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A unicidade do Sistema Unico de Saude em questão : a integralidade e a hierarquização do cuidado sob a perspectiva do trabalho vivoMeneses, Consuelo Sampaio 30 March 1998 (has links)
Orientador: Emerson Elias Merhy / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-23T13:22:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Este estudo pretende fazer uma análise das relações entre a integralidade e a hierarquização do cuidado, que compreendem dois dos principais parâmetros ideológico-organizacionais do Sistema Único de Saúde no Brasil. Ambas constituem um conteúdo importante do discurso racionalizador das políticas de reordenamento do setor que visavam - além do oferecimento de ações de saúde mais complexas tecnologicamente a toda a população - a superação da polarização entre as práticas preventivas e curativas que têm caracterizado a assistência em saúde no Brasil. A partir da formação do Movimento Sanitário, cujo ideário posteriormente desembocou nas propostas da Reforma Sanitária, compreendeu-se que a transformação e a recomposição das práticas de saúde implicaria a alteração das formas de produção dos serviços e a modificação dos processos de trabalho, de modo a se alterar a lógica curativa e medicalizante do modelo de atenção vigente, excessivamente centrado na figura do hospital. Nessa perspectiva, a avaliação da produção de um cuidado contínuo e coordenado no interior de um sistema hierarquizado envolve o entendimento de como se articulam os processos de trabalho nos distintos níveis tecnológicos do mesmo, sendo que a forma específica de fazê-lo se dá a partir da compreensão da dinâmica "molecular" do trabalho em saúde, aqui denominada trabalho vivo em ato. O presente trabalho visa estabelecer as ferramentas metodológicas que permitem desvendar os modos de funcionamento.do trabalho vivo para produzir um cuidado integral, a partir do referencial analítico das tecnologias ditas "leves" ou tecnologias de "relações", dentro desta concepção hierarquizada de modelo assistencial.
O presente estudo caracteriza-se como uma avaliação qualitativa do atua! modelo, feita através do acompanhamento de um caso que empreendeu uma migração trans-institucional ao longo dos três níveis de atenção (primário - rede ambulatorial do município de PauIínia; secundário - Hospital Municipal de PauIínia, e terciário - Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas), no período de junho de 1993 ajulho de 1997. Pretende-se, com a reconstituição desta trajetória, analisar os fatores ligados aos processos de trabalho nela envolvidos e que determinam - ou não - o provimento de um cuidado integral, contínuo e coordenado / Abstract: This paper sets out to make an analysis between integrality and hierarchization of health care, which constitute two of the main ideologicalorganizational parameters ofthe "Sistema Único de Saúde" (Unified Health System) in Brazil. Both comprise an important content of the rationalizing discourse of the policies for reordering the sector which sought - beyond the offering of technologically more complex health actions to the whole population - to overcome the polarization between preventive and remedial activities, which has characterized the rendering ofhealth care in the country. Starting with the creation of the "Movimento Sanitário" (Sanitary Movement), whose ideas would later give rise to the proposals for the Sanitary Reform, it was understood that the transformation and recomposition of health practices would involve an alteration in the forms of production of the services and a modification of the work procedures so as to alter the remedial and medicative logic behind the current model of care, centered excessively on the hospital. In this perspective, the evaluation of the production of continuous and coordinated care within a hierarchized system involves understanding how these work procedures function in the different technological levels of the system, being that the specific form of doing this emerges iTom the understanding of the "molecular" health work model, here referred to as live work in act. This paper aims to establish the methodological tools, which reveal the modes of functioning of live work to produce integral. care. This is carried out from an analytical referential, using the so-called "light" technologies or "relations" technologies as an institutional analyser within this hierarchized model of care. The present study can be characterized' as a qualitative evaluation of the current model, carried out by means of a case which undertook a transinstitutional migration through three care levels (primary - the outpatient network of the municipality of Paulínia; secondary - the Municipal Hospital of Paulínia; and tertiary - the Hospital das Clínicas (Teaching Hospital) of the University of Campinas), during the period óf June 1993 and July 1997. By means of the reconstitution of this trajectory, we aim to analyse the factors linked to the work procedures involved and which determine whether or not integral, continuous and coordinates care is provided. / Mestrado / Mestre em Saude Coletiva
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A semiologia biomedica e seus limites : desvendando caminhos entre o sutil e o evidenteZaldua Triana, Amarillys 04 August 1999 (has links)
Orientador: Gastão Wagner de Sousa Campos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-25T12:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Ao radicalizar seus pressupostos semiológicos fundamentais no sentido da evidência registrada na literatura médica, a Medicina Ocidental Moderna tem construido uma cilada a si própria, que só poderá ser superada por uma profunda reflexão a partir destes fundamentos. Esta é a hipótese deste trabalho. Portanto, o objeto desta pesquisa trata-se da semiologia médica ocidental. O objetivo principal será rastrear este processo de radicalização, que se inicia com maior ênfase a partir da década de setenta e tenta se consolidar nos anos noventa, sob a denominação de Medicina Baseada em Evidência (MBE). Como objetivo secundário, pretendo traçar aqui um caminho que reinterprete as condições de evidência a partir da prática médica, do sutil a ser desvendado na relação médico-paciente por meio da perspicácia. Metodologicamente, trata-se de um trabalho teórico baseado na concepção de dialética de Maurice MERLEAU-PONTY, que identifica como primordial, no processo de construção de conhecimento, a elimitação clara do campo de presença do sujeito que está à procura deste conhecimento, e, a partir de sua experiência perceptiva, fenomenológica, ir construindo suas categorias, suas contradições, suas mediações. Portanto, será a partir de minha experiência como pessoa e como médica que estarei articulando meu processo de reflexão. Não será apenas minha prática como médica que estará articulando as categorias analíticas deste trabalho. Fez-se necessário um mergulho no ideal de prática semiológica prescrito nos livros de Semiologia básica mais utilizados nas escolas médicas, em especial do Brasil, nas últimas três décadas, até se chegar à produção teórica mais recente da MBE, - que não só aponta o ideal semiológico como o de toda prática médica, que deveria ,contrar se na evidência, produzida nos centros de excelência e documentada periodicamente na literatura médica Aí, encontra-se exatamente o que estou denominando de cilada. Ou seja, ao ancorar-se na evidência referida na literatura médica, a prática aprofunda o abismo, que a tecnologia já impunha, entre o médico e o paciente. Tomo como conclusão deste trabalho a necessidade de se encontrarem caminhos para se livrar de tal cilada. Caminhos que recuperem toda a subjetividade da prática médica e ancorem nela mesma o sentido de evidência. Caminhos que desvendem o sutil e o evidente desta prática / Abstract: The hypothesis treated in this paper is that modem Westem medicine has built itself a trap in the recent radicalization of its own basic semiological pre- suppositions, in the sense of evidence recorded in the medicalliterature. This trap can be overcome on1y through serious reflection on these pre-suppositions. The subject of the study, therefore, is Westem medical semiology. Its main objective is to scrutinize this process of radicalization, which became more intense as ofthe 1970s and made attempts at consolidation in the 1990s, under the name of Medicine Based on Evidence (MBE). A secondary objective is, based on medical practice, to outline a reinterpretation of conditions which would allow more perspicacious detection of evidence by touching upon more subtle aspects underlying the physician-patient relationship. Methodologically, this is a theoretical paper based on Maurice MERLEAUPONTY's conception of dialectic. In the process of constructing knowledge, this author holds that the clear delimitation of. the field of presence of the subject which is seeking said knowledge is primordial. Based its perceptive, phenomenological experience, the subject builds up its categories, contradictions and mediations. I have organized my process of
reflection and analysis, therefore, as based on my experience as a person and as a physician, but not solely on this experience. The ana1ytic categories brought up here will also be based on an analysis of the ideal of semiological practice, as prescribed in the books on Basic Semiology most often employed in medical sch901s, especially in Brazil, over the last three decades, inc1uding the more recent theoretical production of MBE, which propounds' the semiological ideal for all of medical practice, to be centered on evidence produced in centers of excellence and periodically documented in the medicalliterature. It is precisely this that I call a trapo By anchoring itself on evidence referred to in the medicalliterature, contemporary medical practice" hâs widened the gap between doctor and patient which technology had already imposed. The conciusion of this paper is that there is need to encounter ways to get out of this trap, paths which will recover all subjectivity of medical practice and anchor in it the sense of evidence. Such paths should uncover the subtle and the evident in this practice / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Medicina
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Aplicação do questionário EQ-5D em formato eletrônico : equivalência com a versão em português brasileiro do formato em papelBagattini, Ângela Maria January 2015 (has links)
Introdução: Entre os métodos de avaliação econômica em saúde, as avaliações de custo-utilidade ponderam custos e benefícios para comparar diferentes intervenções, utilizando como medida de desfecho índices de utilidade, que representam as preferências dos pacientes por determinados estados de saúde. O questionário de qualidade de vida EQ-5D gera este tipo de índice e foi criado para ser utilizado nas avaliações de custo-utilidade. Devido ao crescimento do uso de métodos eletrônicos para coleta e propagação de dados na área da saúde e pela facilidade de registro e manuseio dos dados em sistemas eletrônicos, o objetivo deste estudo foi verificar a equivalência de mensuração entre a versão em papel com a versão adaptada em tablet do questionário EQ-5D. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com uma amostra composta por 509 indivíduos alfabetizados, com idade entre 18 e 64 anos, selecionados aleatoriamente da população geral das cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte. Os sujeitos de pesquisa responderam ao questionário EQ-5D em dois momentos, com intervalo de no mínimo 24 horas e no máximo de 7 dias. Os participantes foram selecionados aleatoriamente em uma das tres amostras: uma com o grupo de teste re-teste, em que responderam nas duas ocasiões em meio eletrônico (tablet), e grupo crossover com uma amostra que respondeu papel e depois tablet e outra amostra que respondeu tablet e depois papel. Para avaliação da concordância dos métodos foi comparado os escores do EQ-5D e os valores da escala análogo visual (EAV) medidos por ambos os meios através do Coeficiente de Correlação Intra classe (CCI) e coeficiente Kappa. Resultados: Entre os entrevistados predominou o sexo feminino. Para o grupo crossover os resultados de concordância com CCI foram bastante satisfatórios, nos que responderam tablet-papel o CCI de 0,76 IC (0,58;0,89) no EQ-5D e 0,77 IC (0,68;0,84) na EAV e em papel- tablet o CCI foi de 0,75 IC (0,67;0,85) na EAV e 0,83 IC (0,75|0,89) no EQ-5D. Para o grupo teste re-teste (amostra tablet-tablet) CCI de 0,79 e intervalo de confiança IC (0,66;0,87), na EAV e no EQ-5D CCI de0,85 IC (0,73|0,91), e em com consistência interna semelhantes entre os métodos nos valores de utilidade e os valores da EAV. Conclusões: Os dois métodos de avaliação do EQ-5D são comparáveis e a aceitabilidade dos métodos é semelhante. / Background: Among the methods of economic evaluation in health, assessments of cost-utility are considering costs and benefits in order to compare different health interventions, through methods of assessing quality of life based on preferences, which are the result of utility scores that represent patient preference. The quality of life questionnaire EQ-5D is designed to be used in evaluations of cost-utility and is the most widely used and recommended in this type of analysis. Because of the growing use of electronic methods for collecting and propagation of information on health and ease of collection and handling of data in electronic systems, the aim of this study was to evaluate the measurement equivalence between the original paper version to version adapted tablet of EQ-5D questionnaire. Methods: Was conducted a cross-sectional study with a sample of 509 literates individuals aged 18-64 years were randomly from the general population of the cities of Porto Alegre and Belo Horizonte selected. Research subjects answered the questionnaire EQ-5D in two stages, with an interval of at least twenty four hours and a maximum of seven days to avoid the learning effect, carry-over. Participants were randomly selected to answer the test-retest group, which responded both times by electronic means (tablet) or were selected to answer the intersection group, cross over, which responded in the traditional method and also the electronic method, half group answered in the order paper / tablet and the other party in tablet / paper. To assess the concordance of the electronic method with the traditional means of the questionnaire compared the scores of the EQ-5D and the values of the visual analogue scale (VAS) through the Intra-class Correlation Coefficient (ICC). Results: Among respondents predominantly female. For the group crossover the results of agreement with ICC are satisfactory, who responded tablet-paper the ICC of 0.76 CI (0.58, 0.89) in the EQ-5D and 0.77 CI (0.68; 0.84) in the EAV and paper- tablet the ICC was 0.75 CI (0.67, 0.85) in the EAV and 0.83 CI (0.75 | 0.89) in the EQ-5D. For the test re-test group (tablet-tablet sample) ICC of 0.79 and confidence interval CI (0.66, 0.87) in VAS and EQ-5D CCI de0,85 IC (0.73 | 0.91), and with similar internal consistency between the methods in utility values and the values of VAS. Conclusions: The interviewed answers from the tablet and paper versions of the EQ-5D Quality of Life Questionnaire are comparable. The test-retest of the tablet version demonstrated reliability and both methods have high acceptability by the interviewed sample.
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Validação do guia de acolhimento com classificação de risco em pediatria na prática clínica / Validation of the guide with pediatric risk classification in clinical practiceVeras, Joelna Eline Gomes Lacerda de Freitas 30 December 2016 (has links)
VERAS, J. E. G. L. F. Validação do guia de acolhimento com classificação de risco em pediatria na prática clínica. 2016. 157 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Programa de Pós-graduação em Enfermagem PPGENF (pgenfermagem.ri@gmail.com) on 2017-07-24T12:22:29Z
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Previous issue date: 2016-12-30 / With overcrowding and prolonged waiting time in emergencies, the Risk Rating Reception (RRR) of patients, has become an important strategy to improve the quality of care. The Guide RRR in Pediatrics is a clinical evaluation technology, easy to handle and simple presentation, used by nurses in the evaluation of clinical indicators and biophysiological parameters from the main complaint, to adequately identify the priority of patient care, according to the five classification levels: red (Priority I), orange (priority II) yellow (priority III), green (priority IV) and blue (priority V). The objective of the study was to validate the Guide to RRR in Pediatrics in clinical practice. Methodological study, developed in three stages. In the first stage, the content of the first version of the guide was reviewed, through the analysis of two experts on the theme. In the second stage, the interobserver reliability of the 2nd version of the guide between the researcher and two nurses (E1 and E2) trained by the researcher with 206 children and / or adolescents in June 2016 at a pediatric municipal hospital in Fortaleza- CE. In the third stage, the second version of the guide was applied in clinical practice with 400 participants, exclusively by the researcher, in July and August of 2016, in that institution. Data were analyzed in SPSS 20.0, using the Kappa index with a 95% confidence interval (CI) for reliability analysis. The effect of the use of the guide in clinical practice was evaluated through the association between the risk classification and the variables age, sex, weight, risk discriminator, procedures performed and destination after discharge by Fisher-Freeman-Halton exact tests considering statistically significant when p <0.05 and the likelihood ratio with 95% CI. The variables that presented values of p <0.20 entered into the multivariate logistic regression model. The results showed a revised guide in its content, structure and layout, valid and reliable. There was high agreement (Kappa = 0.701) between the researcher and E1 and almost perfect (Kappa = 0.847) with E2, being p <0.001. There was a statistically significant association between risk classification and risk discriminators (p = 0.0001), emergency procedures (p <0.0001) and patient's destination (p = 0.0132). The prevalence of the risk discriminator was found to be respiratory change (207; 51.8%) at priority level IV (green color) (117; 56.5%). The odds ratio (RC) of risk discriminators to be more urgent (orange, yellow and green) compared to non-urgent (blue) ranged from 1 to 12.3 times and 95% CI [1-82,7]. Of the 15 items of greatest urgency analyzed in the guide, more than half (8; 53.3%) had a statistically significant association and 10 (66.7%) had CR> 1, that is, they were more likely to be classified at the level of priority. It was concluded that the Guide to RRR in Pediatrics is a reliable valid health technology,
capable of classifying the child's risk in emergency situations to establish the order of priority of care, in order to minimize errors of decision-making by nurses, making possible humanized and quality assistance. / Com a superlotação e o tempo de espera prolongado nas emergênicia, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) de pacientes, tornou-se importante estratégia de melhoria da qualidade do atendimento. O Guia de ACCR em Pediatria é uma tecnologia de avaliação clínica, de fácil manuseio e apresentação simples, usada por enfermeiros na avaliação de indicadores clínicos e parâmetros biofisiológicos a partir da queixa principal, para identificar, adequadamente, a prioridade de atendimento dos pacientes, conforme os cinco níveis de classificações: vermelho (prioridade I), laranja (prioridade II) amarelo (prioridade III), verde (prioridade IV) e azul (prioridade V). O objetivo do estudo foi validar o Guia de ACCR em Pediatria na prática clínica. Estudo metodológico, desenvolvido em três etapas. Na primeira etapa realizou-se a revisão do conteúdo da 1ª versão do guia, por meio da análise de dois experts na temática. Na segunda etapa, avaliou-se a confiabilidade interobservadores da 2ª versão do guia entre a pesquisadora e duas enfermeiras (E1 e E2) treinadas pela pesquisadora com 206 crianças e/ou adolescentes, em junho de 2016, em um hospital municipal pediátrico de Fortaleza-CE. Na terceira etapa, realizou-se a aplicação da 2ª versão do guia na prática clínica com 400 participantes, exclusivamente pela pesquisadora, em julho e agosto de 2016, na referida instituição. Os dados foram analisados no SPSS 20.0, utilizando-se o índice Kappa com intervalo de confiança (IC) de 95% para análise da confiabilidade. Avaliou-se o efeito do uso do guia na prática clínica, por meio da associação entre a classificação de risco e as variáveis idades, sexo, peso, discriminador de risco, procedimentos realizados e destino após alta pelos testes Fisher-Freeman-Halton exact considerando estatísticamente significantes quando p<0,05 e a razão de verossimilhança com IC95%. As variáveis que apresentaram valores de p<0,20 ingressaram no modelo multivariado de regressão logística. Os resultados evidenciaram um guia revisado em seu conteúdo, estrutura e layout, válido e confiável. Houve concordância alta (Kappa=0,701) entre a pesquisadora e a E1 e quase perfeita (Kappa=0,847) com a E2, sendo p<0,001. Houve associação estatisticamente significante entre a classificação de risco e os discriminadores de risco (p=0,0001), realização de procedimentos na emergência (p<0,0001) e destino do paciente (p=0,0132). Verificou-se a prevalência do discriminador de risco alteração respiratória (207; 51,8%) no nível de prioridade IV (cor verde) (117; 56,5%). A razão de chance (RC) dos discriminadores de risco em ser mais urgente (laranja, amarelo e verde) em comparação ao não urgente (azul) variou de 1 a 12,3 vezes e o IC95% [1-82,7]. Dos 15 itens de maior urgência analisados no guia, mais da metade (8; 53,3%) obteve associação estatisticamente significante e 10 (66,7%) obtiveram RC>1, ou seja, tinham mais chances de serem classificados no nível de prioridade adequado. Concluiu-se que o Guia de ACCR em Pediatria é uma tecnologia em saúde confiável, válida e capaz de classificar o risco da criança em situações de emergência para estabelecer a ordem de prioridade de atendimento, visando minimizar erros de tomada de decisão do enfermeiro, possibilitando assistência humanizada e de qualidade.
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Aplicação do questionário EQ-5D em formato eletrônico : equivalência com a versão em português brasileiro do formato em papelBagattini, Ângela Maria January 2015 (has links)
Introdução: Entre os métodos de avaliação econômica em saúde, as avaliações de custo-utilidade ponderam custos e benefícios para comparar diferentes intervenções, utilizando como medida de desfecho índices de utilidade, que representam as preferências dos pacientes por determinados estados de saúde. O questionário de qualidade de vida EQ-5D gera este tipo de índice e foi criado para ser utilizado nas avaliações de custo-utilidade. Devido ao crescimento do uso de métodos eletrônicos para coleta e propagação de dados na área da saúde e pela facilidade de registro e manuseio dos dados em sistemas eletrônicos, o objetivo deste estudo foi verificar a equivalência de mensuração entre a versão em papel com a versão adaptada em tablet do questionário EQ-5D. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com uma amostra composta por 509 indivíduos alfabetizados, com idade entre 18 e 64 anos, selecionados aleatoriamente da população geral das cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte. Os sujeitos de pesquisa responderam ao questionário EQ-5D em dois momentos, com intervalo de no mínimo 24 horas e no máximo de 7 dias. Os participantes foram selecionados aleatoriamente em uma das tres amostras: uma com o grupo de teste re-teste, em que responderam nas duas ocasiões em meio eletrônico (tablet), e grupo crossover com uma amostra que respondeu papel e depois tablet e outra amostra que respondeu tablet e depois papel. Para avaliação da concordância dos métodos foi comparado os escores do EQ-5D e os valores da escala análogo visual (EAV) medidos por ambos os meios através do Coeficiente de Correlação Intra classe (CCI) e coeficiente Kappa. Resultados: Entre os entrevistados predominou o sexo feminino. Para o grupo crossover os resultados de concordância com CCI foram bastante satisfatórios, nos que responderam tablet-papel o CCI de 0,76 IC (0,58;0,89) no EQ-5D e 0,77 IC (0,68;0,84) na EAV e em papel- tablet o CCI foi de 0,75 IC (0,67;0,85) na EAV e 0,83 IC (0,75|0,89) no EQ-5D. Para o grupo teste re-teste (amostra tablet-tablet) CCI de 0,79 e intervalo de confiança IC (0,66;0,87), na EAV e no EQ-5D CCI de0,85 IC (0,73|0,91), e em com consistência interna semelhantes entre os métodos nos valores de utilidade e os valores da EAV. Conclusões: Os dois métodos de avaliação do EQ-5D são comparáveis e a aceitabilidade dos métodos é semelhante. / Background: Among the methods of economic evaluation in health, assessments of cost-utility are considering costs and benefits in order to compare different health interventions, through methods of assessing quality of life based on preferences, which are the result of utility scores that represent patient preference. The quality of life questionnaire EQ-5D is designed to be used in evaluations of cost-utility and is the most widely used and recommended in this type of analysis. Because of the growing use of electronic methods for collecting and propagation of information on health and ease of collection and handling of data in electronic systems, the aim of this study was to evaluate the measurement equivalence between the original paper version to version adapted tablet of EQ-5D questionnaire. Methods: Was conducted a cross-sectional study with a sample of 509 literates individuals aged 18-64 years were randomly from the general population of the cities of Porto Alegre and Belo Horizonte selected. Research subjects answered the questionnaire EQ-5D in two stages, with an interval of at least twenty four hours and a maximum of seven days to avoid the learning effect, carry-over. Participants were randomly selected to answer the test-retest group, which responded both times by electronic means (tablet) or were selected to answer the intersection group, cross over, which responded in the traditional method and also the electronic method, half group answered in the order paper / tablet and the other party in tablet / paper. To assess the concordance of the electronic method with the traditional means of the questionnaire compared the scores of the EQ-5D and the values of the visual analogue scale (VAS) through the Intra-class Correlation Coefficient (ICC). Results: Among respondents predominantly female. For the group crossover the results of agreement with ICC are satisfactory, who responded tablet-paper the ICC of 0.76 CI (0.58, 0.89) in the EQ-5D and 0.77 CI (0.68; 0.84) in the EAV and paper- tablet the ICC was 0.75 CI (0.67, 0.85) in the EAV and 0.83 CI (0.75 | 0.89) in the EQ-5D. For the test re-test group (tablet-tablet sample) ICC of 0.79 and confidence interval CI (0.66, 0.87) in VAS and EQ-5D CCI de0,85 IC (0.73 | 0.91), and with similar internal consistency between the methods in utility values and the values of VAS. Conclusions: The interviewed answers from the tablet and paper versions of the EQ-5D Quality of Life Questionnaire are comparable. The test-retest of the tablet version demonstrated reliability and both methods have high acceptability by the interviewed sample.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primáriaPicon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.
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Gestão de tecnologias em saúde : desafios para o engenheiro biomédico / Health technology management : challenges for the biomedical engineerAlves, Cleber da Silva 06 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade Gama, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-05T18:04:50Z
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2015_CleberdaSilvaAlves.pdf: 6243674 bytes, checksum: ebfaf30ecbf11afad1096f1abca43500 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-01-06T10:03:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_CleberdaSilvaAlves.pdf: 6243674 bytes, checksum: ebfaf30ecbf11afad1096f1abca43500 (MD5) / A pesquisa teve início a partir da constatação da necessidade de gerenciar riscos inerentes a tecnologias em saúde. A partir da reflexão inicial, foi proposta a inclusão da gestão de riscos em tecnologias como forma de viabilizar o aumento da vida útil dos equipamentos eletromédicos. As análises referentes aos riscos em tecnologias em saúde envolvem todo o ciclo de vida dos equipamentos, desde os estudos técnicos preliminares, visando a incorporação da tecnologia no serviço de saúde, chegando ao seu descarte final, considerando o respeito ao meio ambiente e à sociedade. Para se alcançar os objetivos da pesquisa, foram utilizadas técnicas de gestão de projetos propostas pelo Project Management Institute, e técnicas de gestão de riscos indicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os resultados alcançados na pesquisa ressaltam a necessidade de se gerenciar todas as fases do ciclo de vida de uma tecnologia em serviços de saúde, implicando o uso de processos de gestão agrupados conforme a natureza das ações a serem desenvolvidas. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The research started from the realization of the need to manage risks to health technologies. From the initial reflection, the inclusion of risk management technologies was proposed as a way to facilitate increased service life of electrical equipment. The analyzes related to risks in health technologies involve the entire equipment life cycle, from preliminary technical studies for the incorporation of technology in health care, coming to its final disposal, considering the respect for the environment and society. To achieve the research objectives, we used project management techniques proposed by the Project Management Institute, and risk management techniques given by the Brazilian Association of Technical Standards. The outcomes of the study emphasize the need to manage all phases of the life cycle of a technology in health services, implying the use of management processes grouped according to the nature of the actions to be developed.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primáriaPicon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.
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Aplicação do questionário EQ-5D em formato eletrônico : equivalência com a versão em português brasileiro do formato em papelBagattini, Ângela Maria January 2015 (has links)
Introdução: Entre os métodos de avaliação econômica em saúde, as avaliações de custo-utilidade ponderam custos e benefícios para comparar diferentes intervenções, utilizando como medida de desfecho índices de utilidade, que representam as preferências dos pacientes por determinados estados de saúde. O questionário de qualidade de vida EQ-5D gera este tipo de índice e foi criado para ser utilizado nas avaliações de custo-utilidade. Devido ao crescimento do uso de métodos eletrônicos para coleta e propagação de dados na área da saúde e pela facilidade de registro e manuseio dos dados em sistemas eletrônicos, o objetivo deste estudo foi verificar a equivalência de mensuração entre a versão em papel com a versão adaptada em tablet do questionário EQ-5D. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com uma amostra composta por 509 indivíduos alfabetizados, com idade entre 18 e 64 anos, selecionados aleatoriamente da população geral das cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte. Os sujeitos de pesquisa responderam ao questionário EQ-5D em dois momentos, com intervalo de no mínimo 24 horas e no máximo de 7 dias. Os participantes foram selecionados aleatoriamente em uma das tres amostras: uma com o grupo de teste re-teste, em que responderam nas duas ocasiões em meio eletrônico (tablet), e grupo crossover com uma amostra que respondeu papel e depois tablet e outra amostra que respondeu tablet e depois papel. Para avaliação da concordância dos métodos foi comparado os escores do EQ-5D e os valores da escala análogo visual (EAV) medidos por ambos os meios através do Coeficiente de Correlação Intra classe (CCI) e coeficiente Kappa. Resultados: Entre os entrevistados predominou o sexo feminino. Para o grupo crossover os resultados de concordância com CCI foram bastante satisfatórios, nos que responderam tablet-papel o CCI de 0,76 IC (0,58;0,89) no EQ-5D e 0,77 IC (0,68;0,84) na EAV e em papel- tablet o CCI foi de 0,75 IC (0,67;0,85) na EAV e 0,83 IC (0,75|0,89) no EQ-5D. Para o grupo teste re-teste (amostra tablet-tablet) CCI de 0,79 e intervalo de confiança IC (0,66;0,87), na EAV e no EQ-5D CCI de0,85 IC (0,73|0,91), e em com consistência interna semelhantes entre os métodos nos valores de utilidade e os valores da EAV. Conclusões: Os dois métodos de avaliação do EQ-5D são comparáveis e a aceitabilidade dos métodos é semelhante. / Background: Among the methods of economic evaluation in health, assessments of cost-utility are considering costs and benefits in order to compare different health interventions, through methods of assessing quality of life based on preferences, which are the result of utility scores that represent patient preference. The quality of life questionnaire EQ-5D is designed to be used in evaluations of cost-utility and is the most widely used and recommended in this type of analysis. Because of the growing use of electronic methods for collecting and propagation of information on health and ease of collection and handling of data in electronic systems, the aim of this study was to evaluate the measurement equivalence between the original paper version to version adapted tablet of EQ-5D questionnaire. Methods: Was conducted a cross-sectional study with a sample of 509 literates individuals aged 18-64 years were randomly from the general population of the cities of Porto Alegre and Belo Horizonte selected. Research subjects answered the questionnaire EQ-5D in two stages, with an interval of at least twenty four hours and a maximum of seven days to avoid the learning effect, carry-over. Participants were randomly selected to answer the test-retest group, which responded both times by electronic means (tablet) or were selected to answer the intersection group, cross over, which responded in the traditional method and also the electronic method, half group answered in the order paper / tablet and the other party in tablet / paper. To assess the concordance of the electronic method with the traditional means of the questionnaire compared the scores of the EQ-5D and the values of the visual analogue scale (VAS) through the Intra-class Correlation Coefficient (ICC). Results: Among respondents predominantly female. For the group crossover the results of agreement with ICC are satisfactory, who responded tablet-paper the ICC of 0.76 CI (0.58, 0.89) in the EQ-5D and 0.77 CI (0.68; 0.84) in the EAV and paper- tablet the ICC was 0.75 CI (0.67, 0.85) in the EAV and 0.83 CI (0.75 | 0.89) in the EQ-5D. For the test re-test group (tablet-tablet sample) ICC of 0.79 and confidence interval CI (0.66, 0.87) in VAS and EQ-5D CCI de0,85 IC (0.73 | 0.91), and with similar internal consistency between the methods in utility values and the values of VAS. Conclusions: The interviewed answers from the tablet and paper versions of the EQ-5D Quality of Life Questionnaire are comparable. The test-retest of the tablet version demonstrated reliability and both methods have high acceptability by the interviewed sample.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primáriaPicon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.
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