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Efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex KÃtzing na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. / Effects of sulfated polysaccharides of the green seaweed Caulerpa mexicana Sonder ex KÃtzing in nociception and inflammation

Josà Gerardo Carneiro 23 August 2012 (has links)
nÃo hà / PolissacarÃdeos sulfatados de algas marinhas sÃo polÃmeros heterogÃneos que representam biomolÃculas de interesse comercial, principalmente nas indÃstrias alimentÃcia e farmacÃutica. O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clÃssicos de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extraÃÃo por digestÃo enzimÃtica foi de 1,7%. Na anÃlise por espectroscopia na regiÃo do infravermelho foram caracterizados como polissacarÃdeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e Ãcido urÃnico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST nÃo demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de aÃÃo perifÃrica. Em adiÃÃo, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatÃrio quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatÃrio dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram prÃ-tratados por via s.c. com um inibidor de HO especÃfico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificaÃÃo da mieloperoxidase. AlÃm disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos apÃs a aplicaÃÃo dos agentes flogÃsticos. O efeito anti-inflamatÃrio dos PST no edema de pata induzido por carragenana nÃo foi observado apÃs inibiÃÃo prÃvia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatÃrio dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibiÃÃo da liberaÃÃo de histamina, reduÃÃo da migraÃÃo celular e ativaÃÃo da via da HO. Para avaliar os efeitos sistÃmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose Ãnica e as alteraÃÃes sistÃmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST nÃo causaram mortalidade e nem alteraÃÃes macroscÃpicas significativas dos ÃrgÃos e dos parÃmetros bioquÃmicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatÃrios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnolÃgica para estudos posteriores. / Sulfated polysaccharides from seaweed are heterogeneous polymers representing biomolecules of commercial interest, especially in food and pharmaceutical industries. The aim this study was to evaluate the effects of total sulfated polysaccharides (TSP) of the green seaweed Caulerpa mexicana in classical models of nociception and acute inflammation in animals. Swiss male mice (18-25 g) and male Wistar rats (120-260 g) were used. The yield of the extraction of TSP obtained by enzymatic digestion was 1.7%. In analysis by Fourier transformed infrared were characterized as polysaccharides containing mainly sulfated galactose and uronic acid. The TSP of the alga C. mexicana were able to decrease (p <0.05) the number of writhes induced by acetic acid (1%) on 31.8, 74.5 and 88.9% at doses of 5, 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively. In the formalin test, the TSP inhibited (p <0.05) the licking time of the paw only on the second of the test phase (88.6 and 98.5% for the doses 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively). In the hot plate test, the TSP did not show antinociceptive effect in the course of 90 minutes of the test. Thus, the results suggest that the TSP presented analgesic effect by a peripheral action. In addition, TSP (5, 10 and 20 mg/kg) showed anti-inflammatory effect when administered s.c. in rats on paw edema models induced by carrageenan, dextran or histamine. To analyze the involvement of heme oxygenase (HO) pathway in the anti-inflammatory effect of TSP (20 mg/kg, sc), the animals were pretreated (s.c.) with a specific HO inhibitor (zinc protoporphirin IX). The results showed that the TSP were able to reduce the paw edema induced by carrageenan in the third hour, which was confirmed by myeloperoxidase quantification. In addition, the TSP reduced the edema induced by dextran or histamine in paw edema models in the first thirty minutes after application the flogistic agents. The anti-inflammatory effect of TSP on paw edema induced by carrageenan was not observed after prior inhibition by zinc protoporphyrin IX. Therefore, we suggest that the anti-inflammatory effect of TSP of the alga C. mexicana algae may be related to inhibition of the histamine release, reduction of cell migration and activation of the HO pathway. To evaluate the systemic effects of TSP, they were administered (i.v.) in mice (20 mg/kg) in a single-dose and evaluated the systemic changes for 48 h. The results showed that the TSP did not cause mortality or significant alterations on organs and on biochemical parameters being considered safe in the tested dose. In summary, the TSP from the algae C. mexicana have showed significant antinociceptive and anti-inflammatory effects, becoming an important biotechnological tool for further studies.
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Efeito dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha parda Spatoglossum schroederi sobre o aumento da resistência do camarão Litopenaeus vannamei, submetido a situações de estresse / Effect of sulfated polysaccharides from brown seaweed Spatoglossum schroederi on the increased resistance of the shrimp Litopenaeus vannamei, subjected to stress

Lima, Paula Cristina Walger de Camargo January 2007 (has links)
LIMA, Paula Cristina Walger de Camargo. Efeito dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha parda Spatoglossum schroederi sobre o aumento da resistência do camarão Litopenaeus vannamei, submetido a situações de estresse. 2007. 84 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia de Pesca, Foprtaleza-CE, 2007 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-20T13:44:29Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_pcwclima.pdf: 3778729 bytes, checksum: 45673ef4578b230999ed7a89571f8894 (MD5) / Approved for entry into archive by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-20T13:44:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_pcwclima.pdf: 3778729 bytes, checksum: 45673ef4578b230999ed7a89571f8894 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-20T13:44:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_pcwclima.pdf: 3778729 bytes, checksum: 45673ef4578b230999ed7a89571f8894 (MD5) Previous issue date: 2007 / O estresse é o agente imunossupressor mais potente na carcinicultura, causando o declínio das defesas naturais dos camarões, deixando-os enfraquecidos e suscetíveis às contaminações por microorganismos patogênicos, presentes na água e nos sedimentos dos viveiros. Sendo assim, o desenvolvimento de estratégias que visem tornar estes animais mais resistentes é de fundamental importância para o sucesso da atividade. Uma possível solução que vem sendo muito estudada nos últimos anos é o uso de compostos imunoestimulantes como, por exemplo, os polissacarídeos sulfatados (PS) de algas marinhas. O presente trabalho avaliou o efeito dos PS extraídos da alga marinha parda Spatoglossum schroederi, no camarão Litopenaeus vannamei, submetidos a condições de estresse. Foram realizados dois ensaios, sendo o primeiro com juvenis e o segundo com pós-larvas (PL’s) do camarão L. vannamei. No primeiro, os PS foram administrados diariamente, através de banhos de imersão, em quatro concentrações, sendo uma controle (nula, 0,0 mg.L-1, 1,0 mg.L-1 e 2,0 mg.L-1), possuindo cada tratamento quatro repetições. A administração das doses foi realizada por 33 dias e o estresse induzido no experimento através da supressão parcial da aeração, durante 5 horas, no 23°, 24° e 25° dia. No segundo ensaio, os PS foram administrados por seis dias, também por banhos de imersão, nas concentrações 0,0 mg.L-1, 2,0 mg.L-1 e 4,0 mg.L-1. As PL’s foram então submetidas ao teste de estresse por choque salino, comumente utilizado nas fazendas de camarão, com quatro repetições para cada tratamento. Após uma semana, o mesmo ensaio foi repetido, visando averiguar o tempo de ação aparente dos polissacarídeos. Os valores médios de sobrevivência foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA) e ao teste de Tukey, ao nível de significância de 5%. Em ambos os ensaios, o tratamento 2,0 mg.L-1 apresentou resultados mais efetivos em relação à sobrevivência média, não sendo evidenciado nenhuma relação entre o aumento da sobrevivência e o aumento da dosagem para 4 mg.L-1. Um aparente efeito prolongado do composto também foi detectado uma semana após a administração dos PS. Apesar do aparente efeito imunoestimulante constatado nos ensaios, mais estudos devem ser realizados, buscando otimizar o tempo e método de administração, como também a dose ideal a ser empregada. Deve-se ainda, avaliar a eficiência imunoestimulante do composto através de testes mais específicos utilizando a hemolinfa e o tecido muscular dos animais.
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Efeitos dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing na nocicepção e inflamação / Effects of sulfated polysaccharides of the green seaweed Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing in nociception and inflammation

Carneiro, José Gerardo January 2012 (has links)
CARNEIRO, José Gerardo. Efeitos dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing na nocicepção e inflamação. 2012. 82 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-30T13:29:35Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgcarneiro.pdf: 1937267 bytes, checksum: c81d47bab6f579c0541d41e05e61d442 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-11T23:31:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgcarneiro.pdf: 1937267 bytes, checksum: c81d47bab6f579c0541d41e05e61d442 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T23:31:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgcarneiro.pdf: 1937267 bytes, checksum: c81d47bab6f579c0541d41e05e61d442 (MD5) Previous issue date: 2012 / Sulfated polysaccharides from seaweed are heterogeneous polymers representing biomolecules of commercial interest, especially in food and pharmaceutical industries. The aim this study was to evaluate the effects of total sulfated polysaccharides (TSP) of the green seaweed Caulerpa mexicana in classical models of nociception and acute inflammation in animals. Swiss male mice (18-25 g) and male Wistar rats (120-260 g) were used. The yield of the extraction of TSP obtained by enzymatic digestion was 1.7%. In analysis by Fourier transformed infrared were characterized as polysaccharides containing mainly sulfated galactose and uronic acid. The TSP of the alga C. mexicana were able to decrease (p <0.05) the number of writhes induced by acetic acid (1%) on 31.8, 74.5 and 88.9% at doses of 5, 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively. In the formalin test, the TSP inhibited (p <0.05) the licking time of the paw only on the second of the test phase (88.6 and 98.5% for the doses 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively). In the hot plate test, the TSP did not show antinociceptive effect in the course of 90 minutes of the test. Thus, the results suggest that the TSP presented analgesic effect by a peripheral action. In addition, TSP (5, 10 and 20 mg/kg) showed anti-inflammatory effect when administered s.c. in rats on paw edema models induced by carrageenan, dextran or histamine. To analyze the involvement of heme oxygenase (HO) pathway in the anti-inflammatory effect of TSP (20 mg/kg, sc), the animals were pretreated (s.c.) with a specific HO inhibitor (zinc protoporphirin IX). The results showed that the TSP were able to reduce the paw edema induced by carrageenan in the third hour, which was confirmed by myeloperoxidase quantification. In addition, the TSP reduced the edema induced by dextran or histamine in paw edema models in the first thirty minutes after application the flogistic agents. The anti-inflammatory effect of TSP on paw edema induced by carrageenan was not observed after prior inhibition by zinc protoporphyrin IX. Therefore, we suggest that the anti-inflammatory effect of TSP of the alga C. mexicana algae may be related to inhibition of the histamine release, reduction of cell migration and activation of the HO pathway. To evaluate the systemic effects of TSP, they were administered (i.v.) in mice (20 mg/kg) in a single-dose and evaluated the systemic changes for 48 h. The results showed that the TSP did not cause mortality or significant alterations on organs and on biochemical parameters being considered safe in the tested dose. In summary, the TSP from the algae C. mexicana have showed significant antinociceptive and anti-inflammatory effects, becoming an important biotechnological tool for further studies. / Polissacarídeos sulfatados de algas marinhas são polímeros heterogêneos que representam biomoléculas de interesse comercial, principalmente nas indústrias alimentícia e farmacêutica. O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarídeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clássicos de nocicepção e inflamação aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extração por digestão enzimática foi de 1,7%. Na análise por espectroscopia na região do infravermelho foram caracterizados como polissacarídeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e ácido urônico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST não demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de ação periférica. Em adição, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatório quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatório dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram pré-tratados por via s.c. com um inibidor de HO específico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificação da mieloperoxidase. Além disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos após a aplicação dos agentes flogísticos. O efeito anti-inflamatório dos PST no edema de pata induzido por carragenana não foi observado após inibição prévia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatório dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibição da liberação de histamina, redução da migração celular e ativação da via da HO. Para avaliar os efeitos sistêmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose única e as alterações sistêmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST não causaram mortalidade e nem alterações macroscópicas significativas dos órgãos e dos parâmetros bioquímicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnológica para estudos posteriores.
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Atividades antiviral e anti-inflamatÃria de uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada da alga marinha vermelha Gracilaria birdiae (Plastino e Oliveira). / ACTIVITIES AND ANTI-INFLAMMATORY ANTIVIRAL OF A FRACTION Sulfated polysaccharide from the red seaweed Gracilaria birdiae (Plastino and Oliveira)

Edfranck de Sousa Oliveira Vanderlei 18 September 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / MolÃculas bioativas extraÃdas a partir de algas marinhas, tais como os polissacarÃdeos sulfatados,vÃm se destacando como possuidores de diversas atividades biolÃgicas. Este estudo teve como objetivo avaliar as atividades antiviral e anti-inflamatÃria de uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada da alga marinha Gracilaria birdiae. Os polissacarÃdeos sulfatados totais (PST) foram extraÃdos por digestÃo enzimÃtica e em seguida, fracionados em coluna de DEAE-celulose, originando duas fraÃÃes (FI- 0,5 M e FII- 0,75 M). A fraÃÃo FI, de maior rendimento, foi objeto de estudo, sendo identificada como uma agarana por espectroscopia de infravermelho (FT-IR) e de elevada massa molecular (>100 KDa) por cromatografia de permeaÃÃo em gel. A viabilidade celular da fraÃÃo FI foi determinada por alteraÃÃo da morfologia celular com posterior quantificaÃÃo a 492 nm. As cÃlulas foram tratadas com diluiÃÃes seriadas de FI (1000 a 7,8 &#956;g/mL) e em seguida, incorporado o corante vermelho neutro, com posterior leitura de absorbÃncia. O grau de atividade antiviral foi expresso como percentagem de inibiÃÃo viral. Os resultados mostraram que FI na concentraÃÃo de 250 &#956;g/mL nÃo apresentou toxicidade em cÃlulas C6/36, Vero e HEp-2 e apresentou um efeito antiviral significativo com inibiÃÃo de 95,8% contra o HSV-1, de 94,4 % contra o HSV-2 em cÃlulas Vero e de 89,2 % contra DENV-1 em cÃlulas C6/36, quando comparado ao grupo controle. Em adiÃÃo, FI (10 mg/kg) apresentou efeito anti-inflamatÃrio quando administrada por via subcutÃnea (s.c.) em ratos Wistar no modelo de peritonite utilizando carragenina como agente flogÃstico ou no edema de pata induzido por carragenina ou dextrana. FI (10 mg/kg) provocou um efeito anti-inflamatÃrio por uma diminuiÃÃo no nÃmero de leucÃcitos na cavidade peritoneal, alÃm de tambÃm reduzir o edema de pata induzido por carragenina na terceira hora, comprovado pela quantificaÃÃo da mieloperoxidase e tambÃm o edema por dextrana nos primeiros trinta minutos. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase na atividade anti-inflamatÃria de FI, os animais foram prÃ-tratados por via s.c. com um inibidor especÃfico do grupo heme (zinco rotoporfirina IX). Depois de inibida por ZnPP IX, o efeito anti-inflamatÃrio de FI no edema de pata induzido por carragenina nÃo foi observado. Para avaliar os efeitos sistÃmicos, FI (10 mg/kg) foi administrada por via intraperitoneal em camundongos em dose Ãnica. As alteraÃÃes sistÃmicas foram avaliadas durante 48 h ou por dose repetida, uma vez ao dia durante 14 dias, sendo que FI (10 mg/kg) nÃo causou mortalidade ou alteraÃÃes significativas nos parÃmetros bioquÃmicos, hematolÃgicos e histolÃgicos, sendo considerada segura na dose testada. / Bioactive molecules extracted from seaweed, such as sulfated polysaccharides, have been highlighted as having diverse biological activities. This study aimed to evaluate the antiviral activity and anti-inflammatory effect of a sulfated polysaccharide from seaweed Gracilaria birdiae. Total sulfated polysaccharides (TSP) were extracted by enzimatic digestion and following fractioned on DEAE-cellulose column, obtaining two fractions (FI - 0.5 M and FII - 0.75 M). The FI fraction, which had the highest yield, was object of this study, has been identified as an agar by IR spectroscopy (FT-IR) and with a high molecular weight (>100KDa) by gel permation cromatography. The cell viability of FI fraction was determined by the change of the cell morphology with further quantification at 492 nm. Cells were treated with serial dilutions of FI (1000 to 7.8 &#956;g/mL) and then, neutral red dye was incorporated, with subsequent measurement of absorbance. The degree of antiviral activity was expressed as percent inhibition of the virus. The results showed that FI at a concentration of 250 &#956;g/mL showed no toxicity on C6/36, Vero and HEp-2 cells and had a significant antiviral effect with inhibition of 95.8% against HSV-1, 94.4% against HSV-2 on Vero cells and 89.2% against DENV-1 on C6/36 cells, when compared to the control group. In addition, FI (10 mg /kg) presented anti-inflammatory effect when administered by subcutaneous route (s.c.) in Wistar rats in a model of peritonitis using carrageenan with a flogistic agent or in the paw edema using carrageenan or dextran. FI (10 mg/kg) induced an anti-inflammatory effect by a decrease in the leukocytes into the peritoneal cavity. FI also reduced the paw edema induced by carrageenan in the third hour comproved by the mieloperoxidase quantification and also inhibited the paw edema induced by dextran on the first thirty minutes. To analyze the involvement of the heme oxygenase pathway on antiinflammatory activity of FI, animals were pretreated by s.c. route with an specific inhibitor of heme group (zinc protoporphyrin IX). After inhibition by ZnPP IX, the anti-inflammatory effect of FI on carrageenan-induced paw edema has not been observed. To evaluate the systemic effects, FI (10 mg/kg) was administered by intraperitoneal route in mice in a single dose. The systemic changes were evaluated during 48 h or by repeated dose, once a day for 14 days. The results showed that, FI (10 mg/kg) did not cause mortality or significant changes in the biochemical, hematological and histopathological parameters, considered safe in the tested dose.
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Galactana sulfatada da alga vermelha Acanthophora muscoides: potencial anticoagulante e antitrombÃtico / Sulfated galactan from the red alga Acanthophora Muscoid: potential antithrombotic and anticoagulant

Bruno Pedrosa Fontes 23 March 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Anticoagulantes atualmente disponÃveis apresentam limitaÃÃes significativas, o que demonstra a necessidade de agentes alternativos. Os polissacarÃdeos sulfatados de algas marinhas com atividade anticoagulante e/ou antitrombÃtica abrem novas perspectivas no tratamento de distÃrbios tromboembÃlicos. No presente estudo, analisamos a atividade anticoagulante e antitrombÃtica da galactana sulfatada alga marinha vermelha Acanthophora muscoides (AmII). A atividade anticoagulante foi analisada atravÃs dos ensaios de TTPa, TTPa ex vivo e do tempo de recalcificaÃÃo. AlÃm disso, as proteases (IIa ou Xa) e inibidores da coagulaÃÃo (AT ou HCII) foram utilizados para melhor avaliar a atividade anticoagulante. Modelos experimentais de trombose venosa e arterial foram utilizados para investigar o potencial antitrombÃtico da galactana sulfatada. O teste de ativaÃÃo do fator XII tambÃm foi realizado. A investigaÃÃo da interaÃÃo AmII-antitrombina foi realizada atravÃs da medida de emissÃo de fluorescÃncia. AlÃm disso, AmII foi utilizada em ensaios de agregaÃÃo plaquetÃria induzida por ADP ou por colÃgeno. A galactana sulfatada de A. muscoides apresentou baixo potencial anticoagulante no TTPa, TTPa ex vivo e no tempo de recalcificaÃÃo quando comparada à heparina. A galactana sulfatada, somente em altas concentraÃÃes, apresentou um aumento na inibiÃÃo da trombina mediada por AT ou HCII. Em contraste, quando o fator Xa foi utilizado como a protease alvo, a galactana apresentou efeito anticoagulante semelhante à heparina. AlÃm disso, a galactana sulfatada mostrou-se um antitrombÃtico potente em doses baixas (atà 0,5 mg/kg de peso corporal), em modelo trombose venosa, no entanto em doses elevadas, seu efeito antitrombÃtico foi reduzido. Na avaliaÃÃo da trombose arterial, a galactana sulfatada apresentou efeito antitrombÃtico semelhante à heparina em todas as doses testadas. Em contraste com a heparina, a galactana sulfatada ativou fator XII e nÃo apresentou tendÃncia hemorrÃgica. AlÃm disso, AmII nÃo apresentou nenhum efeito sobre a agregaÃÃo plaquetÃria e, em associaÃÃo com antitrombina, nÃo alterou a emissÃo de fluorescÃncia, indicando que esta interaÃÃo pode ocorrer por um mecanismo diferente da interaÃÃo heparina-antitrombina. A galactana sulfatada da alga A. muscoides apresentou baixo potencial anticoagulante e elevado potencial antitrombÃtico. Esses resultados sugerem que esta galactana abre novas perspectivas para um possÃvel desenvolvimento de novos fÃrmacos antitrombÃticos. / Currently available anticoagulants have significant limitations, which demonstrate the necessity of alternative agents. Sulfated polysaccharides from marine algae with anticoagulant and/or antithrombotic activities open new perspectives in the treatment of thromboembolic disorders. In the present study, we analyzed the anticoagulant and the antithrombotic activities of a sulfated galactan from the marine red alga Acanthophora muscoides (AmII). The anticoagulant activity was analyzed using the aPTT, the aPTT ex vivo and the recalcification time assays. In addition, specific proteases (IIa or Xa) and coagulation inhibitors (AT or HCII) were used to further investigate the anticoagulant activity. Experimental models of venous and arterial thrombosis were used to investigate the antithrombotic potential of the sulfated galactan. The factor XII activation assay was also performed. The AmII-antithrombin interaction was analyzed by measures of fluorescence emissions. Furthermore, AmII was used in ADP or collagen-induced platelet aggregation assays. The sulfated galactan from A. muscoides presented a lower anticoagulant activity on aPTT, the aPTT ex vivo and the recalcification time assays when compared with heparin. The sulfated galactan only enhanced the thrombin inhibition mediated by AT or HCII at high concentrations. In contrast, when factor Xa was used as the target protease, the sulfated galactan from A. muscoides presented a potent anticoagulant effect, similar to heparin. In addition, the sulfated galactan was shown to be a very potent antithrombotic agent in low doses (up to 0.5 mg/kg body weight), on venous thrombosis model, but these effects were reduced in higher doses. In the arterial experimental thrombosis, the sulfated galactan had antithrombotic effect similar to heparin at all doses tested. In contrast with heparin, the sulfated galactan activated factor XII, but the sulfated galactan did not present hemorrhagic effect in rats. In addition, AmII had no effect on platelet aggregation, and AmII together with antithrombin did not alter the fluorescence emission, indicating that this interaction might occur by a different mechanism than heparin-antithrombin interaction. The sulfated galactan from alga Acanthophora muscoides presented low anticoagulant potential and potent antithrombotic effect. These results suggest that this sulfated galactan opens new perspectives for a possible development of new antithrombotic drugs.
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Efeitos de uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada da alga marinha verde Caulerpa racemosa (FORSSKÃL) j. Agardh na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. / Effects of a sulfated polysaccharide of the green seaweed Caulerpa racemosa (ForsskÃl) J. Agardh in Nociception and inflammation

NatÃssia Albuquerque Ribeiro 28 February 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / As algas marinhas sÃo fontes abundantes de polissacarÃdeos sulfatados com vÃrias atividades biolÃgicas dessa forma suas biomolÃculas sÃo de grande interesse comercial principalmente nas indÃstrias farmacÃutica e alimentÃcia No presente trabalho investigou-se uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada obtida da alga marinha verde Caulerpa racemosa (CrII) quanto aos seus efeitos na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo Inicialmente a CrII (1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto a toxicidade em camundongos utilizando um modelo por dose repetida (sete dias) ApÃs o perÃodo experimental a CrII mostrou-se atÃxica A atividade antinociceptiva foi avaliada atravÃs dos ensaios de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico teste da formalina e da placa quente Camundongos Swiss machos foram tratados com CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) 30 min antes de receber os estÃmulos de dor (Ãcido acÃtico 0,8% ou formalina 2%) ou exposiÃÃo ao calor Nos ensaios de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico CrII reduziu significativamente o nÃmero de contorÃÃes abdominais e no teste da formalina CrII tambÃm foi capaz de reduzir o tempo de lambedura da pata na segunda fase do experimento Em relaÃÃo ao estÃmulo tÃrmico CrII nÃo foi capaz de prolongar o tempo de reaÃÃo dos animais. Com relaÃÃo aos efeitos na inflamaÃÃo CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto seu potencial anti-inflamatÃrio utilizando-se ratos Wistar Foram utilizados ensaios de migraÃÃo celular para a cavidade peritoneal induzida por carragenana (Cg - 700 Âg/cavidade) de edema de pata induzido por Cg (700 Âg/pata) ou dextrana (300 Âg/pata) Com relaÃÃo a migraÃÃo celular para a cavidade peritoneal ocorreu uma reduÃÃo significativa de neutrÃfilos em todos os grupos tratados com a CrII No ensaio de edema de pata induzido por Cg ou dextrana CrII tambÃm foi capaz de reduzir significativamente o edema em todas as doses utilizadas O efeito anti-inflamatÃrio da CrII foi confirmado atravÃs da reduÃÃo dos nÃveis teciduais da mieloperoxidase do tecido das patas nos grupos com Cg AlÃm disso foi realizado um ensaio de inibiÃÃo da enzima Hemo-oxygenase-1 (HO-1) utilizando-se o inibidor ZnPP IX com o intuito de avaliar se o efeito anti-inflamatÃrio da CrII estava relacionado com a expressÃo dessa enzima Os resultados demonstraram que a inibiÃÃo da via HO-1 està associada à inibiÃÃo da resposta anti-inflamatÃria da CrII No intuito de avaliar se CrII tambÃm possui efeito prÃ-inflamatÃrio CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.pl) foi injetada na pata de ratos Wistar onde o resultado obtido demonstrou um processo inflamatÃrio apenas para animais que receberam a dose de 1,0 mg/kg Portanto os possÃveis mediadores que poderiam estar envolvidos com o processo inflamatÃrio da CrII foram avaliados utilizando-se o ensaio de edema de pata induzido por CrII Os resultados demonstraram que a aÃÃo prÃ-inflamatÃria da CrII pode estar relacionada com a liberaÃÃo de mediadores provindos da via da ciclooxigenase (COX-2 prostaglandinas e tromboxanos) A CrII quando utilizada como agente anti-inflamatÃrio nÃo foi capaz de inibir seu efeito prÃ- inflamatÃrio no ensaio de edema de pata em nenhuma das doses utilizadas (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) confirmando que sua aÃÃo anti-inflamatÃria està relacionada com a via da HO-1 / Marine algae are abundant sources of sulfated polysaccharides with various biological activities thereby altering its biomolecules are great of commercial interest especially in the pharmaceutical and food industries In this study we investigated a sulfated polysaccharide obtained from the green seaweed Caulerpa racemosa (CrII) as to its effects on nociception and inflammation Initially the CrII (1.0 mg/kg, i.v.) was evaluated for toxicity in mice using a repeated dose model (seven days) After the trial period the CrII proved to be nontoxic The antinociceptive activity was evaluated by the writings of abdominal constrictions induced by acetic acid formalin test and hot plate Swiss male mice were treated with CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) 30 min before receiving pain stimuli (acetic acid 0.8% or 2% formalin) or heat exposure In trials of abdominal constrictions induced by acetic acid and the formalin test CrII significantly reduced the number of abdominal writhing and paw licking time in the second phase of the experiment respectively In relation to thermal stimulation CrII was unable to prolong the reaction time of animals With respect to effects on inflammation CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) was evaluated for its potential antiinflammatory using Wistar rats We used assays of cell migration into the peritoneal cavity induced by carrageenan (Cg - 700 mg/cavity) paw edema induced by Cg (700 Âg/paw) or dextran (300 Âg/paw)With respect to cell migration into the peritoneal cavity there was a significant reduction of neutrophils in all groups treated with the CrII In the test paw edema induced by dextran or Cg CrII was also able to significantly reduce the swelling at all doses used The anti-inflammatory effect of CrII was confirmed by reducing the tissue levels of myeloperoxidase in the tissue of the paws Cg groups In addition we performed an enzyme inhibition assay Hemo-oxygenase-1 (HO-1) using the inhibitor ZnPP IX in order to assess whether the anti-inflammatory effect of CrII was related to the expression of this enzyme The results showed that the inhibition of the HO-1 is associated with inhibition of the inflammatory response of CrII In order to assess whether CrII also has pro-inflammatory effect CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.pl) was injected into the paw of the rats where the result demonstrated a process inflammation only for animals which received the dose of 1.0 mg/kg Therefore the potential mediators that could be involved in the inflammatory process of CrII were evaluated using the test paw edema induced by CrII The results showed that the pro-inflammatory effect of CrII may be related to the release of mediators emanating from the path of cyclooxygenase (COX-2 prostaglandins and thromboxanes) The CrII when used as anti-inflammatory agent was unable to inhibit pro-inflammatory effect in the paw edema test in any of the doses (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) confirming that its anti-inflammatory effect is related to HO-1
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Mecanismos envolvidos no efeito anti-inflamatÃrio de uma fraÃÃo polissacarÃdica da alga marinha vermelha Gracilaria cornea (J. Agardh) / Mechanisms involved in the anti-inflammatory zction of a polysulfated fraction from Gracilaria cornea

Chistiane Oliveira Coura 20 November 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As algas marinhas sÃo fontes naturais de polissacarÃdeos sulfatados (PSs) detentores de diversas atividades biolÃgicas, incluindo anticoagulante, antitrombÃtica, antinociceptiva e anti-inflamatÃria. O efeito anti-inflamatÃrio dos polissacarÃdeos sulfatados totais (PSTs) da alga marinha vermelha Gracilaria cornea foram relatados anteriormente. Entretanto, seus mecanismos de aÃÃo ainda nÃo sÃo conhecidos. O presente trabalho teve como finalidade esclarecer o mecanismo de aÃÃo envolvido no efeito anti-inflamatÃrio de G. Cornea. Inicialmente, os PSTs foram extraÃdos por digestÃo enzimÃtica e em seguida, fracionados por cromatografia de troca iÃnica em coluna de DEAE-celulose, originando duas fraÃÃes (FI e FII). Foram utilizados ratos Wistar machos (180-250g) para os modelos experimentais in vivo da inflamaÃÃo. O efeito anti-inflamatÃrio da fraÃÃo FI, nas doses 3, 9 e 27 mg kg-1, foi avaliado utilizando o modelo de edema de pata induzido (s.c.) por dextrana, carragenana, histamina, serotonina, composto 48/80, bradicinina ou L-arginina e mensurado por plestismometria. AlÃm disso, foram feitos os ensaios da atividade da mieloperoxidase (MPO), anÃlise da permeabilidade vascular e anÃlise histopatolÃgica dos tecidos subplantares. Em adiÃÃo, foram realizadas anÃlises dos nÃveis da expressÃo gÃnica e proteica dos mediadores inflamatÃrios TNF-&#945;, IL-1&#946; e COX-2 por PCR em tempo real e imunohistoquÃmica, respectivamente. AlÃm disso, investigamos o envolvimento da via heme-oxigenase 1 (HO-1) no efeito anti-inflamatÃrio da FI. Por fim, FI foi testada localmente quanto à atividade prÃ-inflamatÃria, nas doses 3, 9 ou 27 mg kg-1; s.c. intraplantar. Os resultados mostraram que FI (3, 9 ou 27 mg kg-1, s.c.) inibiu o edema de pata induzido pela carragenana (Cg) e dextrana, como confirmados pela reduÃÃo da atividade da MPO e da permeabilidade vascular no tecido da pata, respectivamente. Na anÃlise histopatolÃgica do tecido subplantar, FI (3, 9 ou 27 mg kg-1, s.c) reduziu a migraÃÃo celular e o edema. Em adiÃÃo, FI (9 mg kg-1) inibiu em 62,8% e 64%, respectivamente, os edemas de pata induzidos por histamina e composto 48/80, mas nÃo inibiu os edemas induzidos por serotonina e bradicinina, sugerindo a participaÃÃo da histamina neste efeito. FI (9 mg kg-1) tambÃm inibiu o edema induzido por Cg em animais com mastÃcitos nÃo degranulados, mas nÃo inibiu o edema no grupo de animais com mastÃcitos degranulados pelo composto 48/80, sugerindo que a mesma estabilize membrana de mastÃcitos. AlÃm disso, FI (9 mg kg-1) inibiu em 76,2% o edema induzido por L-arginina e tambÃm diminuiu a expressÃo gÃnica e proteica dos mediadores IL-1&#946;, TNF-&#945; e COX-2 em relaÃÃo ao grupo Cg. Na presenÃa de Zinco Protoporfirina IX (3 mg kg-1; s.c.), FI-Gc (9 mg kg-1) perdeu sua capacidade em inibir o edema induzido por Cg, exercendo assim seu mecanismo de aÃÃo anti-inflamatÃrio atravÃs do envolvimento da via da HO-1. Com relaÃÃo ao efeito prÃ-inflamatÃrio, FI-Gc (3, 9 ou 27 mg kg-1, s.c.) foi capaz de induzir intenso edema com infiltrado de neutrÃfilos, que foi confirmada pelo aumento da atividade da MPO. No entanto, o edema induzido com a dose de 27 mg kg-1 da FI foi inibido por indometacina, dexametasona, pentoxifilina e meclizina, sugerindo assim o envolvimento de prostaglandinas, histamina e citocinas primÃrias no efeito prÃ-inflamatÃrio da FI-Gc. Logo, conclui-se que apesar da FI de G. cornea apresentar efeito prÃ-inflamatÃrio local, possui efeito anti-inflamatÃrio sistemicamente com mecanismo de aÃÃo relacionado com inibiÃÃo da histamina, estabilizaÃÃo de membrana de mastÃcitos, modulaÃÃo gÃnica e proteica dos mediadores IL-1&#946;, TNF-&#945; e COX-2, alÃm da ativaÃÃo da via da HO-1. / Marine algae are natural sources of sulfated polysaccharides possessing several biological activities, including anticoagulant, antithrombotic, antinociceptivo and anti-inflammatory. Anti-inflammatory effects of total sulfated polysaccharides (PSTs) from the red seaweed Gracilaria cornea have been recently reported. However, their mechanisms of action are not clarified. Therefore, this study aimed to clarify some action mechanism involved in anti-inflammatory effect of G. Cornea. Initially, the PSTs were extracted by enzimatic digestion and following fractioned on DEAE-cellulose column, obtaining two fractions (FI - 0.5 M and FII - 0.75 M). Male Wistar rats (150-250g) were used in the in vivo models of inflammation. The anti-inflammatory activity was evaluated using the model of paw edema (s.c.) induced by dextran (500 &#956;g/paw), carrageenan (700 &#956;g/paw), histamine (100 &#956;g/paw), serotonine (20 &#956;g/paw), compound 48/80 (10 &#956;g/paw), bradykinin (30 &#956;g/paw) or L-arginina (15 &#956;g/paw) and measured by plethysmometry. Moreover, the activity of myeloperoxidase (MPO), analysis of the vascular permeability and histological examination of the subplantar tissue were performed. In addition, was performed analysis of expression levels of genic and protein of inflammatory mediators TNF-&#945;, IL-1&#946; e COX-2 by qRT-PCR and immunohistochemistry, respectively. The involvement of heme-oxygenase-1 (HO-1) pathway in anti-inflammatory effect of FI was also investigated. Lastly, FI was locally injected to evaluate its pro-inflammatory activity, at doses of 3, 9 or 27 mg kg-1 per intraplantar subcutaneous (s.c.) route (i.pl.). The results showed that FI (3, 9 or 27 mg kg-1, sc) inhibited the paw edema induced by carrageenan (Cg) and dextran, as confirmed by reduced MPO activity and of the raise of vascular permeability in the paw tissue, respectively. In addition, histological examination of the subplantar tissue, FI (3, 9 or 27 mg kg-1, sc) was able to reduce cell migration and edema. In addition, FI inhibited in 62,8 and 64%, respectively, the paw edema induced by histamine and compound 48/80, but did not inhibit paw edema induced by serotonin and bradykinin, suggesting the participation of histamine in this effect. FI (9 mg kg-1) also inhibited in 76,2% the pawedema induced by L-arginine, a substrate to nitric oxide formation. Additionally, FI (9 mg kg-1, sc) inhibited the Cg-induced edema in animals with intact mast cells, but did not inhibit of those with degranulated mast cells by compound 48/80, revealing a protective role on mast cell membranes. FI down-regulated the IL-1&#946;, TNF-&#945; and COX-2 mRNA and protein levels, compared with Cg group. After inhibition with ZnPP IX, a specific of HO-1 inhibitor, the anti-inflammatory effect of Gc-FI was not observed in Cg-induced paw edema, suggesting thus that the anti-inflammatory effect of Gc-FI is in part dependent on the integrity of the HO-1 pathway. In relation the effect pro-inflammatory, FI (3, 9 ou 27 mg kg-1, sc) was able to induce intense inflammatory process with neutrophil accumulation, as confirmed by increase MPO activity. However, the induced edema at a dose of 27 mg kg-1 of FI was inhibited by indomethacin, dexamethasone, pentoxifylline and meclizine, suggesting the involvement of prostaglandins, histamine and primary cytokines in pro-inflammatory effect of FI. Thus, it is concluded that FI from G. cornea presents pro- and anti-inflammatory activities depending on the administration route, considered a therapeutic agent potential for future studies in inflammatory processes.
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Immunostimulant effect of sulfated polysaccharides from the red marine alga Gracilaria caudata in sexual reversion of Nile tilapia, Oreochromis niloticus (LINNAEUS, 1766) under adverse conditions. / Efeito imunoestimulante dos polissacarÃdeos sulfatados da alga marinha vermelha Gracilaria caudata na reversÃo sexual de tilÃpia do nilo, Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1766) em condiÃÃes adversas.

Glacio Souza AraÃjo 18 August 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Machos de tilÃpia chegam a crescer de 1,8 a 2,5 vezes mais rÃpido do que as fÃmeas, sob condiÃÃes de cultivo intensivo. Assim, as estratÃgias para obter populaÃÃes monossexo estÃo focadas na produÃÃo de lotes de alevinos machos. A produÃÃo de indivÃduos 100% machos atravÃs do uso do andrÃgeno 17-&#945;-metiltestosterona à considerada a tÃcnica mais efetiva e de menor custo. No entanto, o uso de hormÃnios e o aumento na densidade de cultivo tendem a afetar adversamente a saÃde dos organismos cultivados, aumentando os Ãndices de mortalidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de polissacarÃdeos sulfatados, extraÃdos da alga marinha vermelha Gracilaria caudata, na sobrevivÃncia e ganho de peso de pÃs-larvas da tilÃpia do Nilo, Oreochromis niloticus, submetidas à reversÃo sexual. O experimento consistiu em quatro tratamentos com trÃs repetiÃÃes cada, em um total de doze aquÃrios com capacidade para 40L. Em cada tratamento foram utilizadas 960 pÃs-larvas (plâs) de tilÃpias, na densidade de estocagem de 8 plâs/L. No tratamento controle nÃo foi utilizado o polissacarÃdeo e, nos outros trÃs tratamentos, foram utilizadas doses crescentes (0,05, 0,1 e 0,2mg/g de peso vivo das larvas) do polissacarÃdeo na raÃÃo. Durante as duas primeiras semanas de reversÃo, foi utilizada aeraÃÃo constante e uma renovaÃÃo de Ãgua de 20% em cada repetiÃÃo. A partir da terceira semana, foi elevado o estresse em todos os tratamentos atravÃs da supressÃo da aeraÃÃo e/ou da renovaÃÃo de Ãgua, a fim de induzir o aumento da mortalidade. Ao final do experimento, nÃo houve diferenÃa significativa entre os tratamentos com relaÃÃo ao peso mÃdio final e ganho mÃdio de peso diÃrio das pÃs-larvas. No entanto, com relaÃÃo à mortalidade, houve diferenÃa significativa (&#945; = 0,05) no final ao final da Ãltima semana de reversÃo e cinco dias apÃs o experimento (&#945; = 0,01), quando o estresse foi de moderado a elevado, respectivamente. Desta forma, as plâs que receberam a dose de 0,1 e 0,2mg/g se tornaram mais resistentes Ãs situaÃÃes de estresse induzidas no experimento. / Under intensive culture conditions males of tilapia grow 1.8 to 2.5 times faster than females. Thus, strategies to get monosex populations are concentrated on male production fingerlings lots. The production of 100% males individuals through the use of the androgen 17-&#945;-methyl-testosterone is considered the most effective and lesser cost technique. However, hormone administration and culture density enhan cement tend to adversely affect cultivated organisms health, increasing mortality indices. The aim of this work was to evaluate the effect of sulfated polysaccharides extracted from the red marine alga Gracilaria caudata in the Nile tilapia, Oreochromis niloticus, post-larvae (pl's) survival and weight gain submitted to sexual reversion. The experiment consisted of four treatments with three repetitions in twelve 40L capacity aquariums. In each treatment were used 960 tilapias pl's in a stockage density of 8 pl's/L. In the control treatment was not used the polysaccharide and in the others three ones were used increasing doses (0.05,0.1 and 0.2mg/g live weight) of the polysaccharide in the ration. During the two first weeks of reversion a constant aeration and a 20% water exchange were done in each treatment. In order to induc e mortality, stress was raised in all treatments by aeration and/or water exchange suppression from the th ird week until the end of the experiment. Final mean weight and daily mean weight gain of pl's in all treatments did not showed significant difference at a 5% level. However, pl's mortality showed significant difference at the end of the last week of reversion (&#945; = 0.05) and at the end of the last five days of the experiment (&#945; = 0.01), when stress was raised of moderate to elevated, respectively. Then, pl's that received the polysaccharides doses of 0.1 and 0.2mg/g live weight became more resistant to stress situations induced in the experiment.
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Efeito dos polissacarÃdeos sulfatados da alga marinha parda Spatoglossum schroederi sobre o aumento da resistÃncia do camarÃo Litopenaeus vannamei, submetido a situaÃÃes de estresse / Effect of sulfated polysaccharides from brown seaweed Spatoglossum schroederi on the increased resistance of the shrimp Litopenaeus vannamei, subjected to stress

Paula Cristina Walger de Camargo Lima 14 December 2007 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O estresse à o agente imunossupressor mais potente na carcinicultura, causando o declÃnio das defesas naturais dos camarÃes, deixando-os enfraquecidos e suscetÃveis Ãs contaminaÃÃes por microorganismos patogÃnicos, presentes na Ãgua e nos sedimentos dos viveiros. Sendo assim, o desenvolvimento de estratÃgias que visem tornar estes animais mais resistentes à de fundamental importÃncia para o sucesso da atividade. Uma possÃvel soluÃÃo que vem sendo muito estudada nos Ãltimos anos à o uso de compostos imunoestimulantes como, por exemplo, os polissacarÃdeos sulfatados (PS) de algas marinhas. O presente trabalho avaliou o efeito dos PS extraÃdos da alga marinha parda Spatoglossum schroederi, no camarÃo Litopenaeus vannamei, submetidos a condiÃÃes de estresse. Foram realizados dois ensaios, sendo o primeiro com juvenis e o segundo com pÃs-larvas (PLâs) do camarÃo L. vannamei. No primeiro, os PS foram administrados diariamente, atravÃs de banhos de imersÃo, em quatro concentraÃÃes, sendo uma controle (nula, 0,0 mg.L-1, 1,0 mg.L-1 e 2,0 mg.L-1), possuindo cada tratamento quatro repetiÃÃes. A administraÃÃo das doses foi realizada por 33 dias e o estresse induzido no experimento atravÃs da supressÃo parcial da aeraÃÃo, durante 5 horas, no 23Â, 24 e 25 dia. No segundo ensaio, os PS foram administrados por seis dias, tambÃm por banhos de imersÃo, nas concentraÃÃes 0,0 mg.L-1, 2,0 mg.L-1 e 4,0 mg.L-1. As PLâs foram entÃo submetidas ao teste de estresse por choque salino, comumente utilizado nas fazendas de camarÃo, com quatro repetiÃÃes para cada tratamento. ApÃs uma semana, o mesmo ensaio foi repetido, visando averiguar o tempo de aÃÃo aparente dos polissacarÃdeos. Os valores mÃdios de sobrevivÃncia foram submetidos à AnÃlise de VariÃncia (ANOVA) e ao teste de Tukey, ao nÃvel de significÃncia de 5%. Em ambos os ensaios, o tratamento 2,0 mg.L-1 apresentou resultados mais efetivos em relaÃÃo à sobrevivÃncia mÃdia, nÃo sendo evidenciado nenhuma relaÃÃo entre o aumento da sobrevivÃncia e o aumento da dosagem para 4 mg.L-1. Um aparente efeito prolongado do composto tambÃm foi detectado uma semana apÃs a administraÃÃo dos PS. Apesar do aparente efeito imunoestimulante constatado nos ensaios, mais estudos devem ser realizados, buscando otimizar o tempo e mÃtodo de administraÃÃo, como tambÃm a dose ideal a ser empregada. Deve-se ainda, avaliar a eficiÃncia imunoestimulante do composto atravÃs de testes mais especÃficos utilizando a hemolinfa e o tecido muscular dos animais.
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Propriedades na nocicepÃÃo e na inflamaÃÃo de uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada da alga marinha Acanthophora muscoides / Properties in nociception and inflammation of a sulfated polisaccharidic fraction from the red marine alga Accanthophora muscoides

Ana LuÃza Gomes Quinderà 21 February 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / No presente trabalho, uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada obtida da alga marinha Acanthophora muscoides (AmII) foi avaliada atravÃs de modelos de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. A toxicidade sistÃmica dos polissacarÃdeos sulfatados totais tambÃm foi analisada. A atividade antinociceptiva foi avaliada atravÃs dos ensaios de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, teste da formalina e da placa quente. Camundongos Swiss machos foram tratados com AmII (1, 3 ou 9 mg/kg; i.v.) 30 min antes de receber injeÃÃo de Ãcido acÃtico 0,8% ou formalina 1% ou antes da exposiÃÃo a um estÃmulo tÃrmico. AmII reduziu significativamente o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e o tempo lambedura da pata na segunda fase do teste da formalina. No teste da placa quente, AmII nÃo prolongou o tempo de reaÃÃo dos animais. A atividade antiinflamatÃria foi avaliada atravÃs do ensaio de migraÃÃo de cÃlulas atravÃs da cavidade peritoneal induzida por carragenana (700 &#956;g/ cavidade) e dos ensaios de edema de pata induzidos por carragenana (500 &#956;g/pata) ou por dextrano (400 &#956;g/pata). Ratos Wistar foram tratados com AmII (1, 3 ou 9 mg/kg; s.c.) 60 min antes do estÃmulo inflamatÃrio. AmII reduziu significativamente a migraÃÃo de neutrÃfilos atravÃs da cavidade peritoneal. No ensaio do edema de pata induzido por carragenana, AmII nÃo reduziu a formaÃÃo do edema e a migraÃÃo neutrofÃlica, analisada atravÃs da determinaÃÃo dos nÃveis teciduais de mieloperoxidase. Entretanto, AmII inibiu o edema de pata induzido por dextrano no primeiro intervalo analisado. Adicionalmente, quando AmII (500 &#956;g) foi injetada (s.c.) na pata, para verificar um possÃvel efeito edematogÃnico, nÃo foi observado edema. No ensaio de toxicidade subcrÃnica, camundongos foram tratados diariamente durante 14 dias com os polissacarÃdeos sulfatados totais de A. muscoides (20 mg/kg; i.p.). Sinais consistentes de dano sistÃmico nÃo foram observados, conforme revelado pela avaliaÃÃo do peso corporal e dos ÃrgÃos fÃgado, rim, coraÃÃo, baÃo, timo, e linfonodo e das anÃlises bioquÃmicas, hematolÃgicas e histopatolÃgicas. Como conclusÃo, a fraÃÃo AmII possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatÃria e representa um potecial agente terapÃutico, justificando estudos futuros. / Herein, a sulfated polysaccharidic fraction obtained from the marine alga Acanthophora muscoides (AmII) was evaluated using models of nociception and inflammation. The systemic toxicity of the total sulfated polysaccharides was also assessed. The antinociceptive properties were assayed using the writhing test induced by acetic acid, the formalin and the hot plate test. Swiss mice were treated with AmII (1, 3 or 9 mg/kg; i.v.) 30 min prior to either receiving an injection of 0.8% acetic acid or 1% formalin or prior to a thermal stimulus. AmII reduced the number of acetic acid-induced writhes and licking time in the second phase of the formalin test, but it did not alter the response latency in the hot plate test. The anti-inflammatory properties were assayed using the carrageenan-induced neutrophil migration into the peritoneal cavity and carrageenan- or dextran-induced paw edema models. Wistar rats were treated with AmII (1, 3 or 9 mg/kg; s.c.) 60 min prior to inflammatory stimuli. AmII reduced significantly the neutrophil migration into the peritoneal cavity. In the carrageenan-induced paw edema, AmII did not reduce the edema formation or the neutrophil migration, as assessed by the determination of myeloperoxidase levels in the paw tissue. However, AmII reduced dextran-induced paw edema during the first interval analysed. Furthermore, when AmII (500 &#956;g) was injected (s.c.) into the paw, to verify a possible edematogenic effect, no edema was observed. Additionally, when mice were treated with the total sulfated polysaccharides from A. muscoides (20 mg/kg; i.p.) for 14 days, no consistent signs of systemic damage were observed, as revealed by body weight, liver, kidney, heart, spleen, thymus and lymph node wet weight and by biochemical, hematological and histopathological analyses. In conclusion, AmII has antinociceptive and anti-inflammatory properties and represents a potencial therapeutic agent warranting future studies.

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