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Influência de função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas sobre adesão a tratamento em pacientes hipertensos não-controlados

Jacobs, Ursula January 2009 (has links)
Em média, 50% dos pacientes com doença crônica em países desenvolvidos não aderem a tratamento farmacológico, o que caracteriza problema mundial. A não-adesão é afetada por diversos fatores, sendo que, dentre eles, sugere-se que esteja o baixo desempenho cognitivo. Assim, foi realizada análise secundária de ensaio clínico randomizado, com o objetivo de investigar hipótese de que função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas associam-se a adesão ao tratamento, em hipertensos não-controlados. A amostra foi constituída por 56 pacientes adultos, com pressão arterial não controlada sob tratamento farmacológico, que participaram de todos os encontros do ensaio clínico randomizado Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Capacidade cognitiva e memória foram mensuradas por meio de Mini Exame do Estado Mental (Mini-mental), spans de dígitos e palavras, testes das silhuetas de torres e igrejas e da pequena estória e metamemória. Ansiedade e desordens psiquiátricas foram avaliadas, respectivamente, por Inventário de Ansiedade Traço Estado (IDATE) e Self-Report Questionnaire (SRQ 20). Os participantes foram classificados como tendo adesão ao tratamento farmacológico ou não, segundo identificação dos níveis plasmáticos de hidroclorotiazida. Todos os pacientes pertencentes ao grupo de não-adesão ao tratamento (n=12) apresentaram pelo menos um teste de memória com escore alterado. Os participantes que obtiveram escores insatisfatórios em Mini-mental e span de palavras para memória recente apresentaram riscos, respectivamente, cinco e nove vezes maiores de não aderir a tratamento, em relação àqueles com escores normais (RR=5,42; IC95%: 1,62 - 18,14; P=0,006; e RR=8,89; IC95%: 0,98 - 80,61; P=0,052). Os presentes achados suportam a hipótese de que alterações de função cognitiva e memória estão associadas à menor adesão a tratamento, em pacientes hipertensos não-controlados. Tal associação não foi encontrada para ansiedade e desordens psiquiátricas. Os dados sugerem um novo olhar sobre a prática farmacêutica, podendo representar um avanço para a determinação de estratégias efetivas de intervenção. O farmacêutico, por meio da prática da Atenção Farmacêutica, pode utilizar Mini-mental e span de palavras como instrumentos no screening de não-adesão a tratamento. A partir dessa determinação, pacientes com prejuízo cognitivo ou de memória devem receber abordagem educacional diferenciada quanto à utilização de medicamentos, buscando superar a influência daqueles problemas sobre a adesão ao tratamento. / Mean of 50% of patients with chronic disease have no adherence to pharmacological treatment in developed countries, characterizing a world problem. The non-adherence is affected by several factors, being the low cognitive performance one of them. Then it was performed secondary analysis of a randomized clinical trial, aiming to investigate the hypothesis that cognitive function, memory and psychiatric disorders are associated with adherence to treatment in patients with uncontrolled hypertension. The sample included 56 adult patients with uncontrolled blood pressure under pharmaceutical treatment who participated of all meetings of the randomized clinical trial Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Cognitive function and memory were measured by the Mini Mental State Examination (Mini-mental), digit and word spans of memory, tower and church shadow test, short story test and metamemory. Anxiety and psychiatric disorders were evaluated by the State Trace Anxiety Inventory (STAI) and the Self-Report Questionnaire (SRQ), respectively. The participants were classified as being adherent or non-adherent to the treatment, according to the identification of plasmatic hydrochlorothiazide levels. All of the non-adherent patients (n=12) had at least one memory test with altered score. The participants who obtained an unsatisfactory score in the Mini-mental and word span test for short-term memory had, respectively, five and nine-fold higher risks of not adhering to treatment than those with a normal score (RR=5.42; CI 95%: 1.62 - 18.14; P=0.006; and RR=8.89; IC 95%: 0.98 - 80.61; P=0.052). The current findings support the hypothesis that alterations of cognitive function and memory are associated to low adherence to treatment in patients with uncontrolled blood pressure. This association was not found for anxiety and psychiatric disorders. Data suggest a new view for the pharmaceutical practice, representing a progress towards the determination of effective intervention strategies. Through the practice of pharmaceutical care, the pharmacist can use the mini-mental and word span test as instruments for the screening of non-adherence to treatment. According to this determination, the patients with cognitive or memory impairments should receive a differentiated educational approach, regarding minimizing the influence of these problems upon non-adherence to the treatment.
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Influência de função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas sobre adesão a tratamento em pacientes hipertensos não-controlados

Jacobs, Ursula January 2009 (has links)
Em média, 50% dos pacientes com doença crônica em países desenvolvidos não aderem a tratamento farmacológico, o que caracteriza problema mundial. A não-adesão é afetada por diversos fatores, sendo que, dentre eles, sugere-se que esteja o baixo desempenho cognitivo. Assim, foi realizada análise secundária de ensaio clínico randomizado, com o objetivo de investigar hipótese de que função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas associam-se a adesão ao tratamento, em hipertensos não-controlados. A amostra foi constituída por 56 pacientes adultos, com pressão arterial não controlada sob tratamento farmacológico, que participaram de todos os encontros do ensaio clínico randomizado Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Capacidade cognitiva e memória foram mensuradas por meio de Mini Exame do Estado Mental (Mini-mental), spans de dígitos e palavras, testes das silhuetas de torres e igrejas e da pequena estória e metamemória. Ansiedade e desordens psiquiátricas foram avaliadas, respectivamente, por Inventário de Ansiedade Traço Estado (IDATE) e Self-Report Questionnaire (SRQ 20). Os participantes foram classificados como tendo adesão ao tratamento farmacológico ou não, segundo identificação dos níveis plasmáticos de hidroclorotiazida. Todos os pacientes pertencentes ao grupo de não-adesão ao tratamento (n=12) apresentaram pelo menos um teste de memória com escore alterado. Os participantes que obtiveram escores insatisfatórios em Mini-mental e span de palavras para memória recente apresentaram riscos, respectivamente, cinco e nove vezes maiores de não aderir a tratamento, em relação àqueles com escores normais (RR=5,42; IC95%: 1,62 - 18,14; P=0,006; e RR=8,89; IC95%: 0,98 - 80,61; P=0,052). Os presentes achados suportam a hipótese de que alterações de função cognitiva e memória estão associadas à menor adesão a tratamento, em pacientes hipertensos não-controlados. Tal associação não foi encontrada para ansiedade e desordens psiquiátricas. Os dados sugerem um novo olhar sobre a prática farmacêutica, podendo representar um avanço para a determinação de estratégias efetivas de intervenção. O farmacêutico, por meio da prática da Atenção Farmacêutica, pode utilizar Mini-mental e span de palavras como instrumentos no screening de não-adesão a tratamento. A partir dessa determinação, pacientes com prejuízo cognitivo ou de memória devem receber abordagem educacional diferenciada quanto à utilização de medicamentos, buscando superar a influência daqueles problemas sobre a adesão ao tratamento. / Mean of 50% of patients with chronic disease have no adherence to pharmacological treatment in developed countries, characterizing a world problem. The non-adherence is affected by several factors, being the low cognitive performance one of them. Then it was performed secondary analysis of a randomized clinical trial, aiming to investigate the hypothesis that cognitive function, memory and psychiatric disorders are associated with adherence to treatment in patients with uncontrolled hypertension. The sample included 56 adult patients with uncontrolled blood pressure under pharmaceutical treatment who participated of all meetings of the randomized clinical trial Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Cognitive function and memory were measured by the Mini Mental State Examination (Mini-mental), digit and word spans of memory, tower and church shadow test, short story test and metamemory. Anxiety and psychiatric disorders were evaluated by the State Trace Anxiety Inventory (STAI) and the Self-Report Questionnaire (SRQ), respectively. The participants were classified as being adherent or non-adherent to the treatment, according to the identification of plasmatic hydrochlorothiazide levels. All of the non-adherent patients (n=12) had at least one memory test with altered score. The participants who obtained an unsatisfactory score in the Mini-mental and word span test for short-term memory had, respectively, five and nine-fold higher risks of not adhering to treatment than those with a normal score (RR=5.42; CI 95%: 1.62 - 18.14; P=0.006; and RR=8.89; IC 95%: 0.98 - 80.61; P=0.052). The current findings support the hypothesis that alterations of cognitive function and memory are associated to low adherence to treatment in patients with uncontrolled blood pressure. This association was not found for anxiety and psychiatric disorders. Data suggest a new view for the pharmaceutical practice, representing a progress towards the determination of effective intervention strategies. Through the practice of pharmaceutical care, the pharmacist can use the mini-mental and word span test as instruments for the screening of non-adherence to treatment. According to this determination, the patients with cognitive or memory impairments should receive a differentiated educational approach, regarding minimizing the influence of these problems upon non-adherence to the treatment.
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Influência de função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas sobre adesão a tratamento em pacientes hipertensos não-controlados

Jacobs, Ursula January 2009 (has links)
Em média, 50% dos pacientes com doença crônica em países desenvolvidos não aderem a tratamento farmacológico, o que caracteriza problema mundial. A não-adesão é afetada por diversos fatores, sendo que, dentre eles, sugere-se que esteja o baixo desempenho cognitivo. Assim, foi realizada análise secundária de ensaio clínico randomizado, com o objetivo de investigar hipótese de que função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas associam-se a adesão ao tratamento, em hipertensos não-controlados. A amostra foi constituída por 56 pacientes adultos, com pressão arterial não controlada sob tratamento farmacológico, que participaram de todos os encontros do ensaio clínico randomizado Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Capacidade cognitiva e memória foram mensuradas por meio de Mini Exame do Estado Mental (Mini-mental), spans de dígitos e palavras, testes das silhuetas de torres e igrejas e da pequena estória e metamemória. Ansiedade e desordens psiquiátricas foram avaliadas, respectivamente, por Inventário de Ansiedade Traço Estado (IDATE) e Self-Report Questionnaire (SRQ 20). Os participantes foram classificados como tendo adesão ao tratamento farmacológico ou não, segundo identificação dos níveis plasmáticos de hidroclorotiazida. Todos os pacientes pertencentes ao grupo de não-adesão ao tratamento (n=12) apresentaram pelo menos um teste de memória com escore alterado. Os participantes que obtiveram escores insatisfatórios em Mini-mental e span de palavras para memória recente apresentaram riscos, respectivamente, cinco e nove vezes maiores de não aderir a tratamento, em relação àqueles com escores normais (RR=5,42; IC95%: 1,62 - 18,14; P=0,006; e RR=8,89; IC95%: 0,98 - 80,61; P=0,052). Os presentes achados suportam a hipótese de que alterações de função cognitiva e memória estão associadas à menor adesão a tratamento, em pacientes hipertensos não-controlados. Tal associação não foi encontrada para ansiedade e desordens psiquiátricas. Os dados sugerem um novo olhar sobre a prática farmacêutica, podendo representar um avanço para a determinação de estratégias efetivas de intervenção. O farmacêutico, por meio da prática da Atenção Farmacêutica, pode utilizar Mini-mental e span de palavras como instrumentos no screening de não-adesão a tratamento. A partir dessa determinação, pacientes com prejuízo cognitivo ou de memória devem receber abordagem educacional diferenciada quanto à utilização de medicamentos, buscando superar a influência daqueles problemas sobre a adesão ao tratamento. / Mean of 50% of patients with chronic disease have no adherence to pharmacological treatment in developed countries, characterizing a world problem. The non-adherence is affected by several factors, being the low cognitive performance one of them. Then it was performed secondary analysis of a randomized clinical trial, aiming to investigate the hypothesis that cognitive function, memory and psychiatric disorders are associated with adherence to treatment in patients with uncontrolled hypertension. The sample included 56 adult patients with uncontrolled blood pressure under pharmaceutical treatment who participated of all meetings of the randomized clinical trial Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Cognitive function and memory were measured by the Mini Mental State Examination (Mini-mental), digit and word spans of memory, tower and church shadow test, short story test and metamemory. Anxiety and psychiatric disorders were evaluated by the State Trace Anxiety Inventory (STAI) and the Self-Report Questionnaire (SRQ), respectively. The participants were classified as being adherent or non-adherent to the treatment, according to the identification of plasmatic hydrochlorothiazide levels. All of the non-adherent patients (n=12) had at least one memory test with altered score. The participants who obtained an unsatisfactory score in the Mini-mental and word span test for short-term memory had, respectively, five and nine-fold higher risks of not adhering to treatment than those with a normal score (RR=5.42; CI 95%: 1.62 - 18.14; P=0.006; and RR=8.89; IC 95%: 0.98 - 80.61; P=0.052). The current findings support the hypothesis that alterations of cognitive function and memory are associated to low adherence to treatment in patients with uncontrolled blood pressure. This association was not found for anxiety and psychiatric disorders. Data suggest a new view for the pharmaceutical practice, representing a progress towards the determination of effective intervention strategies. Through the practice of pharmaceutical care, the pharmacist can use the mini-mental and word span test as instruments for the screening of non-adherence to treatment. According to this determination, the patients with cognitive or memory impairments should receive a differentiated educational approach, regarding minimizing the influence of these problems upon non-adherence to the treatment.
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Influência da hipertensão arterial sistêmica e doença arterial periférica em pacientes com disfunção erétil

Spessoto, Luís Cesar Fava 09 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luiscesarfavaspessoto_tese.pdf: 1404885 bytes, checksum: 6230d115074147a6fe745e2f09efdcd4 (MD5) Previous issue date: 2012-08-09 / Introduction: The assessment of erectile dysfunction (ED) as an early symptom of endothelial dysfunction and atherosclerosis may be important to the identification of patients at high cardiovascular risk. Objective: The aim of the present study was to investigate the influence of systemic arterial hypertension (SAH) and peripheral artery disease (PAD) in patients with ED. Patients and Methods: One hundred twenty-five patients with ED (mean age: 59.82 ± 10.48 years; range 19 to 88), regardless of race, from the region of São José do Rio Preto, state of São Paulo, Brazil were evaluated between March and October 2011. ED was classified as mild (Grade 1), moderate (Grade 2) and severe (Grade 3), based on an international questionnaire. The physical exam was guided by the ankle-brachial index (ABI), with values below 0.9 indicating PAD. Data analysis involved Pearson s chi-squared test, Fisher s exact test and the Kruskal-Wallis test for the comparison of ABI values based on combined SAH-ED, using the Bonferroni correction. Dependence analysis was employed to determine the following associations: ED x ABI, ED x SAH, SAH x ABI and SAH x ABI x ED. Logistic regression analysis was performed to relate the degree of ED with the combination of SAH and ABI, considering a 5% alpha error. Results: Among the 125 patients studied, 22 (17.6%) had mild ED, 50 (40.0%) had moderate ED and 53 (42.4%) had severe ED. Regarding the ABI, 40 (32.0%) patients had values equal to or greater than 0.9, whereas 85 (68.0%) have values lower than 0.9, indicting the occurrence of PAD. The comparison between the median ABI of patients with different degrees of ED demonstrated significant differences between Grades 1 and 3 (p = 0.0009) as well as between Grades 2 and 3 (p = 0.0131). The dependence diagram revealed the following: 1) Grade 3 ED was associated with PAD in the comparison between patients with ABI < 0.9 and those with ABI &#8805; 0.9 (p = 0.013); 2) Grade 3 ED was associated with SHT in the comparison between normotensive and hypertensive patients (p = 0.002); 3) Grade 3 ED was associated with SAH + PAD in the comparison between normotensive and hypertensive patients with ABI < 0.9 and normotensive and hypertensive patients with ABI &#8805; 0.9 (p = 0.002). In patients with PAD, hypertensive patients exhibited Grade 3 ED more than normotensive patients (p = 0.015). The logistic regression of the association between ED and the SAH-ABI combination with the reference N-ABI &#8805; 0.9 demonstrated a tendency (p < 0.0005) toward an increased risk of a greater degree of ED obeying the following order: SAH-ABI &#8805; 0.9, SAH-ABI < 0.9 and N-ABI < 0.9. Conclusions: The impairment of the ED grade corresponds to a decrease of ABI, suggesting evolution of PAD in these patients. There was a significant association among Grade 3 ED x PAD, Grade 3 ED x SAH, and SAH x PAD. Hypertensive patients exhibited Grade 3 ED significantly more than normotensive patients. Systemic arterial hypertension may have a compensatory effect against erectile dysfunction in patients with peripheral arterial disease. / Introdução: A avaliação da disfunção erétil (DE) como sintoma precoce de disfunção endotelial e aterosclerose pode ser relevante na identificação de pacientes com elevado risco cardiovascular. Objetivo: Estudar a influência da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e doença arterial periférica (DAP) em pacientes com disfunção erétil. Casuística e Método: Foram estudados 125 pacientes com DE, cuja idade variou de 19 a 88 anos (59,82 ± 10,48 anos), independente de raça, provenientes da região de São José do Rio Preto, SP, no período de março a outubro/2011. A DE foi classificada em leve (grau 1), moderada (grau 2) e grave (grau 3) utilizando questionário internacional de função erétil. Foi realizado exame físico direcionado por meio do índice tornozelo-braquial (ITB), sendo que valores abaixo de 0,9 indicam DAP. A análise de dados foi efetuada por meio dos testes qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, Kruskal-Wallis para comparação de ITB segundo combinação HAS-DE utilizando-se correção de Bonferroni. Análise de dependência foi utilizada para determinar associação entre DE x ITB, DE x HAS, HAS x ITB e HAS x ITB x DE. Regressão logística foi usada para relacionar grau de DE com a combinação HAS e ITB, considerando erro alfa de 5%. Resultados: Dos 125 pacientes estudados, 22 (17,6%) tinham DE leve, 50 (40,0%) moderada e 53 (42,4%) grave. Com relação ao ITB, 40 (32,0%) pacientes apresentaram valores iguais ou acima de 0,9 e 85 (68,0%) valores inferiores a 0,9, indicando a ocorrência de DAP. O resultado da comparação entre mediana do ITB de pacientes com diferentes graus de DE mostrou diferenças significativas entre os graus 1 e 3 (p = 0,0009) e 2 e 3 (p = 0,0131). Pelo diagrama de dependência para comparação dos graus de DE: 1- entre ITB < 0,9 com ITB &#8805; 0,9, constatou-se que o grau 3 está associado à DAP (p= 0,013); 2- entre normotensos com hipertensos, constatou-se que o grau 3 está associado a HAS (p= 0,002); 3- entre portadores de ITB < 0,9 normotensos e hipertensos com aqueles com ITB &#8805; 0,9 normotensos e hipertensos, constatou-se que o grau 3 está associado a HAS e DAP (p= 0,002). Considerando pacientes portadores de DAP com e sem HAS, hipertensos apresentaram mais DE grau 3 quando comparados com normotensos (p = 0,015). A regressão logística do grau de DE sobre a combinação HAS-ITB, com referência em N-ITB &#8805; 0,9, demonstrou tendência (p<0,0005) a crescimento de risco de aumento de grau de DE segundo a ordem: HAS-ITB &#8805; 0,9, HAS-ITB < 0,9, N-ITB < 0,9. Conclusões: A piora do grau de DE corresponde à redução do ITB, sugerindo evolução da DAP nesses pacientes. Houve associação significativa entre DE grau 3 e DAP; DE grau 3 e HAS, e HAS e DAP. Pacientes hipertensos apresentaram estatisticamente mais DE grau 3 em relação a normotensos. A HAS pode ter efeito compensatório contra a DE em pacientes com DAP.
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HIPERTENSÃO ARTERIAL E FATORES DE RISCO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA ILHA DE SÃO VICENTE NO ESTADO DO TOCANTINS / Arterial Hypertension and Risk Factors in the Quilombola Community of São Vicente Island in the state of Tocantins.

Neves, Adriano Figuerêdo 27 November 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-05-03T19:32:46Z No. of bitstreams: 1 ADRIANO FIGUERÊDO NEVES 1.pdf: 1712818 bytes, checksum: 81307daff269c0ca7b18ea5dd16d3633 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-03T19:32:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ADRIANO FIGUERÊDO NEVES 1.pdf: 1712818 bytes, checksum: 81307daff269c0ca7b18ea5dd16d3633 (MD5) Previous issue date: 2017-11-27 / An experiment was conducted to investigate the prevalence of Arterial Hypertension (HAS) and risk factors in children, adolescents, adults and elderly in the quilombola community of São Vicente Island in the State of Tocantins. This study had a cross-sectional, descriptive and quantitative approach. For data collection, interviews were conducted utilizing the Brazilian Economic Classification Form (ABEP), supplemented; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ long version) was used to evaluate the physical activity of adults, and a questionnaire about knowledge of Hypertension was also utilized for adults. For children and adolescents, the Physical Activity Level Assessment and Sedentary Behavior of 10 to 13 year-old schoolchildren (NAF) were used. An anthropometric screening and blood pressure measurement were performed in all individuals. The data were analyzed utilizing the Statistical Package of Social Sciences (SPSS, 23.0) adopting a level of significance of 5% (p <0.05). The sample consisted of 86 individuals belonging to the quilombola community, residents in rural zone and urban areas. The HAS presented a prevalence of 33.7%. The community is composed mostly of black, female, young, with a monthly family income of a minimum wage, belonging to social classes D-E. Individuals were living in both rural zones and urban areas. The risk factors for arterial hypertension were: age (60 to 88 years, p <0.001), race / color (black), social class (SD), high weight (p = 0.009), BMI on weight or obesity p = 0.002) and place of residence (urban area and rural zone). It was concluded that hypertension had high prevalence and its risk factors were present in the sample. / Este estudo objetivou investigar a prevalência de Hipertensão Arterial e fatores de risco em crianças, adolescentes, adultos e idosos na comunidade quilombola Ilha de São Vicente no Estado do Tocantins. Trata-se de um estudo transversal, descritivo (analítico). Para coleta de dados realizou-se entrevistas por meio do formulário de classificação econômica do Brasil (ABEP) complementado, formulário acerca do conhecimento sobre a Hispertensão (adultos), para avaliar a atividade física de adultos o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ versão longa) para crianças e adolescentes utilizou-se a Avaliação do Nível de Atividade Física e Comportamento Sedentário de escolares de 10 a 13 anos de idade (NAF). Foi realizado triagem antropométrica e medição de pressão arterial. Os dados foram analisados com pacote estatístico Statistical Package of Social Sciences (SPSS, 23,0) adotando um nível de significância de 5% (p < 0,05). A amostra foi composta por 86 indivíduos pertencentes a comunidade quilombola, residentes da zona rural e outros zona urbana. A HAS apresentou prevalência de 33,7%. A comunidade é composta em sua maioria por indivíduos negros, do sexo feminino, jovens, renda familiar mensal de um salário mínimo, pertencentes as classes sociais D-E, possuindo indivíduos que residiam na zona rural e outros na zona urbana. Apresentaram-se como fatores de risco: idade (60 a 88 anos; p <0,001), raça/cor (preta), classe social (D-E), peso elevado (p=0,009), IMC sobre peso ou obesidade (p=0,002) e local de moradia (zona urbana e zona rural). Conclui-se que a HAS apresentou elevada prevalência e seus fatores de risco se mostraram presentes nos indivíduos.
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De volta ao básico : edema periférico como um sinal clínico útil na orientação da otimização do tratamento da hipertensão arterial sistêmica em pacientes incidentes em diálise peritoneal

Machado, Gilberto dos Reis 22 August 2011 (has links)
Introduction: Systemic arterial hypertension (SAH) is an important risk factor for cardiovascular disease, the main cause of death in CKD patients. Fluid overload is an important component of hypertension in these patients and peripheral edema is one of its clinical manifestations. The aim of this study was to evaluate the association of edema with blood pressure behavior in incident PD dialysis patients. Methods: We analyzed 1089 incident PD patients from December 2004 to October 2007 of a large Brazilian cohort. Patients were followed for 12 months with a monthly evaluation of blood pressure and were subdivided into 2 groups according to a clinically detectible edema status: presence (E+) or absence (E-). The behavior of systemic blood pressure during the whole study period was compared between groups using analyzes of variance for repeat measures. Results: Mean age was 58.2 ± 15.3 years with a female predominance (56.9%). Mean systolic (SAP) and diastolic blood pressure (DAP) were 156.7 ± 18.7 and 90.0 ± 12.7 respectively. There was a reduction of SAP from 156.7 ± 18.7 at 1st month to 144.5 ± 24.7 mmHg at the 5th month (p < 0.05) but not of DAP (90.0 ± 12.7 to 85.6 ± 16.3 mmHg, p = ns). Both SAP and DAP levels remained constant until the end of follow up. At baseline the group E+ presented higher SAP, mean arterial pressure (MAP), body mass index (BMI), prevalence of erythropoietin use and older age. The differences in SAP and MAP remained constant between groups until the end of follow up. Conclusion: Initiation of PD partially corrects the increased arterial blood pressure of incident PD patients. Such incomplete response is associated with the presence of edema pointing to a pivotal role of fluid overload. The presence of clinically detectible edema can be a simple and important tool to guide the optimization of systemic arterial hypertension. / Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é um dos principais fatores de risco para morbimortalidade cardiovascular em pacientes portadores de doença renal crônica. O excesso de líquido extracelular contribui para a elevação dos níveis pressóricos nesses pacientes tendo o edema periférico como uma de suas manifestações clínicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento da pressão arterial sistêmica na presença do edema periférico em pacientes incidentes em diálise peritoneal. Métodos: Foi analisada uma coorte de 1.089 pacientes incidentes em DP, no Brasil, cujos dados foram colhidos de dezembro de 2004 a outubro de 2007. Os pacientes foram acompanhados por 12 meses sendo divididos em dois grupos de acordo com o a presença ou ausência de edema periférico clinicamente detectável: com edema (E+) / sem edema (E-). O comportamento da pressão arterial sistêmica, durante o estudo, foi comparado entre os grupos utilizando análises de variância para medidas repetidas. Resultados: No início do seguimento, os pacientes do grupo E+ apresentaram média de Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Diastólica (PAD) de 156,7 ± 18,7 e 90,0 ± 12,7, respectivamente. Houve uma redução da PAS do E+ do primeiro mês 156,7 ± 18,7 para o quinto mês de observação 144,5 ± 24,7 mmHg (p < 0,05), mas não de PAD (de 90,0 ± 12,7 para 85,6 ± 16,3 mmHg, p > 0.05). Ambos os níveis de PAS e PAD permaneceram constantes até o final do seguimento. Os pacientes do grupo E+ apresentaram maior: PAS, Pressão Arterial Média (PAM), Índice de Massa Corporal, prevalência do uso de eritropoetina e idade. A PAS e PAM dos grupos mantiveram-se estatisticamente diferentes durante todo o estudo. Conclusão: No início de DP ocorre uma redução parcial da PA. Esta dificuldade em reduzir os níveis pressóricos para valores considerados normais poderia ser justificada pela presença de edema periférico. / Mestre em Ciências da Saúde
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Aspectos antropométricos, cardiovasculares e de aptidão física: comparação entre normotensos e hipertensos idosos

Bem, Erasmo Montes Assis de 30 July 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-10-16T12:24:43Z No. of bitstreams: 1 erasmomontesassisdebem.pdf: 4791475 bytes, checksum: cfd6c5aa9d6a3f4aae2609029ad1623a (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-10-16T14:35:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 erasmomontesassisdebem.pdf: 4791475 bytes, checksum: cfd6c5aa9d6a3f4aae2609029ad1623a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-16T14:35:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 erasmomontesassisdebem.pdf: 4791475 bytes, checksum: cfd6c5aa9d6a3f4aae2609029ad1623a (MD5) Previous issue date: 2018-07-30 / Com o processo de envelhecimento ocorrem modificações no perfil antropométrico e fisiológico, podendo ser acompanhado pelo aumento da prevalência de doenças cardiometabólicas, como a hipertensão arterial sistêmica. É possível que a presença da hipertensão arterial sistêmica possa estar associada à piora de parâmetros de saúde nos idosos. O objetivo do presente estudo foi comparar os aspectos antropométricos, cardiovasculares e de aptidão física entre normotensos e hipertensos idosos. Setenta e quatro idosos (68,5±1,1 anos) sem complicações osteomusculares foram estratificados em dois grupos: normotenso (G1) e hipertenso (G2). Estes indivíduos participaram de uma entrevista estruturada para obtenção de dados sobre perfil da caracterização sócio demográfica, características gerais, condição de saúde e física. Em seguida foram realizadas as avaliações cardiometabólicas, antropométricas e de aptidão física. Os dados contínuos foram comparados através do Teste-T independente e as relações dos dados discretos foram testadas através do teste qui-quadrado. Em comparação com os normotensos, os hipertensos apresentaram maior circunferência de cintura (93,3±1,9 vs. 99,1±2,0 cm; P=0,023, respectivamente) e maior duplo produto (9339,5±217,8 vs. 10605,4±283,3 mmHg.bpm; P=0,001, respectivamente). Ocorreu relação significante entre o grupo hipertenso e a maior presença de diabetes (5,4% vs. 20,3%; 0,043), dislipidemia (2,7% vs. 21,6%; 0,005) e risco cardiovascular muito aumentado (18,9% vs. 41,9%; 0,029). Não ocorreram relações significantes entre a presença de hipertensão arterial sistêmica e as variáveis de sobrepeso (26,8% vs. 42,3%; 0,306) e presença de cardiopatia (4,1% vs. 12,2%; 0,163). Nos testes de aptidão física, não ocorreram diferenças significantes entre os grupos normotensos e hipertensos (Resistência abdominal: 4,0±1,6 vs. 2,6±1,1 repetições; P=0,462. Flexibilidade de membros inferiores: 23,0±2,4 vs. 22,6±1,9 centímetros; P=0,878. Flexibilidade de ombros: -2,8±1,3 vs. -5,5±1,5 centímetros; P=0,157. Potência de membros inferiores: 13,1±1,2 vs. 12,0±0,9 centímetros; P=0,460. Força de membros superiores: 26,8±1,7 vs. 26,6±1,6 kg; P=0,955), respectivamente. Pode-se concluir que os hipertensos idosos apresentaram relação com o maior risco cardiovascular e apresentaram maior trabalho cardíaco em repouso. Embora os hipertensos apresentem diferenças antropométricas e cardiovasculares, eles apresentam aptidão física similar aos normotensos. / With the aging process changes occur in the anthropometric and physiological profile, and may be accompanied by an increase in the prevalence of cardiometabolic diseases, such as systemic arterial hypertension. It is possible that the presence of systemic arterial hypertension will be associated with worsening of health parameters in older adults. The aim of the present study is to relate the anthropometric, cardiovascular and physical fitness aspects among normotensive and hypertensive elderly subjects. Seventy-four elders (68.5 ± 1.1 years) without osteomuscular complications were stratified into two groups: normotensive (G1) and hypertensive (G2). These subjects underwent a structured interview so data on profile of demographic partner characterization general characteristics, health and physical conditions could be obtained. Then, cardiometabolic, anthropometric and physical fitness evaluations were performed. The continuous data were compared by independent t-test and the discrete data ratios were tested by the qui square test. Compared with normotensive subjects, hypertensive patients presented higher waist circumference (93.3 ± 1.9 vs. 99.1 ± 2.0 cm, P = 0.023, respectively) and higher heart rate product (9339.5 ± 217.8 vs. 10605.4 ± 283.3 mmHg.bpm, P = 0.001, respectively). A significant relation was observed between hypertensive group and diabetes (5.4% vs. 20.3%, 0.043), dyslipidemia (2.7% vs. 21.6%, and 0.005) and increased cardiovascular risk (18.9% vs. 41.9%, 0.029). There were no significant relation between the presence of systemic arterial hypertension and the variables of overweight (26.8% vs. 42.3%, 0.306) and presence of heart disease (4.1% vs. 12.2%, 0.163). In the physical fitness tests, there were no significant differences between the normotensive and hypertensive groups (Abdominal resistance: 4.0±1.6 vs. 2.6±1.1 repetitions; P=0.462. Flexibility of lower limbs: 23.0±2.4 vs. 22.6±1.9 cm; P=0.878. Shoulder flexibility: -2.8±1.3 vs. -5.5±1.5 cm; P=0.157. Power of lower limbs: 13.1±1.2 vs. 12.0±0.9 cm; P=0.460. Upper limb strength: 26.8±1.7 vs. 26.6±1.6 kg; P=0.955), respectively. It can be concluded that elderly hypertensive subjects were associated with higher cardiovascular risk and presented higher cardiac work at rest. Although the hypertensive patients present anthropometric and cardiovascular differences, they present physical fitness similar to normotensive ones.
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Doença renal crônica e fatores associados em hipertensos

Bezerra, Juliana Amaro Borborema 15 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:23:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana.pdf: 1395632 bytes, checksum: 91003cc69a2f304a3b3284dfc027b4a8 (MD5) Previous issue date: 2011-08-15 / Chronic kidney disease (CKD) is considered a serious worldwide public health issue. Its increased incidence and prevalence stems from the increasing number of people with hypertension and diabetes, as well as the aging of the population on account of a greater life expectancy. The number of patients who are on renal replacement therapy such as hemodialysis has increased considerably. As a consequence, this has yielded great financial burden for the government, poor quality of life of the individuals involved and increased mortality, because kidney disease is a major risk factor in the sprouting of cardiovascular diseases. This piece of research is the answer to a need to understand more about this disease in order to consolidate knowledge that may support policies of care for the renal disease patients based on more rational guidelines and above all, policies that take the primary prevention as a basis to keep patients from starting hemodialysis or else to delay the need for such procedure. This study, a cross-sectional one, was carried out with hypertensive patients from the Health Center in the suburban district of Bela Vista, registered in Hiperdia, aged at least 35 and at most 98 years old through random sampling. 160 hypertensive patients took part in the survey out of a population of 340 hypertensive patients. The criteria of inclusion were: age above 35 years old and a previous history of hypertension of at least five years. The criteria of exclusion were: having no any preexisting renal disease. The objective was to study the early stages of CKD and associated factors in these individuals. In order to study the CKD, laboratory tests were made, both urine and serum types: serum creatinine, proteinuria (protein / creatinine ratio) in an isolated urine sample and the creatinine clearance was calculated as well, which corresponds to the degree of renal function, using the formula Cockcroft-Gault (CG). These tests were made in the clinical laboratory (LAC) of UEPB. In addition, data were collected from medical records, and a form for interview was prepared. Three months later the tests were repeated to define the diagnosis and classify, in stages, CKD according to the criteria of the Kidney Disease Outcomes Quality Iniciative (K/DOQI). We assessed sociodemographic, lifestyle, and clinical aspects, and adherence to antihypertensive drugs as well. After that the statistical analyses needed to assess the association of CKD with the factors studied were performed, and the chi-square test and the Fisher test were used for that purpose. All the tests took into consideration a significance level of < 0.05. A prevalence of CKD of 14.1% was observed in the present study. Patients detected to have CKD in this study were mostly of stage III CKD. There was a higher prevalence of this disease among females. There was a statistically significant association between CKD and aging with a p &#8804; of 0,001, also with the elevated systolic blood pressure (SBP) with a p &#8804; of 0.019, with increased body mass index (BMI) of old patients with a p &#8804; of 0.013, and with the use of antihypertensive drugs, class ACEI / ARB with p &#8804; of 0.005, as well as the lack of use of adrenergic inhibitors of p &#8804; 0,030. On account of the big picture we get from our analysis there is a pressing need for tracing CKD within risk groups so that the outrageously growing number of patients under replacement therapy is diminished. That can be achieved through strategic actions involving health workers and patients, who use low cost tests, so as to face the situation and which as a result cut down on government spending and which promote a better quality of life for the population as a whole and which effectively support public policies concerning renal patient care with a focus on primary prevention as a sustaining pilar. / A doença renal crônica (DRC) é considerada, no cenário mundial, um grave problema de saúde pública. O aumento da sua incidência e prevalência decorre do crescente número de hipertensos, diabéticos, bem como do envelhecimento da população pela maior expectativa de vida. O número de pacientes que estão em terapia renal substitutiva, como hemodiálise, vem aumentando consideravelmente. Isto traz como reflexo um grande gasto financeiro para o governo, piora da qualidade de vida dos indivíduos envolvidos e aumento da mortalidade, pois a doença renal é um fator de risco importante no surgimento das doenças cardiovasculares. Diante da necessidade de se entender mais acerca desta doença, para consolidar conhecimentos que sirvam de suporte para políticas de atenção ao paciente renal fundamentadas em diretrizes mais racionais, e principalmente que tratem a prevenção primária como a base para postergar ou talvez impedir o ingresso de tantos pacientes à diálise, surgiu motivação para realização desta pesquisa. Este estudo, do tipo transversal, foi realizado com hipertensos do Centro de Saúde da Bela Vista, cadastrados no Hiperdia, com idade mínima de 35 anos e máxima de 98 anos, através de uma amostragem aleatória. Participaram da pesquisa 160 hipertensos de um universo de 340 hipertensos. Os critérios de inclusão foram: idade acima de 35 anos e ser hipertenso por no mínimo 5 anos, e de exclusão: não ter doença renal preexistente. O objetivo foi estudar a DRC em estágios iniciais e fatores associados nestes indivíduos. Para o estudo da DRC foram realizados exames laboratoriais, sérico e urinário: creatinina sérica, proteinúria (relação proteína / creatinina) em amostra isolada de urina, bem como se calculou o clearance de creatinina, que corresponde ao grau de funcionamento renal, através da fórmula de Cockcroft-Gault (CG). Os referidos exames foram feitos no laboratório de análises clínicas (LAC) da UEPB. Além disso, foram levantados dados dos prontuários, bem como foi elaborado um formulário para entrevista. Após três meses os exames foram repetidos para definir o diagnóstico e classificar, em estágios, a DRC segundo os critérios do Kidney Disease Outcomes Quality Iniciative (K/DOQI). Foram avaliados aspectos sociodemográficos, hábitos de vida, clínicos, bem como adesão aos anti- hipertensivos. Após isso foram realizadas as análises estatísticas necessárias para avaliar a associação da DRC com os fatores estudados, sendo utilizados os testes de Qui-quadrado e o teste de Fisher. Em todas as análises foi considerado o nível de significância < 0,05. No presente estudo foi observada uma prevalência de DRC de 14,1%. Dos pacientes detectados como portadores de DRC nesta pesquisa foi observada uma maior prevalência do estágio III da DRC, bem como do sexo feminino. Verificou-se uma associação estatisticamente significante entre DRC e idade (p &#8804; 0,001); pressão arterial sistólica (p &#8804; 0,019); índice de massa corporal (IMC) nos hipertensos idosos (p &#8804; 0,013), e o uso de anti-hipertensivos da classe IECA/BRA (p &#8804; 0,005) e não uso de inibidores adrenérgicos (p &#8804; 0,030). Diante desse contexto, constatou-se a importância de se rastrear a doença renal crônica nos grupos de risco, para poder ser reduzido o crescimento avassalador de pacientes em terapia renal substitutiva, através de estratégias que envolvem o treinamento dos profissionais de saúde e pacientes para o enfrentamento desta situação, e que utilizam exames de baixo custo, trazendo como reflexo redução dos gastos econômicos para o governo e melhora da qualidade de vida dos indivíduos de uma forma geral, colaborando efetivamente com políticas públicas de atenção ao paciente renal focadas na prevenção primária como pilar de sustentação.
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Medida da pressão arterial em crianças e adolescentes: recomendações das diretrizes de hipertensão arterial e prática médica atual / Measurement of blood pressure in children and adolescents: recommendations of the guidelines of hypertension and current medical practice

Souza, Maria Goretti Barbosa de [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:29Z : No. of bitstreams: 1 Publico-00360.pdf: 165042 bytes, checksum: 8924c518d2634773e019c18a49d99303 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL) / Fundamento: As diretrizes de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) recomendam a medida da pressão arterial em toda avaliação clínica após os três anos de idade. Objetivo: Identificar, em crianças e adolescentes (7 a 17 anos, rede pública e privada de ensino), a freqüência de indivíduos já submetidos à medida da pressão arterial (MPA), o número de vezes, os locais em que foi realizada a aferição e o resultado informado. Métodos: Estudo transversal. Amostragem por conglomerados em 40 escolas, nível fundamental e médio, sorteadas. Cálculo da amostra baseado na prevalência esperada de HAS em crianças e adolescentes. Protocolo: questionário sobre realização prévia de MPA (em caso afirmativo, quantas vezes, quando foi a última medida, o local e o resultado da medida) e duas MPA. Variáveis independentes: sexo; faixa etária; classe econômica; escola pública ou privada. Resultados: Amostra constituída de 1253 estudantes; 1215 responderam ao questionário (97%); 531 do sexo masculino; média de 12,4 ± 3 anos. Prevalência de HAS: 7,7%; 348 estudantes (29%) já haviam medido a PA (54% 1 vez; 35% 2 a 4 vezes; 11% 5 ou mais); 53% há menos de 1 ano. Posto de Saúde, residência, hospital e consultório foram os locais mais mencionados (27%, 16%, 15% e 14%, respectivamente). Houve associação significante entre prévia MPA com faixa etária de 15 a 17 anos, classes econômicas A e B e ser estudante de escola privada. Conclusões: Apesar das recomendações, há baixa freqüência de MPA (29%) em crianças e adolescentes, demonstrando que a mesma não foi ainda incorporada na prática clínica. / Rationale: There are pediatric consensus statements and guidelines recommendations to measure blood pressure of children and adolescents at every examination after age 3 years. Objective: To determine, in a school-based sample of children and adolescents, aged from 7 to 17 years, of both gender, in public and private schools, the frequency of students already submitted to blood pressure measure. Methods: A cross-sectional study was carried out, sampling from a population pool of elementary and middle schools, randomly selected. The sample was calculated based on the expected prevalence of hypertension for the age group. Data were collected through a questionnaire. Blood pressure was measured twice and hypertension was defined as mean systolic and/or diastolic blood pressure over the 95th percentile. Independent variables studied: sex; age groups; economic status; public/private school. Results: The final sample included 1253 students. The response rate was 97%: 1215 students; 531 males; mean age 12,4±3 years (236 from 7 to 9 years; 638 from 10 to 14 years; 341 from 15 to 17 years). Prevalence of hypertension was 7.7%; 348 students (29%) were already submitted to blood pressure measures (54% once; 35% 2 to 4 times; 11% 5 or more times). High economic status, private school and adolescent group were significantly associated to previous blood pressure measure. Conclusion: Despite of pediatric consensus statements and guidelines recommendations about importance of blood pressure measure at every examination after age 3 years, there is a very low frequency of this practice (29%) in children and adolescents. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise da associação entre letramento funcional em saúde e adesão ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica

Carvalho, Tatiana Resende 21 March 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-08-22T18:42:20Z No. of bitstreams: 1 tatianaresendecarvalho.pdf: 1506183 bytes, checksum: b3c7a483a60aa885fc2e59931d92b8b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-08-28T13:13:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tatianaresendecarvalho.pdf: 1506183 bytes, checksum: b3c7a483a60aa885fc2e59931d92b8b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-28T13:13:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tatianaresendecarvalho.pdf: 1506183 bytes, checksum: b3c7a483a60aa885fc2e59931d92b8b0 (MD5) Previous issue date: 2018-03-21 / Estudo transversal realizado com 340 usuários hipertensos, acompanhados pela Estratégia Saúde da Família do município de São João del-Rei, selecionados a partir do registro das fichas de acompanhamento dos agentes comunitários de saúde, por amostragem aleatória simples. Os objetivos do estudo foram analisar a associação entre letramento funcional em saúde e adesão ao tratamento medicamentoso da HAS; descrever os níveis de letramento funcional em saúde da população de estudo; estimar a prevalência da não adesão ao tratamento medicamentoso da HAS e analisar os fatores associados à não adesão ao tratamento medicamentoso da HAS. A coleta de dados ocorreu entre os meses de junho à setembro de 2017 e foi realizada através de um formulário com questões estruturadas acerca dos fatores socioeconômicos, relacionados ao paciente, à doença, ao tratamento, à equipe e ao serviço de saúde. A avaliação da adesão ao tratamento medicamentoso foi feita através da Escala de Adesão Terapêutica de oito itens de Morisky (MMAS-8) e o nível de letramento funcional em saúde foi medido pelo B-TOFHLA. As análises estatísticas foram feitas utilizando-se o teste qui-quadrado e modelos de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas, os respectivos intervalos de confiança (IC95%) e p-valor. A prevalência de não adesão ao tratamento farmacológico da HAS foi de 24,1% (IC 95%: 19,7 – 28,5). Os fatores associados à não adesão à terapia medicamentosa foram a credibilidade na importância dos medicamentos para o tratamento da HAS, a frequência na tomada dos medicamentos para a doença por dia, a compreensão das orientações e explicações dadas pelos profissionais de saúde e a dificuldade em conversar com os profissionais. Baixo letramento funcional em saúde foi encontrado em 80,2% dos hipertensos entrevistados. A proporção de usuários não aderentes ao tratamento com baixo letramento funcional em saúde foi 77% superior à proporção de usuários não aderentes à terapia medicamentosa com letramento funcional em saúde adequado (RP=1,77; IC95%:0,93 – 3,75). Os resultados mostram que mudanças baseadas na complexidade do regime terapêutico, uma adequada assistência à saúde, baseada nas particularidades de cada indivíduo, levando-se em conta a influência que o mesmo recebe do meio que o cerca podem contribuir para o aumento da adesão ao tratamento medicamentoso da HAS. É possível supor ainda que, identificando-se as limitações apresentadas pelos usuários em relação ao acesso e à compreensão das informações e orientações que lhe são repassadas, a equipe de saúde pode elaborar estratégias que favoreçam o processo de comunicação entre profissionais de saúde e usuários do sistema, compensando assim os baixos níveis de letramento funcional em saúde, fazendo com que as informações e orientações necessárias ao manejo e ao acompanhamento da doença sejam mais facilmente compreendidas pelos usuários. / This is a cross-sectional study performed with 340 hypertensive users who have been monitored by the Family Health Care Service from the city of São João del-Rei. They have been selected based on the follow-up records of the community health agents by simple random sampling. The aim of the study is to analyze the association between Functional Health Literacy and the adherence to the medical treatment for HAS (hypertension); to describe the levels of functional health literacy in the evaluated population; to estimate the predominant non-adherence to the drug treatment for hypertension and to analyze the factors that are connected to the non-adherence to the medical treatment for hypertension. Data collection has happened between June and September 2017 and it was carried out by using a questionnaire with questions about socioeconomic factors related to the patient, to their disease, to their treatment, the team who have assisted them and the health care service itself. The evaluation in order to measure the adherence to the drug treatment was carried out via the 8-item Morisky Medication Adherence Scale (MMAS-8) and the Functional Health Literacy level was measured by the B-TOFHLA. Statistical analyzes have been performed using the chi-square test and Poisson regression models in order to estimate crude and adjusted prevalence ratios, confidence intervals (IC95%), and p-value. The predominance of non-adherence to the pharmacological treatment for HAS was 24.1% (IC95%: 19.7-28.5). The main factors associated with the non-adherence to the drug therapy were: trustworthiness regarding the importance of drugs for the treatment of HAS, the frequency the user takes the prescribed medicine per day, the understanding of the instructions and explanations given by the health care professionals, and the struggle in talking to the professionals. Low functional health literacy has been found in 80.2% of the hypertensive patients who have been interviewed. The non-adherence ratio among patients with low functional health literacy is 77% higher than the proportion of non-adherence among patients with adequate functional health literacy (PR = 1.77, IC 95%: 0.93-3.75). The results have shown that changes based on the complexity of the therapeutic regime and an adequate health care provision based on the specificities of each individual, taking into account the influence that the patient gets from the environment he comes from can contribute to raise the levels of medication adherence for HAS. It is also possible to assume that, by identifying the patients limitations regarding the access and the overall comprehension of the information and instructions that are passed on to them, it allows the healthcare team to prepare and implement strategies that may favor the communication process between the healthcare professionals and users of the system, thus compensating for the low levels of functional health literacy and making the information and general guidelines that are necessary for the management and follow-up of the disease more easily understood by its users.

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