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Avaliação econômica da implantação da unidade de ambiente protetor destinada a pacientes submetidos a transplante de medula óssea

Coutinho, Ana Paula January 2009 (has links)
Introdução: Avaliar o impacto das intervenções em saúde passa a ser obrigação, principalmente, daqueles que são responsáveis pelas decisões em saúde. Entre estes, estão os profissionais que prescrevem e determinam tratamentos, atuando como fontes geradoras de despesa, bem como os gestores, que devem garantir a melhor aplicação de recursos e ampliação do atendimento à população. A escassez de recursos tem levado os sistemas de saúde do mundo inteiro a incorporar metodologias de avaliação econômica para a tomada de decisão. Entre as demandas crescentes da população está a necessidade de transplantes, entre os quais o transplante de medula óssea (TMO). Um procedimento de alto custo, pela grande utilização de recursos no tratamento, tempo elevado de internação, além do investimento em prevenção de desfechos aos quais estes pacientes ficam sujeitos: infecções, rejeição ao enxerto e mortalidade. Objetivos: Este estudo tem como propósito avaliar a relação de custobenefício da criação de uma unidade de ambiente protegido (UAP) destinada a pacientes hematológicos submetidos a TMO em um hospital universitário brasileiro. Identificar os custos da criação e manutenção da UAP, estimar os custos associados à realização de transplantes de medula óssea em pacientes portadores de doenças hematológicas bem como os benefícios da implantação desta unidade em relação à freqüência de ocorrência de agravos de morbidade e mortalidade. Delineamento: Quase-experimento. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, onde a população é formada por coorte de pacientes adultos que realizaram TMO entre 5 de janeiro de 2004 e 7 de maio de 2007 – denominado Período 1 (P1) – e 4 de junho de 2007 e 18 de março de 2008 – denominado Período 2 (P2). Para a identificação do custo do paciente foram analisados todos os recursos utilizados por este a partir de sua primeira internação para a realização do transplante e as posteriores, num período de até seis meses de acompanhamento, considerando: custo da unidade de internação; nutrição; recursos de Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Tratamento (SADT); custo em nota de sala; custos de procedimentos realizados; hemoterapia; oxigenoterapia; medicamentos utilizados; nutrição parenteral; radioterapia e quimioterapia. Para efeitos de comparação todos os custos foram ajustados para jan/08. Para medir o impacto assistencial, foram pesquisados desfechos como ocorrência de infecções e doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH). Resultados: Foram analisadas 166 pacientes e 233 internações no período pré-intervenção enquanto no período posterior foram analisados 45 pacientes e 58 internações hospitalares. O custo mediano por paciente foi de R$ 43.087,81 em P1 e R$ 37.303,87 em P2 (p= 0,466), esse mesmo custo quando estratificado por tipo de transplante resultou em redução de R$ 122.944,69 para R$ 100.555,48 em casos alogênicos (p=0,011) e mantevese igual em casos autólogos, sendo R$ 28.453,05 em P1 e R$ 28.305,24 em P2 (p=0,237). O índice de proteção da UAP sobre a variável infecção hospitalar, demonstrado através da razão de densidade de incidências foi de 0,83 (IC de 95% 0,56 a 1,23) e a taxa de infecção foi reduzida de 2,08% para 1,75%, sendo observada uma redução de 0,17 na incidência da mesma. A mortalidade na internação de realização do transplante foi reduzida de 0,16 em P1 para 0,11 em P2 e o índice de reinternação, de 0,40 para 0,28, respectivamente. Conclusão: A intervenção realizada no tratamento de pacientes submetidos a TMO, internação em UAP, demonstrou uma redução de 13% no custo mediano dos pacientes. O resultado por tipo de TMO demonstrou-se fortemente custo-benéfico nos casos alogênicos, aqueles considerados de maior complexidade e custo. Os dados de infecção, mortalidade e reinternação sugerem uma intervenção eficaz quando analisada sob a perspectiva dos desfechos assistenciais. Do ponto de vista econômico, também foi observado resultado favorável à intervenção em estudo, ainda que o mesmo também não tenha apresentado força estatística. / Objective: To evaluate the cost-benefit of creating a protected environment (PE) ward for hematological patients undergoing bone marrow transplantation (BMT) at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), public school hospital with 740 beds, located in Southern Brazil. Methods: A retrospective study, quasi-experimental design, with a population made up of cohort of adult patients who underwent BMT from Jan/2004 to May/2007 (P1) and Jun/2007 to Mar/2008 (P 2). Cost information was obtained by identifying the resources used by patients from the query of the computerized system of HCPA. To measure the impact of care, outcomes, such as occurrence of infections and mortality were investigated. Results: We analyzed 166 patients and 233 admissions in the preintervention while in the later period 45 patients and 58 hospitalizations were investigated. The median cost per patient was R$ 43.087,81 in P1 and R$ 37.303,87 in P2 (p = 0.466). This same cost when stratified by type of transplant resulted in a reduction from R$ 122.944,69 to R$ 100.555,48 in allogeneic cases (p = 0.011) and remained the same in autologous cases, of which R $ 28,453.05 in P1 and R $ 28,305.24 in P2 (p = 0.237). The index of protection of the PE on the variable infection, shown through the ratio of incidence density was 0.83 (CI 95% 0.56 to 1.23) and the rate of infection was reduced from 2.08% to 1.75%, and a reduction of 0.17 in its incidence was seen. The level of mortality on hospital stay during the transplantation was reduced from 0.16 in P1 to 0.11 in P2 and the rate of rehospitalization, 0.40 to 0.28, respectively. Conclusion: The intervention performed in the treatment of patients undergoing bone marrow transplantation, hospitalization in PE ward, showed a 13% reduction in the average cost of patients, although this difference was not considered statistically significant. The result by type of BMT showed strongly cost-beneficial in allogeneic cases, those considered of greater complexity and cost. The data of infection, mortality and reinteração suggest an effective intervention when viewed from the perspective of welfare outcomes. From the economic point of view, it was also observed a favorable outcome to the intervention under study, although it has not presented statistical power.
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Associação da dose de células CD34 com recuperação hematopoética, infecções e outros desfechos após transplante alogênico de medula óssea de doador familiar HLA-idêntico

Bittencourt, Henrique Neves da Silva January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Doença enxerto contra o hospedeiro cutânea aguda: incidência e impacto na mortalidade / Graft versus host disease acute cutaneous: incidence and impact on mortality

Serignolli, Ana Letícia [UNESP] 02 September 2016 (has links)
Submitted by ANA LETICIA SGAVIOLLI null (ana.lsgaviolli@sp.senac.br) on 2016-10-25T21:37:48Z No. of bitstreams: 1 Submissão - 25.10.16.pdf: 954213 bytes, checksum: f27af9c710378005f768acd829e6aae3 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-11-01T19:55:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 serignolli_als_me_bot.pdf: 954213 bytes, checksum: f27af9c710378005f768acd829e6aae3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-01T19:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 serignolli_als_me_bot.pdf: 954213 bytes, checksum: f27af9c710378005f768acd829e6aae3 (MD5) Previous issue date: 2016-09-02 / A Doença Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH) é uma das principais complicações em pacientes pós transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH), onde as células T do doador agridem os tecidos do receptor resultando em uma das principais causas de mortalidade e morbidade. Ocorre em cerca de metade dos pacientes que realizaram transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH). A pele é um dos órgãos mais acometidos. A DECH é dividida da forma aguda (DECH-a) e crônica (DECH-c), de acordo com o tempo de aparecimento dos achados clínicos e histopatológicos. A DECH de pele é classificada em graus variados, de I a IV, de acordo com o comprometimento. O presente estudo teve como objetivo avaliar a incidência de DECH-a cutânea entre os pacientes submetidos ao TCTH alogênico, aparentado, no Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Amaral Carvalho em Jaú/SP. Também foi objetivo do estudo a análise do perfil destes pacientes, a incidência e o impacto da doença na mortalidade precoce nos 100 primeiros dias pós TCTH. Os procedimentos metodológicos envolveram análise retrospectiva de dados retirados de planilhas do setor administrativo do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Amaral Carvalho em Jaú/SP, contendo informações de 1113 pacientes que estiveram internados para a realização de transplante de medula óssea alogênico, aparentado, no período de agosto de 1996 a dezembro de 2013. Foram incluídos 582 pacientes cujas as doenças eram de linhagem mielóide - as mielopatias malignas (Leucemia Mieloide Aguda, Leucemia Mieloide Crônica, Síndrome Mielodisplásica e Doença Mieloproliferativa Crônica) para que o grupo pesquisado se tornasse homogêneo em termos de drogas e condicionamento. Esses 582 pacientes englobaram 2 grupos: pacientes que apresentaram DECH-a exclusiva de pele e pacientes que não apresentaram nenhum tipo de DECH. Todos os dados foram revisados e submetidos a análise estatística univariada e multivariada. Na análise univariada, observa-se maior sobrevida em 10 anos para os indivíduos com DECH-a de pele grau I e II (p=0.039) e para os transplantados com células de Medula Óssea (0.018). Essa significância estatística foi mantida na análise multivariada. A principal causa da mortalidade nos primeiros 100 primeiros dias do transplante foi a recidiva da doença de base, sendo a DECH aguda responsável por 6% dos óbitos nesse período. Não houve diferença significativa para os outros dados pesquisados. Conclui-se então que uma escolha adequada de doadores, além do uso de fonte de medula óssea como principal escolha para realização de transplante de medula óssea, podem diminuir a incidência de DECH-a de pele, além de aumentar a sobrevida dos pacientes transplantados. / Graft versus host disease (GVHD) is a major complication occurred in patients posttransplantation hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), where the donor's T cells attack the recipient's tissues resulting in a major cause of mortality and morbidity.This is a recurrent and severe event, which occurs in about half of patients who underwent hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), the skin is one of the most affected organs. GVHD is divided as acute (GVHD) and chronic (chronic GVHD), according to the time, clinical and histopathological findings. This study aimed to evaluate the incidence of GVHDskin among patients undergoing allogeneic HSCT, akin in Marrow Transplant Service Bone Amaral Carvalho Hospital, Jaú / SP, the profile of this patient and the impact of the disease in early mortality in the first 100 days after HSCT. The methodological procedures involved retrospective analysis of data from spreadsheets in the administrative sector of the Bone Marrow Transplant Service, Hospital Amaral Carvalho - Jau, containing information of 1,113 patients who were hospitalized for performing allogeneic bone marrow transplantation, related in the period August 1996 to December 2013. to equalize the analysis were included only 582 patients whose diseases were of myeloid lineage - malignant myelopathy (Acute myeloid Leukemia, Chronic myeloid Leukemia, Myelodysplastic Syndrome and Chronic myeloproliferative disease) so that the study group became homogeneous in terms of drugs and conditioning. These 582 patients were divided into 2 groups: patients with GVHDexclusive skin and patients without any GVHD. All data were reviewed and subjected to statistical analysis. In univariate analysis, there is greater survival at 10 years for patients with GVHD to skin grade I and II (p = 0.039) and the transplanted cells Bone Marrow (0018). This significance was maintained in multivariate analysis. The main cause of mortality in the first 100 early days of transplantation was the recurrence of the underlying disease, and acute GVHD responsible for 6% of deaths in this period. There was no significant difference for the other surveyed data. It was concluded that a suitable choice of donors, and the use of bone marrow source as the primary choice for bone marrow transplantation, can reduce the incidence of GVHD, the skin, and increase the survival rate of transplant patients.
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O transplante de medula óssea e suas repercussões na qualidade de vida de crianças e adolescentes que o vivenciaram. / Bone marrow transplantation and its repercussions on the quality of life of children and adolescents who experienced it.

Jane Cristina Anders 26 April 2004 (has links)
Nos dias atuais, é crescente o interesse das diversas áreas do conhecimento pela discussão da qualidade de vida das pessoas submetidas ao transplante de medula óssea. O presente estudo tem como objetivos descrever as experiências de crianças e adolescentes sobreviventes do transplante de medula óssea e apreender como esta modalidade terapêutica afetou a qualidade de suas vidas. Participaram do estudo 14 crianças/adolescentes, com idade entre 7 e 17 anos, submetidos ao TMO em um hospital-escola do interior de São Paulo. Nesta pesquisa, de natureza qualitativa, utilizou-se a entrevista como recurso para a coleta de dados, realizada no domicílio ou nos retornos ambulatoriais. Agruparam-se os dados obtidos em três temas: o passado - lembranças da doença e do tratamento; o presente - crescer e viver na condição de ser transplantado e o futuro - novos caminhos pela vida. Ao descrever a experiência da criança e do adolescente submetidos ao transplante de medula óssea, evidenciou-se o referencial da qualidade de vida, construído segundo suas próprias vivências com a doença e o tratamento. O estudo mostrou que a criança e o adolescente que sobreviveram ao transplante de medula óssea viveram seu cotidiano dentro de seus limites e possibilidades, num movimento de reestruturação e readaptação, projetando no futuro a esperança da concretização de planos e sonhos. Mediante os resultados dos dados empíricos, pode-se afirmar que, apesar das dificuldades vivenciadas pelas crianças e adolescentes frente à doença e ao TMO, os sobreviventes têm uma visão otimista de suas vidas. / Nowadays, various knowledge areas take an increasing interest in the discussion about the quality of life of people submitted to bone marrow transplantation. This study aims to describe the experiences of children and adolescents who survived this kind of transplantation and to learn how this therapy mode affected their quality of life. Study participants were 14 children/adolescents between 7 and 17 years old, submitted to BMT at a school hospital in the interior of São Paulo, Brazil. In this qualitative research, data were collected by means of interviews, which were held at the participants’ homes or when they returned to hospital. Data were grouped into three theme areas: the past – memories of the illness and treatment; the present – growing up and living as a transplant survivor and the future – new roads in life. In describing the children’s and adolescents’ experience, the quality of life reference framework was disclosed, which is constructed according to their own experiences with the disease and treatment. The study demonstrated that children and adolescents who survived bone marrow transplantation lived their daily life within their limits and possibilities, in a restructuring and readjustment movement, projecting the hope of realizing plans and dreams in the future. As a result of empirical data, it can be affirmed that, in spite of the difficulties experienced by the children and adolescents in relation to the disease and the BMT, survivors have an optimistic view on their lives.
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Interações medicamentosas potenciais no dia da infusão em pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas / Potential drug interactions in the day of infusion in patients submitted to hematopoietic stem cell transplantation

Trevisan, Danilo Donizetti, 1989- 07 August 2014 (has links)
Orientador: Maria Helena de Melo Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T10:33:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Trevisan_DaniloDonizetti_M.pdf: 1847455 bytes, checksum: 8d96bd8d4a5dd1d09a10c926f760691d (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: No âmbito do transplante de células-tronco hematopoiéticas - TCTH, as interações medicamentosas potenciais (IMp) podem causar impacto clínico relevante no paciente. Poucos são os estudos para elucidar esse fenômeno nestes pacientes. O enfermeiro, juntamente com sua equipe de enfermagem, são os profissionais mais envolvidos, diretamente, no processo de preparo e administração de medicamentos bem como acompanhamento integral ao paciente, o que justifica a importância da realização de pesquisas sobre o tema. Objetivo: Determinar a prevalência de Interações Medicamentosas Potenciais em pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas no dia da infusão das células-tronco hematopoiéticas. Método: Estudo transversal realizado na Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Prescrições de medicamentos de pacientes submetidos a TCTH (alogênico ou autólogo) com idade igual ou superior a 18 anos foram inclusos neste estudo. Para traçar o perfil terapêutico dos medicamentos utilizou-se a classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) da Organização Mundial da Saúde (OMS). As IMp foram analisadas por meio da base de dados Micromedex® 2.0. Para a presente pesquisa foram de interesse as interações entre medicamentos bem como nível de gravidade, nível de evidência científica, tempo de início dos efeitos e o impacto clínico potencial. Utilizou-se análise descritiva para variáveis qualitativas e quantitativas, sendo realizado frequências absoluta e relativa, cálculo de média e desvio padrão. Os dados foram analisados pelo software estatístico SAS (Statistical Analysis System) versão 9.2. Resultados: Quarenta pacientes submetidos a TCTH foram incluídos neste estudo; 33 (82,5%) pacientes foram expostos a pelo menos uma IMp maior e uma contraindicada concomitantes. A totalidade dos pacientes expostos às IMp, tiveram risco aumentado de cardiotoxicidade. A maioria das IMp foi de gravidade maior (80,9%), com início de efeito não especificado (61,9%) e com documentação boa e excelente (52,4%). Conclusão: Pacientes de TCTH são altamente expostos às IMp clinicamente significantes. A ameaça à vida foi certa, ainda que a literatura limite-se a apontar os desfechos clínicos de apenas uma dupla de medicamentos. O manejo da IMp requer ações que incluem testes bioquímicos, instalação de monitores cardíacos e realização periódica de eletrocardiograma, implantação de prescrições eletrônicas com sistema de alerta para IMp e disponibilidade de bases de dados sobre IMp. É importante considerar o risco-benefício da combinação de medicamentos / Abstract: Introduction: In the context of hematopoietic stem cell transplantation - HSCT, potential drug-drug interactions (PDDI) can cause significant clinical impact on the patient. Few studies to elucidate this phenomenon in these patients. Nurses, along with his team of nursing professionals are more involved directly in the preparation and administration of medications and integral patient, which justifies the importance of conducting research on the topic tracking process. Objective: To determine the prevalence of Potential Drug Interactions in patients undergoing transplantation of hematopoietic stem cells on the day of infusion of hematopoietic stem cells. Method: Cross-sectional study conducted at the Bone Marrow Transplantation (BMT) of the Clinical Hospital of the State University of Campinas. Drug prescriptions for patients undergoing HSCT (allogeneic or autologous) aged over 18 years were included in this study. To trace the therapeutic profile of drugs used the Anatomical Therapeutic Chemical classification (ATC) of the World Health Organization (WHO). The PDDI were analyzed using the base Micromedex ® 2.0 data. In this research of interest were the interactions between drugs and level of severity, level of evidence, time of onset of effects and potential clinical impact. Descriptive analysis was used for qualitative and quantitative variables, being held absolute and relative frequencies, calculation of mean and standard deviation. Data were analyzed using SAS (Statistical Analysis System) version 9.2 statistical software. Results: Forty patients undergoing HSCT were included in this study; 33 (82.5%) patients were exposed to at least one PDDI major and contraindicated. All patients exposed to PDDI, had an increased risk of cardiotoxicity. Most PDDI was major severe (80.9%), with onset of effect unspecified (61.9%) with excellent e good documentation (52.4%). Conclusion: Patients HSCT are highly exposed to PDDI clinically significant. The threat to life was right, although the literature is pointing out the clinical outcomes of only a couple of drugs. The management of PDDI requires actions that include biochemical tests, installation of cardiac monitors and perform periodic electrocardiograms, implementation of electronic prescriptions with warning system for PDDI and availability of databases on PDDI. It is important to consider the risk-benefit of the drug combination / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde
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Avaliação quantitativa automática de volumes e densidades pulmonares em TCAR de pacientes com esclerose sistêmica antes e após transplante de medula óssea / Automatic quantification of pulmonary volumes and densities in HRCT of patients with systemic sclerosis before and after bone marrow transplantation

Almeida, Fabrício Arantes de 08 February 2019 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar as medidas de volume e densidade pulmonar em exames de tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) de tórax de pacientes com esclerose sistêmica (ES), antes e após o transplante de medula óssea (TMO). As medidas foram comparadas com a avaliação funcional e resposta ao tratamento. Este foi um estudo retrospectivo observacional. A avaliação clínica e tomográfica foi realizada antes, após 6 e 18 meses do TMO, dos pacientes com ES que realizaram o procedimento entre 2011 e 2017. A análise quantitativa da TCAR foi feita utilizando programa totalmente automatizado (Yacta), capaz de obter o volume pulmonar, a densidade pulmonar média e os percentis de atenuação (P10, P40, P50, P80 e P90). Os dados clínicos, incluindo o resultado das espirometrias, foram obtidos dos prontuários eletrônicos dos pacientes. A capacidade vital forçada (CVF) aos 18 meses foi utilizada para classificar os pacientes em grupo \"melhor resposta\" (aumento >= 10% dos valores da CVF) ou \"resposta estável\" (redução, estabilidade ou aumento < 10% na CVF). Nenhum paciente apresentou redução da CVF > 10% pós-TMO. Foram incluídos 33 pacientes, com alteração tomográfica ou da função pulmonar antes da realização do TMO. O grupo \"melhor resposta\" foi composto por 15 pacientes (45,4%, 4 homens, idade média de 32,1 anos), enquanto o grupo \"resposta estável\" por 18 pacientes (54,6%, 4 homens, idade média de 37,5 anos). A análise quantitativa das TCAR não demonstrou diferença significativa entre os grupos na fase pré-TMO. No grupo \"melhor resposta\" houve redução significativa da densidade pulmonar média e dos valores dos percentis de densidade após o TMO, destacando-se os percentis 80 e 90. No grupo \"resposta estável\" não houve alteração significativa pós-TMO nos valores de volumes e densidades pulmonares. Concluímos que a análise quantitativa automática da TCAR de pacientes com ES foi capaz de identificar redução significativa da densidadepulmonar nos pacientes com melhora significativa da função pulmonar. Inferimos que, além dos volumes e densidades médias, podem ser utilizados também os percentis de densidade como parâmetro no acompanhamento da doença intersticial. Esta ferramenta pode representar um biomarcador na avaliação de tratamento da doença intersticial pulmonar na ES, complementando as provas de função pulmonar. / The purpose of this study was to evaluate pulmonary volume and density measurements in high resolution computed tomography (HRCT) scans of patients with systemic sclerosis (SSc) before and after bone marrow transplantation (BMT). Measurements were compared with functional assessment and response to treatment. This was a retrospective observational study. Clinical and tomographic evaluation of patients was performed before, after 6 and 18 months of BMT, for patients submitted to the procedure between 2011 and 2017. The quantitative analysis of HRCT scans was performed using a fully automated program (Yacta), capable of obtaining lung volume, density and attenuation percentiles (P10, P40, P50, P80 and P90). Clinical data, including the results of spirometry, were obtained from patients\' electronic records. Forced vital capacity (FVC) at 18 months was used to classify patients into \"best response\" group (>= 10% increase in FVC values) or \"stable response\" (reduction, stability or FVC increase < 10%). No patient had FVC reduction > 10% after BMT. Thirty-three patients were included, with tomographic or pulmonary function alterations before the BMT. The \"best response\" group consisted of 15 patients (45.4%, 4 men, mean age 32.1 years), while the \"stable response\" group comprised 18 patients (54.6%, 4 men, mean age of 37.5 years). Quantitative analysis of HRCT did not show a significant difference between the groups in the pre-BMT evaluation. In the \"best response\" group there was a significant reduction in mean lung density and density percentile values after BMT, with emphasis on the 80th and 90th percentiles. In the \"stable response\" group there was no significant post-BMT change in lung volumes and pulmonary densities. We conclude that the quantitative automatic HRCT analysis of patients with ES identified a significant reduction in pulmonary density in patients with improved pulmonary function. We speculate that, in addition to the mean volumes and densities, density percentiles may also be used as a parameter in the follow-up ofpatients with interstitial lung disease. This tool may represent a biomarker in the evaluation of interstitial lung disease treatment in patients with SSc, complementing pulmonary function tests.
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Análise da integração do aloenxerto ósseo de crânio criopreservado e irradiado, adicionado de medula óssea autógena: estudo experimental em coelhos / Deep frozen, irradiated calvarial bone allograft added with autogenous bone marrow incorporation analysis. Experimental study in rabbits

Fogaça, Walfredo Cherubini 27 June 2007 (has links)
Buscando alternativas ao enxerto ósseo autógeno para reconstruções craniofaciais, propõe-se a utilização de aloenxerto ósseo de crânio criopreservado, irradiado e enriquecido com medula óssea autógena.Vinte e um coelhos foram sacrificados e tiveram seus ossos parietais retirados, criopreservados e irradiados com irradiação gama em dose de 50kGy. Os aloenxertos foram implantados em defeitos nos crânios de vinte e um receptores. À esquerda implantava-se o aloenxerto ósseo puro e à direita o aloenxerto adicionado de medula óssea autógena. Os coelhos foram sacrificados em duas, cinco e dez semanas e os enxertos submetidos à análise macroscópica e histomorfométrica. Todos os enxertos apresentavam-se fixos ao leito. Os parâmetros histomorfométricos não mostraram diferenças estatisticamente significante. / Searching for alternatives to autogenous bone graft in craniofacial reconstructions, it is proposed deep-frozen, irradiated calvarial bone allograft added with autogenous bone marrow utilization. Twenty and one rabbits were sacrificed and their parietal bones harvest, deep-frozen and gamma irradiated with 50kGy. The allografts were implanted in twenty one other rabbits. At left side only allograft were placed, at right side were put allografts added with autogenous bone marrow. The animals were sacrificed in two, five and ten weeks. Macroscopical examination showed all grafts fixed at the host bone, the histomorphometric analysis did not showed significant statistical differences between the left and right sides.
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Estudo pioneiro do impacto da qualidade de vida em pacientes diabéticos submetidos ao transplante de medula óssea / Pioneering study of the impact on quality of life in diabetic patients submitted to bone marrow transplantation.

Silva, Amanda Ferraz Salomé 02 July 2008 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Existem dois tipos de diabetes: diabetes mellitus tipo 1 e diabetes mellitus tipo 2. As conseqüências do DM, a longo prazo, incluem disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. O Transplante de Medula Óssea (TMO), na sua modalidade autóloga, é um procedimento utilizado no tratamento de doenças auto-imunes como o diabetes mellitus tipo 1, alternativa experimental ao tratamento convencional (insulinoterapia). Este procedimento, porém, é constituído por fases potencialmente estressoras para o paciente. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida e ajustamento psicológico de pacientes com diabetes tipo 1 que se submeteram ao TMO. As avaliações ocorreram em dois momentos distintos: admissão do paciente (pré-TMO) e retorno ambulatorial de cem dias após o transplante (pós-TMO). A população foi composta por 14 pacientes, sendo 10 homens e quatro mulheres, com idades entre 14 e 31 anos. Todos ficaram internados na enfermaria da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (UTMO-HCRP-USP) entre os meses de outubro de 2005 e dezembro de 2006. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados consistiram em entrevista semi-estruturada, questionário específico pós-TMO, ISSL, HAD, SF-36 e Escala Específica de Funcionalidade do TMO - FACT-BMT. Os instrumentos foram aplicados individualmente na Enfermaria (pré-TMO) e no Ambulatório da UTMO (pós-TMO). A aplicação foi dividida em duas ou mais sessões, conforme a necessidade. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra e literalmente. Os instrumentos aplicados foram analisados de acordo com as recomendações específicas de cada técnica e a entrevista foi analisada qualitativamente, por meio da análise de conteúdo. Os resultados obtidos demonstraram que a qualidade de vida no pós-TMO apresentou valores superiores ao pré, principalmente no que diz respeito aos aspectos físicos, vitalidade e saúde mental, que se mostraram comprometidos nas avaliações pré-transplante e preservados na avaliação posterior. Acompanhando a tendência de melhora na condição clínica dos pacientes, o ajustamento psicológico também se mostrou mais preservado, com destaque para diminuição de quadros instalados de estresse. Observou-se melhora significativa dos pacientes submetidos ao transplante 100 dias após o procedimento, tanto nos domínios da qualidade de vida, como no padrão adaptativo. Os resultados obtidos são relevantes para a confirmação do TMO como proposta promissora em relação à terapêutica tradicional no panorama do tratamento do diabetes mellitus tipo 1, contribuindo para a melhora de indicadores psicossociais. / The diabetes mellitus (DM) is a multiple etiology\'s syndrome caused by lack of insulin and/or inability of insulin perform adequately its effects. There are two diabetes types: type 1 and type 2 diabetes mellitus. The consequences of DM in long term include dysfunction and failure of various organs, especially kidneys, eyes, nerves, heart and blood vessels. Bone Marrow Transplantation (BMT), in autologous modality, is a procedure used to treat autoimmune diseases such as type 1 diabetes mellitus, experimental alternative to conventional treatment (insulin therapy). This procedure, however, consists in potential stressful phases for patient. This study aimed to assess the quality of life and Psychological adjustment of diabetes patients who decided to undergo BMT. The assessments were made at two distinct times: patient\'s admission and outpatient return one hundred days after the transplantation. The sample consisted of 14 patients, 10 men and four women, aged betweem 14 and 31 years. All of them were hospitalized at the nursing ward of the Bone Marrow Transplantation Unit (UTMO) at the University of São Paulo at Ribeirão Preto Hospital das Clínicas between October 2005 and December 2006. The instrument used for data collection was semi-structured interview, Post-BMT Recovery Interview, ISSL, HAD, SF-36 and Functional Assessment Cancer Therapy - Bone Marrow Transplantation (FACT-BMT). The instruments were applied individually in the nursing ward (pre-BMT) and ambulatory of UTMO (post-BMT). The application was divided into two or more sessions, as needed. The interviews were audio recorded and transcribed completely and literally. The instruments were scored according to the recommendations established by the specific literature for each technique and a qualitative approach was used for analysis of interviews, i.e. content analysis. The obtained results demonstrated that the quality of life escores post-TMO were higher than before, with significant differences for Physical Aspects, Vitality and Mental Health,which were committed in the pre-transplant evaluations and preserved in subsequent evaluation. Following the trend of improvement in clinical condition of patients, the psychological adjustment was preserved, with emphasis on reduction of clinical conditions installed of stress. There was significant improvement of patients undergoing transplant one hundred days after the transplantation, in quality of life domains and adaptation model. These results are relevant to confirm BMT as a promising proposal in relation to traditional therapy for treating type 1 diabetes, contributing to the improvement of psychosocial indicators.
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Estudo observacional do prognóstico e terapêutica dos portadores de linfoma difuso de grandes células B e de IPIa de risco intermediário alto e alto / Observational Study of prognosis and therapeutics of Diffuse Large B Cell Lymphoma patients with high intermediate to high aIPI risk

Hallack Neto, Abrahão Elias 14 February 2008 (has links)
Pacientes com linfoma difuso de grande célula B (LDGCB) do mesmo grupo de risco pelos critérios do Índice de Prognóstico Internacional (IPI), tratados com quimioterapia convencional à base de antraciclina, podem ter resposta terapêutica não esperada para seu grupo de risco. Isso pode ser explicado pelo fato do prognóstico dos LDGCB, que têm origem no centro germinativo (CG), ser superior aos originados após o CG (NCG). No intuito de aprimorar a avaliação de prognóstico e a abordagem terapêutica em LDGCB de IPI ajustado para a idade (IPIa) de risco intermediário alto e alto, elaboramos projeto de pesquisa, para verificar o papel dos marcadores imuno-histoquímicos (IH) e do transplante de medula óssea autólogo (ATMO), em primeira remissão completa (RC), neste grupo de pacientes. Avaliamos o impacto da expressão dos marcadores CD10, Bcl-6, MUM-1, Bcl-2 e p63 na obtenção de RC, sobrevida livre de doença (SLD) e sobrevida global (SG), isoladamente e de acordo com a origem em CG e NCG. Avaliamos 82 pacientes abaixo dos 60 anos, dos quais 16 (19,5%) receberam ATMO em primeira RC, além de serem comparados com os pacientes tratados com quimioterapia convencional e mantidos em observação após RC. A IH foi avaliável em 73 casos, 24 (32,9%) tiveram origem no CG e 49 (67,1%) NCG, sem diferença de sobrevida entre os grupos. A proteína Bcl-2 foi positiva em 27 (37%) pacientes e foi o único fator preditivo independente para SG à análise multivariada, com tendência de significância para RC. As SG e SLD em cinco anos para os 16 pacientes que receberam ATMO foi de 75% e 85,2%, respectivamente, a taxa de recidiva de 6,5% e diferença estatisticamente significativa para SLD (p = 0,015) em comparação aos pacientes apenas observados. Concluímos que o ATMO foi seguro e capaz de melhorar a sobrevida em LDGCB de risco intermediário alto e alto, e que a expressão de Bcl-2 pode ser utilizada na programação terapêutica inicial desses pacientes. / Diffuse large B cell lymphoma (DLBCL) patients from the same risk group according to the International Prognostic Index (IPI) treated with conventional anthracycline-based chemotherapy may show an unexpected therapeutic response. This can be explained by the fact that the prognosis of DLBCL originating in germinal center (GC) cells is superior than that originating out of germinal center (NGC). In order to improve the prognostic evaluation and the therapeutic approach to DLBCL patients with high intermediate to high age-adjusted IPI (aIPI), a research project was designed for the analysis of immunohistochemical markers and the role of autologous stem cell transplantation (ASCT) in first complete remission (CR) for this group of patients. The impact of the expression of CD10, Bcl-6, MUM-1, Bcl-2 and p63 markers on complete remission (CR), disease-free survival (DFS) and overall survival (OS), either individually and according to cell origin was evaluated by means of immunohistochemistry. Eighty-two patients aged under 60 years old were assessed, of which 16 (19.5%) underwent ASCT in first CR and were compared to patients receiving conventional chemotherapy and being monitored after CR. Immunohistochemistry was assessable in 73 cases, 24 (32.9%) being classified as GC-type and 49 (67.1%) as NGC-type, with no survival difference between the two groups. Bcl-2 expression was found in 37% (27) of the patients and was the single independent predicting factor of OS prognosis according to multivariate analysis. A significant tendency of expression of this protein was also observed for achieving CR, which was essential for longer survival, as shown by multivariate analysis. OS and DFS within 5 years were of 75% and 85.2% respectively for the group of 16 patients treated with ASCT, which resulted in lower relapse rates (6.5%) with statistically significant difference for DFS (p=0.015) when compared to the group of patients who achieved CR and was kept under monitoring. In this study ASCT was found to be a safe procedure for improving survival rates of DLBCL patients with high intermediate to high aIPI risk. Also, the expression of Bcl-2 protein was found to be useful as one of the variables to be analysed in the therapeutic approach to these patients
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Estudo da imunogenicidade de esquemas alternativos de vacinação contra influenza em receptores de transplante de células tronco hematopoiéticas / Study of the immunogenicity of alternative schedules of influenza vaccination in hematopoietic stem cell transplant recipients

Oliveira, Jacqueline das Graças Ferreira de 08 November 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Influenza é uma doença potencialmente grave após o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH). A vacinação é a principal estratégia profilática, mas a resposta imune é menor do que em indivíduos saudáveis. Em geral os pacientes não respondem a vacinação nos primeiros seis meses após transplante, o que torna o período de maior vulnerabilidade. OBJETIVOS: Neste estudo avaliaram-se diferentes esquemas de vacinação contra influenza em TCTH alogênico relacionado, com imunização do doador e/ou do receptor no pré transplante. Determinou-se a resposta a vacina comparando-se as taxas de soroconversão entre os grupos de intervenção. Foram avaliados também os níveis de anticorpos considerados soroprotetores alcançados. MÉTODOS: Realizou-se ensaio clinico randomizado não cego, em população de candidatos ao TCTH e seus doadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais/BH-MG e Hospital Amaral Carvalho/Jaú-SP. Quatro grupos de pares receptor-doador receberam diferentes esquemas de imunização de influenza no pré transplante: 1- sem vacinação, 2 - vacinação do doador; 3 - vacinação do receptor e 4 - vacinação de doador e receptor. Todos os pacientes receberam vacina a partir do 6º mês após transplante. Acompanhamento sorológico do par foi realizado no pré e no dia do transplante, e nos dias 30, 60, 100, 180 e após vacina apenas para os receptores. Títulos dos anticorpos sorotipo - específicos foram determinados pela reação de inibição de hemaglutinação. Níveis 1:40 foram considerados protetores e < 1:10 negativos. Soroconversão foi definida como aumento de quatro vezes ou mais dos títulos ou aumento de <1:10 para 1:40. RESULTADOS: De 08/2007 a 02/2010 131 pares receptor-doador foram incluídos e randomizados: 38 no grupo 1, 44 no grupo 2, 40 no grupo 3 e 9 no grupo 4. Não houve diferença estatística entre os grupos com relação às características clínicas. As taxas de soroproteção basal dos receptores foram de 18%, 32,8% e 63,3% para influenza A/H1N1, A/H3N2 e B, respectivamente. A condição sorológica pré transplante dos doadores foi semelhante. As taxas de soroconversão dos doadores foram de 30,1%, 41,5% e 30,9%, respectivamente para os A/H1N1, A/H3N2 e B. Nos receptores soroconversão até o dia 30 após transplante ocorreu em 16,3% dos pacientes para o A/H1N, 14,7% para A/H3N2 e 28,7%. As médias geométricas dos títulos de anticorpos neutralizantes foram calculadas para todos os subtipos virais ao longo do tempo. Para o A/H1N1 não houve diferença dos títulos até o D180 para nenhum dos grupos. Para o A/H3N2 houve diferença nos títulos no momento do transplante (p=0,019), com maiores títulos nos grupos 2 e 3 em relação ao grupo 1 e no dia 30 (p=0,018) com menores títulos para o grupo 4 que os demais. Para o subtipo B, as diferenças entre os grupos ocorreram no dia do transplante (p=0,020) e nos dias 30 (p= 0,018) e 60 (p=0,026) com menores títulos do grupo 4 em relação aos demais. As taxas de soroconversão após a vacina do dia 180 foram de 19,7% para o A/H1N1, 18% para o A/H3N2 e 8,2% para o B. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos. CONCLUSÃO: A imunogenicidade da vacina de influenza em receptores de TCTH foi baixa. A estratégia de vacinação do doador e do receptor no pré transplante aumentou a média geométrica dos títulos protetores apenas para o subtipo A/H3N2 até o 30º pós transplante, em relação ao grupo sem vacinação / INTRODUCTION: Influenza is a potentially severe illness after hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). Vaccination is the main prophylactic strategy, but the immune response is limited in the compromised host. Existing data support the recommendation of influenza vaccination after the 6th month of HSCT. OBJECTIVES: The study evaluated different schedules of influenza vaccination in HSCT. Recipient and/or their donors were randomized to receive influenza vaccine before transplant. The primary outcome was the comparison of serotype response between groups at baseline, 30 days and 6 months after transplantation. METHODS: A randomized, non-blind trial was conducted in patients undergoing HSCT and respective donors at Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais /BH-MG and at Hospital Amaral Carvalho/Jaú-SP. Four groups of donor and recipient pairs received different influenza immunization at least 7 days before HSCT: group 1 no vaccination, group 2 donor received a single dose of influenza vaccine; group 3 recipients received a single dose of influenza vaccine and group 4 recipients and donor received influenza vaccine. Following transplantation, all study patients were immunized with influenza vaccine at 6 months. Donor serum samples were collected at baseline (pre transplantation) and in the day of transplantation. Recipients serum samples were taken at baseline, 30, 60, 100, 180 days after transplantation, and at least 2 weeks after 6-month vaccination. The hemagglutination inhibition assay (HIA) was performed to evaluate immune response. HI antibodies titers 1:40 were considered protective. Titers < 1:10 were considered negative. Antibody response (seroresponse) was defined as the appearance or 4-fold rise in HI antibody titers after vaccination. RESULTS: From August 2007 to February 2010 131 donor and recipient pairs were included in the study: 38 pairs in group 1, 44 in the group 2 , 40 in 3 group and 9 in group 4.There were no statistically difference between the 4 groups regarding to the clinical characteristics. At baseline 18% of recipients had protective antibody levels to A/H1N1, 32.8% to A/H3N2 and 63.3% to B. Donor serological condition was similar to recipients. Seroresponse occurred in 30,1% of donors to A/H1N1, 41,5% to A/H3N2 and 30,9% to B. Seroresponse until day 30 after transplant were detected in only 16,3% of the patients for the A/H1N, 14.7% for A/H3N2 and 28.7% for B. Comparisons of geometric mean antibody concentrations was performed at baseline and day of transplantation, and also at 30, 60, 100, 180 days after HSCT e after 6 months influenza vaccine. For the A/H1N1 there was no statistically difference between groups until 180 days after HSCT. For the A/H3N2 a significant increase in geometric mean titers in the day of transplantation (p=0,019) was observed in groups 2 and 3 in relation to group 1 and lower geometric mean titers (p=0,018) at day 30 for patients in group 4. For subtype B, the differences between groups occurred in the day of the transplantation (p=0,020) and at 30 (p= 0,018) and 60 (p=0,026) day. The geometric mean titers were lower in group 4 in relation to the others. Seroresponse after 6-month vaccination occurred in 19,7% to A/H1N1, 18% to A/H3N2 and 8.2% to B. There was no significant difference between the groups. CONCLUSION: Immunogenicity to influenza vaccine was poor in HSCT recipients. Donor or recipient vaccination strategy prior to transplantation increased the geometric mean titers only for subtype A/H3N2 at day 30 after transplant. No impact was observed in seroresponse rates after 6-month vaccination

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