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Bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul

Wagner, Sandrine Comparsi January 2010 (has links)
Hemoglobinopatias são alterações nos genes das globinas que determinam hemoglobinas variantes e/ou talassemias, com manifestações clínicas variáveis em seus portadores. Estudos realizados no Brasil mostram alta prevalência de heterozigotos para Hb S e Hb C, além das talassemias α e β. Considerando-se essa alta frequência populacional e a constituição étnica do sul do país, este trabalho teve como objetivo determinar as bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul. Fizeram parte deste estudo amostras de sangue de recém-nascidos triados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), pacientes encaminhados por médicos e serviços de saúde do Estado para investigação de anemia microcítica a esclarecer, pacientes com anemia falciforme e controles afro e eurodescendentes. A identificação e quantificação das frações hemoglobínicas foram realizadas por focalização isoelétrica (FIE) e/ou cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). As principais deleções responsáveis pela talassemia α e os haplótipos do gene β da globina foram determinados por técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR). Quando necessário, foram realizados sequenciamentos dos genes α e β da globina. Dentre as 437.787 amostras de recém-nascidos analisadas, 6.391 (1,46%) apresentaram padrão hemoglobínico alterado: 5.236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/talassemia β. A incidência das síndromes falciformes foi 1:9.100 nascimentos. Além desses, foram identificados 71 heterozigotos para variantes raras, nos quais foram observadas 26 variantes de cadeia a (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest e 12 Hb Stanleyville) e 21 de cadeia b (11 Hb ESakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, e 2 Hb Hope). Dentre essas hemoglobinas, 70% estão sendo identificadas pela primeira vez no Brasil, incluindo os 11 casos de Hb E-Saskatoon. A fim de esclarecer esse achado, foram investigados os perfis eletroforéticos e cromatográficos, além da origem genética dos indivíduos portadores dessa hemoglobina através de um estudo de miscigenação e da determinação dos haplótipos do gene de cadeia β. O padrão de migração da FIE foi semelhante ao da Hb E (PI entre 7,59 e 7,65) e o tempo de eluição na HPLC foi na janela da Hb S (4,26- 4,38 min). O estudo de miscigenação mostrou uma alta taxa de contribuição européia (>80%) nesses indivíduos. O haplótipo 2 (+----) foi identificado em todos os portadores de Hb E-Saskatoon. Estes dados sugerem uma origem para esta hemoglobina, diferente da descrita na Turquia, na qual o haplótipo 6 (-++-+) foi observado. Especula-se que esta hemoglobina tenha sido introduzida no Rio Grande do Sul através dos colonizadores da Península Ibérica, uma vez que ela já foi descrita em espanhóis. Do ponto de vista laboratorial, acredita-se que a Hb E-Saskatoon esteja sendo erroneamente diagnosticada, uma vez que a maioria dos laboratórios de triagem neonatal no país aplica apenas uma metodologia (FIE ou HPLC). Em uma população heterogênea do ponto de vista genético, como é a brasileira, sugere-se o uso de ambas as metodologias, além de técnicas de biologia molecular, para a confirmação das hemoglobinas variantes raras. A talassemia a foi investigada em 493 indivíduos não relacionados (202 e 191 controles euro e afrodescendentes, respectivamente) e 101 pacientes com anemia microcítica a esclarecer, com perfil hemoglobínico normal. Apenas a deleção -α3,7 foi observada, com freqüências alélicas de 0,02 e 0,12 entre euro e afrodescendentes e 0,20 em pacientes com anemia a esclarecer. Esses resultados sugerem que a talassemia a, representada pela deleção -α3,7 é uma causa importante de microcitose nas anemias no Sul do Brasil, independente do grupo étnico (p=0,001). Com relação aos haplótipos do gene HBB*S, o haplótipo Bantu foi o mais frequente (67.3%; IC 95%: 60.9 – 73.2), seguido dos haplótipos Benin (25.0%; IC 95%: 19.6- 31.0), Camarões (0.9%; IC 95%: 0.2 – 3.0) e Senegal (0.5%; IC 95%: 0.0- 2.2). O haplótipo Saudi não foi encontrado na amostra. Além desses, 14 cromossomos foram classificados como atípicos. A talassemia alfa foi investigada, sendo que a deleção -α3,7 (única observada) apresentou uma frequência alélica de 0,14. Esses dados mostram não haver aumento dessa deleção em indivíduos homozigotos para Hb S, uma vez que não diferem da frequência encontrada em indivíduos sadios de mesmo grupo étnico (0,12). Com relação aos haplótipos, os dados estão de acordo com os observados nas demais regiões do país, nas quais o haplótipo Bantu é o mais frequente. / Hemoglobinopathies are genetic globin gene disorders, characterized by the presence of a variant hemoglobin and/or thalassemia that show a wide range of clinical manifestations. Studies performed in Brazil show high prevalence of Hb S and Hb C heterozygotes as well as α and β thalassemias. Considering the population prevalence and the ethnic constitution of the South Brazilian region, this study aimed to determine the molecular basis of the variant hemoglobins and thalassemia in Rio Grande do Sul. The analyses included blood samples from neonates selected by the Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), patients under investigation of microcytic anemia, sickle cell anemia patients and control groups of African and European descent. The identification and quantification of hemoglobin were performed using isoeletric focusing (IEF) and/or cation exchange high performance liquid chromatography (HPLC). The most common deletions resulting in a thalassemia and the haplotypes for β globin gene were determined by PCR based methods. When necessary, sequencing was performed for α and β globin genes. Among the 437,787 neonates samples analyzed, 6,391 (1.46%) presented an abnormal hemoglobin pattern: 5,236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/β thalassemia. Incidence of sickle cell disease was 1:9,100 births. Furthermore, 71 individuals heterozygous for rare variants were observed: 26 α chain variants (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest, and 12 Hb Stanleyville) and 21 β chain variants (11 Hb E-Sakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, and 2 Hb Hope). Seventy per cent of these rare hemoglobins were identified for the first time in Brazil, including 11 individuals heterozygous for Hb E-Saskatoon. In order to further analyze this data, electrophoretic and chromatographic profiles were investigated, as well as the genetic origin of the carriers of this hemoglobin, through an admixture study and b-globin haplotype determination. The FIE migration pattern was similar to Hb E (PI between 7.59 and 7.65) and the elution pattern in HPLC was in the Hb S window (4.26-4.38 min). The admixture study indicated a high European contribution (>80%) in these individuals. Haplotype 2 (+----) was identified in all Hb ESaskatoon carriers. These data suggest a origin for this hemoglobin, distinct from that described in Turkey, where haplotype 6 (-++-+) was observed. It can be speculated that this hemoglobin was brought to Rio Grande do Sul by immigrants from Iberian Peninsula, since it has been described in Spaniards. We believe that Hb E-Saskatoon has been erroneously diagnosed, because most neonatal laboratories use only one methodology (FIE or HPLC). In a genetic heterogeneous population, as Brazilians, we suggest the use of both methodologies, together with molecular techniques to a precise identification of hemoglobin variants. α thalassemia was investigated in 493 unrelated individuals (202 and 191 European and African descendants, respectively) and in 101 patients with microcytic anemia with normal Hb profile. Only -α3.7 deletion was observed, presenting allelic frequencies of 0.02 and 0.12, respectively, in European and African descendants and of 0.20 in patients with microcytic anemia. These results suggest that a thalassemia, represented here by -α3.7 deletion, is an important cause for microcytosis in South Brazil, independently of ethnic origin (p=0.001). With regard to HBB*S haplotypes, Bantu haplotype was the most frequent (67.3%; CI 95%: 60.9 – 73.2), followed by Benin (25.0%; CI 95%: 19.6- 31.0), Camaroon (0.9%; CI 95%: 0.2 – 3.0) and Senegal haplotypes (0.5%; CI 95%: 0.0- 2.2). The Saudi haplotype was not observed in this sample. Fourteen chromosomes classified as atypical were observed. a thalassemia was also investigated and the -α3,7 deletion was the only a-thalassemia determinant observed. The frequency of this allele was estimated as 0.14. These data indicate that the frequency of this deletion in homozygous Hb S individuals is not different from that observed in the control group with the same ethnic origin (0.12). The data concur with previously published data from Brazilian regions. The Bantu haplotype is the most common in all Brazilian regions.
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Amplificação gênica alelo específica e multiplex no diagnóstico laboratorial de hemoglobinas anormais

Bertholo, Luciane Cristina [UNESP] 16 November 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-11-16Bitstream added on 2014-06-13T18:40:37Z : No. of bitstreams: 1 bertholo_lc_dr_arafcf.pdf: 784726 bytes, checksum: 896d3466d9d683acd711a4c3515e98a6 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / As hemoglobinopatias constituem um grupo de alterações hereditárias prevalentes em muitas regiões do mundo, atingindo a população brasileira de forma significativa; sendo decorrentes de alterações em genes estruturais, responsáveis pelo aparecimento das hemoglobinas variantes ou em genes reguladores, resultando as talassemias. Sendo assim, foram propósitos do presente trabalho estabelecer metodologia laboratorial embasada em estudo molecular que possibilite o auxílio diagnóstico de hemoglobinas anormais observadas na população brasileira e sem caracterização completa ou pouco informativa; utilizar primers que se acoplem exatamente na posição da mutação do alelo mutante e na respectiva posição do alelo normal, com possibilidade da realização de amplificação gênica alelo específica e com esses conhecimentos, estabelecer protocolos de aplicação laboratorial para uso na rotina. As amostras de estudo foram constituídas por 20 modelos de mutações pertencentes a portadores das mesmas e que inicialmente apresentavam alterações em seu perfil eletroforético, sendo coletadas ou do próprio sujeito da pesquisa ou obtidas de banco de amostras. Os indivíduos eram de ambos os sexos, com diferentes idades e características raciais (caucasóides e não caucasóides) e pertencentes às diversas classes econômicas. Os resultados obtidos permitem concluir que foi possível padronizar um teste diagnóstico, baseado na amplificação gênica alelo específica (PCR-AE) e na amplificação gênica multiplex (PCR-Multiplex). / The hemoglobinopathies are a group of hereditary hemoglobin disorders with worldwide distribution, meeting Brazilian population significantly; being decurrent from structural genes alterations, responsible for hemoglobin variants or in regulatory genes, results the thalassemia. The results permit us to conclude that it was possible to standardize a diagnostic test, based on allele-specific amplification (PCR-AE) and multiplex PCR assay. The applicability of these methodologies give us confidence on results interpretation, and it is easy of execution, and with cost around 25% less of methods that uses restriction enzyme analysis, and can offer us a laboratory diagnostic in a short time. The methodologies or association of obtained knowledge gave us the possibility to identify homozygous, heterozygous and interactions, and was possible to establish specific protocols to identify hemoglobinopathies that attacks our population, and can be used on laboratorial routines.
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Bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul

Wagner, Sandrine Comparsi January 2010 (has links)
Hemoglobinopatias são alterações nos genes das globinas que determinam hemoglobinas variantes e/ou talassemias, com manifestações clínicas variáveis em seus portadores. Estudos realizados no Brasil mostram alta prevalência de heterozigotos para Hb S e Hb C, além das talassemias α e β. Considerando-se essa alta frequência populacional e a constituição étnica do sul do país, este trabalho teve como objetivo determinar as bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul. Fizeram parte deste estudo amostras de sangue de recém-nascidos triados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), pacientes encaminhados por médicos e serviços de saúde do Estado para investigação de anemia microcítica a esclarecer, pacientes com anemia falciforme e controles afro e eurodescendentes. A identificação e quantificação das frações hemoglobínicas foram realizadas por focalização isoelétrica (FIE) e/ou cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). As principais deleções responsáveis pela talassemia α e os haplótipos do gene β da globina foram determinados por técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR). Quando necessário, foram realizados sequenciamentos dos genes α e β da globina. Dentre as 437.787 amostras de recém-nascidos analisadas, 6.391 (1,46%) apresentaram padrão hemoglobínico alterado: 5.236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/talassemia β. A incidência das síndromes falciformes foi 1:9.100 nascimentos. Além desses, foram identificados 71 heterozigotos para variantes raras, nos quais foram observadas 26 variantes de cadeia a (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest e 12 Hb Stanleyville) e 21 de cadeia b (11 Hb ESakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, e 2 Hb Hope). Dentre essas hemoglobinas, 70% estão sendo identificadas pela primeira vez no Brasil, incluindo os 11 casos de Hb E-Saskatoon. A fim de esclarecer esse achado, foram investigados os perfis eletroforéticos e cromatográficos, além da origem genética dos indivíduos portadores dessa hemoglobina através de um estudo de miscigenação e da determinação dos haplótipos do gene de cadeia β. O padrão de migração da FIE foi semelhante ao da Hb E (PI entre 7,59 e 7,65) e o tempo de eluição na HPLC foi na janela da Hb S (4,26- 4,38 min). O estudo de miscigenação mostrou uma alta taxa de contribuição européia (>80%) nesses indivíduos. O haplótipo 2 (+----) foi identificado em todos os portadores de Hb E-Saskatoon. Estes dados sugerem uma origem para esta hemoglobina, diferente da descrita na Turquia, na qual o haplótipo 6 (-++-+) foi observado. Especula-se que esta hemoglobina tenha sido introduzida no Rio Grande do Sul através dos colonizadores da Península Ibérica, uma vez que ela já foi descrita em espanhóis. Do ponto de vista laboratorial, acredita-se que a Hb E-Saskatoon esteja sendo erroneamente diagnosticada, uma vez que a maioria dos laboratórios de triagem neonatal no país aplica apenas uma metodologia (FIE ou HPLC). Em uma população heterogênea do ponto de vista genético, como é a brasileira, sugere-se o uso de ambas as metodologias, além de técnicas de biologia molecular, para a confirmação das hemoglobinas variantes raras. A talassemia a foi investigada em 493 indivíduos não relacionados (202 e 191 controles euro e afrodescendentes, respectivamente) e 101 pacientes com anemia microcítica a esclarecer, com perfil hemoglobínico normal. Apenas a deleção -α3,7 foi observada, com freqüências alélicas de 0,02 e 0,12 entre euro e afrodescendentes e 0,20 em pacientes com anemia a esclarecer. Esses resultados sugerem que a talassemia a, representada pela deleção -α3,7 é uma causa importante de microcitose nas anemias no Sul do Brasil, independente do grupo étnico (p=0,001). Com relação aos haplótipos do gene HBB*S, o haplótipo Bantu foi o mais frequente (67.3%; IC 95%: 60.9 – 73.2), seguido dos haplótipos Benin (25.0%; IC 95%: 19.6- 31.0), Camarões (0.9%; IC 95%: 0.2 – 3.0) e Senegal (0.5%; IC 95%: 0.0- 2.2). O haplótipo Saudi não foi encontrado na amostra. Além desses, 14 cromossomos foram classificados como atípicos. A talassemia alfa foi investigada, sendo que a deleção -α3,7 (única observada) apresentou uma frequência alélica de 0,14. Esses dados mostram não haver aumento dessa deleção em indivíduos homozigotos para Hb S, uma vez que não diferem da frequência encontrada em indivíduos sadios de mesmo grupo étnico (0,12). Com relação aos haplótipos, os dados estão de acordo com os observados nas demais regiões do país, nas quais o haplótipo Bantu é o mais frequente. / Hemoglobinopathies are genetic globin gene disorders, characterized by the presence of a variant hemoglobin and/or thalassemia that show a wide range of clinical manifestations. Studies performed in Brazil show high prevalence of Hb S and Hb C heterozygotes as well as α and β thalassemias. Considering the population prevalence and the ethnic constitution of the South Brazilian region, this study aimed to determine the molecular basis of the variant hemoglobins and thalassemia in Rio Grande do Sul. The analyses included blood samples from neonates selected by the Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), patients under investigation of microcytic anemia, sickle cell anemia patients and control groups of African and European descent. The identification and quantification of hemoglobin were performed using isoeletric focusing (IEF) and/or cation exchange high performance liquid chromatography (HPLC). The most common deletions resulting in a thalassemia and the haplotypes for β globin gene were determined by PCR based methods. When necessary, sequencing was performed for α and β globin genes. Among the 437,787 neonates samples analyzed, 6,391 (1.46%) presented an abnormal hemoglobin pattern: 5,236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/β thalassemia. Incidence of sickle cell disease was 1:9,100 births. Furthermore, 71 individuals heterozygous for rare variants were observed: 26 α chain variants (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest, and 12 Hb Stanleyville) and 21 β chain variants (11 Hb E-Sakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, and 2 Hb Hope). Seventy per cent of these rare hemoglobins were identified for the first time in Brazil, including 11 individuals heterozygous for Hb E-Saskatoon. In order to further analyze this data, electrophoretic and chromatographic profiles were investigated, as well as the genetic origin of the carriers of this hemoglobin, through an admixture study and b-globin haplotype determination. The FIE migration pattern was similar to Hb E (PI between 7.59 and 7.65) and the elution pattern in HPLC was in the Hb S window (4.26-4.38 min). The admixture study indicated a high European contribution (>80%) in these individuals. Haplotype 2 (+----) was identified in all Hb ESaskatoon carriers. These data suggest a origin for this hemoglobin, distinct from that described in Turkey, where haplotype 6 (-++-+) was observed. It can be speculated that this hemoglobin was brought to Rio Grande do Sul by immigrants from Iberian Peninsula, since it has been described in Spaniards. We believe that Hb E-Saskatoon has been erroneously diagnosed, because most neonatal laboratories use only one methodology (FIE or HPLC). In a genetic heterogeneous population, as Brazilians, we suggest the use of both methodologies, together with molecular techniques to a precise identification of hemoglobin variants. α thalassemia was investigated in 493 unrelated individuals (202 and 191 European and African descendants, respectively) and in 101 patients with microcytic anemia with normal Hb profile. Only -α3.7 deletion was observed, presenting allelic frequencies of 0.02 and 0.12, respectively, in European and African descendants and of 0.20 in patients with microcytic anemia. These results suggest that a thalassemia, represented here by -α3.7 deletion, is an important cause for microcytosis in South Brazil, independently of ethnic origin (p=0.001). With regard to HBB*S haplotypes, Bantu haplotype was the most frequent (67.3%; CI 95%: 60.9 – 73.2), followed by Benin (25.0%; CI 95%: 19.6- 31.0), Camaroon (0.9%; CI 95%: 0.2 – 3.0) and Senegal haplotypes (0.5%; CI 95%: 0.0- 2.2). The Saudi haplotype was not observed in this sample. Fourteen chromosomes classified as atypical were observed. a thalassemia was also investigated and the -α3,7 deletion was the only a-thalassemia determinant observed. The frequency of this allele was estimated as 0.14. These data indicate that the frequency of this deletion in homozygous Hb S individuals is not different from that observed in the control group with the same ethnic origin (0.12). The data concur with previously published data from Brazilian regions. The Bantu haplotype is the most common in all Brazilian regions.
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Bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul

Wagner, Sandrine Comparsi January 2010 (has links)
Hemoglobinopatias são alterações nos genes das globinas que determinam hemoglobinas variantes e/ou talassemias, com manifestações clínicas variáveis em seus portadores. Estudos realizados no Brasil mostram alta prevalência de heterozigotos para Hb S e Hb C, além das talassemias α e β. Considerando-se essa alta frequência populacional e a constituição étnica do sul do país, este trabalho teve como objetivo determinar as bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul. Fizeram parte deste estudo amostras de sangue de recém-nascidos triados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), pacientes encaminhados por médicos e serviços de saúde do Estado para investigação de anemia microcítica a esclarecer, pacientes com anemia falciforme e controles afro e eurodescendentes. A identificação e quantificação das frações hemoglobínicas foram realizadas por focalização isoelétrica (FIE) e/ou cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). As principais deleções responsáveis pela talassemia α e os haplótipos do gene β da globina foram determinados por técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR). Quando necessário, foram realizados sequenciamentos dos genes α e β da globina. Dentre as 437.787 amostras de recém-nascidos analisadas, 6.391 (1,46%) apresentaram padrão hemoglobínico alterado: 5.236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/talassemia β. A incidência das síndromes falciformes foi 1:9.100 nascimentos. Além desses, foram identificados 71 heterozigotos para variantes raras, nos quais foram observadas 26 variantes de cadeia a (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest e 12 Hb Stanleyville) e 21 de cadeia b (11 Hb ESakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, e 2 Hb Hope). Dentre essas hemoglobinas, 70% estão sendo identificadas pela primeira vez no Brasil, incluindo os 11 casos de Hb E-Saskatoon. A fim de esclarecer esse achado, foram investigados os perfis eletroforéticos e cromatográficos, além da origem genética dos indivíduos portadores dessa hemoglobina através de um estudo de miscigenação e da determinação dos haplótipos do gene de cadeia β. O padrão de migração da FIE foi semelhante ao da Hb E (PI entre 7,59 e 7,65) e o tempo de eluição na HPLC foi na janela da Hb S (4,26- 4,38 min). O estudo de miscigenação mostrou uma alta taxa de contribuição européia (>80%) nesses indivíduos. O haplótipo 2 (+----) foi identificado em todos os portadores de Hb E-Saskatoon. Estes dados sugerem uma origem para esta hemoglobina, diferente da descrita na Turquia, na qual o haplótipo 6 (-++-+) foi observado. Especula-se que esta hemoglobina tenha sido introduzida no Rio Grande do Sul através dos colonizadores da Península Ibérica, uma vez que ela já foi descrita em espanhóis. Do ponto de vista laboratorial, acredita-se que a Hb E-Saskatoon esteja sendo erroneamente diagnosticada, uma vez que a maioria dos laboratórios de triagem neonatal no país aplica apenas uma metodologia (FIE ou HPLC). Em uma população heterogênea do ponto de vista genético, como é a brasileira, sugere-se o uso de ambas as metodologias, além de técnicas de biologia molecular, para a confirmação das hemoglobinas variantes raras. A talassemia a foi investigada em 493 indivíduos não relacionados (202 e 191 controles euro e afrodescendentes, respectivamente) e 101 pacientes com anemia microcítica a esclarecer, com perfil hemoglobínico normal. Apenas a deleção -α3,7 foi observada, com freqüências alélicas de 0,02 e 0,12 entre euro e afrodescendentes e 0,20 em pacientes com anemia a esclarecer. Esses resultados sugerem que a talassemia a, representada pela deleção -α3,7 é uma causa importante de microcitose nas anemias no Sul do Brasil, independente do grupo étnico (p=0,001). Com relação aos haplótipos do gene HBB*S, o haplótipo Bantu foi o mais frequente (67.3%; IC 95%: 60.9 – 73.2), seguido dos haplótipos Benin (25.0%; IC 95%: 19.6- 31.0), Camarões (0.9%; IC 95%: 0.2 – 3.0) e Senegal (0.5%; IC 95%: 0.0- 2.2). O haplótipo Saudi não foi encontrado na amostra. Além desses, 14 cromossomos foram classificados como atípicos. A talassemia alfa foi investigada, sendo que a deleção -α3,7 (única observada) apresentou uma frequência alélica de 0,14. Esses dados mostram não haver aumento dessa deleção em indivíduos homozigotos para Hb S, uma vez que não diferem da frequência encontrada em indivíduos sadios de mesmo grupo étnico (0,12). Com relação aos haplótipos, os dados estão de acordo com os observados nas demais regiões do país, nas quais o haplótipo Bantu é o mais frequente. / Hemoglobinopathies are genetic globin gene disorders, characterized by the presence of a variant hemoglobin and/or thalassemia that show a wide range of clinical manifestations. Studies performed in Brazil show high prevalence of Hb S and Hb C heterozygotes as well as α and β thalassemias. Considering the population prevalence and the ethnic constitution of the South Brazilian region, this study aimed to determine the molecular basis of the variant hemoglobins and thalassemia in Rio Grande do Sul. The analyses included blood samples from neonates selected by the Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), patients under investigation of microcytic anemia, sickle cell anemia patients and control groups of African and European descent. The identification and quantification of hemoglobin were performed using isoeletric focusing (IEF) and/or cation exchange high performance liquid chromatography (HPLC). The most common deletions resulting in a thalassemia and the haplotypes for β globin gene were determined by PCR based methods. When necessary, sequencing was performed for α and β globin genes. Among the 437,787 neonates samples analyzed, 6,391 (1.46%) presented an abnormal hemoglobin pattern: 5,236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/β thalassemia. Incidence of sickle cell disease was 1:9,100 births. Furthermore, 71 individuals heterozygous for rare variants were observed: 26 α chain variants (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest, and 12 Hb Stanleyville) and 21 β chain variants (11 Hb E-Sakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, and 2 Hb Hope). Seventy per cent of these rare hemoglobins were identified for the first time in Brazil, including 11 individuals heterozygous for Hb E-Saskatoon. In order to further analyze this data, electrophoretic and chromatographic profiles were investigated, as well as the genetic origin of the carriers of this hemoglobin, through an admixture study and b-globin haplotype determination. The FIE migration pattern was similar to Hb E (PI between 7.59 and 7.65) and the elution pattern in HPLC was in the Hb S window (4.26-4.38 min). The admixture study indicated a high European contribution (>80%) in these individuals. Haplotype 2 (+----) was identified in all Hb ESaskatoon carriers. These data suggest a origin for this hemoglobin, distinct from that described in Turkey, where haplotype 6 (-++-+) was observed. It can be speculated that this hemoglobin was brought to Rio Grande do Sul by immigrants from Iberian Peninsula, since it has been described in Spaniards. We believe that Hb E-Saskatoon has been erroneously diagnosed, because most neonatal laboratories use only one methodology (FIE or HPLC). In a genetic heterogeneous population, as Brazilians, we suggest the use of both methodologies, together with molecular techniques to a precise identification of hemoglobin variants. α thalassemia was investigated in 493 unrelated individuals (202 and 191 European and African descendants, respectively) and in 101 patients with microcytic anemia with normal Hb profile. Only -α3.7 deletion was observed, presenting allelic frequencies of 0.02 and 0.12, respectively, in European and African descendants and of 0.20 in patients with microcytic anemia. These results suggest that a thalassemia, represented here by -α3.7 deletion, is an important cause for microcytosis in South Brazil, independently of ethnic origin (p=0.001). With regard to HBB*S haplotypes, Bantu haplotype was the most frequent (67.3%; CI 95%: 60.9 – 73.2), followed by Benin (25.0%; CI 95%: 19.6- 31.0), Camaroon (0.9%; CI 95%: 0.2 – 3.0) and Senegal haplotypes (0.5%; CI 95%: 0.0- 2.2). The Saudi haplotype was not observed in this sample. Fourteen chromosomes classified as atypical were observed. a thalassemia was also investigated and the -α3,7 deletion was the only a-thalassemia determinant observed. The frequency of this allele was estimated as 0.14. These data indicate that the frequency of this deletion in homozygous Hb S individuals is not different from that observed in the control group with the same ethnic origin (0.12). The data concur with previously published data from Brazilian regions. The Bantu haplotype is the most common in all Brazilian regions.
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Influência dos haplótipos βˢ e da alfa talassemia no perfil clínico da anemia falciforme em Pernambuco, Brasil

HATZLHOFER, Betânia Lucena Domingues 20 September 2016 (has links)
ARAÚJO, Antonio Roberto Lucena de, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: LUCENA-ARAUJO, Antonio Roberto / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-25T22:37:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Betania Lucena Domigues Hatzlhofer.pdf: 3470778 bytes, checksum: fc4fe715fb48dc315921ddd24c081cd9 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-27T22:05:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Betania Lucena Domigues Hatzlhofer.pdf: 3470778 bytes, checksum: fc4fe715fb48dc315921ddd24c081cd9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T22:05:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Betania Lucena Domigues Hatzlhofer.pdf: 3470778 bytes, checksum: fc4fe715fb48dc315921ddd24c081cd9 (MD5) Previous issue date: 2016-09-20 / A anemia falciforme (AF) é uma doença monogênica caracterizada por um fenótipo variável, com complicações clínicas graves e grande heterogeneidade clínica. Evidências mostram que fatores genéticos podem estar envolvidos como moduladores desta doença. A coexistência com a alfa talassemia e os haplótipos do cluster βˢ são considerados os principais determinantes na expressão dos múltiplos fenótipos da AF, no entanto a real influência desses marcadores ainda é uma questão controversa. O estudo teve como objetivo, avaliar a influência da alfa talassemia e dos haplótipos βˢ nas manifestações clínicas da AF em 714 pacientes provenientes do Estado de Pernambuco. Diversas variáveis clínicas, como crises vaso-oclusiva, colelitíase, síndrome torácica aguda, úlcera de perna, osteonecrose, acidente vascular cerebral (AVC) e priapismo foram investigadas. A deleção -ᵅ3.7 da alfa talassemia e os haplótipos do cluster βˢ foram genotipados por gap-PCR e PCRRFLP, respectivamente. O haplótipo Bantu esteve presente na maioria dos pacientes (92,4%), com uma alta frequência alélica (74.3%) e genotípica (56,5%). A análise comparativa dos haplótipos não mostrou associação com nenhuma das manifestações clínicas estudadas. A alfa talassemia esteve presente em 23,7% dos pacientes e foi associada a um menor risco para o desenvolvimento das manifestações clínicas hemolíticas: AVC, priapismo e colelitíase. A alfa talassemia não foi associada com úlcera de perna, complicações vaso-oclusivas e sobrevida global dos pacientes. Nossos resultados mostram que a alfa talassemia é um modulador fenotípico para a maioria das manifestações clínicas hemolíticas da AF e os haplótipos βˢ não estão associados à heterogeneidade clínica da doença no Estado de Pernambuco. / Sickle cell anemia (SCA) is a monogenic disease characterized by a variable phenotype, with severe clinical complications and significant clinical heterogeneity. Evidences show that genetic factors may be involved in the disease modulation. Alpha thalassemia coexistence and βˢ cluster haplotype are considered the main determinants of SCA phenotypes, however the real role of these markers is still controversial. The aim of this study was to evaluate the influence of alpha thalassemia and βˢ haplotypes on SCA clinical manifestations in 714 patients from Pernambuco state. Several clinical variables, such as vaso-occlusive crisis, cholelithiasis, acute chest syndrome, leg ulcers, osteonecrosis, stroke and priapism were investigated. The -ᵅ3.7 deletion of alpha-thalassemia and βˢ-globin cluster haplotype were genotyped by PCR-RFLP and gap-PCR respectively. The Bantu haplotype was present in most patients (92.4%) with a high allele (74.3%) and genotypic (56.5%) frequency. The comparative analysis of haplotypes was not associated with any studied clinical manifestations. Alpha thalassemia was present in 23.8% of patients and it was related to a protective effect on the development of hemolytic clinical manifestations, such as stroke, cholelithiasis and priapism. Alpha thalassemia was not associated with leg ulcers, vaso-occlusive complications and overall survival. Our results indicate that alpha thalassemia is a phenotypic modulator for most hemolytic clinical manifestations of SCA. In addition, βˢ haplotypes are not associated with clinical heterogeneity of the disease in Pernambuco state.
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Fosforilação em tirosina da banda 3 em pacientes com hemoglobinopatias

Terra, Heloisa Terezinha Meneghini Bichir 25 November 1997 (has links)
Orientador: Sara Terezinha Olalla Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-23T18:13:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Terra_HeloisaTerezinhaMeneghiniBichir_M.pdf: 3475163 bytes, checksum: 352c24fb1c5c45244ee98a2129f6aacd (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: O eritrócito humano contém uma tirosina quinase associada à sua membrana que fosforila a banda 3. O sítio de fosforilação tem sido identificado preferencialmente na tirosina 8, no N-terminal da banda 3, mas também na tirosina 21 e, essa região tem sítios de ligação com alta afinidade por várias proteínas periféricas incluindo hemoglobinas, hemicromos e enzimas glicolíticas. Muitas das funções das proteínas são controladas por sucessivas modificações reversíveis como seu estado de fosforilação. A fosforilação do domínio citoplasmático da banda 3 do eritrócito humano purificado, por uma proteína tirosina quinase, resultou na inibição da ligação com aldolase, G3PD, fosfofrutoquinase e hemoglobina e ativação de glicólise. No presente estudo, examinamos o grau de fosforilação da tirosina da banda 3 em 34 pacientes com hemoglobinopatias: 15 com anemia falciforme, 6 com S¿BETA¿ talassemia, 6 com hemoglobinopatia SC e 7 com p talassemia. Para esta avaliação foi utilizada a técnica de immunoblotting com anticorpo anti-fosfotirosina. No grupo de pacientes com doenças falciformes, a fosforilação aumentou de 2 a 10 vezes comparada com a fosforilação do controle normal (SS=7.8±2.7 vezes; SC=3.8±1.3 vezes; Sp= 5.2±2.0 vezes). No grupo de ß talassemia a fosforilação também aumentou ('BETA¿ tal=4.3±t3.7 vezes), mas nesse grupo 3 pacientes apresentaram fosforilação da tirosina da banda 3 próximo do nível apresentado pelo controle normal (1, 1.5 e 1.7 vezes). No entanto, não houve diferença significativa na fosforilação da tirosina da banda 3 entre os vários grupos testados, exceto quando comparamos a fosforilação em hemácias intactas de pacientes com anemia falciforme(SS) e pacientes com hemoglobinopatia SC (U=6, p<0.02). As conseqüências do aumento da fosforilação em tiro sina em hemoglobinopatias ainda não estão claras, mas além da estimulação da glicólise, é possível uma ligação inadequada da banda 3 com anquirina, com instabilidade do esqueleto. Os mecanismos desta lesão necessitam de maior investigação / Abstract: The band 3 protein is the main erythrocyte protein phosphorylated by tyrosine kinase and this phosphorylation is observed in ghost and intact cells when vanadate is present. The major phosphate acceptor site is at tyrosine residue 8 in the N-terminus of band 3. This region of the cytoplasmic domain has high affinity binding sites for several proteins including hemoglobin. With the aim to investigate the tyrosine phosphorylation of band 3, we performed immunoblotting of intact red cells using anti-phosphotyrosine antibody of 21 patients with sickle cell disorders (11 SS, 5 Sß, 5 SC), 7 patients with 'BETA¿ thalassaemias (5 'BETA¿ thal intermedia, 2 'OMEGA¿¿BETA¿ thal ), 10 normal controls and one patient with hereditary spherocytosis. They had not received transfusion for the last 4 months and all were clinically stable. Our results showed an increased tyrosine phosphorylation of two proteins, in the 100kD and 80kD regions, in sickle cell and ß-thalassaemic red cells when compared to the normal controls and to the patient with hereditary spherocytosis. Immunoprecipitation of the lysed red cells with anti-band 3 antibody and immunoblotting with anti-phosphotyrosine antibody confirm that the 100kDa tyrosine phosphorylated protein was band 3. In the sickle cell disease group, the band 3 tyrosine phosphorylation varied from 2 to 10 fold increase compared to control (SS= 7.8±2.7 fold; SC= 3.8±1.3 fold; SJ3= 5.2±2.0 fold). It was also higher in the ß-thalassaemic group ('BETA¿-thal= 4.3±3.7 fold). There was no significant difference in tyrosine phosphorylation among the various groups tested, except when we compared the phosphorylation in intact red cells of patients with sickle cell anaemia and haemoglobinopathy SC (U=6, p<0.02). The tyrosme phosphorylation of band 3 was increased in Haemoglobinopathies even in the absence of high reticulocyte count. At least two mechanisms might be involved in the increased tyrosine phosphorylation of band 3 in these haemoglobin disorders, probably related to the endogenous reactive oxygen intermediates generated by the abnormal erythrocyte: an inhibition of protein tyrosine phosphatase activity or an activation of the protein tyrosine kinase p72syk / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Ciências
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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE TALASSEMIA ALFA EM UMA POPULAÇÃO COM ANEMIA MICROCÍTICA E HIPOCRÔMICA.

Mesquita, Mauro Meira de 21 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MAURO MEIRA DE MESQUITA.pdf: 567130 bytes, checksum: a5842fd82ed441f4210a5dd4fb939e9a (MD5) Previous issue date: 2006-12-21 / Among genetically determined diseases, hereditary anemias are the most common, and are frequent among the Brazilian population (WHO, 1982). This is because of the mixing of races that occurred since the begining of the Brazilian set up, disseminating genes that determine hemoglobin disorders (Naoum, 1997b). Alphathalassemia is a hereditary disease due to the deficient synthesis of the alpha chains, causing an excess of beta chains, which then form tetramers known as hemoglobin H (Bonini-Domingos et al, 2003). Major thalassemias can be ruled out easily, however minor thalassemias can be easily confused with anemia due to iron deficiency. Minor thalassemias do not respond to iron supplements because their cause is genetic (Cunningham & Rising, 1977). We have evaluated individuals with hypocromic microcytic anemia by using specific lab tests, in order to identify the possible hemoglobin disorders associated. We have evaluated 201 samples from 141 female and 60 male individuals, ranging from 1 to 65 years of age. We have applied the following lab tests: acid and alkaline hemoglobin electrophoresis, serum protein electrophoresis, osmotic resistance test to 0,36% saline, detection of hemoglobin H, sickling cell test and High Performance Liquid Chromatography (HPLC). Our results showed that 145 individuals (72%) had normal hemoglobin profile, while 56 individuals (27,9%) showed some hemoglobin abnormality. Twenty-seven out of 56 individuals (13,4%) showed alpha-thalassemia, 9 (4,5%) showed beta-thalassemia, 13 (6,6%) had sickle cell trait, 6 (3%) had hemoglobin C and only 1 had mixed features combining alpha-thalassemia and sickle cell trait. Hemoglobin diseases are of genetic causes and are universally distributed, and the World Health Organization (WHO), since 1982, is calling the attention so that the detection of the major forms of these diseases are diagnosed and treated. It is also recommended a demographic survey in order to determine the prevalence of hemoglobin disorders to identify sick individuals, as well as is to illustrate them about their problem (WHO, 1982). The results of these actions implicate in better quality of life and also provide enough knowledge so that individuals harboring hemoglobin disorders may plan their lives and avoid transmitting their phenotypes to their descendants (Naoum, 1987b). Therefore it becomes clear that hereditary anemias are a problem to public health and the genetic counseling must be done responsibly and by trained professionals to ensure that the final goal of a better quality of life to the patients and their relatives will be achieved. / As anemias hereditárias são as mais comuns das doenças determinadas geneticamente e são freqüentes na população brasileira (WHO, 1982). A razão para isso se deve ao processo de miscigenação ocorrido desde o inicio do povoamento e colonização do Brasil, e consequentemente da dispersão dos genes anormais que determinam doenças como as hemoglobinopatias (Naoum, 1997b). A talassemia alfa é uma doença hereditária resultante da síntese deficiente de cadeias alfa, provocando um excesso relativo de cadeias beta, que formam tetrâmeros identificados como hemoglobina H (Bonini-Domingos et al, 2003). Apesar das formas graves das talassemias serem diagnosticadas facilmente, as formas com pequena deleção gênica podem ser interpretadas e tratadas como anemia ferropríva. As talassemias não respondem ao tratamento medicamentoso por sua etiologia ser de origem genética (Cunningham & Rising, 1977). Por meio de resultados de testes laboratoriais obtidos, avaliamos indivíduos que apresentaram hematimetria compatível com anemia microcítica e hipocrômica, no intuito de demonstrar que esta situação pode ter variadas causas. Foram avaliadas 201 amostras de pacientes entre 1 e 65 anos, sendo 141 do sexo feminino e 60 do sexo masculino. Os testes laboratoriais aplicados foram: eletroforese de hemoglobina ácida e alcalina; teste de resistência osmótica à solução salina 0,36%; pesquisa intraeritrocitária de hemoglobina H; teste de falcização das hemácias e cromatografia líquida de alta performance (HPLC). Os resultados mostraram que 145 indivíduos (72%), apresentaram perfil hemoglobínico normal, enquanto 56 indivíduos (27,9%) apresentaram algum tipo de hemoglobina anormal. Destes, 27 indivíduos (13,4%) são compatíveis com talassemia alfa, 9 (4,5%) com talassemia beta, 13 (6,5%) positivos para traço falciforme, 6 pacientes (3%) com descrição de hemoglobinopatia C e apenas 1 apresentou interação entre talassemia alfa e heterozigose para falcemia. As hemoglobinopatias são alterações genéticas com ampla distribuição mundial, e a Organização Mundial de Saúde, desde 1982, alerta para a mobilização dos setores de saúde na detecção de formas mais graves dos indivíduos com anemia hereditária. Também é recomendado o levantamento populacional da prevalência das hemoglobinopatias para identificar portadores, na intenção de esclarecer e conscientizá-los (WHO, 1982). O resultado destas ações implica na melhoria da qualidade de vida dos afetados e também lhes dá subsídios para decidir a respeito de sua prole, evitando problemas de saúde a seus descendentes. (Naoum, 1987b). Com isso fica evidente que as anemias hereditárias são um problema para a saúde pública, e o aconselhamento genético desta população deve ser feito de maneira responsável e por pessoas preparadas, para que o efeito destes trabalhos traga melhoria na vida dos portadores e de suas famílias.
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Polimorfismo XmnI e haplótipos do gene beta globina e suas relações com os níveis de hemoglobina Fetal em beta talassemia

Chinelato, Isabela Sandrin [UNESP] 17 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-17Bitstream added on 2014-11-10T11:57:53Z : No. of bitstreams: 1 000790770_20150217.pdf: 705337 bytes, checksum: 76b2351a6e2dbcbb447e928581f178da (MD5) Bitstreams deleted on 2015-02-18T15:02:19Z: 000790770_20150217.pdf,Bitstream added on 2015-02-18T15:02:50Z : No. of bitstreams: 1 000790770.pdf: 1719832 bytes, checksum: 2e325f95cdb92f6b81892ae8e36726eb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As talassemias do tipo beta são afecções genéticas frequentes na população mundial e seus portadores podem apresentar elevação nos níveis de hemoglobina A2 (Hb A2) e hemoglobina fetal (Hb F). As mutações presentes nos indivíduos podem estar associadas a diferentes haplótipos do grupamento da β-globina. Os objetivos do trabalho consistiram em investigar as frequências do polimorfismo XmnI (-158 CT) e do padrão de haplótipos da β-globina em indivíduos heterozigotos e homozigotos para a beta talassemia, relacioná-las com os níveis de Hb F, e compará-las com indivíduos sem hemoglobinopatias. Foram analisadas 150 amostras de indivíduos beta talassêmicos heterozigotos; 22 de indivíduos homozigotos e 150 de indivíduos sem hemoglobinopatias (grupo controle). Todas as amostras foram submetidas aos testes clássicos de diagnóstico de hemoglobinopatias e à análises moleculares por PCR Alelo Específico (PCR-AE) para confirmação da mutação de beta talassemia, e PCR para polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição (PCR-RFLP) para a identificação do polimorfismo XmnI e dos sítios de haplótipos da β-globina. Os testes estatísticos foram realizados com o software STATISTICA 8.0 e Haploview 4.2. Nos indivíduos beta talassêmicos heterozigotos, a mutação CD39 foi a mais frequente (62%) e nos homozigotos, a IVS-I-6 (22%). Foi observada diferença significativa nos níveis de Hb F entre os indivíduos que possuem mutações ainda não identificadas, em relação aos que possuem a mutação IVS-I-110 (p<0,05), no grupo de heterozigotos. A presença do polimorfismo XmnI foi observada em todos os grupos estudados, porém, somente para os indivíduos com talassemia beta heterozigota houve diferença estatística em relação aos níveis aumentados de Hb F (p=0,007). Nos três grupos foram observados os padrões típicos de haplótipos I, II, IV, VI, VII e IX. Para os indivíduos com beta talassemia ... / The beta thalassemia are frequent genetic disorders and sufferers may have increased levels of hemoglobin A2 (Hb A2) and fetal hemoglobin (Hb F). The mutations present in individuals may be associated with different haplotypes of β–globin grouping. The objectives of this study consisted in investigating the frequencies of the XmnI polymorphism (-158 CT) and the pattern of the β-globin haplotypes in heterozygous and homozygous individuals for beta thalassemia, relate them to the levels of Hb F, and compare them with individuals without hemoglobinopathies. We analyzed 150 samples from heterozygous individuals with beta thalassemia, 22 homozygous and 150 individuals without hemoglobinopathies (control group). All samples were tested for classical hemoglobinopathies diagnosis and molecular analyzes Allele Specific PCR (AE-PCR) to confirm the mutation of beta thalassemia and PCR length polymorphism restriction fragment (PCR-RFLP) for identification of the polymorphism XmnI and sites of the β-globin haplotypes. Statistical tests were performed using STATISTICA 8.0 and Haploview 4.2 software. In beta thalassemia heterozygous individuals, mutation CD39 was the most common (62%) and in homozygous was the IVS-I-6 (22 %). We observed a significant difference in the levels of Hb F among the unidentified mutations and IVS-I-110 (p<0.05) in heterozygous individuals. The presence of the XmnI polymorphism was observed in all groups, but only heterozygous individuals for beta thalassemia was statistical difference in relation to increased levels of Hb F (p = 0.007). In the three groups were observed haplotype patterns I, II, IV, VI, VII and IX. For individuals heterozygous to beta thalassemia, the patterns II (24.3 %) and VII (32 %) were the most frequent, for individuals with beta thalassemia homozygous, the patterns I (29.5 %) and VII (38.6 %) and individuals without hemoglobinopathies, the patterns I (31%) and VII (28.3%). There was ...
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Analise molecular de deficiencias genicas associadas a persistencia hereditaria de hemoglobina fetal e delta beta talassemias

Andrade, Tiago Gomes de 21 February 2002 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T22:00:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrade_TiagoGomesde_M.pdf: 3487571 bytes, checksum: 6337a798573d04fafd889ca82ea3d4c6 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Persistência Hereditária de Hemoglobina Fetal (PHHF) consiste num grupo heterogêneo de desordens hereditárias, clinicamente benignas, onde ocorrem falhas na mudança perinatal normal de hemoglobina fetal para hemoglobina adulta, resultando em altos níveis de Hb F durante a vida adulta. Suas alterações moleculares correspondem a desordens no grupo de genes p, sendo divididas em duas categorias: as formas delecionais e as substituições de um nuc1eotídeo. Um total de seis delecões relacionadas a PHHF já foram descritas na literatura, sendo associadas a aumentos de ambos os tipos de cadeias y (y A e y_. (õP)O - Talassemias também se originam a partir de deficiências gênicas, em muitos casos bastante similares às que originam as formas delecionais de PHHF, entretanto com menor incremento de Hb F e concomitância de hipocromia e microcitose nas hemácias. Três hipóteses principais foram propostas para explicar a relação destas deleções com a não supressão normal dos genes y na fase adulta: a remoção de regiões competidoras pelo LCR, a justaposição de elementos acentuadores e a remoção de silenciadores do c1uster. Neste trabalho, investigamos a presença de deleções, associadas a PHHF e (õP)O - talassemias, no c1uster da beta-globina em doadores de sangue do Hemocentro e pacientes do Hospital das Clínicas, Unicamp. Para isto, desenvolvemos uma modificação de uma técnica descrita previamente para Distrofia Muscular Duchennel Becker, baseada na possibilidade de se identificar diferenças quantitativas na amplificação de amostras por PCR, em presença de deleções ou duplicações, onde o produto final de amplificação é diretamente proporcional à quantidade inicial de cópias da seqüência alvo. O método, que quantifica por intensidade de fluorescência, identificou em cinco indivíduos, a deleção responsável por PHHF-2, de origem africana. Identificamos também, com primers específicos que flanqueiam os pontos de quebra de deleções, a presença da (õP)O - talassemias do tipo Siciliana em dois indivíduos estudados, que são heterozigotos compostos, tendo associação desta alteração com p - talassemia e Hb S. Este trabalho contn"buiu para o desenvolvimento e aplicação de um método, particularmente mais rápido e de fácil execução, na investigação de deficiências gênicas (ou aumento do número de cópias), e que pode vir a ser utilizado no estudo de alterações, não só no c1uster da p-globina, mas também em outros genes de interesse. Além disto, os dados apresentados neste trabalho sobre a interação entre (õP)O-talassemia Siciliana com p - Talassemia e Hb S representam os primeiros casos descritos no Brasil, com caracterização clínica e molecular. Também destaca-se a presença marcante de uma alteração benigna (PHHF-2) que sabidamente pode influenciar a evolução clínica de determinadas condições, tais como p-talassemia e anemia falciforme / Abstract: Hereditary Persistence of Fetal Hemoglobin are arare, heterogeneous and benign group of hereditary disorders with an abnormal switch from feta! to adult hemoglobin, resulting in high levels of Hb F in the adult stage. At a molecular leveI, they are divided in deletion and non-deletion fonns. A total of six deletions related to HPFH have been described, associated with increased levels of both y chains. Most (0(3) - Thalassemias also arise from deletions in the _ globin gene cluster, in some cases these deletions are very similar to those that origina te HPFH. However, these forms demonstra te smaller increases in Hb F and are accompanied by microcytic and hypochromic red blood cells, in the heterozygote state. Three main hypothesis were proposed to explain the relationship between these deletions and the non-suppression of y genes: the removal of competitive regions that interact with the LCR; the juxtaposition of enhancer elements; and the removal of silencers. Here we investigate the presence of gene deletions, associated with HPFH and (o_) - Thalassemia in blood donors at the Hemocenter and patients from the Clinical Hospital, Unicamp. For this, we developed a modification of a technique, described first in Duchenne/ Becker dystrophy, based on the possibility of identifying quantitative differences in the amplifications of samples by PCR, in the presence of deletion or duplication carriers, in which the final product of amplification is direct1y proportional to the initial amount of copies of the sequence targets. The method, employing fluorescence intensity for quantification, identified a deletion responsible for HPFH-2, in five individuais of African origino We also identified, using specific primers that bridge the breakpoints, the presence of Sicilian (0(3) - Thalassemia in two individuais that are compound heterozygous for (_) - Tha1assemia and Hb S, respectively. The sequence analysis revealed the same characteristics described for these alterations. This study contributes to the development and application of an extremely rapid and practical method for the identification of deletions (or increase in gene copy number), which could be used in the study of alterations, not only in the (3 globin gene cluster, but also in other genes of interest. Moreover, the data presented here regarding the alterations in Sicilian (0(3) - Thalassemia in association with ((3) - Thalassemia and HbS represents the first cases described in Brazil, with clinical and molecular characterisation. In addition, there is a strong presence of a benign alteration (HPFH-2), that can ameliorate some conditions, such as ((3) - Thalassemia and Sickle Cell Disease / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Contribuição ao estudo da frequencia e origem da hematuria em portadores de sindromes falcemicas

Gonçalves, Marilda de Souza 04 August 1989 (has links)
Orientador: Antonio Sergio Ramalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-17T03:20:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goncalves_MarildadeSouza_M.pdf: 1547959 bytes, checksum: 5960c36719deaf0832645c733eb6b1e9 (MD5) Previous issue date: 1989 / Resumo: Apesar de a hematúria ser uma manifestação clínica importante da hemoglobina S, existe na literatura uma inconsistência de dados a respeito da sua real freqüência e da sua exata fisiopatogenia nas síndromes falcêmicas. O presente estudo teve por objetivo determinar a freqüência da hematúria e investigar a sua origem entre 50 pacientes falcêmicos adultos portadores de anemia falciforme (35 homozigotos SS), hemoglobinopatia SC (10 heterozigotos SC) e S/ ß -talassemia (5 heterozigotos S/ ß ¿tal.). A presença de hematúria foi investigada através do exame sumário de urina (Urina I) e a sua origem glomerular ou não glomerular foi determinada pela pesquisa do dismorfismo eritrocitário. A ocorrência de hematúria foi investigada também dentre os antecedentes clínicos dos pacientes. A freqüência de hematúria encontrada na amostra total foi de 22% (25,7% dos SS; 20% dos SC e em nenhum dos S/ ß talassêmicos), tendo a sua origem glomerular sido constatada em 20% dos casos. Por outro lado, episódios antecedentes de hematúria foram verificados em 36% dos casos (31,4% dos pacientes com anemia falciforme, 50% dos heterozigotos Sc e em 2 dos pacientes com S/ ß -talassemia). Estas proporções não variaram com o sexo e a idade dos pacientes. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: 1. A hematúria é uma manifestação clínica freqüente, tanto na anemia falciforme quanto na hemoglobinopatia SC, as duas síndromes falcêmicas de maior prevalência em populações brasileiras; 2.A ocorrência de hematúria não diferiu significativamente entre os pacientes portadores de anemia falciforme e da hemoglobinopatia SC. Já a incidência de hematúria entre os pacientes com anemia falciforme foi significativamente superior à encontrada por Ramalho colaboradores (1978) em indivíduos com o traço falciforme da mesma área geográfica, indicando que as sugestões existentes na literatura a respeito de a prevalência da hematúria ser maior entre os heterozigotos SC e AS que entre os homozigotos SS devem ser revistas; 3. A freqüência de hematúria foi ainda mais elevada quando se investigou os antecedentes clínicos dos portadores falcêmicos. A proporção de casos com hematúria verificada entre os antecedentes clínicos dos pacientes com anemia falciforme foi significativamente maior que a constatada por Hutz (1981) entro pacientes SS do Rio de Janeiro. Da mesma forma, a freqüência de antecedentes positivos de hematúria entre os pacientes se examinados foi significativamente superior àquela verificada por Gomes e Ramalho (1989) entre heterozigotos se da mesma área geográfica. Tais comparações, no entanto devem ser interpretadas com cautela, uma vez que a freqüência de antecedentes clínicos de hematúria depende do vários fatores, sobretudo do tempo de seguimento médico dos pacientes falcêmicos; 4. A hematúria não é uma alteração sugestiva das síndromes falcêmicas em nosso meio, uma vez que a sua incidência entre os pacientes com a hemoglobina S não diferiu significativamente da observada na amostra hospitalar geral; 5. As síndromes falcêmicas devem ter uma pequena importância relativa como causadoras de hematúria em nosso meio, devendo estar incluídas, juntamente com os tumores e outras causas, dentre os 8,5% casos de etiologia a esclarecer; 6. A origem glomerular da hematúria, embora significativa, não deve ser a mais freqüente nas síndromes falcêmicas. Desta forma, as lesões pós - glomerulares devem ocupar lugar de destaque na fisiopatogenia da hematúria pela hemoglobina S; 7. Seria recomendável a inclusão do exame sumário de urina e da pesquisa de dismorfismo eritrocitário no protocolo de seguimento falcêmicos, devido à sua fácil realização, baixo custo operacional e importante contribuição na orientação clínica destes pacientes / Mestrado / Genetica / Mestre em Ciências Biológicas

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