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\"Aplicação de marcadores orgânicos moleculares em estudos oceanográficos e paleoceanográficos: estudo de caso na Margem Continental Superior do Sudeste do Brasil\" / Molecular Organic Markers Application in Oceanographic and Paleoceanographic Studies: Case study at the Southeastern Brazilian Continental Margin

Lourenço, Rafael André 29 June 2007 (has links)
Eventos climáticos ocorridos no planeta deixam registros no ambiente, com os quais é possível realizar reconstruções das condições ambientais. No oceano, o destino de grande parte da matéria orgânica é o sedimento; assim o estudo de colunas sedimentares preservadas, testemunhos, fornece um registro de informações sobre os processos biológicos, geológicos e químicos ocorridos no passado e de como esses processos responderam às mudanças ambientais. No presente trabalho foram analisados sedimentos superficiais marinhos ao longo da margem continental superior do Sudeste do Brasil de forma a validar a utilização de marcadores geoquímicos orgânicos na região e foi analisado um testemunho cuja base aponta para 35.000 anos e que engloba importantes eventos climáticos ocorridos no planeta: eventos Heinrich 3, 2 e 1, o Último Máximo Glacial e o evento Younger Dryas, de forma a realizar uma reconstrução paleoceanográfica desse período. Os resultados dos marcadores orgânicos moleculares nas amostras superficiais, quando comparados com outros trabalhos realizados na região, mostraram que os marcadores respondem corretamente aos processos sedimentares na margem continental do Sudeste do Brasil e que a utilização de alquenonas como indicadores de temperatura superficial marinha na região é válida. A análise do testemunho permitiu correlacionar as variações de temperatura da água superficial do mar e variações do nível do mar com o fluxo de material terrígeno para o meio marinho nos últimos 35.000 anos, além de identificar os eventos climáticos citados e verificar a influência desses eventos para a região da margem continental superior do Sudeste do Brasil. Os resultados mostraram uma variação de temperatura superficial marinha de até 4°C entre o Último Máximo Glacial e o Holoceno e mostraram que, para a região, não ocorreu a anti-fase térmica entre o Atlântico Norte e o Atlântico Sul citada em diversos trabalhos realizados no Atlântico Sul, durante os eventos climáticos citados. / Climatic changes produce environmental signatures with which it is possible to reconstruct past environmental conditions. In the ocean, the fate of most of the organic matter is the marine sediment. Sediment core analyses reveal a unique reservoir of biological, chemical and geological information about past processes and how they responded to the environmental changes. In the present work, marine surface sediments from the Southeastern Brazilian Continental Margin were analyzed to verify the efficiency of organic geochemical markers in this area. Sediment core from the Southeastern Brazilian upper slope were also analyzed to carry out a paleoceanographic reconstruction. The core covers a time period of 35,000 years, where important climatic changes occurred, such as the Heinrich events 3, 2 and 1, the LGM, and the Younger Dryas events. Surface sediment results for geochemical markers were comparable with other works developed in the area, efficiently describing the processes that occur there. The alkenone based SST was also comparable with observations from multinational programs, being valid for this area. The core analyses showed correlations between SST and sea level variations with changes in terrestrial organic matter flow to the ocean over the last 35,000 years, allowed the identification of previously mentioned climatic events and the verification of the influence of these events on the Southeastern Brazilian Continental Shelf. Results showed that the SST varied up to 4.5°C between the LGM and the Holocene indicating that at this region a thermal antiphasing between southern and northern Atlantic Ocean SST during the last 35,000 years did not occur.
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Petrogênese do maciço alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova (SP-MG) / Petrogenesis of Ponte Nova alkaline mafic-ultramafic massif (SP-MG)

Azzone, Rogerio Guitarrari 26 June 2008 (has links)
O maciço alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova (SP-MG) apresenta uma associação litológica eminentemente gabróide, gerada por sucessivos pulsos magmáticos, há aproximadamente 86 Ma. Constitui a única ocorrência de tendência alcalina do setor norte da província Serra do Mar com predomínio acentuado de rochas máficas e ultramáficas cumuláticas. Apresenta duas áreas de exposição: uma principal, maior (~5,5 km2), de forma elíptica e com grande variedade de litotipos, e uma menor (~1 km2), localizada a sul da primeira, estando ambas separadas por rochas do embasamento Pré-Cambriano. Na área principal, o pulso central é constituido de uma seqüência inferior, cumulática, caracterizada pela presença de cumulatos ultramáficos e melagábricos (e.g., olivina clinopiroxenitos e melagabros com olivina), e uma seqüência superior, com rochas gábricas e monzogábricas porfiríticas e equigranulares. Tais seqüências associadas a um mesmo pulso são confirmada pelas variações crípticas em minerais, pela composição geoquímica das rochas e pelas assinaturas isotópicas obtida. À região oeste e sul deste pulso central encontra-se, separada por falhas, uma seqüência inferior muito semelhante, cumulática porém com a seqüência superior caracterizada principalmente pela ocorrência de rochas bandadas e com maior concentração de nefelina em relação às rochas da área central. Estas ocorrências parecem estar relacionadas a um segundo pulso associado à esta área principal, conforme indicado pela evolução da seqüência superior, pelas assinaturas isotópicas e condições de fO2 calculadas e por variações crípticas encontradas em alguns minerais das rochas bandadas, como olivina. Já na área satélite a sul, predominam melamonzonitos com nefelina que, embora permitam algumas correlações com as rochas da seqüência superior do pulso central, o enriquecimento em diferentes traços bem como a assinatura isotópica apontam para um pulso magmático isolado. Esta área ainda apresenta litotipos mais evoluídos (e.g., monzonitos com nefelina) que, conforme as características isotópicas e também a distribuição dos traços, permite individualizá-lo como um pulso separado. Outros pulsos isolados e menores são caracterizados, predominando rochas melagábricas, variando entre olivina melamonzodioritos a melamonzodioritos com olivina no pulso satélite norte e rochas mais evoluídas, variando entre nefelina monzodioritos a monzodioritos com nefelina, no pulso satélite leste. Diferenciados félsicos finais ocorrem sob a forma de diques, vênulas e possivelmente bolsões, e variam de leucocráticos a mesocráticos, com rochas de composições monzoníticas a monzossieníticas, chegando a nefelina sienitos em alguns casos, e podem ser considerados representativas do líquido residual dos diferentes pulsos que sofreram migração para diferentes porções do maciço. Um corpo de brecha magmática ocorre confinado à região leste, posterior aos pulsos anteriormente descritos, com fragmentos líticos de todos os litotipos gabróides anteriormente descritos. Diques máficos (lamprófiros, tefritos e basanitos) e félsicos (tefrifonólitos a fonotefritos) intrudem as rochas do maciço, sendo estes representativos de diferentes fontes mantélicas e possivelmente ocorrendo em estágios distintos. As diferentes assinaturas isotópicas registradas para os diques, que abrangem o amplo espectro obtido para os diferentes pulsos do maciço, confirmam o caráter multi-intrusivo desta ocorrência. O caráter cumulático é bastante pronunciado nos principais pulsos do maciço Ponte Nova. Os altos índices de máficos (M), os baixos conteúdos de Na e K, o caráter ultrabásico e a composição de picrito e picrobasalto de parte das amostras evidenciam este caráter e apontam a cristalização fracionada como principal mecanismo atuante na evolução do maciço. A variação composicional das fases cumulus ao longo de todo maciço, especialmente relacionada aos índices envolvendo a razão Mg/(Mg+Fe2+) tanto na olivina quanto no clinopiroxênio, com a progressiva diminuição deste índice em direção às rochas da seqüência superior, indicam que mecanismos de fracionamento magmático dominam a variação vertical modal e geoquímica do maciço em seus principais pulsos. Variações crípticas obtidas também em fases intercumulus, compatíveis com o trend evolutivo dos minerais cumulus, favorecem a idéia de estas fases serem representativas principalmente de um líquido aprisionado (trapped liquid) no momento da acumulação, guardando portanto a composição do líquido em equilíbrio com o cumulato formado. Assim, infere-se que o processo de acumulação envolvido, com conseqüente aprisionamento de líquido, deve ter-se dado de maneira relativamente rápida. Tal consideração tende a indicar um processo gravitacional de acumulação para grande parte das rochas do maciço. Já os casos onde são encontradas estruturas bandadas, alternando-se bandas máficas e félsicas (associadas a regiões próximas ao contato com o embasamento), apontam para uma possível ação mais efetiva de correntes de convecção. Com relação aos parâmetros intensivos, as rochas do maciço Ponte Nova cristalizaram-se a uma profundidade relativamente rasa (entre 1 e 0,5 kbar), conforme indicado pela composição dos clinopiroxênios. A história de cristalização do maciço inicia-se algo acima de 1030ºC, que representa o início do equilíbrio olivinaclinopiroxênio, terminando em ±600º C, com o equilíbrio apatita-biotita (fases intersticiais finais). Conforme modelamentos geoquímicos evidenciam, os diques máficos junto ao Maciço Ponte Nova e os que são encaixados no embasamento adjacente a este, de composição principalmente basanito-tefrítica, podem ser considerados representativos do magma parental que levou à formação das rochas cumuláticas do maciço. Modelos de fusão indicam que os diques máficos que cortam o maciço e, conseqüentemente, o magma parental do Maciço Ponte Nova, podem ter como fonte mantélica tanto espinélio lherzolitos como granada lherzolitos. Em ambos os casos o manto deve estar previamente enriquecido em elementos traços. A este enriquecimento é atribuido como causa o metassomatismo mantélico. As assinaturas isotópicas encontradas para os diferentes litotipos do maciço Ponte Nova pressupõe uma fonte mantélica heterogênea, sendo representativas dos diferentes graus de enriquecimento do manto litosférico. As idades modelo (TDM) obtidas, que podem ser atribuídas aos períodos de enriquecimento metassomático do manto, são correlacionáveis com os eventos regionais de evolução crustal neoproterozóica, principalmente ligados a eventos de subducção. As evidências significativas das heterogeneidades mantélicas (tanto em escala regional quanto numa escala local) com assinaturas isotópicas tipicamente litosféricas, do enriquecimento geoquímico da fonte (indicando um metassomatismo mantélico e uma fonte rica em voláteis) e do claro controle tectônico dos pulsos alcalinos (associados à reativação das principais zonas de fraqueza regionais), tendenciam uma interpretação favorável a modelos relacionados principalmente a fenômenos litosféricos, se comparadas aos modelos envolvendo plumas mantélicas. / The Ponte Nova alkaline mafic-ultramafic massif (~85 Ma) is mainly composed of a gabbroic association, generated by successive magmatic pulses. It is the single alkaline massif of the northern sector of Serra do Mar Province with predominance of mafic and ultramafic cumulitic rocks. The Ponte Nova massif crops out in two areas: the larger one (~5.5 km2), with elliptical shape and a wide variety of lithotypes, and the smaller satellite area (~1 km2), located south of the main area. These are separated by outcrops of Precambrian basement. The central pulse of the larger area is composed by a lower sequence, cumulitic, characterized by the presence of ultramafic and melagabbroic cumulates (e.g., olivine clinopyroxenites and olivine-bearing melagabbros), and an upper sequence, with porphyritic and equigranular gabbroic and monzogabbroic rocks. Such sequences are associated with the same magmatic pulse, as indicated by cryptic variations in minerals, whole-rock geochemistry and isotopic signatures. At the western and southern adjoining regions of this central pulse, separated by faults, a similar cumulitic lower sequence crops out. However, the upper sequence of these regions is characterized by the occurrence of banded rocks with higher concentration of nepheline than in the central area. These occurrences seem to be related to a second magmatic pulse, as indicated by evolution of its upper sequence, by isotopic signatures, calculated fO2 conditions and cryptic variations in some minerals of the banded rocks, such as olivine. In the southern satellite area, nepheline-bearing melamonzonites are the predominant rocks. Although correlations with rocks of central pulse upper sequence can be established, the enrichment in several trace elements as well as its isotopic signatures point to an isolated magmatic pulse. This area also presents more evolved lithotypes (e.g., nepheline-bearing monzonites) that, as indicated by isotopic characteristics and the distribution of the trace elements, could be interpreted as a distinct pulse. There are other isolated and smaller pulses in the larger area. Melagabbroic rocks varying between olivine melamonzodiorites to olivine-bearing melamonzodiorites are found in a northern satellite pulse. More evolved rocks varying between nepheline monzodiorites and nepheline-bearing monzodiorites are found in an eastern satellite body. Late-stage felsic rocks occur as dykes, venules and patches, and vary from leucocratic to mesocratic rocks, monzonitic to monzosyenitic in composition (nepheline syenites in some cases). These rocks are possibly representative of residual liquids that had suffered migration for different portions of the massif. A magmatic breccia occurs in the eastern region of the main area, subsequent to the described pulses, with the previously described lithic fragments of all gabbroic lithotypes. Mafic (lamprophyres, tephrites, basanites) and felsic (tephriphonolites to phonotephrites) dykes intrude the massif rocks. These are representative of different mantle sources and possibly occur in distinct magmatic stages. The wide-range isotopic signatures of these dykes, that comprise the wide range obtained for the different pulses of the massif, confirm the multi-intrusive character of this occurrence. The cumulitic character is strongly characterized in the main pulses of the Ponte Nova massif. The high mafic index (M), the low Na and K contents, the ultrabasic character and the composition of picrite and picribasalt of part of the samples evidence this character and point to fractional crystallization as the main operating mechanism in the evolution of the massif. The compositional variation of the cumulus phases throughout all the massif, particularly in terms of Mg/ (Mg+Fe2+) ratios, either in olivine or clinopyroxene, with the gradual reduction of this index towards the upper sequence, indicates that magmatic fractionation dominates the modal and geochemical vertical variation of the massif in its main pulses. Cryptic variations obtained also in intercumulus phases, compatible with evolutive trend of cumulus minerals, suggest that these phases represent a trapped liquid at the moment of the accumulation, and the composition of liquid and cumulate were in equilibrium. Thus, it may be inferred that the process of accumulation must have been relatively fast, indicating a gravitational process of accumulation for most rocks of the massif. The banded structures near the contact with the basement, alternating mafic and felsic banding, suggest a more effective action of convection currents. The Ponte Nova massif crystallized at relatively low depth (between 1 and 0,5 kbar), as indicated by clinopyroxene compositions. The massif crystallization sequence begins above 1030ºC, representing the beginning of the olivine-clinopyroxene equilibrium, and did proceed until ±600oC, with the apatite-biotite equilibrium (final interstitial phases). The mafic dykes intruding the Ponte Nova massif and those in the adjacent basement, mainly of basanitictephritic composition, possibly represent the parental magma of the cumulitic rocks of the massif, as indicated by geochemical models. The Ponte Nova massif isotopic signatures of the different lithotypes indicate a heterogeneous mantle source, with variable degrees of lithospheric mantle enrichment. Model ages (TDM) can be attributed to periods of mantle metassomatic enrichment and are correlated with the regional events of Neoproterozoic crustal evolution, mainly related to subduction events. The significative evidences of mantle heterogeneities (both at regional and local scale) with typically lithospheric isotopic signatures, of geochemical source enrichment (indicative of mantle metassomatism and a volatile-rich source) and of clearly tectonic control of the alkaline pulses (associated to the reactivation of the main regional zones of weakness), led to a favorable interpretation of models mainly related to lithospheric phenomena, if compared with models involving mantle plumes.
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Revisão taxonômica das abróteas do gênero Urophycis Gill, 1863 no Atlântico Sul (Gadiformes: Gadidae) / Taxonomic review of codlings of genus Urophycis Gill, 1863 in the South Atlantic (Gadiformes: Gadidae)

Lemes, Paola Cristina Roque 05 May 2017 (has links)
Urophycis Gill, 1863 é um gênero de peixes marinhos demersais de médio porte, popularmente conhecidos como abróteas, distribuídos ao longo da costa do Atlântico Ocidental, do Canadá à Argentina. Atualmente são reconhecidas sete espécies válidas dentro deste gênero. Apesar de sua importância comercial, até então poucos estudos taxonômicos e biogeográficos haviam sido realizados com estas espécies. Três espécies foram descritas do Atlântico Sul ocidental: U. brasiliensis (Kaup, 1858), descrita de Motevideo, Uruguai, U. latus Miranda Ribeiro, 1903 e Urophycis mystacea Miranda Ribeiro, 1903, ambas descritas do Rio de Janeiro, Brasil. Urophycis mystacea é morfologicamente semelhante à U. cirrata (Goode & Bean, 1896), descrita do Golfo do México nos Estados Unidos, sendo frequentemente confundidas. Os objetivos desta contribuição foram (1) redescrever U. brasiliensis, e alocar U. latus como um sinônimo júnior ; (2) redescrever U. cirrata e alocar U. mystacea como um sinônimo júnior; (3) estabelecer diagnoses e mapas de distribuição atualizados para ambas espécies. Tecidos e exemplares foram obtidos com pescadores e em coleções científicas. Foram utilizados métodos tradicionais de morfologia para comparação dos exemplares, além de técnicas de identificação molecular utilizando o gene mitocondrial citocromo oxidase I (COI). Testes para a amplificação da região controle do DNA mitocondrial de U. brasiliensis foram realizados e discutidos. / Urophycis Gill, 1863 is a genus of marine, demersal, mid-sized fish, popularly known as codlings or hakes, and distributed along the the Western Atlantic coast, from Canada to Argentina. Seven species are currently recognized as valid within this genus. Despite its economical importance, a few taxomomic an biogeographic studies had been carried out with those species. Three species were described from western South Atlantic: U. brasiliensis (Kaup, 1858), described from Montevideo, Uruguay, U. latus Miranda Ribeiro, 1903 and Urophycis mystacea Miranda Ribeiro, 1903, both described from Rio de Janeiro, Brazil. Urophycis mystacea is morfologically similar to U. cirrata (Goode & Bean, 1896), described from Gulf of Mexico, USA, and these species are repeteadly confused. The objectives of this contributions were (1) redescribe U. brasilienis, placing U. latus as a junior synonym; (2) redescribe U. cirrata, placing U. mystacea as a junior synonym; (3) provide updated diagnosis and maps of distributions for both species. Tissues and specimens were obtained from fisherman and scientific collections. Traditional morphological methods were used to compare the specimens, besides molecular identification techniques using the mithocondrial gene citochrome c oxidadse I (COI). Testst for amplification of the DNA mitochondrial control region in U. brasiliensis were performed and discussed.
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Vulnerabilidade natural à extinção em serpentes da Serra do Mar, sudeste do Brasil / Natural vulnerability to extinction on snakes from Serra do Mar, southeast Brazil

Vettorazzo, Victor 05 February 2010 (has links)
A despeito da elevada diversidade de serpentes na região da Serra do Mar, o estado de conservação dessa fauna permanece praticamente desconhecido. A escassez de conhecimento sobre as populações dessas serpentes torna difícil avaliar sua vulnerabilidade à extinção de acordo com os critérios da IUCN. Neste estudo, avaliamos a vulnerabilidade à extinção de 76 serpentes que ocorrem na Serra do Mar produzindo índices de vulnerabilidade natural (IVN) a partir de oito fatores intrínsecos que supostamente afetam sua sobrevivência (tamanho do corpo, tamanho da ninhada, grau de especialização alimentar, grau de especialização em hábitat, área da distribuição geográfica, amplitude climática da distribuição, amplitude altitudinal da distribuição e capacidade de colonizar áreas alteradas). O IVN variou de 0,5 para Philodryas patagoniensis e Thamnodynastes strigatus até 2,9 para Corallus cropanii. Dentre as 76 espécies estudadas, 13 (17,1%) apresentaram IVN entre 0 e 1, 48 (63,2%) apresentaram IVN entre 1,1 e 2 e 15 (19,7%) espécies apresentaram IVN entre 2,1 e 3. As espécies pertencentes ao primeiro grupo apresentam distribuição bastante ampla e quase todas ocorrem em mais de nove ecorregiões e apresentam amplitude latitudinal superior a 20º. Todas as espécies pertencentes ao último grupo apresentam distribuição restrita, nenhuma delas ocorre em mais de três ecorregiões diferentes e quase todas estão restritas a menos de 5º de latutide. Os fatores relacionados à distribuição geográfica e à capacidade de persistir em áreas alteradas parecem ser os mais importantes na determinação da vulnerabilidade à extinção das serpentes da Serra do Mar. Encontramos resultados satisfatórios ao comparar nosso ranqueamento com as listas vermelhas globais e regionais pré-existentes. Os escores das espécies para os fatores considerados mostraram sinal filogenético, provavelmente porque os fatores biológicos tendem a ser conservados. Comparando as diferentes linhagens filogenéticas, Viperidae, Dipsadinae, Echinantherini e Pseudoboini parecem ser as mais vulneráveis à extinção, e especial atenção deve ser dada a essas linhagens em futuros programas de conservação. / Despite the high diversity of snakes in the Serra do Mar region of southeastern Brazil, the conservation status of this fauna is virtually unknown. The scarcity of information on their populations makes it difficult to evaluate their vulnerability to extinction using the IUCN categories and criteria. We evaluated the vulnerability to extinction of 76 species that occur in the Serra do Mar region by producing indices of natural vulnerability (INV) based on eight intrinsic factors which supposedly affect the survival of snakes (body size, litter size, degree of food specialization, degree of habitat specialization, distribution area, climatic range of distribution, altitudinal range, and capacity to persist in human disturbed areas). The INV varied from 0.5 for Philodryas patagoniensis and Thamnodynastes strigatus to 2.9 for Corallus cropanii. Among the 76 species studied, 13 (17.1%) showed INV from 0 and 1, 48 (63.2%) showed INV from 1.1 to 2, and 15 (19.7%) species showed INV from 2.1 to 3. Species in the first group showed large distribution ranges and almost all occurred in more than nine WWF ecoregions and showed latitudinal ranges (= climatic ranges) above 20º. Among the species in the third group (higher INV) all showed small distribution ranges, all occur in less than four WWF ecoregions, and almost all are restricted to less than 5º of latutide. Factors related to geographic distribution and capacity to persist in human disturbed areas seem to be more important in determining vulnerability of extinction in the snakes of Serra do Mar. Our vulnerability ranking compared reasonably well with the global and regional red lists. The scores of species for the factors used showed phylogenetic signal, probably because biological factors tend to be conserved. Comparing INV among the lineages which compose the Serra do Mar snake fauna, we found that Viperidae, Dipsadinae, Echinantherini, and Pseudoboini tended to be more vulnerable than the remaining lineages; thus, especial attention should be devoted to these groups in future conservation programs.
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Petrogênese do maciço alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova (SP-MG) / Petrogenesis of Ponte Nova alkaline mafic-ultramafic massif (SP-MG)

Rogerio Guitarrari Azzone 26 June 2008 (has links)
O maciço alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova (SP-MG) apresenta uma associação litológica eminentemente gabróide, gerada por sucessivos pulsos magmáticos, há aproximadamente 86 Ma. Constitui a única ocorrência de tendência alcalina do setor norte da província Serra do Mar com predomínio acentuado de rochas máficas e ultramáficas cumuláticas. Apresenta duas áreas de exposição: uma principal, maior (~5,5 km2), de forma elíptica e com grande variedade de litotipos, e uma menor (~1 km2), localizada a sul da primeira, estando ambas separadas por rochas do embasamento Pré-Cambriano. Na área principal, o pulso central é constituido de uma seqüência inferior, cumulática, caracterizada pela presença de cumulatos ultramáficos e melagábricos (e.g., olivina clinopiroxenitos e melagabros com olivina), e uma seqüência superior, com rochas gábricas e monzogábricas porfiríticas e equigranulares. Tais seqüências associadas a um mesmo pulso são confirmada pelas variações crípticas em minerais, pela composição geoquímica das rochas e pelas assinaturas isotópicas obtida. À região oeste e sul deste pulso central encontra-se, separada por falhas, uma seqüência inferior muito semelhante, cumulática porém com a seqüência superior caracterizada principalmente pela ocorrência de rochas bandadas e com maior concentração de nefelina em relação às rochas da área central. Estas ocorrências parecem estar relacionadas a um segundo pulso associado à esta área principal, conforme indicado pela evolução da seqüência superior, pelas assinaturas isotópicas e condições de fO2 calculadas e por variações crípticas encontradas em alguns minerais das rochas bandadas, como olivina. Já na área satélite a sul, predominam melamonzonitos com nefelina que, embora permitam algumas correlações com as rochas da seqüência superior do pulso central, o enriquecimento em diferentes traços bem como a assinatura isotópica apontam para um pulso magmático isolado. Esta área ainda apresenta litotipos mais evoluídos (e.g., monzonitos com nefelina) que, conforme as características isotópicas e também a distribuição dos traços, permite individualizá-lo como um pulso separado. Outros pulsos isolados e menores são caracterizados, predominando rochas melagábricas, variando entre olivina melamonzodioritos a melamonzodioritos com olivina no pulso satélite norte e rochas mais evoluídas, variando entre nefelina monzodioritos a monzodioritos com nefelina, no pulso satélite leste. Diferenciados félsicos finais ocorrem sob a forma de diques, vênulas e possivelmente bolsões, e variam de leucocráticos a mesocráticos, com rochas de composições monzoníticas a monzossieníticas, chegando a nefelina sienitos em alguns casos, e podem ser considerados representativas do líquido residual dos diferentes pulsos que sofreram migração para diferentes porções do maciço. Um corpo de brecha magmática ocorre confinado à região leste, posterior aos pulsos anteriormente descritos, com fragmentos líticos de todos os litotipos gabróides anteriormente descritos. Diques máficos (lamprófiros, tefritos e basanitos) e félsicos (tefrifonólitos a fonotefritos) intrudem as rochas do maciço, sendo estes representativos de diferentes fontes mantélicas e possivelmente ocorrendo em estágios distintos. As diferentes assinaturas isotópicas registradas para os diques, que abrangem o amplo espectro obtido para os diferentes pulsos do maciço, confirmam o caráter multi-intrusivo desta ocorrência. O caráter cumulático é bastante pronunciado nos principais pulsos do maciço Ponte Nova. Os altos índices de máficos (M), os baixos conteúdos de Na e K, o caráter ultrabásico e a composição de picrito e picrobasalto de parte das amostras evidenciam este caráter e apontam a cristalização fracionada como principal mecanismo atuante na evolução do maciço. A variação composicional das fases cumulus ao longo de todo maciço, especialmente relacionada aos índices envolvendo a razão Mg/(Mg+Fe2+) tanto na olivina quanto no clinopiroxênio, com a progressiva diminuição deste índice em direção às rochas da seqüência superior, indicam que mecanismos de fracionamento magmático dominam a variação vertical modal e geoquímica do maciço em seus principais pulsos. Variações crípticas obtidas também em fases intercumulus, compatíveis com o trend evolutivo dos minerais cumulus, favorecem a idéia de estas fases serem representativas principalmente de um líquido aprisionado (trapped liquid) no momento da acumulação, guardando portanto a composição do líquido em equilíbrio com o cumulato formado. Assim, infere-se que o processo de acumulação envolvido, com conseqüente aprisionamento de líquido, deve ter-se dado de maneira relativamente rápida. Tal consideração tende a indicar um processo gravitacional de acumulação para grande parte das rochas do maciço. Já os casos onde são encontradas estruturas bandadas, alternando-se bandas máficas e félsicas (associadas a regiões próximas ao contato com o embasamento), apontam para uma possível ação mais efetiva de correntes de convecção. Com relação aos parâmetros intensivos, as rochas do maciço Ponte Nova cristalizaram-se a uma profundidade relativamente rasa (entre 1 e 0,5 kbar), conforme indicado pela composição dos clinopiroxênios. A história de cristalização do maciço inicia-se algo acima de 1030ºC, que representa o início do equilíbrio olivinaclinopiroxênio, terminando em ±600º C, com o equilíbrio apatita-biotita (fases intersticiais finais). Conforme modelamentos geoquímicos evidenciam, os diques máficos junto ao Maciço Ponte Nova e os que são encaixados no embasamento adjacente a este, de composição principalmente basanito-tefrítica, podem ser considerados representativos do magma parental que levou à formação das rochas cumuláticas do maciço. Modelos de fusão indicam que os diques máficos que cortam o maciço e, conseqüentemente, o magma parental do Maciço Ponte Nova, podem ter como fonte mantélica tanto espinélio lherzolitos como granada lherzolitos. Em ambos os casos o manto deve estar previamente enriquecido em elementos traços. A este enriquecimento é atribuido como causa o metassomatismo mantélico. As assinaturas isotópicas encontradas para os diferentes litotipos do maciço Ponte Nova pressupõe uma fonte mantélica heterogênea, sendo representativas dos diferentes graus de enriquecimento do manto litosférico. As idades modelo (TDM) obtidas, que podem ser atribuídas aos períodos de enriquecimento metassomático do manto, são correlacionáveis com os eventos regionais de evolução crustal neoproterozóica, principalmente ligados a eventos de subducção. As evidências significativas das heterogeneidades mantélicas (tanto em escala regional quanto numa escala local) com assinaturas isotópicas tipicamente litosféricas, do enriquecimento geoquímico da fonte (indicando um metassomatismo mantélico e uma fonte rica em voláteis) e do claro controle tectônico dos pulsos alcalinos (associados à reativação das principais zonas de fraqueza regionais), tendenciam uma interpretação favorável a modelos relacionados principalmente a fenômenos litosféricos, se comparadas aos modelos envolvendo plumas mantélicas. / The Ponte Nova alkaline mafic-ultramafic massif (~85 Ma) is mainly composed of a gabbroic association, generated by successive magmatic pulses. It is the single alkaline massif of the northern sector of Serra do Mar Province with predominance of mafic and ultramafic cumulitic rocks. The Ponte Nova massif crops out in two areas: the larger one (~5.5 km2), with elliptical shape and a wide variety of lithotypes, and the smaller satellite area (~1 km2), located south of the main area. These are separated by outcrops of Precambrian basement. The central pulse of the larger area is composed by a lower sequence, cumulitic, characterized by the presence of ultramafic and melagabbroic cumulates (e.g., olivine clinopyroxenites and olivine-bearing melagabbros), and an upper sequence, with porphyritic and equigranular gabbroic and monzogabbroic rocks. Such sequences are associated with the same magmatic pulse, as indicated by cryptic variations in minerals, whole-rock geochemistry and isotopic signatures. At the western and southern adjoining regions of this central pulse, separated by faults, a similar cumulitic lower sequence crops out. However, the upper sequence of these regions is characterized by the occurrence of banded rocks with higher concentration of nepheline than in the central area. These occurrences seem to be related to a second magmatic pulse, as indicated by evolution of its upper sequence, by isotopic signatures, calculated fO2 conditions and cryptic variations in some minerals of the banded rocks, such as olivine. In the southern satellite area, nepheline-bearing melamonzonites are the predominant rocks. Although correlations with rocks of central pulse upper sequence can be established, the enrichment in several trace elements as well as its isotopic signatures point to an isolated magmatic pulse. This area also presents more evolved lithotypes (e.g., nepheline-bearing monzonites) that, as indicated by isotopic characteristics and the distribution of the trace elements, could be interpreted as a distinct pulse. There are other isolated and smaller pulses in the larger area. Melagabbroic rocks varying between olivine melamonzodiorites to olivine-bearing melamonzodiorites are found in a northern satellite pulse. More evolved rocks varying between nepheline monzodiorites and nepheline-bearing monzodiorites are found in an eastern satellite body. Late-stage felsic rocks occur as dykes, venules and patches, and vary from leucocratic to mesocratic rocks, monzonitic to monzosyenitic in composition (nepheline syenites in some cases). These rocks are possibly representative of residual liquids that had suffered migration for different portions of the massif. A magmatic breccia occurs in the eastern region of the main area, subsequent to the described pulses, with the previously described lithic fragments of all gabbroic lithotypes. Mafic (lamprophyres, tephrites, basanites) and felsic (tephriphonolites to phonotephrites) dykes intrude the massif rocks. These are representative of different mantle sources and possibly occur in distinct magmatic stages. The wide-range isotopic signatures of these dykes, that comprise the wide range obtained for the different pulses of the massif, confirm the multi-intrusive character of this occurrence. The cumulitic character is strongly characterized in the main pulses of the Ponte Nova massif. The high mafic index (M), the low Na and K contents, the ultrabasic character and the composition of picrite and picribasalt of part of the samples evidence this character and point to fractional crystallization as the main operating mechanism in the evolution of the massif. The compositional variation of the cumulus phases throughout all the massif, particularly in terms of Mg/ (Mg+Fe2+) ratios, either in olivine or clinopyroxene, with the gradual reduction of this index towards the upper sequence, indicates that magmatic fractionation dominates the modal and geochemical vertical variation of the massif in its main pulses. Cryptic variations obtained also in intercumulus phases, compatible with evolutive trend of cumulus minerals, suggest that these phases represent a trapped liquid at the moment of the accumulation, and the composition of liquid and cumulate were in equilibrium. Thus, it may be inferred that the process of accumulation must have been relatively fast, indicating a gravitational process of accumulation for most rocks of the massif. The banded structures near the contact with the basement, alternating mafic and felsic banding, suggest a more effective action of convection currents. The Ponte Nova massif crystallized at relatively low depth (between 1 and 0,5 kbar), as indicated by clinopyroxene compositions. The massif crystallization sequence begins above 1030ºC, representing the beginning of the olivine-clinopyroxene equilibrium, and did proceed until ±600oC, with the apatite-biotite equilibrium (final interstitial phases). The mafic dykes intruding the Ponte Nova massif and those in the adjacent basement, mainly of basanitictephritic composition, possibly represent the parental magma of the cumulitic rocks of the massif, as indicated by geochemical models. The Ponte Nova massif isotopic signatures of the different lithotypes indicate a heterogeneous mantle source, with variable degrees of lithospheric mantle enrichment. Model ages (TDM) can be attributed to periods of mantle metassomatic enrichment and are correlated with the regional events of Neoproterozoic crustal evolution, mainly related to subduction events. The significative evidences of mantle heterogeneities (both at regional and local scale) with typically lithospheric isotopic signatures, of geochemical source enrichment (indicative of mantle metassomatism and a volatile-rich source) and of clearly tectonic control of the alkaline pulses (associated to the reactivation of the main regional zones of weakness), led to a favorable interpretation of models mainly related to lithospheric phenomena, if compared with models involving mantle plumes.
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Ecologia trófica do extrato juvenil de peixes carangídeos do infralitoral raso da enseada de Caraguatatuba, São Paulo / Trofic ecology of Carangidae fish juveniles from the Caraguatatuba sound, southeastern Brazilian Coast

Ana Carolina Ribeiro Salles 30 October 2009 (has links)
Este trabalho teve como objetivo o estudo dos hábitos alimentares de três espécies de peixes da família Carangidae, da zona de surf da enseada de Caraguatatuba, São Paulo. Amostras de Selene setapinnis, Selene vomer e Oligoplites saliens foram obtidas com rede de arrasto de porta, mensalmente, entre maio de 2003 e outubro de 2004, em duas áreas previamente selecionadas na enseada, com profundidade variando entre 1 e 5 metros. Foram medidos e pesados 3022 exemplares, e 1367 estômagos foram retirados para a análise de conteúdo estomacal. A composição da dieta foi analisada por meio das frequências de ocorrência, numérica, gravimétrica, e volumétrica, e de índices alimentares. Todos os exemplares eram jovens e a sua dieta foi composta principalmente por Crustacea. Outros grandes grupos presentes foram Chaetognatha e Teleostei. Dentre os crustáceos, destacaramse as larvas de Decapoda, os misidáceos, os camarões Acetes americanus e os copépodes calanóides Labidocera fluviatilis e Acartia lilljeborgii. As variações intraespecíficas da dieta, bem como as relações interespecíficas, foram avaliadas através de análises de agrupamento. Foi observada uma tendência de aumento do tamanho da presa com o aumento do tamanho do peixe. Embora A. americanus tenha sido importante na dieta em todos os tamanhos, nas três espécies, houve maior destaque desse item nos peixes maiores, enquanto Lucifer faxoni e larvas de Decapoda foram mais importantes nos menores. Avaliando-se o comportamento alimentar, há indicações de que as três espécies tendem a ser generalistas e a explorar o hábitat de maneira semelhante. Em relação à variabilidade temporal, as espécies diferiram entre si: S. vomer, não apresentou diferença intra-anual significativa, ao contrário de S. setapinnis e O. saliens. / The purpose of this work was to study the food habits of three Carangidae juvenile fish species, from the surf zone in Caraguatatuba sound, São Paulo. Samples were taken monthly, with an otter trawl, from May 2003 to October 2004, in two areas previously selected in the bay, between 1 and 5 meters deep. Weight and length of 3002 specimens were taken, and 1367 stomach contents were examined. The diet composition was analyzed through frequencies of occurrence, number, weight and volume, and feeding indexes. The main food item was Crustacea, particularly Decapoda larvae, Mysidae, the shrimp Acetes americanus, and the calanoid copepods Labidocera fluviatilis and Acartia lilljeborgii. Chaetognatha and Teleostei were also present. Seasonal and ontogenetic variations of the diet and interspecific interactions were performed by similarity measures. Ontogenetic changes in diet were recognized; smaller fish consumed smaller prey, and the prey size increased with the body size. Though Acetes americanus were the main item of all sizes, it was more important in bigger fish, while Lucifer faxoni and Decapoda larvae were more important in smaller ones. Selene setapinnis and Oligoplites saliens showed temporal food variability, but Selene vomer did not. The three species were considered as generalists showed similarity in feeding habits.
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Revisão taxonômica das abróteas do gênero Urophycis Gill, 1863 no Atlântico Sul (Gadiformes: Gadidae) / Taxonomic review of codlings of genus Urophycis Gill, 1863 in the South Atlantic (Gadiformes: Gadidae)

Paola Cristina Roque Lemes 05 May 2017 (has links)
Urophycis Gill, 1863 é um gênero de peixes marinhos demersais de médio porte, popularmente conhecidos como abróteas, distribuídos ao longo da costa do Atlântico Ocidental, do Canadá à Argentina. Atualmente são reconhecidas sete espécies válidas dentro deste gênero. Apesar de sua importância comercial, até então poucos estudos taxonômicos e biogeográficos haviam sido realizados com estas espécies. Três espécies foram descritas do Atlântico Sul ocidental: U. brasiliensis (Kaup, 1858), descrita de Motevideo, Uruguai, U. latus Miranda Ribeiro, 1903 e Urophycis mystacea Miranda Ribeiro, 1903, ambas descritas do Rio de Janeiro, Brasil. Urophycis mystacea é morfologicamente semelhante à U. cirrata (Goode & Bean, 1896), descrita do Golfo do México nos Estados Unidos, sendo frequentemente confundidas. Os objetivos desta contribuição foram (1) redescrever U. brasiliensis, e alocar U. latus como um sinônimo júnior ; (2) redescrever U. cirrata e alocar U. mystacea como um sinônimo júnior; (3) estabelecer diagnoses e mapas de distribuição atualizados para ambas espécies. Tecidos e exemplares foram obtidos com pescadores e em coleções científicas. Foram utilizados métodos tradicionais de morfologia para comparação dos exemplares, além de técnicas de identificação molecular utilizando o gene mitocondrial citocromo oxidase I (COI). Testes para a amplificação da região controle do DNA mitocondrial de U. brasiliensis foram realizados e discutidos. / Urophycis Gill, 1863 is a genus of marine, demersal, mid-sized fish, popularly known as codlings or hakes, and distributed along the the Western Atlantic coast, from Canada to Argentina. Seven species are currently recognized as valid within this genus. Despite its economical importance, a few taxomomic an biogeographic studies had been carried out with those species. Three species were described from western South Atlantic: U. brasiliensis (Kaup, 1858), described from Montevideo, Uruguay, U. latus Miranda Ribeiro, 1903 and Urophycis mystacea Miranda Ribeiro, 1903, both described from Rio de Janeiro, Brazil. Urophycis mystacea is morfologically similar to U. cirrata (Goode & Bean, 1896), described from Gulf of Mexico, USA, and these species are repeteadly confused. The objectives of this contributions were (1) redescribe U. brasilienis, placing U. latus as a junior synonym; (2) redescribe U. cirrata, placing U. mystacea as a junior synonym; (3) provide updated diagnosis and maps of distributions for both species. Tissues and specimens were obtained from fisherman and scientific collections. Traditional morphological methods were used to compare the specimens, besides molecular identification techniques using the mithocondrial gene citochrome c oxidadse I (COI). Testst for amplification of the DNA mitochondrial control region in U. brasiliensis were performed and discussed.
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Ecologia trófica do extrato juvenil de peixes carangídeos do infralitoral raso da enseada de Caraguatatuba, São Paulo / Trofic ecology of Carangidae fish juveniles from the Caraguatatuba sound, southeastern Brazilian Coast

Salles, Ana Carolina Ribeiro 30 October 2009 (has links)
Este trabalho teve como objetivo o estudo dos hábitos alimentares de três espécies de peixes da família Carangidae, da zona de surf da enseada de Caraguatatuba, São Paulo. Amostras de Selene setapinnis, Selene vomer e Oligoplites saliens foram obtidas com rede de arrasto de porta, mensalmente, entre maio de 2003 e outubro de 2004, em duas áreas previamente selecionadas na enseada, com profundidade variando entre 1 e 5 metros. Foram medidos e pesados 3022 exemplares, e 1367 estômagos foram retirados para a análise de conteúdo estomacal. A composição da dieta foi analisada por meio das frequências de ocorrência, numérica, gravimétrica, e volumétrica, e de índices alimentares. Todos os exemplares eram jovens e a sua dieta foi composta principalmente por Crustacea. Outros grandes grupos presentes foram Chaetognatha e Teleostei. Dentre os crustáceos, destacaramse as larvas de Decapoda, os misidáceos, os camarões Acetes americanus e os copépodes calanóides Labidocera fluviatilis e Acartia lilljeborgii. As variações intraespecíficas da dieta, bem como as relações interespecíficas, foram avaliadas através de análises de agrupamento. Foi observada uma tendência de aumento do tamanho da presa com o aumento do tamanho do peixe. Embora A. americanus tenha sido importante na dieta em todos os tamanhos, nas três espécies, houve maior destaque desse item nos peixes maiores, enquanto Lucifer faxoni e larvas de Decapoda foram mais importantes nos menores. Avaliando-se o comportamento alimentar, há indicações de que as três espécies tendem a ser generalistas e a explorar o hábitat de maneira semelhante. Em relação à variabilidade temporal, as espécies diferiram entre si: S. vomer, não apresentou diferença intra-anual significativa, ao contrário de S. setapinnis e O. saliens. / The purpose of this work was to study the food habits of three Carangidae juvenile fish species, from the surf zone in Caraguatatuba sound, São Paulo. Samples were taken monthly, with an otter trawl, from May 2003 to October 2004, in two areas previously selected in the bay, between 1 and 5 meters deep. Weight and length of 3002 specimens were taken, and 1367 stomach contents were examined. The diet composition was analyzed through frequencies of occurrence, number, weight and volume, and feeding indexes. The main food item was Crustacea, particularly Decapoda larvae, Mysidae, the shrimp Acetes americanus, and the calanoid copepods Labidocera fluviatilis and Acartia lilljeborgii. Chaetognatha and Teleostei were also present. Seasonal and ontogenetic variations of the diet and interspecific interactions were performed by similarity measures. Ontogenetic changes in diet were recognized; smaller fish consumed smaller prey, and the prey size increased with the body size. Though Acetes americanus were the main item of all sizes, it was more important in bigger fish, while Lucifer faxoni and Decapoda larvae were more important in smaller ones. Selene setapinnis and Oligoplites saliens showed temporal food variability, but Selene vomer did not. The three species were considered as generalists showed similarity in feeding habits.
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Análise da tectônica de colocação de diques cretácicos na região de São Sebastião, SP / Tectonic emplacement of cretaceous dykes at São Sebastião, SP

Leonardo Corrêa Gomes 29 February 2012 (has links)
O trabalho foi desenvolvido no litoral norte do estado de São Paulo, onde ocorrem boas exposições de rochas intrusivas da porção meridional do Enxame de Diques da Serra do Mar, de idade eocretácica. O objetivo principal da dissertação é caracterizar os regimes tectônicos associados à colocação e à deformação de diques máficos na área de São Sebastião (SP) e sua distribuição espacial, a partir de interpretações de imagens de sensores remotos, análise de dados estruturais de campo e descrição petrográfica das rochas ígneas. A área apresenta grande complexidade no tocante ao magmatismo, uma vez que ocorrem diques de diabásios toleítico e alcalino, lamprófiro e rochas alcalinas félsicas como fonolitos, traquitos e sienitos, estes sob a forma diques, sills e plugs. Os diabásios toleíticos tem idades em torno 134 Ma, correlatas com o início do rifteamento sul-atlântico, enquanto que as rochas alcalinas datam de 86 Ma e estão relacionadas com um magmatismo intraplaca posterior. Os lineamentos estruturais orientam-se majoritariamente na direção ENE-WSW, paralela às foliações metamórficas e zonas de cisalhamento observadas no campo e descritas na literatura, referentes ao Domínio Costeiro da Faixa Ribeira. Os diques se orientam na direção NE-SW, com azimute semelhante porém ângulos de mergulho discordantes da foliação em grande parte da área, onde as foliações são de baixo ângulo. Um segundo conjunto de lineamentos orientado NW-SE ocorre como um importante conjunto de fraturas que cortam tanto as rochas do embasamento proterozóico quanto as rochas alcalinas neocretácicas. Diques com esta orientação são escassos. Um terceiro conjunto NNE-SSW ocorre na porção oeste da área, associado à presença de diques de diabásio que por vezes mostram indicadores de movimentação sinistral. A análise cinemática dos diques mostra um predomínio de distensão pura durante sua colocação, com um tensor de compressão mínima de orientação NW-SE, ortogonal ao principal trend dos diques. Componentes direcionais, por vezes ambíguas, são comumente observadas, com um discreto predomínio de componente sinistral. O mesmo padrão cinemático é observado para os diques toleíticos e para os alcalinos, sugerindo que o campo de tensões local pouco variou durante o Cretáceo. Embora o embasamento não tenha sido diretamente reativado durante a colocação dos diques, sua anisotropia pode ter controlado de certa forma a orientação do campo de tensões local durante o Cretáceo. Os mapas geofísicos da bacia de Santos existentes na literatura sugerem certo paralelismo entre as estruturas observadas na área de estudo e aquelas interpretadas na bacia. As estruturas NNE-SSW são paralelas ao trend das sub-bacias e ao gráben de Merluza, enquanto que as estruturas NW-SE são paralelas a zonas de transferência descritas na literatura. / The study was developed at the northern coast of São Paulo state, southeastern Brazil, where there are good exposures of intrusive rocks of the southern portion of the Early Cretaceous Serra do Mar Dyke Swarm. The main purpose is to define the tectonic regimes related to the emplacement and deformation of mafic dykes in the area of São Sebastião (SP) and their spatial and relative temporal distribution, based on interpretations of remote sensing images, field analysis of structural data, and petrographic description of igneous rocks. The area is quite complex in terms of Cretaceous magmatim, since there are dolerite dykes (tholeiitic and alkaline), lamprophyric dykes and felsic alkaline rocks (mainly phonolites, trachytes and syenites) which occur as dykes, sills and plugs. The tholeiitic dolerites yield ages around 134 Ma, related to the early South Atlantic rifting, while the alkaline rocks are dated as 86 Ma and are related to a subsequent intraplate magmatism. The structural lineaments are oriented mostly ENE-WSW, parallel to the metamorphic foliation and shear zones observed in the field and described in the literature, as part of the Costeiro Complex of the Ribeira Belt. The dykes are oriented NE-SW, with similar azimuth but different dip angles compared to the foliations, which are gently dipping in many areas. A second set of lineaments oriented NW-SE occurs as a major set of brittle fractures which cut both the Proterozoic rocks and the Late Cretaceous alkaline rocks. Dykes with this orientation are scarce. A third set oriented NNE-SSW occurs in the western area associated with some dolerite dykes which sometimes show evidence of sinistral component during emplacement. The kinematic analysis of the dykes shows a predominance of pure extension during emplacement, with an extension direction oriented NW-SE, orthogonal to the main dyke trend. Directional components, sometimes ambiguous, are commonly observed, with a slight predominance of sinistral components. The same kinematic pattern is observed for both tholeiitic and alkaline dykes, so that the local stress field orientation remained unaltered during the Cretaceous. Although the basement has not been directly reactivated during dyke emplacement, their anisotropies can account for some control on the orientation of the local stress field during the Cretaceous. The available geophysical maps of the Santos Basin suggest certain parallelism among the structures observed in the study area and those interpreted in the basin. The NNE-SSW trending structures are parallel to the trend of sub-basins and to the Merluza graben, while the NW-SE structures are parallel to transfer zones described in the literature.
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Redescrição de Schroederichthys saurisqualus Soto, 2001 (Chondrichthyes, Carcharhiniformes, Scyliorhinidae) da costa sul e sudeste do Brasil / Redescripition of Schroederichthys saurisqualus Soto, 2001 (Chondrichthyes, Carcharhiniformes, Scyliorhinidae) from the southern coast of Brazil

Diogo Pagnoncelli 18 February 2009 (has links)
Schroederichthys saurisqualus Soto 2001 são tubarões ovíparos, de pequeno porte (alcançando até 692 mm de comprimento total), geralmente associados a substratos consolidados por organismos como corais, gorgônias e esponjas tubo, podendo ser encontrados em profundidades de até 250 m. No presente estudo, a distribuição geográfica da espécie foi ampliada até São Paulo. A espécie apresentou padrão de coloração com máculas brancas e pretas e selas dispostas por todo corpo, sendo proposta uma nova nomenclatura para este padrão, que poderá ser utilizada para outras espécies da família, descritas somente com base na coloração. Fígado grande ocupando quase toda a cavidade visceral mostrou ser importante taxonomicamente. Uma abordagem inédita relativa à contagem de cúspides dentárias laterais foi efetuada, sendo encontradas de três a cinco nos machos e de três a nove nas fêmeas. Uma nova série dentária foi observada, que variou do tipo alternada dependente até alternada independente, mostrando ter grande importância para a taxonomia e dimorfismo sexual. O condrocrânio mostrou-se de extrema importância taxonômica quando comparado às outras espécies do gênero. O clásper apresentou estruturas anatômicas não conhecidas para a espécie, tais como, a marginal dorsal acessória 4, que está ligada à marginal dorsal acessória 2 e situada abaixo da marginal acessória 3. Com relação aos arcos branquiais, foi verificada uma fusão entre o quarto e o quinto faringobranquiais. Os dados aqui obtidos são potencialmente úteis em futuros estudos filogenéticos e taxonômicos do gênero. / Schroederichthys saurisqualus Soto, 2001 are represented by small oviparous sharks (reaching up to 692 mm in total length), usually associated with consolidated substrates such as corals, tube sponges and gorgonians, and can be found at depths up to 250 m. In this study the geographical distribution of the species was extended to São Paulo. It shows a color pattern with black and white spots and saddles arranged throughout the body, which allowed to purpose a new nomenclature for this pattern, which could be used for other species of the family, described only on the basis of color. Large liver occupying almost the entire visceral cavity showed to be important taxonomically. A new approach on the counting of lateral theeth cusplets was proposed indicating the presence of three to five in males and females from three to nine. A new tooth series was found, which varied from alternated type to alternated independent type, showing to have a major relevance for taxonomy and sexual dimorphism. The neurocranial morphology proved to be extremely important when compared to other species of the genus. The clásper revealed anatomical structures unknown to the species, such as the accessory dorsal marginal 4, which is linked to the accessory dorsal marginal 2 and below the accessory dorsal marginal 3. Regarding the branchial arches, a fusion between the fourth and fifth pharingobranchials was observed. The data obtained here are potentially useful in future taxonomic and phylogenetic studies of the genus

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