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Prevalência do estado de portador sadio de Neisseria meningitidis entre estudantes de medicina da Universidade de São Paulo, Brasil / Prevalence of Neisseria meningitidis asymptomatic carrier status among medical students at \"Universidade de São Paulo\", Brazil

Luiz, André Machado 23 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Neisseria meningitidis é uma das principais causas de meningite bacteriana em todo o mundo. No Brasil, a vacina meningocócica conjugada C foi introduzida no calendário básico do Programa Nacional de Imunizações em 2010 para a população abaixo de 2 anos de idade. Este estudo teve como objetivos avaliar a taxa de portadores sadios de meningococo em nasofaringe entre estudantes de medicina através de métodos fenotípicos e genotípicos. Além disso, foram analisados os fatores de risco associados ao estado de portador sadio. MÉTODOS: Trezentos e setenta e cinco (375) estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram submetidos à coleta de swabs de nasofaringe, de outubro a novembro de 2010: desta casuística, 190 estudantes foram submetidos à coleta de dois swabs. Os swabs foram encaminhados ao Laboratório de Investigação Médica (LIM) de Bacteriologia para isolamento e caracterização das cepas: o primeiro swab foi submetido a cultivo em meio seletivo, testes bioquímicos e reação em cadeia da polimerase com primers específicos para dois genes de Neisseria meningitidis, ctrA e crgA. O segundo swab foi submetido à extração direta de DNA, sem cultivo prévio. Todas as cepas isoladas foram genogrupadas com primers específicos direcionados aos genogrupos A, B, C, Y e W. RESULTADOS: A prevalência geral de portadores sadios foi 45,6%. A taxa de portadores obtida após cultivo em meio seletivo e testes bioquímicos foi 6,1%. A taxa de colonização resultante da PCR dos produtos de cultivo em meio seletivo foi 15.4%. Destas cepas, a maioria pertencia ao genogrupo B. A partir da extração direta de DNA de 190 amostras clínicas, obtivemos 69,5% de positividade de portadores sadios, sendo o genogrupo C predominante nestas amostras. A PFGE mostrou que todas as cepas isoladas eram policlonais. Não houve relação estatisticamente significativa entre os fatores de risco avaliados e o estado de portador sadio. CONCLUSÕES: Este estudo avaliou a prevalência de portadores sadios em adultos jovens no Brasil antes da introdução da vacina meningocócica C conjugada no calendário vacinal de rotina. A prevalência variou de 6,1% a 69,5% dentre os diferentes métodos utilizados, com uma prevalência geral de 45,6%. Comparando-se os diferentes métodos, os métodos genotípicos mostraram-se superiores na detecção de portadores sadios, especialmente quando o DNA é extraído diretamente da amostra clínica / BACKGROUND: Neisseria meningitidis is one of the leading causes of bacterial meningitis worldwide. In Brazil, the meningococcal C conjugate vaccine was introduced as a part of basic vaccination schedule in the public health system in 2010 to the population under 2 years old. The objectives of this study were to evaluate the rate of asymptomatic carriers of meningococci in the nasopharynx among medical students by phenotypic and genotypic methods. Furthermore, the risk factors for carriage were also analyzed. METHODS: Three hundred seventy-five (375) students from University of São Paulo Medical School underwent nasopharyngeal swab collection from October to November, 2010. From those students, 190 of them underwent collection of two swabs; they were sent to the laboratory for isolation and characterization of strains: the first one were submitted to culture on solid plates with selective medium, biochemical tests, and Polymerase Chain Reaction (PCR) with specific primers for two genes of Neisseria meningitidis, ctrA and crgA. From the second swab, direct DNA extraction to PCR reactions were performed, with no previous culture. All strains isolated were genogrouped with specific primers targeting A, B, C, Y and W groups. RESULTS: The overall carriage rate was 45,6%. Carriage rate by culture on solid plates and biochemical tests was 6.1%. The rate obtained from PCR targeting genes ctrA and crgA of colony growth on selective medium was 15.4%. From those strains, the majority belongs to genogroup B. With direct extraction of DNA from 190 clinical samples, we obtained a positivity of 69.5% of meningococcal carriage, and the genogroup C was the main genogroup from those samples. The PFGE showed that the samples were polyclonal. CONCLUSIONS: This study has evaluated the rate of asymptomatic carriers in young people in Brazil before the vaccine introduction in the vaccine routine schedule of infants. The prevalence of nasopharyngeal carriage by meningoccoci among medical students was 6.1% for the phenotypic method, 15.4% by PCR after growth in selective medium and 69.5% by PCR from DNA extracted from clinical samples. In the comparison of the phenotypic and genotypic methods, it was observed that genotypic are superior to phenotypic methods, especially when direct DNA extraction from clinical specimen is performed
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Avaliação do nível de estresse de alunos de medicina e associações entre estilos de aprendizagem e metodologias de ensino

Bergamo, Ingrid 28 February 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-08T18:49:44Z No. of bitstreams: 1 IngridBergamo_tese.pdf: 1064975 bytes, checksum: 9e0e7172fe0651d93343a9e319a8eac1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-08T18:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IngridBergamo_tese.pdf: 1064975 bytes, checksum: 9e0e7172fe0651d93343a9e319a8eac1 (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / Stress can cause physical and mental health problems, reduce students' self-esteem, and affect their academic performance. It is a psychological shift that is becoming more frequent among medical students than the general population, and these levels of stress can affect academic performance. We will compare the students' level of stress with methodology used in each of the medical schools, along with their learning style. When the individual learning style does not fit the method used by the student's university, the shock can become another stressor. We evaluated learning styles and stress levels among medical students of a medical school and another university in the state of São Paulo applying different teaching methods. The results showed that most of the students presented reflective learning style in both schools (60.4% in UNOESTE and 32.7% in FACERES) and high levels of overall stress among students (68.2% in UNOESTE and 74.0% in FACERES). In the resistance phase (81.5%), there was a predominance of psychological symptoms of stress on physical symptoms in both faculties (75.9% of students in UNOESTE and 86.5% in FACERES). Female students were found to have higher stress levels than their male counterparts (72.0% and 55.0%, respectively). This is the first study to compare stress levels, learning styles and teaching methodologies at two different medical schools. / O estresse pode causar problemas de saúde física e mental, reduzir a autoestima dos alunos e afetar o desempenho acadêmico dos mesmos. É uma mudança psicológica que está se tornando cada vez mais freqüente entre os estudantes de medicina do que a da população em geral, e esses níveis de estresse podem afetar o desempenho acadêmico. Comparar o nível de estresse dos alunos com metodologia utilizada em cada uma das escolas médicas, junto ao seu estilo de aprendizagem. Quando o estilo de aprendizagem individual não se encaixa no método utilizado pela universidade do aluno, o choque pode tornar-se outro fator de estresse. Avaliamos estilos de aprendizagem e níveis de estresse entre estudantes de medicina de uma Faculdade de Medicina e de outra Universidade do estado de São Paulo que aplicam diferentes métodos de ensino. Os resultados mostraram que a maioria dos alunos apresentou o estilo de aprendizagem reflexiva em ambas as escolas (60,4% na UNOESTE e 32,7% na FACERES) e altos níveis de estresse global entre os alunos (68,2% na UNOESTE e 74,0% na FACERES). Na fase de resistência (81,5 %) e houve predominância de sintomas psicológicos de estresse sobre sintomas físicos em ambas as faculdades (75,9 % dos estudantes da UNOESTE e 86,5 % na FACERES). Estudantes do sexo feminino foram encontrados por apresentar maiores níveis de estresse do que seus homólogos do sexo masculino (72,0 % e 55,0 %, respectivamente). Este é o primeiro estudo a comparar os níveis de estresse, estilos de aprendizagem e metodologias de ensino em duas escolas médicas diferentes.
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Library participation in the problem-based learning curricula of medical schools perceptions of library directors and medical school administrator-educators /

Ginn, David S. January 1996 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Pittsburgh,1996. / "97-09426." Includes bibliographical references (leaves 143-148).
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Prevalência do estado de portador sadio de Neisseria meningitidis entre estudantes de medicina da Universidade de São Paulo, Brasil / Prevalence of Neisseria meningitidis asymptomatic carrier status among medical students at \"Universidade de São Paulo\", Brazil

André Machado Luiz 23 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Neisseria meningitidis é uma das principais causas de meningite bacteriana em todo o mundo. No Brasil, a vacina meningocócica conjugada C foi introduzida no calendário básico do Programa Nacional de Imunizações em 2010 para a população abaixo de 2 anos de idade. Este estudo teve como objetivos avaliar a taxa de portadores sadios de meningococo em nasofaringe entre estudantes de medicina através de métodos fenotípicos e genotípicos. Além disso, foram analisados os fatores de risco associados ao estado de portador sadio. MÉTODOS: Trezentos e setenta e cinco (375) estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram submetidos à coleta de swabs de nasofaringe, de outubro a novembro de 2010: desta casuística, 190 estudantes foram submetidos à coleta de dois swabs. Os swabs foram encaminhados ao Laboratório de Investigação Médica (LIM) de Bacteriologia para isolamento e caracterização das cepas: o primeiro swab foi submetido a cultivo em meio seletivo, testes bioquímicos e reação em cadeia da polimerase com primers específicos para dois genes de Neisseria meningitidis, ctrA e crgA. O segundo swab foi submetido à extração direta de DNA, sem cultivo prévio. Todas as cepas isoladas foram genogrupadas com primers específicos direcionados aos genogrupos A, B, C, Y e W. RESULTADOS: A prevalência geral de portadores sadios foi 45,6%. A taxa de portadores obtida após cultivo em meio seletivo e testes bioquímicos foi 6,1%. A taxa de colonização resultante da PCR dos produtos de cultivo em meio seletivo foi 15.4%. Destas cepas, a maioria pertencia ao genogrupo B. A partir da extração direta de DNA de 190 amostras clínicas, obtivemos 69,5% de positividade de portadores sadios, sendo o genogrupo C predominante nestas amostras. A PFGE mostrou que todas as cepas isoladas eram policlonais. Não houve relação estatisticamente significativa entre os fatores de risco avaliados e o estado de portador sadio. CONCLUSÕES: Este estudo avaliou a prevalência de portadores sadios em adultos jovens no Brasil antes da introdução da vacina meningocócica C conjugada no calendário vacinal de rotina. A prevalência variou de 6,1% a 69,5% dentre os diferentes métodos utilizados, com uma prevalência geral de 45,6%. Comparando-se os diferentes métodos, os métodos genotípicos mostraram-se superiores na detecção de portadores sadios, especialmente quando o DNA é extraído diretamente da amostra clínica / BACKGROUND: Neisseria meningitidis is one of the leading causes of bacterial meningitis worldwide. In Brazil, the meningococcal C conjugate vaccine was introduced as a part of basic vaccination schedule in the public health system in 2010 to the population under 2 years old. The objectives of this study were to evaluate the rate of asymptomatic carriers of meningococci in the nasopharynx among medical students by phenotypic and genotypic methods. Furthermore, the risk factors for carriage were also analyzed. METHODS: Three hundred seventy-five (375) students from University of São Paulo Medical School underwent nasopharyngeal swab collection from October to November, 2010. From those students, 190 of them underwent collection of two swabs; they were sent to the laboratory for isolation and characterization of strains: the first one were submitted to culture on solid plates with selective medium, biochemical tests, and Polymerase Chain Reaction (PCR) with specific primers for two genes of Neisseria meningitidis, ctrA and crgA. From the second swab, direct DNA extraction to PCR reactions were performed, with no previous culture. All strains isolated were genogrouped with specific primers targeting A, B, C, Y and W groups. RESULTS: The overall carriage rate was 45,6%. Carriage rate by culture on solid plates and biochemical tests was 6.1%. The rate obtained from PCR targeting genes ctrA and crgA of colony growth on selective medium was 15.4%. From those strains, the majority belongs to genogroup B. With direct extraction of DNA from 190 clinical samples, we obtained a positivity of 69.5% of meningococcal carriage, and the genogroup C was the main genogroup from those samples. The PFGE showed that the samples were polyclonal. CONCLUSIONS: This study has evaluated the rate of asymptomatic carriers in young people in Brazil before the vaccine introduction in the vaccine routine schedule of infants. The prevalence of nasopharyngeal carriage by meningoccoci among medical students was 6.1% for the phenotypic method, 15.4% by PCR after growth in selective medium and 69.5% by PCR from DNA extracted from clinical samples. In the comparison of the phenotypic and genotypic methods, it was observed that genotypic are superior to phenotypic methods, especially when direct DNA extraction from clinical specimen is performed
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A prevalência de sintomas de depressão e ansiedade entre os estudantes de medicina: um estudo multicêntrico no Brasil / The prevalence of depression and anxiety symptoms among medical students: a multicenter study in Brazil

Fernanda Brenneisen Mayer 04 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência de depressão e ansiedade em estudantes de medicina tem proporção mundial significativa. Estudos sobre os fatores associados à esta prevalência são necessários para guiar as políticas institucionais de prevenção de doenças e promoção. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em estudantes de medicina brasileiros e sua associação com fatores pessoais e institucionais. MÉTODOS: O desenho do estudo foi transversal e multicêntrico. Os dados foram coletados entre Agosto de 2011 e Agosto de 2012, por meio de questionário sociodemográfico, o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) em uma plataforma eletrônica (plataforma VERAS). Os fatores analisados em associação à prevalência de depressão e ansiedade foram: fatores pessoais (idade, sexo, condições de moradia e financeira) e fatores institucionais (anos do curso, natureza jurídica, localização e serviço de suporte). RESULTADOS: De 1.650 estudantes selecionados aleatoriamente, 1.350 (81,8%) responderam todos os questionários e foram incluídos no estudo. A prevalência de sintomas de depressão encontrada foi 41% (IDB > 9), ansiedade estado 81,7% e ansiedade traço 85,6% (IDATE > 33). Ocorreu uma correlação positiva entre os níveis de ansiedade estado (r=0,591, p < 0.001) e traço (r=0,718, p < 0.001) com os escores de depressão. Os sintomas de depressão e ansiedade foram associados positivamente com os fatores sexo feminino e localização da escola médica em capitais. Os estudantes com vulnerabilidade financeira tiveram maiores escores de ansiedade-estado, mas não ansiedade-traço e depressão. Em relação às condições de moradia, anos do curso e a natureza jurídica da escola, não foram encontras diferenças estatisticamente significantes. Os estudantes de medicina com níveis de sintomas de ansiedade e depressão mais elevados discordaram mais que seus pares com as afirmações \"Tenho acesso adequado a atendimento psicológico\" e \"Existe um bom programa de apoio para estudantes estressados\". CONCLUSÕES: A prevalência dos sintomas de depressão e ansiedade em estudantes de medicina brasileiros foi alta, principalmente em estudantes do sexo feminino e de escolas médicas localizadas em capitais. A vulnerabilidade financeira dos estudantes foi associada aos escores de ansiedade-estado e não ansiedade-traço nem depressão. A percepção do acesso ao apoio psicológico e programa de suporte foi mais negativa entre os estudantes com sintomas de depressão e ansiedade / BACKGROUND: The prevalence of depression and anxiety among medical students has significant proportions worldwide. Understanding of the factors associated with this prevalence is needed to guide institutional policies for disease prevention and health promotion. The aim of this study was to evaluate personal and training factors related to depression and anxiety prevalence of students from 22 Brazilian medical schools. METHODS: The study design is cross-sectional and multicenter with random sample of medical students from the six years of medical training. The data were collected between August 2011 to August 2012 by a electronic platform. The factors analyzed were students\' characteristics (sex, age, housing, financial inclusion programs) and Medical School\' characteristics (year of the medical program, school legal status, location and support service) in association with scores of Beck Depression Inventory (BDI) and State Trait Anxiety Inventory (STAI). RESULTS: Of 1,650 randomly selected students, 1,350 (81.8%) completed the study. The depressive symptoms prevalence was 41% (BDI > 9), state-anxiety 81.7% and trait-anxiety in 85.6% (STAI > 33). There was a positive relationship between levels of state (r=0,591, p < 0.001) and trait (r=0,718, p < 0.001) anxiety and depression scores. The depression and anxiety symptoms were positively associated with female sex and students from capital cities of both sexes. Scholarship students had higher state-anxiety but not trait-anxiety or depression. Medical students with higher levels of depression and anxiety symptoms disagreed more than their peers with the statements \"I have adequate access to psychological support\" and \"There is a good support system for students who get stressed\". CONCLUSIONS: The prevalence of depression and anxiety symptoms among Brazilian medical students were high and the main factors associated were female sex, school location and financial inclusion programs. Regarding to housing, legal status and years of the medical schools no significant difference was found. It is interesting that students with financial aid needs showed state-anxiety, but not depression and trait-anxiety symptoms. The perception of adequate support was more negative among students with depression and anxiety symptoms
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Avaliação da inserção longitudinal do eixo habilidades médicas no curso de medicina na percepção do estudante no pré-internato = Longitudinal evaluation of medical habilities for inclusion in medical school's curricula acording to te pre-internship students' perception / Longitudinal evaluation of medical habilities for inclusion in medical school's curricula acording to te pre-internship students' perception

Sari-Eldin, Olimpia Flora Guimarães, 1966- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Angélica Maria Bicudo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:58:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sari-Eldin_OlimpiaFloraGuimaraes_M.pdf: 2251373 bytes, checksum: a45f9ca2643f9b8d9b185238da476530 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Resumo Introdução: O atual contexto da prática médica na sociedade contemporânea tem determinado importantes modificações nos cursos para profissionais médicos, para que respondam às demandas técnicas e relacionais, a fim de estabelecer uma prática médica bem sucedida. Objetivos: avaliar a percepção do estudante sobre sua aprendizagem em habilidades médicas nos primeiros quatro anos do curso de medicina. Método: Estudo descritivo, avaliativo e transversal. Por meio de um instrumento (INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO DAS HABILIDADES MÉDICAS - IAAHM), elaborado pelos autores, que abrange quatro dimensões do processo de comunicação, cognitivo, interpessoal, autogerenciamento/automonitoramento e Técnico, por meio de método quantitativo, e qualitativamente por entrevistas com roteiro semi estruturado, com base na "fenomenologia semiótica". Resultados: Todos os estudantes 4º ano de medicina, 105, responderam ao instrumento de autoavaliação e 20 foram entrevistados. Os dados coletados mostram que as habilidades foram adquiridass, com destaque Cognitiva e Interpessoal. A confiabilidade do instrumento medida pelo teste de Cronbach foi de 0,83. Houve diferença significativa entre as dimensões e os melhores resultados foram para Cognitiva (4,14) e Interpessoal (4,11). Os estudantes relataram que o treinamento no Eixo é um diferencial na sua formação e sentem-se preparado para o internato. Ressaltou a aquisição de habilidades técnicas principalmente às normas de biossegurança, estruturação do prontuário médico, elaboração da anamnese, exame físico e a semiotécnica. Conclusões: Os estudantes avaliaram positivamente o módulo educacional de habilidades nos primeiros quatro anos e sentem-se preparados para o internato. Reconhece a Psicologia integrada ao Eixo Habilidades como instrumento facilitador do aprendizado associada ao conhecimento da prática médica / Abstract: Abstract Introduction: In the current context of medical practices' role in contemporary society, it was concluded there is a need for important modifications on professional medical education concerning technical and relationship requirements in order to establish a satisfactory scope of medical practices. Objectives: To evaluate the student's perception of his/her learning medical skills in the first four years of the medicine course. Method: A descriptive, appraising, cross-sectional study was carried out using a MEDICAL SKILLS SELF-ASSESSMENT TOOL (MSSAT), which was developed by the authors of this study, including four dimensions from the communication process such as Cognitive, Interpersonal, Self-management/Self-monitoring by means of quantitative evaluations, and also qualitatively, through a semi-structured interview guide. Results: Based upon the "semiotic phenomenology" criteria, interviews were carried out with 20 medical students; whereas the self-assessment tool was answered by 105 4th-year students of medicine. From data collected it was concluded that students have developed abilities, especially Cognitive and Interpersonal ones. Cronbach's alpha coefficient for reliability was 0.83, which is considered a very good result. Furthermore, there was a significant difference between the dimensions and the best results were for the Cognitive (4.14) and Interpersonal (4.05) ones. The students reported that the differential Axis training is very positive to their future career's profile, feeling prepared for the internship period. Emphasis was given to technical abilities acquisition regarding biosafety rules, medical records structuring, anamnesis development, physical examination process, and semio-technical vocabulary. Conclusions: The educational skills module was positively evaluated by the students during the first four years, helping them get prepared for the internship period. It was also recognized that Psychology integrated to the Abilities Axis is an effective tool to facilitate the acquisition and use of knowledge required for medical practices / Mestrado / Ensino em Saúde / Mestra em Clínica Médica
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O mal-estar na formacão médica: uma análise dos sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com resiliência e empatia / Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathy

Gannam, Silmar de Souza Abu 26 November 2018 (has links)
As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintoma / The demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and symptom
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Avaliação da percepção do ambiente de ensino e sua relação com a qualidade de vida em estudantes de medicina / Assessment of learning environment perception and its relationship to quality of life in medical students

Enns, Sylvia Claassen 24 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O ambiente de ensino da faculdade de medicina influencia a aprendizagem e o bem-estar dos estudantes. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a percepção do ambiente de ensino e sua associação com a qualidade de vida de estudantes de 22 escolas médicas brasileiras. MÉTODOS: Este é um estudo multicêntrico, com coleta de dados em uma plataforma eletrônica (plataforma VERAS), no qual foram utilizados os questionários: DREEM (Dundee Ready Education Environment Measure) para avaliação da percepção do ambiente de ensino e VERAS-Q, WHOQOL-BREF e a autoavaliação para a avaliação da percepção da qualidade de vida. Foram comparadas as diferenças de percepção do ambiente de ensino e qualidade de vida entre os sexos e os diferentes anos do curso. RESULTADOS: De 1.650 estudantes randomizados, 1.350 (81,8%) completaram todos os questionários da plataforma VERAS. A média do escore total do DREEM (119,4 ± 27,1) revelou que a percepção do ambiente de ensino é mais positiva que negativa. Houve uma pequena diferença significativa entre a média dos escores dos estudantes do sexo masculino (121,0 ± 27,2) e feminino (118,0 ± 27,0) (p=0,048). Estudantes do sexo feminino apresentaram médias dos escores significativamente menores nos domínios Acadêmico e Social do DREEM (p < 0,001). As médias dos escores dos estudantes do último ano do curso foram significativamente menores em relação aos estudantes do ciclo básico no escore total e em todos os domínios do DREEM (p < 0,05), exceto no Acadêmico. Os itens que tiveram média abaixo de 2,0 (n=11), sinalizando áreas problemáticas do curso, estiveram presentes em todos os domínios do DREEM. Estudantes do sexo feminino apresentaram menores médias dos escores de qualidade de vida no escore total e nos domínios Físico, Psicológico e Uso do Tempo do VERAS-Q (p < 0,001). Estudantes dos últimos anos do curso tiveram escores menores no escore total e no domínio Ambiente de Ensino do VERAS-Q (p < 0,05). Entre os respondentes, 40% afirmaram que sua qualidade de vida no curso é boa, mas 59% afirmaram não conseguir gerenciar bem o seu tempo, 76% dos estudantes declararam não ter tempo livre suficiente, e 74% não ter tempo suficiente para estudar. Mais da metade dos respondentes afirmam não ter tempo para família (55%) e para amigos (51%). O ambiente da faculdade foi considerado competitivo por 76% dos estudantes, 35% afirmaram que sentem-se cobrados em excesso pelos professores e 31% declararam que já se sentiram humilhados em atividades do curso de medicina. Foram frequentes entre os respondentes, sentimentos de desânimo e ansiedade. Mais da metade dos estudantes afirmou que não cuida bem da saúde ou não se alimenta adequadamente. Apesar de 74% terem afirmado que o curso de graduação os deixa estressados, 68% declararam estarem satisfeitos com o curso de graduação. Estudantes do sexo feminino apresentaram escores menores nos domínios Físico e Psicológico no WHOQOL-BREF (p<0,001). Na análise por itens do WHOQOL-BREF, um maior número de estudantes do sexo feminino referiu ter pouca ou média capacidade de concentração, e pouca energia para seu dia-a-dia. Elas se mostraram menos satisfeitas consigo mesmas e com sua capacidade para o trabalho. Sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão foram mais frequentes no sexo feminino. A avaliação da percepção da qualidade de vida por meio da autoavaliação indicou que a nota da qualidade de vida no curso de medicina foi significativamente menor do que nota da qualidade de vida geral (p < 0,001). Análises de regressão linear múltipla demonstraram a associação positiva estatisticamente significativa entre as percepções do ambiente de ensino e da qualidade de vida. CONCLUSÕES: A percepção mais negativa do ambiente de ensino e da qualidade de vida foi encontrada neste estudo entre os estudantes do sexo feminino e entre estudantes matriculados na fase final do curso de medicina. Nossos dados demonstram que existem diferenças de gênero na percepção da qualidade de vida e do ambiente de ensino no curso de medicina, que devem ser consideradas no planejamento curricular e em programas de apoio ao estudante. Esta questão é especialmente importante frente ao aumento significativo do número de estudantes de medicina do sexo feminino em todo o mundo / INTRODUCTION: The educational environment of medical school influences students\' learning and well-being. The aim of this study was to assess perceptions of the educational environment among students from 22 Brazilian medical schools and to determine the association between these perceptions and quality of life measures. METHODS: This is a multi-centre study with a random sample of medical students from different years in medical school. We used educational environment (Dundee Ready Education Environment Measure - DREEM questionnaire) and quality of life (VERAS-Q, WHOQOL-BREF questionnaires and self-assessment) perception measures in an electronic survey. Differences in educational environment perceptions and quality of life were evaluated across genders and years in medical school. RESULTS: From 1,650 invited students, 1,350 (81.8%) completed all questionnaires. Total DREEM scores (119.4 ± 27.1) revealed that the perceptions of the educational environment were positive. There was a small significant difference between male (121.0 ± 27.2) and female (118.0 ± 27.0) students (p=0.048). Female students had significantly lower mean scores on the Academic and Social DREEM domains (p < 0,001). The mean scores of students in final years were significantly lower than of those in the basic cycle in the total DREEM score and in all domains of DREEM (p < 0.05), except in the Academic domain. Items that had a mean score below 2.0 (n = 11), indicating problem areas of the program, were present in all domains of the DREEM. Female students had lower scores on physical, psychological and time management domains and the total score of the VERAS-Q compared to male students (p < 0.001). Students in the final years of medical school had lower total scores and in the learning environment domain of the VERAS-Q (p < 0.05). Among the respondents, 40% declared that their quality of life in medical school is good, but 59% affirmed that they cannot manage their time well, 76% of students reported not having enough free time, and 74% that they did not have enough time to study. Over half of students declared that they have no time for family and friends. The educational environment was considered competitive by 76% of students, 35% affirmed that demands of teachers were excessive and 31% reported that they already felt humiliated in medical school activities. Feelings of hopelessness and anxiety were common among respondents. Over half of the students said that they do not take care of their health or eat properly. Although 74% have stated that medical training makes them feel stressed, 68% reported being satisfied with their program. Female students presented lower scores in physical health and psychological domains on WHOQOL-BREF (p < 0.001). Item analysis of WHOQOL-BREF showed a greater number of female students reported having little or average capacity of concentration, and little energy for their routine. They were less satisfied with themselves and with their ability to work. Negative feelings such as blue mood, despair, anxiety, depression were more frequent in females. The quality of life self-assessment indicated that the quality of life scores in medical school were significantly lower than overall quality of life scores (p < 0.001). Multiple linear regression analysis showed that there was a statistical significant positive association between the perceptions of the learning environment and quality of life. CONCLUSIONS: The more negative perceptions of the educational environment and quality of life were found in this study among female students and between students enrolled in the final phase of medical school. The data of this study show that there are gender differences in the perception of quality of life and the educational environment in medical school that should be considered in curriculum planning and student support programs. This fact is especially important given the significant increase in the number of female medical students worldwide
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O mal-estar na formacão médica: uma análise dos sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com resiliência e empatia / Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathy

Silmar de Souza Abu Gannam 26 November 2018 (has links)
As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintoma / The demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and symptom
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Prevenção do dirigir sob efeito de álcool entre estudantes de medicina / Prevention of driving under the influence of alcohol among medical students

Amaral, Ricardo Abrantes do 15 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudantes universitários apresentam frequências maiores de Dirigir sob efeito do álcool (DEA) e de uso pesado de álcool, assim como de uso nos últimos trinta dias, do que não-estudantes da mesma idade. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a efetividade da Intervenção Preventiva (IP) relacionada a esses comportamentos entre estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), da cidade de São Paulo. Este estudo teve como objetivo secundário a tradução e a validação do Questionário baseado na Teoria de Proteção e Motivação (QPMT) para identificar aspectos cognitivos relacionados à avaliação de ameaças e de adaptação quanto ao DEA. MÉTODOS: O QPMT foi traduzido pela equipe técnica de acordo com metodologia da Organização Mundial da Saúde. A etapa de validação (EV), com desenho de estudo transversal, ocorreu entre estudantes do 1º ano da FMUSP/2007. Na Etapa de Intervenção (EI), o desenho do estudo foi o de seguimento. Estudantes do 2º ano da FMUSP/2007 responderam o QPMT e o AUDIT, para avaliação do padrão de consumo de álcool, no tempo zero (T0), no tempo um (T1) logo após as IP, e após um ano, no tempo dois (T2). Em T0, os estudantes foram divididos por sorteio em dois grupos, o grupo de intervenção (GI), que recebeu cinco IP de 15 minutos cada, e grupo controle (GC), que não recebeu IP. RESULTADOS: Todos os estudantes presentes à aula aceitaram participar da EV e responderam os questionários (n = 63). A consistência interna do QPMT foi satisfatória. Na EI, entre 106 estudantes presentes à aula, 91 concordaram em participar e responder os questionários, índice de resposta de 85,9%. Com relação ao DEA 40,5% dos estudantes do GI (n = 17/42) e 38,8% do GC (n = 19/49) referiram o comportamento, em T0 (p = 1,00). A regressão linear múltipla (RLM) demonstrou que, para o GI, aumentos na pontuação do AUDIT e menor percepção de ameaças e de respostas adaptativas para o DEA tiveram efeito preditivo na frequência da intenção de DEA (IDEA). Para o GC, apenas aumentos nas pontuações do AUDIT foram preditivos de maior IDEA. Quando comparados T0 e T2, apenas o GI apresentou redução significativa da média do AUDIT (p = 0,012). Em T2, o DEA foi referido por 45,4% dos estudantes do GI e 63,6% do GC (p = 0,027, comparando o GC entre T0 e T2) e o GI apresentou redução na IDEA. Na RLM em T2, aumentos na pontuação do AUDIT foram preditivos para a IDEA apenas para o GC. O Risco Relativo (RR) para o DEA foi 4,3% maior no GI do que no GC em T0, enquanto na avaliação em T2, o GC teve um RR 28,6% maior. CONCLUSÃO: Reduções no padrão de consumo de álcool e na proporção de IDEA são sugestivos de efetividade da IP em estudantes da FMUSP / INTRODUCTION: College students have higher rates of Driving Under the Influence of alcohol (DUI) and of heavy or last 30-days alcohol consumption than same age non-students. The main objective of this study was to evaluate the effectiveness of a Preventive Intervention (PI) related to these behaviors among university students of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo (FMUSP), São Paulo City. A secondary objective was to translate and validate a questionnaire with the Protection Motivation Theory (PMT) in order to recognize cognitive aspects related to threat and coping appraisals process of the DUI behavior METHODS: The PMT was translated by the research team according to the World Health Organization methodology. The Validation Phase (VP), with a cross-sectional design, assessed FMUSP 2007 first-year students. At the Intervention Phase (IP) a follow-up study was conducted. FMUSP 2007 second-year students answered the PMT and the AUDIT, to assess the pattern of alcohol consumption, at baseline, just after PI, and one year later. At baseline, students were randomly selected to an intervention group (IG) or a control group (CG). The IG was submitted to five PI of 15 minutes each. The CG didnt receive any intervention. RESULTS: All of the first-year students attending to a lecture accepted to participate and answered the questionnaires (n = 63). Internal consistency of the PMT was satisfactory. At the IP, from 106 students attending to a lecture, 91 accepted to participate and answered the questionnaires, a response rate of 85.9%. Rates of DUI at baseline were 40.5% for the IG (n = 17/42) and of 38.8% for the CG (n = 19/49, p = 1.00). The multiple linear regression (MLR) showed that for the IG, increasing of AUDIT scores and lower perceptions of threat and coping appraisals for DUI prevention were strong predictors of intention to DUI (IDUI). For the CG increasing of AUDIT scores were predictive of IDUI. Comparison between baseline and one-year follow-up showed that just the IG had significant reductions of the mean AUDIT score (p = 0.012). At follow-up, DUI was reported by 45.4% and by 63.6% of IG and CG students, respectively (p = 0.027 comparing CG results from baseline and follow-up), and the IG showed reductions in IDUI. MLR at follow-up showed that increasing AUDIT scores predicted IDUI just among the CG. Relative Risk (RR) for DUI among IG was 4.3% higher than for the CG at baseline, meanwhile, at follow-up, CG reached a 28.6% higher RR for DUI. CONCLUSION: Reductions in the pattern of alcohol use and in the proportion of IDUI were suggestive of effectiveness of PI among FMUSP students

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