• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 11
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 21
  • 21
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Strongyloides stercoralis e infecção pelo HIV : prevalência em pacientes HIV positivos em Vitória, Espirito Santo e revisão sistemática dos casos de estrongiloidíase grave em pacientes com HIV/AIDS

Gonçalves, Flávio Lofêgo 12 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Flavio Lofego Goncalves.pdf: 1089390 bytes, checksum: 25d9fafd36e1a489c168a2c2bdd57a60 (MD5) Previous issue date: 2011-08-12 / Introduction. Data on prevalence of Strongyloides stercoralis in HIV-infected patients are conflicting, both in Brazil and other countries. Despite the profound immunodeficiency, disseminated strongyloidiasis occurs incidentally in patients with HIV/AIDS, but the factors that trigger it are not known. Objectives (a) To search the prevalence of S. stercoralis in HIV-positive patients treated at Hospital CA Moraes in the period 2009-2011 and to compare with the prevalence in samples of the HIV negative patients at the same Hospital; (b) To investigate factors that may be associated with prevalence of Strongyloides, especially the excessive use of ethanol; (c) To review AIDS deaths in the Espírito Santo State between 1996 and 2010, to identify Strongyloides-related deaths; (d) To review the published cases of disseminated strongyloidiasis in AIDS patients, published since the beginning of the epidemic. Methods. Examination of stools, by the method of spontaneous sedimentation in the routine laboratory of the Hospital. Research habits and living conditions (use of footwear, pe of occupation, use of treated water and sewerage and excessive use of ethanol (> 80 g / day of ethanol). Revision of deaths certificates between 1996 and 2010, to identify AIDS deaths and deaths related to Strongyloides. A systematic review of all cases of severe strongyloidiasis in AIDS patients, published in journals indexed in Pubmed, was performed. Results. The prevalence of S. stercoralis in 167 HIVpositive patients (13/167; 7,78%, 95% CI 3,7 to 11,7) did not differ significantly from the prevalence in a sample of HIV-negative patients at the same hospital, during the same period (9/220, 4.1%, 95% CI 1,5 to 6,8). In HIV-positive patients, alcoholics, the prevalence was significantly higher than in HIV positive non-alcoholics (respectively, 7/42, 16% and 6/123, 4,8%, p = 0.044) and than in a sample of non-alcoholics, HIV negative patients, at the same hospital (respectively 7/42, 16% and 26/491, 5.3% p = 0.010). The analysis of AIDS deaths revealed no deaths associated with Strongyloides among deaths occurred from 1996 to 2010 in the Espírito Santo State. Beyond severe immunodeficiency, the systematic review of published cases does not identify other frequent associated factors that would be associated with the spread of the parasite, explaining it in most cases. Conclusion: The prevalence of Strongyloides is similar in HIV positive and HIV negative patients at the same Hospital, but is significantly higher when chronic alcoholism is present. In the systematic review of published cases of Strongyloides hyperinfection or dissemination, beyond the immunodeficiency, no factor was reported in many cases, that would explain the dissemination of the parasite / Introdução. Os dados sobre prevalência de Strongyloides stercoralis em pacientes HIV positivos são discordantes, tanto no Brasil como em outros países; apesar da profunda imunodeficiência, estrongiloidíase disseminada ocorre casualmente em pacientes com HIV/AIDS, mas não se conhecem os fatores que a desencadeiam. Objetivos (a) Avaliar a prevalência de S. stercoralis em pacientes HIV positivos atendidos no Hospital Universitário C A Moraes no período 2009-2011 e comparar com a prevalência em amostras do mesmo; (b) Investigar fatores que possam estar associados à maior prevalência do Strongyloides, especialmente o uso abusivo do etanol; (c) Rever a mortalidade por AIDS no Espírito Santo entre 1996 e 2010 para identificar óbitos relacionados ao Strongyloides; (d) Rever os casos publicados de estrongiloidíase disseminada em pacientes com AIDS, publicados desde o início da epidemia. Métodos Exame parasitológico de fezes, pelo método de sedimentação espontânea no laboratório de rotina do Hospital. Investigação de hábitos e condições de vida (uso de calçado, tipo de ocupação, uso de água tratada e esgoto sanitário e uso abusivo de etanol (> 80 g/dia de etanol). Revisão dos certificados de óbitos ocorridos entre 1996 e 2010, com identificação dos óbitos por AIDS e dos óbitos relacionados ao Strongyloides. Revisão sistemática de todos os casos de estrongiloidíase grave em pacientes com AIDS, publicados em periódicos indexados no Pubmed. Resultados A prevalência de S. stercoralis em 167 pacientes HIV positivos (13/167; 7,78%; IC 95% 3,7-11,7) não diferiu significativamente da prevalência em pacientes HIV negativos no mesmo Hospital, no mesmo período (9/220; 4,1%; IC 95% 1,5-6,8). Nos pacientes HIV positivos, alcoolistas, a prevalência foi significativamente maior do que nos HIV positivos não alcoolistas (respectivamente, 7/42, 16% e 6/123, 4,8%; p=0,044) e do que nos HIV negativos não alcoolistas atendidos no mesmo Hospital (respectivamente 7/42, 16% e 26/491, 5,3% p=0,010). A análise dos óbitos por AIDS não revelou nenhum óbito associado ao Strongyloides no período avaliado. Na revisão da literatura não se encontrou, além da imunodeficiência (LT CD4 baixo), outros fatores que estivessem associados a disseminação do parasita, explicando-a na maioria dos casos. Conclusão: A prevalência do Strongyloides é semelhante em HIV+ e HIV-, diferindo significativamente quando o fator etilismo esta presente. Na análise sistemática dos casos publicados de hiperinfecção ou disseminação do Strongyloides, nenhum fator, além da imunodeficiência, foi relatado em grande número de casos, que pudesse explicar o agravamento da parasitose
12

Imunoproteômica aplicada ao aprimoramento do diagnóstico sorológico da estrongiloidíase humana / Immunoproteomics applied to the improvement of serologic diagnosis of human strongyloidiasis

Corral, Marcelo Andreetta 18 January 2019 (has links)
Estrongiloidíase é a infecção parasitária causada pelo nematódeo Strongyloides stercoralis. Em indivíduos imunocompetentes cursa de forma crônica e assintomática na maioria dos casos; entretanto em imunocomprometidos pode assumir as formas graves como a hiperinfecção e/ou estrongiloidíase disseminada. Diante da baixa sensibilidade do diagnóstico parasitológico, vêm sendo realizadas pesquisas envolvendo o imunodiagnóstico, sobretudo voltadas para variações na obtenção das frações antigênicas heterólogas utilizando Strongyloides venezulensis como fonte de antígeno. O presente trabalho teve como objetivo aprimorar o diagnóstico sorológico da estrongiloidíase humana utilizando técnicas imunoproteômicas. Foram utilizadas amostras de fezes e soro de indivíduos imunocompetentes, divididos em três grupos de acordo com o resultado do exame parasitológico (P: positivos para S. stercoralis; OP: com outras parasitoses; N: negativos para quaisquer parasitos ou comensais) e imunocomprometidos divididos em dois grupos de acordo com o resultado do exame parasitológico (S+ID: positivos para S. stercoralis e S-ID: negativos para S. stercoralis ou qualquer parasito). As amostras de soro dos cinco grupos de pacientes foram submetidas a testes sorológicos a partir das frações antigênicas heterólogas de S. venezuelensis solúvel (TS) e de membrana (TM) utilizando as técnicas ELISA, DOT ELISA e Western-blotting. O ELISA apresentou 95% de sensibilidade em ambas frações antigênicas e 91,8% e 93,8% de especificidade para TS e TM, respectivamente. A técnica foi capaz de detectar anticorpos anti-Strongyloides em 34,4% e 28,1% em pacientes do grupo S+ID utilizando os antígenos TS e TM, respectivamente. O DOT ELISA foi executado somente com a fração TM e apresentou 95% de sensibilidade e 85,7% de especificidade detectando 28,1% de positividade no grupo S+ID. A banda de 40-35 KDa foi a única frequente em todos indivíduos do grupo P e a mais frequente em pacientes S+ID (62,5% para TS e 53,1% para TM). Géis réplicas foram realizados, excisados nas regiões de identificação proteica e submetidos a identificação de proteínas por espectrometria de massas. As proteínas mais abundantes nas frações antigênicas TS e TM foram actina e galectina. A fração TS foi purificada em coluna de afinidade para galectina, dada sua capacidade de modulação do sistema imunológico. As frações não ligada (NL) e galectina (Gal) foram utilizadas como antígenos na técnica ELISA apresentando 90% de sensibilidade e 89,8 e 75% de especificidade para NL e Gal, respectivamente. Foram positivos no ELISA 34,4% e 18,1% das amostras do grupo S+ID utilizando as frações NL e Gal, respectivamente. As técnicas sorológicas utilizando variações antigênicas constituem ferramentas alternativas importantes de diagnósticos que podem ser aplicadas à estrongiloidíase humana, sobretudo na população imunocomprometida / Strongyloidiasis is a parasitic infection caused by nematode Strongyloides stercoralis. In immunocompetent patients, it is chronic and asymptomatic in the most of cases. However, in immunocompromised patients, it can take on severe forms such as hyperinfection and / or disseminated strongyloidiasis. Due to the parasitological diagnosis\'s low sensitivity, research involving the immunoassay has been carried out, primarily focused on changes in the heterologous antigenic fractions using Strongyloides venezulensis as a source of antigen. The present work aimed to improve the serological diagnosis of human strongyloidiasis using immunoproteomic techniques. Feces and sera samples from immunocompetent patients were used and divided into three groups according to parasitological examination result (P: positive for S. stercoralis, OP: with other parasites, N: negative for any parasites or commensal). Samples from immunocompromised patients were divided into two groups according to the parasitological examination result (S+ID: positive for S. stercoralis and S-ID: negative for S. stercoralis or any parasite). Serum samples from the five groups of patients were submitted to serological tests by S. venezuelensis soluble (TS) and from membrane (TM) heterologous antigenic fractions by ELISA, DOT ELISA and Western blotting techniques. The ELISA test showed 95% sensitivity in both antigenic fractions and 91.8% and 93.8% specificity for TS and TM, respectively. This technique was able to detect anti-Strongyloides antibodies in 34.4% and 28.1% in S+ID group by using the TS and TM antigens, respectively. DOT ELISA was performed only with the TM fraction and showed 95% sensitivity and 85.7% specificity, detecting 28.1% positivity in S+ID group. The 40-35 KDa band was the only present in all P group individuals and the most frequent in S+ID patients (62.5% for TS and 53.1% for TM). Replicate gels were made, excised in the protein identification regions and submitted to protein identification by mass spectrometry. The most abundant proteins in TS and TM antigenic fractions were actin and galectin. TS antigen was purified on a galectin affinity column, due the immune modulation ability. The non-bound (NL) and galectin (Gal) fractions were used as antigens in the ELISA technique with 90% of sensitivity and 89.8 and 75% of specificity for NL and Gal, respectively. 34.4% and 18.1% of S+ID group were positive in the ELISA by NL and Gal fractions, respectively. Serological techniques using antigenic variations are an important alternative diagnostic tool and can be applied to human strongyloidiasis, especially in the immunocompromised population
13

Development of specific serological test (s) for diagnosis of strongyloidiasis and genetic variation of strongyloides stercoralis Thailand isolates /

Piyanan Taweethavonsawat, Wanpen Chaicumpa, January 2003 (has links) (PDF)
Thesis (Ph.D. (Tropical Medicine))--Mahidol University, 2003.
14

Modulação da Resposta Imune em Individuos Infectados pelo HTLV- I e Expressão de Doença

Santos, Silvane Maria Braga January 2005 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-07-12T14:42:08Z No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_Silvane Maria Braga Santos.pdf: 3289698 bytes, checksum: 7e660470acd85c6b8fccb37fbc473eea (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-08-22T13:19:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_Silvane Maria Braga Santos.pdf: 3289698 bytes, checksum: 7e660470acd85c6b8fccb37fbc473eea (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-22T13:19:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_Silvane Maria Braga Santos.pdf: 3289698 bytes, checksum: 7e660470acd85c6b8fccb37fbc473eea (MD5) / FAPESB; CNPq / O vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-I) é um retrovírus que infecta preferencialmente células T, causando grandes alterações na resposta imune. A maioria dos indivíduos infectados é assintomática (portadores do HTLV-I) e somente uma minoria desenvolve doenças como a leucemia/linfoma de células T do adulto (LLcTA) ou a mielopatia associada ao HTLV-I / paraparesia espástica tropical (HAM/TSP). A resposta imune nos indivíduos infectados pelo HTLV-I é caracterizada por uma ativação intensa e persistente das células T com proliferação e produção espontânea de citocinas pro-inflamatórias como IFN- e TNF-. Este estudo avalia a resposta imune de indivíduos infectados pelo vírus e a capacidade de citocinas, antagonistas de citocinas e infecções causadas por helmintos de modular esta resposta. A resposta imune foi determinada pelo perfil de citocinas presentes no sobrenadante de cultura de células mononucleares não estimuladas, descrição das populações de células envolvidas na resposta imune e na avaliação da freqüência e tipo de células que apresentam marcadores de ativação celular e secretam citocinas. Pacientes com HAM/TSP apresentaram uma ativação celular intensa caracterizada por uma maior proliferação e produção espontânea de IFN- e TNF-, maior freqüencia de linfócitos T CD4+ e CD8+ produzindo IFN- e TNF- e um aumento de células T CD8+/CD28- quando comparados com indivíduos assintomáticos. Observou-se, entre os portadores assintomáticos, uma grande variabilidade na produção de IFN-, com alguns indivíduos apresentando concentrações similares às observadas nos pacientes com HAM/TSP. A adição de citocinas supressoras da resposta imune (IL-10 e TGF-) e antagonistas de citocinas (anti-IL-2, anti-IL-12 e anti-IL-15) às culturas de células dos indivíduos infectados pelo HTLV-I mostrou que a IL-10 e a adição simultânea de anti-IL-2 e anti-IL-15 reduzem significantemente a síntese espontânea de IFN- em indivíduos assintomáticos quando comparados com HAM/TSP. Adicionalmente, xv foi identificado um sub-grupo de indivíduos assintomáticos, freqüentemente alto produtores de IFN-, que não apresentam atividade imunoregulatória após adição de citocinas e antagonistas de citocinas, comportando-se imunologicamente como os pacientes com HAM/TSP. A co-infecção de indivíduos assintomáticos infectados pelo HTLV-I com helmintos (Strongyloides stercoralis e Schistosoma mansoni) resultou na diminuição da síntese de IFN-, menor freqüência de células T CD4+ e CD8+ produzindo IFN- e uma maior freqüência de células produzindo IL-5 e IL-10. Quando comparados com portadores assintomáticos, sem co-infecção por helmintos, indivíduos co-infectados apresentaram uma carga proviral menor. Adicionalmente, observou-se uma maior prevalência de infecções por helmintos entre os portadores assintomáticos do que nos pacientes com HAM/TSP. Estes resultados sugerem que a co-infecção por helmintos reduz a ativação das células tipo 1 e influencia a expressão clínica da infecção pelo HTLV-I.
15

Infecção por S. stercoralis e biomarcadoresem pacientes alcoolistas e análiseproteômica de fator excretado/secretado deStrongyloides

Inês, Elizabeth de Jesus January 2016 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-19T16:18:49Z No. of bitstreams: 1 Tese Elizabete Inês 02012016.pdf: 4733623 bytes, checksum: 8a1ffca0e2467119048af81a914bba45 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T16:18:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Elizabete Inês 02012016.pdf: 4733623 bytes, checksum: 8a1ffca0e2467119048af81a914bba45 (MD5) / prevalência da infecção por Strongyloides stercoralis é elevada em pacientes alcoolistas. O consumo excessivo de álcool eleva os níveis de corticosteroides endógenos, os quais estimulam a fecundidade da fêmea e a diferenciação das larvas rabditoides em filarioides infectantes, mimetizando o efeito do hormônio parasitário ecdisona,levando a autoinfecção interna. Além disso, as alterações da barreira intestinal e da resposta imune do hospedeiro, pelo uso crônico do álcool, contribuem para o desenvolvimento da hiperinfecção e estrongiloidíase grave. A atividade da paraoxonase (PON1) tem sido implicada na patogênese de doenças inflamatórias, além de doenças causadas por bactérias, vírus eparasitos. A PON1 é predominantemente sintetizada pelos hepatócitos e liberada na circulação associada com as lipoproteínas de alta densidade (HDL), que é a principal fonte de colesterol, para a síntese de esteroides. Os pacientes infectados com parasitos intestinais têm alterações no seu perfil lipídico e na atividade da PON1. Neste estudo, o diagnóstico da estrongiloidiase atraves da detecção de IgG anti-S. stercoralis demonstrou 88,6% de sensibilidade e 98,4% de especificidade. Através da analise proteômica é possívele estabelecerproteínas com maior especificidade a serem utilizadas para em ensaios de diagnóstico e/ ou imunomodulação. Este trabalho teve como objetivo identificar a infecção por S. stercoralis e determinar os níveis de cortisol endógeno, o perfil lipídico e a atividade da paraoxonase nos pacientes alcoolistas, internados no Centro de Acolhimento e Tratamento de Alcoolistas (CATA), pertencente às Obras Sociais Irmã Dulce. Além, de realizar o estudo da proteômica de S. stercoralis e de S. venezuelensis. A frequência da infecção por S. stercoralis foi avaliada em 332 pacientes alcoolistas e 92 pacientes que não fazem uso crônico de álcool. A determinação dos níveis de cortisol foi realizada em 78 pacientes alcoolistas infectados com S. stercoralis, 80 pacientes alcoolistas não infectados e 76 pacientes não alcoolistas com resultados de três exames parasitológicos negativos para S. stercoralis. A frequência da infecção por S. stercoralis foi maior nos pacientes alcoolistas, 23,5% (78/332) do que nos pacientes que não faziam uso crônico de álcool, 5,4% (5/92) (p < 0,05). Os níveis de cortisol endógeno foram 3,7 vezes mais elevados nos pacientes alcoolistas comparado com os não alcoolistas (p < 0,05). Níveis elevados de cortisol endógeno não foi um fator que predispôs à infecção por S. stercoralis nos pacientes alcoolistas, entretanto uma vez infectado, o aumento dos níveis deste hormônio tiveram associados com a elevação da carga parasitária. A determinação da atividade da Paraoxonase (PON1) foi realizada em 202 alcoolistas e em 74 não alcoolistas infectados ou não com S. stercoralis. A atividade da PON1 nos indivíduos infectados com S.stercoralis foi mais baixa, tanto no grupo dos alcoolistas (1,4 vezes), quanto no grupo dos não alcoolistas (6,4 vezes) (p < 0,05). Uma correlação positiva foi observada entre a atividade da paraoxonase e a concentração de cortisol em indivíduos alcoolistas não infectados com S. stercoralis (R= 0,258; p < 0,05), enquanto uma correlação negativa ocorreu com indivíduos não alcoolistas infectados com S. stercoralis (R= -0,60; p < 0,05). Os níveis de triglicérides foram 1,3 vezes menores em indivíduos alcoolistas infectados, assim como o LDL-C e VLDL-C foram respectivamente 1,1 e 6,4 mais baixos nesse mesmo grupo (p < 0,05). No entanto, os níveis de HDL foram 1,3 vezes maior nos alcoolistas do que nos não alcoolistas (p < 0,05), independentemente da infecção. Indivíduos alcoolistas infectados com S. stercoralisapresentaram um perfil lipídico compatível com um padrão anti-aterogênico. A análise proteômica de antígenos brutos de larvas filarioides de S. stercoralis, S. venezuelensis e de produtos excretados / secretados de Strongyloides venezuelensis foi realizada utilizando a plataforma shotgun (LC-MS/MS) para separação e identificação dos péptideos trípticos. Em seguida os dados foram analisados por meio do COMET.Para a distribuição do gene ontology terms, foi utilizado o programa Blast2go. Um total de 272 proteínas do parasito foram identificados sendo 158, 62 e 52 encontradas em antígeno bruto de S.stercoralis (CSS), antígeno bruto de S.venezuelensis (CSV) e produtos secretados /excretados de S. venezuelensis (ESPSV), respectivamente. Dentre as 108 proteínas encontradas apenas no CSS, oito apresentaram homologia com Strongyloides sp. - proteínas foram compartilhadas entre os três antígenos. A ubiquitina foi a proteína mais representativa dos produtos secretados/excretados de S. venezuelensis, no entanto não apresentou peptidio de sinal sugerindo que múltiplas vias de secreção pode ser utilizada para proteínas homologas. A análise proteômica pode ser utilizada como uma ferramenta para identificar proteínas para testes de diagnóstico principalmente, para a estrongiloidíase que ainda carece de diagnóstico de elevada sensibilidade e especificidade.
16

Avaliação de métodos parasitológicos e imunológicos para o diagnóstico da estrongiloidíase

Inês, Elizabete de Jesus 10 June 2011 (has links)
Submitted by Pós graduação Farmácia (ppgfar@ufba.br) on 2017-05-15T19:02:04Z No. of bitstreams: 1 ELIZABETE DE JESUS.pdf: 2250219 bytes, checksum: 4edb78551b0744264cf70e273e7072bc (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-05-23T21:16:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ELIZABETE DE JESUS.pdf: 2250219 bytes, checksum: 4edb78551b0744264cf70e273e7072bc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-23T21:16:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ELIZABETE DE JESUS.pdf: 2250219 bytes, checksum: 4edb78551b0744264cf70e273e7072bc (MD5) / FAPESB / O diagnóstico definitivo da estrongiloidíase é realizado pela pesquisa de larvas nas fezes utilizando o método de Baermann-Moraes, apesar da cultura em placa de agar (CPA) apresentar maior sensibilidade. Na maioria das infecções pelo Strongyloides stercoralis, a carga parasitária é baixa e a eliminação das larvas se faz de maneira intermitente, comprometendo a eficácia e precisão do diagnóstico. A pesquisa de anticorpos circulantes através do imunoensaio (ELISA) possui elevada sensibilidade e é utilizado também no auxílio ao diagnóstico da estrongiloidíase. Os objetivos deste trabalho foram (1) comparar os métodos de CPA, Baermann-Moraes e sedimentação espontânea para o diagnóstico da estrongiloidíase (2) avaliar o padrão de migração das larvas de S. stercoralis e ancilostomídeos em placas de agar e o tempo para positividade das culturas, (3) avaliar a interferência da refrigeração das fezes na viabilidade das larvas e (4) padronizar o ELISA para pesquisa de anticorpos anti-S. stercoralis. Para avaliar as sensibilidades dos métodos parasitológicos foram utilizadas 725 amostras de fezes de pacientes atendidos no Laboratório de Análises Clínicas da Faculdade de Farmácia, UFBA, e amostras de soros de 50 pacientes com S. stercoralis, 80 de indivíduos com outras parasitoses e 60 soros controles negativos. A CPA mostrou maior sensibilidade tanto para Strongyloides stercoralis (95%) como para os ancilostomídeos (77%). As sensibilidades da CPA e do método de Baermann-Moraes reduziram aproximadamente 50% quando as amostras foram conservadas a 4ºC. Através do padrão de migração das larvas foi possível realizar a diferenciação de 95,7% das amostras positivas para Strongyloides stercoralis e de 96,7% para os ancilostomídeos, confirmadas através da microscopia. O tempo de visualização macroscópica dos caminhos, deixados pelas larvas também variou significativamente (p < 0,05) entre S. stercoralis e ancilostomídeos, ocorrendo principalmente no primeiro e quarto dias de incubação, respectivamente. No ELISA para detecção de IgG a sensibilidade variou de 72 a 76%, e a especificidade foi de 92,8%, não apresentando diferenças significativas quando o antígeno foi tratado ou não com metaperiodato de sódio. Por outro lado, o ELISA para pesquisa de IgE apresentou sensibilidade de 80 % e após o tratamento do antígeno com metaperiodato de sódio reduziu para 74% (p > 0,05). Enquanto não houve variações nas especificidades, obtidas nos ensaios utilizando soros normais como controles negativos. O número de reações cruzadas de soros de pacientes com outras helmintoses aumentou em torno de 16% quando o antígeno foi tratado com o oxidante. Neste estudo, foi observado que houve uma redução nas médias das densidades ópticas dos soros de pacientes infectados com S. stercoralis com relação aos soros normais, quando o antígeno foi tratado com metaperiodato de sódio, demonstrando a importância dos epitopos glicosilados para o reconhecimento dos anticorpos anti-S. stercoralis. A depleção de IgG dos soros falso-negativos elevou a sensibilidade do ELISA-IgE, porém houve um aumento do número de reatividades cruzadas. A CPA é o método parasitológico mais sensível para o diagnóstico da estrongiloidíase e deve ser recomendado no diagnóstico de rotina. O ELISA pode ser utilizado no auxílio diagnóstico, principalmente em casos pacientes de imunossuprimidos ou antes de terapia imunossupressora. / Definitive diagnosis of strongyloidiasis is usually made by detection of larvae in stool samples using the Baermann-Moraes method, although fecal cultures in agar plate (CPA) have shown higher sensitivity. In the majority of Strongyloides stercoralis infections, the parasite load is low and the larvae output is irregular, influencing the effectiveness and accuracy of diagnosis. The detection of circulating antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) has high sensitivity and it is also used as a tool for strongiloidiasis diagnosis. The objectives of this work were (1) to compare the methods of CPA, Baermann-Moraes and sedimentation for diagnosis of strongyloidiasis, (2) to evaluate the migration pattern of the S. stercoralis and hookworm larvae and the time for positivity of cultures, (3) to evaluate the influence of stool refrigeration on the viability of larvae and (4) to standardize the ELISA protocol to dilution serum anti-S. stercoralis IgG antibodies. To determine the sensitivity of the diagnosis methods, 725 stool samples from patients attending to the Clinical Laboratory Analysis of Faculty of Pharmacy, UFBA and serum samples from 50 patients with S. stercoralis, 80 with other parasitic infections and 60 negative control sera were used. The CPA was the most sensitive for both S. stercoralis (95%) and for hookworm (77%). The sensitivities of CPA and Baermann-Moraes decreased about 50% when samples were stored at 4º C. The migration pattern of larvae permitted the differentiation of 92 (95.7%) S. stercoralis and of 89 (96.7%) hookworm positive samples, confirmed by microscopy. The time for visible tracks on agar varied significantly (P < 0.05) between S. stercoralis and hookworms, occurring mainly in the first and fourth day of incubation, respectively. The sensitivity of ELISA for IgG anti-S. stercoralis range from 72% to 76%, and specificity was 91.7%, not showing significant differences when the antigen was treated or not with sodium metaperiodate. On the other hand, the ELISA for IgE had a sensitivity of 80% and after treatment of the antigen with sodium metaperiodate it significantly decreased to 74% (P > 0.05), while the specificities of ELISA-IgE, calculated using normal sera as negative controls, did not present significant variations. However, the number of cross-reactions in ELISA-IgE increased approximately 18% when the antigen was treated with the oxidizing agent. In this study, it was observed a reduction in the mean optical densities of sera from patients infected with S. stercoralis, compared with normal serum, when the antigen was treated with sodium metaperiodate, demonstrating the importance of glycosylated epitopes for the recognition by anti-S. stercoralis antibodies depletion of IgG from false-negative serum, increased the sensitivity of ELISA-IgE, even though there was an increase in cross-reactivity. The CPA is the most sensitive method for the parasitological diagnosis of strongyloidiasis and it should be recommended for routine diagnosis. ELISA should be used for diagnosis of S. stercoralis, especially in cases of immunosuppressed patients or before immunosuppressive therapy.
17

Distribución de la enteroparasitosis en un pueblo joven de Lambayeque

Ganoza Granados, Luciana del Carmen, Mera Olivares, Abrahán Emmanuel Armando January 2014 (has links)
Objetivo: Determinar la prevalencia de infección por Strongyloides stercolaris y otras enteroparasitosis en el pueblo joven Santo Toribio de Mogrovejo de Chiclayo durante Junio-Octubre del 2011. Material y Métodos: Estudio descriptivo, trasversal; muestreo aleatorio, estratificado, polietápico, siendo el tamaño muestral de 106 pobladores. Se diseñó y validó una ficha de recolección epidemiológica. Un biólogo recibió entrenamiento en las técnicas de diagnóstico de Strongyloides stercolaris en un centro referencial de Lima. Se recolectaron 3 muestras por paciente, sometidas a 5 técnicas parasitológicas: Examen directo de heces, Baermann modificado en Copa por Lumbreras, Test de sedimentación espontánea, Cultivo en agar y Cultivo Dancescu. Resultados: Se visitaron 124 casas; el porcentaje de respuesta fue de 85,7%. Se logró entrevistar 106 personas. El promedio de edad fue de 27,8 +/- 16,9 años; hubieron 31 hombres (29,2%) y 75 mujeres (70,8%). El 26,4% de personas habían realizado un viaje a la Sierra y/o Selva en los últimos 5 años con una estancia mayor a un mes. El piso de tierra fue el más frecuente en el total de viviendas (55,6%); 102 personas (96,2 %) tenían desagüe; 23 pobladores (21,7 %) tuvieron al menos un parásito detectado. No se hallaron pobladores infectados con Strongyloides stercolaris. La enteroparasitosis más frecuente fue por protozoarios, con predominio de Blastocystis hominis en un 12,3%. Conclusiones: Se halló una baja frecuencia de enteroparasitosis y ausencia de pobladores infectados con Strongyloides stercolaris. El parásito más frecuente fue Blastocystis hominis.
18

Imunodiagnóstico da infecção por Strongyloides stercoralis em pacientes candidatos a transplante / Immunodiagnosis of Strongyloides stercoralis infection in patients eligible for transplantation

Gottardi, Maiara 14 October 2014 (has links)
A estrongiloidíase é uma infecção intestinal causada pelo nematódeo Strongyloides stercoralis. A maioria dos casos evolui para um quadro crônico benigno; entretanto pode haver hiperinfecção e disseminação, sobretudo em pacientes imunodeprimidos. Os métodos parasitológicos convencionais apresentam baixa sensibilidade e, com isso, os testes sorológicos podem representar uma boa alternativa para o diagnóstico dessa helmintíase. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as técnicas de RIFI, ELISA e WB para o diagnóstico da estrongiloidíase em pacientes candidatos a transplante. Para validação dos testes, foram utilizadas amostras de soros de pacientes imunocompetentes (positivos para S. stercoralis, positivos para outras parasitoses e negativos). Foram utilizadas amostras de fezes e soros de pacientes candidatos a transplante, a saber: 50 para transplante renal; 50 para transplante de fígado; 50 para transplante de medula óssea. As amostras fecais de todos os pacientes foram analisadas pelas técnicas de sedimentação espontânea, Rugai, e cultura em placa de ágar. Para a execução das técnicas sorológicas foram utilizadas como fonte de antígeno larvas filarioides de S. venezuelensis. Para a RIFI, os soros foram diluídos a 1:40 em tampão PBS-TM e o conjugado anti-IgG humano marcado com fluoresceína diluído 1:500 em PBS acrescido de 4% de azul de Evans, sendo realizada a leitura em microscópio de imunofluorescência, utilizando as objetivas de 20X e 40X. Para a técnica ELISA foram utilizadas placas poliestireno sensibilizadas com 10?g de antígeno (frações solúveis salina e alcalina), soro dos indivíduos diluídos a 1:200 em PBS 0,05% Tween 3% de leite (PBS-TM) e conjugado (anti-IgG humana peroxidase) em PBS-TM. As amostras foram consideradas positivas quando o índice ELISA foi maior que 1. Para a técnica de WB, os soros foram diluídos 1:100 em Tris-HCl 5% de leite (TM) e o conjugado (anti IgG-humana peroxidase) em PBS-TM. Dos 150 pacientes candidatos a transplante analisados, 9,3% (n=14) foram positivos pelas técnicas parasitológicas, sendo que a cultura em placa de ágar detectou 6,6% (n=10). Na RIFI a soropositividade para detecção da infecção por S. stercoralis foi de 16,6% (n=25), sendo, 22% transplante renal, 18% hepático e 10% medula óssea. Pela técnica ELISA a soropositividade foi de 11,3% (n=17), sendo 14% nos pacientes candidatos a transplante renal, 14% hepático e 3% medula óssea, utilizando o antígeno alcalino, e 24,6% (n=37), sendo 18% nos pacientes candidatos a transplante renal, 50% hepático e 6% medula óssea, utilizando o antígeno salino. Pela técnica WB a soropositividade foi de 20,6% (n=31), sendo 18% nos pacientes candidatos a transplante renal, 32% hepático e 12% medula óssea, utilizando o antígeno alcalino, e 18,6% (n=28) sendo 10% nos pacientes candidatos a transplante renal, 14% hepático e 32% medula óssea, utilizando o antígeno salino. A utilização de técnicas imunodiagnósticas pode ser indicada na triagem de pacientes em fila de transplante, devendo-se levar em conta as limitações de reações sorológicas em pacientes imunodeprimidos / Strongyloidiasis is an intestinal infection caused by the nematode Strongyloides stercoralis. Most cases progress to a benign chronic condition; however hyperinfection and dissemination may occur, especially in immunocompromised patients. Conventional parasitological methods have low sensitivity and, thus, serological tests may be a good alternative for the diagnosis of this helminthiasis. The aim of this study was to evaluate RIFI, ELISA and WB techniques for the diagnosis of strongyloidiasis in patients candidates for transplants. In order to validate the tests samples of sera from immunocompetent patients (positive for S. stercoralis, positive for other parasitosis, and negatives) were used. Feces and sera samples of patients candidates for transplants were used as follows: 50 for renal transplant, 50 for liver transplant, 50 for bone marrow transplant. Fecal samples of all patients were analyzed by spontaneous sedimentation, Rugai and Agar plate culture techniques. Filarioid larvae of S. venezuelensis were used as source of antigen for serological tests. For RIFI, sera were diluted 1:40 in PBS-TM buffer and human anti-IgG conjugate labeled with fluorescein was diluted 1:500 in PBS with 4% Blue Evans, reading being performed in immunofluorescence microscope using 20X and 40X objectives. For ELISA technique polystyrene plates sensitized with 10?g of antigen (saline and alkaline soluble fractions), individual sera diluted at 1:200 in PBS 0.05% Tween 3% of milk (PBS-TM) and conjugate (human anti-IgG peroxidase) in PBS-TM were used. Samples were considered positive when ELISA index was higher than 1. For WB technique, sera were diluted in Tris-HCl 5% of milk (TM) and conjugate (human anti-IgG peroxidase) in PBS-TM. From 150 patients candidates for transplants analyzed 9.3% (n=14) were positive by parasitological techniques, agar plate culture detected 6.6% (n=10). In RIFI seropositivity for S. stercoralis infection detection was 16.6% (n=25) being 22% renal transplant, 18% hepatic and 10% for bone marrow. By ELISA technique seropositivity was 11.3% (n=17), being 14% in patients candidates for renal transplant, 14% hepatic and 3% bone marrow, using alkaline antigen and 24.6% (n=37), being 18% in patients candidates for renal transplant, 50% hepatic and 6% bone marrow, using saline antigen. By WB technique seropositivity was 20.6% (n=31), being 18% in patients candidates for renal transplant, 32% hepatic and 12% bone marrow, using alkaline antigen, and 18.6% (n=28) being 10% in patients candidates for renal transplant, 14% hepatic and 32% bone marrow, using saline antigen. Application of immunodiagnostic techniques could be indicated in screening of patients in transplant waiting list, however limitations of serological reactions in immunodepressed patients should be considered
19

Imunodiagnóstico da infecção por Strongyloides stercoralis em pacientes candidatos a transplante / Immunodiagnosis of Strongyloides stercoralis infection in patients eligible for transplantation

Maiara Gottardi 14 October 2014 (has links)
A estrongiloidíase é uma infecção intestinal causada pelo nematódeo Strongyloides stercoralis. A maioria dos casos evolui para um quadro crônico benigno; entretanto pode haver hiperinfecção e disseminação, sobretudo em pacientes imunodeprimidos. Os métodos parasitológicos convencionais apresentam baixa sensibilidade e, com isso, os testes sorológicos podem representar uma boa alternativa para o diagnóstico dessa helmintíase. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as técnicas de RIFI, ELISA e WB para o diagnóstico da estrongiloidíase em pacientes candidatos a transplante. Para validação dos testes, foram utilizadas amostras de soros de pacientes imunocompetentes (positivos para S. stercoralis, positivos para outras parasitoses e negativos). Foram utilizadas amostras de fezes e soros de pacientes candidatos a transplante, a saber: 50 para transplante renal; 50 para transplante de fígado; 50 para transplante de medula óssea. As amostras fecais de todos os pacientes foram analisadas pelas técnicas de sedimentação espontânea, Rugai, e cultura em placa de ágar. Para a execução das técnicas sorológicas foram utilizadas como fonte de antígeno larvas filarioides de S. venezuelensis. Para a RIFI, os soros foram diluídos a 1:40 em tampão PBS-TM e o conjugado anti-IgG humano marcado com fluoresceína diluído 1:500 em PBS acrescido de 4% de azul de Evans, sendo realizada a leitura em microscópio de imunofluorescência, utilizando as objetivas de 20X e 40X. Para a técnica ELISA foram utilizadas placas poliestireno sensibilizadas com 10?g de antígeno (frações solúveis salina e alcalina), soro dos indivíduos diluídos a 1:200 em PBS 0,05% Tween 3% de leite (PBS-TM) e conjugado (anti-IgG humana peroxidase) em PBS-TM. As amostras foram consideradas positivas quando o índice ELISA foi maior que 1. Para a técnica de WB, os soros foram diluídos 1:100 em Tris-HCl 5% de leite (TM) e o conjugado (anti IgG-humana peroxidase) em PBS-TM. Dos 150 pacientes candidatos a transplante analisados, 9,3% (n=14) foram positivos pelas técnicas parasitológicas, sendo que a cultura em placa de ágar detectou 6,6% (n=10). Na RIFI a soropositividade para detecção da infecção por S. stercoralis foi de 16,6% (n=25), sendo, 22% transplante renal, 18% hepático e 10% medula óssea. Pela técnica ELISA a soropositividade foi de 11,3% (n=17), sendo 14% nos pacientes candidatos a transplante renal, 14% hepático e 3% medula óssea, utilizando o antígeno alcalino, e 24,6% (n=37), sendo 18% nos pacientes candidatos a transplante renal, 50% hepático e 6% medula óssea, utilizando o antígeno salino. Pela técnica WB a soropositividade foi de 20,6% (n=31), sendo 18% nos pacientes candidatos a transplante renal, 32% hepático e 12% medula óssea, utilizando o antígeno alcalino, e 18,6% (n=28) sendo 10% nos pacientes candidatos a transplante renal, 14% hepático e 32% medula óssea, utilizando o antígeno salino. A utilização de técnicas imunodiagnósticas pode ser indicada na triagem de pacientes em fila de transplante, devendo-se levar em conta as limitações de reações sorológicas em pacientes imunodeprimidos / Strongyloidiasis is an intestinal infection caused by the nematode Strongyloides stercoralis. Most cases progress to a benign chronic condition; however hyperinfection and dissemination may occur, especially in immunocompromised patients. Conventional parasitological methods have low sensitivity and, thus, serological tests may be a good alternative for the diagnosis of this helminthiasis. The aim of this study was to evaluate RIFI, ELISA and WB techniques for the diagnosis of strongyloidiasis in patients candidates for transplants. In order to validate the tests samples of sera from immunocompetent patients (positive for S. stercoralis, positive for other parasitosis, and negatives) were used. Feces and sera samples of patients candidates for transplants were used as follows: 50 for renal transplant, 50 for liver transplant, 50 for bone marrow transplant. Fecal samples of all patients were analyzed by spontaneous sedimentation, Rugai and Agar plate culture techniques. Filarioid larvae of S. venezuelensis were used as source of antigen for serological tests. For RIFI, sera were diluted 1:40 in PBS-TM buffer and human anti-IgG conjugate labeled with fluorescein was diluted 1:500 in PBS with 4% Blue Evans, reading being performed in immunofluorescence microscope using 20X and 40X objectives. For ELISA technique polystyrene plates sensitized with 10?g of antigen (saline and alkaline soluble fractions), individual sera diluted at 1:200 in PBS 0.05% Tween 3% of milk (PBS-TM) and conjugate (human anti-IgG peroxidase) in PBS-TM were used. Samples were considered positive when ELISA index was higher than 1. For WB technique, sera were diluted in Tris-HCl 5% of milk (TM) and conjugate (human anti-IgG peroxidase) in PBS-TM. From 150 patients candidates for transplants analyzed 9.3% (n=14) were positive by parasitological techniques, agar plate culture detected 6.6% (n=10). In RIFI seropositivity for S. stercoralis infection detection was 16.6% (n=25) being 22% renal transplant, 18% hepatic and 10% for bone marrow. By ELISA technique seropositivity was 11.3% (n=17), being 14% in patients candidates for renal transplant, 14% hepatic and 3% bone marrow, using alkaline antigen and 24.6% (n=37), being 18% in patients candidates for renal transplant, 50% hepatic and 6% bone marrow, using saline antigen. By WB technique seropositivity was 20.6% (n=31), being 18% in patients candidates for renal transplant, 32% hepatic and 12% bone marrow, using alkaline antigen, and 18.6% (n=28) being 10% in patients candidates for renal transplant, 14% hepatic and 32% bone marrow, using saline antigen. Application of immunodiagnostic techniques could be indicated in screening of patients in transplant waiting list, however limitations of serological reactions in immunodepressed patients should be considered
20

Syndrome of Inappropriate Secretion of Antidiuretic Hormone and Nonpalpable Purpura in a Woman With Strongyloides Stercoralis Hyperinfection

Reddy, Thugu S., Myers, James W. 01 May 2003 (has links)
Strongyloidiasis stercoralis hyperinfection presenting as vasculitic-like skin lesions is rare. An autoinfection cycle allows intestinal strongyloidiasis, usually a benign infection, to persist for many decades. We report a woman with disseminated S stercoralis infection presenting as nonpalpable purpuric skin rash and syndrome of inappropriate secretion of antidiuretic hormone (SIADH). Upon admission, she was treated with corticosteroids for her vasculitic skin lesions, which then worsened her status. When the diagnosis was recognized, steroids were stopped, thiabendazole treatment was instituted, and she gradually recovered. Serious or fatal infection can occur in patients with strongyloidiasis who were treated with immunosuppressive drugs. Stool specimen screening and/or serological tests for S stercoralis infection in patients who require immunosuppressive therapy helps to prevent complications before embarking on such treatment. Unexplained hyponatremia, severe hypoalbuminemia without proteinuria, and unusual skin rashes, especially over the lower aspect of the abdomen and upper aspects of the thighs, in persons living in areas endemic to S stercoralis should raise suspicion of S stercoralis infection.

Page generated in 0.5113 seconds