum: c13b302da8b1250896c2b648041091f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-24T16:15:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_DéboraInezGuedesMartinsdeSouza.pdf: 5096440 bytes, checksum: c13b302da8b1250896c2b648041091f8 (MD5) Previous issue date: 2017-11-24 / Os Estudos da Tradução deram seus primeiros passos como disciplina independente na década de 1960 (BASSNETT, 2002, p.28), uma época onde a Linguística cedia espaço para novos conhecimentos: a Sociolinguística. A partir de então, ambas as disciplinas se desenvolveram e alguns teóricos as têm relacionado de maneira mais íntima, expondo uma relação direta entre a heterogeneidade social e a heterogeneidade linguística. Autores como Nord (2010, p. 121) e Wolf (2010, p. 337) defendem que a Tradução é uma prática que media interações entre os aspectos sociais de línguas de distintas comunidades culturais. Levando isso em consideração podemos dizer que a Sociolinguística é uma disciplina relevante na formação do tradutor. Dessa forma, sua inclusão em cursos de formação de tradutores poderia aprimorar as habilidades desse tipo de profissional por oferecer uma gama maior de conhecimentos que podem influenciar tanto no aceite de traduções como em uma realização mais eficiente de traduções. Assim, o objetivo desta pesquisa será verificar se os cursos de Graduação brasileiros voltados para a formação de tradutores possuem a inclusão formal da Sociolinguística em seus componentes curriculares. A nossa hipótese é a de que esses cursos não possuem essa disciplina de forma obrigatória em seus componentes curriculares e isso pode comprometer a eficiência de traduções em um mundo cada vez mais globalizado e com um fluxo mais rápido de informações. A metodologia de pesquisa utilizará os dados constantes no site do Ministério da Educação para a realização de um estudo de amostragem da população total de cursos existentes no país. Após nossa análise verificamos que a disciplina Sociolinguística ocupa uma posição periférica na formação de tradutores. / The Translation Studies gave their first steps as an independent discipline in the 1960s (BASSNETT, 2002, p. 28), a time in which Linguistics stepped aside for new knowledge: Sociolinguistics. From then on, both disciplines developed and some theoreticians have correlated them more closely, exposing a direct relationship between social and linguistic heterogeneity. Scholars like Nord (2010, p. 121) and Wolf (2010, p. 337) argue that Translation is a practice that mediates interactions between social aspects of languages from different cultural communities. Taking this into consideration, we could say that Sociolinguistics is a relevant discipline for the formation of translators. Thus, its inclusion in translator training courses could enhance the skills of these professionals by offering a wider range of knowledge that can influence both in translation acceptance and in more efficient translating. Therefore, the aim of this research is to verify whether the Brazilian Bachelor programs of translation training formally include Sociolinguistics in their curricula and this can compromise the efficiency of translations in a world more and more globalized and with a faster information flow. Our hypothesis is that these programs do not possess this discipline as a required subject in their curricula. The research methodology will use the data available in the Ministry of Education official website to perform a representative sample study of the total population of programs in Brazil. After our analysis, we verified that Sociolinguistics currently occupies a peripheric place in translation training in Brazil.
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Harmonia vocálica em jovens escolarizados de Porto Alegre: uma análise variacionista

Fernandes, Dinar Fontoura January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-04-25T02:02:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000457323-Texto+Completo-0.pdf: 972985 bytes, checksum: 01a8be451add1f7721af8ab5cdcc65d6 (MD5) Previous issue date: 2014 / The present study deals with the variable raising of mid vowels in pretonic context, referred to as vowel harmony, in words like menino~ minino, coruja ~ curuja. The aim is to investigate and analyze the data quantitatively from the perspective of sociolinguistics, based on Labov (1965,1972) in order to compare the results of this unprecedented sample, consisted only of those aged from 16 to 23, with results of other researches already held with informants over 25 years. The topic has already been the subject of studies by other scholars, including Bisol (1981), Schwindt (1995), and Casagrande (2003). The sample used in this project belongs to Projeto Variação Linguística do Sul (Project Language Variation in the South - VARSUL). This research consists of interviews with 19 informants of the city of Porto Alegre. The data will be reported in tables and the results discussed and interpreted. An attempt of generalizations will be made with results of precedent studies. / O presente estudo tem como tema a elevação variável das vogais médias em pauta pretônica antes de vogal alta, referida como harmonia vocálica, como menino~minino, coruja~curuja. O objetivo é investigar e analisar os dados quantitativamente a partir da perspectiva da Sociolinguística, com base em Labov (1965,1972), a fim de comparar os resultados dessa amostra inédita, constituída somente de jovens de 16 a 23 anos, com resultados de outras já realizadas com informantes de mais de 25 anos. O tema já foi objeto de estudo de diversos trabalhos, entre eles Bisol (1981), Schwindt (1995) e Casagrande (2003), com dados do português falado no sul do Brasil. A amostra utilizada neste projeto pertence ao projeto Variação Linguística do Sul do País (VARSUL), criado em 1988. Constitui-se de entrevistas de 19 informantes da cidade de Porto Alegre. Os dados foram expostos em tabelas e os resultados discutidos e interpretados. Foi feita uma tentativa de generalização de resultados com outros estudos.

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